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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Marechal Henrique Teixeira Lott: A opção das esquerdas

Há um "pacto de silêncio" dos governos civis com os militares -mantido por TODOS os presidentes civis desde Tancredo até o atual, Jair Bolsonaro- evitando investigações que mostrem a atuação do PARTIDO MILITAR dentro da política civil que a mantém refém dos tanques enquanto os civis são sistematicamente criminalizados ao mesmo tempo que vai sendo ampliada a aura "mitico-salvífica" das FA como se fosse, ela mesma, a "única representante e símbolo" do Brasil.
Os militares (do partido militar) são o maior poder desestabilizador da vida política nacional, alerta há décadas o historiador José Murilo de Carvalho
Jair Bolsonaro e os militares entreguistas são mentirosos cínicos porque o problema do projeto de esquerda nesse hemisfério não é executado pelo Foro de São Paulo, de modo exclusivo. O FSP é tributário da PÁTRIA GRANDE, que está inserida no parágrafo único do artigo 4 da CF88. Jair Bolsonaro, se quisesse eliminar esse projeto trabalharia junto com o Congresso para eliminar esse parágrafo. O que ele faz é bravata e politicagem distópica, porque, ele trabalha para ajudar a concretizar a PÁTRIA GRANDE.
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https://www.historia.uff.br/stricto/td/1236.pdf?fbclid=IwAR2lEaql2P6ANfI4LsLq7xGdPyUI_C_0jNaCdSOXIVxdQOXyI- Karla Guilherme Carloni

O passado e o futuro, ou seja, a memória e o projeto, se articulam na tentativa de estabelecer coerência para o presente, ou sejam a identidade. Assim, só podemos entender a reconstrução da memória dos oficiais brasileiros a respeito do seu passado articulando os seus projetos e a sua atual identidade na sociedade.

Ao acionar a memória coletiva dos militares, verifica-se que há um comprometimento com a construção da imagem atual das Forças Armadas, incluindo aí o papel, ainda mal definido dos atuais Estados democráticos da América Latina. E a preocupação dos militares com a construção da memória a seu respeito:  Na lógica dos militares que apoiaram os golpes na América Latina, o dever de manter a ordem é o elemento que justifica e respalda os regimes autoritários.

Após a implementação do Regime Militar, em abril de 1964, historiadores, sociólogos e cientistas políticos brasileiros e estrangeiros debruçaram-se sobre a história das relações entre as Forças Armadas e o Estado em busca de explicações para os capítulos autoritários da vida nacional.

DECLARA O MARECHAL TEIXEIRA LOTT: LIBERDADE CONSTITUCIONAL DEVE SER MANTIDA NO PAÍS A QUALQUER PREÇO  e se posicionou contra os seus antigos inimigos. Mais uma vez publicamente desqualificado por seus pares e confinado ao isolamento.

A saga dos três personagens, esquecidos pela História, retrata dramaticamente importantes passagens da História do Brasil durante o século XX. Três gerações da família Lott: marechal Henrique Teixeira Lott, sua filha Edna Lott e seu neto Nelson revoltdo envolvido com a guerrilha foi torturado e morto pelo regime militar; atuaram em importantes episódios da história política brasileira, durante as décadas de 1950, 1960, e 1970, e todos foram renegados ao esquecimento social .

o "marechal do povo". O livro evoca um chefe militar que antagoniza com o quadro de autoritarismo que estava sendo montado por seus companheiros de farda.

Para Milton Senna, o marechal Lott perdeu a disputa eleitoral não por alguma falha de sua imagem pública, como muitos apontavam, mas, justamente pelo contrário, por não aceitar nenhum tipo de acordo com grupos políticos da época. A atitude de integridade teria feito com que os políticos do PSD, principalmente os seus coronéis, e do PTB, esvaziassem a sua campanha, pois temiam a insensibilidade do marechal aos acordos políticos e a sua "incorruptível  honradez.

Lott teria sido vítima de uma trama política, uma traição; "(...) os dois partidos que dispunham de maior contingente eleitoral do país deixaram de fazer o seu presidente, para entregar a cabeça de Lott, como a de joão Batista, ao Herodes da UDN"
Por que o mito de "salvador" foi revivido? Por que se construiu uma lenda em terreno tão árido? Na realidade, Lott em nada se envolveu com o destino dado ao seu neto torturado e assassinado pelo regime.

praticamente todos os oficiais apontam como grave problema das Forças Armadas, a existência de militares, desde a década de 1950, ligados ao comunismo e a políticos agitadores que alimentaram a indisciplina e a quebra da hierarquia no seio militar
Os militares de esquerda são fundamentais para entender o desenvolvimento dos acontecimentos pré e pós 1964. Na historiografia brasileira, há pouca coisa publicada a respeito deste vasto e heterogêneo grupo.

Na década de 1950 e início de 1960, a conscientização sobre a realidade brasileira e a infiltração dos ideais das esquerdas políticas nos quartéis possibilitou aos soldados a construção de identidades alternativas ao padrão da hierarquia militar.


Livro
LUGAR NENHUM - MILITARES E CIVIS NA OCULTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DA DITADURA, Lucas Figueiredo
É preciso abrir os arquivos militares do Brasil e as FA não tem e, nunca tiveram interesse nisso. Ao contrário, alegam que os arquivos foram "destruídos". Por quem? Pois nenhum governo civil fez isso.
"No Brasil, afirma o jornalista e escritor Lucas Figueiredo, o poder militar mente há 30 anos sobre o paradeiro de documentos sigilosos da ditadura, enquanto todos os presidentes civis – de Tancredo a Dilma - ajudaram a manter esses arquivos no escuro." (Fonte: BBC Brasil)
A acusação de Figueiredo é grave, pois, imputa à Comissão da Verdade ter sido, ao cabo e fim, um palco pró-militar disfarçado de "revisão historiográfica". E foi mesmo. A reação da esquerda face à acusação de Figueiredo foi sintomática, segundo a BBC: " o último coordenador da CNV, Pedro Dallari, disse à BBC Brasil que não se manifestaria sobre o livro de Figueiredo por desconhecer seu conteúdo. Afirmou, contudo, que a professora da UFMG Heloísa Starling, que trabalhou com Figueiredo na CNV, teve acesso a todos os textos do relatório final da comissão antes da publicação." Este "silêncio" de Heloísa Starling (uma esquerdista notória) é bem falante. Ela é autora de um recente e exótico livro sobre a Coroa Portuguesa que tem o curioso título "Ser Republicano no Brasil Colónia".
Há um "pacto de silêncio" dos governos civis com os militares -mantido por TODOS os presidentes civis desde Tancredo até o atual, Jair Bolsonaro- evitando investigações que mostrem a atuação do PARTIDO MILITAR dentro da política civil que a mantém refém dos tanques enquanto os civis são sistematicamente criminalizados ao mesmo tempo que vai sendo ampliada a aura "mitico-salvífica" das FA como se fosse, ela mesma, a "única representante e símbolo" do Brasil.
"Os anos de pesquisa sobre repressão política no Brasil lhe trouxeram a convicção de que todos os presidentes civis desde 1985 promoveram "silêncio complacente" em relação aos arquivos da ditadura. Nenhum escapa das críticas do jornalista.
O pai da criança é o Tancredo (Neves), que fala abertamente que não vai investigar. (José) Sarney entrou vendido porque era muito fraco, ele se escorava nos militares. Depois Collor e Itamar fazem vistas grossas. FHC e Lula colocam a União para combater a abertura dos arquivos na Justiça, que é uma postura mais grave. E você tem a Dilma que é de uma passividade absoluta, porque as Forças Armadas mentiram descaradamente para ela durante a CNV e ela não fez nada", resume
É graças a esse "pacto de silêncio" da ingerência ilegal dos militares dentro da política nacional que os militares brasileiros nunca foram a julgamento como foram os outros militares politiqueiros da América Latina.
Militares não devem se intrometer na política, nem aqui, nem em qualquer governo, disse outro dia acertadamente Augusto de Franco.
Os militares (do partido militar) são o maior poder desestabilizador da vida política nacional, alerta há décadas o historiador José Murilo de Carvalho.
O caos político nacional tem digitais militares desde o Império. A história precisa ser relida e conhecida.

CRÉDITOS: Loryel Rocha

COMPANHIADASLETRAS.COM.BR


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lula não tem caráter diz Chico de Oliveira

"Além de criticar o governo, Chico fez declarações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula é muito mais esperto do que vocês pensam. O Lula não tem caráter, ele é um oportunista”. O sociólogo defende que Lula não liderou greves dos metalúrgicos. “Se ele quiser, que me processe. O Lula é uma vocação de caudilho, a ante-sala do ditador”.
Professor emérito da USP falou de política e eleições no centro do Roda Viva.
Eis o vídeo do programa Roda Viva de  02/07/2012.

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-entrevista-o-sociologo-chico-de-oliveira


Um dos fundadores do PT, Chico de Oliveira abandonou o partido em 2003. Fez parte do grupo de dissidentes que ajudou a criar o PSOL, com o qual também viria a romper. Autor de diversos livros, foi premiado com um Jabuti em 2004, pela obra Crítica a Razão Dualista - O Ornitorrinco. Para o professor, "O ornitorrinco é um fracasso de Darwin" e por isso pode ser comparado ao Brasil, que alcançou a modernidade, porém ainda vive em atraso – “uma necessidade de como o país foi formado”.
No período de ditadura militar, Chico foi torturado em São Paulo e preso em Pernambuco. O esquerdista defende que os que cometeram crimes devem ser julgados e afirma que sabe quem foram os seus torturadores. Durante o programa, Chico citou o nome de dois delegados. Assista a entrevista na íntegra e veja a declaração.

O sociólogo diz que o Estado tem que ir atrás dessas pessoas e que se a Comissão da Verdade quiser o seu depoimento ele está disposto a falar. “A minha tortura não vale um tostão, só vale se foi sofrida em nome da liberdade”, declarou ainda.

Chico que participou efetivamente de partidos políticos, hoje afirma que não tem interesse em fazer parte do meio governante. “Eu não sirvo a nenhum governo. Não quero nada com o Poder, estou sempre contra ele”.
Além de criticar o governo, Chico fez declarações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula é muito mais esperto do que vocês pensam. O Lula não tem caráter, ele é um oportunista”. O sociólogo defende que Lula não liderou greves dos metalúrgicos. “Se ele quiser, que me processe. O Lula é uma vocação de caudilho, a ante-sala do ditador”.

Para o professor, a diminuição da pobreza é a parte fundamental de um governo de esquerda, mas não foi o Lula que fez. “Essa condição de benefícios sociais vem desde José Sarney”.

Sobre Fernando Henrique Cardoso, Chico disse o presidente se esqueceu do que o sociólogo sabia. “FHC foi de esquerda e foi até do Partido Comunista. Ele resolveu mudar porque decifrou que no Brasil ninguém chega ao poder sendo totalmente de esquerda”.

Já sobre Dilma, ele questionou se ela tem feito mesmo um governo de esquerda e disse ainda que a presidenta não consegue governar porque “Lula não deixa”.
O Roda Viva é apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti e, para esta edição, contou com os seguintes entrevistadores convidados: Ricardo Noblat (jornalista, Blog do Noblat), José Márcio Mendonça (jornalista e editor do blog A Política Como Ela É, articulista do jornal Diário do Comércio de S. Paulo e editor da coluna "Política e Economia na Real" no site Migalhas), João Gabriel de Lima (redator-chefe da revista Época), Liliana Lavoratti (editora-chefe do jornal DCI) e Ivana Jinkings (diretora da Boitempo Editorial e editora da revista Margem Esquerda, de estudos marxistas). O RodaViva também teve a participação do cartunista Paulo Caruso.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OBAN - Operação Bandeirante


A Operação Bandeirante (OBAN) foi um centro de informações e investigações montado pelo Exército do Brasil em 1969, que a coordenava e integrava as ações dos órgãos de combate às organizações armadas de esquerda durante o regime autoritáro.


Rua Tomás Carvalhal, 1030,
fundos da 36ª Delegacia de Polícia,
onde funcionava a Oban.
A entidade foi financiada em 1971 por alguns empresários, como Henning Albert Boilesen, da Ultragás, que foi assassinado em São Paulo sob a acusação de ter sido um dos financiadores da OBAN.
Seu membro mais famoso foi o major Carlos Alberto Brilhante Ustra.


A OBAN foi lançada oficialmente em junho de 1969. Teriam participado do ato de lançamento da OBAN, no dia 1º de julho de 1969, em São Paulo, o governador da época, Roberto Costa de Abreu Sodré, o secretário de Segurança Pública, Hely Lopes Meireles, o general José Canavarro Pereira, comandante do II Exército, e os comandantes do VI Distrito Naval e da 4ª Zona Aérea.
No entanto, o ex-governador Abreu Sodré negou qualquer envolvimento com a OBAN. O prefeito da capital paulista à época, Paulo Maluf, também refutou as versões de que teria dado apoio à iniciativa. Nada foi apurado oficialmente contra esse dois políticos.
As ordens para a montagem de um organismo que reunisse elementos das Forças Armadas, da Polícia Estadual - civil e militar - e da Polícia Federal para o trabalho específico de combate à subversão, foram dadas ao final de 1968 pelo Ministro da Justiça, professor Luís Antônio da Gama e Silva, numa reunião dos secretários de Segurança em Brasília, e pelo general Carlos de Meira Matos, que estava na chefia da Inspetoria Geral das Polícias Militares. A reunião, chamada "Seminário de Segurança Interna", discutiu toda uma estratégia de combate aos opositores do regime.
Sua sede foi instalada no número 1030 da rua Tomás Carvalhal, nos fundos do 36° distrito policial, na capital paulista.
Seu primeiro comandante foi o tenente-coronel do Exército Waldir Coelho Pode-se dizer que a partir daí o Exército entrou de corpo inteiro no combate às forças de esquerda e principalmente, naquele momento, às que se dispunham a desenvolver a luta armada para a implantação de um governo comunista no Brasil. Mas não apenas estas: professores universitários eram vigiados e frequentemente abordados por agentes da organização.
Sem vínculos formais, ou legais,a OBAN era em essência uma formação paramilitar de ação direta e violenta à margem da lei, o que lhe dava agilidade e brutal eficácia.
Era financiada por doadores privados como o Grupo Ultragás, Ford, GM, Grupo Camargo Corrêa, Grupo Objetivo, Amador Aguiar (Bradesco) entre outros e pelos bens tomados de suas vítimas. Entre os doadores, havia os que apoiavam com entusiasmo a repressão e outros que contribuíam a contragosto, sob pressão.
Entre esses doadores, destaca-se a figura de Henning Albert Boilesen, dinamarquês naturalizado brasileiro, diretor do Grupo Ultra. Segundo versões, contestadas por sua família e nunca apuradas oficialmente, chegou a participar de sessões de tortura e teria inventado uma ferramenta de tortura que levou seu nome: aPianola de Boilesen, uma espécie de teclado que emitia choques elétricos em quem o premesse. Também há a suposição de o empresário era colaborador da CIA, mas nenhum dos fatos fora devidamente comprovado até hoje.
Em 15 de abril de 1971 ele foi morto na capital paulista por militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), comandada por Carlos Lamarca.
Investigações posteriores revelaram que Lamarca planejava executar ainda os empresários Pery Igel e Sebastião Camargo, que também supostamente davam suporte financeiro à repressão aos grupos armados de esquerda.
Em 1970, a OBAN, embora ainda conhecida como tal, já está mais legalizada. Está enquadrada pelo Destacamento de Operações Internas/Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI). Funciona ainda como OBAN, mas ao colocá-la sob a jurisdição do DOI-CODI, pretendia-se diminuir a sua autonomia, o que na prática não acontecerá. Em 1970, quem comanda a OBAN – oficialmente o DOI-CODI – é Carlos Alberto Brilhante Ustra, major de artilharia do Exército, conhecido também, nas rodas da tortura, pelos codinomes de Major, Doutor Silva e Doutor Tibiriçá. Carlos Brilhante Ustra contudo se defende das acusações de tortura em seu livro "Rompendo o Silêncio" disponível em http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=28&Itemid=30.
A ação da OBAN, como dos demais órgãos de repressão aos grupos de esquerda, só começou a arrefecer para enfim cessar a partir da abertura lenta e gradual promovida pelo presidente Ernesto Geisel.
Parte desta história começou a ser revelada no início dos anos 90 com a descoberta da vala clandestina do cemitério de Perus e as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal. Corpos de indigentes, vítimas do esquadrão da morte e presos políticos, mostravam que a vala foi depósito de todo tipo de violência do regime militar.
http://ditaduraverdadesomitidas.blogspot.com/2011/11/oban-operacao-bandeirante.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sigilo Eterno para os arquivos do Estado




Mais uma vez a direita barrou a votação do Projeto de Lei Completar 40/2010 (PLC 40/10) no Senado Federal e, novamente, a manobra teve os ex-presidentes Fernando Collor de Melo e José Sarney à frente, ambos do PMDB. No início desta semana, o projeto deveria ir a voto, porém um requerimento de Collor, presidente da Comissão de Relações Exteriores, travou a tramitação da matéria.
Mesmo com o pedido do ex-presidente deposto pela mobilização popular em 1992, o projeto poderia ter sido votado, no entanto, José Sarney, atual presidente do Senado, aceitou sua solicitação e, passando por cima do regimento, encaminhou a proposta sem ouvir a mesa diretora. 
Os dois, Collor e Sarney, são declaradamente contra a abertura dos arquivos e lideram uma frente que inclui tanto os parlamentares da oposição de direita (DEM, PSDB) como do governo para alcançar este objetivo. Há aproximadamente um mês, Sarney chegou a declarar que “não podemos fazer um WikiLeaks da história do Brasil”, o que, por si só, já mostra a política deste setor de esconder as decisões do Estado brasileiro da população.
Neste momento, onde a reivindicação de abertura dos arquivos, principalmente os da ditadura militar, vem ganhando força é preciso realizar uma ampla campanha contra esta iniciativa da direita e esclarecer questões importantes para a luta da classe operária brasileira contra o regime político.
Em primeiro lugar, a crise que existe por causa dos arquivos da ditadura se deve ao fato de que o suposto “regime democrático” foi, na verdade, constituído sobre a base de um acordo entre os militares e a oposição “liberal”, principalmente do MDB. A preservação dos arquivos é, neste sentido, apenas mais um aspecto da preservação das instituições do período militar.
Collor e Sarney, por exemplo, foram políticos burgueses que vem diretamente da Arena, partido oficial da ditadura. E assim como eles há uma série de políticos burgueses que ainda ocupam papel de destaque na política nacional, inclusive no governo do PT, como é o caso do ministro de Minas e Energia, Édison Lobão.
Além dos políticos, os capitalistas que enriqueceram e conquistaram uma parcela considerável do mercado com o apoio do Estado dirigido pelos militares ainda continuam dominando a economia nacional. Empresários que financiaram a Operação Bandeirantes (Oban), grupo paramilitar de direita que perseguiu opositores do regime, ainda têm grandes privilégios e foram financiadores das últimas campanhas presidências do PT e dos candidatos da direita. Entre estas empresas estão a Camargo Correa (principal doadora da campanha de Dilma Rousseff em 2010), o grupo Ultra, a General Motors e a Ford. As denúncias da participação de alguns destes empresários na Oban pode ser vista no documentário “Cidadão Boilesen”, que conta a história de Henning Albert Boilesen, executivo do grupo Ultra, um dos mais ativos colaboradores do regime militar e que, em resposta a esta sua política fascistóide, foi morto por um comando da Aliança Libertadora Nacional (ALN) no ano de 1971, em São Paulo. 
O mesmo ocorre com a imprensa capitalista, com destaque para as Organizações Globo que apoiada pelos militares se tornaram o maior monopólio das comunicações do país. As revistas semanais não são diferentes. A Veja, tradicional órgão da direita, e a IstoÉ foram fundadas em plena ditadura, em1969 e 1976, respectivamente. Recentemente veio à tona o fato de que o Grupo Folha também financiou a Oban, demitiu jornalistas perseguidos e torturados por abandono de emprego e até mesmo carros da empresa jornalística serviram para transportar presos políticos até o DOI-Codi. O mesmo se aplica ao jornal O Estado de São Paulo que apoiou desde a primeira hora a articulação dos golpistas.
Em segundo lugar estes fatos mostram uma completa capitulação do PT diante da direita e uma enorme traição deste partido a luta dos trabalhadores. Muitos dos seus próprios militantes foram perseguidos e torturados. Isto revela a completa ineficiência do PT como um partido capaz de defender uma política de esquerda, por mais moderada que esta seja.
Também fica claro que a burguesia que integra a Frente Popular tem como um dos seus principais objetivos defender os interesses do atual regime. Este caso envolvendo o fim do sigilo eterno mostra que a oposição a abertura dos arquivos vem principalmente de aliados do governo Dilma, como Sarney e Collor.
Neste sentido, a campanha pela abertura dos arquivos da ditadura militar deve estar voltada contra os interesses da direita e daqueles que buscam preservá-los, como é o caso do PT. Por isso, chamamos todos os militantes do PT que não se venderam para a burguesia a  repudiar esta política e lutar junto com os trabalhadores e estudantes para colocar fim às sobrevivências da ditadura nos dias de hoje, sendo a questão da abertura dos arquivos secretos do Estado uma questão central nesta tarefa.http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=32135

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dr. Rischbieter 1980 procurou o barbudo Lula sindicalista

Os orgulhosos padrinhos do PT foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira. O general Golbery revelou que ia projetar o sindicalista Lula para ser o anti-Brizola. Golbery precisava trazer o Brizola comunista para o Brasil, porque ele estava se tornando um mito muito forte fora do país. Achou ser melhor ele voltar e disputar eleição, porque assim perderia o prestigio político.
A estratégia de Golbery era estimular a imprensa para projetar o Luiz Inácio da Silva, o Lula, um grande líder metalúrgico de São Paulo como uma liderança inteligente expressiva, para ser preparado como o anti-Brizola. Contudo,Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery.  Golbery "temia Lula no sindicato" e "queria que ele fosse para a área política, porque achava que lá ele iria se esfacelar". (Golbery não prestou atenção na armação dos sionistas globalistas)  

'Dr. Rischbieter,ministro da Fazenda em 1979', "Eu costumava manifestar minhas opiniões ao ministro Golbery. Insistia que naquele momento o governo deveria abrir alguns canais de negociações com a sociedade, principalmente com os sindicatos dos trabalhadores que já se organizavam em São Paulo." Pois foi num desses despachos de rotina que o "bruxo" - como era conhecido Golbery por sua condição de alquimista do regime militar - o surpreendeu com uma proposta, no mínimo, inusitada. "Ele me olhou com aqueles olhos ao mesmo tempo sérios e irônicos e perguntou: 'Dr. Rischbieter, o senhor, que às vezes tem umas idéias estranhas, não se disporia a bater um papo com este tal de Lula para saber as suas opiniões?'."Em 9 de janeiro de 1980, entregou pessoalmente o documento ao general Figueiredo, ocasião em que fez um breve resumo do conteúdo. "O presidente me disse que era 'isso mesmo' e pediu que entregasse ao ministro Golbery, o que fiz prontamente. Viajei para Curitiba convencido de que seria o meu último final de semana como ministro." Na segunda-feira, num despacho de rotina com Golbery, foi informado de que seu relatório fora considerado "muito pessimista" pelo governo - "ao que respondi com meu pedido de demissão". Não havia mais condições, nem mesmo ambiente, para permanecer no governo; - "eu encerrava um período de 70 meses em Brasília." "Nosso encontro foi engraçado", recorda o ex-ministro, com um ar nostálgico. "Lembro do Lula com uma barba muito grande, assustado. Afinal, eu ainda era ministro da Fazenda de um governo militar. Quando chegou, parecia desconfiado. Mas foi uma conversa agradável, tranquila, falamos longamente sobre o desemprego, a necessidade de sindicatos fortes e comentamos sobre o papel de Lech Valeska  na Polônia. Senti nele desprendimento e disposição.
Dr. Rischbieter em sua última entrevista após lançar seu livro disse: Todos eram anti-Lula. Por puro desprezo. Justificavam com argumentos do tipo 'ele não sabe falar, erra o português...'. Eu costumo responder que o Lula é o Brasil. Aliás, ele tem a cara deste país, com todos os seus defeitos e virtudes." Reconhece nele um líder carismático, um homem com visão estratégica, porém, lamenta não existir no seu governo a figura de um "confiável'  "primeiro-ministro".
Dr.Rischbieter." Critica a postura da oposição no Congresso por se portar de forma raivosa e se prender a coisas pequenas, assim como as instituições do setor privado. "A Fiesp e os bancos estão sempre contra o governo, acham tudo ruim, mas continuam ganhando rios de dinheiro", diz. Como parlamentarista, credita boa parte da corrupção ao sistema presidencialista, uma vez que os partidos só aceitam alianças políticas ou aprovam as medidas do governo, mediante verbas ou cargos.

As multinacionais supridas de seguros contra Lucros Suspensos apoiavam a greve pressionando o governo pela redução dos impostos.

Em 1978, Lula e a diretoria do sindicato é colhida de surpresa por um movimento espontâneo, liderado pelo então sindicalista Gilson Menezes, que entra na fábrica de caminhões Scania, em São Bernardo e cruza os braços. O movimento chama a atenção de toda a imprensa, do país e do exterior de vez que as greves estavam terminantemente proibidas pelo regime militar, ou obedeciam ordens?.

PAULO EGYDIO  "O  BANQUEIRO DO BANCO NACIONAL QUE FICOU MILIONÁRIO"
Os entendimentos do Governador  do Est. de São Paulo Paulo Egydio prosseguem com Lula,  e  faz a doação de um grande terreno, em São Bernardo, para construção na sede do sindicato dos metalúrgicos. Lula toma posse como presidente.

O restante do ano de 1978 e o começo de 1979 são dedicados à preparação daquela que seria conhecida como a principal greve do movimento trabalhista do país: a dos metalúrgicos de São Bernardo e Diadema que reuniu multidões no estádio da Vila Euclides, em São Bernardo, rodeando o apadrinhado do "bruxo".

O estádio de futebol foi cedido pelo prefeito Tito Costa, do PMDB, a pedido de Lula,
Uma decisão corajosa de Tito Costa que afrontava a “linha dura” do regime militar, mas que acabou consentida pelo presidente Geisel.
Foi do palanque armado pela Prefeitura na Vila Euclides que Lula projetou-se para o Brasil e para o mundo. Naquela época, a imprensa internacional dava destaque a dois personagens: Lech Valeska e o seu sindicato solidariedade liderando uma greve no estaleiro de Gdansk, Polônia e ao pernambucano Lula da Silva, em São Bernardo.

A greve de 1979 durou 14 dias. No final, metalúrgicos e Fiesp assinaram um acordo que rendeu significativo aumento salarial aos trabalhadores e reverteu a demissão dos líderes. Um movimento vitorioso: para os trabalhadores que conseguiram seus objetivos – embora muitos desejassem mais – e para criação do caldo de cultura da greve de 1980, que durou 41 dias. Este último, um movimento predominantemente político. Que provocou intervenção no sindicato, "prisão de luxo do Lula", dos diretores da entidade e serviu para ampliar a visibilidade de Lula e para a formação do Partido dos Trabalhadores que tanto interessava a Golbery e ao pessoal da “Sorbonne”.

O "BRUXO ALQUIMISTA"
Golbery-poder da chibata.
O “bruxo alquimista” conseguiu matar dois coelhos com uma só cajadada: criou o pluripartidarismo, dividiu as oposições até então encasteladas no Movimento Democrático Brasileiro, MDB e construiu o principal obstáculo para impedir a chegada de Leonel Brizola – o principal inimigo da “revolução” (isto porque Golbery não "pretendeu"  " e não olhou"  para os lados) - ao comando da República. Dez anos depois, em 1989, Lula o comunista - e não Brizola o comunista, que ficaria em terceiro lugar no primeiro turno - disputaria o segundo-turno das eleições presidenciais.

O primeiro de maio de 1979, comemorado no Paço Municipal de São Bernardo do Campo, com a presença de Lula, Don.Cláudio Hummes, Vinicius de Moraes, artistas, intelectuais, estudantes e trabalhadores foi, sem que soubéssemos, um marco exponencial da distensão lenta, segura e gradual do presidente Ernesto Geisel, resultante da fantástica maquinação de seu “bruxo” Golbery do Couto e Silva, "a serviço de quem Golbery?"


Da esquerda. para a direita: Vinicius de Moraes; prefeito Tito Costa (MDB); Lula; deputado Mário Ladeia (MDB); Eduardo Matarazzo Suplicy (futuro senador[.] pelo PT) e o jornalista Édison Motta [Quem escreveu texto postado acima]. 1º de Maio de 1979 no Paço Municipal de São Bernardo do Campo.

A FRÁGIL REPÚBLICA...
Setubal descobriu, QUE O CAPITAL INTERNACIONAL NÃO ERA TÃO RUIM ASSIM...
Em decorrência, devemos reforçar apontando aqueles que aproveitando-se da fragilidade da República contribuíram com as forças invisíveis dos globalistas sionistas nas estratégias já esquematizadas, no desmonte do Patrimônio Brasileiro: o patrão do Lula Indústrias Villares  aonde trabalhava  Lula como metalúrgico; os Villares "Jorge Dumont Villares"sobrinho de Santos Dumont,  herdeiro de uma próspera dinastia de café de São Paulo, e WL Reeves Blakeley que desempenhavam papéis importantes, [.] recebeu gratuitamente do governo terras no Amazonas e vendeu a preços $cifrados a Henry Ford para que este  alí construisse a "frustada e roubada" Fordlândia;

Werner Jessen, Presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Mário Henrique Simonsen (o mestre dos economistas expropriador e corrupto), Sarney (o comunista e materialista disfarçado em pacificador),  Celso Lafer, Israel Klabin, Israel Singer Joseph Safra, Osvaldo Aranha, (a serviço das oligarquias judaicas sionistas) Geisel, Médici,(agiam como os portugueses no descobrimento do Brasil não enxergavam o inimigo comunista à frente no comando do "bruxo") Olavo Setúbal, (um dos mega-empresário que mais lucrou, o fundador do banco Nacional e disse: e descobrimos que o capital financeiro internacional não era tão ruim assim), Paulo Egydio Martins, general Dilermando Monteiro II Exército, Delfin Neto, FHC, Serra, Henry Kissinger, Joe Walach , Roberto Marinho, Auro de Moura Andrade, Adhemar de Barros, Antonieta Pellegrini, Alunos do Colégio Mackenzie, O Clero,  Rubem Fonseca, Raquel de Queiroz, Gilberto Freire, Jean Manzon (Canal 100), Manuel Bandeira,— Júlio de Mesquita Filho, Alberto Bighton Jr, Herbert Levy, Gastão Eduardo Bueno Filho, José Ermírio de Morais (que não assume ser judeu), Heinning Boilenssen,— Antonio Carlos Magalhães, Amaral Neto, Gustavo Capanema, Plínio Salgado, Padre Arruda Câmara, Saturnino Braga, Mário Covas, Cunha Bueno, Antônio Kandir (a maldita lei Kandir que isentou o ICM s/exportações favorecendo aos globalistas sionistas)), Gilbert Huber Jr., e outros

Não há “paz” ou “bem da humanidade” que se possam fazer à custa de nosso desaparecimento ou nosso definhamento como unidade política soberana.

— Entre os militares, a Escola Superior de Guerra (ESG) aparece como a principal instituição de doutrinação política pró-EUA. Oficiais estadunidenses permaneceram no quadro de diretores da Escola Superior de Guerra até 1960 e os EUA mantiveram um oficial de ligação com o corpo docente da escola até pelo menos 1970. Pessoal da “Sorbonne” - 
— A ESG havia instruído quase 3 mil militares e civis até 1975 e sua associação de ex-alunos difundiu sua doutrina entre mais de 25 mil pessoas.

Finalidade: Tornar o Brasil  quintal dos Estados Unidos tendo no comando os globalistas sionistas internacionais,  assessorado pelo então Secretário de Estado Norte-Americano o judeu sionista Henry Kissinger.

— O embaixador dos EUA no Brasil reconheceu tais esforços.  — Para ele, o Programa de Assistência Militar foi "um fator altamente importante (para) influenciar os militares (brasileiros) a serem favoráveis aos Estados Unidos". Assessorado pelo então Secretário de Estado Norte-Americano o sionista  Henry Kissinger (criminoso de guerra).

Utilizando os ensinamentos e a proteção  do "bruxo Golbery, Lula em 1990 fundou com o sionista Fidel Castro, FARC... o Foro que batizaram de São Paulo, iniciando a lavagem cerebral no povo brasileiro através do marxismo cultural. Contaram com ajuda dos militantes guerrilheiros comunistas que desde os anos 60, aprenderam na escola da guerrilha cubana dos Castros lições da guerrilha, expropriação, materialismo. Estas experiencias serviram para o partido dos trabalhadores, tendo como líder o Barba Lula,  apadrinhado do militar "bruxo" Golbery, seguir para a conquista do poder, tendo como meta  a desnacionalização do Brasil, adotando a ditadura comunista, disfarçada de socialismo. 


Lula eleito presidente da Republica do Brasil, seu primeiro ato foi procurar o globalista sionista Rothschild acabando por entregar o Brasil e os brasileiros e as privatizações criminosas e inconstitucionais.