Em 1834, onerados com um empréstimo português, o Brasil foi transformado em escravo da casa bancaria judaica Rotschild. O Brasil tornava-se independente para ficar subordinado : "deixe-me dirigir a nação que não me importarei com quem redige as Leis". Que a Justiça, as Instituições, os intelectuais do Brasil que não se deixaram contaminar pela corrupção, ajudem o Brasil a exterminar de vez os cleptocratas que tomaram o Brasil de assalto, praticando democídio contra os menos favorecidos.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Coronel e Senador em Belém do Pará.. o Jari e a Amazônia se internacionalizou aonde os nazistas também deixaram suas marcas.
José Júlio de Andrade, coronel da Guarda Nacional e ex-senador do Pará
José
Carneiro da Gama Malcher, interventor 1872 - 1956
Em 23 de setembro de 1938, o Interventor Federal no Pará, José Carneiro da Gama Malcher,[3] encaminhou ao Presidente da República Getúlio Vargas, uma proposta de assentamento de 50 a 60 mil famílias européias, de origem judaica, em terras a serem adquiridas por intermédio do senhor José Júlio de Andrade, coronel da Guarda Nacional e ex-senador do Pará, parte delas situadas nas bacias dos rios Cajari, Jarí e Parú. Uma empresa, com capital de um milhão de libras esterlinas, constituída na França, mas com garantias de bancos ingleses e franceses, encarregar-se-ia da execução do plano, urgente porque havia pressa em retirar tais famílias dos locais de origem, devido às perseguições étnicas desencadeadas pelos nazistas!?!. Entusiasmado com as cifras envolvidas e com o nível sócio-cultural dos colonos em perspectiva, o Interventor do Pará sugeriu ao Presidente Getúlio Vargas, que autorizasse o empreendimento.
Coronel José Júlio de Andrade nasceu em, 1862, no Município de São Francisco de Uruburetama, hoje Itapajé, CE.? Porque como Senador em Belém não consta sua foto,
seu relato nos arquivos oficiais? comprar terras no Pará TODO como "laranja", para assentamento de 50 a 60 mil famílias europeias,
de origem judaica? atendendo empresa com capital de um milhão de libras
esterlinas constituída na França?, mas com garantias de bancos ingleses e
franceses que encarregar-se-ia da execução do plano? e urgente?, porque havia
pressa em retirar tais famílias dos locais de origem, devido às perseguições
étnicas? porque em seguida, os ditos perseguidores étnicos chegaram para
explorar o território brasileiro apoiados pelo Presidente em exercício Getúlio Vargas, formando Estados judaicos dentro dos Estados brasileiros? A consequência
disso, vemos hoje.
José Júlio de Andrade, personagem controvertido da história da Amazônia, montou um império envolvendo terras nos municípios paraenses de Almeirim e Porto de Moz, além de Laranjal do Jarí e Mazagão, no Estado do Amapá, conseguindo assim a distinção de ter sido um dos maiores latifundiários do mundo, com propriedades que atingiram mais de três milhões de hectares. -
O coronel Zé Júlio, como ficou conhecido, conseguiu a patente título de honorífico militar do Exército brasileiro "Coronel da Guarda Nacional" graças à compra junto a então Guarda Nacional (a Guarda Nacional foi transferida em 1892 para o Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Em 1918, passou a Guarda Nacional a ser subordinada ao Exército Brasileiro, sendo incorporada como exército de 2ª linha, acabando diluída. 1931,a guarda nacional se baseava nas elites políticas locais, pois eram elas que formavam ou dirigiam o Corpo de Guardas. Como uma instituição de caráter civil, a Guarda Nacional era subordinada aos juízes de paz, aos juízes criminais, aos presidentes de província e ao Ministro da Justiça, sendo somente essas autoridades que podiam requisitar seus serviços) Zé Julio, Foi senador da República por vários anos, sem nunca ter perdido uma eleição em Almeirim, onde ficava a localidade Arumanduba, sede de suas atividades.
Coronel
José Júlio de Andrade, praticava o coronelismo;
Elegeu-se Senador da Câmara de Belém com
sucessivos mandatos, apoiou os alemães dentro da Amazônia com simpatia por
Vargas e endosso dos militares, conhecendo o Presidente da República Getúlio
Vargas na década de 1930. Vendeu
criminal e inconstitucionalmente o Jarí
1.200.000 mil hectares no Pará para rico empresário estrangeiro "O
americano Ludwig".
Projeto
Jarí a criação da Companhia do Jari de
Ludwig quando os militares brasileiroa incomodados com Ludwig, forçou sua desistencia do Jari. Os militares formou um consórcio de 27 empresários brasileiros, cujos retoques finais
foram dados pelo ministro do Planejamento, Antônio Delfim Netto, com
financiamento do BNDES e Banco do Brasil (com retorno de R$1,00 para os cofres
públicos) e o empresário Augusto Trajano de Azevedo Antunes, "amigo
pessoal" de Ludwig sob a tutela do
comando militar, quem comandou o fracionamento do Jari no Amapá. [2,3]
https://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2012/02/projeto-jari.html
A arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, filha de Francisco I, ex-imperador da Alemanha e então Imperador da Áustria, que contraiu núpcias com Pedro de Alcântara, em 1817, tinha grande interesse pela botânica. Isto ficou evidente quando ela veio para o Rio de Janeiro a fim de unir-se ao príncipe Pedro de Alcântara, com o qual havia contraído núpcias. Á época, a Corte português encontrava-se no Rio de Janeiro e D.João, genitor de D. Pedro, exercia a regência devido à demência da rainha Maria I, sua mãe. Integrando a comitiva da arquiduquesa Leopoldina vieram vários naturalistas, com destaque para o médico, botânico e antropólogo Carl Friedrich Philipp Von Martius e o zoólogo Johann Baptiste Von Spix, integrantes da chamada “Missão Artística Austro-Alemâ”. Eles tinham sido convidados para uma expedição ao Brasil, com o propósito de descrever a fauna e a flora do país. Ambos estavam credenciados pela Academia de Ciências da Baviera. Carl e Spix iniciaram suas pesquisas em 1818, passando por São Paulo, Minas Gerais (Ouro Preto e Diamantina), Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão e Pará. O percurso foi feito a pé, com uso de animais resistentes ao transporte de carga. De Belém, já em 1819, a expedição subiu o rio Amazonas até atingir o rio Solimões, onde a expedição foi desmembrada. Carl Martius enveredou pelo rio Japurá até alcançar a fronteira com a Colômbia. Johann Spix seguiu sozinho o curso do Solimões, de Tefé a Tabatinga e do rio Negro, de Manaus a Barcelos, estendendo a viagem até o Peru. No retorno, os dois cientistas se encontraram no rio Negro e subiram o rio Madeira. Carl Martius teria permanecido apenas 10 meses na Amazônia. Ao retornar a Alemanha, levou entre objetos de sua pesquisa as 470 plantas medicinais que relacionou junto aos indígenas. Johann Spix demorou mais tempo, cerca de 3 anos, passando por agruras diversas.Percorreu cerca de 10 mil km e só retornou a Alemanha em 1820, conduzindo um apreciável acervo: 6.500 variedades da flora, 85 espécies de mamíferos, 350 aves, 130 anfíbios, 146 peles e 2.700 insetos. O conjunto do material adquirido se constitui na base da coleção do Museu de História Natural de Munique. Sua extraordinária aventura foi registrada no Livro “Reise In Brasilien” cujo titulo em português é “Viagem pelo Brasil -1817 a 1820”. Carl Von Martius também publicou um livro, denominado “Flora Brasilienses”.
A EXPEDIÇÃO "CIENTÍFICA" ALEMÃ NA AMAZÔNIA – 1935/1937 -
O Coronel José Júlio de Andrade, apoiou os alemães dentro da Amazônia com simpatia por Getúlio Vargas, e endosso dos militares.
Quando o coronel José Julio migrou milhares de judeus para o Pará/Amazônas tirando-os do holocausto ocorrido na Europa e União Soviética (conforme mencionado acima), não imaginava que os nazistas que ele permitiu explorar o Amazônas, seriam os mesmos que praticaria o terrível holocausto aos judeus na segunda guerra?
Heinrich Himmler, chefe do Departamento Central de Segurança do III Reich, subordinado a SS, acreditava que era possível encontrar na Amazônia, descendentes da Atlântida, de raça pura e vestígios genéticos da “raça ariana”. Ele já havia organizado e enviado expedições cientificas a várias regiões da terra com este propósito. Em 1934, chegou a relacionar entre os enviados ao Tibet, o pesquisador Otto Schulz, filiado ao partido nazista NSDAP, mas este não topou a empreitada. Entretanto, aceitou compor uma expedição formada com apoio de Herman Goring, cujo destino era o vale do rio Jarí, na região norte do Brasil. Otto Schulz-Kampfhenkel era de família rica, formado em geografia e ciências naturais. Tinha paixão pela aviação e integrou a missão cientifica como piloto de hidroavião “Seekadett”, apelidado “Águia Marinha”. Apenas quatro alemães faziam parte da expedição que chegou a Belém no inicio de 1935. O chefe era Gerd Kahh. Joseph Greiner cuidaria da segurança do grupo e guarda do material vindo da Alemanha.
Otto Schulz pilotaria o hidroavião, cuja manutenção ficou a cargo do mecânico Gerhard Krause, também técnico de som que operaria os gravadores e as filmadoras. Os quatro alemães eram oficiais do exército nazista de Hitler, e deveriam proceder ao levantamento topográfico da bacia do ri Jarí até suas cachoeiras, com interesse cientifico de pesquisar a fauna e a flora da região e de outra ordem. Schulz-Kampfhenkel e seus companheiros passaram 2 meses, em Belém, requerendo autorização para subir o rio Jarí. Para provar que o objetivo da expedição era eminentemente cientifico, mostrou às autoridades brasileiras as cartas de credenciamento expedidas por institutos de pesquisa e museus de história natural da Alemanha. Foi bastante convincente nas suas explicações, tanto que, conseguiu a adesão do Instituto Emílio Goeldi, de Belém e do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Porém, embora o Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, Getúlio Dorneles Vargas fosse simpático ao nazismo, o aval das Forças Armadas custou a sair.
Na oportunidade era governador do Estado do Pará o Senhor José Carneiro da Gama Malcher, que tomara posse a 4/5/1934 e nele permaneceu até 25/1/1943. O general baiano Manuel Cerqueira Daltro Filho, que comandava a 8ª Região Militar desde o mês de maio de 1935, exigiu dos alemães o máximo de respeito à soberania nacional e os prestigiou até julho de 1937, ocasião em que foi transferido para o Rio Grande do Sul. Outro importante apoio os alemães receberam do coronel José Júlio de Andrade, afinal de contas, as terras que eles iriam percorrer lhes pertenciam. Indagados sobre tanto interesse pela região do rio Jari, os membros da expedição afirmavam: “Aqui é oferecido um espaço suficiente para imigração e o estabelecimento dos povos nórdicos. Para a mais avançada raça, oferece infinitas possibilidades de exploração”. Comentava-se, entretanto, que a expedição tinha a missão de explorar a região fronteiriça do Brasil com a Guiana Francesa e colonizá-la para o “Terceiro Reich”.
Os exploradores trouxeram da Alemanha 11 toneladas de suprimentos e munições para 5 mil tiros. Este material foi transportado para a vila Santo Antônio, próximo à cachoeira que ostenta este nome, no navio “José Júlio”, gentilmente cedido pelo coronel e ali ficou estocado. O acampamento foi montado acima do curso médio do rio Jari, junto à cachoeira Macaquara, em área onde havia uma aldeia dos índios Aparai. Sempre que se fazia necessário, Joseph Greiner, com uso de um pequeno barco de madeira, ia à vila de Santo Antônio para buscar viveres e outros produtos. Apenas ele fazia este trabalho, contando com a ajuda de alguns caboclos engajados na expedição.
O hidroavião “Águia Marinha”, que tanto encantou a população de Belém e causaria tanta perplexidade no vale do Jari, estava dotado de flutuadores revestidos com compensado e equipado com instrumentos de navegação. Nos vôos para registro fotogramétrico, o mecânico, que também era técnico de som, Gerhard Krause, fazia as filmagens. Com alguma freqüência o avião fazia vôos para Belém, levando parte do material coletado nas pesquisas. Consta que o acervo ficava sob a guarda do Instituto Emílio Goeldi.
A expedição sempre contou com a especial atenção do coronel José Júlio de Andrade, dos caboclos da região e dos índios Aparai. Além dos Aparai, moravam na área entre o rio Jari e o rio Parú, os Uruguianos, de pele morena e estatura mediana. Estabelecidos em ponto mais distante do local ocupado pelos Aparai, não participaram da expedição. As duas tribos eram materialmente assistidas pelo coronel José Júlio para não cometerem desatinos. No primeiro contato com os Aparai, os alemães disseram que eram filhos do “Pai Grande da Ciência”. Frequentavam assiduamente a aldeia Aparai e chegaram a morar um ano às entre os índios. O geólogo Otto Schulz, por ser piloto, era visto com soberba admiração e acabou se amasiando com a índia Macarrani, tendo com ela teve uma filha chamada Ceçé. Consta que, a criança tinha a pele clara e os olhos incrivelmente azuis. Aliás, os Aparai não eram tão morenos como habitualmente são os gentios brasileiros.
Além de ser o capataz da expedição e cuidar da segurança de seus patrícios, Joseph Greiner era uma espécie de porta-voz do grupo alemão. Ele era o único que não veio com a expedição, pois migrou para o Brasil com 15 anos de idade. Em 1935, morava em São Paulo quando tomou conhecimento da presença da expedição em Belém. Ofereceu seus préstimos aos conterrâneos e foi contratado como mestre bagageiro, capataz e encarregado das provisões Falava fluentemente o português e teve participação importante nas relações que a expedição manteve com o governo brasileiro. Era Greiner quem indicava o local mais adequado para o pouso do hidroavião, mudando-o de acordo com o estágio em que se encontrava a maré. Quando o piloto Otto Schulz retornava de suas atividades diárias ao anoitecer, Greiner acendia uma fogueira para orientá-lo.
Otto Schulz era um bom piloto, mas as vezes abusava da sorte e da paciência dos patrícios. Certa vez tentou subir o rio Jarí com o avião deslizando em seus flutuadores, deixando de fazê-lo ao ver que a empreitada era impossível de ser realizada. Certa vez, realizando voo para levantamento topográfico, o hidroavião perdeu altura e espatifou-se sobre toras de madeira que flutuavam sobre as águas do rio Amazonas, entre Gurupá e Arumanduba. O piloto Otto Schulz e o mecânico Gerhard sobreviveram e passaram horas agarrados a um dos flutuadores do avião. Foram resgatados por caboclos da região que os encontraram bastante exaustos. Em outra ocasião, sob forte chuva, Oto Schulz subia o rio Jarí, tendo a bordo de uma canoa câmara fotográfica, filmadora, bússola, armas, munições, material cartográfico, comida e roupas, quando foi surpreendido por um repiquete de inicio do inverno. Só não perdeu a vida, mas ficou vagando perdido pela floresta. Os índios o encontraram completamente desnorteado.
Atuando em uma região hostil, os alemães enfrentaram sérios problemas de saúde. Malária, repetidos acidentes, diarreia e apendicite os atacaram. Valiam-se dos remédios trazidos da Alemanha e do conhecimento que os índios tinham das ervas medicinais. No dia 1º de janeiro de 1936, dia da confraternização universal ou ano novo, Joseph Greiner deixou o acampamento da cachoeira Macaquara com destino a vila Santo Antônio, onde pernoitou. Ao amanhecer do dia 2 de janeiro, ele e seus auxiliares iniciaram o transporte de mercadoria para o lombo dos burros que o coronel José Júlio lhes havia emprestado. Os animais levariam a carga até o local onde o barco que utilizavam na viagem tinha ficado atracado. Ao chegar ao atracadouro do barco, bem acima de corredeiras e queda d’água, Greiner ardia em febre e passava mal. Foi levado de volta para a filial de Santo Antônio da Cachoeira onde seu quadro de saúde se agravou.
Sentindo que fatalmente não resistiria à malária, Greiner pediu que sua mercadoria fosse guardada e entregue a seus patrícios, que estavam ausentes. Entrou em coma e faleceu às 20 horas do mesmo dia, aos 30 anos de idade. Na manhã do dia 3 de janeiro, enquanto um mensageiro foi avisar os demais membros da expedição, o pessoal da filial de Santo Antônio realizou o sepultamento de Joseph Greiner no pequeno cemitério local. Na Vila de Santo Antônio, os alemães conheceram os detalhes da morte de Greiner e imediatamente seguiram para Belém, em uma embarcação cedida pelo coronel José Júlio de Andrade. Otto Schulz, Gerd Kahh e Gerhard Krause agiram com prudência, porque também já haviam contraído malária e outras doenças. Permaneceram dois meses em Belém, em busca de cuidados médicos. Ao retornarem ao Jari, levaram uma cruz gamada de origem indo-tibetana, popularizada pelo nazismo, confeccionada em acapú. A haste vertical mede 3 metros de altura e o patíbulo ou braço, tem 2 metros. Ela se destaca de modo imponente entre as demais cruzes do cemitério da antiga Vila da Cachoeira, demarcando o local onde Joseph Greiner foi sepultado.
Na parte superior da haste, está a suástica, símbolo do nazismo. No batibulo, consta o nome do morto: JOSEPH GREINER. No restante da haste, abaixo do patíbulo, lê-se: “Joseph Greiner. Starb Hier. Am 2-1-36. Den Fiebertod In Dienste. Deustscher Furschungs. Arbeit Deustsche. Amazonas. Jary Expedition 1935-37”. A tradução literal para a língua portuguesa quer dizer: “Joseph Greiner Faleceu Aqui Em 2-1-36 De Morte de Febre Em Serviço de Exploração Para Alemanha. Expedição Alemanha. Amazonas. Jary 1935-37”. Durante muito tempo a cruz ficou exposta às intempéries. Recentemente um rústico telhado de fibra-cimento a protege da chuva. Há 76 anos a cruz permanece erguida na sepultura de Greiner.
A expedição levou para a Alemanha um apreciável acervo: peles de 500 mamíferos diferentes, centenas de répteis e anfíbios e 1500 peças arqueológicas. Produziu 2.500 fotografias e 2.700 metros de filmes de 35 mm focando índios, caboclos, animais, peles, cobras, etc. Detalhes marcantes da expedição estão contidos em um livro editado em 1939, em Berlim, pela editora Deutscher Verlag, com o nome de “Rätsel der Urwaldholle”, significando em português “Mistérios do Inferno na Mata Virgem”, que corresponde ao diário do geólogo e piloto Otto Schulz-Kampfhrnkel. Na edição de 1938, há 60 fotografias. Algumas delas que mostram a cruz suástica e a bandeira nazista. Na reedição de 1953, as fotos foram banidas. As fotografias mostradas neste artigo estão contidas no livro acima identificado.
[5] José Carneiro da Gama Malcher nasceu em Belém no dia 23 de agosto de 1872, filho do major Aniceto Francisco da Gama Malcher e de Maria Carneiro da Gama Malcher. Durante o Império, seu avô paterno, José da Gama Malcher, exerceu diversas funções públicas de relevo no Pará, inclusive a presidência da Câmara Municipal de Belém, cargo equivalente ao de prefeito.José Malcher bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Recife em 1895. No ano seguinte começou a exercer a profissão, desempenhando, até 1935, as funções de escrivão e procurador. Deputado estadual pelo Partido Republicano Liberal paraense nas legislaturas de 1900-1903 e 1912-1915, e diretor-geral da Fazenda do Estado entre 1916 e 1920 http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jose-carneiro-da-gama-malcher
[6]José Júlio de Andrade nasceu em, 1862, no Município de São Francisco de Uruburetama, hoje Itapajé, CE. O Coronel José Júlio veio para a Amazônia, em 1879, e com apenas 17 anos no apogeu do ciclo da borracha e instalou-se na região do Jarí, em 1882, onde conseguiu, graças a tramoias políticas, dominar o comércio extrativista da região e transformar-se em um grande latifundiário tomando posse de uma área de aproximadamente 16.000 km2 que tinha como principal via de acesso o Rio Jari. Denúncias só surtiram efeito quando, após a vitória do movimento de 1930, o Governo Federal nomeou Joaquim de Magalhães Cardoso Barata como interventor do Pará (novembro de 1930 a abril de 1934). O Tenente Barata determinou a prisão do Cel José Júlio que resolveu refugiar-se no Rio de Janeiro. Em 1948, Zé Júlio vendeu suas propriedades para um grupo de quatro comerciantes portugueses e um brasileiro, que deram continuidade ao sistema de extrativismo.
[7]Cel José Júlio, o Czar do Jari Parte II- http://cariricangaco.blogspot.com/2010/07/cel-jose-julio-o-czar-do-jari-parte-ii.htm
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