domingo, 20 de março de 2016

Roger Agnelli da Vale denunciou cobrança de royalties por consultores do PT e foi demitido da Vale.

Eis a composição do Conselho de Administração da Petrobras , em 2006, quando foi comprada a Refinaria Pasadena:
Presidente: Dilma Rousseff
Conselheiros:
Silas Rondeau Cavalcante,
Guido Mantega,
Roger Agnelli (falecido)
  •   Roger Agnelli, ex-Vale, morreu no desastre de avião em São Paulo.
Fábio Barbosa ,
Arthur Sendas, (falecido)

  • "Arthur Sendas, 73 anos, o primeiro membro do Conselho de Administração da Petrobrás que autorizou a compra de Pasadena, morreu assassinado dentro do apartamento. O assassino,   Roberto Costa, um dos motoristas da família, 23 anos, disse que matou por acaso: ele estava com a arma de Sendas nas mãos e ela disparou acidentalmente, atingindo a cabeça do empresário. 
Gleuber Vieira,
Jorge Gerdau Johannperter,
José Sérgio Gabrielli"

O jornalista Paulo Henrique Amorim, disse que todos teriam muito a contar sobre isto para a Lava Jato.
Ontem, no Jornal Nacional, o senador Delcídio Amaral informou que conhece toda a história em detalhes que vai contá-la esta semana.

Porque não denunciam Pedro Parente, ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Fernando Henrique Cardoso que além da "Vale!" agora comanda sem interferência política a "Petrobras!". (aí também tem!!!!)

Roger Agnelli denuncia suposto esquema de desvio de royalties em Parauapebas 

  • poucos sabem mais na região do Pará os políticos estão em uma corrida para divisão do estado do Pará para criar o estado do Tapajós e Estado de Carajás justificando que com a divisão seria feito mais pelos Municípios desprezados pelo governo do estado, mas no entanto os políticos só visam abocanhar uma parte dos royalties da mineradora, com aumento dos cargos gerados como governador e deputados. Porque daria para fazer muitas obras com esses 700 milhões que nos últimos 5 anos a prefeitura de Parauapebas recebeu de royalties. E se algum meio de comunicação se interessasse em mostrar a realidade da cidade, veria que não é questão de dinheiro para um município crescer ou desenvolver, mas sim da aplicação dos recursos na cidade. Com sua arrecadação mensal Parauapebas que tem 154 mil habitantes era para ser a cidade modelo do país. 

rd   Evandro Corrêa/O Liberal e reprodução

Na missiva, datada de 14.03.2011, Agnelli denunciava que a cobrança de royalties pela prefeitura de Parauapebas no Pará  os municípios nada recebem, se insere um “contexto político” e que há, sobre o assunto, “investigações criminais em andamento”. Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli  a Dilma, alertanto a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminais [*]


Roger Agnelli ex-presidente da Vale contestou o PT.  Danyllo Pompeu Colares, promotor de justiça do Pará, diz que moradores pediram abertura de um inquérito civil para apurar onde são aplicados os royalties depositados na conta do município  de Parauapebas PA pagos pela Vale.

Do total da suposta dívida dos royalties, R$ 800 milhões caberiam ao município paraense, administrado desde 2005 pelo petista Darci José Lermen. Enquanto cobra a fatura da Vale, Lermen enfrenta o escrutínio do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos anos. A investigação envolve um contrato mantido por Lermen, desde 2006, com o advogado Jader Alberto Pazinato, filiado ao PR, partido da base aliada do governo. O escritório de Pazinato fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a mais de 3.000 quilômetros de distância do Pará. Pelo acordo, a que ÉPOCA teve acesso, Pazinato fica com R$ 20 de cada R$ 100 depositados nos cofres da prefeitura referentes a impostos e royalties da Vale. Desde 2007, ele já embolsou cerca de R$ 9 milhões, segundo o TCM. O Tribunal apura a legalidade do contrato, assinado sem licitação; — O Palácio do Planalto afirmou que a cobrança dos royalties é feita pelas prefeituras e que a carta foi encaminhada ao Ministério de Minas e Energia; — A campanha contra Agnelli foi deflagrada no início de março por determinação de Dilma; —  Agnelli caiu; — Menos de 15 dias depois da carta e da reunião com Lobão, os acionistas da mineradora tornaram pública a decisão de substituí-lo; — A jazida de Carajás, explorada pela Vale. Pela riqueza mineral, a cidade recebeu R$ 700 milhões de royalties da mineradora nos últimos cinco anos; —  A campanha contra Agnelli foi deflagrada no início de março 2015 por determinação de Dilma. e  sem cerimônias, o Planalto despachou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, a Osasco, em São Paulo, para convencer o Bradesco, principal sócio privado da companhia, a aceitar a substituição de Agnelli. Em outra frente, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, pressionou publicamente a mineradora a pagar R$ 5 bilhões de royalties pela exploração do solo no país, soma além dos valores que a Vale recolhe regularmente todo ano. A empresa contesta o débito na Justiça.  
Acidente aéreo matou dois executivos do Bradesco e dois pilotos. O avião, que saiu de Brasília com destino a São Paulo, caiu perto da cidade de Guarda-Mor, na região noroeste de Minas Gerais.

Queima de Arquivo ????
A situação de Agnelli estava longe, muito longe de ser confortável; —  A operação do governo para apear Agnelli do comando da mineradora, nada simples; — No final do ano passado, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial, quando já se falava em sua substituição, Agnelli  afirmou ao jornal O Globo: “Tem muita gente procurando uma cadeira,  E é geralmente gente do PT”; —  Nas próximas semanas, as ações do governo para substituí-lo dirão se – e quanto – ele estava certo; —  O episódio revela como a situação de Agnelli no comando da Vale ficou insustentável; —  Antes visto como uma espécie de monarca absoluto na condução da mineradora, seu poder vem sendo desafiado seguidamente nos últimos meses por pessoas ligadas ao governo federal; — Se isso acontecer, será o fim daquela que talvez possa ser considerada a mais bem-sucedida gestão de uma estatal privatizada no Brasil. Na era Agnelli, as vendas da Vale foram multiplicadas por dez .
A Vale é uma corporação com características peculiares; — Mesmo tendo sido privatizada, o governo ainda exerce uma enorme influência na empresa. Juntos, a Previ, outros fundos de pensão de estatais e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detêm 61% da Valepar, corporação que controla a mineradora (o bloco de controle é formado por Previ, Bradesco, BNDES e pelo conglomerado japonês Mitsui); —  Segundo o acordo de acionistas da Vale, a presidência do Conselho é ocupada pelo presidente da Previ — um colosso com R$ 150 bilhões de patrimônio; —  A presidência executiva, que comanda o dia a dia da empresa, éra exercida por Agnelli.
Há insinuações de que o empresário Eike Batista, o mais rico do Brasil, queria comprar a Vale; —  Eike afirmou que gostaria de ver Sergio Rosa, então presidente da Previ, no comando da empresa Vale!; — Parte do incômodo que Agnelli gera no PT está ligada ao sucesso da Vale depois da privatização, um anátema para o partido.[**]
Lula e Roger Agnelli, ex-presidente da Vale
Lula nomeado ministro da Casa Civil (se ficar) não vai querer barreiras em seu caminho; - Usará de todos os meios para mostrar a todos que é capaz mesmo que para isso tenha que doar, privatizar, destruir, o patrimônio brasileiro como tem feito até agora. Nisso sentimos, porque Lula e Dilma não respeitando a Constituição brasileira, fazem tudo às escondidas através de emendas, ou MP fraudulentas.
Atentos ao envolvimento do já condenado político do Pará Jader Barbalho PMDB, com o prefeito do milionário município de Paraupebas PA Darci Lermen. Jader sem condições de reeleição lançou seu filho Helder Barbalho que por incrível, foi nomeado por Dilma a Ministro dos Portos!!!.
Roger Agnelli e Darci Lermen - Helder Barbalho e Darci Lermen - Helder e Lula

O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 800 milhões que a cidade já recebeu da mineradora Vale nos últimos anos. A investigação envolve um contrato mantido por Darci José Lermen, desde 2006, com o advogado Jader Alberto Pazinato, filiado ao PR, partido da base aliada do governo. O escritório de Pazinato fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a mais de 3.000 quilômetros de distância do Pará. Assim, o prefeito Darci amigo íntimo de Jader Barbalho futuramente filia-se ao PMDB no milionário município de Paraupeba, com apoio do ministro Helder Barbalho (filho de Jader!!!).

No final de junho de 2012, a TCM Tribunal de Contas dos Municípios aprova contrato milionário entre PMP e Jader Pazinato, objeto de denúncia de Agnelli à presidente Dilma.  A PMP, através do prefeito Darci Lermen fez na época a defesa do contrato contra atacando Agnelli e acusando a Vale de sonegar bilhões em impostos. O Blogger foi informado pelo prefeito Darci que a diretoria da mineradora Vale e o Departamento Nacional de Pesquisas Minerais – DNPM – fecharam um acordo sobre a diferença de repasse do CFEM, dívida esta que estava sendo discutida na justiça e que seria oriunda do referido contrato. O valor acordado, ainda segundo o prefeito de Parauapebas, é de R$1,667.000.000,00 ( um bilhão, seiscentos e  sessenta e sete milhões de reais), sendo que Parauapebas teria direito a cerca de R$800 milhões sobre o acordo. E os R$ 800 milhões que a Vale destinou para onde foi?.[***]

[*] DENÚNCIA 
Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli (foto acima) a Dilma, alertanto a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminais   http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI231505-15223,00.html

sexta-feira, 18 de março de 2016

Abin e os grampos (que nega!)


Em 2007, Lula (nega!) autorizou grampos telefônicos feitos pela Abin entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO); — Lula culpou criminosamente a PF!;  Lula exonera em 29/8/2007 o diretor da Abin Márcio Buzanelli, demitindo o diretor da PF Paulo Lacerda (seu amigo) (da satiaghara) e nomeando-o a diretor da Abin; — Lula tirou Paulo Lacerda da liderança da Operação Sathiagraha na PF para livrar  o banqueiro preso(*) Daniel Dantas das garras da Justiça; —  Daniel Dantas na época já sócio do lulinha na Gamecorp, depois da BrOi!; — três meses depois..., o bom velhinho gosta de vestir vermelho, tem barriga saliente, barbas grisalhas e atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva,,, No apagar das luzes do fim do ano, em 29 de dezembro, o presidente da República criou o cargo de adido policial em Portugal e o presenteou ao delegado Paulo Lacerda. Trata-se de um cargo com salário de US$ 19 mil (cerca de R$ 42 mil) que não foi sequer solicitado pelo Ministério das Relações Exteriores.
(*) 14 acusados por suspeita de desvio de recursos públicos, corrupção, fraude, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, NINGUÉM FOI PRESO ATÉ HOJE, O ERÁRIO ATÉ HOJE NÃO FOI CONFISCADO, E O VELINHO QUE GOSTA DE VESTIR VERMELHO,  CONTINUA A NEGAR QUE MANDOU INSTALAR OS GRAMPOS...

PORÉM, PERGUNTO A GILMAR MENDES PRESIDENTE DO STF NA ÉPOCA: Por que  se empenhou no afastamento do Dr. Paulo Lacerda da ABIN?.Por que  acusou a ABIN de grampeá-lo e até hoje não apresentou uma única prova? A presunção de inocência só vale em certos casos?

quinta-feira, 17 de março de 2016

O Irã está se apoderando da América Latina


Graças ao legado do falecido Hugo Chávez e seus contemporâneos como Nicolás Maduro, Rafael Correa, Evo Morales, Daniel Ortega, Cristina Fernández de Kirchner, Salvador Sánchez Cerén e outros, o Irã goza de um poder jamais visto na América Latina.
Mahmoud Ahmadinejad"É um assunto de vida ou morte. Preciso que intermedeie junto à Argentina uma ajuda para o programa nuclear de meu país. Precisamos que a Argentina compartilhe conosco a tecnologia nuclear. Sem a colaboração do país, será impossível avançar em nosso programa".
Faz dois meses que o Irã e a Arábia Saudita estão brincando de cabo-de-guerra para ver quem fica com a América Latina. Em 10 de novembro de 2015 o Vice-Ministro das Relações Exteriores do Irã se reuniu, a portas fechadas, com os embaixadores de nove países da América Latina para reiterar o desejo da República do Irã de "expandir e aprofundar os laços" com aquela região. No final daquele mês outras declarações no mesmo sentido foram proferidas pelo Presidente do Irã Hassan Rouhani e pelo Líder Supremo Aiatolá Ali Khamenei no Fórum dos Países Exportadores de Gás (GECF em inglês) em Teerã.
Naquele mesmo dia o Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita Adel al-Jubeir presidiu uma reunião de cúpula sul-americana/árabe em Riad. O Ministro das Relações Exteriores al-Jubeir que já foi Embaixador nos Estados Unidos em 2011, foi alvo de uma conspiração de assassinato iraniana/latino americana.
A mensagem da reunião de cúpula saudita foi inequívoca: uma reaproximação árabe com os países sul-americanos irá aumentar o isolamento do Irã no mundo.
Lamentavelmente para a Casa de Saud, no caso da América do Sul, ela (Casa de Saud) está mais de trinta anos atrás de seus rivais persas.
Após a revolução de 1979, os líderes da recente estabelecida República Islâmica do Irã procuraram não só mudar seu país como também o mundo. Em 1982 o Irã sediou uma conferência internacional da Organização de Movimentos Islâmicos, reunindo mais de 380 clérigos de cerca de 70 países dos quatro cantos do planeta incluindo muitos da América Latina.[1] O propósito da conferência era exportar para o mundo a revolução iraniana.
No ano seguinte, em 1983, o Corpo de Elite da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC em inglês) desfechou sua primeira operação terrorista internacional de grande vulto: o atentado a bomba contra os alojamentos dos Marines em Beirute. Essa ação levou à retirada das forças multinacionais do Líbano. Naquele mesmo ano o Irã começou a financiar e treinar o Hisbolá no Líbano. 1983 também foi o ano que a República Islâmica iniciou as operações secretas na América Latina.
Em 27 de agosto de 1983, o primeiro agente iraniano enviado à América Latina desembarcou em Buenos Aires, Argentina. Mohsen Rabbani não é um agente qualquer, ele é um dos agentes mais bem treinados e dedicados da inteligência iraniana. [2] Funcionários dos serviços de informação da América Latina o apelidaram de "professor de terrorismo".
Rabbani ficou mais de dez anos na Argentina, criando condições que abriram caminho para que Hisbolá desfechasse um dos maiores ataques terroristas, com total impunidade: o atentado desferido em 18 de julho de 1994, contra a AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina) Centro Cultural Judaico em Buenos Aires. O ataque, perpetrado por um homem bomba que levou um caminhão repleto de explosivos para o interior do edifício da AMIA, matou 85 pessoas e feriu outras centenas. Essa não foi a primeira vez que a Argentina se viu diante do terrorismo islâmico, dois anos antes em 17 de março de 1992, a Embaixada de Israel em Buenos Aires também foi atacada.
Muitas das autoridades que colaboraram com Rabbani para que ele pudesse executar o ataque contra a AMIA ainda são atores políticos de peso dentro da República Islâmica. Ahmad Vahidi, fundador da temida Unidade Especial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica do IRGC que também foi até recentemente Ministro da Defesa, foi claramente citado no indiciamento oficial da AMIA pela Unidade de Investigações do Gabinete do Procurador Geral da Argentina. Mohsen Rezai e Ali Akbar Velayti, ambos candidatos à presidência nas eleições iranianas de 2013, também são claramente citados no mesmo indiciamento pelas autoridades argentinas.[3]
No decorrer dos últimos 32 anos, o Irã obteve um sucesso estrondoso no que tange a promoção da mensagem anti-israelense e antiamericana na América Latina. A rede de TV iraniana HispanTV pertencente ao governo do Irã, transmite programas em espanhol 24 horas por dia, sete dias por semana em pelo menos 16 países da região.
Formalmente o Irã também dobrou o número de embaixadas na América Latina, de seis em 2005 para as doze de hoje.
Informalmente, de acordo com o Comando do Sul dos Estados Unidos (USSOUTHCOM), o Irã inaugurou mais de 80 centros culturais islâmicos que vêm promovendo o Islã xiita em toda a América Latina. Esse número representa um crescimento de mais de 100% desde 2012 quando, de acordo com estimativas do USSOUTHCOM, o Irã controlava apenas 36.[4]
Mas acima de tudo, o Irã estabeleceu uma presença militar e de inteligência sem precedentes, que se estende da Terra do Fogo no extremo sul da Argentina até o Rio Grande na fronteira com os Estados Unidos. O Irã atua em todos os países da América Latina.
A falta de transparência, corrupção na política, altos níveis de criminalidade e violência, isso sem falar das crescentes atitudes antiamericanas e anti-israelenses na América Latina, possibilitaram ao Irã usufruir desse sucesso. Dados os esforços de um punhado de governos regionais em revolucionar a região, essa propensão só fez crescer na última década. Graças ao legado do falecido Hugo Chávez e seus contemporâneos como Nicolás Maduro, Rafael Correa, Evo Morales, Daniel Ortega, Cristina Fernández de Kirchner, Salvador Sánchez Cerén e outros, o Irã goza de um poder jamais visto na América Latina.
Apesar da recente eleição realizada na Argentina oferecer uma nova oportunidade para o presidente eleito Mauricio Macri, isso por si só não enfraquece a influência do Irã sobre o continente. Por mais de três décadas a República Islâmica vem estudando a prática política e as propensões socioeconômicas da região. Em vários países o Irã tem uma presença e influência maior que a dos Estados Unidos.
A importância da América Latina para o Irã foi realçada por artigo bomba publicado em março deste ano na revista Veja. Por meio de entrevistas concedidas por informantes do alto escalão venezuelano, que estão colaborando com as autoridades norte-americanas, a reportagem da Veja denuncia que a mudança da posição de décadas do governo argentino em relação à política de congelamento nas relações diplomáticas com o Irã (devido ao atentado contra a AMIA em 1994) não foi alterada em 2013 com o polêmico Memorando de Entendimentos (MOU), assinado pelos dois países. A posição política argentina também não mudou dois anos antes, em 2011 quando o Ex-Ministro das Relações Exteriores Argentina Hector Timmerman se reuniu secretamente na Síria com o seu então colega iraniano Ali Akbar Salehi a fim de negociar a MOU, que tinha como objetivo encobrir o papel do Irã no ataque à AMIA.[5]
Muito pelo contrário, o artigo da Veja revelou que o início do estreitamento das relações da Argentina com o Irã se deu em 2007 quando a então Senadora Cristina Fernández de Kirchner se tornou presidente da Argentina, em parte graças ao apoio financeiro recebido do Irã, cortesia de Hugo Chávez da Venezuela.[6] A altamente polêmica MOU entre a Argentina e o Irã foi na realidade uma promessa de campanha feita seis anos antes pelo presidente argentino Fernández de Kirchner, que estava no fim do mandato.
A revelação mais digna de nota do artigo da Veja, no entanto, não é quem o Irã subornou e comprou na América Latina e sim a razão do suborno iraniano.
De acordo com os informantes venezuelanos, encobrir os acusados iranianos do ataque à AMIA foi tão somente o objetivo secundário na aproximação clandestina para com a Argentina. O objetivo primordial foi obter acesso aos materiais e à tecnologia nuclear da Argentina, meta esta, ao que tudo indica, um desejo iraniano de mais de três décadas.
Segundo o falecido Dr. Alberto Nisman, promotor geral da Argentina que investigava o ataque contra a AMIA, o objetivo de acessar o sigiloso programa nuclear argentino é o motivo pelo qual a Argentina foi o alvo do Irã e do Hisbolá no início os anos 1990. De acordo com o Dr. Nisman, a motivação do Irã em visar Buenos Aires no ataque contra a AMIA foi uma resposta direta ao cancelamento por parte do governo argentino dos acordos de cooperação nuclear em vigor entre os dois países desde meados dos anos 1980.[7]
No artigo da Veja consta uma exposição esclarecedora sobre uma reunião, a portas fechadas, realizada em 13 de janeiro de 2007 entre o então Presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad e o falecido Presidente da Venezuela Hugo Chávez. No encontro Ahmadinejad diz a Chávez:
"É um assunto de vida ou morte. Preciso que intermedeie junto à Argentina uma ajuda para o programa nuclear de meu país. Precisamos que a Argentina compartilhe conosco a tecnologia nuclear. Sem a colaboração do país, será impossível avançar em nosso programa."
"Impossível" é uma palavra muito forte. Se for verdade, essa informação sugere que o Irã precisa da América Latina para desenvolver seu ultra-ambicioso programa nuclear. Para o Irã a América Latina não é apenas uma atividade secundária, a região pode muito bem ser a prioridade máxima de sua política externa fora os interesses imediatistas no Oriente Médio.
morte prematura e misteriosa do Dr. Alberto Nisman, pela qual ninguém foi indiciado formalmente, cujo corpo foi encontrado em 18 de janeiro de 2015 horas antes dele apresentar as últimas evidências do caso AMIA diante o congresso argentino, em essência abriu caminho para uma influência ainda maior dos iranianos na América Latina. A suspensão das sanções e a entrada de bilhões de dólares como resultado do acordo nuclear do Irã com o P5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha) irá sem a menor sombra de dúvida ajudar o Irã em sua empreitada pela hegemonia global. É uma empreitada fácil com grandes chances de sucesso em se tratando da América Latina, onde muitos países estão passando por turbulências na economia, podendo assim dar boas-vindas aos "estímulos" iranianos.
Ao passo que a América Latina não raramente é considerada um lugar atrasado e sem muita importância para os Estados Unidos, ela é de grande valia geopolítica para a República Islâmica do Irã. Parece que a Arábia Saudita acaba de acordar em relação a esse fato. Já era tempo dos estrategistas políticos dos EUA fazerem o mesmo.


Notas:

[1] Alberto Nisman citou a conferência da OLM realizada no Irã tanto no indiciamento oficial de 2006 que tratava do ataque contra a AMIA, bem como seu pronunciamento de 2013 sobre a expansão da rede terrorista do Irã em toda a América Latina.
[2] Para obter uma descrição mais detalhada sobre Mohsen Rabbani e seu papel no ataque à AMIA em 1994, acesse a tradução para o inglês da íntegra do indiciamento de 2006 contra o Irã, da Unidade de Investigações do Gabinete do Procurador Geral da Argentina.
[3] O Comitê Executivo da Interpol não emitiu um Alerta Vermelho contra Ali Akbar Velayti porque na época do ataque contra a AMIA ele era Ministro das Relações Exteriores do Irã.
[4] Acesse posture statement de 2012 do General Douglas M. Fraser e o posture statement de 2015 do General John F. Kelly perante a Casa do Comitê de Serviços Armados para avaliar as estimativas do USSOUTHCOM sobre os centros culturais islâmicos contratados pelos iranianos na América Latina.
[5] Para obter mais informações sobre as investidas do governo argentino para negociar junto ao Irã a impunidade do ataque contra a AMIA, acesse as denúncias formais de Alberto Nisman perante o Tribunal Federal de Justiça da Argentina em 14 de janeiro de 2015.
[6] Houve um caso de corrupção política na Argentina que ficou conhecido pelo nome de "maletinazo" no qual um homem de negócios americano/venezuelano transferiu ilegalmente US$800.000 para a Argentina em 2007 para ajudar a financiar a campanha eleitoral da então candidata à presidência Cristina Fernández de Kirchner. Acreditava-se que o dinheiro tivesse vindo da Venezuela, posteriormente porém, descobriu-se que provavelmente veio do Irã.
[7] Na subseção C.2 "motivos para desencadear o ataque na Argentina" (páginas 263 a 285) do indiciamento oficial da AMIA em 2006, o Dr. Nisman explica, de forma inequívoca, que o cancelamento da cooperação nuclear foi o motivo primordial do ataque perpetrado pelo Irã e pelo Hisbolá contra a AMIA em Buenos Aires.

Joseph M. Humire é o diretor executivo do Center for a Secure Free Society (Centro para uma Sociedade Livre e Segura - SFS) e co-editor do livro Iran's Strategic Penetration of Latin America (Lexington Books, 2014).

Tradução: Joseph Skilnik
Publicado no site do The Gatestone Institute.
NOTÍCIAS FALTANTES - FORO DE SÃO PAULO

domingo, 13 de março de 2016

Semipresidencialismo ou semiparlamentarismo, O golpe

 Há um golpe no forno 
"novamente em 2019!"


Deve-se à Constituição de 1988 a independência do Ministério Público e, graças a ela, existe a Lava-Jato. Alguns dos larápios apanhados são grandes empresários. Outros, servidores de empresas estatais. Além deles, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu a abertura de inquéritos envolvendo 22 deputados e 12 senadores. Pela primeira vez desde que Cabral deixou um degredado no Brasil, a oligarquia política, burocrática e empresarial foi ferida, exposta e encarcerada.

A Constituição de 1988 e o regime democrático permitiram o impedimento do presidente Fernando Collor, a posse de Itamar Franco e, anos depois, a nomeação de Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda, iniciando um período de reformas que restabeleceu o valor da moeda e modernizou alguns setores da vida nacional.

A Carta de 1988 tem defeitos e passou por mais plásticas que a atriz Kim Novak, mas funciona. Ela é clara: as eleições presidenciais realizam-se a cada quatro anos e assume quem tiver mais votos. Assim assumiram Fernando Henrique Cardoso, Lula e a doutora Dilma. Se o Congresso resolver encerrar o mandato do presidente, assume o vice. Assim foi com Itamar Franco. Hoje, assumiria Michel Temer.

A Constituição também determina que o Tribunal Superior Eleitoral pode cassar o mandato de uma chapa eleita e há um processo em curso nesse sentido. Se as acusações prevalecerem, Dilma e Temer vão para casa e, em até 90 dias, elege-se um novo presidente, com o voto de todos os brasileiros. Nada mal. (Caso a cassação ocorra no ano que vem, a eleição será indireta, votando apenas senadores e deputados.)

Desde a semana passada, com o agravamento da crise política e econômica, surgiu a ideia de uma reforma do regime, chegando-se a um parlamentarismo ou a uma excentricidade chamada de “semipresidencialismo” ou “semiparlamentarismo”. Algo tão vago quanto uma “semibicicleta”. A proposta foi enunciada de forma genérica e superficial, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outro defensor da tese é o vice-presidente, Michel Temer, que acumula a condição de pretendente ao trono (no caso do impedimento) com a de cliente da lâmina (no caso da cassação).

É golpe.
O parlamentarismo já foi rejeitado pelos brasileiros em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, sempre por maioria acachapante. Com 77% a 17% dos votos num caso e 55% a 25% no outro.

Corre por aí que o semipresidencialismo replicaria a experiência francesa. O paralelo é falso como um depoimento de comissário petista. Na França existia um regime parlamentar puro e caduco, até que em 1958, no meio de uma guerra perdida e depois de um levante militar, o general De Gaulle tornou-se primeiro-ministro, com poderes emergenciais. Passados três meses, ele submeteu um projeto de Constituição ao povo francês e conseguiu 79,2% dos votos. A reforma de De Gaulle fortaleceu o presidente e enfraqueceu o Congresso. Ela entrou em vigor depois do referendo, não antes. O contrário do que se quer fazer no Brasil. (Quem souber o nome do atual primeiro-ministro francês ganha uma viagem à Disney.)

Em condições normais de temperatura e pressão, a manobra do semiparlamentarismo é inconstitucional. Ela precisa buscar na crise a legitimidade da emergência. O que se quer não é copiar as instituições francesas, mas reciclar uma gambiarra do andar de cima brasileiro. Pretende-se replicar 1961, quando no meio de uma crise política e militar aprovou-se em poucos dias o regime parlamentarista para mutilar os poderes de João Goulart. Foi golpe.

Quando se respeita a Constituição, as crises ajudam a fazer grandes mudanças. A posse de Itamar Franco e a eleição de Tancredo Neves são dois exemplos recentes. Havia a crise, preservou-se o regime e foi-se em frente.

Recuando-se no tempo, o vagão da crise reformadora entra num trem fantasma. Em 1968, uma crise das ruas foi usada por uma conspiração palaciana para jogar o país na ditadura escancarada do AI-5. Recuando mais um pouco, chega-se a 1964. O marechal Castello Branco achava que a crise colocara-o na Presidência para fazer grandes reformas. As fez, mas a anarquia militar que cavalgou legou ao país o desastroso governo de Costa e Silva. Viveu o suficiente para perceber a armação do colapso de sua ditadura envergonhada.

O caroço do golpe está no desejo de se dar o poder a quem não tem voto. De Gaulle mostrou que os tinha. Se a ideia é boa e se Dilma e Temer forem cassados, qualquer cidadão brasileiro pode se eleger presidente propondo sua plataforma reformista. Durante a campanha eleitoral de 1994 Fernando Henrique Cardoso elegeu-se propondo reformas, inclusive a da Previdência, e a fez, com o apoio da CUT.

O semiparlamentarismo daria mais poderes a um Congresso de 594 deputados e senadores. Deles, 99 têm processos à espera de julgamento do Supremo Tribunal Federal. São 500 os inquéritos em andamento, inclusive os que tratam dos atuais presidentes da Câmara e do Senado.

******
Nesse cenário, ficam duas hipóteses: numa, Dilma sai pelo impeachment e assume Temer; noutra, Temer escapa da lâmina do TSE. Nos dois casos atende-se ao desejo da oligarquia ferida pela Lava-Jato e evita-se a escolha do novo presidente pela via eleitoral direta.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/ha-um-golpe-no-forno-18864070#ixzz42p5YMmOx
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Fazendas Sul do Pará: Duda Mendonça, Daniel Dantas, Carlos Rodemburg, Jader Barbalho, e o rei do Gado "Lulinha".

Juiz Sérgio Fernando Moro, queremos respostas das fazendas de gado  em todo o Sul do Pará em terras da união.

 

https://www.youtube.com/watch?v=oUUc9P2Gcpw
https://www.youtube.com/watch?v=b_8Wf8WGpuY
A fazenda Piratininga foi comprada por R$ 310 milhões, em parcelas – a última delas, no valor de R$ 50 milhões, será quitada nos próximos meses. Hoje, essa quantia pode ser considerada uma verdadeira pechincha: cinco anos depois da aquisição, o valor de mercado da fazenda decuplicou e é estimado em nada menos de R$ 3 bilhões. Não à toa, na época da compra, o trio de empresários goianos teve de disputar a fazenda de Canhedo com a família Batista, da JBS, e com o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity e na moita "Lulinha é claro"
https://www.youtube.com/watch?time_continue=76&v=g87wv-QGB7Qeia mais em: https://www.comprerural.com/conheca-a-maior-fazenda-do-brasil-que-planeja-ter-200mil-cabecas-de-gado/


Daniel Dantas pode ter mais gado do que aponta investigação do MPF

Há mais gado nas fazendas ligadas ao banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, do que acredita o Ministério Público Federal. É o que indicam documentos de vacinação de rebanho registrados na Agência de Desenvolvimento da Agropecuária do Pará (Adepará). Em 4 das 27 propriedades sequestradas pela Justiça Federal na semana passada, o número de cabeças de boi em 2008 era 27% superior ao que consta em registro feito pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, controlada por Dantas. Os documentos, anexados ao relatório da Polícia Federal, serviram de base para o sequestro dos 453 mil bois pertencentes ao grupo. Para a PF e a Procuradoria, as fazendas e o gado foram negociados por Dantas nos últimos três anos para lavagem de dinheiro. http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/dantas-pode-ter-mais-gado-do-que-aponta-investigacao-do-mpf-bqwdxcxkeswadw6wan1hd8j0u

A Fazenda Santa Bárbara de Daniel Dantas " E SÓCIOS"  quatro das 50 fazendas que compoem "o grupo" Santa Bárbara  no Pará, em 2008   510 mil hectares de suas fazendas , 450 mil cabeças de gado. O valor mínimo estimado desse plantel alcança R$ 2,7 bilhões e o máximo, R$ 4,5 bilhões. comportam ocupação por conflito agrário  foi denunciada por grilagem de terras públicas, citada também na Operação Sathiagraha, Dono do Banco Op­portunity e sócio de telefônica , e as relações com o filho do ex-presidente Lula da Silva, doou ao PT no dia 12/08/2014, R$ 1,1 milhão para custear campanhas eleitorais em SP RJ,PR MG,GO o maior valor foi para Padilha em SP,  por transferência eletrônica.  A empresa foi criada em 2005. O banqueiro também é investigado no desdobramento do mensalão, sob suspeita de irrigar o esquema. Segundo o diretor da  Editora Geração, Lulinha não é sócio do banqueiro em fazendas no Pará.

 

O tamanho do pasto dos bois de Daniel Dantas, com essas terras, supera em três vezes o tamanho da cidade de São Paulo

Dantas, aliás, é tão pródigo em fazer fortuna quanto provocar especulações acerca de seus poderosos sócios em terras paraenses.


Uma delas, por exemplo, aponta Fábio Luiz Lula da Silva, o 'Lulinha', de 30 anos, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um dos grandes investidores na regiãoLulinha seria parceiro de Dantas. O filho de Lula, justiça seja feita, nem faz questão de manter o anonimato. Quem já o viu por Xinguara, Redenção e Marabá diz que o rapaz é freqüentador assíduo do Pará. Não para conhecer delícias como açaí, o tacacá ou o suco de bacuri, mas para fazer negócios. Lulinha transita com desenvoltura por feiras agropecuárias e leilões de gado e sempre é visto circulando de helicópteropelas fazendas da região.



NEGÓCIOS

Se Lulinha é mesmo parceiro de Dantas, de papel passado, ninguém aposta. De uma coisa, porém, não há quem duvide: os negócios do banqueiro, por aqui, vão indo muito bem, obrigado. Apesar da tormenta que ele está vivendo nos últimos dias, por ter sido preso duas vezes em menos de uma semana por decisão da Justiça Federal de São Paulo.



As terras compradas por Dantas são da melhor qualidade e valem o dinheiro desembolsado. A fazenda Cedro, de Benedito Mutran Filho, por exemplo, custou R$ 85 milhões. Ele também adquiriu a fazenda São Roque por R$ 144 milhões, além de outra propriedade, do pecuarista conhecido como Mazinho, em Redenção, por R$ 210 milhões. Oito fazendas na mesma região foram compradas por mais de R$ 100 milhões.


Um fazendeiro de Redenção contou ao repórter que Dantas pretende ampliar cada vez mais seus negócios, comprando quantas fazendas forem necessárias para abrigar, até 2010, mais de 1 milhão de cabeças de gado'Gosto de gente assim. Esse banqueiro é ousado no investimento. Ele compra o que aparece', observa, revelando que Duda Mendonça, ex-marqueteiro de Lula, também é outro próspero fazendeiro na região entre Redenção e Marabá.
Como funciona o esquema de compra de terras paraenses que transformou o banqueiro no 'rei do gado'? Pedindo sigilo, o fazendeiro adianta que um dos braços do esquema é Luís Pereira Martins, conhecido na região por 'Luís Pires', do grupo Umuarama, que controla suas fazendas. Temido por andar cercado de pistoleiros, o fazendeiro é velho conhecido da fiscalização do Ministério Trabalho, que o autuou três vezes pela prática de trabalho escravo de 381 homens.
'O João Cléber tem grande participação nisso. Sem ele o pessoal do Daniel Dantas não faz nada no Pará', garante um fazendeiro de Xinguara. João Cléber de Sousa Torres e seu irmão, Francisco de Sousa Torres, o 'Torrim', além de fazendeiros, são donos das madeireiras Impanguçu e Maginca. A dupla aparece num relatório de 2003 do Ministério Público Federal como mandante de crimes pela posse de terras públicas em São Félix do Xingu. Invasores que não pertencem ao esquema são expulsos a bala para que as áreas sejam vendidas e utilizadas na criação de gado.

As propriedades do banqueiro
São Roberto
Fica em Santa Maria das Barreiras. Ocorrência de trabalho escravo e libertação de trabalhadores. Pertencia ao madeireiro Antonio Lucena Barros, o 'Maranhense', de Redenção.
Espírito Santo
Fica entre Eldorado dos Carajás e Xinguara. Na área há 75 mil cabeças de gado.
Maria Bonita
Situa-se entre Eldorado dos Carajás e Xinguara
Fortaleza
Localizada entre Eldorado dos Carajás e Marabá
Castanhal
Localizada em Sapucaia. Pertencia ao fazendeiro João Cléber
São Roque
Situada em Xinguara, pertencia a 'Maranhense'. Preço: R$ 210 milhões.
Cedro
Situada em Marabá. Era propriedade do pecuarista Benedito Mutran Filho. Valor: R$ 85 milhões.
Outras oito fazendas, localizadas em São Félix do Xingu, foram negociadas pelo fazendeiro João Cléber, que foi dono da Flor da Mata, onde havia trabalho escravo e tráfico de drogas. Ele embolsou R$ 2 milhões quando a área foi desapropriada, em 1999, pelo governo federal. Um verdadeiro prêmio.

CARLOS MENDES
O Liberal - Belém – Pará


terça-feira, 15 de julho de 2008

A matéria está assinada pelo jornalista Carlos Mendes do Jornal O Liberal.

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No Pará nas regiões de Redenção , Marabá e Carajás, ELE comprou de Benedito Mutran Filho, herdeiro do conhecido Bené Mutran (homen forte da castanha) várias fazendas totalizando R$ 100.000.000,00 isso mesmo. Cem milhões de reais.

Sócios no negócio:
Duda Mendonça e Daniel Dantas.



Como Sempre o Blog foi checar as informações, em busca da verdade e encontramos essa reportagem da revista Dinheiro Rural 

Mas os "causos" rurais do filho do presidente da República não se limitam às terras dos Prata Cunha. Ele também ganhou fama em outros Estados da Federação, como no Pará. Em outra mensagem, um pouco mais recente, circula a "revelação" de que Lulinha estaria prestes a se tornar um novo "rei do gado". Para tanto, ele teria comprado duas propriedades nas cidades de Marabá e Xinguara, ambas do megapecuarista Benedito Mutran, dono de um dos maiores rebanhos comerciais do Brasil. O que ele diz a respeito? "Tudo bobagem, nunca houve essa operação", diz Mutran.
Em 2007, de fato, o megapecuarista Benedito Mutran vendeu algumas de suas terras para a Fazenda Santa Bárbara, do empresário Carlos Rodemburg, Rodemburg só viaja no jato da Brasil Telecom e é dono de algumas das vacas de raça mais caras do Brasil;(sócio, ex-cunhado e braço direito de Daniel Dantas, o banqueiro Carlos Rodemburg, foi filmado pela PF freqüentando o escritório de investigação de Avner, a operação de busca e apreensão pode trazer mais provas sobre as espionagens ilegais de Dantas no Brasil).  As vendas aconteceram, só que o comprador era outro. E com verdades misturadas a meias-mentiras, a equipe de DINHEIRO RURAL, de passagem pela ExpoGrande, maior mostra pecuária de Mato Grosso do Sul, se deparou com o novo boato. Entre amigos, um pecuarista de nome Augusto Araújo Oliveira tentava se livrar das gozações dos amigos. O motivo? Uma suposta venda de bois para o filho do presidente. Indagado pela reportagem, ele disse, lacônico: "Não sei de nada, não sei de nada", desconversou, e foi embora. Verdade? Mentira? Não se sabe, mas com certeza vem aí um novo boato rural.

O filho do Lula é o empresário mais bem sucedido da história

No Pará nas regiões de Redenção, Marabá e Carajás, ele comprou de Benedito Mutran Filho, herdeiro do conhecido Bené Mutran (homem forte da castanha) várias fazendas totalizando R$ 100.000.000,00 isso mesmo. Cem milhões de reais. Sócios no negócio: Duda Mendonça e Daniel Dantas. Esse mês, Lulinha comprou um Gulfstream GIII e dos mais modernos aviões executivos do mundo por R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).


O Juiz Fausto de Sanctis de SP tem registrado oficialmente todo o patrimônio de Daniel Dantas no Brasil e no exterior; quando o banqueiro foi preso por crime de colarinho branco.  O delegado "do povo"  da PF que sabia tudo, infelizmente, mostrou que não era do povo quando se filiou ao PCdoB aliado a Lula que encobria e encobre as negociatas do seu filho com o então banqueiro preso, Daniel Dantas!!!