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quarta-feira, 13 de junho de 2018

"think tanks" "fábrica de idéias" a manipulação do "liberalismo" a formação de líderes dinheiristas, entreguistas,

Os fundamentalistas do liberalismo: - Conheça o instituto gaúcho que prepara jovens empresários para ser seguidores fervorosos da doutrina liberal do Instituto Millenium, Instituto Mises,... tendo como fundadores Paulo Guedes, Helio Beltrão (o posto Ipiranga/Ultra) para atuarem nas entidades públicas e privadas  O Instituto de Estudos Empresariais – IEE,  financiado pelo aliado Instituto Ling do empresário gaúcho  Winston Ling presidente da Petropar (hoje, holding Évora);  Entre outros patrocinadores de seus eventos estão algumas das maiores empresas brasileiras, como o grupo Ipiranga, do setor de petróleo e petroquímico, a Vonpar, engarrafadora da Coca-Cola na Região Sul, a Lojas Renner e a Springer Carrier. Um dos grandes entusiastas da existência do IEE é Jorge Gerdau Johannpeter, dono do maior grupo siderúrgico das Américas. (Filhos e sobrinhos de Gerdau integram ou já integraram o instituto. André, visto como um de seus potenciais sucessores no comando do grupo, permanece como sócio honorário da entidade.) Desde 1986, o IEE promove o Fórum da Liberdade (tendo socialistas políticos discursando!)[5]

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2008


No ano em que a Petropar completa 20 anos de atuação, o Instituto Ling distribui 11 bolsas de estudos para:

MBA
- Elias Goraieb (Harvard);
- Jefferson do Couto Kasa (Stanford);
- Pierluigi Enzo Cumo Cavalcanti de Albuquerque (Chicago);
- Rafael Castello Branco Pastor d'Oliveira (Chicago);
- Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita (Columbia);
- Sergio Carvalho Dias Carneiro (Wharton).

LLM
- Filipe Scherer Oliveira (Harvard);
- Patricia Neves Maciel de Oliveira (NYU);
- Angela Bittencourt da Fonseca (Columbia);

GCL Program
- Fabio Maia Ostermann (Georgetown);
- Marcel Van Hattem (Georgetown).

Foto: Stanford University


















“think tanks” . Tenho quase certeza que noventa e tantos por cento da população brasileira não sabe o que é! O termo seria mais bem traduzido ou explicado como “fábrica de idéias”, são associações ou organizações que fabricam ou fomentam “ideologias”, essas associações geralmente se agrupam a partidos políticos e até mesmo governos.
Ideologia – Segundo Marx, ideologia seria um sistema de idéias que legitima uma Classe dominante!
As primeiras associações Think tanks, datam do século XIX, sendo a mais famosa delas a Sociedade Fabiana da Inglaterra, e dizem que Fernando Henrique Cardoso faz parte.
Atualmente, com o fim da Guerra Fria e com a globalização, o número das Think Tanks aumentou consideravelmente pelo globo, estimativas dizem que há mais de 4.500 dessas organizações ao redor do planeta.
A Atlas Network (Rede Atlas) é a principal patrocinadora dos Think tanks na América Latina, seu líder é o argentino-americano Alejandro Chafuen. No Brasil o MBL é um dos grupos que recebe apoio da Atlas. E a Atlas por sua vez é patrocinada diretamente pelos banqueiros sionistas americano, dando força a uma rede “libertária” que conseguiu alterar o quadro político da América Latina, como por exemplo o impeachment de Dilma no Brasil.
O Brasil é um lugar em que as estratégias da Atlas foram bem sucedidas, onde institutos como MBL e outros criam estratégias e discursos a favor do Livre Mercado, travando uma verdadeira guerra contra idéias de cunhos esquerdistas. Há uma canalização de esforços dessas associações para aumentar a raiva da população brasileira contra a esquerda. O pessoal do MBL chegou a ser treinado em organizações políticas dos  Estados Unidos para ajudar a desestabilizar o Governo de Dilma e jogar a população contra as políticas de bem-estar social implementadas pelo PT.
Hoje no Brasil há cerca de 30 institutos libertários, colaborando entre si, para a implementação e eleição de políticos com o ideário libertário.
O Instituto Friedrich Naumann trabalha no Brasil com parceiros fixos. São instituições e think-tanks da sociedade civil, economia, ciência, administração, política, área jurídica e da mídia, com vocação liberal e objetivos em comum.https://fnst.org/content/nosso-trabalho
Outros famosos think tanks da Atlas no Brasil são o Instituto Mises e o Instituto Millenium, este último é o maior responsável por fomentar a ideologia contra os [..]
É ao Instituto Millenium que Bolsonaro se juntou, o instituto recebe verbas do Bank of American, Grupo RBS, Grupo Gerdal entre outros, e foi a essa platéia que Bolsonaro discursou recentemente.
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  • O certo é que pra toda essa gente "Think thank" citada aqui, o pobre é um ser desprezível, infelizmente essa gente conseguiu iludir e criar a chamada classe do “pobre de direita” que não sabe onde ta se metendo e metendo o Brasil. https://www.institutomillenium.org.br/author/paulo-guedes/
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Se a esquerda tem George Soros com a fundação Open Society, a direita "liberal"tem as duas: Alejandro Chafuen com a “Atlas Network”, e George Soros com a fundação Open Society. 
Grupos que promoveram o Impeachment de Dilma Rousseff estão ligados à Atlas Network, organização estadunidense de banqueiros sionistas, que incentiva a criação de think tanks e lideranças políticas no mundo todo, o grupo Évora (dos irmãos Ling) RGS também são parceiros. William Ling participou da fundação do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) em 1984, que, formado por jovens líderes empresariais, organiza o Fórum desde a primeira edição; seu irmão, Wiston Ling, é fundador do Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul; o filho, Anthony Ling, é ligado ao grupo Estudantes pela Liberdade, que criou o MBL. O empresário do grupo Ultra, Hélio Beltrão, também está entre os fundadores do Millenium, embora tenha o próprio instituto, o Mises Brasil.
https://apublica.org/2015/06/a-nova-roupa-da-direita/
O que explica o avanço destas ideais liberais? O ambiente político do Brasil (propício a disseminação destas ideias) e a existência de organizações de vertente liberal dentro do Brasil, preparando profissionais com  recursos de fora do Brasil, para dirigir estatais e empresas privadas. No Brasil,  destas parcerias destaca-se 11, sendo elas: Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (CIEEP), Instituto Liberal (IL), Instituto Millenium (Imil), Instituto de Formação de Líderes – São Paulo (IFL-SP), Instituto Liberal de São Paulo (ILISP), Instituto Ludwig von Mises Brasil (Mises Brasil), Estudantes Pela Liberdade (EPL), Instituto de Formação de Líderes (IFL), Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Instituto Liberdade (IL-RS), Instituto Líderes do Amanhã (ILA); O Instituto Millenium é um dos maiores parceiros da Atlas Network no Brasil, recebem apoio da mídia corporativa como a editora Abril e a Rede Globo pela RBS (filiada da Rede Globo em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul). Os integrantes que sustentam a instituição são: João Roberto Marinho (Grupo Globo) e Nelson Sirotsky (Grupo RBS); empresários do setor financeiro — como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central de 1999 a 2002, no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso — além de outros empresários de diferentes setores da economia.[1]

[1] "Think Tanks": organizações por trás da guinada da direita na América Latina

Fundada por George Soros em 1979, a Open Society Foundations trabalha para construir sociedades abertas, com governos "responsáveis e tolerantes, mecanismos políticos transparentes, flexíveis e abertos à participação popular" (OU SEJA, ABERTAS A ELE,Soros!). A OSF financia pesquisas e programas ao redor do mundo pela promoção dos direitos humanos e combate à corrupção (OU SEJA, APLICANDO O MARXISMO CULTURAL, INCENTIVANDO O NARCOTRÁFICO, QUE GERA A CORRUPÇÃO)

O Instituto Millenium ganha cadastro no Diretório Global de "Think Tanks"  Diretório Global de Think Tankshttps://ottd.onthinktanks.org/ uma iniciativa da Open Society Foundations de George Soros que reúne mais de 2600 think tanks ao redor do mundo.  O site disponibiliza uma série de informações sobre as atividades de cada instituição, tais como temas abordados, formas de contato e conteúdo produzido, facilitando a busca dos cidadãos que querem ter acesso à informação relevante e se engajar nas mais diferentes causas. Além da busca por temáticas, o site permite visualizar as instituições de cada país. Na América Latina, o Brasil aparece com 86 think tanks cadastrados, maior número da região.
Imil ao redor do mundo
O trabalho realizado pelo Instituto Millenium é reconhecido internacionalmente. Em 2017, pelo quarto ano consecutivo, o Imil figura entre os 10 think tanks mais relevantes do país no ranking “The Global Go To Think Tank Index”, da Universidade de Pensilvânia (EUA). Em 2018, um relatório da NGO Avisor avaliou o Imil como umas das 500 maiores ONGs do mundo e, no mesmo ano, o Instituto DOAR concedeu ao Imil o selo de ONG Transparente. 
O grupo, fundado em 2006, recebe financiamento de várias grandes corporações com sede no país: Bank of America, Merryll Lynch, Grupo RBS, Gerdau e o Am-Cham Brazil, o grupo de empresas estadunidenses no país. 

Adendo novembro/2018:

Paulo Guedes - Banco Central independente! Privatizá-lo? Privatizar é o programa do Instituto Millenium para o Brasil?


quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Amazônia está sendo destruída para plantio da soja e pasto para o gado, transforma-se-á no deserto do Saara. "O Brasil não sabe disso?"

“Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. Os globalistas com ajuda dos governantes não nacionais fizeram isso nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores que chora quando cortadas, que não esquece e não perdoa, castiga”.

O que torna a Amazônia diferente de todas as grandes florestas equatoriais do planeta é a Cordilheira dos Andes[23]. Um imenso paredão, de 7 mil metros, que impede que as nuvens se percam no Pacífico. Elas esbarram na Cordilheira e desviam para o Sul. 

Até o ano passado de 2013, o desmatamento acumulado na Floresta Amazônica, em 40 anos de análise, somou 762.979 quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a três estados de São Paulo ou a 184 milhões de campos de futebol. É o que revela o relatório "O Futuro Climático da Amazônia", coordenado pelo pesquisador Antonio Donato Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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É inacreditável o que está ocorrendo sobre a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas OIT 169, aprovada pelas Nações Unidas, com apoio do governo não nacionalista brasileiro quando a Sra. Dilma não retificou até 24/07/2014. O índio Marcos Terena, piloto da Funai, defendeu ardorosamente a tal Declaração, ao depor na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Usando de eufemismo, Terena disse que a "regulamentação" do documento da ONU pelo Congresso Nacional será "um grande ato da Nação brasileira e início de um diálogo franco, com direito a controvérsia, mas respeitoso, que não coloque o índio como selvagem da soberania brasileira".

No caso da Declaração dos Povos Indígenas, terá que rejeitá-la, porque o documento da ONU OIT 169 concede independência às nações indígenas, com leis próprias e governo autônomo. Além disso, nas terras indígenas até mesmo as Forças Armadas ficariam proibidas de cumprir seus deveres. ASSIM,  sem qualquer fiscalização, O DESMATAMENTO PELO PT CORRE LIVRE E SOLTO PENSANDO APENAS NAS Commodities E QUE SE DANE O CLIMA que favorece a Floresta Amazônia para o  Brasil.


Convido os brasileiros a ler o Requerimento   10/04/08  da Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, realizado no Senado Nacional,  predominando integrantes de um único partido político assim como seu autor, ficando claro para o cidadão brasileiro que o lê, indignação pela falta de argumentos, de clareza, de patriotismo, de preocupação pela segurança do Brasil de norte a sul, consta declaração de Senador dizendo querer preservar o território brasileiro, sem precisar do Exército. Justo o exército que sempre foi o amigo e protetor dos indígenas e da Floresta amazônia como herança herdada dos valentes  Joaquim Nabuco, Marechal Rondon leiam a arrogância do Sr. Marcos Tirema. [20,21,].

Estrategicamente, Terena silenciou a esse respeito. Mas sabe que se o Congresso ratificar o tratado, ele se torna automaticamente uma norma constitucional (art. 5º, § 3º) e terá que ser cumprido, concedendo-se independência imediata a 216 "nações" indígenas. Além de outras 53 tribos ainda não suficientemente contatadas e que também ganharão idênticos direitos, emancipando reservas que podem chegar na certa, a 20 por cento do território nacional. ASSIM, A SRA. DILMA ROUSSEFF TEM ATÉ 24 DE JULHO DE 2014 PARA DENUNCIAR ESTA CONVENÇÃO

A Amazônia legal brasileira é uma extensa área de 5 milhões de Km2 (60% do território nacional), habitada por algo como 13 milhões de pessoas (2,6 hab/Km2) e onde se localiza a maior biodiversidade do planeta, juntamente com a maior bacia hidrográfica, a maior floresta tropical e, principalmente, a maior planície mineral do planeta Terra.

É natural que uma área tão rica, pelo menos potencialmente, desperte permanente atenção dos potenciais imperialistas que consideram um “absurdo” a soberania brasileira sobre essa área. Daí as constantes investidas pela sua internacionalização, com o discurso e a tática se alterando de acordo com a realidade.


Assim que LULA tomou posse foi procurado por representante de um poderosíssimo empresário americano para tratar de assuntos alimentares e do plantio de soja transgênica? (18)


A China está explorando a Amazônia.  As maiores empresas produtoras de soja no Brasil são transnacionais (Bunge, Cargill, ADM, e
Dreyfus. As nacionais são a Caramuru e Maggi, ou seja, o capital estrangeiro domina este setor  escoando não apenas a soja, mas também os lucros para fora do país.  Os pequenos agricultores vem do sul para trabalhar nas cooperativas de soja. As áreas são planas,
possuem madeira. Os grandes esperam a legalização do IBAMA para explorar madeira e depois a soja.  Ainda tem área de baixão cujo veneno prejudica o cidadão.

A EMBRAPA, que forneceu bases tecnológicas com  pesquisas para incrementar a produção de soja, o financiamento prestado aos grandes proprietários de
terra pelo Banco da Amazônia (BASA) e o fascínio que o agro negócio parece exercer na Prefeitura de  Santarém e no Governo do Estado do Pará que permitem que monocultivos se instalem na região  apesar dos impactos socioambientais. Inicialmente, propagava-se a idéia de que os plantios de soja só  ocorreriam em áreas já desmatadas, mas, na prática, o que se observa é um avanço rápido nas áreas das  pequenas propriedades rurais expulsando produtores/as familiares. O desmatamento desenfreado gera a  diminuição do número de animais importantes que compõem a dieta tradicional dessas famílias como a  paca, o tatu e a cutia, entre outros. A agressão contínua às bases culturais, sociais, ambientais e  econômicas dessas famílias, é estimulo para o êxodo rural, este por sua vez, eleva os índices nacionais  do desemprego e outros problemas sociais nos centros urbanos.
A AMAZÕNIA FICARÁ ASSIM: 
Deserto do Saara
·         O deserto do Saara é o segundo maior deserto do mundo com aproximadamente 9 milhões de km2 de extensão.
·         Ele localiza-se ao norte da África (entre a África Mediterrânea e a África Subsaariana) abrangendo diversos países do continente africano: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Sudão e Tunísia.
·         É delimitado pelas fronteiras: Mar Mediterrâneo e Cordilheira do Atlas ao norte, Mar Vermelho a leste, o Sahel ao sul e o Oceano Atlântico a oeste.
·         O Deserto do Saara já foi um local com muita vegetação o qual abrigava uma grande floresta tropical.
·         Ele já abrigou um dos maiores lagos de água doce do mundo (Lago Chade). No entanto, com o passar do tempo e as alterações climáticas sofridas no local, ele foi transformado num grande deserto, a cerca de 2,5 milhões de anos.
·         Os beduínos designam um grupo étnico que habita o deserto do Saara. Geralmente são clãs nômades, que desenvolvem o pastoreio e o comércio, tendo que se deslocarem no deserto em busca de água e comida.
·         O Deserto do Saara é um pouco menor que a Europa (10 mil Km2), sendo equivalente ao território dos Estados Unidos (9 mil Km2). Se comparamos a área do Brasil, (cerca de 8 mil Km2) notamos que o Deserto do Saara é ainda maior que todo território brasileiro.

Por fim... 
Por trás de toda grande fortuna há um crime. (Honoré de Balzac, em Comédia Humana)



Fontes de pesquisa:
01- http://www.redesrurais.org.br/sites/default/files/A%20EXPANS%C3%83O%20DO%20MONOCULTIVO%20DE%20SOJA%20EM%20SANTAR%C3%89M%20E.pdf
02 -Leônidas Loureiro - Saúde & Paz - (91) 99856043/96418072
03- http://www.fase.org.br/v2/admin/anexos/acervo/1_expansao_soja_santarem.pdf
04 -  http://antesqueanaturezamorra.blogspot.com.br/2008/12/os-caminhos-da-soja-na-amaznia.html
05 - http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-amaz%C3%B4nia-em-perigo#axzz2yiQZgflN 
06 - O rei da Floresta: http://www.terra.com.br/istoedinheiro-temp/edicoes/551/artigo78136-1.htm
06 - http://www.folhadomeio.com.br/publix/fma/folha/2002/12/col_meio.html 
07 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/02/sergio-amoroso-fundador-da-wwf-brasil.html   -  1968-2008: do Projeto Jari ao Protocolo de Kyoto - Carlos Moreira Teixeira -http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.023/787
08 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/02/principe-charles-e-os-aquiferos.html
09 - http://ondastesla.blogspot.com.br/2014/02/mudanca-no-clima-elites-poderosas.html  -  HAARP, a uma poderosa reflexão das microondas - pelo principio de Tesla, a energia enviada para cima é replicada para baixo. Surge um poderoso sistema de armas chamadas eco armas ou armas do clima. Foram proibidas em 1977 por tratados entre os principais países do mundo. O improvável pode se tornar possível. 
09 - http://brasileafragilrepublica.blogspot.com.br/2010/04/la-frontiere-bresil-france-france.html
10 - http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2011/10/ecodificando-o-discurso-as-taticas-e-as.html
11 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/03/a-declaracao-da-onu-e-os-216-paises.html
12 - The'1001 Club':a nature trust - by Scott Thompson
13 - http://ondastesla.blogspot.com.br/2012/01/forca-aerea-americana-lanca-chemtrails.html
14 - http://newsgroups.derkeiler.com/Archive/Soc/soc.culture.brazil/2010-10/msg00672.html
15 - transcrito no site da WWF: Missão Global http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/wwf_mundo/
Conter a degradação do meio ambiente e construir um futuro em que o homem viva em harmonia com a natureza através da: (POR QUE ELES NÃO CUMPREM?)
- Conservação da diversidade biológica mundial;
- Garantia da sustentabilidade dos recursos naturais renováveis;
- Promoção da redução da poluição e do desperdício.
16 - http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2005/05/25/19285-bird-e-wwf-anunciam-plano-contra-desmatamento.htm
17 - http://www.oestadonet.com.br/index.php/regional/item/3908-jari-o-imperio-na-selva
18 - http://armindoabreu.blogspot.com.br/2009...chive.html
19 - http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2012/02/mafia-verde-o-ambientalismo-servico-do.html    -     http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com/2012/02/mafia-verde-1-e-2-jose-goldemberg-e-o.html      -      http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2012/02/wwf-ong-britanica-no-ataque-contra.html
[20]  Pg. 502 a 527 ATA DA 11ª REUNIÃO (EXTRAORDINÁRIA) DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA,  http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2008/08/01082008/suplemento/00502.pdf
[21] Pg. 67,8,9, Comissão de Direitos Humanos e legislação participativa http://www.senadorpaim.com.br/uploads/downloads/arquivos/270c25045811337ceea93504bf1ad390.pdf
[22] http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html
[23]  os Andes obviamente ocupam o território de diversos países, sete ao todo: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Seu ponto mais alto é o pico do Aconcágua, situado em território argentino, que atinge 6962 m de altitude.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Por que o Brasil se atrasa


Adriano Benayon * - 16.07.2012
A desindustrialização do Brasil não tem sido explicada adequadamente, sequer pelos economistas menos vinculados à ideologia das corporações transnacionais.
2. Em entrevista à BBC (13.07.2012), Gabriel Palma, professor da Universidade de Cambridge, Inglaterra, lembrou que, em 1980, a produção industrial no Brasil superava a do conjunto formado por China, Índia, Coreia do Sul, Malásia e Tailândia e que, em 2010, já não  representava senão 10% do total produzido nesses países.
3. O economista Leonardo Guimarães Neto, publicou artigo no portal do Centro Celso Furtado,  Ano 6 - Edição 8,  Recife, 13.04.2012, intitulado “A retomada da indústria brasileira: o recado de Antônio Barros de Castro”.
4. Nele aprecia o  pacote estímulos, de R$ 60 bilhões, à indústria brasileira (sic), incluindo: desoneração fiscal, ampliação e barateamento do crédito; redução de até 30% do imposto sobre produtos industrializados para o setor automobilístico; redirecionamento de compras governamentais para bens produzidos internamente; redução de impostos  na tecnologia da informação.
5. Deixa de denunciar mais esse absurdo presente à predadora indústria automobilística estrangeira, que não cessa de descapitalizar o País, enviando ao exterior os ganhos oligopolistas arrancados dos consumidores nacionais.
6. Omite também que, sob a presente estrutura industrial, dominada pelas transnacionais, os investimentos e subsídios  aos centros de pesquisa tecnológica significam desperdício de recursos públicos, porquanto, não havendo empresas nacionais viáveis no mercado, só ínfima fração do resultado das pesquisas resultará em inovação tecnológica.
7. Observa Guimarães, que, embora bem recebido, o pacote  foi considerado insuficiente por sindicatos patronais e de trabalhadores. Esses reclamam: (i) desvalorização cambial, (ii) redução dos juros e dos spreads bancários e (iii) redução do preço de insumos fundamentais para a atividade industrial, como a energia elétrica.
8. Segundo Guimarães, a perda de competitividade da indústria nacional [sic] não se deve só  ao custo Brasil: enorme carga tributária;  juros e spreads bancários altos; elevados preços da energia elétrica;  enormes déficits de infra-estrutura de transporte e logística.
9. A perda estaria associada à reduzida capacidade de inovação da grande maioria dos segmentos produtivos da indústria nacional (sic), em contexto de acelerado avanço tecnológico nos países competidores, tais como a China.
10. Precisamos, porém, ir mais fundo. Entender por que essa capacidade é reduzida. Daí, inseri três vezes o advérbio latino “sic”, após “indústria brasileira ou nacional, porque a questão básica, intocada nas discussões correntes, é a desnacionalização, o fato de a produção realizada no Brasil não ser nacional, mas subordinada às matrizes das transnacionais estrangeiras que a controlam.
11. É ridículo falar em inovação tecnológica com a indústria desnacionalizada e  com os seus centros das decisões sobre produção e mercados, situados no exterior.
12. Se não há inovação tecnológica no Brasil é porque as transnacionais se apropriaram de tecnologias no exterior, amortizaram-nas com as vendas em outros mercados e as utilizam aqui a custo real zero, tal como acontece com as máquinas e equipamentos importados a preços superfaturados.
13. Por que, então, tais indústrias não são competitivas, se seus custos reais de produção são extremamente baixos, ademais de as transnacionais receberem colossais subsídios prodigalizados pelos governos federal, estaduais e municipais?
14. Porque o valor contábil das despesas das subsidiárias no Brasil é levado às alturas, através dos preços que estas pagam às matrizes nas importações dos bens de produção (inclusive o da tecnologia, jamais transferida): os bens de capital e os insumos, tudo é superfaturado, além de serviços sobrefaturados e até fictícios.
15. Em suma, as políticas de favorecimento às transnacionais, inauguradas em 1954, e intensificadas desde então, fazem que os brasileiros paguem para se tornarem pobres. Os fabulosos lucros reais obtidos pelas transnacionais são transferidos ao exterior, não apenas como tal, mas também através desses superfaturamentos e do subfaturamento de exportações.
16. Estando a economia concentrada por empresas transnacionais e bancos, na maioria desnacionalizados, e os “nacionais” associados aos estrangeiros e com eles ideologicamente alinhados, é esse sistema imperial que elege os “governantes” nos poderes do Estado brasileiro, pois as eleições dependem dos dinheiros para as campanhas e do acesso às redes de TV comerciais, vinculadas aos mesmos interesses.
17. Em tais condições, tornam-se inócuos os votos piedosos dos economistas, quando recomendam reformular a infra-estrutura de transportes e logística, baixar os juros até o patamar internacional (o que viabilizaria reduzir a carga tributária), desvalorizar a taxa cambial etc.
18. Mantendo-se a atual estrutura de poder, essas medidas seriam irrealizáveis, além de que, para funcionarem, acarretariam a necessidade do controle de capitais e da estatização dos principais bancos, ou seja, políticas ainda menos toleráveis para os aproveitadores dessa estrutura.
19. Assim, o governo que empreendesse tais políticas, seria desestabilizado e derrubado antes de promover a indispensável a passagem do controle da indústria para capitais nacionais, privados e públicos.
20. Se a indústria não for realmente nacional, jamais terá chance de ser competitiva. O mesmo se aplica à infra-estrutura econômica (energia, transportes e comunicações) e à social (saúde, educação e cultura).  Há que desmercadorizar os serviços públicos e eliminar as agências “reguladoras”, devolvendo o poder delas ao Estado.
21. Também importante para o Estado  recuperar funções perdidas com o modelo do “consenso de Washington” é a total reformulação da administração pública, generalizando-se os concursos públicos, a formação de técnicos e administradores, e instituindo a aferição de desempenho, com possibilidade de demissão, seleção de quadros desde a escola primária etc.
22. Voltando a Guimarães: “Segundo Antônio Barros de Castro ...não se trata hoje de superar um hiato em relação a concorrentes que evoluíam lentamente em termos tecnológicos e de produtividade. Para ele, esta premissa não existe mais, e os concorrentes do Brasil, notadamente a China, ‘ainda estão alcançando novos patamares de produtividade e aumentando o esforço tecnológico para acelerar sua eficiência.’  A China teria superado a fase de "made in China" para outra de "created in China".
23. Ora, como assinalei no artigo “Tecnologia e Desenvolvimento”, publicado em maio, é incrível que até os  economistas que não se restringem a discutir política macroeconômica, conclamem para a necessidade de inovação tecnológica sem reconhecerem a impossibilidade dela num país cujos mercados estão sob controle praticamente total de empresas transnacionais. 
24. Em artigo próximo tentarei resumir a avassaladora ocupação da economia brasileira, a qual prossegue em tal velocidade, que a empresa nacional é, cada vez mais, espécie em extinção.
25. De novo, Guimarães: “Castro acredita que o Brasil, de início, deve ganhar tempo até induzir as grandes transformações, garantindo superávits no balanço de pagamento por 10 ou 15 anos com petróleo e matérias primas agrícolas, além da expansão do mercado interno ‘colocando areia para limitar a ocupação do mercado interno por importações ...’.”
26. Isso seria, na realidade, perder tempo. E o Brasil já se atrasou demasiado nos últimos 58 anos! Proteção para a indústria, na atual estrutura, só favorece as transnacionais e eleva os incalculáveis prejuízos que vêm causando ao País.
27. De resto, enquanto se dilapidam os recursos naturais através das exportações primárias, as receitas são usadas para pagar por serviços superfaturados e fictícios, às matrizes das transnacionais, e para importar bens de alto valor agregado e insumos grandemente superfaturados. Nem se fica sabendo o que valem as matérias-primas exportadas, nem o balanço de pagamentos se equilibra sem endividamento.
28. Isso implica fomentar a estrutura econômica atrasada, como a da Venezuela, por mais de um século, antes de Chávez: exportar quantidades fabulosas de petróleo e ficar com a estrutura econômica mais primitiva da América do Sul, para gáudio do império anglo-americano.
29. Com governos acomodados às imposições do império, até por carecerem de consciência nacional,  as transnacionais estão ocupando até os espaços recomendados por Barros de Castro e seguidores, como a agroindústria do etanol e a química baseada na  energia vegetal. Note-se que nem falam dos óleos vegetais, como o dendê, capaz de produzir mais óleo – melhor que o de petróleo -  do que a Arábia Saudita.
*  - Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” abenayon.df@gmail.com