terça-feira, 25 de agosto de 2020

Belo Sun – Ouro do Brasil vai para o Canadá; Ouro por Trás de Belo Monte no Pará. Hidrelétricas e mineração sempre caminharam lado a lado no Amazonas não é, Mourão?


Belo Sun – Ouro do Brasil vai para o Canadá sob total supervisão do General Mourão pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e Paulo Guedes pela "Economia". Como cidadã brasileira pergunto: Para onde vai todos os recursos? para o BIS o banco central dos bancos centrais na Suíça? enquanto a Covid19 se encarrega de diminuir os custos para a economia, pelas mortes; - desemprego? para que as indústrias se existe o lucro do solo e do sub solo brasileiro explorados sem custo, pelos de fora do Brasil autorizado pelos de dentro do Brasil, OS GRANDES VENDILHÕES DA PÁTRIA, e sob total segredo!
Uma Montanha de Ouro por Trás de Belo Monte (Volta Grande do Rio Xingu - Altamira, Pará, Brasil)

– Hidrelétricas e mineração sempre caminharam lado a lado na Amazônia. Gerar um terço da energia que seria consumida no projeto da Alumínio Brasileiro S/A (Albras) era uma dasprincipais justificativas para a construção da  Hidrelétrica de Tucuruí, em 1984. A quarta maior hidrelétrica do mundo, e segunda do Brasil, já beneficiou com sua energia empresas japonesas, a antiga estatal Companhia Vale do Rio Doce, hoje grupo Vale, mineradoras norueguesas e o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), formado pela britânica BHP Billiton e pela Alcoa, em São Luís. A Comissão Mundial de Barragem  que foram gastos US$ 7,5 bilhões para construir Tucuruí.

  • Há uma precarização nas instituições como Ibama, ICMBio, Funai, Ministério do Trabalho, universidades, entre outras. No Congresso Nacional, a bancada ruralista tem pressionado a partir de várias estratégias para revisar e afrouxar algumas leis que em certa medida garantem a sobrevivência das populações tradicionais. Lembro agora de revisões com vistas a permitir mineração em territórios tradicionais. No contexto atual, as grandes corporações de mineração, de construção civil e do agronegócio hegemonizam o cenário. Aí temosa Vale, Alcan, Alcoa, Tractebel Suez, Norsk Hydro, Anglo, Odebrecht, Mendes Junior, Cargill, Bunge, e por aí vai.

– Hidrelétricas e mineração sempre caminharam lado a lado na Amazônia. Gerar um terço da energia que seria consumida no projeto da Alumínio Brasileiro S/A (Albras) era uma das principais justificativas para a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, em 1984. A quarta maior hidrelétrica do mundo, e segunda do Brasil, já beneficiou com sua energia empresas japonesas, a antiga estatal Companhia Vale do Rio Doce, hoje grupo Vale, mineradoras norueguesas e o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), formado pela britânica BHP Billiton e pela Alcoa, em São Luís. A Comissão Mundial de Barragem  que foram gastos US$ 7,5 bilhões para construir Tucuruí.

– A hidrelétrica de Belo Monte é outro gigante energético vizinho de uma mineradora, a canadense a Belo Sun Mineração Ltda, controlada pela  Belo Sun Mining Corporation. O grupo explora ouro na região de Belo Monte e tenta implantar na região o Projeto “Volta Grande”, que prevê a extração em grande escala de 107,8 toneladas de ouro a céu aberto (a maior mina do Brasil), por um período de 17 anos.

– A vida das populações da floresta acaba dependente desses projetos. Em Aripuanã, a grande maioria dos seus quase 20 mil habitantes trabalha para as construtoras responsáveis pela instalação da mineradora. Hotéis, restaurantes e os mercados e quase todos comércios locais tem a econômica ligada ao empreendimento. Mas, nem todos aprovam a mineradora.  A hidrelétrica de Belo Monte é outro gigante energético vizinho de uma mineradora, a canadense a Belo Sun Mineração Ltda, controlada pela  Belo Sun Mining Corporation. O grupo explora ouro na região de Belo Monte e tenta implantar na região o Projeto “Volta Grande”, que prevê a extração em grande escala de 107,8 toneladas de ouro a céu aberto (a maior mina do Brasil), por um período de 17 anos.[5]

Hidrelétricas e mineração sempre caminharam lado a lado na Amazônia: - EM 2020 (adendo), O "general Hamilton Mourão", discursou sobre o apagão no AMAPÁ, não responsabilizou as hidrelétricas e mineradoras criminosas pelo incêndio da hidrelétrica no Macapá (criminosa?!?). MAS, o general maçon que é vice presidente da República do Brasil, abriu margem, para declarar que o "governo militar" fará mais estradas ligando o Pará/Amazonas, ao Baixo Amazonas, INFELIZMENTE, ÁREA já sendo explorado pelo grande capital estrangeiro, sob total omissão das governanças,(Jader Barbalho, Daniel Dantas, Amoroso Orsa/WWF,...) inclusa nesta área, Os AQUÍFERO ALTEAR DO CHÃO E BELTERRA, Belterra, a cidade da Amazônia que o americano Henry Ford criou em 1928. (O explorador britânico Henry Wickham "foi mais esperto", conseguiu contrabandear cerca de 70 mil sementes da preciosa árvore - um dos maiores casos de biopirataria da história -, com as quais foi possível criar nas colônias britânicas o que a natureza da selva amazônica não tinha permitido: plantações de seringueiras). O BRASIL SEMPRE FOI SAQUEADO PELOS ANGLOAMERICANOS.

Baixo Amazonas (Foto: Researchgate.net)
Fordlândia em Belterra 1928,

Exploração na atualidade:

– Atualmente, a empresa paulista Orsa controla o empreendimento. Faz quatro anos que extrativistas promoveram um empate [prática de resistência pacífica criada por Chico Mendes no Acre], com vistas a defender o castanhal da comunidade de Pilões. A Mineração Rio do Norte [MRN] explora bauxita no município de Oriximiná desde os anos 1980; já em Juruti, a Alcoa explora o mesmo minério desde os anos 2000.

– Esta diversidade social: indígenas, quilombolas, camponeses, extrativistas estão no olho do furacão por conta de obras de infraestrutura da cadeia de produção de grãos do Brasil Central e de exploração mineral. Na pauta de obras de infraestrutura consta asfaltamento da BR 163 [Cuiabá-Santarém], hidrovias, ferrovias, edificação de várias hidroelétricas e portos. A lógica aprofunda a condição colonial da Amazônia como mero exportador de matérias-primas. Além da cadeia da soja, tem os impactos da mineração. Em Oriximiná, por exemplo, a MRN explora bauxita há uns 30 anos. E essa atividade não dinamiza a economia local, além de gerar graves danos ao meio ambiente.  A lógica aprofunda a condição colonial da Amazônia como mero exportador de matérias-primas. Além da cadeia da soja, tem os impactos da mineração – Rogério Almeida

–A Comissão Pró-Índio de São Paulo acabou de lançar um documento sobre a qualidade da água em comunidades quilombolas da região. Os recursos estão comprometidos e os quilombolas impedidos de usar a água, um recurso vital. A mineradora faz parte do portfólio da Vale, e explora bauxita. O projeto integra a cadeia de alumínio, cuja outra ponta, as plantas industriais, ficam na cidade de Barcarena, perto de Belém. Assim como Oriximiná, o município de Barcarena e cidades vizinhas possuem os recursos hídricos comprometidos.

Cumplicidade estatal

O governo do Pará tem sido omisso ou cúmplice em fiscalizar as empresas. Em Barcarena têm sido recorrentes os problemas de transbordo nas barragens de rejeito. A rotina consiste nas empresas enviarem relatórios e o órgão de meio ambiente simplesmente endossar. Atualmente, a empresa norueguesa Norsk Hydro controla a cadeia do alumínio. Soa meio irônico pelo fato de a Noruega ser o país que mais aporta recursos no Fundo Amazônia, destinado para apoiar o meio ambiente.[5]


NOTAS:
*Rogério Almeida é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Maranhão e mestre em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará, com a dissertação intitulada Territorialização do campesinato no sudeste do Pará, a qual foi laureada com o Prêmio NAEA/2008. Atualmente leciona na Faculdade de Tecnologia da Amazônia.Entrevista especial com *Rogério Almeida. “Belo Sun É o maior empreendimento de mineração de ouro a céu aberto do país e deverá retirar 50 toneladas de ouro no prazo de 12 anos. Um prazo curtíssimo”, e será tudo enviado para o Canadá, constata o pesquisador. Segundo ele, a empresa canadense Belo Sun “tomou posse dos antigos garimpos Grota Seca, Galo e Ouro Verde, que existem às margens do rio Xingu desde os anos 1940. Isso já provoca estranheza num cenário marcado pela desordem fundiária, onde a maioria das terras é tutelada pela União. 1)https://mab.org.br/2020/05/12/minera-no-rastro-das-hidrel-tricas-do-alto-tapaj-s/

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