terça-feira, 17 de julho de 2012

Aquem da Atlântida - Deve ser lido, relido e pesquisado seu conteúdo.

O trabalho impecável de Gustavo Barroso com riqueza de detalhes, do umbigo que surgiu formando a terra, A Atlântida instalou-se. E os dilúvios e os cataclismas, lançados  pelos deuses irritados, pouco e pouco foram destruindo  aquele grande império, até que sobrou a catástrofe. Da destruição vagarosa surgiram  novas cidades e etnias, até sua total destruição em Poseidon.  A permanência constante dos celtas Fenícios, Atlantes no Brasil, muito antes da era cristã, é documentada por figuras  desenhadas nas rochas, Grutas, Cavernas, encontradas por todo o Brasil. O livro de Gustavo Barroso rico de detalhes, gráficos, figuras:  Aquem da Atlântida (1888-1959) deve ser lido, relido, pesquisado.

  • Adendo jan/2022: Por que, Bolsonaro / Exército brasileiro, editou Lei para destruir as cavernas e Grutas do Brasil contendo imensos tesouros arqueológicos, muitos ainda não explorados sobre a história do Brasil e do mundo,  entregando tudo para a mineração?  O Exército sob o manto do IPHAN, quer acabar com a verdadeira história do Brasil. O Exército foi trabalhando a imagem dele como se eles fossem o Brasil, tramam desde o século 19 transfar o Brasil na República brasileira para si. Ele é o Estado. O exército muda rios, limpa ruas, abre empresas, constrói pontes, estradas, ... vejam isso. O exército como não pode atuar politicamente, sorrateiramente interferem na política dos civis, para se transformarem em uma instituição pura impoluta, não corrupta. A trajetória do exército vai contra o Brasil, a favor deles e da revolucionária República maçônica Universal aonde planejam serem os dirigentes. O governo militar de Jair Messias é uma aberração em si, projeto que se desenrola desde o século 19, mantido pelo general Góes Monteiro, Escola superior de guerra, AMAM, Agulhas Negras, que foi formando oficiais para assumir poder político interferindo continuamente no poder político,... Quem não obedece as cartilhas revolucionárias dos militares ( da ativa e da reserva), estão sujeitos ao castigo, tortura, exclusão dos cargos,...
  • destruição de cavernas autorizada pelo governo militar de Bolsonaro, pode agravar o risco de pandemias. Especialistas afirmam que exploração favorece o risco de novas epidemias, com o desabrigo de populações de morcegos.  https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/governo-federal-libera-construcoes-em-cavernas-e-grutas/

Rio Negro Amazônas
São Gabriel da Cachoeira Gruta dos Brejões - Amazônas
Morro dos Seis Lagos-São Gabriel da Cachoeira Amazônas a maior reserva de Nióbio do mundo.
Entenderam?

Existem muitas inscrições semelhantes a verdadeiras escritas no estado do Amazonas, algumas, em locais de difícil acesso. O insigne pesquisador brasileiro Bernardo Azevedo da Silva Ramos em sua obra “Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica”, fez incursões em diversas regiões e destacou muitas delas. Na cidade de Itacoatiara, às margens do rio Amazonas foram encontradas muitas destas inscrições, semelhantes a uma escrita. Também em outra localidade denominada Sangay, às margens do rio Urubu, encontram muitas destas inscrições.[2]

Inscrições rupestres no Pará. Observa-se a sua sofisticada estrutura e harmonia de conjunto.
A Pedra Pintada no estado de Roraima é outro mistério. Trata-se de um grande monumento lítico que se eleva às margens do Rio Parimé, a cerca de 145 km de Boa Vista, subindo pela BR 174 em direção à Venezuela, se situa na Reserva Indígena de São Marcos.

O grande monólito da Pedra Pintada e suas inscrições.

Ao lado insculturas encontradas no local chamado de Martírios do Araguaia.

Inscrições encontradas do Estado de Santa Catarina.[2]

O nordeste brasileiro possui também grande concentração de registros rupestres e muitos deles de apreciável sofisticação. O surpreendente pesquisador brasileiro José de Azevedo Dantas que teria iniciado suas pesquisas arqueológicas no Rio Grande do Norte e na Paraíba em 1924, na localidade denominada Xiquexique, onde residia, fez inúmeros registros de relevantes descobertas nos sítios arqueológicos, hoje conhecidos como Xiquexique I, Xiquexique II, Abrigo do Morcego e Furna do Pau d’Arco.
Inscrições copiadas por José Dantas (reprodução feita pelo autor deste artigo).
Outra região rica em inscrições é a do Xingó, situada nos platôs dos estados de Sergipe e Alagoas. Nesse local foram localizados 15 sítios rupestres com cerca de 1400 gravuras e pinturas ao longo dos “canyons” rochosos dos afluentes do rio São Francisco na divisa destes dois estados.

Inscrições semelhantes a uma escrita encontradas no local chamado de Vale dos Mestres III, em Canindé de São Francisco, Sergipe.

Outra região que não pode passar despercebida é a de Sete Cidades, no norte do Piauí. Trata-se de um conglomerado de pedras multiformes que se localiza em pleno sertão piauiense, entre as cidades de Piripiri e Piracuruca, a aproximadamente 200 km de Teresina
Inscrições na rocha e no detalhe, um monumento lítico em Sete Cidades, Piauí.
“pedra no sapato” Localiza-se no estado da Paraíba, na Serra da Borborema, município de Ingá, às margens do rio de mesmo nome, antigo Bacamarte, a 85 km de João Pessoa e a 35 km de Campina Grande. Na época da chuva este grande monólito fica parcialmente encoberto pela água e no tempo seco pode ser visto em sua totalidade, além de que o leito do rio fica completamente seco, com apenas algumas poças d’água espalhadas em quase toda a sua extensão.

Reprodução desse autor das misteriosas e inexplicáveis insculturas da Pedra do Ingá, na Paraíba.

No detalhe uma foto das gravações da imensa rocha lisa.

No estado do Mato Grosso, Barra do Garças, Vale dos Sonhos e diversas localidades próximas, além de Coronel Ponce, Chapada dos Guimarães e Poxoréo, onde fizemos pesquisas.
Vale dos Sonhos (MT) e inscrições da casa de pedra (MT), em reprodução desse autor.
As formas esculpidas nas montanhas e nas pedras colossais encontradas em todos os lugares da Chapada dos Guimarães, com suas inexplicáveis expressões focalizando o vazio, fazem-nos viajar no tempo e questionar que tipo de força teria produzido tudo aquilo e, até mesmo, duvidar de nossas próprias conclusões.
Magníficas formações rochosas em Chapada dos Guimarães e inscrições em Coronel Ponce em reprodução desse autor.
encontrados desde o planalto catarinense, na região Sul, até a região nordeste, passando pelos estados do Paraná, São Paulo, Goiás e Mato Grosso, onde, neste último, estes são muito mais ricos, com situações estranhas em Paraúna, no interior do estado de Goiás, numa região de planalto, onde podem ser encontradas grandes montanhas rochosas que lhe conferem uma característica bastante peculiar.
Monumentos pétreos na Serra das Galés e muro de pedra em Paraúna (GO).
Poxoréo é outro local que guarda muitos mistérios. É uma cidade tradicional do interior do Brasil com cerca de 18 mil habitantes e localiza-se a 240 km de Cuiabá, numa depressão que ganhou o nome de Rio Paraguai.

Inscrições semelhantes a uma escrita em Poxoréo (MT), no detalhe uma reprodução desse autor.

 cidade de Montalvânia é um destes lugares demasiado estranhos que vem demonstrar-nos a existência de uma antiga história do Brasil. Está localizada no norte de Minas Gerais, a cerca de 900 km de Belo Horizonte e a apenas 18 km do estado da Bahia. Em pleno sertão mineiro, ela veio situar-se às margens do rio Cochá, no vale do Carinhanha, bacia do São Francisco, tendo como uma de suas maiores atividades a agropecuária.

Inscrições rupestres em Montalvânia e em reprodução desse autor. (MG).

Na cidade do Rio, o mais estranho destes lugares continua sendo a Pedra da Gávea. Quem as estudou e traduziu foi o pesquisador militar, arqueólogo, Bernardo Azevedo da Silva Ramos. O autor referido foi também diretor do Museu de Manaus e em seu livro “Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica, especialmente do Brasil”, escrito na década de 1920 e publicado em 1932 e 1939 em dois volumes raríssimos, que descreve mais de duas mil inscrições brasileiras, também tratou das inscrições da Pedra da Gávea, onde afirmou serem de origem fenícia. Segundo ele, os fenícios teriam desembarcado no Brasil por volta do ano de 850 a.C. e deixaram gravada tal chegada no cume desta pedra. Em sua análise sobre os caracteres ali encontrados, concluiu que se tratavam mesmo de inscrições fenícias, cujo significado seria: “Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito de Jethbaal”. 

Muitas outras regiões do sudeste brasileiro também mostram significativos registros de origem desconhecida e alguns deles poderiam talvez remontar-se a tempos relacionados a povos primitivos, em alguns casos, e a outros povos, com um tipo de cultura mais sofisticada, em casos mais específicos.  Não trataremos deles neste momento, mas apenas estamos mencionando-os de passagem, uma vez que também estão relacionados ao passado do Brasil e à sua história desconhecida.  



Pedra da Gávea Rio de Janeiro

Vila Velha. Localiza-se no município de Ponta Grossa, a 30 km desta cidade e a 120 km de Curitiba, à margem direita do Rio Tibagi, em imensa planície verdejante. Seu nome sagrado desde os tempos do domínio tupi-guarani em solo brasileiro era Abaretama, a cidade dos homens, protegida pelo deus Tupan. Hoje ela é constituída por formações de arenito que se assemelha a ruínas que atraem a atenção de muitos turistas que a visitam. Nesta condição, a lenda tupi não deixou de dar-lhe a denominação adequada, que passou a ser “Itacueretaba”, a cidade extinta de pedra, após sua destruição pela ira divina.

Monumentos pétreos de Vila Velha (PR) e as misteriosas inscrições em Santa Catarina em reprodução desse autor.
No sertão do Seridó foram encontrados, também, 50 sítios arqueológicos com gravações executadas na pedra, os petróglifos. No Brasil, os petróglifos são chamados de itaquatiara, palavra indígena que significa “pedra pintada”. Existem itaquatiaras em todo país, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, e sempre localizadas junto aos rios.[3]
Itacoatiara Pedra do Ingá, Paraíba.
A Quem da Atlantida
Gustavo Barroso - [1]

(escrita copiada como no livro original)

É impossivel deixar de reconhecer em face da documentação apresentada que a palavra Brasil se aplicava a uma ilha do Atlantico, da posição variavel na cartografia antiga, por outra razão que não a existencia nela da Cesalpina Sapan. Essa razão só podia ser - é  obvio - a lenda das terras felizes do ocidente: Makarié dos gregos, Fortunatee dos latinos, Insula deliciosa do monge Mernoc, Vindalia dos sagas, Bresail ou O'-Breasail dos celtas, região onde se ia buscar a madeira rubra. Pg. 170

Inscrições no alto de uma grande rocha do Alto Parime, Amazonas, terras da fazenda nacional de S.Marcos (Guiana Brasileira). Sob a mesma rocha, ha uma caverna que pode conter cincoenta cavaleiros montados. DomvilleFife, que a visitou, chama-lhe The mysterious templerock. Ele copiou essas gravuras e calcula-se sem explicar por que, como tendo sido feito 600 anos antes de Cristo. Que misteriosa gente deixou na dura face dos granitos, assi m entalhado, o segredo dos seus passos?... Pg. 227,

Se buscava no misterio dos mares tenebrosos as ilhas afortunadas, a terra da Felicidade, o paiz Venturoso, a Bresail ou Brasail dos celtas... Sem duvida, o maior livro de Fridtjof Nansen é "In Northern Mists"  Nunca sobre o assunto se escreveu obra mais completa nem mais bela. Pg. 69

O livro da Atlantida de Michel Manzi se inspira na teosofia e no ocultismo. Ele dá, de certo espiritualmente reveladas, as cartas da Atlantida em suas diversas épocas e conta miudamente a sua história, como si a tivesse presenciado.  D'Eraines aceita o desaparecimento dos continentes Lumurio, Pacifico e Atlantico e que a sucessão dos períodos glaciários provocou a evolução do homem ibero-berbere em homem branco.

Para muitos  não resta a menor dúvida quanto à existência da Atlantida, porém não no meio do oceano que ainda conserva seu nome e sim nos mais diversos lugares do planeta. Cada qual, acumulando dados, fatos, testemunhas e documentos se esforça por tornar vencedora a sua tese. Gaffarel coloca a Atlantida na America em Geral, o mesmo pensava Lamothe Levayer, Carli, Sainte-Croix e Gomara. Paw  particularizava que foi na America do Sul. E Oviedo indica a Atlantida na planície Amazonica desde a formação do umbigo da terra no centro da America do Sul. Pg. 39,40. A verdadeira raça atlantida era a vermelha. Pg.42. Aos quarenta e cinco anos, todos deixavam de trabalhar, aposentando-se. O Estado sustentava os velhos, os enfermos e os reformados. Pg.45

É a tradição dos Cabiras que, através dos fenícios, chegou a grécia. São talvez aqueles Telchines a que se refere de Launay: "raça de adeantadissima civilização industrial, que sabia extrair os minerios, fundir o bronze ,moldar as estatuas, possuindo artes refinadas, usando a escrita e, ao mesmo tempo, surpreendendo os indigenas por sua habilidade na navegação".

... Com efeito, a bananeira não foi trazida para o nosso continente depois do “descobrimento de 1492”. Ela nele já vivia muito antes, e quasi todos os povos pre-colombianos a plantavam, tanto no Norte como no Sul estudos de botanica, Ignatius Donnelly julga mais do que razoável ter sido a banana cultivada pelos Atlantes, que nas suas viagens comerciais a levaram para as suas colonias agriculas depois que as aguas e o fogo, conjugados, fizeram sossobrar no oceano tenebroso a ilha magnífica de Poseidon.


NOTAS:

Um comentário:

Marilda Oliveira disse...

Amo ler toda a obra do inesquecível e imortal Gustavo Barroso.