quarta-feira, 5 de maio de 2021

Os comunistas do Brasil. Marx o lixo racial e o proletariado como uma "'classe universal"

Era 1967, Heleieth Safhioti já alçava voos como docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (FFCLA), da hoje Universidade Estadual Paulista. Com aspirações socialistas e rodeada de comunistas, tinha consciência do incômodo que causava. Tamanhas foram as pressões no interior da Faculdade que, para preservar sua orientanda, Florestan Fernandes(Florestan Fernandes era marxista, um comunista sem partido após breve passagem pelo trotsquismo)  a encaminhou diretamente para a livre-docência. Em pouco tempo, a tese virou livro e o livro ganhou o mundo. O livro publicado em inglês, em 1978, pela Monthly Review colocou em evidência o pioneirismo de Heleieth Saffioti: a primeira mulher na América Latina a escrever sobre a condição feminina na perspectiva da transformação social; marxista demais, ser feminista de menos. Dialogou, dentre outras, com Gayle Rubin, Sandra Harding, Catherine Mackinnon, Joan Scott, Judith Butler, Teresa de Lauretis; visitou frequentemente as contribuições de feministas materialistas francesas, em especial Nicole-Claude Matthieu. Procurando compreender a manutenção do poder do macho, recuperou conceitos de Weber, Foucault e Bourdieu. Estas incursões renderam-lhe acusações de ser eclética demais ou de ter abandonado o marxismo. Manteve-se firme na sua rebeldia e fiel à sua liberdade intelectual. No trabalho contra a violência de gênero foi a indicação, pelo Projeto Mil Mulheres, para o Nobel da Paz de 2005. Heleieth Saffioti orientou inúmeras pesquisas, estimulou grupos de estudos, participou da formulação de políticas de combate à violência de gênero, influenciou gerações de feministas dentro e fora do mundo acadêmico. Em todas estas frentes, já no século passado ampliou os horizontes do marxismo no século 21.

ABAIXO, os mentores da Pátria Grande socialista comunista que Michel Temer inseriu na Constituição Federal de 1988, enganando o povo brasileiro que a Constituição  traria liberdade e soberania para o Brasil.

Esse entrevistado(vídeo link abaixo) cínico, autoritário, o político comunista Franco Montouro(P)MDB), foi o autor junto com Marcondes Gadelha (P)MDB/PB, do Artigo 4 Parágrafo Único,  da PÁTRIA GRANDE socialista/comunista tendo como líder no comando, o Brasil. Michel Temer comovido com o comunista autoritário, apenas elogiou a intenção, inserindo na CF/88 o Artigo 4. ciente que o Brasil perderá suas fronteiras, sua soberania, sua pátria livre.

O comunista neomarxista Franco Montoro, vai contra o programa nuclear na energia gerada pelo urânio com baixo enriquecimento, agradando a elite dominante  que vive como bilionários, cobrando do povo brasileiro a energia elétrica mais cara do mundo. Essa elite tem medo que o povo adquira recursos próprios para conseguir a energia barata, deixando de pagar as contas caríssimas.

O (P)MDB é um partido originário do PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO. Sim, Ulisses Guimarães era comunista. Com a diferença que era honesto, como o comunista Luis Carlos Prestes. José Bonifácio no entanto, era um comunista, traidor da monarquia, que manteve firme no Brasil o golpe da proclamação da República maçônica. E daí?

O que está por trás do Foro de São Paulo, da CELAC, da URSAL, da UNASUL, do Mercosul, etc., é a PÁTRIA GRANDE.

O parágrafo único do artigo 4 da CF88 traz a abertura para a criação da PÁTRIA GRANDE. O consabido autor do célebre artigo tem dois genitores: Franco Montoro- PMDB/SP e, ou Marcondes Gadelha PFL/PB. Michel Temer NÃO é seu autor, ele simplesmente o inseriu lá na CF/88. O parágrafo fala: [1] "Parágrafo único - A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações". https://www.youtube.com/watch?v=3ZXWJpu5gsQ


 o terror revolucionário o lixo racial de Marx, é o Neoliberalismo em 2021
  • Em 1829 Marx escreveu em seu jornal sobre as guerras das classes classificando que  “o lixo racial” deveria ser exterminado. Escreveu que só há uma maneira de reduzir as "dores sangrentas do nascimento de uma nova sociedade: o terror revolucionário"; o trabalho forçado  usado para criar um novo homem, que existe "abaixo do nível mais baixo da humanidade", privado de memória, identidade e dignidade.  Apaixonados pela teoria de Marx  Lenin, Stalin, Hitler, considerados as máximas encarnações dos flagelos, monstros com características tão semelhantes a ponto de parecerem gêmeos; 

Karl Marx autor da causa operária nasceu em uma família judia de classe média em Trier, Alemanha, em 5 de maio de 1818. A região da Alemanha em que Marx nasceu e o contexto histórico são fundamentais para compreender sua biografia e seu pensamento. O fato de seu pai ter que se converter ao cristianismo, as dificuldades que os judeus viviam apenas por serem judeus, o contexto político pré revolução e as questões filosóficas de seu tempo são aspectos cruciais para compreender sua obra.

Em 1829 Marx escreveu em seu jornal sobre as guerras das classes classificando que  “o lixo racial” deveria ser exterminado. Escreveu que só há uma maneira de reduzir as "dores sangrentas do nascimento de uma nova sociedade: o terror revolucionário"; o trabalho forçado  usado para criar um novo homem, que existe "abaixo do nível mais baixo da humanidade", privado de memória, identidade e dignidade.  

Em 22 de março de 1853, Karl Marx, o ideólogo e advogado da classe operária que nunca viu uma fábrica por dentro,  pesquisou exclusivamente na biblioteca do Museu Britânico, em Londres, escreveu o seguinte trecho num artigo publicado no “New York Daily Tribune”, no qual critica o desenvolvimento do capitalismo: “A sociedade está passando por uma silenciosa revolução, a qual deve ser submetida, e a qual não mais toma conhecimento da existência humana que destrói, tanto quanto um terremoto em relação às casas que subverte. As classes e as raças, fracas demais para dominar as novas condições de vida, devem ceder. Mas pode haver algo mais pueril, míope, que os pontos de vista daqueles economistas que acreditam sinceramente que este lastimável estado transitório não significa nada além da adaptação da sociedade às propensões aquisitivas dos capitalistas. Na Grã-Bretanha, o funcionamento daquele processo é mais transparente

  • No século XIX: “A aplicação da ciência moderna pelos capitalistas, remove a terra dos seus habitantes, mas concentra as pessoas em cidades industriais.” “os escravos do capitalismo”  E O NEOLIBERALISMO QUE MATA.
  • No século XXI, promovem a desindustrialização para exterminar 70% dos escravos com vírus mortais, porque os capitalistas  no decorrer da usurpação, ficaram muito mais ricos.

Em 1845 Marx Expulso de Paris por pressão do governo alemão, se junta a Friedrich Engels  os dois revolucionários. Segundo eles: “A história da humanidade é a história da luta de classes. Em 1845, escreveu “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra”. Por um tempo fez parte do grupo de esquerda dos “Jovens Hegelianos”, os quais estudavam a filosofia de Hegel.

Em 1844, Engels conhece Karl Marx em Paris, França.    ” Elaboram e publicam sua primeira obra conjunta: A “Sagrada Família”, Em 1867 Marx escreveu, junto com Friedrich Engels a obra principal do Socialismo Científico, O Capital. Quando foi criado o Estado alemão-oriental, a extinta República Democrática Alemã, Marx foi elevado à categoria de herói do socialismo científico, ao lado de Engels e de Lenin. Sua doutrina foi considerada dogma irrefutável. No final da década de 60 e início da década de 70, os famosos livros de capa azul, publicados pelo Instituto de Marxismo-Leninismo do Comitê Central do SED, eram tidos como leitura obrigatória e não podiam faltar na estante de nenhum estudante de esquerda na República Federal da Alemanha. Numerosos estudantes inscreviam-se então nos chamados "cursos do Capital", nas universidades, a fim de obter embasamento ideológico. FHC-Fernando Henrique Cardoso no retorno para o Brasil do exílio também portava o livro “O Capital”. A bíblia do proletariado nunca se tornou realmente popular. Para muitos, ela era uma leitura difícil. Para outros, foi superada pelos acontecimentos reais – mesmo que Marx tenha formulado premissas revolucionárias para a sua época, uma doutrina que cumpre funções religiosas sempre corre o risco de cristalizar-se em dogma nas cabeças dos fiéis e dos pregadores. Outras pessoas modernas, não avalia a realidade de hoje com as teorias de Marx e sim, o valor atual destas teorias em relação ao desenvolvimento real.

Frase de Engels: “As mais exploradas são as mães do nosso povo. Elas estão de mãos e pés amarrados pela dependência econômica. São forçadas a vender-se no mercado do casamento, como suas irmãs prostitutas no mercado público.”

Marx Contra o Estado

Marx discute a diferença entre os direitos do homem e do cidadão. Quem é esse homem distinto do cidadão? – pergunta. Trata-se da pessoa enquanto membro da sociedade civil, indicando a separação entre Estado político e sociedade civil e marcando, também, a diferença entre emancipação política e humana. Que significa essa separação? 

  • : Os direitos distintos, do homem e do cidadão, dizem respeito aos direitos como membro da sociedade civil e sua separação da "coisa pública". Não se configura como um direito ligando "o homem ao homem", mas um que marca sua separação: o indivíduo restrito a si mesmo, egoísta. Ou seja, "a aplicação prática do direito do homem à liberdade é o direito do homem à propriedade privada", como o direito de gozar de sua fortuna, independentemente da sociedade, o direito ao egoísmo, de ignorar outrem. Tal liberdade individual funda a sociedade civil e, dessa forma, "deixa cada homem encontrar nos outros homens não a realização mas ao contrário o limite de sua liberdade" (Marx, 2006a [1844], p. 56). O homem como cidadão é o homem burguês. Uma seção da sociedade que viva o mal em geral e não particular, não exigindo, assim, uma reparação particular. Que alcance o humano. Por fim, uma parte impossibilitada de emancipar-se sem as demais esferas da sociedade, uma parte que "só pode redimir-se a si mesma por uma redenção total do homem. A dissolução da sociedade, como classe particular, é o proletariado (Marx, 2005b [1844], p. 156).
  • Com e contra Hegel, que havia trabalhado em 1821 a ideia do "Stand universal" na sua Filosofia do direito, Marx propõe o proletariado como uma "'classe universal', uma massa situada virtualmente além da condição de classe, cuja particularidade já seria negada em suas condições de existência" (Balibar, 1995, p. 65). 

Um deslocamento decisivo ocorre do povo do Manifesto de Kreuznach ao proletariado de sua Introdução um ano depois. O mistério de sua existência e a "dissolução da ordem social existente" ligam-se à abolição da propriedade privada, concretizando o que o proletariado antecipa na sua negatividade, já que não possui propriedade. Política e economia ligam-se; "ao declarar o povo como sua propriedade privada, o rei afirma simplesmente que quem detém a propriedade privada é rei" (Marx, 2005b [1844], p. 156).

  • A "verdadeira democracia" vai além da abstração do Estado moderno sem negar a existência e necessidade de uma esfera política

É que Estado e política não obrigatoriamente acompanham-se mutuamente. O pensamento político marxiano abre nesse texto um ímpeto contra o Estado, tendo em vista que "mais a democracia aproxima-se de sua verdade (mas uma comunidade política atinge em algum momento sua verdade?), mais o Estado decresce, conhece um processo de desaparecimento" (Abensour, 2004, p. 146). Nesse sentido, Marx defende a "eleição ilimitada" como uma forma de a sociedade civil elevar-se "à existência política como sua verdadeira existência universal, essencial". O desaparecimento do Estado liga-se ao da sociedade civil, pois "com uma das partes separadas cai a outra, o seu contrário. A reforma eleitoral é, portanto, no interior do Estado político abstrato, a exigência de sua dissolução, mas igualmente da dissolução da sociedade civil" (Marx, 2005a [1843], p. 135). Na Inglaterra do século 17, "sociedade civil" é sinônimo de "sociedade política" (por exemplo, em John Locke). Para Rousseau, também. Hegel desloca o conceito do político ao econômico, ligando-o à sociedade civil burguesa. Nesse âmbito, "a fenda hegeliana entre a sociedade civil e o Estado não revelou outra fenda possível até esse momento despercebida, tanto o estatismo hegeliano a havia espontaneamente ocultado, a que existe entre a comunidade política e o Estado?" (Abensour, 2004, p. 15-16).

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522014000100003

Em 1829 Marx escreveu em seu jornal sobre as guerras das classes classificando que  “o lixo racial” deveria ser exterminado. Escreveu que só há uma maneira de reduzir as "dores sangrentas do nascimento de uma nova sociedade: o terror revolucionário"; o trabalho forçado  usado para criar um novo homem, que existe "abaixo do nível mais baixo da humanidade", privado de memória, identidade e dignidade.  Apaixonados pela teoria de Marx  Lenin, Stalin, Hitler, considerados as máximas encarnações dos flagelos, monstros com características tão semelhantes a ponto de parecerem gêmeos; 

Foi Engels quem possibilitou que Marx escrevesse suas principais obras. Na verdade, ele próprio escreveu alguns clássicos e constantemente dava a Marx insights cruciais, análises e informações detalhadas, além de dinheiro. 

Com sua renda, Engels sustentou Marx e sua família em Londres por 19 anos, permitindo que Marx prosseguisse em sua grande tarefa, a escrita de Das Kapital (O Capital).

"Engels chegou à conclusão, depois de conversar com um dos primeiros comunistas alemães, Moses Hess, que não era o idealismo, mas o materialismo que moldava os acontecimentos da história: o que importa é a forma como a riqueza é distribuída na sociedade, não as ideias ou um certo espírito", diz Krell. 1845,  Engels e Marx se conheceram três anos antes, mas não gostavam um do outro. O primeiro encontro entre os dois foi curto e cruel. Engels tinha então 24 anos. Marx, 26. Eles imediatamente começaram a trabalhar juntos. Até então, Marx havia se concentrado principalmente no estudo da filosofia, história, direito e matemática, e foi Engels quem sugeriu que ele prestasse atenção à economia política, um conselho que se provou fundamental. Afinal livre das cadeias de trabalho que odiava, Engels poderia ser, entre 1845 e 1850, o que ele almejava: um ativista político subsidiado por sua família. No continente europeu o espírito revolucionário ganhava impulso alimentado pelo descontentamento não só do proletariado, mas também da classe média. Com Marx em Bruxelas, em 1848, Engels e ele escreveram O Manifesto Comunista, que viria a influenciar a história mundial... Em 1850, Engels não teve escolha senão desistir. Não apenas a revolução europeia fracassou, mas sua família perdeu a paciência e suspendeu a ajuda financeira. Foi isso que permitiu não só a ele, mas também a seu grande amigo Marx, se dedicar à luta pela justiça. Agora, ambos dependiam dos benefícios que apenas sua participação ativa dentro do sistema capitalista poderia lhes dar.  https://www.bbc.com/portuguese/geral-55150092

NOTAS:

1.Depois de deixar governo e Parlamento, Franco Montoro passou a se dedicar ao Instituto Latino-Americano - ILAM. Montoro cínico e autoritário, tinha dislexia, momentos em que confundia nomes.

06/02/1966  CâMARA DOS Deputados  Ideologia Comunista  Franco Montoro

Genebra, novembro de 1988  ILAM Franco Montoro  Membro da Junta Diretiva do Instituto de Estudos Sociais da Organização Internancional do Trabalho (O.I.T.) Genebra.

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/arquivo-pessoal/AFM/textual/ideologia-comunista-artigo-de-franco-montoro-sobre-caracteristicas-do-comunismo-a-essa-ideologia-e-a-democracia-crista-e-sua-capacidade-de-promove


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