segunda-feira, 19 de julho de 2010

Período em que o ensino no Brasil passou a segundo plano

Enquanto o povo brasileiro não tiver formação cultural e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político brasileiro, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. 

"tornar o povo brasileiro mão-de-obra barata,  não pensante"   
  • Foi o período em que o ensino no Brasil passou a segundo plano obedecendo os consensos, o Banco mundial, e conspirações praticadas pelos governantes civis entreguistas, não nacionalistas; foi privatizado o ensino de qualidade no Brasil, limitando a todos o direito de frequentar as melhores escolas e universidades, roubando do  cidadão brasileiro, "a dignidade" de "condição humana". 
      “barbarização” podia apresentar para o “reino do espírito” roubando
        ao homem “a dignidade” de “condição humana". (Barros 1971 p.276                                                

“O austríaco Ivan Illich, que passou a trabalhar no México a partir de 1962, propôs a desescolarização da sociedade. [2]

Só uma renovação total das instituições educativas, segundo Illich, propiciaria a esperada mudança social” ( Portal Estante de Filosofia)

Acredito que Ivan Illich previu o marxismo cultural nas instituições educativas, e que mudaria a mente das crianças para pior. 

Escola Summerhill Inglaterra.  que ainda existe. Para A.S. Neil "uma criança deve viver a sua própria vida - não uma vida que seus pais acreditem que ela deva viver, não uma vida decidida por um educador que supõe saber o que é melhor para a criança."[3]

Relato enviado por e-mail: Recebido  e-mail por José Caetano Silva é sociólogo.

Ano de 1972, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo

O Esquema Vestibulares era um colégio da elite prudentina, sem dúvida alguma. Num período curto de tempo converteu-se numa escola com grandes índices de aprovação em faculdades e universidades de ponta.

O hoje médico oftalmologista Ronaldo Gazolla Alves, o médico urologista Péricles Takeshi Otani (Medicina-Pinheiros),o médico neurologista Marcos Otani,os pediatras Aparecido Nórcia, Celso Tiezzi e Mauro Gakiya, o médico endocrinologista José Roberto Cunha Marcondes Filho,o físico Jair Carlos Romano (UNB), os engenheiros Fernando e Marcos Húngaro, Nuno Ramos Júnior, Eduardo Chesine, a historiadora Andréa Márcia Toledo Penacchi Marcondes, a jornalista Sonia Bongiovani, a fonoaudióloga Vânia Abduche Correia, o arquiteto Tiago Ferreira da Cunha Marcondes, o empresário e desportista Pérsio Isaac, e tantas outras pessoas de proa na cidade de Presidente Prudente, foram dos primeiros a vestir a camiseta do Esquema.

No início de 1972, o Esquema Vestibulares resolveu revolucionar o ensino médio em Presidente Prudente e, por conta disso, sua equipe de professores viajou para Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro.

Nova Friburgo é uma cidade serrana, distante 136 quilômetros do Rio de Janeiro. Uma cidade lindíssima, em meio a uma paisagem encantadora e um clima frio.

Esse é o cartão postal do Colégio Nova Friburgo (hoje unidade da UERJ), onde ficamos durante uma semana conhecendo a pedagogia revolucionária dessa  escola.

O Colégio Nova Friburgo da Fundação Getúlio Vargas foi inaugurado em 1950 por Luiz Simões Lopes que após uma viagem pela Europa resolve criar um colégio aproveitando a metodologia aplicada em colégios europeus.

O espaço escolhido foi um prédio construído para o funcionamento de um cassino nas montanhas do Parque da Cascata .

Depois de reformas e adaptações o prédio estava pronto para abrigar seus primeiros alunos, vindo de todos os cantos do país.

O Colégio Nova Friburgo encerrou suas atividades em 1977. Hoje, no prédio do colégio funciona um campus da Uerj . A Associação dos antigos alunos, professores e funcionários mantém um Museu e o Centro de Memória .

O método de ensino do Colégio Nova Friburgo. O Ginásio, depois Colégio Nova Friburgo, visava formar uma elite intelectual no Brasil e se constituiu num centro de experimentação pedagógica voltado para atender qualquer entidade educacional que quisesse capacitar os seus membros.

O método de ensino dessa escola era baseado no princípio da instrução formal de Johann Friedrich Herbart, atualizados por Henri C. Morrison e adaptados à realidade brasileira[5] [6] [7].

As fases do Plano Morrison correspondem às seguintes atividades didáticas:
a) Exploração: etapa em que o professor deve reunir os elementos relativos ao tema que irá tratar, com vistas à elaboração das atividades de ensino;
b) Apresentação: exposição sucinta do conteúdo pelo professor;
c) Assimilação: proposição de exercícios de fixação, com vistas a fazer com que o aluno assimile os pontos fundamentais de cada unidade didática;
d) Organização: nesta etapa, o aluno deve realizar atividades alusivas ao tema sem o auxílio do professor;
e) Recitação: na etapa final o aluno deve realizar uma exposição oral a respeito do assunto trabalhado, cabendo então a avaliação final da aprendizagem através da avaliação do desempenho do aluno nesta atividade.
Quando estivemos no Colégio Nova Friburgo soubemos que os alunos já haviam atingido o estágio de efetuar a auto-avaliação.

Tentamos essa experiência no Esquema e não deu certo. De certa forma valeu a viajem por termos conhecido o método das unidades que está em vigor até hoje, em muitas escolas brasileiras.
A maioria dos alunos do Colégio Nova Friburgo era muito rica e passava por um criterioso processo de seleção, visando garantir os melhores mesmo. Havia alunos bolsistas e os critérios de seleção eram mais rigorosos ainda.

O famoso cantor Ronnie Von (“Meu bem”) e o ator Carlos Eduardo Dolabella ( “Irmãos Coragem”) passaram por esta escola. Ronnie Von era “podre de rico”.

O Colégio Nova Friburgo nasceu em 1950 (governo Vargas) e desapareceu em 1977 no governo militar!!.

O Esquema Vestibulares nasceu em 1968 e também “desapareceu” em 1977 no governo militar "!!, quando se integrou numa parceria  pragmática e programática com o Curso Objetivo de São Paulo [1].  

Em 1970 foi criado o Colégio Objetivo com currículo de ensino médio. Idealismo e entusiasmo foram alguns dos requisitos que levaram, em 1965, os estudantes de Medicina João Carlos Di Genio e Dráuzio Varella e os médicos Roger Patti e Tadasi Itto a fundar um pequeno curso preparatório para as faculdades de Medicina, na região central da cidade de São Paulo que deu origem em 1972
as Faculdades Objetivo, embrião da futura Universidade Paulista – UNIP, atualmente a universidade que mais cresce no País, a mais cara e frequentada por alunos de posse.

Em 1974, nasceu o Colégio Objetivo Júnior, abrangendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. [2] 
https://www.youtube.com/watch?v=CgYufzlsv0A
Renascer o colégio? NÃO!  A FGV põe casarão do antigo Colégio Nova Friburgo à venda. A Instituição quer R$ 15 milhões pelo imóvel e já recebeu proposta. Ex-alunos e ex-funcionários estão preocupados com decisão queriam fazer renascer o colégio. [8]
Atualmente, a UNIP é a cabeça dos empreendimentos bilionários de João Carlos Di Gênio. Dos seus mais de 500 mil alunos em cursos superiores, pelo menos 20% são financiados pelo Novo FIES do governo, Di Gênio foi apanhado no escândalo dos Panama Papers, por esconder contas milionárias em paraísos fiscais em pelo menos quatro offshores administradas pela famigerada Mossak Fonseca. Que moral tem essa instituição? Que exemplo fornece para seus alunos?

Dráuzio Varela comentário no final dessa página, nega sua participação no Objetivo. No entanto, as fontes e informações, foram colhidas no site do objetivo: [9]   http://www2.objetivo.br/institucional/index.asp
    • Esse conteúdo foi ecebido por e-mail por José Caetano Silva é sociólogo. Formou-se em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente (antiga Fafi), instituto isolado da USP, em 1973. Começou a carreira como professor primário em 1969, em Itapecerica da Serra. Lecionou no Esquema Vestibulares, depois Objetivo, de Presidente Prudente, de 1972 a 1989. Lecionou na FCT-Unesp - entre 1976 e 1978. Lecionou na Instituição Toledo de Ensino - 1976 - 1985-1988 - 1995-1999. Lecionou no IMESPP - 1985-1988 e voltou para Unesp em 1985, onde lecionou até a aposentadoria em junho de 2008. Deu aulas ainda no Esquema Objetivo de Adamantina - 1974-1988. Trabalhou como professor do Objetivo de Araçatuba - 1977-1985. Foi vereador do Partido dos Trablhadores na Câmara Municipal de Presidente Prudente durante três legislaturas (1989-1992 - 1997-2000 - 2005-2008). Atualmente é o Diretor Presidente da Fundação Educacional Vicente Furlaneto, responsável pela manutenção do Centro de Educação Profissional "Antonio Zacharias" - em Presidente Prudente. [1]; [4]; [10]; 

3 comentários:

Anônimo disse...

Esta coisa de Drauzio Varella fundador do Objetivo é novidade! Os unicos donos e fundadores foram o Dr. Patti (falecido) e Di Genio. Se o Drauzio Varella é sócio, sua entrada é recente. Pesquisem.

Marilda Oliveira disse...

ESSE COMENTÁRIO DE QUE DRÁUZIO VARELLA NÃO FAZ PARTE, FOI ADICIONADO NO HISTÓRICO DA MATÉRIA, GRATA.

Marilda Oliveira disse...

Senhor Anônimo:
Um pouco da história do Objetivo
Idealismo e entusiasmo foram alguns dos requisitos que levaram, em 1965, os estudantes de Medicina João Carlos Di Genio e Dráuzio Varella e os médicos Roger Patti e Tadasi Itto a fundar um pequeno curso preparatório para as faculdades de Medicina, na região central da cidade de São Paulo aqui o link: https://www.objetivo.br/institucional/index.asp saudações.