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quarta-feira, 8 de abril de 2020

África é o novo campo de disputa entre Rússia e China por influência comercial e política

"Em muitos assuntos de sua agenda internacional, as posições da Rússia e da China são próximas, paralelas ou coincidentes"
"A China não em pressa, faz as coisas quase que por etapas, quase invisivelmente." As metas da Rússia são mais modestas e imediatas, a Rússia não fez muito esforço para tirar vantagem de suas conexões com as elites africanas, muitas das quais foram educadas na antiga União Soviética.
O problema da fraqueza cultural e social, antes ainda que institucional, da África continua sendo o maior fardo. 
Gráfica con dos manos jugando ajedrez y el mapa de África en el fondo
Pergunta que não quer se calar: Por que, o Reino Unido se desligou da Europa??? Qual é o projeto da clã Rothschild para tomar o Ocidente, a África e a  América do Sul, usando a China e a Rússia?
imperialismo - Introdução ao Estudo da História

Investidas chinesa e russa têm escalas diferentes

Kenia chinesische Investitionen in die Eisenbahnstrecke Mombasa-Nairobi
Para países com Estado de direito fraco, o investimento chinês "tem vantagens"
Um dos projetos de investimento chinês em África: linha férrea entre Mombasa e Nairobi, no Quénia.
"Como Rothschild fez no Brasil, após ser proclamada a falsa República, o primeiro projeto: construir ferrovias para escoar os minérios, as riquezas da região", para fora do Brasil.

As relações comerciais da Rússia com o continente africano alcançam o montante de US$ 3,6 bilhões. O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que as importações da China para a África aumentaram 233% de 2006 a 2016 e as da Rússia, 142%. As exportações de produtos africanos para esses dois países também cresceram no período. 
Rússia e China podem competir por armas e a exploração de recursos.

— Os chineses levaram para a África seus próprios operários, não confiando nos trabalhadores africanos. As empresas africanas não obtiveram todas as vantagens possíveis com uma plena cooperação com os chineses.
Ignorada pelo noticiário, África já tem dois terços do continente ...
África já tem dois terços do continente com casos de CoronaVírus.  29 países africanos afetados pela pandemia.  Operários que retornaram à China para o ano novo Chines, retornaram como hospedeiros.

29 países africanos afetados pela pandemia covid19 

Rebeldes em Angola com arma soviética
Armas soviéticas têm sido usadas em conflitos na África há muito tempo - GETTY IMAGES

Mina de ouro em Burkina Faso
Empresas russas participam de extração de ouro na África- GETTY IMAGES

Trabalhadores chineses no Sudão
No Sudão, a China participa de grandes projetos de longo prazo com mão de obra chinesa - GETTY IMAGES
mercado de verduras na Rússia
A Rússia consome verduras e legumes da África GETTY IMAGES
  Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkings, nos Estados Unidos, calculou que havia mais de 200 mil trabalhadores chineses na África em 2016, em sua maioria na Argélia, em Angola, na Etiópia, na Nigéria e no Quênia.
  Há ONGs que questionam as condições a que esses trabalhadores chineses são submetidos. Apesar da polêmica, entre 2005 e 2015, chineses investiram US$ 66 bilhões na África Subsaariana, criando 130 mil empregos, de acordo com a empresa de auditoria Ernst & Young.
  Há cerca de cinco anos, a China transferiu parte de sua produção de itens de mão de obra barata para a África, já que sua própria força de trabalho encareceu. Também se transformou em uma grande provedora de crédito, que vai além do propósito financeiro.
  Pesquisadores do centro internacional AidData descobriram uma relação direta entre o tamanho da assistência financeira oferecida pela China a diferentes países africanos e a forma como eles votam na ONU em relação a resoluções que podem afetar Pequim, como, por exemplo, o não reconhecimento de Taiwan.

Pesquisa:
[3]A VERDADE SOBRE A PRESENÇA NORTE-AMERICANA NA ÁFRICA 

domingo, 22 de março de 2020

O CASO MOURÃO-"BANANINHA" E A CHINA

O Brasil ATUAL 
vive os desdobramentos de um 
GOLPE MILITAR-MAÇÔNICO-BANCÁRIO
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Umas palavras antes do assunto principal.
As pessoas falam muito em "revoluções e golpes" históricos. De boca cheia, recitam fatos que passaram na história, mas, no geral são completamente incapazes de verificar quando uma revolução ou um golpe está acontecendo diante das suas vistas, no seu tempo. Eis o ponto. O Brasil ATUAL vive os desdobramentos de um GOLPE MILITAR-MAÇÔNICO-BANCÁRIO.
A história do Brasil, depois de 1822, é pura revolução e golpe de Estado alternado com períodos de "arrumar a casa". O Brasil vive HOJE os desdobramentos do mais novo golpe de Estado que foi dado com o impeachment de Dilma Rousseff. Na altura, segundo o que conheço da história do Brasil, fui contra o impeachment, por ser um golpe. O que não estava claro eram quais os ATORES por trás dos mesmos.
A parcela visível nunca é a única. O plano político não aplica golpes sem o apoio de empresários, banqueiros, igrejas e militares. O lado político é a apenas a ponta de lança dos verdadeiros atores do golpe, fora da esfera política. Isso é REGRA na história brasileira, REGRA MESMO. Villas Boas tinha um comportamento "exótico", para dizer o mínimo e o tempo mostrou que era um dos artífices do mesmo.
Os militares investiram os tubos para assaltar o poder novamente, não parecendo que o fizeram. Não deu muito certo, está dando e dará errado. Mas, não sem prejuízo ao Brasil. E eles não vão largar o osso com facilidade.
Vamos ao assunto.
Antes de tudo, o presidente da China RECUSOU-SE a atender telefonema de Bolsonaro. Estamos diante de um sério problema diplomático. Os generais devem estar satisfeitos com isso, sobretudo Villas Boas, né mesmo? Porque se não concordassem com o "rumo" do governo já teriam apeado dele há muito tempo. Mas como "abandonar" a própria cria, fruto de um golpe de Estado?
Outro ponto.
O episódio do Mourão chamando o garoto 03 de "bananinha" é muito emblemático. Eu o citei porque aponta para algo: Mourão parece estar se sentindo muito próximo da cadeira presidencial que estão "arrumando" pra ele assumir. Donde a IRONIA do e ao "bananinha". Mas, ninguém se engane. AMBOS, seguem a mesmo plano militar que contempla a fusão de guerra hibrida com operação psicológica que consiste em passos sempre REPETIDOS a exaustão. A FÓRMULA, anotem, é: os bolsonaros lançam bombas no cenário político e os militares "ponderados" entram pra apagar o incêndio. A imprensa divulga, sempre com saldo "positivo" para os militares que vão "reforçando" sua imagem simbólica de "moderados, e salvadores da pátria".
E a China, atenção aos desdobramentos, está esticando a corda nesse caso. Um confronto diplomático com a China , neste momento, a depender dos desdobramentos, pode levar a uma renúncia do mito fabricado. Uma renúncia CALCULADA, diferente da do Janio Quadros.
Isso é o horizonte mais imediato do fato histórico em si.
Bolsonaro tentou contato, mas XiJinping se recusou a atendê-lo China quer desculpas de Eduardo Bananinha - como diz Mourão 
Como Eduardo Bolsonaro reproduz Trump ao atacar a China
Declarações de deputado e filho do presidente da República geram reações de autoridades brasileiras e chinesas. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, utilizou o Twitter, na noite de quarta-feira (18), para dizer que a China é culpada pela crise mundial gerada pelo novo coronavírus. disse:
"Quem assistiu a Chernobyl vai entender o que ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. [...] Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. [...] A culpa é da China e liberdade seria a solução", Eduardo Bolsonaro.
A mensagem gerou manifestações contrárias de todos os lados

sábado, 30 de junho de 2018

Acontecerá futuramente uma guerra da China/Eurásia contra a América Latina pela reconquista de territórios!

Me refiro a América Latina que maquiada vem a ser hoje a meu ver, a extensão da extinta União Soviética.
A invasão chinesa no Brasil
Sob o comando de governantes inescrupulosos, corruptos, que não tem a menor visão e responsabilidade sobre soberania, planejamento e futuro, sob a regência do Foro brasileiro, HOJE, a China comunista sob a regência do Foro chinês  está “comprando, adquirindo,”  imensa extensão de terras no Brasil, propriedades, cidades inteiras, indústrias,...; futuramente,sob qualquer contestação brasileira, poderão entrar em guerra contra o Brasil ou, a sua aniquilação como território soberano, com incorporação, fragmentação do Brasil como aconteceu com a União Soviética; ATENTOS BRASILEIROS! Os governantes brasileiros lesa-pátria estão a olhos vistos, de forma transparente, vergonhosa, se curvando, se redimindo aos chineses,  não foi por pouco que transferiram a extinta União Soviética para a América Latina sob o comando do Foro do Brasil e do Foro Chines, financiados pela cabala luciferiana do mal.

A China procura ativamente afastar os Estados Unidos do Extremo Oriente mediante a intimidação, do mesmo modo que a Alemanha se empenhou em aterrorizar a Grã-Bretanha antes da Primeira guerra Mundial, a liderança chinesa vê o mundo de modo muito semelhante ao do kaiser Guilherme II há um século [...]. Os dirigentes chineses se irritam com as restrições que sofrem e procuram modificar as regras do sistema internacional antes que estes os modifique". (01) "As lideranças chinesas sempre se queixavam da "diplomacia dos canhões" dos Estados Unidos e convidaram a Rússia, a França e outros países a se unirem para resistir ao "hegemonismo" norte-americano.(02)  Além disso, "nos pronunciamentos do governo, em reportagens, livros e entrevistas publicados pela imprensa estatal chinesa, os Estados Unidos são agora rotineiramente apresentados como Inimigo Número Um".(03)

O Perigo Amarelo  se aliou ao  Perigo Vermelho
Embora nas primeiras décadas de 1800 já houvessem obras escritas que se referiam à invasão mongol da Europa no século XIII como “o maior Perigo Amarelo na Idade Média” (CHEN, 2012, p. 6-7), a origem do termo em sua conotação atual é traçada ao Imperador Guilherme II da Alemanha (WING-FAI, 2014), que, numa carta de 1895 endereçada ao czar Nicolau II da Rússia, responsabiliza o czar de “cultivar o continente asiático e defender a Europa das incursões da Grande Raça Amarela” (PALMER, 2009, p. 31).
Guilherme II, assim como outros líderes e seus conselheiros de nações ocidentais, instrumentaliza o medo do Perigo Amarelo – isto é, a tomada do controle hegemônico por nações asiáticas, vistas como inassimiláveis e retrógradas em relação ao Ocidente, e a consequente subversão de ideais tradicionais, como o liberalismo individualista, o cristianismo, etc., que fundamentam a vida ocidental –, criando uma ameaça no imaginário da população e transformando-a num slogan que justifica suas políticas imperialistas no Leste Asiático, especialmente na China (CHEN, 2012, p. 5-6).
A fala de Guilherme II é uma referência primeiramente ao fim da primeira Guerra Sino-Japonesa (1894—1895), na qual o Japão tirou a China de seu lugar milenar como principal potência na Ásia, causando uma mudança no equilíbrio de poderes do mundo. (CHEN, 2012, p. 40-41).
Logo depois da rendição do Japão em 1945, surge um novo terror. Em 1949, acontece a Revolução Comunista Chinesa com a ajuda da União Soviética e Mao Tse-tung proclama a República Popular da China. A tensão política da Guerra Fria (1947—1991) e o medo do comunismo fazem não apenas com que a China volte ao centro das atenções como o Perigo Amarelo, mas também com que a URSS seja vista como um império não-europeu, às vezes até mesmo oriental (LYMAN, 2000, p. 711). Em outras palavras, a Rússia, cuja derrota pelo Japão em 1905 clamava a urgência de uma aliança da raça branca contra o Perigo Amarelo, perdeu sua branquitude quando antagônica à hegemonia do Ocidente.

Além da retomada da narrativa da possível dominação econômica, agora a China coloca em risco a democracia ocidental, posando como o “Perigo Vermelho” (TCHEN, 2010, p. 271). 

Para entender o que está acontecendo hoje no mundo em que vivemos, é necessário que  a humanidade entenda, porque os comunistas no Brasil, Venezuela, e outros países que aderiram o regime soviético de Stalim, Lenin, falam tanto em destruir os Estados Unidos, dando tempo para a China comunista agir livremente.
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Infelizmente, a ignorância do Kaiser Guilherme II se equiparou a ignorância dos líderes chineses ( 04)
Em 1914, o Império Alemão era a mais poderosa e bem-sucedida nação europeia. Em 1914 ainda mantinham serviçais obrigados a usar fraques e perucas, jantares de 12 pratos eram servidos com naturalidade, considerando a guerra um instrumento eficaz e necessário de política nacional. Para eles, a guerra não era um fenômeno terrível. Formavam a sociedade mais avançada do ponto de vista tecnológico, industrial, econômico e cultural. A produtividade germânica era maior que no Reino Unido, na Rússia, na França.  No entanto, o Kaiser Guilherme II cometeu muitas tolices. O sonho dos alemães era expandir cada vez mais seus domínios, a Alemanha merece mais responsabilidade que qualquer outra nação. A Alemanha tinha a capacidade de evitar que o conflito se espalhasse, os generais e o Kaiser, acreditavam que a guerra aconteceria cedo ou tarde – e preferiam que fosse cedo, enquanto tinham um poder econômico inigualável. Para derrotar os alemães na Segunda Guerra Mundial, os Aliados tiveram de se juntar à União Soviética. Em 1939, Stálin matou mais pessoas que Hitler, se o Império Alemão tivesse vencido, e o Kaiser tivesse triunfado, a liberdade e a democracia estariam ameaçadas. É estranho que o mundo JAMAIS PERDOOU  Hitler pelo que ele fez, mas, PERDOARAM o Kaiser Guilherme II?”. O Kaiser governava a Alemanha em 1914 e decidiu quem lideraria o país, que generais comandariam o Exército e de que forma o império deveria se comportar no conflito.
Existe o paralelo entre a China de hoje e o Império Alemão antes até 1914. A Alemanha era a grande potência ascendente. Os alemães cometeram a besteira de acreditar que o melhor meio de conseguir o domínio que almejavam era militar. Se mantivessem seu crescimento industrial e tecnológico, teriam sido invencíveis. Hoje,  a China comete erros similares. As latentes ambições militares chinesas começam a aflorar. Se os líderes chineses caírem na tolice da militarização e entrarem em guerra, seja com Taiwan ou com o Japão, entorno, cometerão um erro parecido com o dos alemães. “Por ignorância, os chineses acham que  tem direito àqueles territórios”.  Pergunto?  “Em face do extraordinário crescimento econômico chinês, é preciso se perguntar se vale a pena ir à guerra por um punhado de ilhas estúpidas”.[04] 
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A passagem do regime chines nos últimos sessenta anos, em resumo

O sucesso da revolução russa de 1917 está estreitamente ligado ao desastre militar do regime czarista na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O fracasso do czar Nicolau II serviu de estímulo para a eclosão da revolução em Petrogrado, então capital do império, e Moscou. No dia 25 de outubro, os bolcheviques ("maioria" em russo), partido radical liderado por Lenin e por Trotski, derrubam o governo que momentaneamente substituía o regime do czar e implantam o governo dos operários e camponeses. Segue-se uma terrível guerra civil entre os Vermelhos (como os bolcheviques eram chamados) e os Brancos (os generais do antigo regime que se rebelaram contra Lenin) que se estende por todo o território russo de 1918 até 1920.
Este período foi chamado de Comunismo de Guerra, pois foram aplicadas medidas econômicas e punitivas extremas, drásticas. As colheitas dos camponeses eram simplesmente confiscadas.
O regime soviético
Lenin assume o seu regime como Ditadura do Proletariado, suprimindo a liberdade partidária e de imprensa. Proclama-se o regime como uma república dos sovietes, isto é, o regime dos conselhos de operários e camponeses, mas que na realidade é inteiramente controlado pelos comunistas (nova designação adotada pelos bolcheviques para marcar posição frente aos partidos socialistas europeus que eram mais moderados).
Este período inicial encerra-se com a morte de Lenin, em janeiro de 1924. No seu lugar assume o poder uma tróica: o triunvirato composto por Stalin, Zinoviev e Kamenev, do qual Trotski é excluído. Stalin, com o posto de secretário-geral, gradativamente usurpa o poder e afasta os demais do controle do partido e da máquina estatal.
O novo projeto denominou-se de "Socialismo num só país", que se opunha a tese da "Revolução permanente" defendida por Leon Trotski, seu maior rival e a quem ele terminou por expulsar da URSS em 1929. Nos anos trinta "a revolução de cima", conduzida por Stalin com mão-de-ferro, ampliará o programa da coletivização do campo, introduzindo os colcozes (fazendas coletivas) e os solfcozes (fazendas estatais), ao mesmo tempo em que inaugura os Planos Qüinqüenais que visavam à industrialização acelerada da URSS.
Por meio da planificação econômica centralizada, controlada pelo Gosplan, o Ministério do Planejamento soviético, a URSS pretendia alcançar o desenvolvimento das grandes nações ocidentais. Durante esse processo, Stalin, por meio do Grande Terror (1936-1938), mistura de perseguições políticas com julgamentos dos acusados de traição, elimina a maior parte dos antigos companheiros de partido comunista, fuzilando-os ou enviando-os para a rede dos campos de trabalho forçado (Gulag).
A peculiaridade da Revolução Chinesa (1927 - 1949)
A Revolução Chinesa não resultou de uma abrupta e intempestiva insurreição de massas, como ocorreu na tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789, na França absolutista, nem de um surpreendente golpe de estado como aquele que foi dado pelos bolcheviques quando a guarda vermelha proletária e os marinheiros rebelados assaltaram o Palácio de Inverno em São Petersburgo, na Rússia czarista, em 25 de outubro de 1917. A ascensão dos revolucionários conduzidos por Mao Tse-Tung foi o resultado final da mais longa guerra civil do nosso século, entre nacionalistas, liderados pelo general Chiang Kai-shek, e os comunistas.
Esse conflito, iniciado em 1927 em algumas cidades do sul da China, culminou em uma guerra generalizada 20 anos depois, na qual milhões de homens participaram.
Os períodos da guerra civil na China
Tal guerra civil pode ser classificada em três grandes períodos: o primeiro deles vai de 1927 a 1930, quando a estratégia do Partido Comunista chinês orientava-se para o assalto e a ocupação de grandes cidades como Xangai, Cantão (Gengzhou) e Changsha, onde seus seguidores haviam sido derrotados e expulsos, tendo seus quadros urbanos praticamente exterminados pelo exército nacionalista.
Em 14 de fevereiro de 1950, o Tratado de Amizade, Aliança e Assistência Mútua Sino-Soviético aproximava as duas potências comunistas, Mao Tse-tung e Stalin. Com o final da Segunda Guerra Mundial e da posterior guerra civil entre os comunistas e os nacionalistas Kuomintang liderados por Chiang Kai-shek, a China estava economicamente no fundo do poço e ainda sentia-se ameaçada pelos Estados Unidos.
A saída foi procurar a ajuda do irmão comunista. Mas Stalin relutava em conceder ajuda, temendo provocar os americanos. Ele só mudou de opinião depois de perceber que os Estados Unidos não iriam intervir.  
Em 1945,  Stalim  havia havia assinado um acordo com o partido nacionalista Kuomintang, em que assegurou antigos privilégios russos na Manchúria, nordeste da China: uma base para a Marinha, um porto livre e a participação numa linha ferroviária.
Stalin sabia que não iria conseguir mais impor ao agora irmão comunista concessões colonialistas como essas. Na verdade, Stalin sempre apoiou o partido Kuomintang, e isso desde a década de 1920. Ele chegou a obrigar os comunistas a colaborar com os nacionalistas. "E, durante a Segunda Guerra Mundial, Stalim mais uma vez obrigou os comunistas chineses a lutar ao lado do Kuomintang contra o Japão, mas as armas foram quase todas parar nas mãos dos nacionalistas. Os dois, Mao e Stalin, eram representantes dos interesses históricos dos seus países e não se diferenciavam em essência dos antigos líderes dessas nações"
Em 1959, duas atitudes da URSS irritaram ainda mais os dirigentes chineses. A primeira envolveu a recusa do Estado soviético em fornecer ajuda à China para desenvolver armamentos nucleares. A segunda derivou do apoio da à Índia numa questão envolvendo um litígio fronteiriço com a China. Esses fatores geraram muita desconfiança dentro da China e fez com que os dirigentes chineses se afastassem da URSS
Em 1960, a tensão entre a China e a URSS alcançou o clímax. Os soviéticos interromperam o auxílio técnico, financeiro e militar. Os chineses tiveram de contar com seus próprios recursos a fim de seguir na construção do socialismo....
Em 1960, a União Soviética chamou de volta todos os especialista que tinha na China.
Em 1969, uma disputa fronteiriça foi resolvida com o emprego de armas.
Mas a década anterior, de 1950, marcara o auge das relações entre a China e a União Soviética. Quinze mil chineses estudaram entre os soviéticos, 747 filmes soviéticos foram exibidos na China. Nunca antes um país exercera tanta influência cultural e técnica sobre a China.
Em 1963 a China estava descontente com a política da União Soviética de cooperação com o Ocidente. De acordo com uma declaração pública expressada pelo governo chinês em 14 de junho de 1963, uma política muito mais agressiva e militante se fazia necessária a fim de espraiar em todo o mundo a revolução comunista. Não poderia haver “coexistência pacífica” com as forces do capitalismo e a declaração repreende os russos por tentar alcançar um entendimento diplomático com o Ocidente, em especial com os Estados Unidos.  A “coexistência pacífica” entre as nações comunistas e as capitalistas é essencial numa era atômica e a declaração soviética afirmava a União Soviética com todas as letras que "Nós sinceramente desejamos o desarmamento." A declaração soviética referiu-se também à Crise dos mísseis em Cuba de outubro de 1962, em que a União Soviética ajudou no estabelecimento de bases de mísseis nucleares em território cubano. Sob pressão dos Estados Unidos as bases foram retiradas, os chineses acharam que, a União Soviética capitulou (se redimiu) diante dos Estados Unidos.
Essa não era a opinião de Moscou. As bases de mísseis haviam sido implantadas em Cuba para deter uma possível invasão pelos Estados Unidos; as bases foram retiradas a fim de evitar uma Guerra nuclear absolutamente desnecessária. Este era um tipo de “cálculo responsável”, respondeu a China a União Soviética, fundamental nas relações internacionais modernas. os chineses criticaram a doutrina de coexistência pacífica, por ela ter levado a URSS a se aproximar das potências capitalistas ocidentais, em particular dos Estados Unidos, estreitando as relações diplomáticas e abandonando a política de enfrentamento....
O Grande Salto tinha como premissa a mobilização de todos os recursos humanos da China, em particular da massa camponesa, que constituía cerca de 80% da população, a fim de acelerar o desenvolvimento econômico e a igualdade entre todos num curto período de tempo. Ironicamente, porém, o Grande Salto foi um desastre completo, que levou à desorganização da economia chinesa e ao aumento da fome no campo, acarretando a morte de milhões de camponeses.
A obsessão para atingir metas de produção, porém, levou os dirigentes chineses a dispensarem o conhecimento técnico e o planejamento antecipado, precipitando o surgimento de problemas insolúveis para o país. As minas de carvão que se proliferaram por todo o país arruinaram os campos férteis; o cultivo irregular de determinados grãos e alimentos ocasionaram o cansaço do solo; a construção de represas sem o devido planejamento e estudo técnico arruinou os solos, tornando-os imprestáveis para o cultivo; as máquinas agrícolas careciam de peças de reposição, entre inúmeros outros problemas  O fracasso do Grande Salto abriu caminho para uma autocrítica por parte de Mao Tsé-Tung e o surgimento de uma dissidência dentro do PCCh. Com apoio de partidários influentes, Liu Shao-chi e Deng Xiaoping assumem a condução dos assuntos internos. Mao Tsé-Tung tem seus poderes diminuídos, mas ainda assim mantém controle sobre o Exército Popular de Libertação. A tentativa de Mao Tsé-Tung de retomar  seus poderes resultou na Revolução Cultural (1966-1975.
No início dos anos 60, as relações da China com a Índia e a ex-aliada URSS se deterioraram ainda mais. Nessa mesma conjuntura, Mao e seus aliados lançaram um programa de educação política objetivando converter todos os soldados do poderoso ELP em comunistas fiéis e obedientes ao PCCh.
Para atingir esses objetivos, Mao Tsé-Tung decidiu aplicar ao conjunto da sociedade chinesa um vasto programa de educação política, seguindo o modelo aplicado ao ELP
Revolução Cultural
Revolução Cultural começou oficialmente no outono de 1965. Com apoio do ELP, Mao e seus seguidores coordenaram um amplo expurgo que atingiu todas as esferas da vida social, política e econômica. Membros do PCCh  burocratas, políticos, militares e cidadãos comuns foram atingidos por uma onda repressiva.
A esposa de Mao, Jiang Qing, se transformou na figura dominante nas artes. Chamada de ditadora cultural, Qing exerceu domínio absoluto e determinou o que podia ser escrito, pintado, editado, cantado e exibido nos teatros e cinemas. Muitos cursos universitários foram fechados, professores e diversos profissionais ligados à produção artística perderam seus cargos e foram banidos para o campo
Os alvos principais da doutrinação política que permeava a Revolução Cultural foram os jovens, em particular os estudantes de nível médio e universitário
Os jovens foram dispensados das aulas e o Estado providenciou alimento, transporte e alojamento para que percorressem o país, de cidade em cidade, como aguerridos militantes de esquerda
Durante a Guerra Fria, Cuba e China apoiaram a União Soviética. 
A declaração soviética de 15 de julho de 1963, era a primeira nítida indicação pública de que a União Soviética e a China estavam profundamente divididas quanto ao futuro do comunismo. Nos anos 1970, os Estados Unidos deu início a uma reaproximação com a China comunista a fim de ganhar força em suas negociações com a União Soviética. 
Para se adaptar ao mundo globalizado, o PC chinês precisou adotar o modelo econômico capitalista. As reformas começaram em 1978. Em três décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu numa média anual de 10%, tirando 400 milhões de pessoas da pobreza
O "milagre" chinês transformou um país agrário e analfabeto na atual segunda maior potência econômica do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Na política, o governo mantém o controle total sobre a vida dos chineses. Não tolera oposição, reprime com violência e morte os dissidentes e censura a imprensa e a internet. O país vivencia uma das maiores ondas de repressão dos últimos anos, tendo como alvo os ativistas pró-democracia (inspirados pelas revoltas no mundo árabe), tibetanos e outras minorias étnicas.  Hoje, o partido gasta mais com segurança interna, na censura e repressão ao povo, do que com a própria segurança externa.  O regime ditatorial é o ponto fraco no domínio do partido, que sofre críticas de países ocidentais. Apesar disso, conta com o apoio de grande parte da população, beneficiada pelos avanços na área econômica, muitos se suicidam pelo regime austero em que vivem. O PC chinês foi fundado em 1921, numa reunião clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes (hoje possui 80,2 milhões de filiados, segundo dados oficiais. Entre os delegados presentes no primeiro encontro estava o líder revolucionário Mao Tsé-tung. O líder é cultuado até hoje na China.
Notas, Pesquisa:
[01] Waldron,A.How Not to Deal with china, Commentary, março de 1977; KAGAN,R
[02] What China Knows That We Don't. The Weekly Standard, 20 de janeiro de 1997
[03] POMFRET,J.U.S. Now  "Threat' in China's Eyes. Washington Post, 15 de novembro de 2000. p.I..
[04] historiador e jornalista britânico Sir Max Hastings
[04]https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/china-comunista-3-o-livro-vermelho-de-mao-e-a-revolucao-cultural.htm
[05]https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/china-partido-comunista-faz-90-anos-sustentado-pelo-capitalismo.htm
[06]http://omhso.blogspot.com/2015/01/kaiser-guilherme-ii-o-ultimo-imperador.html - Guilherme II
[07]https://outracoluna.wordpress.com/2017/03/26/a-origem-do-perigo-amarelo-orientalismo-colonialismo-e-a-hegemonia-euro-americana/

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Piauí entra para a rota da extração de diamante e se torna referência mundial

Guerra no nordeste? dessalinização! Diamantes?
Nota minha, em Adendo jan de 2019: Preparem-se povo brasileiro a próxima guerra dentro do Brasil será pelos diamantes do Piauí no nordeste brasileiro, e o Grafeno na Bahia[1]. O que o povo não sabe, ou não lembra, Israel é um dos mais importantes centros de comercialização e lapidação de diamantes do mundo. Cinquenta por cento das pedras extraídas no mundo passam por Israel. Para o povo se lembrar, foi o Illuminatt Rothschild & Co que participou em 1948 da criação da ONU - Organização das Nações "Unidas";,,  quem financiou a construção do Estado de Israel;,, Foi a ONU que classificou o diamante do Piauí como puro, oferecendo ao diamante, o certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade. Em decorrência dos fatos,  recebemos dentro do Brasil, mais duas celebridades a explorar os diamantes: CHINA E ISRAEL. O povo brasileiro jamais recebe o retorno, os lucros, porque as negociações não são transparentes, os negociadores remetem os lucros para os fundos secretos, além divisas, como nos mostra em alguns casos à Justiça enganam a sociedade, nomeiam laranjas para representá-los, e ainda financiam os custos com o dinheiro público, o povo jamais fica sabendo a verdade:   Grupo empresarial chinês, associado com israelenses, está explorando uma mina de diamante no município de Gilbués (815 km de Teresina). Lembrem-se, que os Rothschild a família mais rica do mundo representando a clã dos mais ricos, já nomeou a China como  representante oficial da Nova Ordem. nWo.
Que o novo governo aja à favor do povo, coloque a Polícia Federal à investigar e o Ministro da Justiça faça a Justiça verdadeira dentro do nosso Brasil.

VOLTA MATÉRIA DE 22/02/2015:
Piauí entra para a rota da extração de diamante e se torna referência mundial
22/02/2015
O Piauí está prestes a entrar na rota da extração de diamantes e pode se tornar referência mundial na extração da pedra preciosa. A novidade é possível graças à descoberta feita pela em uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, em 2011, que aponta que o município de Gilbués, localizado a 742 quilômetros de Teresina, possui uma grande reserva de diamantes.

Estimado em dois milhões de quilates - o equivalente a 400 toneladas de pedra preciosa - o diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.
A descoberta das novas jazidas de Gilbués fez com que o Piauí se tornasse rota para a extração de diamantes no continente . Hoje Estado é tido por especialistas do setor de mineração como um ponto de referência não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Para efeito de informação, hoje o país encontra-se na décima colocação de exportação de diamantes.
A nova jazida de Gilbués sozinha pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana que hoje são os países líderes no setor. Este, aliás, é um dos principais motivos em ter empresas e mineradores do Piauí como parte da Bolsa de Diamantes do Panamá, que desejam pôr o Piauí em destaque mundial no setor.
A novidade atrai pessoas interessadas em todo o continente americano. Ali Pastorini, diretora do Comitê de Marketing da Bolsa de Diamantes do Panamá, enxerga um futuro brilhante para o Piauí.
“Eu, como diretora do Comitê de Marketing mundial da Bolsa, e responsável por trazer empresas latinas para integrarem a mesma, vejo a entrada do Piauí na bolsa de diamantes como uma mudança considerável para o setor”, destaca.
A mina de diamantes em Gilbués até o momento é a única jazida da pedra encontrada no Nordeste e pode trazer a sorte grande para o Estado. “A nova jazida de Gilbués pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana, que hoje são os países líderes no setor da extração de diamantes”, confirma Ali Pastorini.
As pedras de diamantes foram descobertas de forma acidental por pesquisadores nacionais da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais. Eles realizavam análises sobre a descoberta de uma grande reserva de Ferro no município de Paulistana quando se depararam com a jazida de diamantes, avaliada em dois milhões de quilates.
Se em Paulistana as reservas de ferro eram três vezes maiores que o previsto na pesquisa inicial, o mesmo pode acontecer em Gilbués: estimativas apontam que a reserva da pedra no Estado supera 400 toneladas, mas comentários extra oficiais dão conta que o montante pode ser duas vezes maior. Por isto o interesse da Bolsa de Diamantes do Panamá na pedra preciosa.
A Bolsa de Diamantes do Panamá, primeira e única da América Latina, está localizada na cidade do Panamá numa zona livre de impostos, há apenas 15 minutos do Aeroporto Internacional do Panamá. Toda a comercialização de diamantes, pedras preciosas, gemas, ouro, prata, joias e relógios realizado dentro da Bolsa não são taxados.
O que a torna extremamente atrativa para o mercado, pois lá, empresas e empresários de países como Índia, Israel, Estados Unidos, Itália e Bélgica negociam produtos de alta qualidade, excelente procedência e competitividade no preço. Além de colocar as empresas extrativistas da pedra em um nível internacional dada a grande exposição que a bolsa de diamantes tem.
Diamante do Piauí está em fase de lavra
"Pelo que tivemos conhecimento da jazida de diamantes em Gilbués, sabemos que até o momento ela é a única do Nordeste", celebra o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado, Alexandre Silveira.
E o Departamento Nacional de Produção Mineral já autorizou o cadastro de mineradores interessados em desbravar as jazidas de Gilbués. "Tudo está em fase preliminar. Primeiro vamos realizar o cadastro para sabermos se o número de interessados é maior ou menor que a reserva de diamante.
Ouvimos muito falar nas riquezas naturais do Piauí. Por isto queremos colocar tudo no papel e fazer com que o Governo faça parte deste processo, pois a mineração vai gerar muitos dividendos para o Piauí", afirma.
E o Piauí só tem a ganhar. Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina.
A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí. "Estamos atrás de agilizar esta pauta.
Falta apenas resolver algumas questões junto à Secretaria de Meio Ambiente para colocar o Piauí na rota mundial do diamante", pontua o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí. (O.B.)
Extração ilegal de diamantes já acontece em Gilbués
Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito.
Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra.
No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores.
Em Gilbués, algumas empresas já extraem a pedra preciosa de forma ilegal, mesmo sendo necessária uma ordem para a retirada da mesma. "Temos informações extraoficiais de que pequenos mineradores e algumas empresas extraem diamante em Gilbués de forma ilegal", conta Alexandre.
Entretanto, a Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí está de mãos atadas até que a situação da jazida seja devidamente regulamentada. "Não podemos fazer nada até haver a assinatura da portaria de outorga a lavra", lamenta.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

China "Cidades do Câncer" destrói a saúde de milhões de cidadãos escravos


Conselho de Mao para tratar o Ocidente:Mao e a REFORMA AGRÁRIA:


"A política é uma guerra sem derramamento de sangue, e a guerra uma política com derramamento de sangue" (Foto: Mao recebe o Secretario de Estado Kissinger e o presidente americano Ford).
"Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros".
“A ambição suprema de Mao era dominar o mundo. Em novembro de 1968, ele confidenciava a Edward Hill, chefe do partido maoísta australiano: “’No meu ponto de vista, seria preciso unificar o mundo (...). No passado, muitas pessoas, especialmente, os mongóis, os romanos, (...) Alexandre Magno, Napoleão e o império britânico tentaram fazê-lo. Nos nossos dias, os Estados Unidos e a União Soviética quereriam os dois consegui-lo. Hitler queria unificar o mundo (...). Mas, todos fracassaram. Entretanto, me parece que há uma possibilidade que não desapareceu (...). No meu ponto de vista, podemos ainda unificar o mundo’. (...) “Os argumentos que ele apresentava repousavam unicamente no tamanho da população chinesa (...)”. “Para açular esta ambição planetária, Mao lançou-se em 1953 no seu programa de industrialização e de armamento, queimando etapas e assumindo riscos consideráveis no domínio nuclear. Neste sentido, o episodio mais assombroso aconteceu quando, o 27 de outubro de 1966, um míssil balístico munido de uma ogiva nuclear foi disparado por cima do noroeste da China e percorreu oito centos quilômetros sobrevoando várias cidades bastante importantes. Era a primeira vez que um país ousava uma experiência desta natureza, com o acréscimo de que o foguete era conhecido pela falta de fiabilidade, o que pôs em perigo de morte todas as populações que se encontravam na sua trajetória. Três dias antes, Mao em pessoa disse ao responsável de proceder ao lançamento, e que em caso de fracasso ele assumiria a responsabilidade. “Quase todas as pessoas engajadas no projeto esperavam uma catástrofe, e o pessoal da sala de controle achou que tinha chegado sua última hora. (...) Nesse caso, o ensaio foi um sucesso, e apressou-se em atribuí-lo ao ‘pensamento’ de Mao (...). Na realidade, foi um puro golpe de sorte. Todos os ensaios posteriores fracassaram pois o míssil se pôs a girar furiosamente sobre si próprio logo após ter decolado. (p. 609-610)” Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.
Criança com problemas respiratórios em Hefei, província de  Anhui
19/03/2013: Pela vez primeira, o ministério chinês do Meio Ambiente publicou a lista das “cidades do câncer”.

Trata-se de urbes grandes, médias e pequenas, onde o nível de poluição é tão elevado que a proporção de pessoas atingidas pelo câncer superou os níveis mais alarmantes, noticiaram numerosas fontes, entre as quais o jornal “Le Figaro” de Paris.

Segundo a lista oficial, a China teria mais de 400 cidades em tal situação. Os grupos ecologistas, sempre lenientes e amigos do regime, falavam “apenas” em uma centena.

Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim. 

O ministério chinês disse estar preocupado pela dimensão gigantesca do problema. Mas só falou lugares comuns, como o de que “os produtos químicos tóxicos estão na origem de numerosas crises ambientais ligadas à poluição do ar ou da água. Existem até casos muito sérios, como as aldeias do câncer em certas regiões circunscritas”.

Os satélites ocidentais fotografaram essas “regiões circunscritas”, que incluem centenas de milhares de quilômetros quadrados, desde Pequim até Xangai.

Nas frequentes épocas em que a poluição habitual cobre essa imensa região, a superfície do planeta fica invisível pela densa nuvem de poluição.

Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima)
nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído).

Para atingir os agressivos objetivos marxistas de conquista econômica do mundo, as fábricas não providenciam nenhuma forma de controle, poluindo sem qualquer medida de prudência as regiões agrícolas.

E ai de quem não cumprir as metas determinadas pela burocracia socialista em Pequim!

O descontentamento social cresce e os cidadãos se mobilizam, opondo-se a projetos ameaçadores de fábricas químicas. Mas o regime é insensível: morra quem morrer, é preciso atingir a meta comunista de produção, como ensinou o “Grande Timoneiro” Mao Tse Tung.

A poluição em Pequim supera todos os recordes, tornando-se evidência incontestável quando uma nuvem tóxica de periculosidade inédita envolveu a capital durante mais de três semanas no mês de janeiro.

Patenteou-se, então, que o fenômeno que  não se limita a algumas “regiões circunscritas”. 

Operários trabalhando em Pequim

O Ministério do Meio Ambiente elaborou então um relatório visando abafar e desviar as queixas. Mas um número crescente de cidadãos comuns já não acredita nas falácias do governo.

No ano de 2009, o jornalista Deng Fei, do canal Phoenix TV, de Hong Kong, denunciou essas “cidades do câncer”. Sua conta no Sina Weibo (equivalente ao Twitter) é acompanhada hoje por mais de três milhões de pessoas.

No Ano Novo chinês, o jornalista lançou uma campanha intitulada “Mostrem-me os rios sujos”, recebendo então milhares de fotos mostrando deprimentes paisagens de rios supersaturados de lixo e fábricas jogando águas não tratadas nos riachos próximos. http://pesadelochines.blogspot.com.br