quinta-feira, 1 de março de 2018

O CINISMO DO PAPEL "CONSTITUCIONAL" DAS FFAA E DA RECUSA DAS FFAA EM ATENDER AO POVO. É HORA de acordar!

Por  Loryel Rocha
A falta de raciocínio do brasileiro é estupenda, sobretudo quando ele quer crer que seu SONHO sobre a REALIDADE é a VERDADE sobre ela. Vamos lá.
Para que serve a mixórdia "legal" de existir na Constituição do Brasil desde o início da República o dispositivo "legal" de vincular as FFAA à "defesa" do Estado, como garantia da "lei e da ordem"? Para nada, ou antes, para algo macabro. Na verdade, este papel é garantido por si mesmo, e a bem da verdade, é absolutamente DESNECESSÁRIO que ele seja assegurado constitucionalmente. Mas, antes de entrar nesse ponto, cabem 2 perguntas:
1) quem faz a "lei e a ordem", enquanto ordenamento jurídico? São as FFAA ou é o Congresso? SE é o Legislativo, então, SE ele fizer uma LEI COMUNISTA as FFAA OBEDECERÃO À LEI COMUNISTA ou vão se rebelar contra o Legislativo? SE não vão se rebelar, significa que apoiam a LEI COMUNISTA? Ou vão manter o discurso de meros "cumpridores constitucionais" da "lei e da ordem"? SE se rebelarem serão "revolucionários"?
2) quem pode fazer uma nova Constituição no país é o Legislativo? NÃO, ISSO é ILEGAL. Deve ser constituído uma ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUINTE que, de modo algum, pode ter algum representante político. Acontece que no Brasil, essa regra NUNCA foi seguida, portanto, é uma ILEGALIDADE em CIMA DA OUTRA.
Para melhor entender a teratologia dessa situação imposta ao Brasil pelo rato gambozino do Rui Barbosa pensemos na seguinte condição: consideremos que na nova Constituição COMUNISTA, que está sendo gestada no Congresso (Marta Serrat já falou sobre isso e provou), tiver inserida a palavra SOCIALISMO indicando a "nova" forma de governo da República o governo do Brasil apenas com uma única palavra vira, do dia para a noite, COMUNISTA e de modo "legal". É para lá que estamos caminhando. Considerando isso, a pergunta que cabe fazer é: diante desse cenário com um dispositivo COMUNISTA, uma vez que as FFAA estão constitucionalmente "obrigadas" à obedecer à Constituição, elas obedecerão? Sim, ou não?
A resposta rápida que damos a essa questão será, sim, terá de obedecer. Ocorre que, na atual CF o artigo 142 fala o seguinte:
"Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Uma leitura realmente atenta do texto mostra, claramente, que o artigo tem uma notória contradição lógica interna. Explico. SE às FFAA cabem "à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", então, SE o COMUNISMO estiver sendo implementado (o que é o caso do Brasil) as FFAA não só PODEM como DEVEM COMBATER o comunismo e, sem que haja o "respaldo" do Presidente da República. Portanto, ao fazê-lo, as FFAA estariam ao mesmo tempo cumprindo seu dever constitucional (de garantia dos poderes constitucionais), mas, descumprindo parte dele, uma vez que tomou a iniciativa de defender a pátria sem que o Presidente a conclame para tal. Ou acaso o comunismo não representa quebra dos poderes constitucionais? É óbvio que representa.
Diante disso, é de um CINISMO e de uma PERFÍDIA DESCARADA e CRIMINOSA a recusa das FFAA que se recusa a atender ao pedido do povo que clama por intervenção cívico-militar sob o argumento falacioso que não poder atender ao povo porque não há "base legal". MENTIRA PURA e CRIMINOSA. As FFAA, desempenham de modo impecável, o papel de guardiãs da REPÚBLICA, conforme lhes foi configurado matreiramente por Rui Barbosa. Estão-se nas tintas se esta REPÚBLICA será comunista, ou não?
Sobre essa "duplicidade" e "contradição interna" da Constituição, o Dr. Mário B. Villas Boas discorreu muito bem no hangout que fizemos há tempos atrás.
Não existe NENHUMA INSTITUIÇÃO funcionando no Brasil, aliás elas funcionam sim, mas, CONTRA o povo. Não existe nenhuma saída para um povo que quer manter-se na ilusão. É HORA de acordar!
Por fim, sim, de todos os movimentos de rua, os INTERVENCIONISTAS são sim os que estão corretos em sua reivindicação, desde que saibam e entendam que as FFAA devem garantir o processo popular LEGÍTIMO de se defender do COMUNISMO e da NOVA ORDEM MUNDIAL e não serem elas mesmas a garantia da República COMUNISTA ou MAÇÔNICA. A diferença entre uma e outra é a mesma que existe entre o Céu e o Inferno.

O Foro de São Paulo é "ficha pequena"

A CONSTITUIÇÃO ESPANHOLA DE CÁDIZ, conhecida como LA PEPA, aprovada a 18 de Março de 1812, portanto ANTES do famigerado GOLPE da INDEPENDÊNCIA perpetrado por D. Pedro e José Bonifácio.
Napoleão "criou" a alcunha "América Latina". Ninguém se pergunta pela razão disso? Ao fazê-lo a contrapõe à Europa. O mito do Terceiro Mundismo não é invenção comunista é francesa, da revolução maçônica francesa. E por sua vez o que é o TERCEIRO MUNDO sob a perspectiva da literatura apocalíptica e profética? Para dar mais uma pitada de CONHECIMENTO sobre essa mixórdia, leiam os projetos dos Franciscanos e dos Dominicanos para o NOVO MUNDOe juntem isso com o QUINTO IMPÉRIO de Joaquim de Fiore e do Pe. António Vieira. Eis o cerne de toda essa questão.
Por: Loryel Rocha
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O Foro de São Paulo é importante? Claro que sim. Mas, ele não é a peça central do esquema, nunca foi. Por conseguinte, o PT está longe de ser o responsável pleno pela situação atual do Brasil. Prova disso? O FSP foi criado em 1990. A Constituição Federal atual é de 1988, portanto, ANTERIOR ao Foro. O parágrafo único do artigo 4 prevê: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações." Portanto, este artigo fala, claramente, da criação da Pátria Grande. Foi o FSP que inventou o nome Pátria Grande? Claro que NÃO! À guisa de exemplo, cito o livro "América Latina: A Pátria Grande", de Darcy Ribeiro cujos textos foram produzidos entre 1970-1980, portanto, 20 anos antes do FSP.
Antes dele? Vários livros, VÁRIOS, que ninguém sabe porque ninguém lê. Alguns foram reunidos numa "belíssima" coleção, a Coleção PÁTRIA GRANDE do Instituto IELA (Instituto de Estudos Latino Americano da UFSC), "coordenada pelo professor Nildo Domingos Ouriques (personagem importantíssima na esquerda e sobre o qual ninguém fala). Ela se dedica exclusivamente à publicação, no Brasil, de obras ainda inéditas de autores clássicos que simplesmente são desconsideradas no país como se de fato não existissem. Mas, as obras existem e precisamos conhecê-las." Deixo o link abaixo.
Antes desta coleção? O livro de Jânio Quadros "Os Dois Mundos das Três Américas" (1972), com informações preciosíssimas. Antes dele? O livro "A Terceira América-Ensaio Sobre a Individualidade Continental do Brasil ,1956-1967 (1967) " de Nestor dos Santos Lima. Antes dela? Estudem a chamada "Política Externa Independente" de Jânio Quadros orientada segundo o filósofo português Agostinho da Silva que ANTEVIU TODO o cenário do mundo moderno já na década de 1950. Essa política foi completamente ADULTERADA pelos governos posteriores a Jânio resultando nos BRICS. O ex-embaixador brasileiro na Polônia Jerônimo Moscardo é uma das vozes na defesa dessa política e foi o responsável pelo lançamento/liberação de vários documentos quando na presidência da Fundação Alexandre de Gusmão. Cito, expressamente, os 2 vol. "Documentos da Política Externa Independente" (2007).
Mas, sabe aonde mora o núcleo da questão mesmo? Há 2 núcleos que se entrelaçam e, claro, tem antecedentes que merecem estudos: 1) A invasão de Napoleão (1808) e a real razão de Napoleão querer tomar o IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS, o maior Império CRISTÃO do mundo. A real razão da vinda da Família Real para o Brasil que, de modo algum, "fugiu" de Napoleão; 2) A CONSTITUIÇÃO ESPANHOLA DE CÁDIZ, conhecida como LA PEPA, aprovada a 18 de Março de 1812, portanto ANTES do famigerado GOLPE da INDEPENDÊNCIA perpetrado por D. Pedro e José Bonifácio.
Napoleão "criou" a alcunha "América Latina". Ninguém se pergunta pela razão disso? Ao fazê-lo a contrapõe à Europa. O mito do Terceiro Mundismo não é invenção comunista é francesa, da revolução maçônica francesa. E por sua vez o que é o TERCEIRO MUNDO sob a perspectiva da literatura apocalíptica e profética? Para dar mais uma pitada de CONHECIMENTO sobre essa mixórdia, leiam os projetos dos Franciscanos e dos Dominicanos para o NOVO MUNDOe juntem isso com o QUINTO IMPÉRIO de Joaquim de Fiore e do Pe. António Vieira. Eis o cerne de toda essa questão.
Resumo da ópera, o Foro de São Paulo é "ficha pequena" , isto é, o processo que desembocou nele é secular e o FSP pode, inclusive ser destruído e isto não fará a menor cócega no que está em curso na PÁTRIA GRANDE do TERCEIRO MUNDO.
Brasileiro, ouve cantar o galo e acha que achou o galo. No dia que os ditos auto-proclamados "conservadores e cristãos" tiverem realmente CORAGEM de botar a mão numa cumbuca que envolve a cristandade, a política, as ordens monásticas, as teorias proféticas e apocalípticas sobre o NOVO MUNDO, e sobretudo sobre o papel de Portugal na defesa e salvaguarda do mundo cristão aí sim começarão a perceber a questão por trás de tudo isso. Os comunistas e os revolucionários já sabem desse caso, já o estudam e em razão disso, vem fazendo o que fazem.
Enquanto isso, Alice passeia no País das Maravilhas vestida de Templário querendo-se em Cruzada Santa.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Retiram o Brasil do Clube Nuclear excluir o Brasil do mercado global. Seremos apenas fornecedor do urânio!

Você acredita que esse novo programa de privatizações, com início em suposta investigação de corrupção, com apoio da mídia, a queda de governos corruptos que são substituídos por outros mais corruptos que vendem o país... Você acredita que isso é um plano  para a hegemonia neoliberal na América Latina posto em prática em todo o mundo, não apenas no Brasil, para a derrubada de governos que não são simpáticos aos globalistas internacionais?  Devemos notar e pesquisar, que a doutrina Ludwig voon Mises institute acompanhados das frases: inimigos do estado, privatização total, imposto é roubo, manipulando jovens e universitários para o “liberal” sem que esses jovens saiba realmente que esses “liberais” são privatistas, dinheiristas, entreguistas. Se contrapõe a Doutrina Monroe que desde o fim do Império, se colocou como defensores das nações recém emancipadas, por trás, o interesse em garantir os princípios republicanos adotados por todo continente.[1]
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Todos têm acompanhado as notícias sobre o programa de privatização da Eletrobrás, uma empresa holding com várias subsidiárias, entre elas a Eletronuclear, que lida com o urânio.
Como a sua exploração é monopólio da União, para que a Eletrobras seja privatizada, é preciso que a Eletronuclear se desvincule dela. E esse modelo de como ficará a empresa não está claro. Fim do monopólio do urânio atende a interesses externos.

O TEMA É DE INTERESSE PORQUE MOVIMENTA UMA FORTUNA GERADA PELOS CONTRIBUINTES – DE DIREITO E DE FATO – DO BRASIL.

ENCAREÇO E AGRADEÇO, REPASSAREM AS INFORMAÇÕES ABAIXO: TODAS SÃO DE INTERESSE DOS RESIDENTES NO BRASIL.

Retiram o Brasil do Clube Nuclear
 Publicado 27/02/2018.
Do Boletim Conexão UFRJ, da Universidade Federal do Rio de Janeiro:


QUEREM O BRASIL COMO MERO FORNECEDOR DE URÂNIO –MATÉRIA PRIMA NUCLEAR GERADORA DA ENERGIA DO SÉCULO!
É A ENERGIA DO SÉCULO PORQUE É A ENERGIA QUE ABASTECE A EUROPA, EUA E TODOS OS ESTADOS DESENVOLVIDOS DO MUNDO.
Ao lado dos Estados Unidos e da Rússia, o Brasil faz parte do seleto grupo de nações que domina o ciclo do combustível nuclear, de modo autossuficiente, para a geração de energia elétrica.

Os demais países ou têm a tecnologia ou a matéria-prima, mas não as duas juntas. Além dos três citados, somente mais oito Estados nacionais completaram o ciclo tecnológico do enriquecimento do urânio – mas estes dependem da importação do minério.

Por pressão dos Estados que pretendem o Brasil como mero fornecedor de matéria-prima urânio in natura, toda a atenção é preciso para que o Brasil não seja expelido do topo dessa lista e assista ao completo abandono do seu programa nuclear, que enfrenta uma dramática crise de financiamento há cerca de três anos.


“Esse desmonte só interessa aos países centrais. O Brasil estava na crista da onda há seis anos e era reconhecido internacionalmente. Hoje, isso mudou completamente com a paralisia dos investimentos no setor nuclear”, afirma Aquilino Senra, professor de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ.


 A situação financeira da ELETRONUCLEAR é crítica devido à falta de renovação do seu empréstimo junto ao BNDES para a construção da usina de Angra 3, como atesta em carta pública a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).

O Banco/BNDES está exigindo que a empresa assuma encargos da ordem de R$ 30 milhões por mês antes de a própria usina gerar receita, comprometendo o fluxo de caixa da ELETRONUCLEAR e o pagamento a fornecedores.


Visão geral da Usina Nuclear de Angra 3 em construção. Foto: Eletronuclear


A ABEN alerta que a paralisação das obras de Angra 3, com o consequente risco de que não entre em operação, poderá agravar a crise do setor elétrico brasileiro. A usina poderia agregar quase 1.500 MW à oferta de energia num momento em que se registram baixos níveis de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas.
Brasil abdica do mercado global

Aquilino Senra lembra que o Brasil tem a sétima maior reserva de urânio do mundo, com potencial para ser o primeiro desse ranking. Com minério de sobra, o país fez, a partir do fim da década de 1970, um notável esforço tecnológico de enriquecimento do urânio, por meio de centrífugas, que surpreendeu o mundo (acesse a palestra do pesquisador e saiba mais sobre o ciclo do combustível nuclear e a estrutura do setor no Brasil).


“Foi um projeto coordenado pela Marinha, sob a liderança do Almirante Othon Pinheiro, com a parceria das Universidades e dos Institutos de Pesquisa. O Brasil passou a dominar essa tecnologia sensível e anunciou, na metade da década de 1980, a sua capacidade de enriquecer urânio”, frisa.



Portanto, o Brasil tem matéria-prima e tecnologia para galgar a posição de player no mercado global, segundo o pesquisador. São mais de 400 usinas nucleares no mundo com necessidade de manutenção e abastecimento de urânio.
Aquilino Senra, pesquisador e ex-presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Foto: Raphael Pizzino (CoordCOM / UFRJ)



“É um mercado que movimenta mais de U$ 20 bilhões, restrito a cerca de cinco países, e que envolve o fornecimento de componentes e de matéria-prima para as usinas. Só que o Brasil ainda não entrou neste mercado global e nem querem que entre”, aponta.



Ex-presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), empresa que exerce o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, Senra defende a venda do minério enriquecido, ou seja, com valor agregado, e não do urânio in natura.
Submarino nuclear e soberania.
Mas, além das vantagens econômicas que pode proporcionar ao Brasil, o programa nuclear tem outro viés, relacionado à defesa do Estado e da soberania nacional. O submarino nuclear tem uma importância geopolítica estratégica, já que o país tem uma costa extensa, onde há petróleo e minerais valiosos que podem ser explorados.


“Essa extensão de mar ao longo da costa é uma área a ser defendida. O submarino nuclear é uma peça estratégica dentro do arranjo de defesa do território, já que permanece mais tempo submerso e não pode ser detectado por satélites ou sonares dos navios”, explica.


Para evitar confusões, o professor da Coppe/UFRJ lembra que o Brasil é o único país do mundo que tem um artigo na Constituição que proíbe o uso da energia nuclear para fins militares. Portanto, o submarino é movido a propulsão nuclear, não uma arma nuclear.

Além do submarino nuclear – que deverá ficar pronto em breve, com atraso de quatro anos devido à falta de recursos –, o programa prevê a construção de mais quatro submarinos convencionais, devendo o primeiro deles ser lançado no início do ano que vem. 



















Réplica do submarino nuclear brasileiro. Foto: Vladimir Platonow (Ag. Brasil)



Hoje, segundo o docente, a tecnologia voltada para o submarino nuclear, com enriquecimento de 20% do urânio, está sendo desenvolvida no Centro Experimental Aramar, em São Paulo. “Na parte civil, o enriquecimento está limitado a 5% exatamente para que ele não possa ser desviado para a construção de artefatos nucleares. E o enriquecimento de 20% se destina a submarinos nucleares ou a reatores para pesquisa”, esclarece.

Senra afirma que o almirante Othon Pinheiro – engenheiro naval, com mestrado na área nuclear no Massachusetts Institute of Technology (MIT) – teve papel essencial no desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear. E critica a condenação e a prisão ruidosa do ex-presidente da Eletronuclear no âmbito da Operação Lava Jato.

“Foi uma operação feita de maneira espetaculosa. Não havia a necessidade de filmarem a prisão do presidente da Eletronuclear, às seis da manhã. A prisão preventiva durou mais de um ano e meio até vir uma condenação em primeira instância, com uma pena de 43 anos [hoje o almirante cumpre prisão domiciliar]. Além disso, não foi apontado nenhum ato de ofício de Othon Pereira em benefício de empreiteiras”, afirma..

O almirante era um integrador das atividades de todo o setor, segundo o professor, e tinha voz ativa na definição da política nuclear do país, com uma visão autônoma e nacionalista. “Era um cientista que incomodava os interesses econômicos das outras nações”, ressalta.
Outras aplicações da energia nuclear

Aquilino Senra salienta ainda que a sociedade, de modo geral, ouve falar em energia nuclear apenas quando ocorrem grandes acidentes em reatores de usinas, mas desconhece o seu uso em áreas como a indústria, a medicina e a agricultura, entre outras. São aplicações do dia a dia estabelecidas e socialmente aceitas, mas a principal delas é mesmo a geração de energia elétrica – “hoje, 16% da energia elétrica gerada no mundo vêm das usinas nucleares”.

Ele aponta que outra aplicação importante, mas ainda incipiente, relaciona-se à dessalinização da água do mar, a partir do calor produzido nas usinas, para torná-la potável e também para produzir energia. Por fim, Senra cita o hidrogênio como a bola da vez na área de produção de energia, com capacidade até mesmo de se tornar o substituto do petróleo no futuro. E, para o necessário processo de separação do hidrogênio da água, uma das possibilidades em estudo é o uso do calor dos reatores nucleares. (...)
Fim do monopólio do urânio atende a interesses externos

Conexão UFRJ – Como o senhor avalia a possibilidade de fim do monopólio da exploração do urânio?

Aquilino Senra – Durante os três anos em que presidi a INB, entre 2013 e 2016, eu me manifestei no Congresso Nacional contra a quebra do monopólio do urânio, que está previsto na Constituição. E hoje existe uma conversa no governo para quebrar o monopólio e temos que nos posicionar contra isso porque o que querem é vender o minério in natura. Todos têm acompanhado as notícias sobre o programa de privatização da Eletrobrás, uma empresa holding com várias subsidiárias, entre elas a Eletronuclear, que lida com o urânio.
Como a sua exploração é monopólio da União, para que a Eletrobras seja privatizada, é preciso que a Eletronuclear se desvincule dela. E esse modelo de como ficará a empresa não está claro.

Conexão UFRJ – Como as empresas brasileiras têm sido afetadas pela Operação Lava Jato?

Aquilino Senra – Em relação à Eletronuclear, desde a prisão do almirante Othon Pinheiro, todo o processo de construção de Angra 3 foi interrompido. Nada era assinado, nada podia ser feito e as empreiteiras que estavam construindo a usina estão tentando terminar um acordo de leniência, numa briga entre o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União que não se consegue resolver. O que está acontecendo é que, sob o argumento de combater a corrupção, a Lava Jato está destruindo as empresas brasileiras. A Engenharia Nacional foi desmontada em função desse processo. Em outros países do mundo democrático, nunca se fez combate à corrupção sem se observarem os aspectos estratégicos envolvidos na atividade das empresas. Durante a 2ª Guerra Mundial, grandes empresas alemãs fizeram uso de mão de obra escrava judia. Com o fim da Guerra, os dirigentes das empresas foram a julgamento, mas as empresas se mantiveram intactas. No Brasil, não há uma preocupação dos órgãos de controle da Justiça brasileira em separar a atividade primordial das empresas do processo de combate à corrupção, seja por incapacidade ou por outras razões menos nobres.

Conexão UFRJ – A quem interessa esse desmonte das empresas brasileiras e do programa nuclear?

Aquilino Senra – Só interessa aos países centrais. E é evidente que há interesses internacionais por trás disso, não confessados, mas há. Primeiro, são interesses comerciais. Esse mercado do uso da tecnologia nuclear para geração de energia elétrica e produção de radiofármacos para aplicações industriais é extremamente valioso, que se renova anualmente. E os players são poucos, em torno de cinco. A alguns países centrais não interessa que tenhamos essa capacidade tecnológica para que possam tentar vender serviços e tecnologia ao próprio Brasil. E mais, o urânio também interessa fortemente aos países centrais que fazem uso da energia nuclear. Sem ele, a usina não gera energia.

Conexão UFRJ – Com a paralisação das obras e o agravamento da crise do setor elétrico, há risco de novo apagão no país no futuro?

Aquilino Senra – Sem dúvida nenhuma. A paralisação de Angra 3 não teve ainda as consequências que poderia ter porque a economia brasileira entrou em colapso. Se ela continuasse crescendo a uma média razoável de 3% ao ano, seria necessário agregar esse mesmo percentual ao ano, pelo menos, em nova geração de energia. Se houver um descompasso, não teremos energia, que foi o que aconteceu em 1999, no apagão, quando o Brasil teve que colocar para funcionar geradores a diesel.

Conexão UFRJ – O papel da UFRJ no desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia nuclear vem sendo afetado pela crise econômica e queda dos recursos de financiamento?

Aquilino Senra – Boa parte dos engenheiros que trabalha no setor nuclear começou a sua vida profissional nas décadas de 1970 e 1980. A maioria já se aposentou ou está em vias de se aposentar. Então, seria preciso uma renovação de quadros. Por outro lado, há uma perspectiva de se ampliar a matriz energética com um percentual maior da nuclear, e seriam necessários técnicos para isso. Não adianta pensar apenas em investimento em tecnologia, é preciso fazer investimento também em formação de pessoal. Por isso, a UFRJ, há cerca de sete anos, criou o primeiro curso de graduação de Engenharia Nuclear do país, numa parceria entre a Escola Politécnica e o Programa de Engenharia Nuclear da Coppe. Já formamos duas turmas com profissionais extremamente qualificados.

Conexão UFRJ – E eles estão conseguindo se inserir no mercado?

Aquilino Senra – Esses profissionais estão sendo contratados por empresas estrangeiras, pela Marinha ou pela empresa a ela associada, a Amazul. Outros estão indo para a vida acadêmica. Portanto, é importante que se defina rapidamente qual é a dimensão do programa nuclear brasileiro para que não continuemos a colocar jovens no mercado sem uma perspectiva de emprego. Mas a vantagem do profissional da área nuclear é que ele é um engenheiro de sistemas, tem uma formação que permite a ele trabalhar em outras áreas. A verdade, no entanto, é que hoje está muito mais difícil para os estudantes conseguirem oportunidades na área de pesquisa e de desenvolvimento de tecnologia, com os cortes nas bolsas feitos pelo governo. Os editais para pesquisa também são cada vez mais raros e, quando saem, muitas vezes os recursos não são liberados. Ou seja, está havendo também um desmonte da área de ciência e tecnologia no país.

"'Guilhermina' coimbra@ibin
[1] https://www.todamateria.com.br/doutrina-monroe/

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O futuro da juventude do Brasil

Já em 1545, Lutero abria os olhos dos povos contra os argentários financeiros então nascente: O Estado liberal-democrático, adotando todas as normas do liberalismo econômico, facilitou a expansão dessa força dominadora. O primeiro passo para tornar um governo escravo é torná-lo devedor e reduzir um povo ás condições de escravo,  o que eles fazem naturalmente não é mandar exércitos: MANDA BANQUEIROS. Assim, prossegue a marcha da escravidão de um povo. Os empréstimos se multiplicam; as emissões espinhosas se reproduzem; as operações e negócios estabelecem a trama com que se manieta a nacionalidade. E um país que chegou a esse ponto não tem mais do que deixar-se sugar pelo tremendo polvo que se deixou dominar,  a confusão se estabelece em todos os quadrantes da vida nacional. Os partidos políticos, em cuja base aparece  os políticos amigos dos banqueiros, assumem atitudes as mais variadas, para iludir o povo, ora com o acenar de novas e maiores liberdades, ora a defender obscuros princípios revolucionários. O povo aplaude e acompanha esses políticos que se estendem sobre os banqueiros internacionais, sagrando-os amigos da Pátria.  Uma auditoria de  todas as transações, efetuadas pelos nossos governos, o alarme nacional contra a avassaladora influencia de grupos financeiros que aqui exploram e se dissimulam em mil faces, todas expressivas da mesma inexorável política subterrânea, a atitude franca, leal e decisiva contra qualquer tentativa, por parte de políticos, de partidos ou de homens públicos, no sentido de acobertar os latrocínios, que matam toda a vitalidade nacional, tudo isso são deveres que se impõem á nova geração brasileira.
CABE AO POVO LIBERTAR O ESTADO DAS FORÇAS QUE SE FORMAM A ELE PARALELAS; IMPOR A AUTORIDADE DA NAÇÃO, ACIMA DE TUDO; IR ÀS EXTREMAS CONSEQUÊNCIAS DE UMA CAMPANHA SEM TRÉGUAS, ESSE VERDADEIRO CAMINHO DO POVO BRASILEIRO E PRINCIPALMENTE DA JUVENTUDE.

Os jogadores mundiais do petróleo nos campos petrolíferos vizinhos, para seu poder e enriquecimento

Descubra como e por que os bilionários sionistas e suas marionetas na Exxon, Mobil, Shell, etc. estão usando o petróleo como uma arma para regular nossas vidas e roubar nossas vidas. Existem enormes e abundantes lojas de petróleo sob a terra e nos fundos do mar, eles a nos chantagear.
Descubra quem é responsável pelo despojamento do meio ambiente da América e sua riqueza de petróleo foi intencionalmente mantida nos mercados mundiais. 
Descubra  como Israel seus sionistas e a China Vermelha coludiram (entender-se  fraudulentamente) com a CIA e as forças armadas americanas para roubar os enormes recursos petrolíferos do Iraque em trilhões de dólares. A América recebeu um enorme golpe econômico - descubra como e por quê!

Rothschild, Rockfeller, Lenin, e a destruição das refinarias petrolíferas de 
Bakul no Arzerbaijão.



  • Tiflis (Tbilisi) no norte – a capital da Geórgia hoje – tinha sido desde a Idade Média um significante centro da diáspora armênia, com um crescimento imenso em termos de sociedade, cultura e política no século XIX. No leste de Baku – a capital do Azerbaijão hoje – no século XIX e durante o XX, transformou-se em uma grande potência econômica da Diáspora, além da política e culturalmente falando. A presença armênia em Baku tomou forma em meados dos anos 1800, enquanto o Império Russo expandia-se para a região na costa ocidental do Mar Cáspio.Ivan Mirzoev era um empresário armênio, a primeira pessoa a perfurar petróleo em Baku e é considerado um dos "pais fundadores" da indústria petrolífera  de Baku.  O petróleo impulsionou o desenvolvimento na península Absheron onde Baku está localizada.   Wikipedia (inglês)

       Ao final do século 20, o campo de produção de petróleo 1⁰ do mundo estava na próspera cidade portuária de Baku, no Azerbaijão. Os famosos irmãos Nobel da Suécia lançaram o boom do petróleo de Baku em 1873. Logo, grandes petroleiros daquela região atravessavam o globo.

         Então, em 1883, companhias petrolíferas de propriedade da família Rothschild entraram na cena em Baku, seguido da gigantesca Standard Oil Company da Rockefeller. A concorrência aquecida foi para o controle da maior região produtora do mundo.
         Na época, Rockefeller e Rothschild competiam como os principais barões de petróleo e bancário do mundo. Mas os dois concorrentes finalmente perceberam que a concorrência não era boa. Quanto mais poços de petróleo forçaram, quanto mais óleo fosse produzido, mais o preço do petróleo por barril caiu. Isso levou um desapontado John D. Rockefeller a exclamar: "A competição é um pecado!"
        Uma solução, portanto, foi logo negociada. Decidiu-se que os mercados mundiais fossem esculpidos geograficamente, com os dois barões, Rockefeller e Rothschild, cada um com suas partes separadas e bem definidas. Além disso, os limites seriam aplicados no petróleo produzido globalmente, de modo a manter o preço de mercado o mais alto possível. Sob este acordo, Rothschild e Rockefeller se beneficiariam.
É claro que todas as outras competições seriam eliminadas, expulsadas dos negócios, incluindo a Nobel Oil Company em Baku.
        O próximo curso de ação foi que o cartel Rockefeller-Rothschild e seus associados bancários (Schiff, Warburg, Morgan e outros) procederam a financiar e patrocinar a revolução comunista bolchevique de 1917. Suas fantoches, Lenin, Trotsky e Stalin, logo reinaram sobre o vasto império soviético da Rússia.
        Em abril de 1920, Lenin, após ordens do cartel Rockefeller-Rothschild, entrou em ação em Baku. Tropas bolcheviques e irregulares atacaram e conquistaram o país do Azerbaijão e lançaram um assalto total a Baku. Centenas de milhares de moradores foram abatidos, especialmente as famílias dos executivos, engenheiros e principais funcionários da companhia de petróleo. Suas luxuosas mansões e casas foram saqueadas, esposas e crianças estupradas, torturadas e assassinadas. Em seguida, as galerias de petróleo e as instalações de Baku foram incendiadas.
        Whoosh! Instantaneamente, uma das principais regiões produtoras de petróleo do mundo não estava mais. Os irmãos Nobel fugiram por suas vidas de volta à Suécia, sofrendo uma enorme perda financeira. Naturalmente, os ativos de petróleo de Baku de Rothschild e Rockefeller também foram perdidos, mas isso foi de acordo com o plano. Esse plano ditava que a Rússia, durante a era comunista, não seria um jogador mundial de petróleo.
       Este fechamento de Baku resultou imediatamente em um aumento astronômico no preço global do petróleo. Rockefeller e Rothschild foram bem compensados ​​pela perda temporária de seus ativos de Baku. "Destruição criativa" trouxe riquezas fabulosas para essas duas dinastias corruptas de Illuminati.
        Em 1990, a maioria dos armênios que tinha feito dessa cidade de Baku a sua casa por três ou quatro gerações fugiu para a Armênia, para a Rússia, e para o Oeste. Há estimativas de centenas até dezenas de milhares de armênios ainda vivem em Baku no Azerbaijão e em outros lugares, principalmente os casados com azeris. Mas, dada a situação política tensa na região, livres expressões de identidade armênia são severamente limitadas no país hoje.
        Agora, em 2010, considere: o planeta está novamente inundado em petróleo (óleo). O preço em 2008 de US $ 147 por barril teve, apenas dois anos depois, caiu para US $ 78, e ainda mais petróleo está sendo descoberto diariamente. Voila! - A tragédia atingiu uma das principais regiões produtoras de petróleo do mundo, o Golfo do México dos EUA.
        Ei, 2010 BP Deepwater Horizon fiasco-look no espelho. Você vê sua própria imagem lá olhando para trás, cerca de 1920, na "Destruição criativa" dos campos de petróleo de Baku?


http://www.texemarrs.com/082010/baku_oil_fields.htm