sábado, 30 de junho de 2012

Dívida Pública Auditoria: Vamos desmascarar este sistema



RELEMBREM O QUE  TENTOU NOS PREVENIR O  PROFESSOR ENÉAS.

O som  apresenta algumas falhas, não desista assista até o final e, VAMOS NOS MOBILIZAR... PARA
a Auditoria da Dívida Pública Brasileira prevista na Constituição de 1988. Desmascarar este Sistema.
Divida Pública, Orçamento e Gastos -  Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli

Para o governo, não é crime deixar uma criança com fome, mas é crime não pagar os juros da dívida. Que dívida é esta? ESTA DÍVIDA QUE O GOVERNO PAGA NÃO EXISTE. TIRA TUDO DO POVO.

Somente no primeiro trimestre deste ano, os serviços de pagamento da dívida pública consumiram R$ 325 bilhões, ou 59% do orçamento público federal.

A DPF (Dívida Pública Federal) acumula quase R$ 4 trilhões, com alto conteúdo podre. A DPF interna soma R$ 2,82 trilhões. A DPF externa soma US$ 442 bilhões (ou R$ 900 bilhões).


A única vez que a dívida foi auditada aconteceu durante o governo de Getúlio Vargas. Apesar de tímida, a auditoria resultou em alguns cortes e suavizou as onerosas condições impostas pelo imperialismo.

Durante a ditadura militar (1964-1985), a DPF deu um enorme salto, de US$ 2,5 bilhões para US$ 52,8 bilhões, em grande medida provocado pela imposição de juros flutuantes que tinham como objetivo escoar o excesso de moeda podre no mercado mundial, após o presidente norte-americano Richard Nixon ter liquidado o padrão ouro em 1971.

Para garantir os pagamentos, já no início da tentativa de aplicar o neoliberalismo no Brasil, o FMI e o Banco Mundial impuseram o arrocho fiscal, a privatização de empresas estratégicas e a abertura radical para o capital financeiro internacional. O aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e a crise capitalista mundial fizeram a DPF dobrar, para US$ 105,2 bilhões.

Em 1994, foi imposto o Plano Brady pelo imperialismo norte-americano, o que provocou, de um único golpe, o aumento da dívida em US$ 60 bilhões, após o reconhecimento de títulos que já tinham caducado, de dívidas podres pelo valor cheio e de ter assumido a responsabilidade pela dívida das empresas. Com esses títulos podres foram “compradas” as empresas públicas privadas, a preços quase de graça. A espoliação foi tão descarada que as negociações foram feitas num paraíso fiscal, Luxemburgo, com o objetivo de evitar processos jurídicos. Os “negociadores” brasileiros se tornaram os três cabeças da equipe econômica neoliberal do governo FHC: Armínio Fraga (futuro presidente do Banco Central), Pedro Malan (futuro ministro de Fazenda) e Murilo Portugal (futuro presidente do Tesouro).

As comissões instaladas para auditar a DPF em 1983 e 1987 revelaram várias irregularidades aberrantes. Seguindo o disposto no Art. 26 do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias), que tem o mesmo valor que os artigos da Constituição, foi instalada a Comissão Parlamentar Mista (envolvendo a Câmara e o Senado) em 11 de abril de 1989. As conclusões, de 09 de agosto de 1989, foram entre outras: inconstitucionalidade dos novos contratos da dívida já que não foram submetidos ao Senado Federal, cláusulas abusivas, renegociação de dívidas prescritas. As conclusões foram reprovadas pela maioria do Congresso dominada pela direita.

A partir de 1999, os serviços de pagamento da DPF passaram a ser priorizados (o chamado superávit primário) sobre qualquer outro gasto, sugando como um buraco negro, todos os recursos da sociedade. Além disso, foram estabelecidos o câmbio flutuante (para facilitar a circulação dos capitais especulativos), metas de inflação e altas taxas de juros instrumentalizados pela autonomia do Banco Central do Brasil e a nefasta LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Tudo isso para o deleite dos especuladores financeiros.

Os bancos seduziram o Brasil a assumir os empréstimos.

O instrumento do endividamento público foi usurpado pelo setor financeiro.

A nação está submissa aos interesses do mercado

http://www.auditoriacidada.org.br/

terça-feira, 26 de junho de 2012

A Ministra do Meio Ambiente do Brasil repetiu o pensamento das ONGs que trabalham contra o desenvolvimento dos países eternamente em desenvolvimento.

DECODIFICANDO: AS AUTORIDADES DO BRASIL E OS ILUSTRES VISITANTES
                              Profa. Guilhermina Coimbra*
Decodificar  significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais; significa tentar esclarecer e fornecer argumentos para a população brasileira devidamente esclarecida mude o curso das políticas que  pretendem para o Brasil.

Tudo indica que o deslumbramento com os visitantes ilustres da Rio+20, vai fazer as Autoridades Brasileiras agirem pior do que Otávio Mangabeira, Ministro do Governo do Presidente Getúlio Vargas agiu ao beijar as mãos do presidente Eisenhower, na ocasião da visita do Presidente Norte-Americano à Natal. RGN, Brasil (Na época dizem que causou tremendo mal-estar na população e nas Forças Armadas brasileiras, as quais se sentiram humilhadas até a alma).
As declarações das Autoridades Brasileiras corroborando com o nosso entendimento são:
 1- A aceitação pelos Ministros da Secretaria da Presidência (Gilberto Carvalho) e do Meio-Ambiente – de que o Brasil “ ...não tem necessidade de se desenvolver exatamente ao nível de desenvolvimento dos demais Estados desenvolvidos...” (O Globo, final de abril/2012, em “Rio +20”, página dedicada à Conferência) . Com esse “entendimento”, o Brasil pode  parar o seu desenvolvimento tecnológico, porque,  não  tem necessidade de se desenvolver exatamente como todos os demais Estados desenvolvidos;

2- A Ministra do Meio-Ambiente declarou, ...”que o padrão de consumo dos países desenvolvidos não pode ser replicado para todo o planeta”(em O Globo, 11.5.2012, p. 40, Rio +20). A Ministra do Meio Ambiente do Brasil repetiu o pensamento das ONGs que trabalham contra o desenvolvimento dos países eternamente em desenvolvimento. A Ministra do Meio Ambiente do Brasil, repetiu o argumento, daquela ONG que barrou e hidroelétrica na Índia, preferindo ver a população indiana carregando água insalubre e barrenta para beber e morrer, com o argumento de que  (Entrevista no "60 Minutes"). A Ministra do Meio Ambiente do Brasil ao fazer tal declaração, se posicionou, concordando expressamente que o mundo deve continuar dividido  em países subdesenvolvidos-escravos dos Estados desenvolvidos, para que estes possam continuar se desenvolvendo a custa desse sistema escravagista - em vigor desde a Revolução Industrial.
3-A concordância das Autoridades Brasileiras em vender o direito do Brasil se desenvolver utilizando os créditos de carbono a que tem direito. Isto é, vender o direito de desenvolver para que os Estados desenvolvidos continuem se desenvolvendo cada vez mais a custa do subdesenvolvimento do Brasil: uma ignomínia inaceitável para um país como o Brasil;

3- As autoridades brasileiras vão concordar em continuar paralisando o desenvolvimento do Brasil, aceitando fazer com que o Brasil volte a ser um mero país agrário e um reles país extrator de minerais energéticos estratégicos in natura, para continuar locupletando os depósitos dos Estados desenvolvidos (Brasil: celeiro de minerais transformáveis em combustível e celeiro de alimentos do mundo desenvolvido);

4- O Brasil vai continuar fazendo vista grossa para o contrabando do nióbio, o metal precioso e indispensável componente para todos os manufaturados que necessitem de alta tecnologia (denunciado, também, no depoimento de um dos envolvidos no escândalo do “Mensalão”, como o tema que deveria ser “o” objeto de CPI, face à derrama de divisas que se esvai da Caixa do Tesouro Nacional brasileira, as quais são canalizadas diretamente para enriquecer caixas de tesouros alienígenas e os poucos brasileiros conhecedores do mapa da mina);

5- As deslumbradas Autoridades brasileiras pretendem “tranqüilizar“, os ilustres visitantes (todos muito bem-vindos, porque os brasileiros são hospitaleiros, amigos e inclusivos, por tradição) e “acalmando” as autoridades dos Estados interessados em imobilizar o desenvolvimento do Brasil por mais 20 anos, até que os Estados desenvolvidos – fartamente locupletados com tudo o que o Brasil tem de melhor: petróleo, urânio, tório, nióbio e outros minérios energéticos transformáveis em combustíveis – deixem de se importar com o Brasil, tratando as Autoridades brasileiras remanescentes com o humor habitual, porque, entreguistas e colaboracionistas são risíveis, para serem usados e descartados;

6- As Autoridades brasileiras, deslumbradas com os visitantes ilustres, estão preparando-se para tranqüilizá-los, asseverando que as programadas há mais de 30 anos construções das usinas nucleares brasileiras vão ser paralisadas – exatamente como vêm sendo paralisadas com marchas e contra-marchas há mais de 50 anos o programa Nuclear Brasileiro;

7-  As Autoridades Brasileiras deslumbradas com os visitantes importantes estão preparando-se para tranqüilizá-los, assegurando-lhes...”que absolutamente, o Brasil não tem a intenção de se tornar um “Japão na América do Sul”; que fiquem tranqüilos porque o Brasil vai imobilizar todos os empreendimentos à revelia dos contribuintes de fato e de direito do Brasil: empresários, industriais da área de infra-estrutura , da área de alta tecnologia, agros-negócios, pecuaristas, madeireiros e outros; que o Brasil - gigante aceita adormecer pelo tempo que for necessário para que  vossas excelências autoridades estrangeiras cresçam e floresçam – a custa e à revelia dos contribuintes brasileiros – há anos pagando altíssimos tributos, para que vossas  excelências autoridades do mundo desenvolvido, contem sempre com o Brasil submisso às vossas vontades;

8 – As Autoridades brasileiras fascinadas com os eméritos visitantes vão assegurar a todos eles, a paz necessária para que continuem no mercado internacional de bens, serviços, alta tecnologia e outros sem a concorrência do Brasil, porque o Brasil vai renunciar ao direito da concorrência.

Mas, se não for nada disso (e esperamos sinceramente que todas as inaceitáveis pretensões das autoridades brasileiras sejam a tempo corrigidas publicamente, porque o respeito pelo Brasil se conquista com declarações e atuações públicas verdadeiras) então, as declarações são falsas. E falsidade, os ilustres visitantes por não estarem acostumados, não conseguem aceitar muito bem, não.
Mas, a História tem demonstrado a aceitação e o respeito devotado pelos ilustres visitantes, aos governos que jogam limpo: Canadá e Austrália (submetidos à Comunidade Britânica) disseram “não podemos”, “não concordamos”.
Idem, Índia, China, Koréia do Norte e muitos outros. São exemplos de como agir com sinceridade. Dói, mas, passa. Os que sabem dizer não, simples e sinceramente, acabam mais do que parceiros, estreitam as amizades e o respeito mútuo.

Resista Brasil: você já resistiu antes. Resista mais um pouquinho e você, Brasil, chega lá. O Brasil, amigo e inclusivo, merece respeito.

  • Curriculum Lattes

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Coisa de Judeu...Com mentiras, sionistas incitam o ódio ao Irã no Brasil


Os sionistas, que em tudo se assemelham aos nazistas, utilizaram-se nesta quarta-feira (20) do seu enorme poder econômico para destilar seu ódio e sua intolerância racistas contra o Irã, por meio de um anúncio publicitário veiculado nos principais jornais do país, os panfletos impressos do PIG.


O anúncio é assinado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), um dos famigerados lobbies do movimento sionista internacional. Agride o chefe de Estado da República Islâmica do Irã que visita a partir de hoje o Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20. 


Em sua peça mal ajambrada, os sionistas homiziados na Conib propagam seus valores racistas e anti-islâmicos, utilizando os recursos que aprenderam com seus êmulos goebelianos – a mentira mais deslavada.

Ignorando que estão instalados em um país democrático e tolerante, como o Brasil, que mantém relações amistosas com o Irã, e onde todas as confissões religiosas professam suas crenças livremente – graças, aliás, ao Partido Comunista do Brasil, que fez inscrever o princípio da igualdade religiosa na Constituição de 1946, contra a intolerância da Igreja Católica Apostólica Romana de então – os sionistas da Conib tentam incitar o ódio de outras religiões contra a fé islâmica.

Quem é este Itagiba para falar pelos Brasileiros?? 
Igualmente, incitam as mulheres, os homossexuais, advogados, jornalistas, cineastas e ativistas políticos a se manifestarem contra o visitante, o qual, além de participar das atividades da ONU na Rio+20, cumprirá no Brasil uma intensa agenda de trabalho e contatos com autoridades do governo, representantes da sociedade civil, intelectuais e demais formadores de opinião.

A peça publicitária da Conib acusa o Irã de ser uma ditadura. Mas é nos cárceres infectos do Estado sionista israelense que se encontram presos mais de dez mil palestinos, uma grande quantidade dos quais estão presos pelo “crime” de opinião. Entre esses prisioneiros há também crianças.

De maneira particular, chama a atenção a última mentira do citado anúncio. Os sionistas se apresentam como “amantes da paz” e incitam os pacifistas brasileiros a se manifestarem contra a “ditadura nuclear” iraniana. Ora, o Irã não tem armas nucleares. Ditadura nuclear mundial é a que exercem os patrões dos sionistas, os imperialistas estadunidenses, que além de possuírem um imenso arsenal de armas atômicas e outras de destruição em massa, foram os únicos que explodiram a bomba atômica por duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki, e nunca se comprometeram a não mais repetir semelhante crime. Ditadura nuclear exerce o Estado sionista, títere do imperialismo no Oriente Médio, sendo o único possuidor de armas nucleares na região.

Além da ditadura nuclear, o Estado sionista pratica uma política expansionista e de extermínio do povo palestino, sendo uma ameaça para todos os povos árabes e não árabes da região.

Ao incitarem o ódio racial, religioso e a intolerância no Brasil, são os sionistas israelenses os indesejáveis em nosso país. Os chefes de Estado que chegam ao país para a Rio+20, entre eles o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, são bem-vindos.

José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Belo Monte As Falácias Ambientalistas/ Indigenistas

A Amazônia é alvo de uma pertinaz cobiça, desde o século XVII, a qual se agudizou nos dias hodiernos, em vista da progressiva escassez de recursos naturais e matérias primas nos países desenvolvidos. Ao Brasil, que detém cerca de 60% da Gran ou Pan-Amazônia, cumpre ocupá-la, guardá-la, defendê-la e explorá-la com racionalidade, sem considerar a opinião dos que a desejam, com escusas intenções, “preservá-la”, como um intocável museu, parque ecológico ou santuário natural do planeta.
  A floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se uma estratégica e imensa  reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da humanidade”, tal e qual vetustos patrimônios, v.g., da arquitetura de países muito antigos. A Amazônia brasileira é, sim, patrimônio dos brasileiros – para o seu próprio usufruto, pelo que devemos estar aprestados contra veleidades alienígenas em internacionalizá-la ou “planetarizá-la”, convertendo-a em gigantescos laboratórios de experimentação ou em colossais “jardins botânicos ou zoológicos”, em nome de questões ecológicas, indígenas, etc. Daí o cuidado que se deveria ter com as megarreservas indígenas que poderão, ao depois, se transformar em “nações indígenas”, amputando-se, desafortunadamente, o território nacional.
  O Brasil não deve ser um mero exportador de minérios e  produtos agrícolas, abrindo mão de seus incomensuráveis  recursos naturais que devem ser utilizados, de forma soberana, para o seu desenvolvimento. Entretanto, esse não é o desejo dos  países centrais  que nos querem ver apenas como uma “potência ambiental” e exportadora de produtos primários, por eles controlada.
  A campanha (“Movimento Gota D’Água”, em especial) desencadeada contra a construção de hidrelétricas  nos rios amazônicos, como o Madeira (HEs de Jirau e Santo Antônio) e  Xingu (HE de Belo Monte), é bem o reflexo do anteriormente expendido. Trata-se de uma atoarda, de âmbito internacional, tendo à frente o cineasta James Cameron e outras “celebridades”. Os protestos vêm se centrando, particularmente, contra a construção de Belo Monte, no rio Xingu (diga-se que o projeto desta HE foi contestado na OEA). Artistas famosos, “globais”, produziram um vídeo que circulou amplamente pela televisão, condenando a hidrelétrica; aduza-se que tal vídeo estava eivado de mentiras, já oportuna e competentemente desmentidas, pelo que, marota e rapidamente, aconteceu a sua retirada do ar. À antipatriótica campanha, associaram-se grupos ambientalistas, organizações indígenas e ribeirinhas, etc, que alegaram não ter sido consultados. Também no Peru, indígenas, industriados e mancomunados com ambientalistas, se opõem à construção de uma hidrelétrica por firmas brasileiras.
  Os antibrasileiros esquecem-se de que os recursos de nossa Amazônia devem ser racionalmente explorados para o  nosso próprio desenvolvimento. A HE de Belo Monte será a 3ª maior do mundo (a primeira é a de “Três Gargantas”, na China, e a segunda é a nossa, de Itaipu), possuindo uma potência instalada de 12 mil megawatts. A sua energia é limpa, barata, renovável, sem poluição, de baixo custo operacional, sem emissões radioativas, cujo impacto ambiental é mínimo (alagará 516 Km2).
  Em vez de darmos guarida às falácias ambientalistas e indigenistas, internas e internacionais, devemos, isto sim, muito nos orgulhar das construções das importantes hidrelétricas previstas para a nossa Amazônia!
  Cel Manoel Soriano Neto – Historiador Militar e Advogado.  

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Juros e economia desestruturada


Adriano Benayon *    14 de junho de 2012
I. Juros
1. Fez-se grande alarde da suposta pressão da presidente para que os bancos reduzissem um pouco as taxas de juros, acompanhando as baixas recentes na taxa SELIC, determinadas pelo Banco Central para os títulos do Tesouro Nacional.    
2. Houve polêmica, com alguns enaltecendo a iniciativa governamental, e a grande mídia veiculando, junto com os usuais economistas a serviço dos bancos, as tradicionais advertências de que seria perigoso diminuir as taxas de juros. Na essência, tudo não passou de teatro.
3. O fato é que os juros praticados no Brasil são os mais usurários do Planeta, e as  finanças da grande maioria dos brasileiros vai mal, pois os devedores perdem, cada vez mais, a capacidade de quitar as prestações.
4. Em suma, atuais taxas de juros são incompatíveis com a manutenção do volume do crédito no País. Ou seja: se elas não baixarem, grande número de pessoas físicas e  empresas não-oligopolistas não mais terão condições de tomar crédito, e os bancos verão cair muito seu volume de negócios.
5. Ademais,  os bancos foram compensados pelo BACEN com a diminuição dos depósitos compulsórios  sobre os depósitos a prazo. Além disso, o BACEN permite-lhes elevar em 10% (R$ 18 bilhões) o volume de seus financiamentos de automóveis e veículos comerciais leves.
6. Assim, o governo prossegue privilegiando dois dos setores poderosos, ambos controlados por grupos concentradores, o dos bancos - em que a participação estrangeira segue crescendo - e transnacionais estrangeiras montadoras de veículos.
7. O governo petista continua favorecendo essas montadoras com repetidas baixas e isenções de impostos, como voltou a fazer, há pouco. Parece querer, de qualquer maneira, fazer com que essas transnacionais prossigam remetendo ao exterior lucros oficiais (sem falar nos disfarçados) em montantes recordes, o último dos quais foram os US$ US$ 5,58 bilhões em 2011, com aumento de 36,1% em relação a 2010.
8. Estimula, de todos os modos, a compra de automóveis, enquanto a infra-estrutura de transportes públicos urbanos é  cada vez mais insatisfatória, as rodovias também se deterioram e inexistem transportes ferroviários e aquaviários. Desse jeito, os veículos automotores, sonho de consumo, se atravancam nas vias urbanas e, quando chegam ao destino, começa o sofrimento para estacionar, acompanhado de tarifas extorsivas.
9.  Com efeito, como temos demonstrado em vários artigos, as transnacionais e uns poucos  grandes grupos locais, em geral associados a elas, comandam a política econômica do Brasil, há muitos decênios.   Isso é verdade tanto em relação à  chamada economia produtiva, como no que se refere à financeira, como ilustram, entre outros, estes  instrumentos destinados a assegurar que a economia brasileira seja sangrada em favor de banqueiros estrangeiros e locais:
a) juros reais elevados;
b) prioridade a alocar recursos para o “superávit primário”;
c) a emenda constitucional da Desvinculação das Receitas da União (DRU), pela qual se desviam vultosíssimos recursos tributários, inclusive os da seguridade social, para o serviço da dívida;
d) a Lei de “Responsabilidade” Fiscal;
10. Muita gente tem a ilusão de que, nos últimos anos, houve mudanças significativas na redistribuição da renda, mas isso só se deu em relação a estratos marginalizados pelo sistema produtivo. Este prossegue oferecendo poucos empregos em geral e ainda mais raros quando se trata dos mais qualificados e bem remunerados, a não ser no topo dos executivos financeiros.
11.  A redistribuição que se faz é a recomendada pelo Banco Mundial e visa ao objetivo irrealista de manter acomodados os mais destituídos. De outra parte, praticamente nada mudou quanto ao privilegiamento aos concentradores financeiros mundiais, como exemplifiquei acima nos parágrafos 6 a 9.
12.  Alterou-se somente a retórica, supostamente mais à esquerda em relação a governos anteriores, o que serve para alimentar a oposição por parte da grande mídia e montar a encenação de que as instituições políticas oferecem alguma alternativa por ocasião das eleições.
II – Camisa de força estrutural
13. O sistema de poder imperial amarrou a política econômica “brasileira” numa camisa de força, uma vez que estabelece a meta de inflação associada à ideia (falsa) de que os juros funcionam contendo a alta dos preços.
14. Acontece que houve, ao longo dos últimos decênios, acentuada decadência estrutural da economia, causada pela desnacionalização. A desindustrialização, associada também à abertura ao comércio mundial,  é apenas uma das facetas dessa decadência.
15. Isso implica cada vez maior dependência de produtos importados, especialmente os de maior conteúdo tecnológico e maior valor agregado.
16. A população mal alimentada ou incorretamente alimentada, além de explorada por carteis  transnacionais nas sementes, fertilizantes e alimentos industrializados, submetida a stress por dificuldades financeiras, transportes precários, precariedade nos empregos etc. é grande consumidora de exames médicos em aparelhos importados e enorme quantidade de drogas (chamadas de remédios) cujos insumos principais são  importados. 
17. Além disso, impostos altos, tarifas absurdas, como a dos pedágios indecentes nas rodovias paulistas, as da eletricidade privatizada etc. Ademais,  os  produtos industriais encontrados no mercado são dominados,  na maioria, por carteis e empresas em oligopólio.
18. Assim, tanto a produção local, nas mãos das transnacionais, como as importações têm preços elevados, e tudo isso leva a pressão inflacionária. Então, a pretexto de conter essa pressão, os juros no Brasil têm-se mantido incomparavelmente altos (são atualmente negativos na Europa, EUA e outros).
19. Fundos e outros aplicadores estrangeiros tomam, no exterior, recursos a juro zero para aplicá-los no Brasil, em títulos públicos e outros instrumentos financeiros. Isso faz o câmbio do real sustentar-se em patamar alto e tornar menos competitiva a produção realizada no Brasil. Junto com a decadência estrutural, isso causa, nas contas externas do País, déficit de transações correntes dos mais altos do mundo, em proporção do PIB.
20. Portanto, o modelo econômico leva forçosamente a crises e  assegura que o País não realize o tão falado e jamais alcançado desenvolvimento. É o modelo da dependência, adotado desde meados dos anos 50 e radicalizado, a partir de 1990, com a adesão subalterna à globalização dirigida pelas potências imperiais.

*  - Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” abenayon.df@gmail.com

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A RIO+20 E AS OITOCENTAS MIL ASSINATURAS DOS DESENVOLVIDOS ENDEREÇADAS AO GOVERNO DO BRASIL


Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais; significa tentar esclarecer e fornecer argumentos para que a população brasileira, devidamente esclarecida, mude o curso das políticas que  pretendem para o Brasil.

Os brasileiros estão atentos à Rio+20.

As oitocentas mil assinaturas dos super-desenvolvidos, superalimentados e super-supridos enviadas ao Governo do Brasil expressam explicitamente a inconformação dos super-desenvolvidos, superalimentados e super-supridos, com o que consideram uma ameaça: a de se obrigarem a aceitar e a respeitar, o desejo da maior parte humanidade, aquela que ainda está, à força e por força, sub-desenvolvida, ou, em desenvolvimento eterno.

As oitocentas mil assinaturas de super-desenvolvidos, bem-alimentados e bem-supridos endereçadas ao Governo brasileiro não valem absolutamente nada:  são menos de 1% do total do número de seres humanos a beira da miséria crítica, vivendo em países sub-desenvolvidos, em países famintos, em países sem água pótável, em países impedidos de construir hidroelétricas, em países impedidos de construir usinas nucleares, em países impedidos de irrigar terras áridas, em países impedidos de cultivar áreas agricultáveis, em países impedidos cultivar pastagens, em países impedidos de explorar minérios transformáveis em combustíveis,  entre outras centenas de impedimentos - impostos pelos governos daqueles que firmam o documento.    
Somente o Brasil tem como população 200 milhões de habitantes. Logo, as oitococentas mil assinaturas de super-desenvolvidos, bem-alimentados e bem-supridos, enviadas ao Governo brasileiro representam menos de 1% da população brasileira.

Consultem o Globo Terrestre, pesquisem nas enciclopédias, livros de geografia e verifiquem como supera em trilhões,  essas vergonhosas  oitocentas mil assinaturas a favor da manutenção do status quo de sub-desenvolvimento e pobreza do restante do mundo: até aqui espoliado e lesado pelos governos dos signatários do vergonhoso documento.

Toda a atenção é preciso para não arriscar ver os interessados garantirem a secessão das áreas indígenas, para se apoderarem das jazidas minerais brasileiras.

Toda a atenção é preciso, porque, segundo declarações da Ministra do Meio-Ambiente, os países subdesenvolvidos e os países eternamente em desenvolvimento não têm necessidade de melhorar o padrão de vida de suas populações, de modo a torná-lo igual aos dos Estados desenvolvidos. Segundo a Ministra o desejo de se auto-determinar e se desenvolver é que está poluindo o mundo. Para a Ministra há que se imobilizar o desenvolvimento do Brasil para que o Brasil, deixando de se desenvolver, deixe de poluir.

Não há como aceitar que o Governo do Brasil, na Conferência da Rio+20, contente interesses contrários ou impeditivos do desenvolvimento do Brasil.

As “bases políticas” descontentes aproveitariam para abandonar o a governante. Idem, com os ministros do STF os quais teriam que salvar as respectivas reputações, ou, respectivos cargos,  que, em época normal, seriam vitalícios.

Não há como o Governo brasileiro arriscar ver os interessados forçarem tratados cedendo o pré-sal, ou impondo a abertura do mercado sem contrapartida eficiente e eficaz.

Toda a atenção é preciso e há que se abortar as tentativas de venais Partidos Políticos brasileiros, em troca de apoio eficaz, ceder vantagens aos interesses contrários aos interesses dos residentes no Brasil.

Isto sim, seria "o escândalo" merecedor de CPIs e quebras de sigilos bancários, porque o resto...é o resto, somente para disfarçar, e distrair a atenção sobre os verdadeiros interesses!

O Brasil merece e exige respeito!
*Curriculum Lattes.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quem se beneficia com uma possível crise institucional

"Quem leu as revelações do Wikileaks quanto as opiniões dos EUA sobre Lula, considerado suspeito, e Celso Amorim, considerado antiamericano, e que acompanhou a campanha contra a eleição de Dilma, sabe muito bem haver interesses de grupos internacionais em provocar uma crise institucional no Brasil. Será também a maneira de grupos econômicos estrangeiros impedirem a atual emergência do país como potência mundial. 
Enquanto as governanças desrespeitam a Soberania Brasileira...

Nem a do Brasil, nem a de qualquer outro país. Lula pode gritar, o Itamaraty pode espernear, Celso Amorim pode solicitar, pedir, ordenar ou sugestionar que nada vai adiantar.


O Brasil e as fronteiras de Israel
Recebo aqui em Tel Aviv, (onde estou produzindo a edição especial de Menorah em celebração a Chanucá) a notícia de que o presidente Lula firmou posição sobre a questão das fronteiras do Estado Judeu. Acaba de declarar que Israel deve voltar às fronteiras de antes da Guerra dos Seis Dias, ocorrida em junho de 1967 para que nestas regiões, seja criado o Estado Palestino.
É bom que fique claro, antes de mais qualquer consideração que o Estado de Israel não atende a vontade do Brasil em suas questões político-sociais, territoriais ou conflituosas de fronteira. Nem a do Brasil, nem a de qualquer outro país. Lula pode gritar, o Itamaraty pode espernear, Celso Amorim pode solicitar, pedir, ordenar ou sugestionar que nada vai adiantar.
O Estado de Israel, assim como o Estado Brasileiro, se pauta por suas necessidades. Qualquer ação dependerá do seu interesse, sempre. Por isto mesmo Lula assina o que assina e Israel age como age.
Agora, vale à pena considerar que jamais houve povo palestino com governo soberano em nenhum momento da história, em quaisquer das regiões em disputa.
Israel não venceu a Guerra dos Seis dias contra os palestinos, que nem existiam como grupo social organizado e diferenciado naquela época. Parte deste grupo era composto por habitantes da Jordânia, parte por habitantes do Egito, parte por habitantes do Líbano e da Síria. Muitos destes foram mantidos por seus próprios irmãos em Alá, em campos de refugiados.
Para reconquistar a Judeia e a Samaria, em 1967, Israel venceu o exército da Jordânia. Gaza foi conquistada na mesma guerra, aos egípcios.
É necessário que fique claro para o meu leitor (e não para o Lula que está pouco se incomodando com a história ou com fatos) que a Judeia e a Samaria, que muitos querem chamar de Cisjordânia ou Margem Oeste do Rio Jordão pertenceram ao povo judeu desde os tempos bíblicos dos reinos soberanos de Israel e de Judá. Jerusalém foi a capital do Rei David que teve em seu filho Salomão, um sucessor a altura de seu reinado reconhecidamente bem sucedido. Saiu-se melhor que seu pai em muitos assuntos, principalmente no que se refere a construção do Primeiro Templo e a construção e ampliação de cidades como a própria Jerusalém, onde não havia, nem naquela época, qualquer povo palestino.
Ora, meu caro leitor, nenhum cidadão de Israel está preocupado com as decisões do presidente Lula ou da diplomacia brasileira sobre as fronteiras do seu país. Todas as ações da diplomacia brasileira, nos últimos tempos tem sido realizadas no sentido de abraçar com toda devoção, as teses dos árabes, deixando para segundo plano, as necessidades do Estado de Israel.
A posição desta diplomacia brasileira atual não resolve a questão da beligerância entre israelenses e palestinos, não indica qualquer caminho para a solução do conflito que já dura mais de sessenta anos e nem diminui a distancia entre as posições das duas partes em litígio. E bom que todos nos tenhamos em mente que Israel luta para viver em paz. Jamais conseguirá. E é simples compreender o porquê não.
Israel não luta contra os palestinos. Luta contra o Islã. Este mesmo Islã que tem em Meca sua cidade sagrada. Enquanto todos os judeus do mundo constroem suas sinagogas voltadas para Jerusalém, na Judeia de sempre, os muçulmanos, incluindo-se aí, os palestinos, rezam e constroem suas mesquitas, voltadas para Meca, na Arábia Saudita.
Se tudo isto não bastasse, o Islã não descansará com relação a Israel quando vencer os judeus tirando-lhes a liberdade e a soberania. Sua vontade não é de paz. Quer, sim, conquistar o território onde está situado o Estado Judeu. O islã não aceita dividir terras e sonhos com nenhuma nação que não seja a sua.
Ao invés de tentar estimular o mundo para pressionar Israel no sentido de voltar às fronteiras de antes da Guerra dos seis Dias, Lula deveria sugerir publicamente ao Irã (o mais influente país muçulmano nos dias atuais) que pare de mandar dinheiro e armas para o Hamas e o Hezbollah (grupos palestinos que usam a violência como argumento) que atuam com violência máxima, nas fronteiras leste e norte de Israel. Isso sim seria uma atuação digna de um país como o Brasil e, ainda, calcada na ética como deveria ser a atuação de nosso corpo diplomático localizado no Itamaraty.
Certamente, entre os países, o pragmatismo dos negócios substitui as relações de seriedade e os compromissos com base na verdade de fatos históricos. Assim funcionam os diplomatas que fazem as pontes e os salamaleques para os relacionamentos entre as nações.
O Brasil do presidente Lula se quisesse buscar a paz no Oriente Médio, poderia desempenhar um belo e neutro papel.
Não foi este, o caminho que escolheu. O Brasil do presidente Lula torce pelos palestinos. Que torça. Nos brasileiros judeus, torcemos por Israel. E dai?
Já entendi que Israel é um bom parceiro para o Brasil, na área comercial, mas não chega aos pés do Irã. Os judeus do mundo também não chegam, numericamente, aos pés dos árabes, Existem mais de sessenta países muçulmanos, sendo cerca de vinte e dois, apenas no Oriente Médio e no norte da África. Quantos estados judeus existem? Apenas um. Diplomacia é uma questão de mercado não de lógica histórica.
Não adianta qualquer tipo de estresse. O Brasil está tratando de seus interesses comerciais. Tão claro quanta água. E ponto final.
Sucede que Israel também trata de seus interesses e não depende do que diz Lula para tomar suas atitudes. E, também, ponto final.
A posição do Brasil, em termos de Oriente Médio, não muda nada no mapa da região em conflito.
Agora, você já imaginou o primeiro ministro Nethanyahu sugerindo ao Itamaraty e ao presidente brasileiro que devolvam as terras que tomamos no passado do Paraguai? Seria motivo de piada no Lago dos Cisnes.
Tal qual virou piada em Jerusalém, a posição do atual governo brasileiro.
Vida que segue.
Ronaldo GomlevskyEditor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS
http://www.menorahnet.com.br/rapidinhasnews/163/Menorah_Rapidinhas_163.html


O que se quer... mergulhar o país numa confusão entre o poder do Executivo e o poder do Judiciário, abrir o caminho a que governança do Brasil seja sujeita à aprovação do STF. Para isso conta-se, como em 1964, com os vendilhões da nossa soberania e com os golpistas da grande imprensa.

Simples e prático, para se evitar que a presidenta Dilma governe, vai se tentar lhe por um cabresto e toda decisão sua que desagrade grupos internacionais deverá ser anulada pelo STF. Por exemplo, a questão da exploração petrolífera do pré-sal poderá ser uma das próximas ações confiadas ao STF. Se Dilma quiser renacionalizar as comunicações, já que a telefonia é questão estratégica, o STF poderá dizer "Não" e também optar pela privatização da Petrobras. Delírio? Não, os neoliberais inimigos de Lula e da política nacionalista, derrotados nas eleições, poderão subrepticiamente retirar, pouco a pouco, os poderes da presidenta e do Legislativo, para que fique apenas com o STF o governo ou o desgoverno do Brasil.

Crise Institucional o comportamento e as insinuações despropositadas do Presidente Lula

Dilma nega risco de crise institucional
TRISTEZA PROFUNDA

É com tristeza profunda, que respondo ao e-mail recebido, após tantos anos dedicados a justiça de meu pobre país, dizer que fazer justiça não é matar moralmente um homem. É justamente nos pretórios, nos tribunais, nos cartórios, em todas as dependências do vasto mundo do Foro, que a Formalidade acha o seu melhor campo de ação, e a forma o seu mais inabalável e seu incontestável domínio. 

No dia em que a Formalidade morresse, o mesmo sino que anunciasse a extinção chamadas formulas forenses e tabelioas dobraria a finados sobre a sorte da magistratura, sobre o prestígio da Lei, sobre a inviolabilidade da Justiça.

O critério humano já é,em si mesmo, tão falível, que um réu, quando se apresenta diante dos Juízes, nunca pode ter a certeza de receber a única e verdadeira sentença, boa ou má, que merece.

Todos os Juízes devem, para que o julgamento assente em bases sólidas, recorrer escrupulosamente e separadamente a todos os seus cinco sentidos. Privados de poder de deliberar com conhecimento pleno da causa, os juízes não podem ser. rigorosamente justos.

Os últimos acontecimentos, onde o Ministro do STF Gilmar Mendes, declara "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações (que não mencionou) despropositadas do Presidente Lula" requer uma especial meditação, sobre o comportamento de um Ex-Presidente, onde impõe por suas palavras, que o Ministro Dias Tofoli " tem que participar do julgamento " por ser ele seu aliado, envergonha toda classe jurídica. Ainda, ameaça com seu palavrório a Ministra Carmem Lucia, afirmando que recorreria ao Ex. Ministro Pertence, " para cuidar dela" como a indicação para o cargo, só dependesse de sua indicação, não mais do isso, como se fosse a Douta Ministra nomeada sem os seus maiores atributos, que são: competência, dignidade com a qual exerceu outros cargos na Magistratura.

O desespero ao ver a perspectiva de seus amigos íntimos serem julgados, provavelmente condenados por crimes contra a Administração Pública,( como prevê os advogados dos Réus) o fez usar sem qualquer cerimônia o Ex-Ministro Nelson Jobim para agendar o encontro entre Lula, e o Ministro Gilmar Mendes, em seu próprio escritório, para propor-lhe o adiamento do julgamento do Mensalão, mas a verdadeira intenção é a de afastar do julgamento os Ministros Ayres Brito e Cesar Peluso em proferir seus votos, pois estarão na expulsória por idade, em 2013.

Devemos lembrar ao Ex-Presidente, que existe a separação entre PODERES, sua interferência não mudará os fatos, nem a história do Brasil. Não se dobrarão os Ministros aos ditames de quem quer que seja, ou aos arrufos de PODER que ainda pensa que possuí. Este país chama-se BRASIL, não é CUBA, onde o cargo de Presidente é ocupado pelo irmão do "Comandante" Fidel. 

Este País é uma República Democrática, onde os Juízes possuem seus pés fincados na Constituição, na Lei, e na Ordem, pois é esta postura que o POVO BRASILEIRO espera, e exige de seus MAGISTRADOS. 

SIMPLESMENTE INDEPENDÊNCIA, CORAGEM e COMPETÊNCIA. 

Americo Chaves
Presidente do CEPEN

domingo, 27 de maio de 2012

Fraude...Confiabilidade das Urnas Eletrônicas no Jurídico News - JustTV - 23/05/12


Alemanha e Holanda, proibiram o modelo de Urna utilizado pelo TSE no Brasil ultrapassada e nada confiável que facilita a fraude. Facilitando a fraude no sistema, os votos em branco e nulo, são endereçados para candidatos pré escolhidos. Pode! Isto não é Má-Fé contra o povo?

O Ministro do STF Ricardo Lewandowski em julgamento disse: Quem ousar questionar o sistema de apuração das urnas, será condenado por Litigância de Má-Fé. 



Povo brasileiro, vamos cobrar  do TSE solução para este crime contra a sociedade brasileira...



sábado, 26 de maio de 2012

Créditos de Carbono

PLANETA SUSTENTÁVEL??? 
 AQUECIMENTO GLOBAL???  
O QUE OS SIONISTAS QUEREM???


Este é mais um exemplo do "LIMPO NEGÓCIO" dos CRÉDITOS DE CARBONO.

Politics

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"CAMPANHA NAÇÃO ARMADA"

AS “QUINTA-COLUNAS” QUE AMEAÇAM A AMAZÔNIA

Antes da identificação dos grupos que tipificam estas facções nefastas em nosso País, caberia a percepção do seu papel insidioso, independente da ideologia ou linha que representam de forma dissimulada, por que não dizê-lo, subliminar. Seu significado é sinistro na medida em que se engraza intimamente à ignomínia da traição. Em última análise, uma quinta-coluna pode até corroborar com desígnios estrangeiros, independentemente ou não da previsão de invasão. No Brasil estão bem delineadas as correntes que representam este papel, minando por dentro para neutralizar o esboço de reação que vem se manifestando em prol da recuperação da auto-estima da nacionalidade.
A “yankee ou anglo-saxônica” tipifica uma delas. Os sequazes desta turba de fácil identificação têm mensagem solerte que não foge da conversa fiada costumeira: -“ Não acho que o caminho seja o fortalecimento militar. Temos, sim, de reagir com diplomacia contra qualquer tipo de intervenção armada internacional. Brasileiros devem aprender a usar a inteligência ao invés do revolver. Ademais, isto de americanos e ingleses cobiçarem a Amazônia é uma paranóia, muito mais fácil seria uma invasão pelos marcianos. Por que gastar com defesa se existem coisas mais importantes?  Devemos nos orgulhar, nossa região norte é patrimônio da humanidade...”
A esta turba de “anglo-saxófilos” subservientes poderiam ser estampadas, entre outras declarações, a do General Patrick Hughes, quando era Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos USA: -“Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.” A de John Major, quando no cargo de Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, também é contundente: -“Nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum a todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandista para dar início a uma fase operativa que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região”.
Estes confiáveis e “mui dignos” cidadãos de povos de língua inglesa, por certo, não evidenciariam tal empáfia se o “pulmão do mundo” estivesse encravado na poderosa Índia.
Uma outra é tipificada pelos sequazes do “Foro de São Paulo”. A linha melódico-melancólica deste ninho também é de uma notoriedade exuberante.  Sua ladainha estressante tem sempre o tom revanchista: -“Não devemos confiar nos militares, eles não reconhecem que erraram no passado. Os milicos opressores sempre bajularam os americanos e agora querem dar uma de nacionalistas. Olho vivo, pé ligeiro, eles podem estar querendo se reequipar porque estão no desmanche e armá-los seria uma temeridade para o governo petista.” Quanta ignorância descabida! Mas esse mesmo timinho sabe: ao alerta que os militares estão dando quanto às ameaças externas não faltam os fundamentos.  Entretanto, mesmo assim, está apostando para ver e se arrisca de igual modo. Ilustre e clarividente “companheirada”, perigo, os senhores já imaginaram que o atual governo possa ser responsabilizado pela secessão do Estado de Roraima? Alerta! Por US$ 120 milhões os índios da etnia mundurucu já estão vendendo os direitos sobre terras na Amazônia para a Irlanda.
Aos leviatãs esquerdistas agourentos que se diga: enquanto na década de 1970 se denunciou acordo militar humilhante com os EUA, viabilizando ao País assumir a condição de maior exportador de armamentos entre os em desenvolvimento, no mandato presidencial passado, novamente, se acertou outro ajuste nesta área sensível justamente com o próprio, nada mais nada menos do que o mesmo Tio Sam, um ator mais do que suspeito no cenário latino-americano e mundial, e se admitiu o estabelecimento do “KOZOVO RAPOSA SERRA DO SOL”.
 Mas, e quem não pertence a estes grupelhos? Como está se comportando, reagindo, a imensa maioria do povo brasileiro frente a essas correntes insidiosas que estão a semear a cizânia no seio desta tão rica, mas, também, tão infeliz nação desamparada? Indiferença, descaso, traição, a integridade territorial da Pátria que se exploda! 
                                                                                                    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
                                                                                             Coronel de Infantaria e Estado- Maior
Publicado no “DIÁRIO DO AMAZONAS” em 23 de maio de 2012


Como presidente do STF, Jobim aderiu
 à campanha do SIM ao desarmamento, alegando 
que os brasileiros 
não estavam preparados para o uso de armas de fogo. 

Governo de Quinta-Colunas

No indispensável livro do jornalista Samuel Wainer ("Minha Razão de Viver – memórias de um repórter"), existe uma passagem no capítulo 8 onde é relatado seu envolvimento na defesa do nacionalismo tupiniquim, através da revista Diretrizes, denunciando ações executadas pelo que era identificado como "Quinta Coluna".

A Quinta Coluna, no texto de Wainer, "seria um agrupamento de imigrantes alemães e brasileiros traidores, dedicados a trabalhos de espionagem e sabotagem". E ele continua, afirmando que o sul do Brasil, "naquela época, estava virtualmente ocupado pela colônia alemã".

As cidades, prossegue Wainer, "tinham nomes alemãs, não se falava português nas ruas, as crianças aprendiam na escola a falar exclusivamente o idioma alemão". Pois, hoje, no Brasil de Dom Luiz Inácio (PT-SP), o que se constata é que a Quinta Coluna vai emergindo vitoriosa.

Com a diferença de que não se é possível mais detectar qual o idioma falado. A preferência é visivelmente pelo inglês. Basta verificar os nomes de edifícios erguidos em Brasília, Capital Federal: "Liberty Mall", "America Office Tower", e por aí vai.

Como a população em sua esmagadora maioria não conhece sequer a própria língua (falando presumivelmente português), estimula-se tipo de alienação que concorre para o inteiro domínio do país. Porque os gringos estão chegando, ocupando e tomando tudo. Como não é possível levar a água, a terra e tudo o mais, eles estão se instalando.

Esse trabalho de entrega do patrimônio nacional não começou agora com nosso imperador do absurdo, presidente Dom Luiz Inácio. Ele próprio integrante da corrente dos que não se enquadram como exemplos que se prezem na utilização do idioma.

Mas eis que, no domingo, os meios de comunicação divulgaram parte de artigo publicado no New York Times onde é indagado "De quem é a Amazônia Afinal?" (No original: "Whose Rain Forest Is This, Anyway?").

Assinado pelo jornalista Alexei Barrionuevo (e não pelo Larry Rohter, que acusou Dom Luiz Inácio de ser alcoólatra), o título do texto já dá bem uma idéia da discussão acontecida pelos foros do mundo, enquanto os quinta-colunas se apressam apenas em favorecer desejos alienígenas, notadamente dos norte-americanos.

O artigo lembra que Al Gore, ex-candidato presidencial democrata derrotado (2000), declarou, quando senador em 1989, o seguinte:"Contrariamente àquilo que os brasileiros imaginam, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todos nós".

Mas, até onde verifiquei no texto traduzido, muita coisa foi omitida. Indagado a respeito de lei que tramita no Congresso Nacional, restringindo o acesso de estrangeiros àquela Região, o Secretário do Ministério de Justiça, Romeu Tuma Jr. disse ao repórter que "A Amazônia é nossa".

Aí, foi ouvido José Goldemberg que, no dia 29/01/89, em artigo publicado na Folha de S. Paulo (intitulado "Amazônia e seu futuro"), defendeu a entrega de parte da Amazônia, "em troca de proteção ambiental", como pagamento da dívida externa brasileira, manobra contábil em torno de conta inexistente.


Goldemberg, que foi ministro da Ciência e Tecnologia da gestão Fernando Collor de Mello (1990-92), disse, agora, o seguinte: "a estratégia de proteção ambiental" (com a aplicação de restrições através de lei), "é paranóica e evoca modelo de guerra fria aplicada pelo Kremlin" (no tempo da União Soviética).

No arremate final, Goldemberg deixou claro que, se "a gente tenta controlar, isso aqui vai terminar como a União Soviética", vejam só! E muita gente acreditava que essa história de quinta-coluna só aconteceu nos idos dos anos 30 e 40. 
  
Leiam sobre Goldemberg: 
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2012/02/mafia-verde-1-e-2-jose-goldemberg-e-o.html  

Ou se tomam providências imediatas ou o país irá mergulhar em conflitos e confrontos incontroláveis. Teria de haver uma política de ressurgimento das Forças Armadas, equipando-as devidamente para a defesa de nosso território. Infelizmente, os militares intervieram por 21 anos (1964-85) na vida política e hoje pagam o desgaste.

O que se está discutindo mundo afora é a entrega da Amazônia, com todos os seus mananciais e riquezas naturais
. E enquanto os nossos políticos se envolvem nos escândalos mais vis, na roubalheira mais desregrada, arma-se tenebroso cenário que ninguém em sã consciência consegue prever como será finalizado.

Por Márcio Accioly - http://blogdaunr.blogspot.com.br/2008/05/querem-tomar-amaznia.html