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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Haiti nunca teve hipótese



Pobre Haiti. E por que é tão pobre, o Haiti? Porque desde o início, desde a sua concepção como nação livre e independente, as potências estrangeiras fizeram todo o possível para colocar uma pedra em volta do pescoço do estado incipiente.
Seus habitantes, nascidos no escravidão, nunca tiveram hipótese, apesar do fato de que o Haiti é a verdadeira América.

"Pessoas" como Pat Robertson, ex-candidato presidencial pelo Partido Republicano nos EUA, fundador e presidente da Christian Broadcasting Network,
disse: o terremoto foi visitado sobre Haiti, porque, em suas palavras, "eles se reuniram e fizeram um pacto com o diabo. Eles disseram nós vamos segui-lo se você nos livre dos franceses. É verdade ".
Não há palavras para responder a tal grau de ignorância porque não há vocabulário para descrever as idéias de um simplista, simplório e reaccionário imbecil, superficial e, na verdade, uma reacção de pura maldade perante a situação em que três milhões de pessoas se encontram, seres humanos que, enquanto Pat Robertson
vomitava seu veneno demoníaco, tinham mãos e pernas amputadas sem anestesia.
O Haiti está no deplorável estado em que está, não porque ele fez um pacto com o diabo, mas porque as forças do mal aqui na terra, na Europa e na América do Norte, decidiram que o país não teria o direito de arrancar desde o início. Com efeito, antes do início. Haiti e a República Dominicana constituem a Ilha de Hispaniola, a ilha a que Cristóvão Colombo chegou. Esta é a verdadeira América.
O povo Taino que ali vivia foi sistematicamente massacrado pelos espanhóis, que encheram rapidamente as plantações de açúcar e café com os escravos da África durante os séculos XV e XVI. O destino do Haiti como território foi assinado nas Províncias Unidas (Países Baixos), na Europa, no Tratado de Rijswijk (20 de Setembro de 1697), que terminou Guerra dos Nove Anos, entre a França de um lado e Grã-Bretanha, Espanha, Províncias Unidas e o Sacro Império Romano no outro: Hispaniola foi dividida entre a Espanha, que tomou os dois terços na parte oriental (hoje República Dominicana) e à França foi atribuído o terço ocidental, o Haiti.

Haiti logo se tornou a mais rica colônia da França. 
É difícil afirmar se os franceses eram mais 
demoníacos do que os espanhóis.
O Código Negro de Louis XIV estabeleceu as condições para escravos no território francês; tinha sido aprovado em um decreto em 1685 e imediatamente após a passagem de Haiti para a França,
os haitianos foram sujeitos a estes termos, entre os quais a autorização de um mestre para executar um escravo (art. 33), para cortar as orelhas e marca-lo com um ferro quente, ou cortar o tendão e ser marcado de novo (art. 38), a ser acorrentado e espancado (art. 42).
Embora o Código também estabeleceu condições para o adequado tratamento dos escravos e proibiu a tortura, muitos mestres coloniais realizaram atos horríveis de selvajaria, incluindo a fervura dos escravos vivos, atirando-os aos cães, afogando-os, enterrando-os vivos ou um velho favorito, crucificação.
Cem anos mais tarde, enquanto a França estava no auge da Revolução, um jamaicano (alfabetizado) escravo chamado Boukman Dutty liderou a Revolução Haitiana contra os odiados mestres coloniais e proclamou a independência em Agosto de 1791. Este foi o primeiro acto de Liberdade e Revolução no Continente e em 1 de janeiro de 1804, a República do Haiti foi constituída oficialmente.
Devido às repetidas tentativas da França de anexar a nova República militarmente, o presidente haitiano (Jean-Pierre Boyer) foi persuadido a comprar o direito à independência através de um empréstimo dos bancos franceses, que basicamente selou o destino do novo país através de todo o século XIX. O empréstimo de 90 milhões de francos de ouro era equivalente a 21 bilhões de dólares de hoje e até ao final do século, mais de 80% do PIB do Haiti, foi consumido pelas amortizações de capital e juros para os bancos franceses.
Será que os EUA ajudou Haiti contra a opressão? Longe disso. Os Estados Unidos não só se recusou a reconhecer a República nova, mas impôs um embargo econômico até 1862. Em 1888, o E.U.A. fez uma intervenção militar contra o governo, em 1892, os alemães apoiaram uma insurreição e de 1915 até 1934, o país foi ocupado pela E.U.A., um recurso que deu ao National City Bank de Nova York, os activos do Banque Nationale d 'Haiti.
O controlo norte-americano sobre as finanças do Haiti continuou até 1947 e foram aprovadas leis que abriu o mercado para importações americanas. Dez anos depois, o E.U.A. colocou o psicopata ditador François Duvalier (Papa Doc)
que instalou um regime de terror promovida pelo Tontons Macoutes (feras papões), sua guarda presidencial, que exterminaram e torturaram quem quer que fosse considerado um adversário de aquele que agora começou a chamar-se "Deus".
Após sua morte, em 1971, foi sucedido por seu filho, Jean-Claude Duvalier (Baby Doc), que até fugir para França em 1985,
conseguiu terminar o que seu pai tinha começado, ou seja, a destruição total da sociedade do país, levando-a ao estatuto d a nação mais pobre do hemisfério ocidental, com a maior taxa de analfabetismo. Após uma série de golpes militares, em Dezembro de 1990, o socialmente progressista "amigo do povo", Dean Bertrand Aristide foi eleito com 67% dos votos. Durou um ano, porque os E.U.A. expulsou-o em outro golpe em 1991. Três anos de agitação culminou com a administração Clinton reinstalar Aristide em 1994, mas com a imposição de seguir o programa de reformas neoliberais que rasgou a sociedade agrícola do país e viu grande parte da população do país afluir às favelas.
Isso foi continuado durante a presidência de René Duval (1996 a 2001), quando Aristide foi eleito novamente, mas removido outra vez pelos E.U.A. em 2004, quando foi seqüestrado e levado para um dos países mais remotos da Terra, a República Central Africana.
A re-eleição de Duval em 2006 pôs fim a dois anos de caos total, mas não fez nada para acabar com o Armagedon econômico do país, onde morreram as pessoas aos milhares nas favelas mais horríveis que o mundo já viu.
Timothy BANCROFT-HINCHEY- PRAVDA.Ru - 19.01.2010



O HAITI obviamente não representa uma ameaça para os EUA, tampouco possui recursos naturais que atraiam os americanos e seus associados. Contudo, se considerarmos o contexto latinoamericano, que vive o auge em seu processo de recuperação de soberania, o Haiti possui uma posição geográfica chave no Caribe na vigilância e manutenção do estado de controle.
Além disso, sendo o Haiti um dos países mais pobres do mundo, é tratado pelos Illuminati como um campo de experiências – semelhante à África.
Vejamos então à quem, e como tudo isso interessa.
O HAARP é usado. Apenas 48 horas depois do mundo conhecer as consequências de um terremoto de 7.3 graus na escala Ritcher* registrado no Haiti, Barack Obama anunciava que 3 mil e 500 soldados americanos partiriam de imediato para o Haiti em um gesto de “solidaridade”. Hoje o número passa de 10000 soldados.
O Brasil, que passou anos administrando aquele pepino que é o Haiti (e feliz da vida, porque a ONU deu uma missão “importante”), rapidamente foi tirado do comando. Com a tragédia gerando “solidariedade” de dezenas de países (os Amigos do Haiti, que já fizeram um compromisso “solidário” de 10 anos onde reconstruirão, desenvolverão e lucrarão muito com o país), o aeroporto de Port au Prince não aguentou e entrou em colapso. De imediato os EUA assumiram controle direto do aeroporto.
Nos EUA e em outras localidades, ONGs estão incentivando a adoção de haitianos. O que não se comenta é que o número de haitianos desaparecendo é muito maior do que os que estão sendo oficialmente enviados para outros países.
Nesse ínterim, as Forças de Defesa de Israel montam seu hospital militar não-autorizado em um campo de futebol, e logo dá-se início ao roubo de orgãos e tecidos para transplantes.
Como vemos, todos os ramos dos Illuminati ganham: a indústria médica e farmacêutica, construção, segurança e inteligência, controle do espaço aéreo, mídia, dentre outras. Quem nada ganha com isso é o Haiti e seu povo.
* Para terem uma idéia de que falamos, segundo Roger Searle, professor de geofísica na Universidade de Dirham (Reino Unido), o terremoto de Haiti foi 35 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. Também comparou a energia liberada pelo terremoto com a explosão de meio milhão de toneladas de TNT.(Ecocídio)
Contudo, segundo a tese de Searle, a energia liberada no terremoto do Haiti foi uma centésima parte do que ocorreu durante o Tsunami na denominada Banda Aceh, ao sul da Ásia  (também causado pelo HAARP, mas com um “erro de dosagem”).

 O Haiti vivia tranqüilamente na antiga ordem, até que a China apareceu e assinou tratados comerciais de arroz, o arroz era o que movimentava a economia Haitiana ,com isso a China destruiu o Haiti , o arroz foi super desvalorizado na bolsa de valores , levando o Haiti ao caos. Tudo isso foi criado para instalar o novo modelo de governo global, mas com isso surgiram milícias separatistas e o pais entrou em uma guerra civil , como os Estados Unidos já estão envolvidos em duas guerras, uma no Iraque e outra no Afeganistão , a ONU resolveu incentivar outras nações oferecendo uma cadeira no conselho de segurança. O presidente do Brasil não perdeu tempo e enviou tropas para o Haiti. Uma cadeira no conselho da ONU é a mesma coisa que ganhar o direito de se assentar ao lado do Anticristo.

Essa é a verdadeira forma que a ONU trabalha com os países não alinhados . Baha-u-llah deixou uma frase que diz mais ou menos assim " sacrifícios devem ser feitos em nome da Nova Ordem Mundial ". Preste atenção na conjugação do verbo, ele esta na 3 ª pessoa do plural, isso é uma tática terrorista de dizer que o sacrifícios devem ser feito em nome do coletivo ou do bem maior.

A estratégia global muda um pouco de país para país, mas o objetivo é sempre o mesmo. Na maioria dos confrontos armados, os armamentos são fornecidos pela Rússia e pelo Estados Unidos. No site russo abaixo é muito comum ler a manchete " próxima feira de armamentos ", onde as armas usadas na guerra são negociadas, o evento sempre conta com modelos ao lado de mísseis, tanques , etc...

http://en.rian.ru/

Adendo em  11 de abril, 2013 - 18:31 (Brasília) 21:31 GMT

Relato: abrigo de imigrantes superlotado no Acre vira cenário de caos

Os imigrantes haitianos e de outros países estão concentrados em um antigo clube de um time de futebol na cidade de Brasileia (a cerca de 280 quilômetros da capital do Acre, Rio Branco), informa o jornalista Fábio Pontes à BBC Brasil.
O local tem capacidade para 200 pessoas, mas se tornou moradia temporária de mais de 1,3 mil nas últimas semanas.
Ele relata que o clima na região nesta época do ano é muito quente e que, com a superlotação do espaço, o calor fica ainda maior.
Segundo Pontes, a temperatura no interior do clube beira os 40 graus.
Ele acrescenta que, com a falta de espaço, o governo estadual optou por montar duas tendas ao lado de fora e providenciou colchões para que os imigrantes pudessem ser acomodados.
Porém, de acordo com Pontes, não há camas e colchões suficientes para todos.
Algumas estão dormindo ao relento, na praça local, diz ele.
Na falta de camas e colchões, as bagagens estão servindo como camas e travesseiros improvisados.
Também há falta de banheiros e as condições de higiene são precárias.
A situação é caótica na cidade, destaca Pontes. 


Haitianos sofrem maus tratos no Peru
A cidade de Brasileia (AC) é uma das principais portas de entrada dos haitianos no Brasil  (Foto: Agência Brasil)
Rio Branco – A facilidade com que os imigrantes haitianos entram ilegalmente no país pela cidade de Brasileia (AC) e a ajuda humanitária que recebem do governo estadual têm estimulado a ação dos coiotes, que traficam essas pessoas. Quem reconhece é o secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre, Nilson Mourão.
Cabe a ele, desde 2010, quando chegaram ao estado os primeiros imigrantes ilegais, definir as políticas públicas de ajuda humanitária. Praticamente todos os dias, imigrantes chegam a Brasileia por Cobija, na Bolívia.
“Se por um lado prestamos ajuda humanitária a essas pessoas, não sou inocente a ponto de não reconhecer que estamos estimulando a [atuação] desses coiotes que ganham muito dinheiro trazendo os haitianos para o Brasil”, disse Mourão à Agência Brasil.
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