quarta-feira, 12 de junho de 2019

Brasil. Pátria Grande: os 10 Reinos do Clube de Roma

Agradeço, ao estudioso professor Loryel Rocha IMUB Filósofo, pesquisador 
em Cultura Oral e Simbólica Tradicional  Luso-Afro-Brasileira. 
Presidente do IMUB www.imub.org


A REALIDADE DA PÁTRIA GRANDE, DO FORO DE SÃO PAULO E DA BANCA CONTRA O SOFISMA DE OLAVO DE CARVALHO E AS BRAVATAS DA “DIREITA BOLSONARISTA”
É consabido que o Foro de São Paulo é uma criação conjunta do Brasil (Lula) e de Cuba (Fidel Castro) lançado em 1990, portanto pós-queda do Muro de Berlim, 1989.
Os próceres e a militância da "neodireita" brasileira atribuem ao Foro a responsabilidade por todo o caos político, cultural e financeiro do Brasil. Tal perspectiva, assumida como verdadeira pelo candidato Jair Bolsonaro em 2018 e tornada política de Estado no Ministério das Relações Exteriores do Brasil pelo Chanceler Ernesto Araújo, é um sofisma de Olavo de Carvalho- auto-intitulado o "Segundo Governo" de Jair Bolsonaro, segundo entrevista ao O Globo- dado que faz um recorte arbitrário profundo na história do Brasil e, de tal modo grave, que força uma realidade geo-política em detrimento de um longo processo histórico que a antecede, sustenta e lhe dá sentido e sem o qual a história do Brasil não só perde sentido, bem como, adquire outro sentido.
As pesquisas sobre o Foro de São Paulo são fruto do trabalho exaustivo de José Carlos da Graça Wagner ( advogado, diretor da Associação Comercial de São Paulo, presidente do Instituto Brasileiro pela Liberdade Econômica e Desenvolvimento Social (SP) e presidente do Conselho Curador da Fundação Cásper Líbero) trazidas à público, em primeira mão, pelo próprio. Igualmente, a jornalista investigativa Marta Serrat as divulgou e foram ampliadas na mídia através de Olavo de Carvalho, que assume para si o "pioneirismo" da publicitação. Graça Wagner, baseado em documentos que foi colhendo ao longo dos anos, tendo os arquivos americanos como centro de sua pesquisa, mostra um cenário gravíssimo do projeto comunista para a América Latina que todos julgavam extinto depois da Perestroika. Entretanto, sua pesquisa não centraliza a responsabilidade exclusiva do caos político, cultural e financeiro do Brasil ao Foro de São Paulo. Esta "visão" é fruto da interpretação de Olavo de Carvalho em cima dos documentos e da pesquisa de Graça Wagner que, terminou por criar quase que uma "teoria sua" sobre o Foro de São Paulo a qual passou a divulgar e em cima da qual montou grande parte da sua "estratégia de guerra cultural" contra o PT e a esquerda nacional. O contorcionismo interpretativo de Carvalho marginaliza a perspectiva de Graça Wagner parcializando um processo revolucionário, transformando Lula e Fidel Castro nos cérebros de tal operação e, ao mesmo tempo, desmembra e silencia a atuação de um grupo estratégico ao qual o Foro de São Paulo está submetido.
A teoria que norteia o Foro, qual seja, a criação de um grande bloco continental de esquerda já está desenhada, concebida e em operação desde o século XIX, por conseguinte, muito anterior a Conferência Tricontinental dos Povos Africanos, Asiáticos e Latino-Americanos, organizada por Cuba em 1967, tida como a "raíz" do Foro [1]. Inclusivamente, este modelo de "governança global" é o mesmo postulado pelo Clube de Roma em meados do século XX (Fig.1), adotado pela ONU, CELAC, etc. Portanto, a palavra "esquerda" neste sentido utilizada é uma cortina de fumaça, pois, o que verdadeiramente importa são os blocos continentais como "modelo de governança". Se tais blocos são dirigidos pela "esquerda ou pela direita" é, a meu ver, irrelevante. Aliás, os conceitos políticos de "esquerda e direita" já estão extintos há décadas. As mais recentes teorias sobre isso unificou os conceitos de "esquerda e direita" casando-os com "cristianismo", resultando no que está sendo chamado de "nova direita nacionalista patriota" da qual Steve Bannon é um dos grandes expoentes. Desta feita, é no mínimo, inusitado e imprudente, criar um movimento de "direita" no Brasil quando tal conceito já não mais existe internacional e nacionalmente. Esta "falha" será por desconhecimento ou por cálculo? Seja como for, o resultado desta "falha" custará ao Brasil muito caro.
O Foro é uma realidade recente, pós-redemocratização. Pelo exposto acima, é muito menos exato (para não carregar nas tintas)lançar a hipótese da veracidade da profundidade da sua "responsabilidade" pelo caos político, cultural e financeiro do Brasil. Além dos aspectos acima citados, concerne considerar que antecede ao Foro a Pátria Grande, realidade política prevista na Constituição Federal de 1988, cujo conceito foi criado no século XIX fundamentada nas propostas dos movimentos revolucionários e do qual o Foro é ramo terciário e não o tronco principal.
A criação da Pátria Grande está prevista na Constituição de 1988 no parágrafo único do Artigo 4:
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações."
Traduzindo em miúdos, a "formação de uma comunidade latino-americana de nações" é a Pátria Grande. É consabido que a inserção deste Artigo deve-se ao então deputado Michel Temer/PMDB, ex-presidente da República, e não ao PT. Sobre a Pátria Grande, Michel Temer na 15ª edição da Conferência do MIT sobre América Latina afirmou:
O processo de integração latino-americano decorre, para o Brasil, portanto, de determinação constitucional. Nascida da vontade popular, a integração é plasmada no Texto Magno como imperativo para o governante. Assim como o Povo brasileiro se decidiu pelo caminho da integração regional, a mesma opção poderia também estar refletida no mandamento constituidor das regras máximas da ordem nos países latino-americanos. Mais ainda, os próprios instrumentos internacionais decorrentes das relações entre as Nações do hemisfério poderiam refletir sempre esse anseio dos povos latino-americanos [2].
Isto posto, a bravata falaciosa da "neodireita" e do governo de Jair Bolsonaro é tremenda, pois, combater o Foro não extingue a Pátria Grande e ela, por determinação constitucional, como bem disse Temer, será executada sendo muito improvável que Jair Bolsonaro suprima este parágrafo único da Constituição de 1988. Aliás, dentro deste escopo, à guisa de exemplo, as placas dos veículos brasileiros já estão adaptadas para o "padrão" do processo de integração latino-americano.
Sobre o projeto de um "governo mundial", no início do século XX, já Fernando Pessoa no seu escrito Os Tezentos falava dos 300 Senhores que compõem um "grupo" cuja ação visa destruir as bases da civilização ocidental que são: 1) a cultura grega; 2) a ordem romana; 3) a moral cristã. Gustavo Barroso, nos seis volumes da sua obra História Secreta do Brasil sustenta uma linha de pensamento similar. Tais autores, dentre outros pioneiros, discorrem sobre tais temáticas num momento histórico em que este assunto era praticamente inexistente, bem como a acesso às pesquisas eram dificultosos. No entanto, o modelo de governança global que indicam se concretizou tempos depois. Portanto, no caso da América Latina, o Foro pode, inclusivamente, vir a ser extinto (Fidel Castro está morto e Lula, preso) e isto de modo algum implica na extinção do projeto.
Parafraseando de Pessoa a "identidade" desse grupo dos 300 ele pode ser visto, em linguagem atualizada, na Banca e no Eurasianismo. A meta da Banca e do projeto Eurasiano,  não é destruir o Brasil, é tomar posse dele, ter sobre ele controle total cultural-social-político-financeiro. Muitos podem pensar que isso deve-se ao fato das imensas riquezas naturais e que tais riquezas são vitais ao mundo. Ledo, cabal e fatal engano.
A tecnologia e a biociência hoje estão tão avançadas que, há décadas, já existem indústrias que produzem praticamente tudo em laboratório, de “mármore a seres vivos e esmeraldas” . Portanto, o discurso atrasado brasileiro focado na supremacia das “riquezas naturais” é somente isso, atraso puro e simples. Já lá vai para quase 10 anos, estava eu numa reunião em MG na casa de um ex-embaixador com um grupo de cientistas internacionais, onde nos foi apresentado uma parte ínfima do que na altura já estava a ser produzido dentro das indústrias. Em pouco tempo, rasgar a terra para tirar minério será algo impensável.
Quando a Coroa Portuguesa incentivou pesadamente as indústrias de cana-de-açúcar, na altura, este modo de produção era a tecnologia mais avançada que existia. Junto com ela, haviam outras. De lá para cá, o Brasil, parou no tempo, ficou estacionado na mera “extração de riquezas”. Na linguagem de hoje, viver de extrair produtos da terra (petróleo, agricultura, madeira, minério, etc) tem o nome de commodities, o inverso radical da tecnologia de ponta. O PIB do Brasil é feito de commodities. No governo de Dilma Rousseff quando Kátia Abreu, ministra da Agricultura, afirmou categoricamente que o Brasil não podia abrir mão do agrotóxico mais tóxico e venenoso do mundo, ela estava certa e sabia o que falava.
Assim, mais do que os commodities brasileiros, interessa à Banca e aos Russos a posição geográfica e política que o Brasil ocupa neste hemisfério. Em 1973, o Clube de Roma, apresentou um mapa com o mundo divido em 10 em regiões ou REINOS político-econômicos (sem considerar fronteiras e nacionalidades), intitulado:
Modelo adaptado por regiões do sistema de governo mundial. O documento revela que o Clube dividiu o mundo em dez regiões políticas/econômicas, às quais chama de “reinos”. O documento intitulado Modelo Adaptado por Regiones del Sistema de Gobernio Mundial, preparado por Mihajlo Mesarovic e Eduard Pestel (Fonte: Rumbo a La Ocupación Mundial, Gary H. Kah”, págs. 60, 61).

Fig.1- Os 10 Reinos do Clube de Roma
Fig.2- Rumbo a La Ocupación Mundial, Gary H. Kah

Outro exemplo. Raúl Zibechi, do Jornal de “La Jornada de centro-esquerda do México" afirma: “A criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) é parte de uma mudança global e continental, caracterizada pelo declínio da hegemonia Estados Unidos e o surgimento de um grupo de blocos regionais que fazem parte do novo saldo global”.

Fig.3- CELAC

No modelo do Clube de Roma, já estava estabelecido a supressão das soberanias nacionais submetido a um governo mundial. A Pátria Grande é, pois, muito anterior ao Foro de São Paulo, que está enquadrado dentro dela, e não ao contrário, como se possa pensar. Concerne lembrar que a criação da Pátria Grande é um tipo de “cláusula pétrea” da Constituição Federal de 1988. Junte-se à isso a realidade da URSAL (embora o nome seja uma invenção a realidade política é um fato), CELAC e da UNASUL. Portanto, é preciso juntar as peças deste quebra-cabeças. Curiosamente o modelo geométrico que aparece desses blocos de soberania “coincidem” com o modelo proposto pelo Clube de Roma. Assim, o papel do Foro seria o de "concretizar", pela via da esquerda, a formação deste bloco latino-americano (o sexto Reino, conforme o mapa do Clube de Roma) cuja legalidade e realidade já estava coberta e inserida na Constituição Federal de 1988. Portanto, além do PT, agente do Foro, a Pátria Grande conta com seus acólitos fora dos partidos de esquerda.
As diretrizes traçadas no livro Rumbo a la ocupación mundial coincidem com o mapa do Clube de Roma, com o mapa da ONU (Agenda 21, 2009) com as 10 regiões do mundo e do CELAC. Some-se à isso a chamada Agenda 21 que estabeleceu os parâmetros das lides com a “Natureza e o Meio Ambiente”, consolidados na Agenda 2030.

Fig.4- ONU-10 regiões globais de desenvolvimento do milênio, Agenda 21

Enquanto isso, a hiperciência vai “produzindo em laboratório”, respaldada pela justiça, uma série de “híbridos”. São os novos seres que vão habitar o novo mundo que há de vir, consoante a leitura que a Banca e os Eurasianos fazem do Apocalipse. No meio disso tudo, o Brasil mantém-se firme, investindo em….commodities.
Alguns Antecedentes Históricos
O Foro de São Paulo é importante? Claro que sim. Mas, como visto acima, ele não é a peça central do esquema, nunca foi. Por conseguinte, o PT está longe de ser o responsável pleno pela situação atual do Brasil. A presença da Pátria Grande na Constituição Federal de 1988, portanto, anterior ao Foro, é um fato legal vital no entendimento deste processo que ultrapassa o mero jogo político entre a "direita e a esquerda". Deste modo, o mero fato de não ser o Foro o inventor da Pátria Grande, ao contrário, não é matéria dispicienda? À guisa de exemplo, antes de 1990, cito o livro América Latina: A Pátria Grande, de Darcy Ribeiro cujos textos foram produzidos entre 1970–1980, portanto, 20 anos antes do Foro.
Antes dele? Vários livros, vários, que raros conhecem. Alguns foram reunidos numa “belíssima” coleção, a Coleção PÁTRIA GRANDE do Instituto IELA (Instituto de Estudos Latino Americano da UFSC), “coordenada pelo professor Nildo Domingos Ouriques (personagem importantíssima na esquerda). Ela (a coleção) se dedica exclusivamente à publicação, no Brasil, de obras ainda inéditas de autores clássicos que simplesmente são desconsideradas no país como se de fato não existissem. Mas, as obras existem e precisamos conhecê-las.”
Antes desta coleção? O livro de Jânio Quadros Os Dois Mundos das Três Américas (1972), com informações preciosíssimas. Antes dele? O livro “A Terceira América-Ensaio Sobre a Individualidade Continental do Brasil ,1956–1967 (1967) “ de Nestor dos Santos Lima. Antes dela? Os estudos da chamada “Política Externa Independente” de Jânio Quadros orientada segundo o filósofo português Agostinho da Silva que anteviu o cenário do mundo moderno já na década de 1950. Essa política foi completamente adulterada pelos governos posteriores a Jânio, resultando nos BRICS. O ex-embaixador brasileiro na Polônia Jerônimo Moscardo é uma das vozes na defesa dessa política e foi o responsável pelo lançamento/liberação de vários documentos quando na presidência da Fundação Alexandre de Gusmão. Cito, expressamente, os 2 vol. Documentos da Política Externa Independente (2007).
Mas, sabe aonde mora o núcleo da questão mesmo? Há 2 núcleos que se entrelaçam e, claro, tem antecedentes que merecem estudos: 1) A invasão de Napoleão (1808) e a real razão de Napoleão querer tomar o IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS, o maior Império cristão do mundo. A real razão da vinda da Família Real para o Brasil que, de modo algum, “fugiu” de Napoleão; 2) A CONSTITUIÇÃO ESPANHOLA de CÁDIZ, conhecida como LA PEPA, aprovada a 18 de Março de 1812, portanto antes do famigerado golpe maçônico da Independência perpetrado por D. Pedro e José Bonifácio.
Napoleão “criou” a alcunha “América Latina”. Ninguém se pergunta pela razão disso? Ao fazê-lo a contrapõe à Europa. O mito do Terceiro Mundismo não é invenção comunista é francesa, da revolução maçônica francesa. E por sua vez o que é o terceiro mundo sob a perspectiva da literatura apocalíptica e profética? Para dar mais uma pitada sobre essa temática, é preciso ter em consideração os projetos dos Franciscanos e dos Dominicanos para o novo mundo e juntem isso com o Quinto Império de Joaquim de Fiore e do Pe. António Vieira.
Breve Lista de Alguns Intelectuais que Formularam Teorias Unindo Cristianismo + Comunismo + Messianismo Político + Pátria Grande.
O mundo caminha para um “modelo de Estado” aonde as instituições do Estado serão praticamente suprimidas, surgindo um Estado Mínimo Totalitário Militar Supra-Nacional dirigido por uma elite global. Na linguagem de Gramsci é a sexta-fase, na linguagem da esquerda e da direita é a Democracia Direta, na linguagem da maçonaria é a República Maçônica Universal para a qual os países estão preparando seu “aggiornamento”. Tais Estados enquadram-se no conceito dos 10 Reinos do Clube de Roma. O movimento de “direita” conduzido por Steve Bannon, sediado na Itália, é parte integrante disto.
1) INTELECTUAIS QUE ESTUDARAM E DENUNCIARAM A HEGEMONIA COMUNISTA (de diferentes formas) ANTES DO OLAVO DE CARVALHO NO BRASIL E EM PORTUGAL:
Fernando Pessoa, Orlando Vitorino, Agostinho da Silva, António Sardinha, Gustavo Barroso, Galvão de Souza, Tito Lívio Ferreira, Plínio Salgado, Manoel Rodrigues Ferreira, Plínio Correia de Oliveira, Jorge Boaventura, Nelson Lehman, J.O.Meira Pena, José Carlos Graça Wagner [3], Gen. Adolpho João de Paula Couto, Jorge Pereira…
2) INTELECTUAIS JUDEUS QUE ESTUDARAM AS CONEXÕES DA FILOSOFIA COM O MESSIANISMO
Hermann Cohen, Franz Rosenzweig, Walter Benjamin, Gershom Scholem, Martin Buber, Ernst Bloch, Leo Strauss, Hans Jonas, Emmanuel Lévinas, Norman Cohn.
3) INTELECTUAIS QUE ESTUDARAM O COMUNISMO COMO UMA RELIGIÃO POLÍTICA E COMO FILOSOFIA MESSIÂNICA
Eugeniusz Górski, Andrzej Walicki, Henry Tudor, August Cieszkowiski, Ojeze Nass, Slowacki, Mickiewicz, Vladimir Tismaneanu, Eric Voeglin, Frei Betto, Leonardo Boff.
4) INTELECTUAIS QUE CRIARAM A TEORIA DA NOVA ESQUERDA/TERCEIRA ESQUERDA QUE UNE COMUNISMO-CRISTIANISMO-ECOSSOCIALISMO
Anthony Giddens, Jorge Castanheda, Christopher Lasch, Pierre Rosanvallon, Manuel Castels, Zygmunt Bauman, Alain Touraine, Castoriadis, Daniel Cohn-Bendit, Michel Lowy, Mihea Stoica, Raul Girardet, Paul Taggart, Ernest Laclau, Chantall Mouffe, Yves Sorel, Yves Mény, Alexandre Dugin, Acilino Ribeiro.
5) INTELECTUAIS CUJAS TEORIAS FORÇAM A RELAÇÃO ENTRE ESTADO-POLÍTICA-FORÇA DESEMBOCANDO NUM ESTADO MILITAR COM SUPRESSÃO DE SOBERANIA
Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Karl Marx, Friedrich Engles, Max Weber, Lenin, Carl Schmitt, Giorgio Agamben, James Hunter e George Lakoff.
6) INTELECTUAIS DA PÁTRIA GRANDE-CONCEITO QUE UNE COMUNISMO COM CRISTIANISMO
Basta comprar a Coleção Pátria Grande dirigida e orientada pelo intelectual orgânico Nildo Domingos Ourique: http://www.iela.ufsc.br/colecao-patria-grande?fbclid=IwAR2KQYiBiQvm6TVaQWf4Bl0N8vzKpyP5ufxaPbdULGczkC-B1gBw7URYRXg
Brasileiro, ouve cantar o galo e acha que achou o galo. No dia que os ditos auto-proclamados “conservadores e cristãos” tiverem realmente CORAGEM de botar a mão neste vespeiro que envolve a cristandade, a política, as ordens monásticas, as teorias proféticas e apocalípticas sobre o NOVO MUNDO, e sobretudo sobre o papel de Portugal na defesa e salvaguarda do mundo cristão aí sim começarão a perceber a questão por trás do que de modo mais do que superficial chamam de Foro de São Paulo. Os comunistas e os revolucionários , já o estudam, implementam as medidas e em razão disso, vem fazem o que fazem.
Cabe a pergunta: quem manda de fato no Brasil? Quem são os donos do poder? São eles quem ditam as regras e os rumos do Estado brasileiro.
Enquanto isso, Alice passeia no País das Maravilhas vestida de Templário querendo-se em Cruzada Santa.
[1] SALGUEIRO, Graça. O Foro de São Paulo, a mais perigosa organização revolucionária das Américas, 2016, Editora Observatório Latino.
[2]Ministério das Relações Exteriores. "Discursos, artigos e entrevistas". Tema:“A visão brasileira dos elementos formadores de uma comunidade latino-americana de nações: desafios e perspectivas”. Disponível em: < http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas/vice-presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/4710-palestra-por-ocasiao-do-xv-mit-latin-america-conference-in-partnership-with-brasilinvest-boston-10-03-2012>
[3] BREENE, Robert. Latin American Political Yearbook 2001, vol. 4, Nova York: Routledge, 2017
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