A Amazônia é alvo de uma pertinaz cobiça, desde o século XVII, a qual se agudizou nos dias hodiernos, em vista da progressiva escassez de recursos naturais e matérias primas nos países desenvolvidos. Ao Brasil, que detém cerca de 60% da Gran ou Pan-Amazônia, cumpre ocupá-la, guardá-la, defendê-la e explorá-la com racionalidade, sem considerar a opinião dos que a desejam, com escusas intenções, “preservá-la”, como um intocável museu, parque ecológico ou santuário natural do planeta.
A floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se uma estratégica e imensa reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da humanidade”, tal e qual vetustos patrimônios, v.g., da arquitetura de países muito antigos. A Amazônia brasileira é, sim, patrimônio dos brasileiros – para o seu próprio usufruto, pelo que devemos estar aprestados contra veleidades alienígenas em internacionalizá-la ou “planetarizá-la”, convertendo-a em gigantescos laboratórios de experimentação ou em colossais “jardins botânicos ou zoológicos”, em nome de questões ecológicas, indígenas, etc. Daí o cuidado que se deveria ter com as megarreservas indígenas que poderão, ao depois, se transformar em “nações indígenas”, amputando-se, desafortunadamente, o território nacional.
O Brasil não deve ser um mero exportador de minérios e produtos agrícolas, abrindo mão de seus incomensuráveis recursos naturais que devem ser utilizados, de forma soberana, para o seu desenvolvimento. Entretanto, esse não é o desejo dos países centrais que nos querem ver apenas como uma “potência ambiental” e exportadora de produtos primários, por eles controlada.
A campanha (“Movimento Gota D’Água”, em especial) desencadeada contra a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos, como o Madeira (HEs de Jirau e Santo Antônio) e Xingu (HE de Belo Monte), é bem o reflexo do anteriormente expendido. Trata-se de uma atoarda, de âmbito internacional, tendo à frente o cineasta James Cameron e outras “celebridades”. Os protestos vêm se centrando, particularmente, contra a construção de Belo Monte, no rio Xingu (diga-se que o projeto desta HE foi contestado na OEA). Artistas famosos, “globais”, produziram um vídeo que circulou amplamente pela televisão, condenando a hidrelétrica; aduza-se que tal vídeo estava eivado de mentiras, já oportuna e competentemente desmentidas, pelo que, marota e rapidamente, aconteceu a sua retirada do ar. À antipatriótica campanha, associaram-se grupos ambientalistas, organizações indígenas e ribeirinhas, etc, que alegaram não ter sido consultados. Também no Peru, indígenas, industriados e mancomunados com ambientalistas, se opõem à construção de uma hidrelétrica por firmas brasileiras.
Os antibrasileiros esquecem-se de que os recursos de nossa Amazônia devem ser racionalmente explorados para o nosso próprio desenvolvimento. A HE de Belo Monte será a 3ª maior do mundo (a primeira é a de “Três Gargantas”, na China, e a segunda é a nossa, de Itaipu), possuindo uma potência instalada de 12 mil megawatts. A sua energia é limpa, barata, renovável, sem poluição, de baixo custo operacional, sem emissões radioativas, cujo impacto ambiental é mínimo (alagará 516 Km2).
Em vez de darmos guarida às falácias ambientalistas e indigenistas, internas e internacionais, devemos, isto sim, muito nos orgulhar das construções das importantes hidrelétricas previstas para a nossa Amazônia!
Cel Manoel Soriano Neto – Historiador Militar e Advogado.
A floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se uma estratégica e imensa reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da humanidade”, tal e qual vetustos patrimônios, v.g., da arquitetura de países muito antigos. A Amazônia brasileira é, sim, patrimônio dos brasileiros – para o seu próprio usufruto, pelo que devemos estar aprestados contra veleidades alienígenas em internacionalizá-la ou “planetarizá-la”, convertendo-a em gigantescos laboratórios de experimentação ou em colossais “jardins botânicos ou zoológicos”, em nome de questões ecológicas, indígenas, etc. Daí o cuidado que se deveria ter com as megarreservas indígenas que poderão, ao depois, se transformar em “nações indígenas”, amputando-se, desafortunadamente, o território nacional.
O Brasil não deve ser um mero exportador de minérios e produtos agrícolas, abrindo mão de seus incomensuráveis recursos naturais que devem ser utilizados, de forma soberana, para o seu desenvolvimento. Entretanto, esse não é o desejo dos países centrais que nos querem ver apenas como uma “potência ambiental” e exportadora de produtos primários, por eles controlada.
A campanha (“Movimento Gota D’Água”, em especial) desencadeada contra a construção de hidrelétricas nos rios amazônicos, como o Madeira (HEs de Jirau e Santo Antônio) e Xingu (HE de Belo Monte), é bem o reflexo do anteriormente expendido. Trata-se de uma atoarda, de âmbito internacional, tendo à frente o cineasta James Cameron e outras “celebridades”. Os protestos vêm se centrando, particularmente, contra a construção de Belo Monte, no rio Xingu (diga-se que o projeto desta HE foi contestado na OEA). Artistas famosos, “globais”, produziram um vídeo que circulou amplamente pela televisão, condenando a hidrelétrica; aduza-se que tal vídeo estava eivado de mentiras, já oportuna e competentemente desmentidas, pelo que, marota e rapidamente, aconteceu a sua retirada do ar. À antipatriótica campanha, associaram-se grupos ambientalistas, organizações indígenas e ribeirinhas, etc, que alegaram não ter sido consultados. Também no Peru, indígenas, industriados e mancomunados com ambientalistas, se opõem à construção de uma hidrelétrica por firmas brasileiras.
Os antibrasileiros esquecem-se de que os recursos de nossa Amazônia devem ser racionalmente explorados para o nosso próprio desenvolvimento. A HE de Belo Monte será a 3ª maior do mundo (a primeira é a de “Três Gargantas”, na China, e a segunda é a nossa, de Itaipu), possuindo uma potência instalada de 12 mil megawatts. A sua energia é limpa, barata, renovável, sem poluição, de baixo custo operacional, sem emissões radioativas, cujo impacto ambiental é mínimo (alagará 516 Km2).
Em vez de darmos guarida às falácias ambientalistas e indigenistas, internas e internacionais, devemos, isto sim, muito nos orgulhar das construções das importantes hidrelétricas previstas para a nossa Amazônia!
Cel Manoel Soriano Neto – Historiador Militar e Advogado.