sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Neoliberalismo do Banco Mundial, FMI, Chicago, Washington de Collor à Guedes.


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PELO BANCO MUNDIAL, O desmonte neoliberal  do ESTADO  foca as funções públicas nas áreas de apoio ao desenvolvimento econômico, determina que SEMPRE, SEMPRE, deve ser orientado pelo mercado "INIMIGO!!!”,  ASSIM, o Estado transformou-se em “amigo” dos agentes privados. O Governo, foi autorizado  a contratar empresas privadas e ONGs, para maior  aproximação entre o Estado e a sociedade liberando o nepotismo,  falseando a impressão que os governos estão trabalhando em parceria com seus cidadãos “Estado mais próximo do povo”(!). 

(BANCO MUNDIAL, 1997). PERMITIU !!. FHC, Lula,... liberaram mais de 15.000 ONGS cabides de empregos custeadas com o erário;  banquetearem-se dos PPPs (BNDES) favorecendo o estelionato empresarial pós privatizações;  Privatizaram as empresas dos ramos das telecomunicações, de energia,  mineração e outros que foram transferidos do Estado para a iniciativa privada Transferiram para o Banco Mundial/FMI, 60% de tudo o que os brasileiros pagaram ao Estado com o título de “Dívida Pública”; Fraudaram o Art. 166 da CF favorecendo os recursos para o serviço da dívida sem o crivo do Congresso; Esses congressistas políticos, e instituições que se calaram comissionados e por benefícios extras por códigos secretos no Congresso; Obtiveram aposentadorias milionárias acima do teto do INSS permitidos por lei com 8 anos de função política; enquanto o povo que paga terá que trabalhar 65 anos para se aposentar. Está ai, o Neoliberalismo  que iniciou no Brasil  nos anos 80/90 em obediência aos consensos, diálogos internacionais  a agora, após o Brasil ter ficado sem  infra-estrutura como saúde, educação, cultura, a industrialização foi prejudicada provocando o desemprego;  Tudo isso foi aplicado no Brasil  levando-o a bancarrota, Eis que surge  o dinheirista Paulo Guedes (Chicago anos 80), que enriqueceu como dinheirista, se aproveitando das desgraças econômicas que seus amigos economistas Ph.D de Chicago e Washington, provocaram contra o Brasil, para concluir às diretrizes do Banco Mundial, privatizando o que restou para o Brasil. Sabemos que os brasileiros foram enganados durante todo o tempo, JAMAIS, os brasileiros serão beneficiados por qualquer medida que surja dos psicopatas sociais neoliberais que  tomaram de assalto o poder no Brasil.

O Japão e a Coreia do Sul, os primeiros países bem-sucedidos do Leste Asiático, ficaram ricos ignorando a maior parte das prescrições do Consenso de Washington. Mas no Brasil, serviu para enriquecer os economistas e presidentes lesa-pátria eleitos, que  privatizaram estatais para praticar o estelionato empresarial  em benefício próprio, desviando  os recursos além divisas.  Entre os países médios e grandes, apenas o Brasil atravessou o quadriênio do  Plano Brady neoliberal na contramão da recuperação econômica. Enquanto o PIB regional crescia em média 1, 8% ao ano, o PIB brasileiro diminuía em média 0, 4% ao ano. O ajustamento neoliberal deixou como seqüela um enfraquecimento dos governos locais, que tiveram diminuída a capacidade de executar política econômica, seja desenvolvimentista, seja anti-inflacionária.  Uma estratégia de economia  desequilibrada, acumulando distorções como o fechamento do mercado interno e a deterioração das contas do setor público aumentando dia a dia. A interferência do FMI e BIRD contribuiu para tornar as negociações distorcidas em favor dos bancos, que submeteram os devedores latino-americanos a uma exação financeira massacrante. A experiência das décadas de setenta e oitenta mostrou que é muito difícil, praticamente impossível, um país subdesenvolvido ou melhor: deixado sempre em desenvolvimento, atravessar um choque externo severo mantendo políticas de liberalização financeira e não sofrer fuga maciça de capital, no caso do Brasil, o grande problema é a corrupção que se tornou sistêmica aliada ao nepotismo.
                                                                      
As dez regras do Consenso de Washington
1.   Disciplina fiscal – o Estado deve limitar os gastos à arrecadação, eliminando o déficit público;
2.   Redução dos gastos públicos;
3.   Reforma fiscal e tributária, na qual o governo deveria reformular seus sistemas de arrecadação de impostos e ampliar a base sobre a qual incide a carga tributária, com maior peso nos impostos indiretos;
4. Abertura comercial e econômica dos países, a fim de reduzir o protecionismo e proporcionar um maior investimento estrangeiro;
5.   Taxa de câmbio de mercado competitivo;
6.   Liberalização do comércio exterior;
7.   Investimento estrangeiro direto, eliminando as restrições;
8.   Privatização, com a venda das estatais;
9.   Desregulamentação, com o afrouxamento das leis de controle do processo econômico e das relações trabalhistas;
10. Direito à propriedade intelectual.
11. NOTA MINHA:  Elas não incluem, por exemplo, propostas de organização de sistemas de bem-estar social, como saúde, cultura, educação, como os do Primeiro Mundo, que sirvam para arrefecer os conflitos de classe. 

Como podem ver adiante, as imposições do Banco Mundial que o Brasil aceitou desde 1991 na gestão Collor de Mello reforçada pelos diálogos no governo FHC RDN 1997, até o último governo Temer e que está sendo aplicado na sua total CRIMINOSAMENTE contra os argumentos do povo brasileiro, pelo atual presidente, o Ministro total e pleno QUE ESTÁ INDICANDO OS DEMAIS MINISTROS,  Paulo Guedes  em que o Estado passa a ser o amigo dos agentes privados.
O Consenso de Washington e o Estado “amigo do mercado” (1989 – 1995) Durante a década de 1980, no contexto da ascensão do neoliberalismo e da crise da dívida latino-americana, os programas de reforma do Estado empreendidos pelo Banco Mundial (BM) incidiram sobre os âmbitos macroeconômico, fiscal e algumas áreas da política social.
O Estado não deveria coordenar a economia, mas praticar um “enfoque amistoso com o mercado” (market-friendly approach), complementando-o e promovendo a concorrência entre os agentes econômicos (BANCO MUNDIAL, 1991).
Refere-se à estabilidade macroeconômica, tendo uma política fiscal prudente como base principal; o governo somente deve atuar no que lhe fosse essencial, deixando as demais atividades para o setor privado. Para tanto, seria reavaliar suas prioridades, implementar reformas fiscais, reformar o setor financeiro, privatizar empresas e utilizar tarifas para custear os serviços prestados. Além disso, a taxa de câmbio competitiva – de acordo com as relações de mercado – seria essencial para expansão do setor exportador   e, desenvolver um setor bancário independente, que pudesse desfrutar de liberdade para estabelecer taxa de juros (BANCO MUNDIAL, 1991).
O capital humano  geraria retornos altos e os mercados não o ofereceria de forma eficaz.  seria necessário que o poder público atuasse nas áreas de educação primária, saúde básica, nutrição, planejamento familiar e redução da pobreza,  seria preciso otimizar os recursos aplicados em tais áreas, direcionando-os para a atenção básica e alcançando os setores da população mais vulneráveis.Aa proteção do meio ambiente, na medida em que o mercado seria igualmente incapaz de cumprir tais tarefas de forma eficiente. (RDM 1991 abertura econômica de forma radical, nos moldes da “terapia de choque”),
A globalização começa em casa” (BANCO MUNDIAL, 1997

·  O Banco Mundial já vinha trabalhando no processo de ampliação do pacote de ajuste desde o início da década de 1990, com a conceituação do “enfoque amistoso com o mercado” (BANCO MUNDIAL, 1991) e da governança (BANCO MUNDIAL, 1992). Apesar disso, o RDM 1997, ao tecer críticas ao Estado minimalista, apontou a necessidade de trazer o Estado à cena do desenvolvimento; ao fazer isso, o texto realizou dois movimentos. Primeiro, omitir o fato de o Estado ter sido atuante na implementação das reformas de primeira geração. A metáfora do Estado que “vai” e “volta” não permite observar o fato de que a mudança na ação estatal, em seus objetivos e estilos, está sempre relacionada a alterações e disputas de poder entre os atores sociais. O Estado, portanto, configura-se como espaço institucional onde se desenvolve a luta política entre os grupos sociais. Por outro lado, o mesmo é também uma instância de poder. Sendo assim, o Estado desempenhou um papel atuante na introdução do neoliberalismo, levando a cabo uma série reformas. Além disso, para que expressões como “ausência do Estado”, “retorno do Estado” ou “diminuição do Estado” possuam sentido, deve-se precisar a quais níveis fazem referência. O Estado pode “sair” de uma área, mas fortalecer sua presença em outra (VILAS, 2007).

(BANCO MUNDIAL, 1997: 1). O Estado teria o papel de fornecer um conjunto de bens públicos que promovam o desenvolvimento econômico e social, além de corrigir as falhas dos mercados; deveria ser, portanto, “efetivo”. Segundo essa visão, as instituições e o desenvolvimento estão imbricados de maneira indissociável. Diante disso, dentro da retórica do Banco, o relatório em questão figurou como o responsável por trazer o Estado de volta à cena do desenvolvimento. O governo a  contratar  empresas privadas e ONGs. 3º) Maior aproximação entre o Estado e a sociedade, com os governos trabalhando em parceria com seus cidadãos “Estado mais próximo do povo”. (BANCO MUNDIAL, 1997).  (Assim, FHC e Lula autorizaram mais de 15.OOO ONGs dentro do Brasil mantidas com o erário).  No RDM 1997, as PPPs são apontadas como solução para a escassa capacidade estatal perante tarefas nas quais o suporte do Estado seria essencial. Nesse sentido, ao instalarem as PPPs no campo da infraestrutura e nos serviços públicos e sociais, o Estado foi liberado de ser o provedor principal destas atividades. (Aconteceu  então a farra no BNDES)
O debate público sobre a superação do neoliberalismo foi gestado pelos atores do mainstream, diante da insuficiência do modelo político que administrou as contradições do capitalismo neoliberal com relativo êxito até a metade da década de 1990, tendo como ponto de destaque a publicação do RDM 1997. As reflexões do mainstream procuraram pautar a elaboração de modelos alternativos por partes dos países que eram alvo destas políticas. Nesse sentido, o “pós-neoliberalismo” e superação do CW consistem em buscas por uma saída que não coloque em xeque as bases do capitalismo e os ganhos obtidos com o neoliberalismo.( Como argumentou Stolowicz (2012)

NOTA:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451994000100007

Neoliberalismo, "Liberalismo Clássico" destruindo o Brasil desde os anos 80 

https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/11/neoliberalismo-liberalismo-classico.html




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