sexta-feira, 31 de maio de 2019

A Fiat investindo R$ 8 bilhões no Brasil? "Os limites do crescimento"

Decisões mundiais?  NOM? O que tem ha ver com a economia do governo atual?

Em 1966, Dr. Aurélio Peccei, top manager da Fiat e Olivetti e diretor da Italconsult, manifestou sua preocupação com a economia e o desejo de ter "algumas" respostas. Recebeu donativos da Volswagen, Ford, Olivetti e outras. O Clube de Roma foi fundado em 1968 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King, cientistas, industriais e políticos.
  • O Clube conta com membros efetivos, honorários e associados, oriundos de diferentes países. Os membros honorários são personalidades notáveis, tais como: Jacques Delors, da França, Belisario Betancur, da Colômbia, César Gaviria, da Colômbia, Fernando Henrique Cardoso, do RJ Brasil, Mikhail Gorbachev, da Rússia, Vaclav Havel, da República Tcheca, Enrique Iglesias, do Uruguai, Helio Jaguaribe(fundador do PSDB), do RJ Brasil, o Rei Juan Carlos I, da Espanha, a Rainha Beatrix, da Holanda, Cândido Mendes de Almeida, do RJ Brasil, Mário Soares, de Portugal,  José Aristodemo Pinotti, de SP Brasil, Heitor Gurgulino de Souza, de MG Brasil, entre outros,
O tradicional Clube de Roma – grupo de líderes da academia, indústria, diplomacia e sociedade civil formado em 1968 na capital da Itália para discutir problemas mundiais – irá reunir-se no próximo dia 29 de agosto de 2009, na sede da Fiesp. Inédito no Brasil, o fórum discutirá o tema “Globalizando a Democracia & Democratizando a Globalização”. A ocasião marcará também o lançamento do “Capítulo Brasileiro” do Clube de Roma, agrupando 80 personalidades nacionais, e o primeiro encontro no Brasil do Think Tank 30 (TT30), segmento do Clube de Roma que tem objetivos semelhantes aos seus e é formado por membros com, em média, 30 anos. Para saber mais sobre o evento e ver a programação, clique aqui. Membros brasileiros do Clube de Roma - Fernando Henrique Cardoso – Sociólogo, ex-presidente da República. - José Sarney – Senador, ex-presidente da República. - Heitor Gurgulino de Souza – vice-presidente da Associação Internacional de Reitores Universitários. - José Aristodemo Pinotti – Médico, Secretário de Educação do Município de São Paulo. - Eda Coutinho Barbosa – Diretora, Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Brasília. - Paulo Alcântara Gomes – Presidente da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro. - Edna Roland – Socióloga, presidente de honra da ONG Fala Preta!* Fonte: Fernanda Cunha Agência Indusnet Fiesp [8]
Ex-presidentes Julio Maria Sanguinetti (Uruguai), Felipe Gonzalez (Espanha,) Fernando Henrique Cardoso (Brasil) e Ricardo Lago (Chile) Foto: Marcos Alves / Agência O Globo
O relatório limites do crescimento, por debaixo do belo discurso ambiental há uma trama envolvendo econômica e política, o Protocolo de Quioto, a Eco 92, a Rio+20,  aquecimento global, efeito estufa e extinção de espécies de animais e plantas, Co2,...

Alguns cientistas e estudiosos denunciaram que por trás do documento apocalíptico havia interesse muito maior, principalmente no campo da economia, tais como:

1. Os dados referentes aos recursos naturais mostrariam interesse nos países desenvolvidos em se apossarem de áreas estrategicamente importantes em países subdesenvolvidos, como a Amazônia, sob o pretexto de “preservação para o bem mundial”;

2. A análise de que o planeta não suportaria grande número de pessoas esconderia a preconceituosa Teoria Neomalthusiana, que afirma que a diminuição da população em países pobres seria benéfica para fazer um “equilíbrio” de forças onde os mais bem alimentados – dos países desenvolvidos – teriam mais chances de viver próximo à escassa produção de alimentos;

3. A questão referente à poluição nos países subdesenvolvidos evitaria o desenvolvimento destes em suas indústrias e economias, como são os casos do Brasil, Índia e China, por exemplo, enquanto o documento não tratava dos Estados Unidos (maior poluidor do planeta), Europa e da União Soviética (enorme potência da época);

4. Por trás do discurso dito benéfico de ajuda ao planeta e manutenção dos povos estaria um grupo seleto de pessoas que, arbitrariamente, decidiria o rumo do planeta junto a outros seletos grupos de interesses econômicos e pouco sociais. O Clube de Roma, por exemplo, estaria escondido por trás do debate ambiental, enquanto seus membros montariam estratégias para se fortalecerem mutuamente.

Alguns historiadores apontam outras dezenas de tópicos que tornam suspeita a ação do Clube de Roma sobre o planeta Terra e seu pensamento ambientalista. Entretanto, é importante salientar que há duas vertentes nisso: a primeira, que tais pressupostos poderiam ser reflexo de uma histeria coletiva contra o capitalismo, vendo nele todo tipo de ação “demoníaca” em favor do próprio lucro; e uma segunda, que aponta alguns tópicos que realmente deveriam ser revistos pela sociedade e pela comunidade acadêmica, a fim de evitar desgastes futuros – tais como o interesse internacional sobre a Amazônia, por exemplo.

"Os Limites do crescimento" No estudo, a ONG fazendo uma projeção para cem anos (sem levar em conta o progresso tecnológico e a possibilidade de descoberta de novos materiais) apontou-se que, para atingir a estabilidade econômica e respeitar a finitude dos recursos naturais é necessário congelar o crescimento da população global e do capital industrial. Tal posição significava uma clara rediscussão das velhas teses de Malthus sobre os perigos do crescimento da população mundial. A tese do Crescimento Zero era um ataque direto às teorias de crescimento econômico contínuo propalados pelas teorias econômicas.
  • O Clube de Roma  é  uma ONG organização não governamental formada por cientistas, economistas, empresários, altos servidores públicos e ex-chefes de Estado. Possui 24 sedes no mundo. Tem como premissa que se pode intervir no futuro da humanidade, pois, o futuro não está pré-determinado. 
  • O Clube de Roma tem como Presidente Internacional o Príncipe jordaniano O Hassan Bin Talal. Continua atuando no entendimento das complexidades que se expressam pelos dilemas políticos, sociais, econômicos, tecnológicos, ambientais, psicológicos e culturais que as sociedades no mundo todo enfrentam.
  • Resultado de imagem para Príncipe jordaniano O Hassan Bin Talal Club of romeImagem relacionada
A publicação, em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson [1], surge como o começo das discussões internacionais sobre o meio ambiente. No entanto, por ser um estudo acadêmico, sua importante contribuição foi restrita. 
(Rachel Carson em A Primavera Silenciosa: Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pingüins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia. Rachel não conseguiu continuar o seu trabalho morreu aos 58 anos de idade!!!)   Outra influência nas discussões ocorreu, em 1968, em Paris, com a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, conhecida como Conferência da Biosfera, que foi organizada pela UNESCO. 

O Clube de Roma  tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado pela equipe chefiada por Dana Meadows. Os pesquisadores elaboraram o relatório “2052 - UMA PREVISÃO GLOBAL PARA OS PRÓXIMOS 40 ANOS”. 
O lançamento de 2052 está sincronizado com a reunião do Wildlife Fund (mais conhecido por sua sigla em inglês, WWF) de 6 a 11 de maio, que com suas operações globais está fazendo todo o possível para reduzir as condições para que continue humanidade existente, em nome dos interesses oligárquicos que prevêem a extinção da espécie humana, aonde Yolanda Kakadbadse, presidente da WWF, junto com um painel de capangas  disse que "a humanidade excedeu os recursos da Terra. [4]
Detectaram que os maiores problemas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração do meio ambiente. Tinham uma visão ecocentrica e definiam que o grande problema estava na pressão da população sobre o meio ambiente.

O relatório teve repercussão internacional, principalmente, no direcionamento do debate caloroso que ocorreu, no mesmo ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo coordenado por Dennis Meadows (1972) de maneira sucinta, são:

1. Se as atuais tendências de crescimento da população mundial industrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste planeta serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos. O resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da população quanto da capacidade industrial.

2. É possível modificar estas tendências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto. O estado de equilíbrio global poderá ser planejado de tal modo que as necessidades materiais básicas de cada pessoa na Terra sejam satisfeitas, e que cada pessoa tenha igual oportunidade de realizar seu potencial humano individual.

3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez de lutar pelo primeiro, quanto mais cedo ela começar a trabalhar para alcançá-lo, maiores serão suas possibilidades de êxito.

Surgiram, imediatamente, várias críticas em diversas áreas. Entre os teóricos que defendiam as teorias do crescimento tem-se o Prêmio Nobel em Economia, Solow, que criticou com veemência os prognósticos catastróficos do Clube de Roma (Solow, 1973 e 1974). Também intelectuais dos países subdesenvolvidos manifestaram-se de forma crítica. Assim Mahbub ul Haq (1976) levantou a tese de que as sociedades ocidentais, depois de um século de crescimento industrial acelerado, defendiam o congelamento do crescimento (desenvolvimento) com a retórica ecologista, o que atingia de forma direta os países pobres, que tendiam a continuarem pobres.
Embora tenha se passado mais de 35 anos, ainda, essa argumentação é freqüentemente levantada, claro que com argumentos mais sofisticados [5]. 

pesquisas:
[1] Rachel Carson A Primavera Silenciosa: Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pingüins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia.   https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2014/04/rachel-carson-primavera-silenciosa.html
[2]https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/meio-ambiente/onu-da-ultimo-alerta-para-evitar-catastrofe-climatica-23139274
[3]http://fatoefarsa.blogspot.com/2013/09/clube-de-roma-o-que-voce-conhece-desse.html
[4]https://es.larouchepac.com/es/node/16619
[5] 
[6] https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-um-novo-contrato-social-para-uma-nova-geracao-democratica-20114500
[7] https://www.otempo.com.br/economia/com-r-8-5-bi-investimento-da-fiat-%C3%A9-o-maior-da-hist%C3%B3ria-1.2186485
[8] http://italcam.com.br/noticias/2498/fiesp-sediara-primeira-reuniao-do-clube-de-roma-no-brasil
[9] https://docplayer.com.br/11294107-Clube-de-roma-relatorio-meadows.html
[10] http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=148&infoid=12080#.XPUMiRZKiM8
[11] http://www.ippdh.mercosur.int/pt-br/ippdh-participara-do-6-encontro-latino-americano-de-think-tanks/
[12] https://portal.fgv.br/noticias/fgv-promove-encontro-principais-think-tanks-mundiais
[13)  1987: Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland
1988
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1o e 2o Graus.
1989
Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental.
http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental/historico-brasileiro.html

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