quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A engenharia mental nova emissora CNN Brasil contratada pelo governo de 2019 à maquiar os fatos:

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jornalistas que cobram a independência QUE JAMAIS TERÃO.
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entendam que o laranja é a cor de propaganda do partido "NOVO" principalmente em Minas Gerais aonde foi eleito o governador natural de Araxá terra do Nióbio. Banco Inter e da MRV Engenharia, Rubens Menin; Leonardo Correia; presidente da MRV, Rafael Menin;

Atentos! a engenharia mental de manipulação da mente estará 100% atuante no novo canal chamado CNN Brasil com  empresário mineiro Rubens Menin, fundador da construtora engenharia MRV :


CNN Brasil deve seguir um caminho bem diferente, ao menos se depender do histórico dos seus dois sócios. Um deles é Douglas Tavolaro. Coautor da autobiografia do seu tio, o pastor Edir Macedo, foi ele o responsável pela aproximação entre o líder da Universal e Jair Bolsonaro. 

O outro sócio do novo canal será o empresário mineiro Rubens Menin, fundador da MRV, a maior empresa de construção civil do país. Líder no Minha Casa Minha Vida, a empresa também conta com um histórico de trabalho escravo em suas obras, sua construtora foi colocada na “lista suja” do trabalho escravo por violações em três locais de trabalho diferentes. Mais do que apenas uma mancha de reputação, a lista impedia que as empresas contraíssem empréstimos do governo. Quando a MRV foi colocada na lista, Menin defendeu veementemente sua empresa e começou a trabalhar obstinadamente para atrapalhar a luta do Brasil contra o trabalho escravo. A Abrainc, uma associação de incorporadores liderada por Menin, entrou com um processo no Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski  em apenas quatro dias e a lista, considerada um exemplo por entidades como a Organização Internacional do Trabalho, foi imediatamente desmantelada. A lista voltou mais enxuta, e não contém mais o nome da MRV; também passa por reuniões palacianas e polpudas doações nas últimas eleições

Menin, é um homem ligado ao poder, esteja ele na mão de quem estiver. PRATICA O TOMA LÁ DÁ CÁ  que impera no governo de Bolsonaro.  (o fundo de Soros detém uma pequena participação na empresa-mãe da CNN) “O Brasil é um país empolgante para continuar a expansão da marca CNN”, disse o vice-presidente de vendas de conteúdos da CNN International Commercial (CNNIC), Greg Beitchman.

Notas e pesquisa:


Loryel Rocha
6 h31/10/2019
QUAL É O PAPEL DA MÍDIA NO BRASIL?
Vou repetir o que já disse várias vezes:
A mídia brasileira é um dos braços armados dos BANCOS e da MAÇONARIA. Não é dela que vem o "comando", é deles. Qual o papel "missional" dela depois da "redemocratização"? 1) Identificar um mito/salvador da pátria, 2) fabricar e lançar sua candidatura messiânica, 3) derrubar o messias. Na próxima eleição o processo continua e repete. Veja que o processo visa criminalizar o modo de fazer política dos civis e, ao mesmo tempo, permitiu a implantação com pleno sucesso do NEOLIBERALISMO no Brasil.
Um esclarecimento vital: quem PAUTA as mídias no Brasil não é a Globo, mas sim a EBC, empresa do governo federal. A Globo e todas as outras emissoras seguem a pauta. Quem esclareceu isso outro dia foi Vinícius Moreira II. Então quem sabota quem? Ou antes, opera por trás do governo outro poder? Por que o Brasil não libera as concessões de rádio e TV?
Deixo, mais uma vez, outra tese onde esse mecanismo é descrito. Chamo a atenção para as páginas 96 e 149. Lá você encontrará como Collor foi fabricado como mito político, cuja "agenda" de propaganda é exatamente a mesma que será repetida com Lula e Bolsonaro:
A ROUPA SUJA DA CNN BRASIL: ESCRAVIDÃO, GRAMPOS E EDIR MACEDO

ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES UM CRIME DE ESTADO


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS É UM TREMENDO RISCO PARA OS RESIDENTES NO BRASIL! OS RESIDENTES NO BRASIL TÊM QUE ESTAR ATENTOS, AO SEGUINTE:

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REPASSAR ... REPASSAR ...

1- A demarcação de terras indígenas não pode ir além da área necessária e que é utilizada para sua sobrevivência, levando em conta que para isso, os indígenas não podem usar veículos quaisquer, motorizados ou não, porque sua condição natural é o uso dos pés e mãos entre o emaranhado de vegetação em que não existem estradas, podendo usar arco e flecha herdados de seus ancestrais, MAS, JAMAIS, armas de fogo, para caçar animais!; 
2 - A distância percorrida à pé com as dificuldades impostas pela vegetação  não pode ir além de meio-dia com Sol, pois os indígenas precisam ir e voltar para suas famílias e aldeias que também devem proteger e não abandonar; 
Tal distância não vai de um extremo a outro de uma cidade com dimensões geográficas média, sendo muito menor que 20 km de diâmetro; 
3 -Também há que ser considerado:
áreas demarcadas para preservação de rios e vida marinha, floresta com árvores gigantescas ou não, com sua rica flora e fauna, no equilíbrio ecologicamente correto do ambiente e clima;
- áreas dos indígenas que vivem nessa região, não podem ser exploradas com derrubada de árvores, destruição, da flora, da fauna e contaminação dos rios, visando desmedido e irracional proveito econômico;
4 -NÃO esquecer que o Subsolo pertence à União, bem como quaisquer minérios existentes nessas áreas de preservação;
5 - NÃO esquecer que  onde tem ouro tem urânio e – urânio, após enriquecido - é o combustível do Século, utilizado em larga escala por todos os Estados desenvolvidos do mundo!; 
5 - A União para explorar tais riquezas tem que estabelecer:
a) leis e regulamentos, com garimpos legalizados - preservando a vegetação e biomas ao derredor - se necessário - retirando e replantando a vegetação, descontaminando rios, lagos lagoas e preservando toda a fauna e flora local;  
6 - Aparelhar as Forças Armadas: Aeronáutica, Exército e Marinha;
7 – Enfrentar o problema de frente, corajosamente, sem medo de qualquer espécie e racionalmente, porque – É URGENTE E MAIS DO QUE NECESSÁRIO;
8 - CONSERVAR O TERRITÓRIO DO BRASIL - FÉRTIL DE MINÉRIOS GERADORES DE ENERGIA – PARA USO DESTA E DAS FUTURAS GERAÇÕES DE RESIDENTES NO BRASIL - ACIMA DE TUDO - PORQUE:
- COM TERRITÓRIO FÉRTIL DE MINÉRIOS GERADORES DE ENERGIA NÃO SE TERGIVERSA! G. C. www.ibin.com.br
 "Guilhermina Coimbra" <coimbra@ibin.com.br>

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Mourão o General que classifica o 13º salário do tralhador pobre como jabuticaba que só dá no Brasil, elevado ao grau 33 da maçonaria.

O vice-presidente Hamilton Mourão foi elevado, neste sábado 19/10/2019, ao grau máximo da Maçonaria, em Cerimônia de Investidura realizada na cidade de Ijuí, no rio Grande do Sul. Outrora uma sociedade secreta, a sessão solene foi aberta e registrada fotograficamente. Com isto, ele atinge o grau 33, o topo da hierarquia dessa irmandade.

O ritual de investidura foi dirigido pelo Supremo e Grande Comendador Jorge Luiz de Andrade Lins, do Supremo Conselho do Grau 33 do RRAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil. Além do general Mourão, outros maçons receberam o mesmo grau, nesse evento que promoveu outros 77 integrantes da irmandade. Foi uma sessão de gala, com a presença dos Soberanos Grandes Mestres da Argentina, Paraguai e Haiti.
https://osdivergentes.com.br/curtinhas/mourao-investido-no-grau-maximo-da-maconaria/?fbclid=IwAR14eP82zc4W3mNf1oy42FFZ8fCioME381mKUgr6dm8mUrO1hYRcDndWj98

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Os Think tanks surgiu em fevereiro de 1945, sua finalidade: nova ordem mundial - NOM


Atualmente, sabemos da existência de diversos think tanks, reconhecidos dentro do espectro político à esquerda, (a considerar a situação latino-americana), como o think tank Olga, Clacso, Flacso e Unasul [10]. Em determinados posicionamentos, até o think tank do BRICs e o IPEA podem ser considerados. É uma realidade ainda ignorada em muitos trabalhos a reação política de institutos frente às atuações de entidades tradicionais brasileiras no quesito afetação às políticas públicas. O último extrato do gradiente da visão política foi a categorização de que think tanks são entidades planejadas e coordenadas, que atuam desde o início do século XX, numa conjunção de esforços e de forma linear, a difundir na opinião pública os ideais da Sociedade Mont Pèlerin. 

Esta Sociedade é a alcunha do Congresso Walter Lippmann, iniciativa de Hayek e apoiada por William Röpke com o intento de reunir banqueiros e empresários para financiar o projeto a longo prazo de sensibilização da sociedade para pautas neoliberais. Tinha em seu quadro de participantes, figuras proeminentes do mundo acadêmico daquele período, como Karl Popper, Milton Friedman e Frank Knight da Escola de Chicago, Ludwig Von Mises da Escola de Viena de Economia e Lionel Robbins da London School of Economics, Denise Gros e a Gradiente no Brasil.   O problema de entender os think tanks unilateralmente (conforme o gradiente) no Brasil ,como entes permanentes de emanação do liberalismo, ou como centros conspiratórios ou de defesa  cega aos interesses do capital, é perder parte do processo complexo de permeabilidade no tecido social nas quais estas entidades e representantes destas entidades ocupam. Por exemplo, a FGV  foi senão a primeira, mas uma das primeiras universidades a proporcionar o curso de pós graduação em lobby.

Há um crescente debate sobre a regularização do lobby no Brasil. Há um processo em tramitação no congresso para isso e a atividade já consta no cadastro de ocupações do Ministério do Trabalho. Os autores Wagner Mancuso e Andreia Gozetto, publicaram um livro de introdução ao lobby, com histórico da atividade, conceito, lista de atividades dos lobistas, problemas éticos envolvidos etc. O lançamento do livro foi publicado em jornais. Andreia Gozetto faz palestra em órgãos públicos sobre lobby e é possível que o livro se torne uma referência no assunto, com o apoio de um grande think tank, editora do livro, chamado FGV. Através do livro da Professora Andreia - que leciona na FGV – o assunto vai percorrer alguns centros que podem impulsionar o tema, e é assim, que o assunto entra em pauta nos centros decisórios. Através de contatos formais e informais com o apoio destas entidades. 

  • Think tanks: Existe no Brasil, diversas instituições que organizam seminários para atender esse nicho de pesquisa: UFFS, UFPR, UNISC, UFRGS, UESB, UFSM, ANPED e, inclusive, o Conselho Federal de Psicologia - CFP. Isso significa que, apesar de dizermos que think tanks são primordialmente instituições que influenciam políticas públicas, o estudo sobre os institutos de pesquisa que servem como referência para os centros decisórios, começam a surgir vinculados ao centro do debate acadêmico em políticas públicas.

O debate entre Thomas Friedman e Ignacio Ramonet[1] exemplificam os posicionamentos contrários e favoráveis à esta possível:  nova ordem mundial. Para Friedman, a globalização seria o resultado dos erros cometidos no mundo quando houve a polarização entre  capitalistas e socialistas e que, numa nova sociedade onde há uma diversidade cultural, prepondera a mais forte, ou seja, a norte-americana, então nesta perspectiva, “a globalização tende a americanizar as culturas” (VICENTE, 2009. Pg. 129). As novas tecnologias criadas no contexto da globalização poderiam ser a saída para encontrar o equilíbrio entre o Estado e as liberdades individuais. 

  • Discordando de Friedman, Ramonet vê que o processo de fusão que pode ocorrer entre culturas com pesos econômicos diferentes, de forma que a menor sobreviva, acaba provocando fissuras, principalmente de ordem cultural, criando dentro do processo “agregador” um gérmen de destruição da parte mais fraca. “Culturas locais minoritárias entraram em processo de colisão com outras mais fortes e predominantes, sofrendo perdas de identidade, tendendo, consequentemente, a desaparecer.” (VICENTE, 2009. PG. 132)

Karl Polanyi ensinando na Worker’s Education Association, 1939. 
Desenho de William Townsend

   Gramsci e Polanyi, entre outros, enfatizaram as dimensões políticas do liberalismo econômico; ao fazerem, eles tinham em vista, predominantemente, a política interna. Tanto Gramsci quanto Polanyi absorveram o idealismo italiano e alemão de sua época, embora ambos tirassem a sua inspiração política da Rússia – Polanyi dos Populistas com sua base camponesa, Gramsci dos bolcheviques com seu apoio proletário.

  • “Para começar, a nação não fez seu trabalho caseiro. Depressa se tornou aparente, à medida que os anos 60 iam passando, como se conhecia pouco, na realidade, a respeito do problema. Enquanto planejadores do Pentágono e os especialistas espaciais tinham toda a espécie de dados sofisticados nas pontas dos dedos, havia uma ignorância genuína, por outro lado, no que se refere aos verdadeiros problemas sociais.” (DICKSON, 1975, p. 234).  
  • Os autores que defendem esse posicionamento tecnicista veem nas atividades futuras  o projeto do bem-estar social que só pode ser oportunizado por uma ciência exata em dados, tratando de assuntos “desde palitos com sabor de canela até mísseis com ogivas atômicas” (DICKSON, 1975, p. 188). Foi com essa alcunha de projetar e idealizar o futuro que se deu o  crescimento dessas entidades e que também ganharam a confiança dos doadores para que pudessem cavar caminhos a serem escolhidos futuramente.


Churchill, Roosevelt e Stalin em Ialta, na Crimeia fevereiro de 1945. Conferência de Ialta na Península da Crimeia para definir         os próximos passos. A ONU fez parte do plano. Palácio de                            Livadia, em Ialta, sediou a conferência                        que estabeleceu  a nova ordem mundial. 

A Segunda Guerra (1939-1945), deu início à uma “nova ordem mundial” com  transnacionalização de empresas e o surgimento de organismos mundiais de regulação, levar o ideal da democracia estadunidense para todos os continentes. Os sistemas democráticos pelo mundo, promoveram a conjectura necessária para o surgimento dessas entidades e estão completamente atrelados ao funcionamento delas (SOARES, 2009; PIVATTO Jr, 2017). 

  • A função principal dos think tanks de gerar influência em políticas públicas. E, esses atores externos e suas assessorias em diversas áreas ou em vários níveis, acabam influenciando a dimensão política mesmo quando suas proposições não são acatadas, pois se à frente do legislativo temos o governador, à frente de um think tank temos todos os agentes do sistema político para influenciar.  
  • Os think tanks são uma parte não oficial, da empresa de segurança nacional” [...] “suas contribuições são indiretas e informais. 
  • Os think tanks não tomam decisões críticas de política externa, não enfrentam responsabilidade pública nem realizam quaisquer funções inerentemente do governo. Mas eles estão cada vez mais integrados à forma como o governo dos EUA e dos seus atrelados pelo mundo, conceitua seus interesses de segurança nacional e cria respostas para os diversos desafios e oportunidades da segurança nacional e internacional.25 (PAISON, 2009).
  • Os think tanks da saúde também se relacionam em redes e promovem eventos para debater suas “descobertas”, como a Rede Hero, por exemplo, que tem entre seus associados, setores públicos, universidades, fundações sem fins lucrativos, grandes corporações, como a 3M e empresas de planos de saúde. [6]

Em 2016 (ano do impeachment). Alguns artigos jornalísticos, ou ligavam think tanks estadunidenses conservadores aos movimentos de "direita" que mobilizaram manifestações em prol do impeachment da Presidente Dilma Rousseff no Brasil - principalmente a repercussão da reportagem “A Nova Roupa da Direita”, da Agência Pública publicada em 23 de junho de 2015 [7] - ou vinham em defesa dos think tanks, como o artigo escrito por Rubens Barbosa, ex embaixador brasileiro em Washington e presidente do Instituto, publicizando no Estadão, o novo think tank “Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior – Irice”.[11]

James G. McGann Senior Fellow Director - Think Tanks and Foreign Policy - criou o Global Go-To Think Tank Index, que classifica os think tanks em todo o mundo - e que é coberto pela mídia em todo o mundo. Mais recentemente, ele iniciou uma série de cúpulas de grupos de reflexão e realizou uma ou mais cúpulas em quase todos os continentes.

  • As eleições de Trump foram um marco para que a população dos Estados Unidos começasse a duvidar das intenções dos think tanks relacionados à administração pública. As eleições de Donald Trump ligaram escândalos a entidades tradicionais norte americanas. Neste momento, o post-fact (pós-verdade) esteve em alta no vocabulário da mídia internacional e, o país “da liberdade”, atualmente questiona a credibilidade dos seus reservatórios de ideias[8]. Isso incidiu até mesmo na criação de fact tanks, já catalogados por James McGann, Instituições que dizem não trabalhar com ideias, mas com fatos. Se o estadunidense faz a virada simbólica das ideias para os fatos, sem reagir contrário ao toque de  marcha da ciência, no Brasil, as entidades religiosas – e isto é uma sugestão para posteriores investigações – podem estar modificando as estruturas de poder. No sentido de uma alteração de paradigma da credulidade das instituições científicas para a fé – literalmente – nas entidades de cunho religioso. É o exemplo de um cenário ainda obscuro e especulativo, mas que precisa, com certeza, ser explorado. 

Konrad Adenauer e  Churchill

A formação dos institutos think tanks estão estreitamente interligadas com este momento. No período da Segunda Guerra (1939-1945), as salas reservadas para as definições estratégicas ficavam “tão afastadas do mundo da ação quanto aquários ou tanques de peixes” (BURKE, 2003), que fez surgir a expressão “think tanks”. Em tradução literal “tanques de pensamento”. Esta gíria militar foi tomada de empréstimo para designar instituições que se concentram “mais na pesquisa do que na docência e mais na política e na economia do que nas ciências naturais e sociais” (BURKE, 2003). Indo de 12 institutos durante a Segunda Guerra (1939-1945) para 400 em 1968. Até hoje 2019, existem think tanks em todas as frentes com apenas um objetivo: o proletariado das massas.[3]

  • Os “think tanks” trabalhariam em tantas frentes da área política que fariam emergir “institutos educacionais para treinamento de profissionais e de cientistas políticos”, o que por sua vez, aumentaria a pressão no governo para abrir “viveiros de ideias”[2] públicos (contudo, não-governamentais), para “trabalharem diretamente com o público” (DICKSON, 1975, p.281), ou seja, longe da especulação do capital privado, a criação do think tank no livro “Centrais de Ideias” de Paul Dickson, publicado em 1975 no Brasil. [2] 
  • Estas cooperações internacionais não se deram apenas nas camadas produtivas, mas também no letramento e formação da “elite acadêmica brasileira”. Até hoje, entidades como Fundação Ford dos Estados Unidos, Konrad Adenauer Stiftung (KAS) da Alemanha, Centro Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento (IRDC) do Canadá financiam bolsas de pesquisa e publicações de trabalhos brasileiros.     
  • Colocamos Governo não apenas para fazer relação aos sistemas socialistas, países capitalistas também subsidiam as atividades dos think tanks. Temos como exemplo o maior think tank canadense até hoje, o International Development Research Centre – IRDC, que é governamental e financia diversas atividades acadêmicas no mundo, inclusive no Brasil. – Em 2016 o IPEA fez chamada pública para a contratação de pesquisador de campo graduado para trabalhar no projeto “Think tanks e o impacto da pesquisa”, porém não conseguimos localizar por meios eletrônicos os resultados da mesma. Fonte: Site do IPEA.[5]

A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP em 1938, (precedido pelo Conselho Federal do Serviço Público Civil - CFSPC) com o objetivo de regulamentar corpos públicos e realizar concursos de provas e títulos. Segundo Sérgio Miceli (1979) o DASP teve papel fundamental no recrutamento de especialistas para o setor público e criar uma espécie de ranqueamento dos diplomas e, consequentemente dos profissionais, que não estariam de acordo com as diretrizes dos programas que foram adotados durante o período populista (1945-1964).

  • René Dreifuss também avalia o papel central do DASP à uma mudança nas formas de recrutamento para o serviço público que se dava no interior da burguesia industrial e que agora passaria “a prática de patronato para o governo central” (DREIFUSS, 1981, p. 24). 
  • O consenso estabelecido entre os autores, nacionais e internacionais, é o de que think tanks, são instituições formais que se estabelecem no objetivo de produzir “ideias” através da prática de pesquisas para influenciar os centros decisórios na aplicação de políticas públicas. Entendendo think tank desta forma, podemos avaliar que no Brasil, há desde muito, dispomos deste tipo de entidade: Instituto Superior de Estudos Brasileiros – ISEB (1937), Fundação Getúlio Vargas – FGV (1944), Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP (1969), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (1964) CEBRI 1969   e Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE (1942). Fundações e institutos públicos e privados completamente imbricados na formação política, administrativa e econômica brasileira. O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT (1954), por exemplo, nasceu como ideia das Organizações das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO que sugeriu à Fundação Getúlio Vargas – FGV a abertura de um centro brasileiro de bibliografia.[9]  
  • Neste período pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945) as organizações transnacionais começaram a se consolidar como interlocutores interestatais, tendo é claro, como ponto de referência, o modelo de desenvolvimento social oriundos dos países “desenvolvidos”. As entidades brasileiras acima listadas faziam papel similar no Brasil, porém a utilização do termo think tank, se deu bem mais tarde e, por elas mesmas. Think tank no Brasil, às vezes é utilizado para se referir especialmente às entidades norte-americanas dentro ou fora do território estadunidense, em outras, para designar apenas os institutos politicamente orientados: conservadores ou neoliberais. Isso criou uma clivagem desses institutos e fundações entre quem se autodenomina e quem não. A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, usou pela primeira vez o termo referindo-se a si própria em 2008[12], outros, até hoje não o fazem, 

NOTAS:

[1] Ignácio Ramonet, ex-aluno de Roland Barthes, forjou o termo “quinto poder” para designar a pressão que a mídia, calcada com tecnologia disponível para a comunicação de massas, provoca na “balança” do Estado, VIVAR, Jesús Miguel Flores. GUADALUPE, Aguado Guadalupe. Blogs, Sociedady Quinto Poder. Revista Anagramas. Medellín: Universidade de Medellín, jan. a julho de 2007. Vol. 5. N. 10. Disponível em  -  Ignácio Ramonet é fundador do Observatório de Meios de Comunicação – Media Watch Global – junto com Armand Mattelart. Informação em ALBORNOZ, Luís A. Os observatórios ibero-americanos de informação, comunicação e cultura-balanço de uma breve trajetória. Revista Compós. Brasília: Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2006.https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4851640.

[2]Tradução de Fernando de Castro Ferro para think tank no livro “Centrais de Ideias” de Paul Dickson, publicado em 1975 no Brasil pela editora Melhoramentos.

[3] ‘tanques de ideias’, dedicadas a criar ideias e disseminar informações.” (FOLHA DE SP, 26/02/1968, p.06, 2º Caderno)

[4]https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/200505/TCC_AnaClaudiaPinheiro_2019.pdf?sequence=1&isAllowed=y

[5]http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_alphacontent&view=alphacontent&Itemid=406&limitstart=80

[6] Site Hero.  https://hero-health.org/membership/think-tank-members/

[7] https://apublica.org/2015/06/a-nova-roupa-da-direita/

[8] https://amp.economist.com/openfuture/2019/05/29/can-think-tanks-survive-a-post-fact-world.

[9] http://cicib.ibict.br/index.php/manuais.

[10] http://flacso.org.br/?p=23584

[11] Estadão online de 22/03/2016.  https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,novothink-tank-em-sao-paulo,10000022535.

[12] https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/12483.

[13] Partidos Politicos e Think Tanks no Brasil- Conselheiro Acácio- Loryel Rocha:   https://www.youtube.com/watch?v=3YxyS3uGaq4&t=185s&ab_channel=InstitutoMukharajjBrasilan(IMUB)&fbclid=IwAR3E79sVaiUQ6qlQMWf6F10TxI0noEh_Bx9VdaJOD8V3nCjvUPNBegmkQX4

[14] O Banco de Compensações Internacionais ("BIS") foi estabelecido em Basel, Suíça, em 1923, para lidar com as questões financeiras remanescentes da Segunda Guerra Mundial, oi o primeiro dos bancos internacionais semipúblicos. Ao longo dos anos, suas funções mudaram e, em grande parte desde o final da década de 1970, em decorrência  do projeto da guerra fria, tem servido como o local para os bancos centrais e reguladores financeiros do mundo reunirem ideias e lidarem com questões financeiras internacionais. Um grupo de comitês, composto em grande parte por representantes de banqueiros centrais, se reúne no BIS e tem emitido memorandos e projetos de regulamentos sobre uma série de assuntos que afetam a atividade bancária internacional. Entre eles estão a regulação do capital, a gestão de conglomerados internacionais e os problemas decorrentes do banco eletrônico. Os problemas bancários mundiais sensibilizaram os observadores para a ausência de regulamentação coordenada e para a necessidade de alguma forma de controle unificado, a necessidade de um regulador bancário internacional cada vez mais reconhecido. O BIS chega mais perto do que qualquer outra organização de cumprir essa função. O Fundo Monetário Internacional ("FMI") chega perto, mas é muito politizado e tem estado muito envolvido na tentativa de enfrentar uma série contínua de crises para fazer qualquer pensamento de longo prazo. Apenas o BIS atraiu os recursos intelectuais para analisar e resolver problemas internacionais de uma maneira “cuidadosa” e deliberada. Apenas a produção do BIS está sendo adotada nos centros bancários mundiais. O BIS foi proposto como um regulador financeiro sênior mundial. A atividade bancária é, obviamente, conduzida localmente, embora seu alcance seja internacional, fomentar qualquer órgão como um regulador sênior com o poder de impor regras exigiria compromissos maciços entre os reguladores nacionais para alcançar um conjunto central de regras. Também envolveria uma abdicação das medidas de soberania dos Estados constituintes. Um esforço desse tipo arriscaria destruir todo o conceito. Em vez de começar um golpe tão ousado em um momento tão inoportuno, este artigo argumenta que o mundo bancário internacional se sairia muito melhor auxiliando o BIS a prosseguir no caminho atual.  À medida que continua a amadurecer, até concluído domínio total pela NWO.  https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2019/10/think-tanks-surgiu-em-fevereiro-de-1945.html -   https://ir.lawnet.fordham.edu/faculty_scholarship/484/?fbclid=IwAR1FiW7sinDAhFXCQqdn2RDvk6D-BEZ79PPzXdBPSIxlIDNh_1AV1rswchY

Por Priscila Garcia Amigo, vocês percebem as coisas ao contrário, o que pra mim é deveras impressionante. O nazismo não foi e nem é uma "força autônoma ela mesma": mas sim o PRODUTO CONCRETO de uma construção política que já existia muito antes dele aparecer, e que o FINANCIOU como "modelo de governo", aí incluindo a economia - uma economia escravocrata, tanto quanto a do comunismo, que foi igualmente financiado pela mesma construção política "discreta". Das duas doutrinas-gêmeas, o nazismo é a mais ortodoxa - a que  REPRESENTA  com maior fidelidade o paradigma do "iluminismo político". Em suma : não foram os nazistas que "inventaram  a NWO": o nazismo é que foi uma invenção dos controllers de uma nova ordem a ser imposta sobre o mundo... Há centenas de links na www a respeito do BIS - creio que você não terá nenhuma dificuldade em encontrar informações a respeito. Boto aqui um, escolhido ao acaso - mas leia o máximo que puder, para juntar informação: que é a única maneira de ter alguma noção de como funciona o mundo em que vivemos todos.https://www.facebook.com/priscila.garcia.31337194

CRÉDITOS: Ana Cláudia Pinheiro  UFSC  - Pensando os Think Tanks: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/200505/TCC_AnaClaudiaPinheiro_2019.pdf?sequence=1&isAllowed=y

IPEA - QUEM É QUEM?  https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=177:quem-e-quem&catid=120:presidencia&Itemid=68

 


O Sínodo Pan-amazônico e Karl Marx o profeta anticristão da vida tribal.


Voltar à vida tribal – e por que não na caverna? – é o objetivo da evolução sonhada por Karl Marx como desfecho da luta de classes. Como ?

A explicação foi fornecida pelo psicanalista marxista Erich Fromm (1900-1980), célebre entre os comunistas mais iniciados.

Fromm dirigiu a Escola de Frankfurt desde 1930 (o Frankfurter Institut für Sozialforschung).

Também foi um dos homens chaves na criação do marxismo freudiano, doutrina que está demolindo nossa civilização enquistada na Revolução Cultural.

A afinidade do pensamento do fundador do comunismo – e, de Fromm é claro – com o ecologismo mais extremado e com o comuno-progressismo que está tirando a máscara no Sínodo Pan-amazônico não poderia ser mais plena.

Fromm acrescenta uma grossa e apimentada dose de liberalismo sexual tirada de Sigmund Freud, para destruir a moral e a família.

Com essa fedorenta mistura ele formula teses que hoje saem das bocas dos propugnadores da revolução ambientalista e do progressismo instalado nas mais altas cátedras da Igreja Católica.

Se Fromm tem algum mérito é o da clareza anticristã. Por isso mesmo é facilmente glosado pelos fautores do comunismo tribalista.

Embora escritos há meio século, os textos de Fromm vezes nos dão a impressão de estar lendo os mais autorizados arautos da revolução eclesiástica e a do ecologismo mais descabelado.
  • Assim, não estamos citando os místicos mencionados na encíclica ‘Laudato si’ quando reproduzimos a Fromm escrevendo: 
  • “A luta de Marx contra Deus é contra o ídolo que chamam de Deus.
  • “O ateísmo de Marx é a forma mais adiantada de misticismo racional, mais próximo de Meister Eckhart ou do Budismo Zen”.
  • E eis ainda o freudo-marxista nos descrevendo o idílico, mas falso, estado “do homem originário” sonhado pelo comuno-tribalismo:
  • “O homem, antes de ter consciência de si próprio vive em união com a natureza (...).
  • “O processo da História é aquele graças ao qual o homem desenvolve suas qualidades (...), e uma vez haja atingido a plenitude da humanidade, pode regressar à perdida união com o mundo”.
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 Em poucas palavras, a revolução freudo-marxista quer nos fazer cair no estado mais primitivo que imaginar se possa.

Mas a recaída no primitivismo irracional dos “povos originários” terá um novo componente, segundo Marx.

Por vezes o ouvimos mencionar nas homilias progressistas mas em termos enigmáticos: “a reconciliação do homem consigo mesmo, com a natureza e com seu semelhante, baseada no fato de o homem ter gerado a si próprio no decurso da História”

Essa esotérica formulação é esclarecida pelo próprio Fromm. Ele põe como exemplos as revoluções que o prof. Plinio Corrêa de Oliveira de um ponto de vista oposto, mostra serem um só processo.

Isto é, o processo revolucionário para a implantação do igualitarismo filho do orgulho e da imoralidade mais extremados soprada pelo antros revolucionários como doutrina “messiânica”. De um messianismo infernal, é claro.

Erich Fromm
Erich Fromm
Não é um erro tão novo. Já germinava nas explosões das seitas heréticas mais perversas da História, como reconhece o autor que citamos.
“A ideia messiânica – desenvolve Fromm – foi expressa em formas ainda mais radicais nas seitas cristãs anteriores à Reforma.
“Sem embargo, o curso principal do pensamento messiânico após a Reforma (...) exprimiu-se nas grandes utopias do Renascimento, (...).
“Foi manifestado no pensamento dos filósofos do iluminismo e das revoluções francesa e inglesa.
“Encontrou sua última e mais completa expressão na conceituação do socialismo feita por Marx”.
Três Revoluções: a Protestante, a Francesa e a Comunista, cada uma engendrando a outra, para implantar uma utopia orgulhosa e sensual.

Este processo conduzido hoje pelo ecologismo comuno-tribalista rumo à utopia de Marx e de Freud é o bem.

Então, onde está o mal?

Fromm ecoa Marx e não deixa dúvidas: o mal atingiu sua plenitude na autoridade espiritual que tinha a Igreja Católica na Idade Média.

Fromm, embora ateu, não teme se assemelhar a certos discursos do Papa Francisco.
Papa Leão XIII
Papa Leão XIII
E então se volta contra o caráter sacral e hierárquico da Igreja naquela época feliz que o Papa Leão XIII definiu com toda justiça e propriedade:
“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados.
“Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil.
“Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados”.
(Encíclica “Immortale Dei”, 1º-XI-1885, Bonne Presse, Paris, vol. II, p. 39)

Fromm não cessa de sublinhar a importância da concatenação das Revoluções Protestante, Francesa e comunista para combater toda autoridade, estabelecer o liberalismo moral mais absoluto.

Essa é a via de Marx para fazer desaparecer o Estado e estabelecer uma autogestão de indivíduos cooperando voluntariamente como na tribo primigênita por eles inventada.

Para o que?
Para fazer o que Marx formulou rombudamente: que o homem “gire em torno de si mesmo e, portanto, de seu verdadeiro sol.
Exaltação do primitivismo na prévia do Sínodo Pan-amazônico
Exaltação do primitivismo na prévia do Sínodo Pan-amazônico
“A religião é apenas um sol fictício que se desloca em torno do homem enquanto este não se move em torno de sí mesmo (...)
“A crítica da religião termina com a ideia do homem como ser supremo para si próprio”. (“Introdução à crítica da ‘Filosofia do Direito’ de Hegel. Crítica da Religião”, pág.189).

Em suma a utopia místico tribalista que hoje se fala em volta do Sínodo Pan-amazônico.

Não é uma mera glosa verde de Karl Marx, mas um eco coletivo do “Não servirei” que se ouviu no Céu, logo antes de seu fautor ser precipitado nos abismos dos quais não saiu mais...

O espaço não permite estender-nos o necessário.

Por isso, nos posts seguintes continuaremos com o Elogio da Tribo Primitiva nos escritos do pai do comunismo, comentados pelo seu autorizado discípulo.
(Citações de: Erich Fromm, “Conceito marxista do homem - Manuscritos Económicos e Filosóficos de 1844 de Karl Marx”, Zahar Editores, Rio, 1975, 222 págs., 6ª ed.)

Fonte:
Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Quanto o Brasil gasta com o funcionalismo público?

O estudo do Banco Mundial ratifica, de forma cabal e irrefutável, a minha incansável definição entre trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) e de segunda classe (empresas privadas).
Finalmente, o mundo reconhece a nossa tragédia como uma nação em estado de putrefação, conforme abaixo colocado, que venho alertando de longa data, apesar das ofensas e agressões constantes:
Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária que era de 32,06%.  Em 2018 foi de R$ 1.129,0 bilhões (16,53% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 23,82% representando 50,97% da carga tributária de 2017 que foi de 32,43%. Em relação à carga tributária o crescimento foi de 22,41%. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.



Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974



quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A Dívida Pública brasileira não é auditada no Brasil, desde 1932.

Desconfie sempre de todos aqueles que, com palavras emotivas e brilhos nos olhos, prometem reinventar a roda em matéria econômica, quase sempre recorrendo a meras frases de efeito. "os políticos não podem enriquecer as sociedades; mas podem, facilmente, empobrecê-las". O vitimismo dos militares durante todo o tempo, mesmo após 1985,  que hoje no poder, se revelam os carrascos da extrema-esquerda.

  • POR QUE, DESDE 1932 A  EXTREMA ESQUERDA QUE TOMOU DE ASSALTO O BRASIL, NÃO PERMITIU A AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA?  Eliminaram, calaram, Getúlio, JK, Jango, Tancredo, U.Guimarães, Enéas, Bauptista Vidal, Benayon,... para manter o caminho livre?

Em 1932, Getúlio Vargas foi o primeiro presidente do país a enfrentar a questão da dívida pública. Através de uma AUDITORIA DA DÍVIDA enfrentou o poderoso capital internacional reduziu consideravelmente a dívida externa comprovando irregularidades e cláusulas abusivas que constituíam crimes de lesa-pátria, realizando, para isso, uma auditoria da dívida pública brasileira reafirmando os compromissos soberanos do nosso país.

Getúlio teve a coragem de mandar executar a auditoria da dívida pública expondo as mentiras da clã Rothschild dentro do Brasil MAS, pecou por manter os regimes autoritários com militares tiranos, entreguistas no comando desde o RGS, no entanto, fez valer a CLT - Consolidapção das Leis trabalhistas, estatizou a Petrobrás, a VRD, a Eletrobrás.

Em sua CARTA-TESTAMENTE  sem o apoio dos militares  que desde 1889 sufocam a  falsa República para conseguirem libertar para os de fora do Brasil, a Eletrobrás e todo o urânio que existe no solo e no sub solo brasileiro, escreveu:

"Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa.

Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto.

Depois de decênios de domínio e espoliação dos GRUPOS ECONÔMICOS e FINANCEIROS INTERNACIONAIS fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.

A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre". (Getúlio Vargas)

Oswaldo Aranha e Getúlio Vargas

Oswaldo Aranha:

A Dívida externa do Brasil em 1934-1

Exposição de Motivos do senhor Ministro da Fazenda, N.° 56 —

Gabinete, de 3 de fevereiro de 1934, referente ao assunto que deu

motivo à expedição do decreto n? 23.829, de 5 de fevereiro de 1934 (Esquema Oswaldo Aranha).

Excelentíssimo Senhor Chefe do Governo:

As dívidas estaduais e municipais estavam com seus serviços suspensos, comprometendo o nosso crédito no exterior. A solução a ser procurada devia, pois, ser compreendida de toda a dívida brasileira, sem exclusões prejudiciais ao nosso bom nome internacional. O Brasil queria sair da situação do terceiro "funding", não para outra operação similar. Não nos era possível continuar a usar desse expediente, acrescendo as nossas dívidas com a emissão de novos títulos, vencendo juros para pagar juros vencidos. Não era, também, possível fazer qualquer acordo, além das nossas possibilidades reais. Daí a ideia de entrar em entendimento claro com os nossos credores  dentro das linhas gerais, agora consagradas pelo novo esquema. O Brasil nunca pagou seus empréstimos com seus próprios recursos sempre novos empréstimos para manter os antigos.  Não tinha o Brasil para atender a essas dívidas senão os saldos de sua balança comercial, que vinham, menos do que os demais países, mas, mesmo assim, decrescendo vertiginosamente. Os saldos de 1931/1932 e 1933 foram aproveitados  para corrigir a situação deixada em 1930, de vultosos descobertos e atrasados, para manter os serviços dos "fundings", dos empréstimos paulistas de café, o de alguns Estados e as despesas governamentais no exterior.  Tomamos de empréstimos £ 431.418.254, pagamos £ 179.951.871 e devemos, ainda, £251 .466.383, capital em circulação.

A realidade é que, pagando dívidas com novas dívidas, a nossa política fez aumentar essas dívidas, ao invés de diminuí-las. Os próprios ''fundings'' não são senão expedientes, artifícios usados para postergar pagamentos com emissão de títulos, que passam a constituir, praticamente novos empréstimos. O esquema, que é objeto do decreto que tenho a honra de submeter à aprovação de Vossa Excelência, contrariando essas normas, importa na redução virtual do capital pela redução real dos juros e na incorporação ao país de vultosa importância que deveria ser paga aos nossos credores. [8  

A Casa Rothschild, informada de que sua colaboração no lançamento de um empréstimo brasileiro não seria vista com bons olhos pelo Sir Austen Chamberlain, Secretário de Estado no Foreign Office, insistiu em que a posição deveria ser reconsiderada, pois era provável que seus associados norte-americanos concedessem o empréstimo sozinhos, o que seria prejudicial aos interesses britânicos no Brasil. [1]

Regime Militar:

Fotografia integrante do acervo do DOPS 
custodiado pelo Arquivo Público da Cidade do Rio de Janeiro, 
mostra estudantes enfileirados detidos no ano de 1968.

Em 1964 a dívida externa brasileira somava US$ 3,294 bilhões e, em 1985 totalizava US$ 105,171 bilhões, ou seja, cresceu 32 vezes durante os governos militares, com apoio dos veículos de comunicação e sob o escudo da falta de transparência. Os jovens estudantes, intelectuais, que procuravam protestar contra a corrupção e demais atrocidades do regime corriam o risco de serem sequestrados, torturados e mortos. Os crimes cometidos pelos militares podem ser comprovados por diversos documentos (uma sugestão é conhecer o projeto Memórias Reveladas). Sem dúvida, a dívida pública está entre uma das piores heranças que recebemos da ditadura militar.  Os contratos firmados pelos militares com bancos, principalmente norte-americanos, possibilitaram o ingresso no Brasil de dólares sem lastro devido à quebra do acordo de paridade do dólar com o ouro em 1971, de forma unilateral pelo presidente dos EUA e ainda a cobrança de juros flutuantes. Essa prática é considerada crime por acordos internacionais como a Convenção de Viena de 1969. O aumento das taxas de juros desses contratos de cerca de 5% para mais de 20% no final dos anos 1970 impactou a crise de diversos países nos anos 1980, inclusive do Brasil.[2]

Na década de 80 sob o regime militar, ficou conhecida como “década perdida”. O Banco Central passou a pagar por uma dívida que nunca havia recebido, extraindo recursos que provocaram impressionante retrocesso socioeconômico devido ao sangramento de recursos orçamentários destinados ao pagamento do serviço da dívida externa. O Brasil se transformou em exportador de capitais, ao mesmo tempo em que aprofundaram-se as desigualdades sociais, o desemprego, a paralisação da economia real e a completa subserviência aos interesses financeiros privados que ignoram flagrantemente a soberania nacional, sob a regência do FMI, que passou a reger todas as decisões econômicas do país de forma explícita.  parte da dívida “externa” foi transformada em dívida “interna”, década de 90, transformação realizada em Luxemburgo (Plano Brady), dos quais uma parte foi utilizada como “moeda” na compra de empresas privatizadas, outra parte foi transformada em dívida interna no início do Plano Real, quando se praticava juros exorbitantes “para controlar a inflação”, e outros seguiram sendo reciclados em outros títulos da dívida externa e interna. Embora existam diversos indícios de ilegalidades e até fraudes nas negociações da dívida externa com bancos privados internacionais e na dívida interna gerada por mecanismos sem contrapartida alguma à sociedade que paga a conta, a auditoria oficial nunca foi realizada da “Securitização de Créditos”, é a nova modalidade de geração de dívida pública disfarçada, a qual é paga por fora, com recursos arrecadados de contribuintes, desviados durante o seu percurso pela rede arrecadadora, de tal forma que sequer alcançarão os cofres públicos.  Tal esquema possibilita que o mercado (NEOLIBERALISMO DOS MILITARES: TUDO PARA O MERCADO, NADA PARA O ESTADO) se aproprie diretamente do fluxo de arrecadação tributária, antes que os recursos alcancem o orçamento público, o que fere a Constituição e toda a legislação de finanças do país, que é estruturada no princípio do orçamento único. [3,4,5]

Fraude na Constituição de 1988:

"o constituinte chefe"

Em 1988 os constituintes burlaram, fraudaram o Art. 166 pela qual não era mais necessário indicar fontes de receita nas emendas destinadas ao pagamento do “serviço da dívida”,  sem o crivo do Congresso, a folha deveria ter a rubrica de todos os 14 líderes partidários. Mas continha apenas as dos líderes do PMDB e do PTB, Nelson Jobim e Gastone Righi. [6]

Em 1988 os constituintes burlaram, fraudaram, ao art. 167, inciso III, da Constituição, conhecido como “regra de ouro”, que proíbe a emissão de títulos da dívida pública para o pagamento de despesas correntes, tais como juros, salários e gastos para a manutenção do Estado. O pagamento dos juros abusivos pagos pelo governo brasileiro tem sido possibilitado mediante a emissão de novos títulos da dívida, que são contabilizados como se fosse amortização. Dessa forma, o volume de amortizações anual é de centenas de bilhões de reais e a dívida cresce na mesma proporção! 

A Proposta de Emenda à Constituição – PEC 241/2016 viabilizará a destinação de recursos livremente, sem qualquer teto, limite ou restrição, a gastos com juros e amortizações da chamada dívida pública, burlando-se AINDA MAIS, o disposto no art. 167, III, da Constituição, o que irá ampliar ainda mais os recursos a essa dívida que já consome, anualmente, quase a metade do orçamento federal, enquanto tantos direitos sociais são negados à população. [7]

A Emenda Constituição EC-95/2016 deixou fora do teto os gastos com a dívida pública, que poderão crescer sem controle ou limite, e também as despesas com o aumento de capital das “empresas estatais não dependentes”, dentre as quais sobressaem as que estão operando o fraudulento esquema.

Fattorelli:

Maria Lucia Fattorelli auditora da Receita,  desde 1982,  coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, filiada ao PSOL Partido Socialismo e Liberdade,obtendo em 2014 6.558 votos como Deputada Federal,  ponte entre o Brasil e as novas experiências políticas da esquerda socialista europeia como no Equador e Grécia.

Fattorelli  representou o Brasil no Equador, Rafael Correa criou uma comissão para realizar auditoria da dívida interna e externa equatoriana, nomeando diversos membros nacionais e 6 internacionais, como resultado,  o presidente Rafael Correa decidiu pela anulação de 70% da dívida que emperrava o investimento público. “Pela primeira vez na história inverteu-se a equação: os gastos sociais superaram os gastos com a dívida”, só restou a Rafael Correa “dar o calote” numa dívida irreal, o risco-país caiu e o acesso ao crédito passou a custar menos.

Fattorelli  representou o Brasil na Grécia endividada e fragilizada, pelos acordos muito prejudiciais com o FMI e a União Europeia. A outrora obediente Grécia se viu invadida por instituições financeiras internacionais, grandes corporações e, por consequência, pela agenda neoliberal: desmantelamento dos direitos sociais e privatização das empresas públicas mais lucrativas, A Troika (comitê de bancos, FMI e Banco Central Europeu) contra os países, demonstra uma grande assimetria entre as partes, um claro indício de ilegitimidade”,  lembra Fattorelli, que o FMI é uma agência especializada da ONU, como a OIT e a FAO. Deveria, portanto, atuar segundo os objetivos da Carta da ONU e da Declaração Universal dos Direitos Humanos - e não segundo os interesses do mercado financeiro.  – O  governo grego, sob o comando do partido de extrema-esquerda Alexis Syriza, deixou vazar um plano de implantar um profundo corte das aposentadorias: em alguns casos, os cortes chegam a 35%. Os novos aposentados que iriam receber mais de 750 euros mensais terão uma redução de 15%.  Pensões acima de 2.000 euros serão reduzidas em 30%.  E quaisquer pensões acima de 3.000 euros serão reduzidas para 2.200 euros. Trata-se de uma notável tesourada que também irá afetar os atuais aposentados que recebem uma pensão inferior a 1.000 euros mensais, até o momento, o governo grego já elevou a idade de aposentadoria e já extinguiu vários benefícios conseguidos por aposentadorias precoces, estratégias idênticas, genocidas,  está sendo aplicada pelo governo brasileiro de hoje.

Fattorelli representou na CPI da dívida pública em 2009, encabeçada por Ivan Valente PSOL, e o relator, deputado Pedro Novais (PMDB-MA) deveria investigar os beneficiários que ganham dinheiro com os títulos da dívida brasileira e qual o impacto das limitações impostas pelo pagamento da dívida sobre as políticas sociais brasileiras. "Mas o relatório não toca no assunto, e por isso não cumpriu o requerimento de criação da CPI". O texto coloca a política de juros altos como principal culpada pela elevação da dívida brasileira nos últimos anos e sugere medidas para tornar mais transparentes as informações sobre a dívida prestadas pelo governo. A conclusão também é de que há problemas na forma como a dívida dos estados foi renegociada com a União. O grande problema é conseguir documentos e informações do senado, à partir da última auditoria realizada em 1932, quando a clã Rothschild teve que responder por dualidade de contratos, a CPI teve dificuldades nessa área, “NÃO CONSEGUINDO”, analisar  todos os documentos durante o período da ditadura. ASSIM, até hoje, o assunto AUDITORIA  da dívida pública, caiu no esquecimento das autoridades políticas no Brasil.

NOTAS:

[1] 16 Sir Victor Wellesley, minuta, 19.4.26, F.O. 371:11115, A2075/G. - https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901974000400001

[2]https://auditoriacidada.org.br/conteudo/corrupcao-e-divida-publica-no-periodo-militar-1964-1985/

[3]https://www.camara.leg.br/noticias/140450-cpi-encerra-trabalhos-e-descarta-auditoria-na-divida-publica/

[4]https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Maria-Lucia-Fattorelli-a-brasileira-que-audita-a-economia-grega-para-o-Syriza/7/33158

[5]https://auditoriacidada.org.br/conteudo/acd-30-anos-de-descumprimento-da-cf/

[6] https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2014/05/anatomia-de-uma-fraude-constituicao.html

[7] https://auditoriacidada.org.br/conteudo/pec-241-ira-burlar-regra-de-ouro-da-constituicao/

[8]No período republicano, quatro missões estrangeiras de cunho econômico visitaram o Brasil e produziram relatórios e recomendações sobre a economia e a administração: duas inglesas e duas americanas. Sintomaticamente, as duas primeiras foram inglesas, a de Lorde Montagu e a de Sir Otto Niemayer.em 1924 e 1931,e as duas últimas americanas, conhecidas como Missão Cooke, a de 1942 e Missão Abbink, a de 1948. Isto mostra, de certa maneira, a transferência da preeminência econômica inglesa no Brasil para a preponderância americana, operada no período anterior à Segunda Guerra Mundial, quando a Inglaterra era a principal supridora de fundos, empréstimos e investimentos no país, e a fase que se seguiu ao fim do conflito, em 1945, quando se acentuou a presença e a influência americanas, não apenas no Brasil, mas virtualmente em todo o mundo ocidental. O relatório de Sir Otto Niemayer, de que resultou o chamado "esquema Oswaldo Aranha", de 1934, para a retomada do pagamento do serviço da dívida externa, suspenso em 1931 e o da Missão Abbink, publicado em julho de 1949, são mais conhecidos e citados por economistas e historiadores, talvez por serem mais polêmicos e terem produzido maiores reações, quando divulgados. Os outros dois, no entanto, por não se referirem a épocas de crise aguda na economia, ficaram quase no esquecimento, sendo raramente citados pelos especialistas. - 2. Atribui a fiscalização do serviço dos empréstimos externos dos Estados e Municipalidades à Seção Técnica da Comissão de Estudos Financeiros e Econômicos dos Estados e Municípios, criada pelo Decreto n° 20.631, de9 de novembro de 1931, e dá outras providências.(Oswaldo Aranha)  https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:tQ180ovRHXUJ:https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/viewFile/2276/1191+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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