domingo, 4 de março de 2018

Walter Rathenau o judeu que pedia aos judeus se defender do sionismo, foi assassinado.

LEIAM: Leitura obrigatória para quem quer saber  porque tudo está acontecendo no Brasil. Foi a magnífica escritora JUDIA HANNAH ARENDT que escreveu para o nosso conhecimento. Não percam a oportunidade de mais esse conhecimento:
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Origens do Totalitarismo
Hannah Arendt - Julho de 1967
Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo
                
Resumo da parte em que Hanna Arendt fala do  judeu Walter Rathenau que tentou alertar os judeus a se defenderem do sionismo e foi assassinado:

A História da relação entre os judeus e os governos é rica de exemplos da rapidez com que os banqueiros judeus transferiram a sua lealdade de um governo para outro, mesmo após mudanças revolucionários. Os Rothschild franceses não levaram mais que 24 horas para transferir, em 1848, seus serviços de Luís Felipe à nova e passageira República Francesa. 

O mesmo processo se repetiu na França, a um ritmo mais lento, após a queda do Segundo Império e o estabelecimento da Terceira República.  Na Alemanha, essa mudança súbita e fácil foi sinbolizada, depois da revolução (republicana) de 1918, pela política financeira da família banqueira dos Warburg, de um lado, e pelas volúveis ambições políticas de Walter Rathenau, de outro.[16]  esse tipo de conduta envolve mais do que o simples padrão burguês, que aceita como premissa nada ser tão bem-sucedido como o sucesso. [17]. 

Se os judeus tivessem sido burgueses no sentido lato do termo, poderiam ter avaliado com exatidão as extraordinárias possibilidades de poder decorrentes de suas novas funções, e ter pelo menos tentado representar - com vista a manter a ilusão do "sucesso" -  aquele papel fictício de um poder mundial secreto, que faz e desfaz governos, e que os antissemitas, de qualquer modo, lhes atribuíram. Nada, porém, estava longe da verdade. 

Os judeus, sem conhecer o poder ou se interessar por ele, nunca pensaram em exercer senão suaves pressões para fins subalternos de autodefesa.   Essa falta de ambição foi mais tarde profundamente ressentida pelos filhos mais assimilados dos banqueiros e negociantes judeus.   Enquanto alguns deles sonhavam, como Disraeli, com alguma sociedade secreta judáica, à qual poderiam pertencer, mas que nunca existiu, outros, como Walter Rathenau, que eram melhor informados, entregavam-se a tiradas meio antissemitas contra os mercadores ricos que não tinham poder nem posição social.   Essa inocência nunca foi bem sucedida por estadistas ou historiadores não judeus. 

Por outro lado, o desligamento dos judeus do poder era aceito com tanta naturalidade pelos representantes ou escritores judeus que eles quase nunca mencionavam, a não ser para exprimir sua surpresa ante as absurdas suspeitas levantadas contra eles.   Nas memórias dos estadistas do século XIX encontram-se frequentes observações que   pressupõem a dependência da eclosão de guerras da vontade de um Rothschild de Londres, Paris ou Viena. Mesmo um historiador sóbrio e digno de fé como J.A. Hobson podia dizer, ainda em 1905:   "Alguém supõe seriamente que qualquer Estado europeu pode fazer guerra, ou subscrever um grande empréstimo estatal, se a Casa dos Rothschild e suas conexões se opuserem?".[18] O próprio Metternich mantinha firme convicção de que os Rothschild "desempenhavam na França papel superior ao de qualquer governo estrangeiro", tendo afirmado aos Rothschild vienenses, pouco antes da Revolução de 1848: "Se eu desaparecer, vossa casa desaparecerá comigo". A verdade é que os Rothschild tinham tanta noção política quanto qualquer outro banqueiro judeu e, como seus correligionários,  jamais se aliavam a um governo específico, e sim a governos, à autoridade em si.   

Se naquela época os Rothschild mostravam preferência definida pelos governos monárquicos em detrimento das repúblicas, foi por suspeitarem, e com razão, que as repúblicas se baseavam grandemente no desejo do povo, do qual eles instintivamente desconfiavam.   Quão profunda era a fé que os judeus tinham no Estado, e quão fantástica era a sua ignorância das verdadeiras condições da Europa, foi revelado nos últimos anos da República de Weimar - na véspera da tomada de poder por Hitler - quando, já razoavelmente apavorados com relação ao futuro, os judeus procuraram  uma vez - engajar-se na política. 

Com o auxílio de alguns não judeus, fundaram um partido de classe média que denominaram "  "Partido do Estado" (Staatspartei), já a sua denominação sendo contraditória. Estavam tão ingenuamente convencidos de que seu "partido", que supostamente os representava na luta política e social, se confundisse com o próprio estado que lhes escapou até a análise da relação entre um partido e o Estado. Se alguém levasse a sério esse partido de cavalheiros respeitáveis e perplexos, teria concluído que a lealdade a qualquer preço encobriria forças que tramavam apoderar-se do Estado.  

Do mesmo modo como os judeus ignoravam completamente a tensão crescente entre o Estado e a sociedade, foram também os últimos a perceber as circunstâncias que os arrastavam para o centro do conflito. Nunca, portanto, souberam avaliar o antissemitismo, nunca chegaram a reconhecer o momento em que a discriminação se transformava em argumento político. 

Durante mais de cem anos o antissemitismo havia, lenta e gradualmente, penetrado em quase todas as camadas sociais em que quase todos os países europeus, até emergir como a única questão que podia unir a opinião pública. Foi simples como ocorreu esse processo: cada classe social que entrava em conflito com o Estado virava antissemita  porque, o único grupo que parecia representar o Estado identificando-se com ele servilmente, eram os judeus. 

E a única classe que demonstrou ser quase imune à propaganda antissemita foram os trabalhadores  que, absorvidos pela luta de classes e equipados com a explicação marxista da história, nunca entravam em conflito direto com o Estado, mas só com outra classe social, a burguesia, que os judeus certamente não representavam e da qual nunca haviam sido parte importante.

A emancipação política dos judeus no fim do século XVIII em alguns países e a discussão do problema no resto da Europa central e ocidental causaram a mudança da atitude dos judeus em relação ao Estado, a qual foi, de certa forma, simbolizada pela ascensão da casa dos Rothschild. 

A nova política desses judeus da corte, que foram os primeiros a se tornar banqueiros estatais, veio à luz quando, insatisfeitos em servir a um príncipe  ou a um governo, decidiram internacionalizar seus serviços, pondo-os simultaneamente à disposição dos governos da  Alemanha, da França, da Grã-Bretanha, da Itália e da Áustria. Até certo ponto, essa orientação sem precedentes resultou da reação dos Rothschild aos perigos da verdadeira emancipação, que, juntamente com a igualdade, ameaçava "nacionalizar" os judeus dos respectivos países e destruir assim as próprias vantagens intereuropeias sobre as quais Já havia repousado a posição dos banqueiros judeus.   

O velho Meyer Amschel Rothschild, fundador da casa, deve ter reconhecido que a condição inter europeia dos judeus já não estava segura, e que era melhor que ele tentasse consolidar essa singular posição internacional no âmbito de sua família. O estabelecimento de seus cinco filhos nas cinco capitais financeiras da Europa - Frankfurt, Paris, Londres, Nápoles e Viena - foi engenhosa resposta que encontrou para a solução do embaraçoso problema da emancipação dos judeus.[19]

Os Rothschild haviam iniciado sua espetacular carreira a serviço financeiro do príncipe de Hessen. Importante financista, financiador e agiota, o príncipe ensinou aos Rothschild a prática comercial e introduziu-os a muitos dos seus clientes. A vantagem de Rothschild era ter residido em Frankfurt, o único grande centro urbano alemão do qual os judeus nunca haviam sido expulsos e onde, no começo do século XIX, constituíam quase 10% da população. Os Rothschild iniciaram-se como judeus da corte sem estar sob a jurisdição de nenhum príncipe ou municipalidade, submetidos à autoridade direta do imperador distante, em Viena. 

Aliavam assim as vantagens do status judaico da Idade Média com as do seu próprio tempo, e dependiam muito menos da nobreza ou das autoridades locais que qualquer outro judeu da corte. As atividades posteriores da casa, a enorme fortuna que reuniram e sua fama tão simbólica são suficientemente conhecidas.[20]  Ingressaram no mundo dos grandes  negócios durante os últimos  das guerras napoleônicas, quando  de 1811 a 1816 - quase metade das subvenções inglesas às potências do continente europeu passaram por suas mãos. 

Após a derrota de Napoleão, a Europa inteira precisava de elevados empréstimos para reorganizar suas máquinas estatais e reconstruir estruturas financeiras, os Rothschild detinham quase o monopólio da gestão dos empréstimos estatais. Isso durou três gerações, durante as quais conseguiram derrotar todos os concorrentes judeus e não judeus. "

Os judeus eram fornecedores em tempo de guerra, mas, embora servos do rei jamais participavam dos conflitos; nem se esperava que o fizessem. Quando os conflitos cresceram e se tornaram guerras nacionais, eles continuaram mantendo a característica de grupo internacional, cuja importância e utilidade decorriam precisamente do fato de nunca se terem ligado a qualquer causa nacional. Não sendo mais banqueiros estatais sem fornecedores em tempo de guerra (a última guerra financiada por um judeu foi a guerra austro-prussiana de 1866, quando Bleichroeder ajudos bismark, depois que o parlamento da Prúscia negou a este último os créditos necessários), os judeus tornaram-se consultores financeiros e assistentes em tratados de paz e, de modo menos organizado e mais indefinido, mensageiros e intermediários na transmissão de notícias. 

Os tratados de paz após a primeira guerra mundial foram os últimos nos quais os judeus desempenharam papel proeminente como consultores. O último judeu que deveu sua ascensão no cenário nacional à sua conexão judaica internacional foi Walter Rathenauu, ministro do Exterior da República de Weimar. Como disse um de seus colegas após o seu assassinato por nacionalistas antissemitas, Rathenau pagou com a vida o fato de ter transferido aos ministros da nova república, completamente desconhecidos no âmbito internacional, seu prestígio no mundo internacional das finanças e o apoio dos judeus em todo o mundo. [14]  Assim, os judeus eram valiosos na guerra na medida em que, usados como elemento não nacional, asseguravam as possibilidades de paz. Mas, quando as guerras tornaram-se ideológicas, visando a completa aniquilação do inimigo, os judeus deixaram de ser úteis.    

Os judeus não apenas podiam ser usados no interesse desse precário equilíbrio, mas se tornaram até uma espécie de símbolo dos interesses comuns das nações europeias.   Não foi, portanto mero acidente que as derrotas dos povos da Europa foram antecedidas pela catástrofe do povo judeu.
https://books.google.com.br/books?id=k8GnBAAAQBAJ&pg=PT29&lpg=PT29&dq=judeu+Walter+Rathenau&source=bl&ots=oqy0iUHREE&sig=pGPrIXNLoTv06GbnGT85nLLGuT4&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYjrDO0dLZAhUKXlMKHSb7Av4Q6AEIWDAG#v=onepage&q=judeu%20Walter%20Rathenau&f=false

O fascismo sionista em Israel. Carta de Albert Einstein em 1948 denunciando o DNA fascista do sionismo

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 Foi a magnífica escritora JUDIA HANNAH ARENDT que escreveu para o nosso conhecimento leiam, imperdível. 
Albert Einstein, foto em 1921.

Universidade de Harvard, 4 de dezembro de 1948

Cartas ao Editor 

New York Times

4 de dezembro de 1948


Aos editores do New York Times:


Entre os fenómenos políticos mais perturbadores da nossa época, está o aparecimento, no recém-criado estado de Israel, do "Partido da Liberdade" (Tnuat Haherut), um partido político muito parecido, na organização, nos métodos, na filosofia política e no apelo social, com os partidos nazis e fascistas. Formou-se a partir dos membros do antigo Irgun Zvai Leumi, uma organização terrorista, de extrema-direita e chauvinista na Palestina.

A atual visita do líder deste partido, Menachem Begin, aos Estados Unidos, é obviamente calculada para dar a impressão do apoio americano ao seu partido nas próximas eleições israelenses e para cimentar os elos políticos com os elementos sionistas conservadores nos Estados Unidos. Vários americanos de reputação nacional emprestaram os seus nomes para dar as boas-vindas a esta visita. É inconcebível que os que se opõem ao fascismo, em todo o mundo, se é que estão corretamente informados quanto ao registo político e às perspetivas de Begin, possam juntar o seu nome e apoio ao movimento que ele representa.

Antes que haja prejuízos irreparáveis, com contribuições financeiras, manifestações públicas a favor de Begin, e a criação na Palestina da impressão de que há na América um grande segmento que apoia elementos fascistas em Israel, o público americano tem que ser informado quanto ao passado e quanto aos objetivos de Begin e do seu movimento. As declarações públicas do partido de Begin não são de forma alguma indicadoras do seu verdadeiro caráter. Agora falam de liberdade, de democracia e de anti-imperialismo, mas recentemente pregavam abertamente a doutrina do estado fascista. É pelas suas ações que o partido terrorista revela o seu verdadeiro caráter; pelas suas ações do passado podemos avaliar o que podemos esperar no futuro.

Ataque a uma aldeia árabe

Um exemplo chocante foi o seu comportamento na aldeia árabe de Deir Yassin. Esta aldeia, afastada das estradas principais e rodeada de terras judaicas, não tomou parte na guerra e até lutou contra grupos árabes que queriam utilizar a aldeia como sua base. A 9 de abril (The New York Times), bandos de terroristas atacaram esta aldeia pacífica, que não era um objetivo militar no conflito, mataram a maior parte dos seus habitantes – 240 homens, mulheres e crianças – e deixaram vivos alguns deles para os exibirem como cativos, pelas ruas de Jerusalém. A maior parte da comunidade judaica ficou horrorizada com esta proeza e a Agência Judaica enviou um telegrama de desculpas ao Rei Abdulah da Transjordânia. Mas os terroristas, longe de se envergonharem da sua ação, ficaram orgulhosos com este massacre, deram-lhe ampla publicidade e convidaram todos os correspondentes estrangeiros no país para verem as pilhas de cadáveres e o caos em Deir Yassin. O incidente de Deir Yassin exemplifica o caráter e as ações do Partido da Liberdade.

Na comunidade judaica, têm pregado uma mistura de ultranacionalismo, misticismo religioso e superioridade racial. Tal como outros partidos fascistas, têm sido usados para furar greves e estão apostados na destruição de sindicatos livres. Em vez destes, propõem sindicatos corporativos de modelo fascista italiano. Nos últimos anos de esporádica violência antibritânica, os grupos IZL e Stern inauguraram um reinado de terror na comunidade judaica palestina. Espancaram professores que falavam contra eles, abateram adultos a tiro por não deixarem que os filhos se juntassem a eles. Com métodos de gangsters, espancamentos, destruição de montras e roubos por toda a parte, os terroristas intimidaram a população e exigiram um pesado tributo.

A gente do Partido da Liberdade não tomou parte nas ações de construção da Palestina. Não reclamaram terras, não construíram colonatos, e só denegriram a atividade defensiva judaica. Os seus esforços para a imigração, amplamente publicitados, foram mínimos e dedicados sobretudo a dar entrada a compatriotas fascistas.

Contradições observadas

As contradições entre as afirmações ousadas que Begin e o seu partido andam a fazer, e o registo do seu comportamento passado na Palestina, não têm a marca de qualquer partido político vulgar. Têm o carimbo inconfundível dum partido fascista para quem o terrorismo (contra judeus, árabes e britânicos, igualmente) e a falsidade são os meios, e o objetivo é um "Estado Líder".

À luz destas considerações, é imperativo que o nosso país tome conhecimento da verdade sobre Begin e o seu movimento. É tanto mais trágico quanto os líderes de topo do sionismo americano se recusaram a fazer campanha contra os esforços de Begin, e muito menos denunciar aos seus apaniguados os perigos para Israel do seu apoio a Begin.

Os abaixo assinados utilizam, assim, este meio para apresentar publicamente alguns factos relevantes, relativos a Begin e ao seu partido; e para apelar a todos os interessados que não apoiem esta manifestação tardia de fascismo.
Isidore Abramowitz
Hannah Arendt
Abraham Brick
Rabbi Jessurun Cardozo
Albert Einstein
Herman Eisen, M.D.
Hayim Fineman
M. Gallen, M.D.
H.H. Harris
Zelig S. Harris
Sidney Hook
Fred Karush
Bruria Kaufman
Irma L. Lindheim
Nachman Maisel
Seymour Melman
Myer D. Mendelson
M.D., Harry M. Oslinsky
Samuel Pitlick
Fritz Rohrlich
Louis P. Rocker
Ruth Sagis
Itzhak Sankowsky
I.J. Shoenberg
Samuel Shuman
M. Singer
Irma Wolfe
Stefan Wolf.

Nova Iorque, 2 de dezembro, 1948



Walter Rathenau o judeu que pedia aos judeus se defender do sionismo, foi assassinado.



  • Porquê o Socialismo? , Albert Einstein
  • "O perigo fascista e o desemprego" , Albert Einstein



  • Einstein, a bomba e o FBI , Jean Pestieau

    O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... . Tradução de Margarida Ferreira.


    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  • https://www.resistir.info/varios/einstein_04dez48_p.html
  • sábado, 3 de março de 2018

    O Tribunal de Justiça brasileiro contribuem para que os “intelectuais” da esquerda construam BIBLIOGRAFIA ACADÊMICA para as gerações futuras.

    UFRN É A 9ª UNIVERSIDADE DO PAÍS A CRIAR DISCIPLINA SOBRE O 
    GOLPE DE 2016 E DEMOCRACIA[1]

    Muitos professores enxergam o mundo de hoje como ele era no século XIX, com a justificativa, pretexto,  de incentivar a cidadania, incutem ideologias anacrônicas e tendências de comportamento esquerdistas nos alunos; - denunciando o fato, as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira da revista veja foram condenadas pela Juíza e desembargador  de Porto Alegre RGS-TJ que “analisou” o caso como “fatos distorcidos e descontextualizados” contribuindo assim para que os “intelectuais” da esquerda construam BIBLIOGRAFIA ACADÊMICA para as gerações futuras.
    As universidades públicas se transformaram em centros de doutrinação de ideologias anacrônicas, estas que foram postas em prática após a 1ª guerra mundial, sob ditaduras cruéis e mesmo assim faliram metade do mundo. Estas universidades poderiam prestar um melhor serviço à sociedade promovendo campanhas contra o câncer do país, a corrupção, políticos traidores da pátria, exércitos calados e omissos.

    colocações de Cicero Harada[2]:
    Na contramão dessa monstruosa estratégia, a "direita conservadora" acha que isso é "xilique despeitoso"  da esquerda. A esquerda é ESTRATÉGICA, tem INTELECTUAIS ORGÂNICOS e MILITÂNCIA, e NUNCA PREGA PREGO SEM ESTOPA, ao contrário daquela "direita conservadora" que, na ausência de uma organização mínima, acha que basta "inteligência" dispersa para vencer Algo que já está no poder, no caso do Brasil, desde 1822.
    No Senado da República  “o golpe” foi aventado nas barbas do presidente do STF Lewansdovsky,  sobre o "golpe institucional"   a esquerda já tinha construído a narrativa "golpe"  o que a esquerda está fazendo com essa "narrativa"? Constrindo BIBLIOGRAFIA ACADÊMICA para as gerações futuras.  O nome da disciplina foi mantido na maioria das UFs. Universidades de Santa Catarina (UFSC), Sergipe (UFSE), Juiz de Fora (UFJF) e São João Del Rey (UFSJ) demonstraram interesse e estão avaliando a possibilidade. mais oito instituições federais ou estaduais seguiram a ideia. Até a conclusão desta reportagem, Campinas (Unicamp), São Paulo (USP), Amazonas (UFAM), Bahia (UFBA), Ceará (UFC), Paraíba (UEPB), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Rio Grande do Norte (UFRN) também já confirmaram as aulas. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cadastrou a disciplina “Seminário Temático II: o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” pelo curso de pós-graduação em Ciências Sociais e também vai oferecer um curso de extensão para receber a comunidade de fora da universidade em razão da demanda. A EFICIÊNCIA DOS INTELECTUAIS ORGÂNICOS DA ESQUERDA 

    [1]- Vejam nos comentários, a mediocridade dos cidadãos em suas colocações.  http://www.saibamais.jor.br/2018/03/01/ufrn-e-9a-universidade-do-pais-criar-disciplina-sobre-o-golpe-de-2016-e-democracia/



    sexta-feira, 2 de março de 2018

    ICONOGRAFIA DE SUPOSTOS OVNIS


    A literatura da antiguidade está repleta de citação de "objetos ou máquinas" voadoras. Um dos casos mais expressivos são os Vimanas (carros dos Deuses) na Índia. No Tibet, os Vimanas, são veículos voadores relacionados ao Rei do Mundo, Senhor de Agartha, que vem à Terra anualmente toda Lua Cheia de Wesak manifestando-se aos monges tibetanos. Outros casos há com referência expressa a Israel, como no caso da moeda francesa do século 17. No século XX, tivemos o famoso relato nas Aparições de Fátima de um "objeto voador" donde caiam os famosos "cabelos de Anjo", documentação pesquisada pioneiramente pelo historiador da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Joaquim Fernandes e Fina D'Armada. Concerne destacar que algumas dessas imagens apresentam uma semelhança notável, tal como se pode notar na imagem 1 e 3.
    Existem algumas pinturas, afrescos, moedas, livros, etc, que tem chamado a atenção de pesquisadores de fenômenos anômalos aero-espaciais, ufólogos e leigos. Deixo postadas algumas delas que tem sido objeto de investigação e dúvidas. Há muita nota forçada nesses assuntos, de modo que, cautela e caldo de galinha nunca fazem mal. Há muito por pesquisar e manda a prudência que toda conclusão fechada é precipitada.
    1) O Batismo de Cristo, Aert de Gelde, 1710.
    2) O Milagre da Neve, Masolino da Panicali, 1428-1432
    3) Moeda Francesa com a Roda de Ezequiel, segundo algumas interpretações.
    4) Vimanas, Mahabharata, "The Tibetan Books Tantyua".
    5) Formas de OVNIS de 1968-1969 catalogadas no Boletim SIOANI da Força Aérea Brasileira
    4) Vimanas, Mahabharata, "The Tibetan Books Tantyua".
    5) Formas de OVNIS de 1968-1969 catalogadas no Boletim SIOANI da Força Aérea Brasileira

    OVNIS X UFOS
    UFO e OVNI não são a mesma coisa, nem tampouco a mera transliteração ou tradução de uma língua para outra, no caso, da inglesa para a portuguesa. A evolução bibliográfica dos termos mostra isso claramente. OVNIS (Objeto Voador Não Identificado) é uma designação genérica para todo e qualquer fenômeno aéreo, ou seja, pode ser a aparição de um Anjo, uma aparição mariana, uma possessão demoníaca, etc. OVNI não é um objeto, designa fenômeno ou númeno. UFO é um objeto físico, inicialmente, uma arma militar. UFO não tem, necessariamente, ligação com extraterrestre, ou seja, deve-se separar o objeto de uma suposta tripulação e jamais misturar o fenômeno com o objeto.
    Há uma vasta e erudita bibliografia sobre OVNIS na história, incluso eclesiástica. UFOs surgem na literatura do século XX. A ufologia casuística no Brasil em sua imensa maioria só fala de UFO, e tripulado.
     OVNIS encontram-se estudados dentro dos 4 elementos: ar, agua, terra, fogo. Há terminologias imprecisas e que nada contribuem para os estudos, este é o caso. De modo semelhante temos a designação "geoglifos" para os achados arqueológicos da Amazônia brasileira.
    Loryel Rocha
    02/03/2018

    IMAGEM DO PRIMEIRO "DISCO VOADOR" (UFO) DESCRITO EM 1947 POR KENNETH ARNOLD
    Repito: um OVINI não é um UFO!
    Depois de 1947, a maioria dos objetos não identificados passou a ser chamados de "flying saucer" , mesmo que não tivesse forma de disco ou que sequer fosse arredondado. A expressão passou a abrigar um conjunto variado de eventos que não tinha denominação própria antes de 1947. E mais, UFO, inicialmente designava ARMA DE GUERRA. Tempos depois, é que lhe foi anexado tripulação, ETs, até chegar nos Annunaki atual. O conceito sofreu uma mutação RADICAL descambando para as coisas mais inauditas, a ponto de certos "grandes ufólogos" no Brasil estarem afirmando que SACI-PERERÊ é ET e que todas os seres míticos são ETS. O brasileiro inventa o que ele quer. É muito difícil dialogar num país onde tudo se INVENTA.
    O mínimo que uma investigação criteriosa teria de fazer é saber a origem e evolução dos conceitos.
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    Republico
    IMAGINÁRIO EXTRATERRESTRE- GÊNEROS LITERÁRIOS E ASSUNTOS
    A temática do imaginário extraterrestre não se restringe de modo algum ao que publica a ufologia casuística; aliás, a casuística pouco ou nada tem a contribuir nesse sentido. Portanto, o desconhecimento sobre esse tema é proporcional a ignorância que paira sobre o mesmo.
    Gênero- Compêndios cosmológico-geográfico; Tratados teológicos e metafísicos; escritos apologéticos-religiosos; ensaio filosófico-didáticos; poesia científico-filosófica; imprensa periódica.
    Assuntos:
    1) Antropologia Filosófica, Anatomia e Biologia Evolutiva;
    2) Outros céus e outras gentes;
    3) Conceito de universo na cultura luso-brasileira do século XV até o XXI;
    4) Conceito de mundos vários no firmamento;
    5) Visionários e Visões celestes na poesia, na filosofia, na teologia, na literatura, etc;
    6) VIsão de "Outros Mundos" na literatura de ficção;
    7) Metafísica;
    8) Ideia de cultura proposta no mito;
    9) "Literaturas do fim";
    10) Psicologia;
    11) Fenômenos Anômalos;
    12) Folclore...
    Link para uma obra importantíssima: "Espelho do invisivel, em que se expoem a Deos, hum, e trino, no throno da eternidade, as divinas ideas, Christo, & a Virgem, o ceo, & a terra : poema sacro",
    Troylo Vasconcellos da Cunha (1654-1729) dedicada ao cardeal Nuno da Cunha de Attahide.
    créditos Loryel Rocha
    https://archive.org/stream/espelhodoinvisiv00vasc#page/n3/mode/2up

    "O DR. BENIGNUS", O PRIMEIRO LIVRO BRASILEIRO QUE FALA SOBRE EXTRATERRESTRE
    "O Doutor Benignus" de Augusto Emílio Zaluar, português naturalizado brasileiro. A obra, um romance-folhetim, publicado em 1875 por O Globo, em fascículos, traz questionamentos filosóficos e perspectivas naturalistas, dado que Dr. Benignus é médico e naturalista. "O Doutor Benignus" é considerado o primeiro romance de ficção científica de inspiração verniana no Brasil.
    Ele anda pelo interior do Brasil ,encontra-se com um ser do Sol, traça inquéritos sobre a pluralidade dos mundos habitados. Mas, sustentando o romance existe a questão do darwinismo e o aperfeiçoamento das raças além de um inquérito sobre a Criação e o Criador. O livro é lançado poucos anos depois que Darwin lançou sua teoria sobre a Origem das espécies. "O Doutor Benignus" é o primeiro romance brasileiro a fazer menção a Darwin. Dr. Benignus traz referências precisas à obra de diversos cientistas contemporâneos, entre os quais estão Peter Wilhelm Lund, Camille Flammarion e José Vieira Couto de Magalhães.

    É interessante o silêncio sepulcral que paira sobre a obra, sobretudo vinda dos grandes eruditos da literatura como José Guilherme Merquior que não a menciona em sua obra "De Anchieta a Euclides: breve história da literatura brasileira.".
    Dr. Benignus antecede H.G.Hells ("A Guerra dos Mundos", 1897) escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana. É uma obra que merece ser lida, pois, entre outras coisas, a ideia de ser humano vai sendo questionada e o desenho que será futuramente um "extraterrestre" apresenta contornos interessantes, depois descartados.
    Anexo, um leve artigo sobre Dr. Benignus.
    CRÉDITOS LORYEL ROCHA
    http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300878709_ARQUIVO_ODoutorBenignus-AorigemdohomemnaconcepcaodanaturezadeEmiloZaluar.pdf

    quinta-feira, 1 de março de 2018

    DOM BERTRAND, BOLSONARO E ALCKMIN

    Dom Bertrand de Orleans e Bragança de pé atrás de mesa faz discurso e gesticula

    Por Loryel Rocha
    4 h
    A entrevista que D. Bertrand deu a Folha de São Paulo. Sou assinante da Folha, e não só. Eu li a entrevista. O que causou "espanto" a muitos foi a defesa de D. Bertrand a Alckimin e o repúdio à Bolsonaro.
    A posição de D. Bertrand só causa "espanto" para quem ACHA que a Casa Imperial de Bragança do Brasil é "conservadora". NUNCA foi, ou antes, o é sob a perspectiva do "conservadorismo liberal maçônico", se é que essa teratologia existe. A desgraceira criada por D. Pedro e José Bonifácio aniquilando as CÔRTES que é a instituição que sustenta uma verdadeira MONARQUIA impede, seja agora, seja no futuro, que o Brasil venha a ter uma Monarquia de verdade. Dentro deste cenário, toda e qualquer proposta de "volta" da Monarquia no Brasil é uma brincadeira de mal gosto. Repito, o que sustenta uma Monarquia é a COROA e as CÔRTES. Aqui, se confunde a COROA com o MONARCA, donde esse peso excessivo, infantil, ignorante, em cima da pessoa dos pretensos herdeiros da Casa Imperial. Uma Monarquia NÃO É o Monarca é a COROA e as CÔRTES. Uma Monarquia NÃO GIRA EM TORNO do Monarca. SE o Monarca for doido, tarado, corrupto, quem o controla ou o tira do poder? O Congresso? Não, são as CÔRTES e a COROA.
    E, em tempo, embora D. Bertrand seja o mais conhecido, na verdade, quando se fala em herdeiro presuntivo da Casa Imperial do Brasil deveria se considerar D. Rafael, o filho de D. António. Eu queria que me explicassem sériamente como pensam em implantar uma Monarquia sem que os herdeiros tenham uma educação PRINCIPESCA adequada para assumir o cargo. Como pensam numa COROA sem CÔRTES e sem preparo dos herdeiros? Que loucura é essa? Já fiz programas de rádio sobre isso. À guisa de exemplo, a Rainha da Inglaterra ( Monarca) segue e obedece à COROA, sustentada por uma CORTE. À guisa de exemplo, alguém por acaso sabe como um Príncipe é EDUCADO na Monarquia Inglesa, seja o que vai assumir o Trono seja os herdeiros indiretos, os Infantes?
    Meu Deus do Céu! A diferença abissal entre a educação dos filhos do próprio D. Duarte de Portugal e da Família Imperial do Brasil, ambos Braganças, é GRITANTE, porque em Portugal existe a COROA e CÔRTES. Não há nenhum demérito aqui em desfavor de ninguém. O que existe é um fato histórico. O que existe é que D. Pedro e Bonifácio mandaram às URTIGAS a instituição da COROA e das CÔRTES e D. Pedro II, educado por maçons, NUNCA as reabilitou e na verdade, estava-se nas tintas para elas. Portanto, há um DEFEITO CONGÊNITO nesta Casa Imperial de Bragança. Ou se conserta essa joça ou teremos mais uma Monarquia fidalgamente maçônica e o pior, com ares de grande e formosa dama.
    O Brasil virou um hospício, um hospício! As pessoas se "espantam" com suas próprias ilusões.

    O CINISMO DO PAPEL "CONSTITUCIONAL" DAS FFAA E DA RECUSA DAS FFAA EM ATENDER AO POVO. É HORA de acordar!

    Por  Loryel Rocha
    A falta de raciocínio do brasileiro é estupenda, sobretudo quando ele quer crer que seu SONHO sobre a REALIDADE é a VERDADE sobre ela. Vamos lá.
    Para que serve a mixórdia "legal" de existir na Constituição do Brasil desde o início da República o dispositivo "legal" de vincular as FFAA à "defesa" do Estado, como garantia da "lei e da ordem"? Para nada, ou antes, para algo macabro. Na verdade, este papel é garantido por si mesmo, e a bem da verdade, é absolutamente DESNECESSÁRIO que ele seja assegurado constitucionalmente. Mas, antes de entrar nesse ponto, cabem 2 perguntas:
    1) quem faz a "lei e a ordem", enquanto ordenamento jurídico? São as FFAA ou é o Congresso? SE é o Legislativo, então, SE ele fizer uma LEI COMUNISTA as FFAA OBEDECERÃO À LEI COMUNISTA ou vão se rebelar contra o Legislativo? SE não vão se rebelar, significa que apoiam a LEI COMUNISTA? Ou vão manter o discurso de meros "cumpridores constitucionais" da "lei e da ordem"? SE se rebelarem serão "revolucionários"?
    2) quem pode fazer uma nova Constituição no país é o Legislativo? NÃO, ISSO é ILEGAL. Deve ser constituído uma ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUINTE que, de modo algum, pode ter algum representante político. Acontece que no Brasil, essa regra NUNCA foi seguida, portanto, é uma ILEGALIDADE em CIMA DA OUTRA.
    Para melhor entender a teratologia dessa situação imposta ao Brasil pelo rato gambozino do Rui Barbosa pensemos na seguinte condição: consideremos que na nova Constituição COMUNISTA, que está sendo gestada no Congresso (Marta Serrat já falou sobre isso e provou), tiver inserida a palavra SOCIALISMO indicando a "nova" forma de governo da República o governo do Brasil apenas com uma única palavra vira, do dia para a noite, COMUNISTA e de modo "legal". É para lá que estamos caminhando. Considerando isso, a pergunta que cabe fazer é: diante desse cenário com um dispositivo COMUNISTA, uma vez que as FFAA estão constitucionalmente "obrigadas" à obedecer à Constituição, elas obedecerão? Sim, ou não?
    A resposta rápida que damos a essa questão será, sim, terá de obedecer. Ocorre que, na atual CF o artigo 142 fala o seguinte:
    "Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
    Uma leitura realmente atenta do texto mostra, claramente, que o artigo tem uma notória contradição lógica interna. Explico. SE às FFAA cabem "à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", então, SE o COMUNISMO estiver sendo implementado (o que é o caso do Brasil) as FFAA não só PODEM como DEVEM COMBATER o comunismo e, sem que haja o "respaldo" do Presidente da República. Portanto, ao fazê-lo, as FFAA estariam ao mesmo tempo cumprindo seu dever constitucional (de garantia dos poderes constitucionais), mas, descumprindo parte dele, uma vez que tomou a iniciativa de defender a pátria sem que o Presidente a conclame para tal. Ou acaso o comunismo não representa quebra dos poderes constitucionais? É óbvio que representa.
    Diante disso, é de um CINISMO e de uma PERFÍDIA DESCARADA e CRIMINOSA a recusa das FFAA que se recusa a atender ao pedido do povo que clama por intervenção cívico-militar sob o argumento falacioso que não poder atender ao povo porque não há "base legal". MENTIRA PURA e CRIMINOSA. As FFAA, desempenham de modo impecável, o papel de guardiãs da REPÚBLICA, conforme lhes foi configurado matreiramente por Rui Barbosa. Estão-se nas tintas se esta REPÚBLICA será comunista, ou não?
    Sobre essa "duplicidade" e "contradição interna" da Constituição, o Dr. Mário B. Villas Boas discorreu muito bem no hangout que fizemos há tempos atrás.
    Não existe NENHUMA INSTITUIÇÃO funcionando no Brasil, aliás elas funcionam sim, mas, CONTRA o povo. Não existe nenhuma saída para um povo que quer manter-se na ilusão. É HORA de acordar!
    Por fim, sim, de todos os movimentos de rua, os INTERVENCIONISTAS são sim os que estão corretos em sua reivindicação, desde que saibam e entendam que as FFAA devem garantir o processo popular LEGÍTIMO de se defender do COMUNISMO e da NOVA ORDEM MUNDIAL e não serem elas mesmas a garantia da República COMUNISTA ou MAÇÔNICA. A diferença entre uma e outra é a mesma que existe entre o Céu e o Inferno.

    O Foro de São Paulo é "ficha pequena"

    A CONSTITUIÇÃO ESPANHOLA DE CÁDIZ, conhecida como LA PEPA, aprovada a 18 de Março de 1812, portanto ANTES do famigerado GOLPE da INDEPENDÊNCIA perpetrado por D. Pedro e José Bonifácio.
    Napoleão "criou" a alcunha "América Latina". Ninguém se pergunta pela razão disso? Ao fazê-lo a contrapõe à Europa. O mito do Terceiro Mundismo não é invenção comunista é francesa, da revolução maçônica francesa. E por sua vez o que é o TERCEIRO MUNDO sob a perspectiva da literatura apocalíptica e profética? Para dar mais uma pitada de CONHECIMENTO sobre essa mixórdia, leiam os projetos dos Franciscanos e dos Dominicanos para o NOVO MUNDOe juntem isso com o QUINTO IMPÉRIO de Joaquim de Fiore e do Pe. António Vieira. Eis o cerne de toda essa questão.
    Por: Loryel Rocha
       1 h
    O Foro de São Paulo é importante? Claro que sim. Mas, ele não é a peça central do esquema, nunca foi. Por conseguinte, o PT está longe de ser o responsável pleno pela situação atual do Brasil. Prova disso? O FSP foi criado em 1990. A Constituição Federal atual é de 1988, portanto, ANTERIOR ao Foro. O parágrafo único do artigo 4 prevê: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações." Portanto, este artigo fala, claramente, da criação da Pátria Grande. Foi o FSP que inventou o nome Pátria Grande? Claro que NÃO! À guisa de exemplo, cito o livro "América Latina: A Pátria Grande", de Darcy Ribeiro cujos textos foram produzidos entre 1970-1980, portanto, 20 anos antes do FSP.
    Antes dele? Vários livros, VÁRIOS, que ninguém sabe porque ninguém lê. Alguns foram reunidos numa "belíssima" coleção, a Coleção PÁTRIA GRANDE do Instituto IELA (Instituto de Estudos Latino Americano da UFSC), "coordenada pelo professor Nildo Domingos Ouriques (personagem importantíssima na esquerda e sobre o qual ninguém fala). Ela se dedica exclusivamente à publicação, no Brasil, de obras ainda inéditas de autores clássicos que simplesmente são desconsideradas no país como se de fato não existissem. Mas, as obras existem e precisamos conhecê-las." Deixo o link abaixo.
    Antes desta coleção? O livro de Jânio Quadros "Os Dois Mundos das Três Américas" (1972), com informações preciosíssimas. Antes dele? O livro "A Terceira América-Ensaio Sobre a Individualidade Continental do Brasil ,1956-1967 (1967) " de Nestor dos Santos Lima. Antes dela? Estudem a chamada "Política Externa Independente" de Jânio Quadros orientada segundo o filósofo português Agostinho da Silva que ANTEVIU TODO o cenário do mundo moderno já na década de 1950. Essa política foi completamente ADULTERADA pelos governos posteriores a Jânio resultando nos BRICS. O ex-embaixador brasileiro na Polônia Jerônimo Moscardo é uma das vozes na defesa dessa política e foi o responsável pelo lançamento/liberação de vários documentos quando na presidência da Fundação Alexandre de Gusmão. Cito, expressamente, os 2 vol. "Documentos da Política Externa Independente" (2007).
    Mas, sabe aonde mora o núcleo da questão mesmo? Há 2 núcleos que se entrelaçam e, claro, tem antecedentes que merecem estudos: 1) A invasão de Napoleão (1808) e a real razão de Napoleão querer tomar o IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS, o maior Império CRISTÃO do mundo. A real razão da vinda da Família Real para o Brasil que, de modo algum, "fugiu" de Napoleão; 2) A CONSTITUIÇÃO ESPANHOLA DE CÁDIZ, conhecida como LA PEPA, aprovada a 18 de Março de 1812, portanto ANTES do famigerado GOLPE da INDEPENDÊNCIA perpetrado por D. Pedro e José Bonifácio.
    Napoleão "criou" a alcunha "América Latina". Ninguém se pergunta pela razão disso? Ao fazê-lo a contrapõe à Europa. O mito do Terceiro Mundismo não é invenção comunista é francesa, da revolução maçônica francesa. E por sua vez o que é o TERCEIRO MUNDO sob a perspectiva da literatura apocalíptica e profética? Para dar mais uma pitada de CONHECIMENTO sobre essa mixórdia, leiam os projetos dos Franciscanos e dos Dominicanos para o NOVO MUNDOe juntem isso com o QUINTO IMPÉRIO de Joaquim de Fiore e do Pe. António Vieira. Eis o cerne de toda essa questão.
    Resumo da ópera, o Foro de São Paulo é "ficha pequena" , isto é, o processo que desembocou nele é secular e o FSP pode, inclusive ser destruído e isto não fará a menor cócega no que está em curso na PÁTRIA GRANDE do TERCEIRO MUNDO.
    Brasileiro, ouve cantar o galo e acha que achou o galo. No dia que os ditos auto-proclamados "conservadores e cristãos" tiverem realmente CORAGEM de botar a mão numa cumbuca que envolve a cristandade, a política, as ordens monásticas, as teorias proféticas e apocalípticas sobre o NOVO MUNDO, e sobretudo sobre o papel de Portugal na defesa e salvaguarda do mundo cristão aí sim começarão a perceber a questão por trás de tudo isso. Os comunistas e os revolucionários já sabem desse caso, já o estudam e em razão disso, vem fazendo o que fazem.
    Enquanto isso, Alice passeia no País das Maravilhas vestida de Templário querendo-se em Cruzada Santa.

    quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

    Retiram o Brasil do Clube Nuclear excluir o Brasil do mercado global. Seremos apenas fornecedor do urânio!

    Você acredita que esse novo programa de privatizações, com início em suposta investigação de corrupção, com apoio da mídia, a queda de governos corruptos que são substituídos por outros mais corruptos que vendem o país... Você acredita que isso é um plano  para a hegemonia neoliberal na América Latina posto em prática em todo o mundo, não apenas no Brasil, para a derrubada de governos que não são simpáticos aos globalistas internacionais?  Devemos notar e pesquisar, que a doutrina Ludwig voon Mises institute acompanhados das frases: inimigos do estado, privatização total, imposto é roubo, manipulando jovens e universitários para o “liberal” sem que esses jovens saiba realmente que esses “liberais” são privatistas, dinheiristas, entreguistas. Se contrapõe a Doutrina Monroe que desde o fim do Império, se colocou como defensores das nações recém emancipadas, por trás, o interesse em garantir os princípios republicanos adotados por todo continente.[1]
    Resultado de imagem para Retiram o Brasil do Clube Nuclear
    Todos têm acompanhado as notícias sobre o programa de privatização da Eletrobrás, uma empresa holding com várias subsidiárias, entre elas a Eletronuclear, que lida com o urânio.
    Como a sua exploração é monopólio da União, para que a Eletrobras seja privatizada, é preciso que a Eletronuclear se desvincule dela. E esse modelo de como ficará a empresa não está claro. Fim do monopólio do urânio atende a interesses externos.

    O TEMA É DE INTERESSE PORQUE MOVIMENTA UMA FORTUNA GERADA PELOS CONTRIBUINTES – DE DIREITO E DE FATO – DO BRASIL.

    ENCAREÇO E AGRADEÇO, REPASSAREM AS INFORMAÇÕES ABAIXO: TODAS SÃO DE INTERESSE DOS RESIDENTES NO BRASIL.

    Retiram o Brasil do Clube Nuclear
     Publicado 27/02/2018.
    Do Boletim Conexão UFRJ, da Universidade Federal do Rio de Janeiro:


    QUEREM O BRASIL COMO MERO FORNECEDOR DE URÂNIO –MATÉRIA PRIMA NUCLEAR GERADORA DA ENERGIA DO SÉCULO!
    É A ENERGIA DO SÉCULO PORQUE É A ENERGIA QUE ABASTECE A EUROPA, EUA E TODOS OS ESTADOS DESENVOLVIDOS DO MUNDO.
    Ao lado dos Estados Unidos e da Rússia, o Brasil faz parte do seleto grupo de nações que domina o ciclo do combustível nuclear, de modo autossuficiente, para a geração de energia elétrica.

    Os demais países ou têm a tecnologia ou a matéria-prima, mas não as duas juntas. Além dos três citados, somente mais oito Estados nacionais completaram o ciclo tecnológico do enriquecimento do urânio – mas estes dependem da importação do minério.

    Por pressão dos Estados que pretendem o Brasil como mero fornecedor de matéria-prima urânio in natura, toda a atenção é preciso para que o Brasil não seja expelido do topo dessa lista e assista ao completo abandono do seu programa nuclear, que enfrenta uma dramática crise de financiamento há cerca de três anos.


    “Esse desmonte só interessa aos países centrais. O Brasil estava na crista da onda há seis anos e era reconhecido internacionalmente. Hoje, isso mudou completamente com a paralisia dos investimentos no setor nuclear”, afirma Aquilino Senra, professor de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ.


     A situação financeira da ELETRONUCLEAR é crítica devido à falta de renovação do seu empréstimo junto ao BNDES para a construção da usina de Angra 3, como atesta em carta pública a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).

    O Banco/BNDES está exigindo que a empresa assuma encargos da ordem de R$ 30 milhões por mês antes de a própria usina gerar receita, comprometendo o fluxo de caixa da ELETRONUCLEAR e o pagamento a fornecedores.


    Visão geral da Usina Nuclear de Angra 3 em construção. Foto: Eletronuclear


    A ABEN alerta que a paralisação das obras de Angra 3, com o consequente risco de que não entre em operação, poderá agravar a crise do setor elétrico brasileiro. A usina poderia agregar quase 1.500 MW à oferta de energia num momento em que se registram baixos níveis de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas.
    Brasil abdica do mercado global

    Aquilino Senra lembra que o Brasil tem a sétima maior reserva de urânio do mundo, com potencial para ser o primeiro desse ranking. Com minério de sobra, o país fez, a partir do fim da década de 1970, um notável esforço tecnológico de enriquecimento do urânio, por meio de centrífugas, que surpreendeu o mundo (acesse a palestra do pesquisador e saiba mais sobre o ciclo do combustível nuclear e a estrutura do setor no Brasil).


    “Foi um projeto coordenado pela Marinha, sob a liderança do Almirante Othon Pinheiro, com a parceria das Universidades e dos Institutos de Pesquisa. O Brasil passou a dominar essa tecnologia sensível e anunciou, na metade da década de 1980, a sua capacidade de enriquecer urânio”, frisa.



    Portanto, o Brasil tem matéria-prima e tecnologia para galgar a posição de player no mercado global, segundo o pesquisador. São mais de 400 usinas nucleares no mundo com necessidade de manutenção e abastecimento de urânio.
    Aquilino Senra, pesquisador e ex-presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Foto: Raphael Pizzino (CoordCOM / UFRJ)



    “É um mercado que movimenta mais de U$ 20 bilhões, restrito a cerca de cinco países, e que envolve o fornecimento de componentes e de matéria-prima para as usinas. Só que o Brasil ainda não entrou neste mercado global e nem querem que entre”, aponta.



    Ex-presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), empresa que exerce o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, Senra defende a venda do minério enriquecido, ou seja, com valor agregado, e não do urânio in natura.
    Submarino nuclear e soberania.
    Mas, além das vantagens econômicas que pode proporcionar ao Brasil, o programa nuclear tem outro viés, relacionado à defesa do Estado e da soberania nacional. O submarino nuclear tem uma importância geopolítica estratégica, já que o país tem uma costa extensa, onde há petróleo e minerais valiosos que podem ser explorados.


    “Essa extensão de mar ao longo da costa é uma área a ser defendida. O submarino nuclear é uma peça estratégica dentro do arranjo de defesa do território, já que permanece mais tempo submerso e não pode ser detectado por satélites ou sonares dos navios”, explica.


    Para evitar confusões, o professor da Coppe/UFRJ lembra que o Brasil é o único país do mundo que tem um artigo na Constituição que proíbe o uso da energia nuclear para fins militares. Portanto, o submarino é movido a propulsão nuclear, não uma arma nuclear.

    Além do submarino nuclear – que deverá ficar pronto em breve, com atraso de quatro anos devido à falta de recursos –, o programa prevê a construção de mais quatro submarinos convencionais, devendo o primeiro deles ser lançado no início do ano que vem. 



















    Réplica do submarino nuclear brasileiro. Foto: Vladimir Platonow (Ag. Brasil)



    Hoje, segundo o docente, a tecnologia voltada para o submarino nuclear, com enriquecimento de 20% do urânio, está sendo desenvolvida no Centro Experimental Aramar, em São Paulo. “Na parte civil, o enriquecimento está limitado a 5% exatamente para que ele não possa ser desviado para a construção de artefatos nucleares. E o enriquecimento de 20% se destina a submarinos nucleares ou a reatores para pesquisa”, esclarece.

    Senra afirma que o almirante Othon Pinheiro – engenheiro naval, com mestrado na área nuclear no Massachusetts Institute of Technology (MIT) – teve papel essencial no desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear. E critica a condenação e a prisão ruidosa do ex-presidente da Eletronuclear no âmbito da Operação Lava Jato.

    “Foi uma operação feita de maneira espetaculosa. Não havia a necessidade de filmarem a prisão do presidente da Eletronuclear, às seis da manhã. A prisão preventiva durou mais de um ano e meio até vir uma condenação em primeira instância, com uma pena de 43 anos [hoje o almirante cumpre prisão domiciliar]. Além disso, não foi apontado nenhum ato de ofício de Othon Pereira em benefício de empreiteiras”, afirma..

    O almirante era um integrador das atividades de todo o setor, segundo o professor, e tinha voz ativa na definição da política nuclear do país, com uma visão autônoma e nacionalista. “Era um cientista que incomodava os interesses econômicos das outras nações”, ressalta.
    Outras aplicações da energia nuclear

    Aquilino Senra salienta ainda que a sociedade, de modo geral, ouve falar em energia nuclear apenas quando ocorrem grandes acidentes em reatores de usinas, mas desconhece o seu uso em áreas como a indústria, a medicina e a agricultura, entre outras. São aplicações do dia a dia estabelecidas e socialmente aceitas, mas a principal delas é mesmo a geração de energia elétrica – “hoje, 16% da energia elétrica gerada no mundo vêm das usinas nucleares”.

    Ele aponta que outra aplicação importante, mas ainda incipiente, relaciona-se à dessalinização da água do mar, a partir do calor produzido nas usinas, para torná-la potável e também para produzir energia. Por fim, Senra cita o hidrogênio como a bola da vez na área de produção de energia, com capacidade até mesmo de se tornar o substituto do petróleo no futuro. E, para o necessário processo de separação do hidrogênio da água, uma das possibilidades em estudo é o uso do calor dos reatores nucleares. (...)
    Fim do monopólio do urânio atende a interesses externos

    Conexão UFRJ – Como o senhor avalia a possibilidade de fim do monopólio da exploração do urânio?

    Aquilino Senra – Durante os três anos em que presidi a INB, entre 2013 e 2016, eu me manifestei no Congresso Nacional contra a quebra do monopólio do urânio, que está previsto na Constituição. E hoje existe uma conversa no governo para quebrar o monopólio e temos que nos posicionar contra isso porque o que querem é vender o minério in natura. Todos têm acompanhado as notícias sobre o programa de privatização da Eletrobrás, uma empresa holding com várias subsidiárias, entre elas a Eletronuclear, que lida com o urânio.
    Como a sua exploração é monopólio da União, para que a Eletrobras seja privatizada, é preciso que a Eletronuclear se desvincule dela. E esse modelo de como ficará a empresa não está claro.

    Conexão UFRJ – Como as empresas brasileiras têm sido afetadas pela Operação Lava Jato?

    Aquilino Senra – Em relação à Eletronuclear, desde a prisão do almirante Othon Pinheiro, todo o processo de construção de Angra 3 foi interrompido. Nada era assinado, nada podia ser feito e as empreiteiras que estavam construindo a usina estão tentando terminar um acordo de leniência, numa briga entre o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União que não se consegue resolver. O que está acontecendo é que, sob o argumento de combater a corrupção, a Lava Jato está destruindo as empresas brasileiras. A Engenharia Nacional foi desmontada em função desse processo. Em outros países do mundo democrático, nunca se fez combate à corrupção sem se observarem os aspectos estratégicos envolvidos na atividade das empresas. Durante a 2ª Guerra Mundial, grandes empresas alemãs fizeram uso de mão de obra escrava judia. Com o fim da Guerra, os dirigentes das empresas foram a julgamento, mas as empresas se mantiveram intactas. No Brasil, não há uma preocupação dos órgãos de controle da Justiça brasileira em separar a atividade primordial das empresas do processo de combate à corrupção, seja por incapacidade ou por outras razões menos nobres.

    Conexão UFRJ – A quem interessa esse desmonte das empresas brasileiras e do programa nuclear?

    Aquilino Senra – Só interessa aos países centrais. E é evidente que há interesses internacionais por trás disso, não confessados, mas há. Primeiro, são interesses comerciais. Esse mercado do uso da tecnologia nuclear para geração de energia elétrica e produção de radiofármacos para aplicações industriais é extremamente valioso, que se renova anualmente. E os players são poucos, em torno de cinco. A alguns países centrais não interessa que tenhamos essa capacidade tecnológica para que possam tentar vender serviços e tecnologia ao próprio Brasil. E mais, o urânio também interessa fortemente aos países centrais que fazem uso da energia nuclear. Sem ele, a usina não gera energia.

    Conexão UFRJ – Com a paralisação das obras e o agravamento da crise do setor elétrico, há risco de novo apagão no país no futuro?

    Aquilino Senra – Sem dúvida nenhuma. A paralisação de Angra 3 não teve ainda as consequências que poderia ter porque a economia brasileira entrou em colapso. Se ela continuasse crescendo a uma média razoável de 3% ao ano, seria necessário agregar esse mesmo percentual ao ano, pelo menos, em nova geração de energia. Se houver um descompasso, não teremos energia, que foi o que aconteceu em 1999, no apagão, quando o Brasil teve que colocar para funcionar geradores a diesel.

    Conexão UFRJ – O papel da UFRJ no desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia nuclear vem sendo afetado pela crise econômica e queda dos recursos de financiamento?

    Aquilino Senra – Boa parte dos engenheiros que trabalha no setor nuclear começou a sua vida profissional nas décadas de 1970 e 1980. A maioria já se aposentou ou está em vias de se aposentar. Então, seria preciso uma renovação de quadros. Por outro lado, há uma perspectiva de se ampliar a matriz energética com um percentual maior da nuclear, e seriam necessários técnicos para isso. Não adianta pensar apenas em investimento em tecnologia, é preciso fazer investimento também em formação de pessoal. Por isso, a UFRJ, há cerca de sete anos, criou o primeiro curso de graduação de Engenharia Nuclear do país, numa parceria entre a Escola Politécnica e o Programa de Engenharia Nuclear da Coppe. Já formamos duas turmas com profissionais extremamente qualificados.

    Conexão UFRJ – E eles estão conseguindo se inserir no mercado?

    Aquilino Senra – Esses profissionais estão sendo contratados por empresas estrangeiras, pela Marinha ou pela empresa a ela associada, a Amazul. Outros estão indo para a vida acadêmica. Portanto, é importante que se defina rapidamente qual é a dimensão do programa nuclear brasileiro para que não continuemos a colocar jovens no mercado sem uma perspectiva de emprego. Mas a vantagem do profissional da área nuclear é que ele é um engenheiro de sistemas, tem uma formação que permite a ele trabalhar em outras áreas. A verdade, no entanto, é que hoje está muito mais difícil para os estudantes conseguirem oportunidades na área de pesquisa e de desenvolvimento de tecnologia, com os cortes nas bolsas feitos pelo governo. Os editais para pesquisa também são cada vez mais raros e, quando saem, muitas vezes os recursos não são liberados. Ou seja, está havendo também um desmonte da área de ciência e tecnologia no país.

    "'Guilhermina' coimbra@ibin
    [1] https://www.todamateria.com.br/doutrina-monroe/