Rui Nogueira |
Isso ouvimos desde a infância. Porém, amargo contraste, temos 50 milhões de brasileiros entre a pobreza e a miséria. Por quê? A exuberância acha-se patente nas selvas, na água, na extensão territorial, no litoral, nos minérios, na capacidade de produzir alimentos. Qual a razão de a grande maioria dos brasileiros ser constituída por gente tão empobrecida? Há cinco séculos, as classes dominantes da Europa Ocidental instalaram portos comerciais (predatórios) protegidos por fortes, fortalezas e contingentes militares que submeteram e dizimaram populações inteiras na Ásia, África e na recém-descoberta América. No caso do Brasil, chegavam ao nosso litoral, retiravam o pau-brasil e o levavam para o exterior. Pura extração predatória. Sucederam-se ciclos de exploração com total vantagem para os estrangeiros. Para os nativos, nada! Saíam a madeira, os diamantes, o ouro. Ficava apenas buraco e miséria. O regime de escravidão tinha o endosso doutrinário e religioso. Os negros e os índios (combustível abundante, energia muscular utilizada na produção) eram considerados "sem alma". Jamais houve qualquer prurido ético ou religioso com relação às atrocidades cometidas pelo colonizador, responsável pelo mercantilismo colonial. TRANSFORMAÇÃO COLONIALEm meados do século 19, a exportação de mercadorias cedeu lugar à exportação de capital, agravando-se a exploração da força de trabalho. Passo seguinte: a forma colonial avançou no mundo, do ponto de vista da espoliação econômica e da dominação política sempre mais sofisticadas, em condições nunca vistas anteriormente. Os métodos novos de espoliação da nação — que não podem existir sem que se acentue a exploração da força de trabalho nativa e a dominação política — fizeram aprofundar o sistema colonialista moderno (semicolonialismo), impedindo a nacionalização dos monopólios estrangeiros. Cresceram de forma espantosa a "ajuda" ao país colonizado em condições econômicas e políticas determinadas, através de acordos desiguais, de tal forma que deixaram de existir assuntos internos, economia nacional e sistema de governo autenticamente brasileiro. Em consequência, a pilhagem de matérias primas evoluiu para a rapina mais descarada e mil vezes mais desastrosa. As relações semifeudais e semicoloniais foram acentuadas e o velho Estado apodreceu de vez. Os espoliadores externos, no seu processo de apodrecimento, sempre se consideraram "salvos", os entes superiores; os "escolhidos"; os que "estão com o bem". Os outros, fora do conluio com os seus desígnios, "estão com o mal": podem ser massacrados, torturados, dizimados com pólvora, tiros, tecnologias militares superiores ou com bloqueio de alimentos, medicamentos e mesmo fechamento das fronteiras comerciais. Muita covardia social. Os escolhidos, os "do bem", podem de toda maneira penalizar os que são donos das riquezas naturais que eles precisam! Observem! Permanecemos subjugados num sistema de exploração colonial. E VIVA A EXPORTAÇÃOOs sucessivos ciclos econômicos sempre têm atendido o interesse externo: cana-de-açúcar, pedras preciosas, metais, café, soja. Exportar é a solução: exportar matéria prima e bruta; o que tivermos do melhor, até exaurirem completamente nossas reservas. Tudo. Não devemos esquecer. Exportar todas as coisas com preços estabelecidos pelos dominantes importadores, que nunca permitem aos que trabalham diretamente na produção ter condições para criar os filhos com dignidade e exercer o direito de levar a vida usufruindo as riquezas que possuem e produzem. Somente neste sórdido convívio internacional os compradores é que estabelecem os preços para os "vendedores"! A geração de riquezas é controlada pelos estrangeiros monopolistas. Tudo o que visa o mercado interno é dificultado, inclusive a agricultura de subsistência. O que envolve uso de tecnologia é sistematicamente bloqueado, para persistir na dependência dos países dominantes. Extraíamos diamantes para eles, mas até as ferramentas necessárias tinham que vir de fora. Na época da primeira colônia, foi proibido haver teares no Brasil para, obrigatoriamente, comprarmos tecidos no exterior (Inglaterra). Na atualidade, o que é fabricado no Brasil está passando cada vez mais para mãos estrangeiras. Estamos agora apenas embalando produtos vindo do exterior. Isso mesmo! Pilhas, canetas, baterias, produtos farmacêuticos etc. Sórdido mercantilismo colonial que nos limita a exportar minérios, matérias-primas, bens naturais, a preço vil — antigamente, por imposição dos países coloniais; hoje, rigidamente controlados por grandes corporações financeiras transnacionais. POVO DO TRABALHOO Brasil indígena foi invadido, e nele se instalou uma colonização fortemente controlada pela "Europa civilizada". E pensar que nesta terra desenvolveu-se uma extraordinária nacionalidade universal, resultado da mistura de todas as raças, sem predomínio de nenhuma! Confiar nesse povo não é esperança sem fundamento. Temos todos os pré-requisitos para a empreitada de construir uma grande nação. O Brasil é rico: dos 21% de água potável do mundo, 15% estão na Amazônia. Mesmo no restante do país há um imenso potencial hidrelétrico. Temos a maior biodiversidade do planeta; as maiores reservas florestais do mundo; enormes extensões de terras agricultáveis, propiciando várias safras no mesmo ano; recursos minerais gigantescos: 98% do nióbio usado no mundo saíram do Brasil. A nossa superfície, coberta de vegetação e água em abundância, sob o sol que a atinge inteiramente, forma o grande e mais econômico reator do mundo. Por isso, somos a Nação do Sol. Mas o Brasil está sendo invadido. E o invasor estrangeiro não faz uso ostensivo de tropas nem de armas. Tampouco precisa oficialmente fincar sua bandeira de chita no alto do Corcovado, embora o faça em vários lugares, comercialmente... A invasão e a ocupação já ocorreram sem muito alarde para os cúmplices coloniais, subjugando importantes setores do nosso sistema produtivo. Episódio simbólico ocorreu na privatização do Banespa. Mal terminara a negociação, a bandeira do Estado de São Paulo, no topo do edifício sede, foi substituída pela da Espanha, de onde procedia o comprador. O fato repetiu-se com uma indústria cafeeira, na cidade mineira de Três Corações. Assim invadidos, empobrecemos cada vez mais. Salários em queda, empresas desaparecendo, desemprego aumentando, obsessão por arrecadação para o pagamento de juros. Os alimentos de produção local — batata-doce, cuscus, cará, tapiocas — foram substituídos pelo trigo importado. O biscoito que comíamos na infância não é mais brasileiro — é francês. A manteiga natural que podia ser feita em casa, ou por qualquer cooperativa rural, agora dá lugar a misturas de sebos, recebendo o nome de margarina, com marcas registradas, sendo reconhecidas a propriedade e a fabricação estrangeira. A gordura de coco e a banha de porco, tão ao gosto dos mineiros, foram substituídas pelos óleos refinados das empresas internacionais de alimentos. SOLUÇÕES PARA ELESHá toda uma propaganda voltada para a saúde. Mas não é intrigante o fato de uma solução, qualquer que seja, caminhar em benefício das grandes corporações transnacionais e estrangeiras? As grandes corporações estrangeiras, juntamente com o sistema econômico e político que conseguiram criar no Brasil, desprezam as sementes selecionadas e o uso de sementes naturais para obrigar a aquisição de sementes transgênicas — as que não dão descendência nas mãos de corporações transnacionais. Só plantaremos aquilo que determinarem e pelo preço que quiserem. Se resolverem não fornecer sementes suficientes, com a estrutura de produção de sementes naturais destruídas, o que acontecerá? Teremos mais fome em nosso país! A água é o bem essencial da vida. Somos 70% de água. Pois há uma sistemática campanha contra o abastecimento de água ainda estatal. Querem que só haja água industrializada — purificada e adicionada de sais — na mão de transnacionais (Nestlé-Vivendi, Coca-Cola). Chegam ao absurdo de desmineralizar águas nobres e terapêuticas (São Lourenço) para adicionar sais e terem uma marca registrada, vendida mais cara que a gasolina. Estamos pagando ao estrangeiro para beber a nossa água. E vão remetendo cada vez mais lucros para o exterior e nos empobrecendo. ESCRAVIDÃO (QUASE) OCULTANesse processo, há necessidade de sempre mais dólares, adquiridos por empréstimos a juros extorsivos, venda das nossas reservas de matérias primas a preço vil e a alienação das empresas nacionais. Os bancos, cada vez mais dominados pelo capital estrangeiro, atuam até no varejo. Hoje, esses bancos chegam a ter agência em subúrbios. Essas operações jamais foram da competência dos negócios transnacionais, mas hoje são utilizadas para recolher até a nossa poupança interna. As taxas cobradas pelos serviços são extorsivas. E o desemprego entre os bancários é enorme. O Banespa, agora Santander, tem a custódia dos recursos do estado mais rico do país. Numa palavra, todo o dinheiro do Estado de São Paulo é depositado em banco estrangeiro, que paga os funcionários estaduais e municipais e os mantém reféns de imenso esquema de empréstimos. O estrangeiro, fazendo as vezes de banco estadual, recebe impostos e recolhe, como explica o Dr. Adriano Benayon1, 1,6 bilhão de reais provenientes da poupança dos paulistas, por mês. Lucro enorme auferido aqui, com todas as regalias, transformado em dólar e remetido para o exterior. Então, exportar beneficiando quem? Solução, progresso, para quem? Toda a exportação tem total isenção de impostos. Qual o benefício que esse tipo de exportação traz para a vida do brasileiro? Nenhum. Sai a riqueza, ficam o buraco e a miséria. As usinas siderúrgicas, próximas de Belo Horizonte, produzem ferro gusa, quase todo exportado. Consomem a lenha das nossas matas e esvaem as nossas reservas de minério para beneficiar apenas o empresário e as corporações estrangeiras. Se um brasileiro compra ferro gusa ao lado de uma siderúrgica, paga quase 30% de impostos. O que foi exportado: nada! Até quando vamos suportar esta política perdulária e imbecil? Suco de laranja exportado não paga imposto, mas recolhe 30% de taxa na entrada do USA. Ou seja, o nosso país não se beneficia em nada para investimentos e melhoria da vida dos brasileiros. Mas o governo do USA se apropria de fortes valores do esforço de produção dos brasileiros. Por isto empobrecemos. Produzimos muito, trabalhamos cada vez mais, enquanto a riqueza se esvai sempre mais de nossa terra. Há uma dupla exploração que chega a ser sórdida. Os preços do que exportamos são aviltados e o "comprador" nos obriga a receber apenas o que está disposto a nos pagar. Onde existe isto? Se o leitor for comprar um pãozinho na esquina, não poderá impor o preço de meio centavo, por exemplo. O padeiro jamais venderia. Simples. É que no cenário internacional inventaram uma balela, um dito sem fundamento, um tal de "mercado" dominado pelas corporações financeiras e legitimado pela força — que estabelece os preços para as mercadorias dos países dominados e espoliados. O minério de ferro de Carajás, com teor de mais de 60%, é exportado pelo preço do minério com 30% de teor — a 7 dólares a tonelada — com total isenção de impostos. Navios gigantescos estão transferindo enorme quantidade de minérios para depósitos criados no USA e próximo ao Japão, estocando reservas estratégicas que são nossas. O manganês do Amapá, oriundo da Serra do Navio, com o elevado teor de 46%, foi todo transferido e estocado em território do USA. O nióbio — que quase só existe no Brasil, sendo fundamental para fabricar turbinas e foguetes — é exportado a 17 dólares a tonelada. Mais de 90% do nióbio mundial saem do Brasil. Até o final da Segunda Guerra, praticamente todos os rádios do mundo tinham cristal de quartzo brasileiro, o de melhor qualidade. Pois ele é exportado a 35 centavos de real, o quilo, com isenção de impostos. O melhor exemplo para mostrar o nefasto mercantilismo colonial, que nos é imposto pelas lideranças políticas, é o café. O preço da saca, tipo exportação (de melhor qualidade) oscila; mas, como todos os produtos primários, segue uma tendência baixista. Uma saca de 60 quilos, exportada a 40 dólares, com isenção de impostos, ao ser torrefada reduz-se a 48 quilos de café em pó. Vendida como café expresso no USA, a 1,75 dólar a xícara, rende 11.760 dólares à cafeteria. Lá, os assalariados, embora explorados também, sobrevivem em condições muitas vezes superiores aos dos nossos trabalhadores, até o limpador de latrina. Aqui, o brasileiro que colheu o café ganha dois reais por dia, salário de miséria. Para o sistema empresarial, é uma situação mais lucrativa que possuir escravos, pois não têm que fornecer roupas, abrigo e comida ao trabalhador. Que estranha liberdade é essa de ser trabalhador num país colonizado! Dr. Rui Nogueira, freqüentemente solicitado para proferir palestras em todo o país, é médico e escritor. Autor de Servos da moeda; Petrobras, orgulho de ser brasileiro e Nação do Sol. www.nacaodosol.org.br 1 Adriano Benayon, doutor em economia pela Universidade de Hamburgo, Alemanha, autor de importantes artigos e livros sobre economia. Assíduo colaborador de A ND. |
Em 1834, onerados com um empréstimo português, o Brasil foi transformado em escravo da casa bancaria judaica Rotschild. O Brasil tornava-se independente para ficar subordinado : "deixe-me dirigir a nação que não me importarei com quem redige as Leis". Que a Justiça, as Instituições, os intelectuais do Brasil que não se deixaram contaminar pela corrupção, ajudem o Brasil a exterminar de vez os cleptocratas que tomaram o Brasil de assalto, praticando democídio contra os menos favorecidos.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Por que estamos tão pobres?
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Haiti nunca teve hipótese
Pobre Haiti. E por que é tão pobre, o Haiti? Porque desde o início, desde a sua concepção como nação livre e independente, as potências estrangeiras fizeram todo o possível para colocar uma pedra em volta do pescoço do estado incipiente.
Seus habitantes, nascidos no escravidão, nunca tiveram hipótese, apesar do fato de que o Haiti é a verdadeira América.
Não há palavras para responder a tal grau de ignorância porque não há vocabulário para descrever as idéias de um simplista, simplório e reaccionário imbecil, superficial e, na verdade, uma reacção de pura maldade perante a situação em que três milhões de pessoas se encontram, seres humanos que, enquanto Pat Robertson
O Haiti está no deplorável estado em que está, não porque ele fez um pacto com o diabo, mas porque as forças do mal aqui na terra, na Europa e na América do Norte, decidiram que o país não teria o direito de arrancar desde o início. Com efeito, antes do início. Haiti e a República Dominicana constituem a Ilha de Hispaniola, a ilha a que Cristóvão Colombo chegou. Esta é a verdadeira América.
Haiti logo se tornou a mais rica colônia da França.
É difícil afirmar se os franceses eram mais
demoníacos do que os espanhóis.
O Código Negro de Louis XIV estabeleceu as condições para escravos no território francês; tinha sido aprovado em um decreto em 1685 e imediatamente após a passagem de Haiti para a França,
os haitianos foram sujeitos a estes termos, entre os quais a autorização de um mestre para executar um escravo (art. 33), para cortar as orelhas e marca-lo com um ferro quente, ou cortar o tendão e ser marcado de novo (art. 38), a ser acorrentado e espancado (art. 42).Embora o Código também estabeleceu condições para o adequado tratamento dos escravos e proibiu a tortura, muitos mestres coloniais realizaram atos horríveis de selvajaria, incluindo a fervura dos escravos vivos, atirando-os aos cães, afogando-os, enterrando-os vivos ou um velho favorito, crucificação.
Cem anos mais tarde, enquanto a França estava no auge da Revolução, um jamaicano (alfabetizado) escravo chamado Boukman Dutty liderou a Revolução Haitiana contra os odiados mestres coloniais e proclamou a independência em Agosto de 1791. Este foi o primeiro acto de Liberdade e Revolução no Continente e em 1 de janeiro de 1804, a República do Haiti foi constituída oficialmente.
Devido às repetidas tentativas da França de anexar a nova República militarmente, o presidente haitiano (Jean-Pierre Boyer) foi persuadido a comprar o direito à independência através de um empréstimo dos bancos franceses, que basicamente selou o destino do novo país através de todo o século XIX. O empréstimo de 90 milhões de francos de ouro era equivalente a 21 bilhões de dólares de hoje e até ao final do século, mais de 80% do PIB do Haiti, foi consumido pelas amortizações de capital e juros para os bancos franceses.
O controlo norte-americano sobre as finanças do Haiti continuou até 1947 e foram aprovadas leis que abriu o mercado para importações americanas. Dez anos depois, o E.U.A. colocou o psicopata ditador François Duvalier (Papa Doc)
Após sua morte, em 1971, foi sucedido por seu filho, Jean-Claude Duvalier (Baby Doc), que até fugir para França em 1985,
conseguiu terminar o que seu pai tinha começado, ou seja, a destruição total da sociedade do país, levando-a ao estatuto d a nação mais pobre do hemisfério ocidental, com a maior taxa de analfabetismo. Após uma série de golpes militares, em Dezembro de 1990, o socialmente progressista "amigo do povo", Dean Bertrand Aristide foi eleito com 67% dos votos. Durou um ano, porque os E.U.A. expulsou-o em outro golpe em 1991. Três anos de agitação culminou com a administração Clinton reinstalar Aristide em 1994, mas com a imposição de seguir o programa de reformas neoliberais que rasgou a sociedade agrícola do país e viu grande parte da população do país afluir às favelas.
A re-eleição de Duval em 2006 pôs fim a dois anos de caos total, mas não fez nada para acabar com o Armagedon econômico do país, onde morreram as pessoas aos milhares nas favelas mais horríveis que o mundo já viu.
E agora, Pat Robertson tem a audáciapara dizer que essas pessoas tenham sido punidas porque fizeram um pacto com o diabo?
O HAITI obviamente não representa uma ameaça para os EUA, tampouco possui recursos naturais que atraiam os americanos e seus associados. Contudo, se considerarmos o contexto latinoamericano, que vive o auge em seu processo de recuperação de soberania, o Haiti possui uma posição geográfica chave no Caribe na vigilância e manutenção do estado de controle.
Além disso, sendo o Haiti um dos países mais pobres do mundo, é tratado pelos Illuminati como um campo de experiências – semelhante à África.
Vejamos então à quem, e como tudo isso interessa.
O HAARP é usado. Apenas 48 horas depois do mundo conhecer as consequências de um terremoto de 7.3 graus na escala Ritcher* registrado no Haiti, Barack Obama anunciava que 3 mil e 500 soldados americanos partiriam de imediato para o Haiti em um gesto de “solidaridade”. Hoje o número passa de 10000 soldados.
O Brasil, que passou anos administrando aquele pepino que é o Haiti (e feliz da vida, porque a ONU deu uma missão “importante”), rapidamente foi tirado do comando. Com a tragédia gerando “solidariedade” de dezenas de países (os Amigos do Haiti, que já fizeram um compromisso “solidário” de 10 anos onde reconstruirão, desenvolverão e lucrarão muito com o país), o aeroporto de Port au Prince não aguentou e entrou em colapso. De imediato os EUA assumiram controle direto do aeroporto.
Nos EUA e em outras localidades, ONGs estão incentivando a adoção de haitianos. O que não se comenta é que o número de haitianos desaparecendo é muito maior do que os que estão sendo oficialmente enviados para outros países.
Nesse ínterim, as Forças de Defesa de Israel montam seu hospital militar não-autorizado em um campo de futebol, e logo dá-se início ao roubo de orgãos e tecidos para transplantes.
Como vemos, todos os ramos dos Illuminati ganham: a indústria médica e farmacêutica, construção, segurança e inteligência, controle do espaço aéreo, mídia, dentre outras. Quem nada ganha com isso é o Haiti e seu povo.
* Para terem uma idéia de que falamos, segundo Roger Searle, professor de geofísica na Universidade de Dirham (Reino Unido), o terremoto de Haiti foi 35 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. Também comparou a energia liberada pelo terremoto com a explosão de meio milhão de toneladas de TNT.(Ecocídio)
Contudo, segundo a tese de Searle, a energia liberada no terremoto do Haiti foi uma centésima parte do que ocorreu durante o Tsunami na denominada Banda Aceh, ao sul da Ásia (também causado pelo HAARP, mas com um “erro de dosagem”).
Essa é a verdadeira forma que a ONU trabalha com os países não alinhados . Baha-u-llah deixou uma frase que diz mais ou menos assim " sacrifícios devem ser feitos em nome da Nova Ordem Mundial ". Preste atenção na conjugação do verbo, ele esta na 3 ª pessoa do plural, isso é uma tática terrorista de dizer que o sacrifícios devem ser feito em nome do coletivo ou do bem maior.
A estratégia global muda um pouco de país para país, mas o objetivo é sempre o mesmo. Na maioria dos confrontos armados, os armamentos são fornecidos pela Rússia e pelo Estados Unidos. No site russo abaixo é muito comum ler a manchete " próxima feira de armamentos ", onde as armas usadas na guerra são negociadas, o evento sempre conta com modelos ao lado de mísseis, tanques , etc...
http://en.rian.ru/
Adendo em 11 de abril, 2013 - 18:31 (Brasília) 21:31 GMT
Relato: abrigo de imigrantes superlotado no Acre vira cenário de caos
Os imigrantes haitianos e de outros países estão concentrados em um antigo clube de um time de futebol na cidade de Brasileia (a cerca de 280 quilômetros da capital do Acre, Rio Branco), informa o jornalista Fábio Pontes à BBC Brasil.
O local tem capacidade para 200 pessoas, mas se tornou moradia temporária de mais de 1,3 mil nas últimas semanas.
Ele relata que o clima na região nesta época do ano é muito quente e que, com a superlotação do espaço, o calor fica ainda maior.
Segundo Pontes, a temperatura no interior do clube beira os 40 graus.
Ele acrescenta que, com a falta de espaço, o governo estadual optou por montar duas tendas ao lado de fora e providenciou colchões para que os imigrantes pudessem ser acomodados.
Porém, de acordo com Pontes, não há camas e colchões suficientes para todos.
Algumas estão dormindo ao relento, na praça local, diz ele.
Na falta de camas e colchões, as bagagens estão servindo como camas e travesseiros improvisados.
Também há falta de banheiros e as condições de higiene são precárias.
A situação é caótica na cidade, destaca Pontes.
Rio Branco – A facilidade com que os imigrantes haitianos entram ilegalmente no país pela cidade de Brasileia (AC) e a ajuda humanitária que recebem do governo estadual têm estimulado a ação dos coiotes, que traficam essas pessoas. Quem reconhece é o secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre, Nilson Mourão.
Cabe a ele, desde 2010, quando chegaram ao estado os primeiros imigrantes ilegais, definir as políticas públicas de ajuda humanitária. Praticamente todos os dias, imigrantes chegam a Brasileia por Cobija, na Bolívia.
“Se por um lado prestamos ajuda humanitária a essas pessoas, não sou inocente a ponto de não reconhecer que estamos estimulando a [atuação] desses coiotes que ganham muito dinheiro trazendo os haitianos para o Brasil”, disse Mourão à Agência Brasil.
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