sábado, 7 de novembro de 2020

Consórcio na construção da linha de energia B desde Oriximiná via Jurupari até Macapá, abrangendo todo o Amapá, negociações fraudulentas.

Pergunto? O que tem há ver o Banco BTG Pactual  e a empresa Equatorial Energia que se uniram para comprar os ativos da empresa Isolux? Por que, a Geminy Energy mantiveram o nome fantasia da Isolux Porto Alegre RS (interditada pela Aneel no Brasil?  A Gemini Energy pertence à Starboard Reestructuring Partners,  gestora especializada em "ativos estressados".   A grande dúvida, é  o fato do Banco BTG Pactual (Paulo Guedes) serem especializados em adquirir ativos "estressados".   por que, de repente, 02/11/2020 o governo coloca 4.000 militares à vigiar a fronteira Guiana francesa com o Amapá/Macapá? Que mistério envolve tudo isso? Em 03/11/2020  cidades inteiras no Amapá sem energia, devido o  incêndio que destruiu a subestação de energia em Macapá na noite de terça-feira (3/11)?. 

ENFIM, A ELITE DOMINANTE GANHA SEMPRE. A SOCIEDADE BRASILEIRA JAMAIS FICA SABENDO A VERDADE DOS FATOS, OS GOVERNANTES MENTEM, ENGANAM O POVO. QUEM SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS DA GANÂNCIA DOS GOVERNANTES, É O POVO BRASILEIRO, SOFRIDO, HUMILHADO, DESPRESADO PELAS AUTORIDADES, COMO ESTÁ O POVO DO AMAPÁ AGORA.

Amapá "da Renca" fronteira com a Guiana Francesa e Suriname
Mapa da Linha de Transmissão de Tucuruí.

Usina Hidrelétrica de Tucuruí, de onde parte o projeto

Geminy Energy mantiveram o nome fantasia da Isolux Porto Alegre RS  A Gemini Energy pertence à Starboard Reestructuring Partners,  gestora especializada em "ativos estressados"  quadro de sócios da Gemini: o David Barman Artiles. A empresa é dele TAMBÉM! Contatos: telefone (21) 3077-0077 -Email:fiscal@isoluccorsan.com,br – Quadro de sócios: 1.Ana Claudia Alves Scigliano 10 Diretor  – 2. David Barman Artiles 10 Diretor  –  3. Evandro Cavalcanti 10 Diretor – 4. Angel Javier Casaseca de Prada 10 Diretor. [1]

Relato dos últimos anos da permanência da "Isolux" ou, da "farsa" da sua permanência no Brasil:

Espanhola Isolux Infrastructure investirá R$ 5 bilhões no país até 2014!!! Dona de uma série de obras de linhas de transmissão de energia com atraso de mais de um ano e mergulhada em um processo de recuperação extrajudicial, a companhia espanhola Isolux tenta fechar a venda de seus ativos no Brasil com uma grande companhia de infraestrutura da Espanha, o Grupo Ferrovial. Em 2015, a Isolux assumiu o compromisso de construir 686 quilômetros de linhas de transmissão em cidades do Pará e Rondônia, além de sete subestações de energia. Nada foi feito e, até hoje, a empresa sequer apresentou as "garantias de fiel cumprimento" das obras !!! em contato com o BNDES para tentar preservar as condições de financiamento do contrato original. "A Isolux enfrentou dificuldades em obter garantias de fiel cumprimento no mercado de seguros para o segmento de transmissão, face ao pedido de recuperação judicial do Grupo Abengoa", declarou a empresa à Aneel,  o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, decidiu suspender a Isolux das concorrências em 2017, como punição pelos problemas na construção de linhas de energia que haviam sido objeto de um leilão realizado em 2015.  Na carteira de projetos da Abengoa está o chamado "linhão pré-Belo Monte", projeto de 1.854 quilômetros de extensão, estimado em R$ 1,3 bilhão e que foi vencido no fim de 2012 pela empresa espanhola. A também espanhola, Abengoa abandonou todas obras em andamento no Brasil no final de 2015, quando sua matriz entrou com pedido preliminar de recuperação judicial na Espanha. Em novembro do ano passado, conforme revelou o Estado, a empresa Equatorial Energia e o banco BTG Pactual se uniram para comprar os ativos da empresa. O valor global oferecido pelos ativos, a preços de 2015, era de pouco mais de R$ 1 bilhão. Na época, a Equatorial declarou que "está sempre atenta às oportunidades de mercado" e o BTG Pactual não comentou o assunto. Os ativos seguem nas mãos da Abengoa.   01/02/2019 – Informamos que foi publicada hoje a decisão de fls. 10.449/10458 (clique aqui) que homologou o Plano de Recuperação Judicial do Grupo ISOLUX CORSÁN e concedeu a Recuperação Judicial. A íntegra do PRJ está disponível na abaPeças Processuais”.[2]

André Esteves BTG Pactual atual Paulo Guedes; afinal, a quem pertence o BTG Pactual?
2015 - Esteves, preso em 25 de novembro 2015, é suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. 
2015 - Para estancar a sangria, os sete principais sócios do banco BTG Pactual assumiram o controle no lugar de Esteves e iniciaram uma operação de resgate; os sócios Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Porto Filho, James de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes(irmão de Eduardo Paes prefeito do RJ; e Sérgio Cabral, morou no apartamento de Guilherme Paes, no Leblon, após se separar da Adriana) passam a ser os principais controladores do BTG Pactual.[2]

12/2015 - A Equatorial Energia, que controla distribuidoras no Maranhão e no Pará, informou   que fundos geridos pelo banco BTG Pactual venderam parte de sua participação acionária na companhia.[2]

15/11/2016 - A empresa Equatorial Energia se uniu ao banco BTG Pactual para comprar os ativos que a empresa espanhola Abengoa detém no Brasil. A proposta é formar uma sociedade, na qual a Equatorial seria majoritária e o BTG ficaria com algo entre 40% e 49%.[2]

28/3/2017 - BTG Pactual vê Equatorial Energia 'bem posicionada' para investir [2]

30/06/2020 - A Equatorial (EQTL3) reportou números fortes do primeiro trimestre de 2020, de acordo com analistas do Credit Suisse e do BTG Pactual (BPAC11). [2]


Histórico do consórcio na construção da linha B desde Oriximiná via Jurupari até Macapá: 


CONSTRUÇÃO:  O projeto foi dividido em três segmentos, de construção, operação e manutenção. A empresa espanhola Isolux Corsán ganhou as concessões para os lotes A e B, e um consórcio de Eletronorte, Abengoa e Chesf venceu as disputas para construção do lote C. Uma companhia foi formada para cada concessão. O lote A, com início em Tucuruí e fim em Jurupari operado por LXTE tem 527 quilômetros (327 milhas) de comprimento. O lote B operado por LMTE vai desde Oriximiná via Jurupari até Macapá e possui um total de 713 km (443 milhas) de comprimento. Por fim, o lote C teve início em Oriximiná e fim em Manaus, operado pelo MTE (Manaus Transmissora de Energia), com um comprimento de 586 quilômetros, ou 364 milhas. O custo estimado foi de cerca de R$ 3 bilhões, financiado pelo Banco de la Amazonía[3]Devido à importância ambiental da região amazônica o projeto teve que ser desenvolvido visando um impacto mínimo. Por esta razão, as linhas de transmissão tiveram que ser construídas, sempre que possível, ao lado de rodovias existentes. Em muitas seções altas torres tiveram que ser construídas para transportar as linhas acima das copas das árvores e assim evitar cortes ou derrubada total das mesmas[3].

Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus, mais conhecido como Linhão de Tucuruí[1] é uma linha que leva a energia produzida na Hidrelétrica de Tucuruí à região ao norte do Rio Amazonas, no Brasil. A linha de transmissão atravessa o Rio Amazonas à altura dos municípios paraenses de Porto de Moz e Almeirim. De lá, o ramo oriental leva energia a Macapá, capital do Amapá e o ramo ocidental leva a Manaus, no estado do Amazonas. As torres de apoio à extensão de cada lado do rio Amazonas são quase tão altas quanto a Torre Eiffel, em Paris.

O trajeto entre Manaus e Boa Vista, de pouco mais de 700 Km, foi licitado em 2011 e deveria ter sido entregue em 2015, mas as obras não saíram do papel devido ao impasse da passagem do Linhão no território indígena Waimiri-Atroari, localizado entre os dois estados. O novo prazo previsto para conclusão das obras é 2021.

Durante o projeto e a execução das obras foram observados atrasos na emissão das licenças ambientais e desafios legais, uma vez que a linha cruza território de povos indígenas e eles não tinham sido consultados[2]. Embora tenham sido feitos esforços para evitar danos ambientais, existiu uma controvérsia sobre o impacto da construção e também sobre o corredor de manutenção das torres.

Linhas de transmissão em Tucuruí.

Até recentemente, as áreas do Brasil ao norte do Rio Amazonas, incluindo totalmente os estados do Amapá e Roraima, e partes dos estados do Pará e do Amazonas, não estavam ligados à rede de energia elétrica nacional brasileira[3]. Estas áreas dependiam principalmente da geração de energia térmica subsidiada[3]. A Usina Hidrelétrica de Balbina não fornece mais que 20% da demanda de eletricidade de Manaus.

A Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus foi construída para ligar as comunidades do norte para a rede nacional e para atender ao crescimento da demanda de energia, particularmente na região de Manaus. A energia hidrelétrica da rede poderia substituir a maior parte da geração de energia cara e poluente de petróleo e gás. O projeto proporcionaria energia mais barata, mais limpa e mais confiável além de eliminar o subsídio para geração térmica[3].

Torre às margens do Rio Amazonas

O projeto envolveu a construção de sete linhas de energia de circuito duplo com um comprimento total de cerca de 1.800 quilômetros (1.100 milhas), que liga oito subestações[3]. Sete das subestações foram construídos a partir do zero. A grade usa 3.600 torres de transmissão, com uma extensão média de 500 metros (1.600 pés) entre torres. A extensão do Rio Amazonas no ponto de travessia é de 2,5 quilômetros (1,6 milhas).

O projeto construiu um circuito duplo com uma tensão de 500 kV entre a usina hidrelétrica de Tucuruí e a região de Manaus. Ele é executado através de subestações intermediárias nos municípios de Anapu, Almeirim, Oriximiná e Silves. A linha que liga Amapá à rede nacional possui um circuito duplo de 230 kV, corre a partir da subestação Jurupari em Almeirim as subestações em Laranjal do Jari e Macapá[3]. A Hidrelétrica de Tucuruí tem uma capacidade instalada de 8.370 MW. A capacidade total de transporte das linhas de alta tensão é de 2.400 MW.

Junto com os cabos elétricos, foram adicionados cabos de fibra óptica ao longo das linhas de transmissão para utilização na Internet de banda larga e telefonia[3]. A rede de fibra óptica com várias transportadoras 100 g foi instalado pela TIM Brasil, projetado com 17 vãos ópticos. Os vãos eram o maior tempo possível devido ao custo e dificuldade de manutenção de sites de regeneração.[4]

NOTAS:

1. Busquem o CNPJ da Geminy no:  https://consultacnpj.com/cnpj/gemini-energy-sa-isolux-04726861000617

2. https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/01/em-crise-isolux-busca-vender-ativosnobrasil.html;  

https://br.reuters.com/article/idBRKCN1092FY; 

https://ajwald.com.br/grupo-isolux/;

https://www.jusbrasil.com.br/processos/nome/263167783/isolux-corsan-do-brasil-ltda-em-recuperacao-judicial;

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/btg-e-equatorial-oferecem-r-1-bilh%C3%A3o-por-ativos-da-abengoa-1.427492 ;    

https://www.btgpactualdigital.com/analises/analises-de-acoes/EQTL3 ;

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1713852-andre-esteves-deixa-controle-do-btg-pactual-nas-maos-de-outros-sete-socios.shtml ;  

https://www.moneytimes.com.br/balanco-da-equatorial-supera-estimativas-e-e-elogiado-por-analistas/ ;

https://www.oantagonista.com/brasil/irmao-de-eduardo-paes-e-socio-do-btg/ .

3. https://m.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1716366-fundos-do-btg-pactual-reduzem-participacao-na-equatorial-energia.shtml ;  

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2017/03/28/btg-pactual-ve-equatorial-bem-posicionada-para-investir.ghtmlhttps://www.moneytimes.com.br/balanco-da-equatorial-supera-estimativas-e-e-elogiado-por-analistas/ .

4.  https://pt.wikipedia.org/wiki/Linh%C3%A3o_de_Tucuru%C3%AD

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