Por : Profa. Guilhermina Coimbra*
Brasileiros atentos preocupam-se pelo Acordo que será, ou já foi
assinado, segundo o qual, os EUA poderão lançar satélites, foguetes e mísseis
de Alcântara, mas que o território de Alcântara continuará sendo espaço sob
jurisdição brasileira. Percebem problemas com a segurança do
Brasil. Insistem em alertar que, após a assinatura do referido Acordo, os
brasileiros terão largo espaço de ar, mar e terra onde brasileiros não
entrarão.
Alertam que quem o fizer – tentando entrar - vai
parar em Guantánamo Bay Detention Camp, na ilha de Cuba, ou leva chumbo dos
marines e tudo ficará “como antes no quartel de Abrantes”!.
Lembram a necessidade de jamais deixar de aprender
com a História – sempre repetitiva - lembrando que em 1942, o
Presidente Getúlio Vargas cedeu espaço no Nordeste para operações
aeronavais aliadas, porque era do interesse do Brasil para defesa brasileira
negociando, também, vantagens outras.
Mas, o Acordo atual não tem justificativa,
vantagens e nem é interessante para o Brasil.
O Acordo, justificará convite de Maduro à Rússia e
à Cuba a fazerem o mesmo, colocando tropas e algo mais na vizinha Venezuela, o
que não é de interesse dos residentes no Brasil.
O Presidente do Brasil tem que moderar o modo de
agir, parar e pensar.
No momento atual, atitudes intempestivas do
Presidente do Brasil são impróprias a um Presidente do Brasil: podem, até ser
próprias a um Capitão ou um Deputado na Tribuna da Câmara, mas, verdadeiramente,
não são atitudes de Presidente de um País como o Brasil.
Equilíbrio, ponderação e aconselhamento ao
Presidente do Brasil são necessários.
O Presidente do Brasil está bem assessorado, tem
que ouvir entre os assessores aqueles que têm, as melhores credenciais, são –
reconhecidamente - os mais capacitados, ponderar e acatá-los, antes de
emitir pareceres, ou tomar uma decisões.
Capitular, voltar atrás, não corrige estragos
e será sempre considerado impróprio e desagradável, a um Presidente do Brasil.
Brasileiros estudiosos atentos não estão gostando
de observarem o Presidente do Brasil entregando – de bandeja, sem quê nem
porquê – todo o conseguido a duras penas pelo Brasil.
Os brasileiros pensam que a Venezuela é problema
dos venezuelanos.
O residentes no Brasil sabem que qualquer
interferência terá inconvenientes consequências.
O Presidente do Brasil precisa respeitar o
princípio da não intervenção, uma característica da diplomacia brasileira
admirada ao redor do mundo.
O Itamaraty tem que ser ouvido antes e acatado
sempre.
A interferência estapafúrdia e inconsequente na
Venezuela é considerada perniciosa, leviana e poderá até arrastar o apoio da
Rússia ao país vizinho.
O Presidente do Brasil com meios apropriados tem
mais é que reforçar as fronteiras do Brasil e não ficar
procurando pelo em casca do ovo.
O Presidente do Brasil não pode ignorar
recados de brasileiros esclarecidos e pesquisadores.
Principalmente, o Presidente do Brasil tem que
levar em conta o que dizem militares, quaisquer que sejam as patentes.
O primeiro resultado nefasto da surdez do
Presidente é a costa brasileira toda contaminada com o pior piche do planeta.
Impossível prever qual, mas é de se esperar péssimo resultado para a fauna e
flora marinha.
Brasileiros atentos pensam já passou da hora do
Presidente entregar a direção do Brasil para o seu Vice- Presidente, mais
experiente, maduro e capacitado.
No Brasil, os residentes se obrigam a observar e
pesquisar a maioria dos temas de interesse porque, se não o fizerem,
certamente, serão prejudicados.
Enfim, Presidente do Brasil orgulhe-se de presidir
uma população inteligente, perceptiva e atenta.
Entenda, Presidente, que governá-la não é para
Presidente ignorante e demonstre -possuir a sapiência que o mais alto
cargo do Brasil exige.
O Brasil merece e agradece.
* Profa. UFRRJ, Membro do IAB, FIA, INLA.
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