quinta-feira, 24 de maio de 2012

"CAMPANHA NAÇÃO ARMADA"

AS “QUINTA-COLUNAS” QUE AMEAÇAM A AMAZÔNIA

Antes da identificação dos grupos que tipificam estas facções nefastas em nosso País, caberia a percepção do seu papel insidioso, independente da ideologia ou linha que representam de forma dissimulada, por que não dizê-lo, subliminar. Seu significado é sinistro na medida em que se engraza intimamente à ignomínia da traição. Em última análise, uma quinta-coluna pode até corroborar com desígnios estrangeiros, independentemente ou não da previsão de invasão. No Brasil estão bem delineadas as correntes que representam este papel, minando por dentro para neutralizar o esboço de reação que vem se manifestando em prol da recuperação da auto-estima da nacionalidade.
A “yankee ou anglo-saxônica” tipifica uma delas. Os sequazes desta turba de fácil identificação têm mensagem solerte que não foge da conversa fiada costumeira: -“ Não acho que o caminho seja o fortalecimento militar. Temos, sim, de reagir com diplomacia contra qualquer tipo de intervenção armada internacional. Brasileiros devem aprender a usar a inteligência ao invés do revolver. Ademais, isto de americanos e ingleses cobiçarem a Amazônia é uma paranóia, muito mais fácil seria uma invasão pelos marcianos. Por que gastar com defesa se existem coisas mais importantes?  Devemos nos orgulhar, nossa região norte é patrimônio da humanidade...”
A esta turba de “anglo-saxófilos” subservientes poderiam ser estampadas, entre outras declarações, a do General Patrick Hughes, quando era Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos USA: -“Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.” A de John Major, quando no cargo de Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, também é contundente: -“Nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum a todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandista para dar início a uma fase operativa que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região”.
Estes confiáveis e “mui dignos” cidadãos de povos de língua inglesa, por certo, não evidenciariam tal empáfia se o “pulmão do mundo” estivesse encravado na poderosa Índia.
Uma outra é tipificada pelos sequazes do “Foro de São Paulo”. A linha melódico-melancólica deste ninho também é de uma notoriedade exuberante.  Sua ladainha estressante tem sempre o tom revanchista: -“Não devemos confiar nos militares, eles não reconhecem que erraram no passado. Os milicos opressores sempre bajularam os americanos e agora querem dar uma de nacionalistas. Olho vivo, pé ligeiro, eles podem estar querendo se reequipar porque estão no desmanche e armá-los seria uma temeridade para o governo petista.” Quanta ignorância descabida! Mas esse mesmo timinho sabe: ao alerta que os militares estão dando quanto às ameaças externas não faltam os fundamentos.  Entretanto, mesmo assim, está apostando para ver e se arrisca de igual modo. Ilustre e clarividente “companheirada”, perigo, os senhores já imaginaram que o atual governo possa ser responsabilizado pela secessão do Estado de Roraima? Alerta! Por US$ 120 milhões os índios da etnia mundurucu já estão vendendo os direitos sobre terras na Amazônia para a Irlanda.
Aos leviatãs esquerdistas agourentos que se diga: enquanto na década de 1970 se denunciou acordo militar humilhante com os EUA, viabilizando ao País assumir a condição de maior exportador de armamentos entre os em desenvolvimento, no mandato presidencial passado, novamente, se acertou outro ajuste nesta área sensível justamente com o próprio, nada mais nada menos do que o mesmo Tio Sam, um ator mais do que suspeito no cenário latino-americano e mundial, e se admitiu o estabelecimento do “KOZOVO RAPOSA SERRA DO SOL”.
 Mas, e quem não pertence a estes grupelhos? Como está se comportando, reagindo, a imensa maioria do povo brasileiro frente a essas correntes insidiosas que estão a semear a cizânia no seio desta tão rica, mas, também, tão infeliz nação desamparada? Indiferença, descaso, traição, a integridade territorial da Pátria que se exploda! 
                                                                                                    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
                                                                                             Coronel de Infantaria e Estado- Maior
Publicado no “DIÁRIO DO AMAZONAS” em 23 de maio de 2012


Como presidente do STF, Jobim aderiu
 à campanha do SIM ao desarmamento, alegando 
que os brasileiros 
não estavam preparados para o uso de armas de fogo. 

Governo de Quinta-Colunas

No indispensável livro do jornalista Samuel Wainer ("Minha Razão de Viver – memórias de um repórter"), existe uma passagem no capítulo 8 onde é relatado seu envolvimento na defesa do nacionalismo tupiniquim, através da revista Diretrizes, denunciando ações executadas pelo que era identificado como "Quinta Coluna".

A Quinta Coluna, no texto de Wainer, "seria um agrupamento de imigrantes alemães e brasileiros traidores, dedicados a trabalhos de espionagem e sabotagem". E ele continua, afirmando que o sul do Brasil, "naquela época, estava virtualmente ocupado pela colônia alemã".

As cidades, prossegue Wainer, "tinham nomes alemãs, não se falava português nas ruas, as crianças aprendiam na escola a falar exclusivamente o idioma alemão". Pois, hoje, no Brasil de Dom Luiz Inácio (PT-SP), o que se constata é que a Quinta Coluna vai emergindo vitoriosa.

Com a diferença de que não se é possível mais detectar qual o idioma falado. A preferência é visivelmente pelo inglês. Basta verificar os nomes de edifícios erguidos em Brasília, Capital Federal: "Liberty Mall", "America Office Tower", e por aí vai.

Como a população em sua esmagadora maioria não conhece sequer a própria língua (falando presumivelmente português), estimula-se tipo de alienação que concorre para o inteiro domínio do país. Porque os gringos estão chegando, ocupando e tomando tudo. Como não é possível levar a água, a terra e tudo o mais, eles estão se instalando.

Esse trabalho de entrega do patrimônio nacional não começou agora com nosso imperador do absurdo, presidente Dom Luiz Inácio. Ele próprio integrante da corrente dos que não se enquadram como exemplos que se prezem na utilização do idioma.

Mas eis que, no domingo, os meios de comunicação divulgaram parte de artigo publicado no New York Times onde é indagado "De quem é a Amazônia Afinal?" (No original: "Whose Rain Forest Is This, Anyway?").

Assinado pelo jornalista Alexei Barrionuevo (e não pelo Larry Rohter, que acusou Dom Luiz Inácio de ser alcoólatra), o título do texto já dá bem uma idéia da discussão acontecida pelos foros do mundo, enquanto os quinta-colunas se apressam apenas em favorecer desejos alienígenas, notadamente dos norte-americanos.

O artigo lembra que Al Gore, ex-candidato presidencial democrata derrotado (2000), declarou, quando senador em 1989, o seguinte:"Contrariamente àquilo que os brasileiros imaginam, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todos nós".

Mas, até onde verifiquei no texto traduzido, muita coisa foi omitida. Indagado a respeito de lei que tramita no Congresso Nacional, restringindo o acesso de estrangeiros àquela Região, o Secretário do Ministério de Justiça, Romeu Tuma Jr. disse ao repórter que "A Amazônia é nossa".

Aí, foi ouvido José Goldemberg que, no dia 29/01/89, em artigo publicado na Folha de S. Paulo (intitulado "Amazônia e seu futuro"), defendeu a entrega de parte da Amazônia, "em troca de proteção ambiental", como pagamento da dívida externa brasileira, manobra contábil em torno de conta inexistente.


Goldemberg, que foi ministro da Ciência e Tecnologia da gestão Fernando Collor de Mello (1990-92), disse, agora, o seguinte: "a estratégia de proteção ambiental" (com a aplicação de restrições através de lei), "é paranóica e evoca modelo de guerra fria aplicada pelo Kremlin" (no tempo da União Soviética).

No arremate final, Goldemberg deixou claro que, se "a gente tenta controlar, isso aqui vai terminar como a União Soviética", vejam só! E muita gente acreditava que essa história de quinta-coluna só aconteceu nos idos dos anos 30 e 40. 
  
Leiam sobre Goldemberg: 
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2012/02/mafia-verde-1-e-2-jose-goldemberg-e-o.html  

Ou se tomam providências imediatas ou o país irá mergulhar em conflitos e confrontos incontroláveis. Teria de haver uma política de ressurgimento das Forças Armadas, equipando-as devidamente para a defesa de nosso território. Infelizmente, os militares intervieram por 21 anos (1964-85) na vida política e hoje pagam o desgaste.

O que se está discutindo mundo afora é a entrega da Amazônia, com todos os seus mananciais e riquezas naturais
. E enquanto os nossos políticos se envolvem nos escândalos mais vis, na roubalheira mais desregrada, arma-se tenebroso cenário que ninguém em sã consciência consegue prever como será finalizado.

Por Márcio Accioly - http://blogdaunr.blogspot.com.br/2008/05/querem-tomar-amaznia.html

Um comentário:

Marilda Oliveira disse...

A sociedade brasileira não é culpada. Foi deixada impensante para que não percebesse a expropriação do País. O grande erro dos militares, foi a entrega total do Brasil nas mãos do civis. Deveriam ter assumido a formação intelectual e cultural do povo brasileiro assim, hoje seríamos uma Nação composta por cidadãos pensantes, que cobrariam das autoridades AÇÃO, DEMOCRACIA, E SOBERANIA. NINGUÉM FEZ NADA PELO SOCIAL!