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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Inclusão digital avança no Brasil, mesmo sem políticas públicas eficientes

Pesquisas apontam que atualmente metade dos brasileiros estão conectados à internet. O número se deve menos aos esforços do governo e mais à ação do mercado e de ONGs.
Pouco mais da metade (51%) da população brasileira está conectada à internet, seja por telefone, seja por computador, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a empresa Telefónica. Vendo a estatística por outro lado, praticamente metade da população ainda está excluída do uso de algum tipo de tecnologia da informação.
O Brasil ocupa a 72ª posição, entre 156 países, no índice eleborado pela Fundação Getulio Vargas. A Suécia desponta no topo da lista, com 95,8%. No fim está a República Centro-Africana, com pouco mais de 5% de pessoas conectadas por celular ou internet. A Alemanha ocupa a 30ª colocação, com 83%.
Num intervalo de onze anos, o número de brasileiros com acesso à internet explodiu, passando de 2,87% da população em 2000 para 45% em 2011, segundo um relatório divulgado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT), a agência das Nações Unidas dedicada a temas relacionados às tecnologias da informação e comunicação.
ONGs e mercado
De acordo com o professor Cláudio Bertolli, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), um país da extensão do Brasil teria que apresentar um índice bem maior de pessoas conectadas para que se possa falar em política de inclusão digital eficiente. Além disso, salienta, os dados apresentados estão ligados ao processo de liberalização econômica ocorrido na década de 1990 e não às políticas públicas.
"Ao ingressar no período conhecido como neoliberalismo, o governo brasileiro passou muitas das atividades para a iniciativa privada. Assim, se constantemente ouve-se falar em 'política de inclusão', ela é pouco efetiva. Coube às empresas multi e transnacionais criarem condições para a expansão dos seus serviços e o relativo barateamento deles", avalia Bertolli.
Para Rodrigo Baggio, presidente do Comitê para Democratização da Informática (CDI), uma ONG que se dedica a projetos de inclusão digital, o índice brasileiro é o resultado de ações simultâneas, mas que pouco se relacionam com as políticas governamentais. "Primeiro está a atuação de ONGs, que criaram a demanda por inclusão. Depois vem o mercado, com a diminuição do preço dos computadores e facilidades de financiamento. E, por fim, as lan houses, que tiveram, e ainda têm, um papel importante na disseminação de tecnologia para determinada parte da população", diz.

Em 2011, o Brasil alcançou a marca de 242 milhões de celulares
No Brasil, 70% da população das classes D e E acessa a internet emlan houses. As classes D e E, ou seja, famílias que têm uma renda mensal de até 1.200 reais, correspondem a 63 milhões de pessoas atualmente no Brasil, conforme o IBGE. "As iniciativas do governo ainda precisam gerar mais impacto. A maioria das ações está focada em comprar computador e conectar a internet", completa.
Cenário ideal
Assim como a simples aquisição de caneta e caderno não tira uma pessoa do analfabetismo, comprar um computador e conectá-lo à internet não significa que a pessoa vá saber tirar proveito do conteúdo que o equipamento oferece. Ela corre o risco de se tornar um analfabeto digital.
Conforme Baggio, a inclusão digital é um pilar composto de cinco partes. O primeiro passo é possibilitar o acesso, ou seja, ter os equipamentos e tecnologias necessárias para a conexão. O segundo é a capacitação contínua de profissionais, o que inclui atenção especial aos professores. O terceiro é o acompanhamento para verificar se os projetos estão funcionando, porque apenas a implementação não é suficiente. O quarto é uma avaliação periódica da situação, já que a tecnologia e o mercado estão em constante mudança. A última parte refere-se ao lixo tecnológico – efeito colateral da inclusão digital. A geração de lixo eletrônico é uma preocupação mundial, pois afeta diretamente o meio ambiente e a saúde pública. É preciso viabilizar a reciclagem do material descartado.
O segredo na palma da mão
Os especialistas alertam que o país deve prestar atenção aos celulares. Eles são um dos principais responsáveis pelo índice de inclusão digital no Brasil passar da metade. Se forem deixados de lado, a porcentagem brasileira cai de 51% para 39%.
O pesquisador Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV e coordenador da pesquisa, alerta que o país precisa se dar conta de que o celular é essencial para esse avanço. "Olhamos muito para o computador com internet, e o celular ficou relegado a segundo plano. Mas o telefone móvel é uma plataforma que não requer mais educação e atinge mais pessoas, enquanto o computador em casa com internet se concentra nas classes A, B e um pouco na C. Parte das pessoas que não acessam a internet, por exemplo, de acordo com a pesquisas, alegaram que não o fazem porque não sabem mexer [no computador]."
Inclusão digital de fato é praticar o exercício da cidadania em todas as esferas: política, econômica, cultural e social. Esse processo aquece o mercado de trabalho e diminui as diferenças sociais. "Atualmente uma pessoa sem celular ou sem contato com a internet está excluída não só de informações, mas também de possibilidades de uma maior integração social", comenta o antropólogo Cláudio Bertolli.
O Brasil do futuro
Mesmo que a realidade pareça indicar o contrário, profissionais envolvidos com o tema são otimistas. De acordo com Neri, a presença da internet nos municípios cresce a uma taxa de 9% ao ano, e a tendência é que, em alguns anos, cerca de 70% da população brasileira esteja conectada.
Baggio segue na mesma expectativa. Ele diz que pode haver uma aceleração nesse cenário nos próximos cinco anos. Para ele, o Brasil está na metade do caminho, mas ainda tem uma longa jornada a percorrer. As ONGs continuarão a prestar serviços às comunidades e o mercado vai baratear ainda mais os preços dos equipamentos, principalmente dos smartphones.
E o poder público? Um dos desafios, além de aumentar a quantidade, é melhorar a qualidade da conexão. A disponibilização de banda larga em todo o país tem que ser ampliada nos próximos anos pelo governo brasileiro. "O aumento da eficiência dos programas é urgente e necessário."
Autora: Fernanda Azzolini
Revisão: Francis França

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saber para construir novas idéias na luta pedagógica



Como dinamizar as potencialidades das instituições educacionais a fim de propor mudanças no sistema educacional que se encontra fragmentado e ineficaz, adequado aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante;-  "do ponto de vista dos interesses dominados". Quando muito ela apenas sugere que uma teoria da educação que tenha por objetivo transformar a sociedade capitalista em sociedade socialista deve ser formulada do ponto de vista dos interesses dos dominados -- mas isso dificilmente pode ser considerado novidade, podendo a escola ser (enquanto o socialismo não vem) apenas um aparelho de estado destinado a reproduzir a ideologia dominante.

Como já apontava Marx; Engels (1989), que os homens são produzidos, envoltos pelo modo de produção capitalista. Portanto, para Marx e Engels (1989, p. 37) “[...] não é a consciência dos homens que determina o seu ser social; mas o seu ser social é que determina sua consciência”.
Porem, o ensino não deve ser pensado como mercadoria, serviço ou sinônimo de status.

Enquanto alguns se contentam com a bolsa família, e outros se contentam com a bolsa Miami, sem procurarem saber o intuito político 'dessas bolsas', o Brasil caminha vulnerável frente aos desmandos dos três poderes; que agrega impunidade e corrupção política, colocando em risco a democracia, e a soberania brasileira;- E o pior! negando ao cidadão brasileiro, o ensino público gratúito, e de qualidade. 

A sociedade brasileira atuante, clama pela dignidade política e justiça social no Brasil;- “todos devem ter acesso aos mesmos conteúdos, sem discriminação por classe social”.

A problematização dos temas sociais é fundamental para uma profunda e real transformação da educação brasileira. Enfatiza-se que se quisermos que o país tenha uma educação de qualidade, cabe-nos a tarefa de reafirmar a escola como um espaço de acesso a cultura elaborada, espaço de produção cultural e intelectual.

O professor assume o papel de mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. É importante ensinar aos alunos que as estruturas de um determinado espaço social variam de uma sociedade para outra e numa mesma sociedade, pois ela reflete as condições econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades.

Para isso, o professor deve questionar e induzir seus alunos à crítica da realidade circundante abrindo espaço para a democratização do saber.

Para um professor realizar o trabalho dentro de uma sala de aula, ele precisa possuir o conhecimento sobre o tema a ser trabalhado, selecionar bibliografias, preparar antecipadamente as aulas e pensar método de ensino a ser aplicado.

O Ministério da Educação DEVERIA POR OBRIGAÇÃO, À DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE, FRENTE À VAGA AVASSALADORA DAS PRIVATIZAÇÕES DO ENSINO NO BRASIL, OFERECER PARA OS PROFESSORES ATUANTES NA REDE PÚBLICA DE ENSINO INFANTIL FORMADOS EM CURSO MÉDIO, O CURSO  UNIVERSITÁRIO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA, GRATÚITO, cobrando como resultado, melhora no rendimento escolar e capacitação das crianças, jovens e adolescentes brasileiros.

É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliografia ou outros.

É importante que o professor não leve ao aluno uma interpretação fechada, e sim, os relatos, os dados pertinentes para o conhecimento, e, procurar mobilizar o conhecimento que o aluno já dispõe, e, ao mesmo tempo, procurar levá-lo a novos horizontes. Seria uma ingenuidade acreditar que os alunos não sabem nada sobre a realidade a qual pertence.

O fracasso educacional deve-se a um conjunto de contradições dentre os quais, em particular, caminha para técnicas de ensino ultrapassadas e sem conexão com o contexto social e econômico do aluno, mantendo-se o status quo, haja vista que a escola ainda é um dos mais importantes aparelhos ideológicos do Estado, e esse papel vem sendo muito bem desenvolvido, tendo em vista que formamos indivíduos “acríticos” ao sistema vigente, pois muito do que os indivíduos e as coletividades pensam, sentem, imaginam ou fazem relaciona-se direta e indiretamente com a lógica do modo de produção capitalista desenvolvida em âmbito local, nacional, regional e mundial.

Ao pensar especificamente nos alunos, muitas vezes esses vêem de famílias carentes e não possuem um referencial na família a respeito de uma sólida educação, o que não quer em nenhum momento dizer que eles não tenham potencial, pelo contrário, muitas vezes precisam apenas de oportunidades, que lhes são geralmente negadas. É evidente que nestes locais surgem alunos que conseguem vencer nos vestibulares, porém este número é muito inferior ao que se pode considerar como um índice satisfatório. Aliado a isto, as escolas são permeadas de medidas burocráticas de todo o tipo, que inviabilizam uma alternativa ao ensino tecnicista, ou a busca de novos métodos.

O educador não pode ver a prática educativa como algo sem importância, ao contrário, ele deve sempre perseguir um constante processo de reafirmação dos valores da educação. O educador não deve barrar a curiosidade do aluno, pois é de fundamental relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso investigativo, enfim, sua capacidade de ir além. Conhecimento é poder, poder de questionar os discursos dominantes.

A prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo saberes, mas debatendo significados, construindo e redescobrindo os mesmos, pois temos a necessidade de aprender e também de ensinar, intervir e conhecer. Construir uma nova sociedade pode ser também construir novas relações e consciências.
Referências:
BARRETO, V. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998
BEHRENS, M. A. O Paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2005.
BOURDIEU, P. Pierre Bourdieu. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Àtica, 1983.
__________, P. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica do campo cientifico. São Paulo: Unesp, 1997.
FREIRE, P. Educação e Mudança. 4ºed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
_________. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
_________. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
_________. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.
_________. Por uma pedagogia da pergunta. 3ºed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. Júlio César Lourenço e Verônica Yurika Mori

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Período em que o ensino no Brasil passou a segundo plano

Enquanto o povo brasileiro não tiver formação cultural e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político brasileiro, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. 

"tornar o povo brasileiro mão-de-obra barata,  não pensante"   
  • Foi o período em que o ensino no Brasil passou a segundo plano obedecendo os consensos, o Banco mundial, e conspirações praticadas pelos governantes civis entreguistas, não nacionalistas; foi privatizado o ensino de qualidade no Brasil, limitando a todos o direito de frequentar as melhores escolas e universidades, roubando do  cidadão brasileiro, "a dignidade" de "condição humana". 
      “barbarização” podia apresentar para o “reino do espírito” roubando
        ao homem “a dignidade” de “condição humana". (Barros 1971 p.276                                                

“O austríaco Ivan Illich, que passou a trabalhar no México a partir de 1962, propôs a desescolarização da sociedade. [2]

Só uma renovação total das instituições educativas, segundo Illich, propiciaria a esperada mudança social” ( Portal Estante de Filosofia)

Acredito que Ivan Illich previu o marxismo cultural nas instituições educativas, e que mudaria a mente das crianças para pior. 

Escola Summerhill Inglaterra.  que ainda existe. Para A.S. Neil "uma criança deve viver a sua própria vida - não uma vida que seus pais acreditem que ela deva viver, não uma vida decidida por um educador que supõe saber o que é melhor para a criança."[3]

Relato enviado por e-mail: Recebido  e-mail por José Caetano Silva é sociólogo.

Ano de 1972, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo

O Esquema Vestibulares era um colégio da elite prudentina, sem dúvida alguma. Num período curto de tempo converteu-se numa escola com grandes índices de aprovação em faculdades e universidades de ponta.

O hoje médico oftalmologista Ronaldo Gazolla Alves, o médico urologista Péricles Takeshi Otani (Medicina-Pinheiros),o médico neurologista Marcos Otani,os pediatras Aparecido Nórcia, Celso Tiezzi e Mauro Gakiya, o médico endocrinologista José Roberto Cunha Marcondes Filho,o físico Jair Carlos Romano (UNB), os engenheiros Fernando e Marcos Húngaro, Nuno Ramos Júnior, Eduardo Chesine, a historiadora Andréa Márcia Toledo Penacchi Marcondes, a jornalista Sonia Bongiovani, a fonoaudióloga Vânia Abduche Correia, o arquiteto Tiago Ferreira da Cunha Marcondes, o empresário e desportista Pérsio Isaac, e tantas outras pessoas de proa na cidade de Presidente Prudente, foram dos primeiros a vestir a camiseta do Esquema.

No início de 1972, o Esquema Vestibulares resolveu revolucionar o ensino médio em Presidente Prudente e, por conta disso, sua equipe de professores viajou para Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro.

Nova Friburgo é uma cidade serrana, distante 136 quilômetros do Rio de Janeiro. Uma cidade lindíssima, em meio a uma paisagem encantadora e um clima frio.

Esse é o cartão postal do Colégio Nova Friburgo (hoje unidade da UERJ), onde ficamos durante uma semana conhecendo a pedagogia revolucionária dessa  escola.

O Colégio Nova Friburgo da Fundação Getúlio Vargas foi inaugurado em 1950 por Luiz Simões Lopes que após uma viagem pela Europa resolve criar um colégio aproveitando a metodologia aplicada em colégios europeus.

O espaço escolhido foi um prédio construído para o funcionamento de um cassino nas montanhas do Parque da Cascata .

Depois de reformas e adaptações o prédio estava pronto para abrigar seus primeiros alunos, vindo de todos os cantos do país.

O Colégio Nova Friburgo encerrou suas atividades em 1977. Hoje, no prédio do colégio funciona um campus da Uerj . A Associação dos antigos alunos, professores e funcionários mantém um Museu e o Centro de Memória .

O método de ensino do Colégio Nova Friburgo. O Ginásio, depois Colégio Nova Friburgo, visava formar uma elite intelectual no Brasil e se constituiu num centro de experimentação pedagógica voltado para atender qualquer entidade educacional que quisesse capacitar os seus membros.

O método de ensino dessa escola era baseado no princípio da instrução formal de Johann Friedrich Herbart, atualizados por Henri C. Morrison e adaptados à realidade brasileira[5] [6] [7].

As fases do Plano Morrison correspondem às seguintes atividades didáticas:
a) Exploração: etapa em que o professor deve reunir os elementos relativos ao tema que irá tratar, com vistas à elaboração das atividades de ensino;
b) Apresentação: exposição sucinta do conteúdo pelo professor;
c) Assimilação: proposição de exercícios de fixação, com vistas a fazer com que o aluno assimile os pontos fundamentais de cada unidade didática;
d) Organização: nesta etapa, o aluno deve realizar atividades alusivas ao tema sem o auxílio do professor;
e) Recitação: na etapa final o aluno deve realizar uma exposição oral a respeito do assunto trabalhado, cabendo então a avaliação final da aprendizagem através da avaliação do desempenho do aluno nesta atividade.
Quando estivemos no Colégio Nova Friburgo soubemos que os alunos já haviam atingido o estágio de efetuar a auto-avaliação.

Tentamos essa experiência no Esquema e não deu certo. De certa forma valeu a viajem por termos conhecido o método das unidades que está em vigor até hoje, em muitas escolas brasileiras.
A maioria dos alunos do Colégio Nova Friburgo era muito rica e passava por um criterioso processo de seleção, visando garantir os melhores mesmo. Havia alunos bolsistas e os critérios de seleção eram mais rigorosos ainda.

O famoso cantor Ronnie Von (“Meu bem”) e o ator Carlos Eduardo Dolabella ( “Irmãos Coragem”) passaram por esta escola. Ronnie Von era “podre de rico”.

O Colégio Nova Friburgo nasceu em 1950 (governo Vargas) e desapareceu em 1977 no governo militar!!.

O Esquema Vestibulares nasceu em 1968 e também “desapareceu” em 1977 no governo militar "!!, quando se integrou numa parceria  pragmática e programática com o Curso Objetivo de São Paulo [1].  

Em 1970 foi criado o Colégio Objetivo com currículo de ensino médio. Idealismo e entusiasmo foram alguns dos requisitos que levaram, em 1965, os estudantes de Medicina João Carlos Di Genio e Dráuzio Varella e os médicos Roger Patti e Tadasi Itto a fundar um pequeno curso preparatório para as faculdades de Medicina, na região central da cidade de São Paulo que deu origem em 1972
as Faculdades Objetivo, embrião da futura Universidade Paulista – UNIP, atualmente a universidade que mais cresce no País, a mais cara e frequentada por alunos de posse.

Em 1974, nasceu o Colégio Objetivo Júnior, abrangendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. [2] 
https://www.youtube.com/watch?v=CgYufzlsv0A
Renascer o colégio? NÃO!  A FGV põe casarão do antigo Colégio Nova Friburgo à venda. A Instituição quer R$ 15 milhões pelo imóvel e já recebeu proposta. Ex-alunos e ex-funcionários estão preocupados com decisão queriam fazer renascer o colégio. [8]
Atualmente, a UNIP é a cabeça dos empreendimentos bilionários de João Carlos Di Gênio. Dos seus mais de 500 mil alunos em cursos superiores, pelo menos 20% são financiados pelo Novo FIES do governo, Di Gênio foi apanhado no escândalo dos Panama Papers, por esconder contas milionárias em paraísos fiscais em pelo menos quatro offshores administradas pela famigerada Mossak Fonseca. Que moral tem essa instituição? Que exemplo fornece para seus alunos?

Dráuzio Varela comentário no final dessa página, nega sua participação no Objetivo. No entanto, as fontes e informações, foram colhidas no site do objetivo: [9]   http://www2.objetivo.br/institucional/index.asp
    • Esse conteúdo foi ecebido por e-mail por José Caetano Silva é sociólogo. Formou-se em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente (antiga Fafi), instituto isolado da USP, em 1973. Começou a carreira como professor primário em 1969, em Itapecerica da Serra. Lecionou no Esquema Vestibulares, depois Objetivo, de Presidente Prudente, de 1972 a 1989. Lecionou na FCT-Unesp - entre 1976 e 1978. Lecionou na Instituição Toledo de Ensino - 1976 - 1985-1988 - 1995-1999. Lecionou no IMESPP - 1985-1988 e voltou para Unesp em 1985, onde lecionou até a aposentadoria em junho de 2008. Deu aulas ainda no Esquema Objetivo de Adamantina - 1974-1988. Trabalhou como professor do Objetivo de Araçatuba - 1977-1985. Foi vereador do Partido dos Trablhadores na Câmara Municipal de Presidente Prudente durante três legislaturas (1989-1992 - 1997-2000 - 2005-2008). Atualmente é o Diretor Presidente da Fundação Educacional Vicente Furlaneto, responsável pela manutenção do Centro de Educação Profissional "Antonio Zacharias" - em Presidente Prudente. [1]; [4]; [10];