terça-feira, 22 de novembro de 2011

Maçons Brasileiros e sua Relações Sociais

Aqui está uma Lista de Maçons Brasileiros e sua Relações Sociais. Pessoas que fundamentalmente fizeram parte da política do Brasil eram maçons e talvez por isso, o Brasil está a tanto tempo em uma escravidão democrática de direito. Me parece que desde as capitanias hereditárias, o poder ficou concentrado em determinadas sociedades secretas que vieram, alguns acreditam das lojas maçônicas de Portugal, que eram uma perna do rito Escocês.

Ademar de Barros, – médico e político ( Governador de Estado )
Altino Arantes – político ( Presidente de Estado )
Afonso Celso ( Visconde de Ouro Preto ) – estadista
Albuquerque Lins – político (presidente de Estado)
Alcindo Guanabara – político e jornalista
Alvarenga – cantor popular (em dupla com Ranchinho)
Amadeu Amaral – escritor
Américo Brasiliense – republicano histórico (Presidente de Estado)
Américo de Campos – diplomata e jornalista
Antonio Bento – abolicionista
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada – diplomata e jornalista
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada III – político (Presidente de Estado)
Aristides Lobo – republicano histórico
Arrelia – artista circense
Arruda Câmara – naturalista e frade carmelita
Azeredo Coutinho – bispo, precursor da independência

Barão do Rio Branco – historiador e diplomata
Barão de Itamaracá – médico, poeta e diplomata
Barão de Jaceguai – almirante, escritor e diplomata
Barão de Ramalho – abolicionista e republicano
Barão do Triunfo – militar
Basílio da Gama – político
Benedito Tolosa – médico e professor
Benjamin Constant – militar, professor e político ( “o pai da República” )
Benjamin Sodré – almirante e político
Bento Gonçalves – líder da revolução farroupilha
Bernardino de Campos – republicano histórico ( Presidente de Estado )
Bob Nelson – cantor popular

Caldas Júnior – jornalista
Campos Salles – presidente da República
Carequinha – artista circense ( em parceria com Fred )
Carlos de Campos – político ( Presidente de Estado )
Carlos Gomes – maestro, compositor
Cesário Mota Junior – médico, historiador e político
Cipriano Barata – prócer da independência
Clemente Falcão – advogado ilustre, lente da Faculdade de Direito
Conde de Lages – político
Cônego Januário da Cunha Barbosa – prócer da Independência
Conselheiro Brotero – político do II Império
Conselheiro Crispiniano – político do II Império

David Canabarro – um dos líderes da Revolução Farroupilha
Delfim Moreira – político, presidente da República
Deodoro da Fonseca – militar, proclamador da República
Divaldo Suruagy – historiador e político ( Governador de Estado )
Domingos de Morais – político
Domingos José Martins – líder da Revolução Pernambucana de 1817
Duque de Caxias – militar, patrono do Exército Brasileiro

Eduardo Wandenkolk – militar e político
Eleazar de Carvalho – maestro
Esmeraldo Tarquínio – político
Esperidião Amin – político ( Governador de Estado )
Euzébio de Queiroz – político do 2o. Império
Evaristo da Veiga – jornalista e político
Evaristo de Moraes – pioneiro da legislação social no Brasil
Everardo Dias – político e líder das primeiras lutas operárias

Fernando Prestes – político ( Presidente de Estado )
Francisco Glicério – republicano histórico
Frei Caneca – patriota e revolucionário
Frei Francisco de Sta. Tereza de Jesus Sampaio (prócer da Independência)

Gioia Júnior – poeta, político
Golbery do Couto e Silva – militar e ministro de Estado
Gomes Cardim – jornalista e político
Gomes Carneiro – militar
Guilherme Ellis – médico

Hermes da Fonseca – presidente da República
Hipólito da Costa – ” O patriarca da Imprensa Brasileira ”

Ibrahim Nobre – tribuno da Revolução Constitucionalista de 1932
Inocêncio Serzedelo Correa – militar e político

Jânio da SIlva Quadros – presidente da República
João Caetano – ator teatral
João Mendes – jornalista, político e grande advogado
João Tibiriçá Piratininga – político, propagandista da República
Joaquim Gonçalves Ledo – prócer da Independência
Joaquim Nabuco – escritor, diplomata e líder abolicionista
Jorge Tibiriçá – político ( Presidente de Estado )
Jorge Veiga – cantor popular
José Bonifácio de Andrada e Silva – ” O Patriarca da Independência”
José Castellani – Escritor , Pesquisador , Historiador e Médico .
José Clemente Pereira – prócer da Independência
José do Patrocínio – expoente da campanha abolicionista
José Maria Lisboa – jornalista e político
José Martiniano de Alencar – político ( Presidente de Província )
Júlio Mesquita – jornalista e político
Júlio Mesquita Filho – jornalista e político liberal
Júlio Ribeiro – escritor
Júlio Prestes – político ( Presidente de Estado )
João Alfredo – conselheiro do Império

Lamartine Babo – compositor popular
Lauro Sodré – militar e político
Lauro Müller – militar e estadista
Lopes Trovão – propagandista da República
Lourenço Caetano Pinto – político
Luis Gama – líder abolicionista e republicano
Luis Vieira – cantor

Manoel de Nóbrega – produtor de televisão
Manoel de Moraes Barros – advogado e político
Manuel de Carvalho Pais de Andrade -
( Presidente da Confederação do Equador (1824))
Mariano Procópio – político e empresário
Mário Covas – político ( Governador de Estado )
Marquês de Abrantes – político e ministro de Estado
Marquês de Paraná – político e diplomata
Marquês de Paranaguá – político e ministro de Estado
Marquês de São Vicente – político e jurista
Marquês de Sapucaí – político e jurista
Marrey Júnior – jurista e político
Martim Francisco Ribeiro de Andrada III – político republicano
Martinico Prado – republicano histórico
Maurício de Lacerda – advogado e político
Moreira Guimarães, general – militar e político

Nereu Ramos – político, presidente interino da República
Newton Cardoso – político ( Governador de Estado )
Nilo Peçanha – presidente da República
Nunes Machado – um dos chefes da Revolução Praieira

Octavio Kelly – magistrado e político
Osório, general – um dos maiores militares brasileiros
Oscarito – ator cômico

Padre Feijó – político e figura da Regência
Padre Roma – prócer da Revolução Pernambucana de 1817
Pedro I – primeiro imperador do Brasil
Pedro de Toledo – líder civil da Revolução Constitucionalista de 1932
Pinheiro Machado – advogado e político
Pixinguinha – compositor popular
Prudente de Moraes – presidente da República

Quintino Bocaiúva – jornalista e político ( Presidente de Estado )
Quirino dos Santos – jornalista e político

Ranchinho – cantor popular (em dupla com Alvarenga)
Rangel Pestana – jornalista e político
Rodolfo Mayer – ator
Rui Barbosa – jurista, tribuno e político
Robert Stephenson Smith Baden Powell – Fundador do Escotismo

Saldanha Marinho – líder republicano
Senador Vergueiro – político e abolicionista
Silva Coutinho – político e oitavo bispo do Rio de Janeiro
Silva Jardim – propagandista da República
Silveira Martins – político e tribuno

Teófilo Ottoni – político e colonizador
Tonico – cantor popular ( em dupla com Tinoco )

Ubaldino do Amaral – um dos patriarcas do Partido Republicano

Venâncio Aires – prócer da campanha republicana
Vicente Celestino – cantor lírico e popular
Viriato Vargas – militar
Visconde de Albuquerque – político do Império
Visconde de Itaboraí – estadista
Visconde de Jequitinhonha ( Montezuma ) – político
Visconde do Rio Branco – estadista
Vitorino Carmilo – político

Washington Luis – Presidente da República
Wenceslau Brás – Presidente da República.

fonte via: http://www.maconaria33.com.br/maconsfamosos.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Até o presidente Lula interveio a favor dos bahá'ís. Bahá'u'llhá anunciou o advento de uma nova era sugerindo a implantação de uma língua auxiliar comum a todos os povos, e a redução drástica dos gastos militares.

Imagem relacionada
(foto excluída de Bahá'u'lláh, o profeta iraniano cf. solicitação por e-mail)
a Fé Bahá'í - uma das religiões monoteístas mais novas (e que mais cresce) no mundo. A figura  é Bahá'u'lláh, o profeta iraniano que, segundo os bahá'ís, previu a globalização e a internet, entre outros adventos contemporâneos. O texto original saiu em fevereiro de 2010, na Folha de Londrina.

Está em curso, no Irã, um julgamento que vem sendo acompanhado com atenção pelos EUA, a União Européia, a ONU e diversos grupos defensores dos direitos humanos. Sete líderes da Fé Bahá'í, uma das mais significativas minorias religiosas daquele país, podem ser punidos com a pena capital caso sejam condenados. Eles são acusados pelos crimes de corrupção, blasfêmia contra o Islã, conspiração e espionagem para Israel. 

Até o presidente Lula interveio a favor dos bahá'ís durante seu último encontro com o chefe do governo iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Mas os apelos foram em vão. Se condenados, os líderes vão engrossar o número de fiéis mortos desde 1979, quando a Revolução Islâmica reforçou a perseguição - que já existia - aos membros da chamada ''seita desviada''.[6]

Uma das religiões monoteístas mais novas, a Fé Bahá'í surgiu no fim do século 19, na Pérsia (onde hoje é o Irã). Espalhou-se rapidamente pelo mundo e atualmente conta com cerca de 7 milhões de seguidores em 240 países. Inclusive no Brasil, onde 50 mil pessoas - descendentes de iranianos ou não - declaram-se bahá'ís.

Os adeptos crêem que o fundador do movimento, Bahá'u'lláh (1817-1892), foi um mestre divino como Buda, Moisés, Maomé, Krishna, Jesus Cristo etc. Em 1863, ele declarou ser o portador de uma mensagem que defendia a unidade das religiões e a igualdade entre os sexos, entre várias outras propostas inovadoras para a época. Logo passou a ser perseguido e terminou seus dias preso na região da Palestina Otomana, atual Estado de Israel.

Aliás, a Casa Universal da Justiça, sede mundial da Fé, fica na cidade de Haifa, em território israelense. É o suficiente para que o governo iraniano acredite que os bahá'ís sejam espiões em defesa do sionismo. O que os impede de se aposentar, ingressar num curso superior, trabalhar como funcionários públicos - enfim, de exercer uma cidadania plena.

UNIFICAÇÃO PLANETÁRIA

Bahá'u'llhá ainda anunciou o advento de uma nova era, baseada na unificação dos homens e do planeta. Em uma série de cartas que enviou aos principais governantes mundiais de seu tempo, ele sugeriu a criação de um tribunal internacional moderador, a implantação de uma língua auxiliar comum a todos os povos, a obrigatoriedade da educação e a redução drástica dos gastos militares.[7]

Para os fiéis, a globalização, como conhecemos, é o início de uma fase de ''maturidade'' da humanidade, baseada na paz universal e no desenvolvimento das potencialidades do indivíduo. Eles também acreditam que o profeta previu a criação da internet (''a base comum para a comunicação dos povos'').

Essa busca por unidade é justamente o principal alvo das críticas contra o bahaísmo, muitas delas feitas em tom de teoria conspiratória. Textos disponíveis na web, especialmente em sites de denominações evangélicas, acusam os líderes de tramar o estabelecimento de uma nova ordem mundial que vai apagar todos os traços culturais e religiosos das nações. E mais: o plano de dominação começa pela infiltração em pontos estratégicos das Nações Unidas.

A Fé Bahá'í tem mesmo fortes laços com a ONU, onde possui ''status consultivo não-governamental'' no Conselho Econômico e Social. Mas os seguidores se defendem alegando que essa ligação tem como objetivo impulsionar os mais de 300 projetos de educação mantidos pela comunidade mundo afora. No mais, os bahá'ís garantem que o surgimento de uma civilização única não significa a eliminação de valores anteriores. A justificativa está em um de seus motes - ''unidade na diversidade''.

NO BRASIL

Entre o fim dos anos 50 e o início dos 60, milhares de bahá'ís se espalharam pelo mundo numa espécie de cruzada religiosa incentivada pela liderança mundial. Parte deles veio para o Brasil, como os pais do empresário Omid Afnan, 49 anos, membro do corpo administrativo da assembleia de Curitiba. ''Os próprios fiéis são o elo de divulgação da Fé. Por isso não temos um canal de televisão, não falamos para multidões'', afirma.

Omid explica que não existe um clero na comunidade, tampouco sacerdotes remunerados. Sendo assim, os seguidores devem estudar e se capacitar para ensinar outras pessoas. Os encontros mais frequentes acontecem nas festas dos 19 dias, ocasiões em que os bahá'ís se socializam, rezam e tratam de assuntos administrativos. Em tempo: o calendário do bahaísmo é organizado em 19 meses de 19 dias, que somados dão 361 dias - os quatro restantes são destinados à caridade.

Também não há dogmas rígidos, somentes princípios semelhantes aos de outras religiões. Os fiéis devem fazer contribuições financeiras (sem valor estipulado) e respeitar a castidade até o casamento, que deve ser aprovado pelas duas famílias envolvidas. O divórcio, o consumo de substância entorpecentes e o homossexualismo são condenados.

O bancário Adib Shaikhzadeh, 26, jamais colocou uma gota de álcool na boca. E por ser solteiro, ainda não iniciou sua vida sexual. ''Bahá'u'lláh escreveu que o homem e a mulher formam um pássaro. Eles devem bater as asas juntos, com a mesma força'', diz o rapaz, de família iraniana, que passou o ano de 2003 em Israel, fazendo trabalhos voluntários na Casa Universal da Justiça.

Mas ninguém será excomungado se infringir uma dessas regras. Omid, por exemplo, é separado e tem um filho com a segunda mulher. Mesmo os gays não podem ser segregados, pois Bahá'u'lláh não admitia o preconceito.

"RELIGIÃO ATUAL"

Em meados de janeiro, bahá'ís de todo o Brasil se reuniram em Curitiba para três dias de estudos intensivos. O encontro, ao contrário do que se possa pensar, não contou apenas com descendentes de iranianos. ''Esta é a religião mais atual que existe'', orgulha-se o engenheiro Everson Poletto, 50, um ex-católico de origem italiana. ''Conheci a Fé há 15 anos, e nem por isso preciso esquecer que fui cristão'', emenda.

O publicitário Gabriel Marques, 52, veio de Salvador especialmente para o evento. Lá, ele conta, o caráter ecumênico do bahaísmo é ainda mais forte. ''Nossa comunidade é composta por 80% de baianos nativos. Então é comum que as reuniões tenham elementos do cristianismo e até mesmo tambores do candomblé'', revela.

Nascido numa família de católicos convictos e praticantes, Gabriel conheceu a Fé nos anos 70, quando se encantou com a ''forma aberta de conversar'' dos seguidores. Ele não usa o termo ''conversão'', e sim ''aceitação''. ''É que você não deixa uma coisa para entrar na outra'', diz, reafirmando o conceito bahá'í de que religião é continuidade.

Quanto à ideia de uma civilização mundial (que para muitos representa uma ameaça à diversidade), o publicitário acredita que este é um caminho natural na evolução da humanidade. ''Primeiro veio o indivíduo, depois a família, a tribo, a nação... O próximo passo é a planetização'', afirma.

Isso significa que o apocalipse, tão anunciado por outros credos, não está próximo? ''Com certeza, não. Nesse sentido, a Fé é a única religião que tem uma visão positiva do futuro'', conclui.

RELATO DE UMA REFUGIADA

Há 22 anos, a situação dos bahá'ís iranianos já beirava o insuportável. Suas sedes e escolas foram fechadas ou transformadas em ''bens islâmicos''. Proibidos de ingressar no serviço público, os fiéis também não podiam manter negócios próprios. Para o governo, seu dinheiro era ''impuro''.

Foi nesse cenário que a família de Rouhangiz Hamidi, hoje com 50 anos, começou a alimentar a ideia de deixar do país. Ou melhor: fugir, pois os fiéis da minoria religiosa estavam impedidos de tirar passaporte. O plano era viajar de Teerã até a fronteira com o Paquistão e, de lá, buscar asilo num escritório da ONU.

Para isso, os Hamidi deram o carro e a casa que tinham em troca de ajuda na fuga. Com apenas uma bolsa de roupas como babagem, ela, o marido e os dois filhos pequenos literalmente correram durante oito horas na região entre os países. Detalhe: a criança mais velha tinha dois anos e a caçula, apenas 40 dias. ''Dormi na areia, com o bebê deitado no meu peito'', lembra.

Já no Paquistão, a família encarou mais dois dias dentro de um trem, ainda sob o risco de ser descoberta, até chegar ao posto das Nações Unidas. Na época, o governo brasileiro era um dos que mais acolhia bahá'ís refugiados, e foi para cá que eles vieram.

Conseguiram empregos e se adaptaram rapidamente, mas muitos de seus parentes ainda sofrem no Irã. ''Desde então, não vi mais a minha mãe. E meu pai morreu quando já estávamos aqui'', conta Rouhangiz, para quem o sucesso na fuga foi um milagre.
FONTES:
[1]https://www.bahai.org.br/a-fe-bahai/origens


OBAN - Operação Bandeirante


A Operação Bandeirante (OBAN) foi um centro de informações e investigações montado pelo Exército do Brasil em 1969, que a coordenava e integrava as ações dos órgãos de combate às organizações armadas de esquerda durante o regime autoritáro.


Rua Tomás Carvalhal, 1030,
fundos da 36ª Delegacia de Polícia,
onde funcionava a Oban.
A entidade foi financiada em 1971 por alguns empresários, como Henning Albert Boilesen, da Ultragás, que foi assassinado em São Paulo sob a acusação de ter sido um dos financiadores da OBAN.
Seu membro mais famoso foi o major Carlos Alberto Brilhante Ustra.


A OBAN foi lançada oficialmente em junho de 1969. Teriam participado do ato de lançamento da OBAN, no dia 1º de julho de 1969, em São Paulo, o governador da época, Roberto Costa de Abreu Sodré, o secretário de Segurança Pública, Hely Lopes Meireles, o general José Canavarro Pereira, comandante do II Exército, e os comandantes do VI Distrito Naval e da 4ª Zona Aérea.
No entanto, o ex-governador Abreu Sodré negou qualquer envolvimento com a OBAN. O prefeito da capital paulista à época, Paulo Maluf, também refutou as versões de que teria dado apoio à iniciativa. Nada foi apurado oficialmente contra esse dois políticos.
As ordens para a montagem de um organismo que reunisse elementos das Forças Armadas, da Polícia Estadual - civil e militar - e da Polícia Federal para o trabalho específico de combate à subversão, foram dadas ao final de 1968 pelo Ministro da Justiça, professor Luís Antônio da Gama e Silva, numa reunião dos secretários de Segurança em Brasília, e pelo general Carlos de Meira Matos, que estava na chefia da Inspetoria Geral das Polícias Militares. A reunião, chamada "Seminário de Segurança Interna", discutiu toda uma estratégia de combate aos opositores do regime.
Sua sede foi instalada no número 1030 da rua Tomás Carvalhal, nos fundos do 36° distrito policial, na capital paulista.
Seu primeiro comandante foi o tenente-coronel do Exército Waldir Coelho Pode-se dizer que a partir daí o Exército entrou de corpo inteiro no combate às forças de esquerda e principalmente, naquele momento, às que se dispunham a desenvolver a luta armada para a implantação de um governo comunista no Brasil. Mas não apenas estas: professores universitários eram vigiados e frequentemente abordados por agentes da organização.
Sem vínculos formais, ou legais,a OBAN era em essência uma formação paramilitar de ação direta e violenta à margem da lei, o que lhe dava agilidade e brutal eficácia.
Era financiada por doadores privados como o Grupo Ultragás, Ford, GM, Grupo Camargo Corrêa, Grupo Objetivo, Amador Aguiar (Bradesco) entre outros e pelos bens tomados de suas vítimas. Entre os doadores, havia os que apoiavam com entusiasmo a repressão e outros que contribuíam a contragosto, sob pressão.
Entre esses doadores, destaca-se a figura de Henning Albert Boilesen, dinamarquês naturalizado brasileiro, diretor do Grupo Ultra. Segundo versões, contestadas por sua família e nunca apuradas oficialmente, chegou a participar de sessões de tortura e teria inventado uma ferramenta de tortura que levou seu nome: aPianola de Boilesen, uma espécie de teclado que emitia choques elétricos em quem o premesse. Também há a suposição de o empresário era colaborador da CIA, mas nenhum dos fatos fora devidamente comprovado até hoje.
Em 15 de abril de 1971 ele foi morto na capital paulista por militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), comandada por Carlos Lamarca.
Investigações posteriores revelaram que Lamarca planejava executar ainda os empresários Pery Igel e Sebastião Camargo, que também supostamente davam suporte financeiro à repressão aos grupos armados de esquerda.
Em 1970, a OBAN, embora ainda conhecida como tal, já está mais legalizada. Está enquadrada pelo Destacamento de Operações Internas/Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI). Funciona ainda como OBAN, mas ao colocá-la sob a jurisdição do DOI-CODI, pretendia-se diminuir a sua autonomia, o que na prática não acontecerá. Em 1970, quem comanda a OBAN – oficialmente o DOI-CODI – é Carlos Alberto Brilhante Ustra, major de artilharia do Exército, conhecido também, nas rodas da tortura, pelos codinomes de Major, Doutor Silva e Doutor Tibiriçá. Carlos Brilhante Ustra contudo se defende das acusações de tortura em seu livro "Rompendo o Silêncio" disponível em http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=28&Itemid=30.
A ação da OBAN, como dos demais órgãos de repressão aos grupos de esquerda, só começou a arrefecer para enfim cessar a partir da abertura lenta e gradual promovida pelo presidente Ernesto Geisel.
Parte desta história começou a ser revelada no início dos anos 90 com a descoberta da vala clandestina do cemitério de Perus e as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal. Corpos de indigentes, vítimas do esquadrão da morte e presos políticos, mostravam que a vala foi depósito de todo tipo de violência do regime militar.
http://ditaduraverdadesomitidas.blogspot.com/2011/11/oban-operacao-bandeirante.html

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Mundo segundo a Monsanto (2008)




Um vídeo que mostra como age a Monsanto no mundo.

É uma longa metragem com muitos depoimentos, não deixem de assistir, quando tiver um tempinho. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Política do filho único na China é bomba-relógio para o país

PEKÍN, China — A política do filho único impediu o nascimento de quase 500 milhões de chineses, mas se transformou em uma bomba-relógio, já que o envelhecimento da população na China criará enormes problemas econômicos e sociais no pais mais povoado do mundo.
Se não tivesse aplicado a limitação de nascimentos, medidas que a esta escala e com tal rigor não foram aplicadas em nenhum lugar do mundo, a China teria cerca de 2 bilhões de habitantes que seria incapaz de alimentar, em vez dos atuais 1,34 bilhão.
Desde 1979, a política do filho único fez a taxa de fecundidade cair para cerca de um filho e meio por mulher chinesa, mas, da metrópole aos povos isolados, essa queda ocorreu de maneira acelerada, com esterilizações em massa, abortos até os oito meses de gravidez, "feminicídios" (assassinatos de meninas para priorizar o filho homem) e grande abandono de bebês do sexo feminino.
Os casais rebeldes podem ser multados com vários anos de salários, com a anulação do acesso aos serviços sociais e por vezes podem ser presos. As "crianças negras" (nascidas na ilegalidade) não têm nenhum reconhecimento legal.
Mas três décadas depois, os demógrafos soam o alarme quando começa a surgir uma grave crise de envelhecimento. A China é o único país em desenvolvimento que enfrenta o paradoxo de ser um país com população majoritariamente idosa antes de ser um país rico.
Na China, a crise do envelhecimento é "incomparavelmente mais rápida" que na Europa, onde "a fecundidade caiu, assim como a mortalidade, muito gradualmente em um século", declarou à AFP o demógrafo Christophe Guilmoto.
Nos próximos cinco anos, os que têm mais de 60 anos passarão de 170 milhões a 221 milhões, representando 16% da população (contra 13,3%).
Em meados do século, os habitantes com mais de 65 anos representarão 25% da população chinesa, considera a Comissão da População e Planejamento familiar, contra apenas 9% atualmente. E a metade dos maiores de 60 anos vive em um lar vazio, algo impensável no passado, quando viviam "quatro gerações sob o mesmo teto".
A pirâmide invertida dos 4-2-1 faz o governo temer: quatro avôs, dois pais e um filho único incapaz de satisfazer as suas necessidades e muitas vezes enfrentando o desemprego ou o êxodo para outras cidades para trabalhar.
"Em dez anos será um enorme desafio para o governo", disse à AFP Liang Zhongtang, um demógrafo envolvido em planejamento familiar.
A China já sofre com uma falta de infraestruturas médicas, lares para idosos e funcionários de saúde qualificados.
Para 2015, quer duplicar a quantidade de camas nos institutos especializados, para alcançar seis milhões. Mas seis milhões é a quantidade de camas que faltam atualmente.
A China apenas começa a montar um sistema de segurança social e aposentadoria para todos. Esta crise é "brutal de um ponto de vista econômico pela ausência de aposentadorias", explicou Guilmoto.
Será preciso "acelerar ainda a introdução de sistemas de segurança social e de aposentadorias, que por enquanto envolve apenas uma parte limitada da população urbana e é muito reduzida entre a população rural", disse o demógrafo.
"O direito a se reproduzir é um direito humano", afirmou He Yafu, demógrafo chinês. Mas, "inclusive se a China flexibilizar (as regras do filho único), não acredito que muitos casais queiram uma grande quantidade de filhos", explicou à AFP.
Guilmoto espera que "talvez a fecundidade aumente no futuro", mas "é incerto se observarmos as províncias mais avançadas, onde é quase de um filho por mulher".

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nunca na história desse tivemos uma Fábula à Álcool

Uma fábula à álcool
De: Francisco F Medeiros
apresentado por: Tilly Patti Ferrari ao IMLB


Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o  uso do álcool feito a partir da cana de açúcar. Seu presidente falou ao mundo todo  sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos. Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.
A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a  capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio. 
Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitáriose dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina.
Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazerde fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobras Biocombustíveis. 
Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional doPetróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.
Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada  à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno.
Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.
A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British  Petroleum), compraram no último ano várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor. A verdade é que hoje este país exótico exporta o álcool  e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo. Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

Resposta do mestre Adriano Benayon:
Prezados membros do Mãos Limpas,

Sobre a mensagem transmitida por Tilly Patti, aproveito o ensejo para transmitir-lhes o que comentei para outro correspondente (não-membro do IMLB) acerca do conteúdo dela:

“Grato pela transmissão. O que acontece com o álcool é o mesmo que acontece com todo o setor de energia, e o mesmo que acontece com os transportes, com a estrutura industrial, a tecnológica e tudo mais. E o que é acontece? O resultado do modelo econômico de dependência financeira e tecnológica, em que os interesses dos grandes oligopólios e cartéis, liderados pelas empresas transnacionais impõem seus interesses seja através das políticas econômicas, seja através das práticas de mercado que controlam.

Então, voltando ao álcool e à energia de biomassa o que se fez em matéria de substituição do diesel de petróleo por óleos vegetais é ainda mais criminoso do que o ocorrido com álcool. Primeiro, a vigarice do biodiesel, quando não há necessidade nem vantagem em transformar óleo vegetal em biodiesel. O que tem que ser modificado são os motores, adaptar os existentes para isso e passar a fabricar motores já para os óleos vegetais. Além disso, as matérias-primas escolhidas nos projetos (desenhados para fracassar) são de baixíssima produtividade. As adequadas são dendê e macaúba, entre outras que não têm sido plantadas nos projetos fracassados de propósito.”

Abraços,

Adriano Benayon

domingo, 16 de outubro de 2011

Celso Daniel e Lula da Silva pouca gente sabe disso

O CASO CELSO DANIEL: 
 O PASSADO QUE ASSOMBRA LUIZ INÁCIO E O PT: Celso Daniel  em Santo André, morreu por se tornar "estorvo" a corruptos, diz promotor Cembranelli.

Dinheiro de Santo André abasteceu campanha de Lula, diz Cembranelli




LULA E COMITIVA PETISTA  COM TODO O CINISMO, VELANDO O CORPO DE CELSO DANIEL



Em uma hora e meia reservada à acusação, o promotor Francisco Cembranelli reforçou a alegação de que o assassinato foi cometido com o objetivo de assegurar a continuação dos desvios na prefeitura. Segundo ele, Celso Daniel era conivente até o momento em que os envolvidos passaram a enriquecer às custas das propinas, e não só a abastecer os caixas do Partido dos Trabalhadores. O promotor negou se tratar de um crime comum. “Para aqueles que almejavam o enriquecimento ilícito, Celso Daniel passou a ser um estorvo”, disse.


O promotor disse não querer transformar o PT em réu no processo, que não tem nenhum interesse político na causa, mas afirmou que é necessário citar o partido porque este faz parte de um contexto do assassinato. “Celso Daniel tinha importância no partido e as pessoas da prefeitura estavam ligadas. Que há um escândalo envolvendo a prefeitura de Santo André, isso é óbvio”, disse ele, afirmando que há provas dos desvios de verba para campanhas do PT, incluindo a que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, e contas pessoais dos envolvidos.

Segundo ele, empresários que extorquiam a prefeitura recorreram a Dionísio Aquino Severo, o suposto sequestrador de Daniel que morreu antes de ser ouvido pela polícia sobre o crime. Ele havia sido resgatado um dia antes do sequestro de helicóptero da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, junto de outro preso, Ailton Alves Feitosa. “Foi coincidência? Tinha outro sequestro naquela noite?”

“Só gente de elite foi escolhida para participar”, disse Cembranelli. Bispo era o motorista de uma Blazer utilizada no crime. “Ele colaborou para que a ação tivesse sucesso”, atacou, pedindo a condenação pelo homicídio. “Temos 15 depoimentos que dizem quem foram os participantes da operação.”

Cembranelli criticou ainda a atuação da polícia no caso, classificando as investigações de promotores como “batalha do Ministério Público contra tudo e contra todos” com o objetivo de dar fim à “corja de bandidos que vitimou Celso Daniel”. “Esses promotores saíram a campo, localizaram a prova, não se conformaram com aquela primeira versão”, afirmou.

O promotor alegou também que duas testemunhas viram o assessor Sérgio Gomes da Silva, que acompanhava Celso Daniel no carro no momento do sequestro, fora do veículo e sendo deixado para trás por seus "amigos criminosos". Sombra é apontado pelo MP-SP como mandante do crime. Além disso, que o ex-prefeito foi espancado e torturado. Segundo o promotor, Celso Daniel possuía "informações valiosas", um dossiês sobre todos os envolvidos. "Todos os depoimentos provam que o crime foi encomendado a essa quadrilha", disse.


VOCÊ? SABIA...

PAULO BERNARDO – MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES É MARIDO DA SENADORA GLEISI HOFFMANN – CHEFE DA CASA CIVIL.
GILBERTO CARVALHO – SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA É IRMÃO DA MIRIAN BELCHIOR, MINISTRA DO PLANEJAMENTO. 

MIRIAN BELCHIOR JÁ FOI CASADA COM O CELSO DANIEL, EX PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, QUE MORREU ASSASSINADO.

doutora Elizabete Sato, delegada que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel, é tia de Marcelo Sato, marido da Lurian, que, apenas por coincidência, é filha do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Exatamente: Marcelo Sato, o genro do presidente da República, é sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um "crime comum"sem motivação política.
Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoria que presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina – BESC (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti (churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de dossiês).
O marido da senadora Ideli Salvatti (PT) é o Presidente do BESC.