quarta-feira, 23 de maio de 2012

Rio+20 - Carta aberta à presidente Dilma Rousseff Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso.


Dezoito dos principais cientistas do país, entre físicos, geólogos e climatologistas, enviaram carta à presidente Dilma Rousseff questionando o consenso de que o aquecimento seja causado pelo homem. Eles dizem que não há nenhuma influência humana sobre o clima global e que a hipótese de que o homem influencia o clima "é um desserviço à ciência". Criticam o que chamam de alarmismo climático e destacam que o gás carbônico (CO2) não é o vilão do aquecimento global, muito pelo contrário, "é o gás da vida". Abaixo a íntegra da carta aberta à presidente Dilma.
De: Telmo Heinen  
Enviada em: quinta-feira, 24 de maio de 2012 09:06



Exma. Sra.

Dilma Vana Rousseff

Presidente da República Federativa do Brasil


Excelentíssima Senhora Presidente:

Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento - do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.

1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico - anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático - e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária.
Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.
Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos - equivalente a 4 m por século.
Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com
muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.

2) A hipótese "antropogênica" é um desserviço à ciência:
A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da humanidade.
A história registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as ciências biológicas e agrícolas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma ciência "burguesa e antirrevolucionária". O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do"lysenkoísmo", que tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.
Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, geológicos, geomorfológicos, oceânicos e biológicos, que a ciência apenas começa a entender em sua abrangência.
Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico, ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947-1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios "a fio d'água",impostos pelas restrições ambientais).
A propósito, o decantado limite de 2°C para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação "política" do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).

3) O alarmismo climático é contraproducente:
O alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas é extremamente prejudicial à atitude correta necessária frente a elas, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.
No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.
Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela ciência e pela tecnologia modernas. Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta.
Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente, na Ásia, África e América Latina.
No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fossem empregados na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, muitos dos quais sequer foram digitalizados.

4) A "descarbonização" da economia é desnecessária e economicamente deletéria:
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da"descarbonização" da economia, ou "economia de baixo carbono", se torna desnecessária e contraproducente - sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.
O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar - ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a Austrália, sob grande rejeição popular, e a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.
Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive, no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.

5) É preciso uma guinada para o futuro:
Pela primeira vez na história, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar - de uma forma inteiramente sustentável - os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.
Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.
A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.

Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). Membro titular da Academia Brasileira de Ciências

Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas Pesquisador Sênior
(aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman)

José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e Meio Ambiente (Atual, 2011)

José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (USP)
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA)

Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia. Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia Professor Adjunto do
Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional / UFRJ

Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009)

Paulo Cesar Soares
Geólogo,Doutor em Ciências e Livre-docente em Estratigrafia Professor Titular da UniversidadeFederal do Paraná (UFPR)

Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro Eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e
Tecnologia Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)

Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-Sênior) do Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências

Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB)

Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009)

Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior) do Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Mestre em Geociências - Opção Geoquímica Ambiental e Especialista em Geoprocessamento eModelagem Espacial de Dados em Geociências Com informações do Diário do Vale.

Conspiração dos Presidentes do Brasil



Ao ar livre para evitar o áudio do Gilmar Mendes, Jobim e Demóstenes.
É uma prova concreta que não existem partidos politicos de esquerda e direita.
Brasil, EUA,Israel, e inúmeros países(todos)....estão neste barco,
esses caras trabalham em conjunto 
nazismo,socialismo,capitalismo,facismo,comunismo = NOM = Nova Ordem Mundial.
FHC é neto de Alferes Cardoso, um dos integrantes militares que participou do golpe de estado que derrubou o Império. E que desse alferes partiu a ideia de fuzilar D. Pedro II, caso ele não quisesse partir para o exílio.
O que o povo brasileiro pode esperar destes sociopatas traidores da pátria?
Caminhem povo brasileiro buscando o destino da paz, harmonia, amor e felicidade.
LEIAM...
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/10/invasao-sionista-na-america-latina.html
11/01/2007
 às 7:07

Diálogo entre o pescoço calculista e a corda moderada. E o acordo foi feito= PT + PSDB.

Lideranças do PSDB estão perto de fechar um acordo com o petista Arlindo Chinaglia (SP), apoiando seu nome para a Presidência da Câmara. É uma péssima notícia. Não para eles, tucanos, que devem entender que política é assim mesmo. É ruim para as oposições, é ruim para a democracia, é ruim para o Brasil. E é ótimo para o titereiro que move nas sombras os braços e as pernas de Chinaglia: o consultor de empresas privadas José Dirceu.
Quando um interlocutor qualquer me diz que “o PT é o único partido do Brasil”, tendo a reagir, a dizer que não é bem assim. Não raro, o que se exalta no petismo como virtude é nada além do vício do autoritarismo; é a boca torta pelo uso do cachimbo. Mas, vejam só: sim, é verdade. O PT é o único partido do Brasil também no que isso tem de virtuoso. Virtudes que faltam aos demais: coesão, clareza, objetivos definidos, hierarquia, propósitos, projeto de poder (ainda que possa não saber direito o que fazer com ele).
Caso se celebre mesmo o acordo de tucanos com os petistas, a eleição de Chinaglia se torna muito além de possível; ela passa a ser provável. Grande avanço para o governismo, não é mesmo? Nada mal para quem, até anteontem, combatia nos jornais o chamado “risco Severino”, defendia a unidade, tentava definir prazos para o candidato único.
Não há mal que o PT faça a si que o PSDB não possa corrigir, não é mesmo? O Tio PSDB vive protegendo o sobrinho malcriado de si mesmo. O PT faz uma bobagem, e lá vão os tucanos para consertar. Foi assim com o quase impeachment de Lula. Até o próprio achou que iria entrar pelo cano. Mas chegou a sétima cavalaria do bico grande: “Calma, que o Brasil é nosso!” E todos se salvaram.
Em tempos corriqueiros, talvez eu também fizesse o elogio da proporcionalidade. Mas, depois de tudo, o PT levar a presidência da Câmara com o apoio do PSDB, o principal alvo da última malandragem petista, o dossiê? Obrigado, é demais pra mim. Passa da minha conta e do meu compromisso com o “realismo político”. Isso não é Maquiavel, não. Está mais para acordo entre a corda e o enforcado.
Os governadores, tudo indica, têm peso grande nessa possível decisão. O PT joga com as armas que tem: estaria disposto a oferecer a vice-presidência aos tucanos e acena com acordos nas Assembléias Legislativas. Questões, vá lá, de programa e de princípio seriam sobrepostas pelo pragmatismo político, na suposição de que, no futuro, administrações virtuosas valeriam mais do que esses embates, que não teriam grande repercussão pública.
É um erro terrível, um vício do convencionalismo político com que boa parte do PSDB ainda se comporta diante dos filtros da opinião pública, cada vez mais voltados para o Congresso. A eventual vitória de Chinaglia coroa de forma insofismável o poder petista, depois de a legenda ter arrastado as instituições para um inédito – atenção para o clichê de força histórica – “MAR DE LAMA”. Mais: passa ao povaréu a impressão, aí bastante verossímil, de que são todos iguais e farinha do mesmo saco. Toda vez que o Congresso se dana, quem se dá bem é Lula.
Mais impressionante e ainda mais simbólico é que tal possibilidade de acordo se dê quando o outro está lá no seu retiro do Guarujá, procurando canhões na praia do Artilheiro. Isso só evidencia que uma racionália, com efeito, tomou conta da política brasileira, evidenciando a sua hegemonia: o PT. Os tucanos dão de ombros – ou de asas – para isso. E isso explica que estejam fora do poder. E não sei se voltam tão facilmente – alguém tem outro Plano Real aí para suspender a política?
Olhem aqui: quem não tem uma teoria do poder não chega ao poder. O PSDB tinha? Tinha. FHC foi importantíssimo, fundamental mesmo, em definir que, sem o PFL, seria impossível e, quem sabe, inútil vencer as eleições. E havia o Real e a certeza de que o controle da inflação se transformara no grande redutor – ou catalisador, escolham – da política. Aí, tucanos e pefelistas resolveram ignorar o que os unia. E chegaram Lula e o PT com as suas massas, seus pobres, seu discurso anti-establishment. O PSDB quer mesmo o quê? Ganhar eleição só com administrações virtuosas? É preciso mais.
Hoje é 11 de janeiro de 2007. Se for o caso, tirem cópia deste texto. Caso se consolide mesmo este acordo, vamos ver aonde ele leva o Brasil e como o PSDB dialoga com os que lhe deram seu voto de confiança e de desconfiança em Lula e no PT. Caso se celebre mesmo esse entendimento, é bom que os tucanos saibam que estão expropriando boa parte de seu eleitorado de sua identidade. Tanto quanto estão reforçando os laços que unem as bases petistas e filopetistas ao PT.
Não há teoria que explique, a não ser o excesso de cálculo, que sempre come os donos.
Terceira ViaBem, a se confirmar o enlevo PT-PMDB-PSDB, ainda mais necessário se torna um candidato que chame no Parlamento as coisas pelo nome que elas têm. Não sei, não, mas me parece que, neste país aborrecido, chato, cheio de enchente, pernilongo, bandidos e malandros profissionais, começa a surgir uma gente boa que está cansada disso que já começa a assumir o jeitão de um previsível pas de deux.
Somos o MSP, o Movimento dos Sem-Partido, o movimento da rede. E chegou a hora de desafinar o coro dos contentes.
PS - Em tempo: Aldo Rebelo (PC do B-SP), o mais submisso presidente da Câmara das últimas décadas, incluindo o período ditatorial, sabe o quanto vale um acordo com petistas. Ou sua palavra empenhada.(Por Reinaldo Azevedo)
Leiam:

Rio+20 - Assunto: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, sugiro seja exposto também o Assunto: HAARP- ECO ARMAS OU ARMAS DO CLIMA.

----- Original Message -----
From: Marilda Oliveira oliveira.marilda@terra.com.br
To: stevenz@prsp.mpf.gov.br
Cc:
Sent: Sáb 19/05/12 21:14
Subject: Fwd: Rumo ao Rio + 20

Procurador da República Dr. STEVEN SHUNITI ZWICKER.
Tutela coletiva n° 1.34.011.000027/2009-86
Ref: Poluição ambiental e exposição humana a campos eletromagnéticos

----- Original Message -----
From: Marilda Oliveira oliveira.marilda@terra.com.br
To: gm@mma.gov.br
Cc: sg@planalto.gov.br, coimbra@ibin.com.br, esmp@mp.sp.gov.br, simea@aea.org.br, vitor@dsif.fee.unicamp.br
Sent: Qui 17/05/12 22:43
Subject: Fwd: Rumo ao Rio + 20

Prezada Ministra do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira
DDD (61) Telefones: 2028-1057/1289
Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 5º andar
70068-900 - Brasília - DF
FAX: (61) 2028-1756

Rumo a Rio+20 ocasião em que no Brasil estarão reunidas autoridades de todo o mundo, além de debaterem o Assunto: DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL, sugiro para completar o objetivo do projeto, que seja exposto também o Assunto: HAARP- ECO ARMAS OU ARMAS DO CLIMA.


Pela minha luta incessante solicitando às governanças, a ONU, a OMS ponderação para os problemas que afligem a humanidade, SEI HOJE, como prevalece a omissão e conivência aos interesses do imperialismo-sionistas, que agem sem respeito, com a finalidade de tomarem o controle do planeta e seus recursos, agredindo os povos do mundo, utilizando também a HAARP que além de arma para modificar o clima, utilizam programas desenhados para remover a inteligência das pessoas, retrogredir o povo; submetendo a humanidade à escravidão.

Para camuflarem seus intentos criminosos, usaram como farsa o Slogan: Aquecimento Global.   http://www.youtube.com/watch?v=oJTNJBZxX6E

Alguém a quem Tesla ensinou a tecnologia para o Bem, usou a mesma tecnologia para o Mal, na construção de máquinas para destruição da humanidade. http://ondastesla.blogspot.com.br/2011/02/quem-controla-armamentos-escalares.html

O que se passa no mundo hoje: um ataque à classe média, para normalizar a sociedade no modelo desejado pelo imperialismo: um povo uniforme e ignorante. Vemos também que a maior preocupação dos imperialistas é evitar que o povo adquira os meios que está a usar para reduzir a humanidade a escravidão.



As normas federais brasileiras, obrigam a observância das posturas estaduais bem como  a constitucionalidade da Lei N.10995/01 a preservação da saúde e a aplicação do princípio de precaução. Assegurando a população, o direito de viver com dignidade. 



Não podemos esquecer que a radiação que cura, também mata.



A OMS, a Organização Mundial de Saúde, anunciou que a radiação dos telefones celulares pode causar câncer cerebral em seres humanos. Assusta mesmo! Segundo os estudos, o uso do celular por mais de 30 minutos por dia, durante dez anos, aumenta em até 40% o risco de uma pessoa desenvolver um tumor cerebral. "Nos últimos 10/15 anos, o  volume de radiação eletromagnética que o ser humano está sofrendo, vindo de fontes  diversas, não tem precedente na história da humanidade", afirma Marcelo Zuffo, professor  da Escola Politécnica da USP.

Em resposta à OMS, os fabricantes de celulares disseram que os aparelhos não causam câncer por produzirem ondas de radiação “não-ionizada”, ou seja, fracas demais para  causar danos a um DNA. Confirmado danos mentais na população das megacidades. Só o tempo dirá quem tem razão? Prevalece a opinião  dos fabricantes?  NO BRASIL A ANATEL É OMISSA, E A ONU NADA FAZ PARA INIBIR À AÇÃO DESTRUIDORA  DOS IMPERIALISTAS DO CAPITALISMO.  http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22348135 


Solicito da Excelentíssima Ministra Izabella Mônica Vieira Teixeira, em nome do desenvolvimento sustentável, que seja incluída como pauta no Rio+20 os destaques acima, cobrando dos representantes mundiais presentes, interessados no Desenvolvimento Sustentável do planeta, solução para os problemas criados pelos imperialistas dos países desenvolvidos, sem gestão ou normas eficientes, afetando o prosseguir da humanidade.

Com todo o respeito,

cidadã brasileira,

Marilda Oliveira - SP

Rio+20 - "Carta aberta aos deputados e senadores dos EUA: A VERDADE SOBRE A MUDANÇA CLIMÁTICA"


Na "Carta aberta aos deputados e senadores dos EUA: A VERDADE SOBRE A MUDANÇA CLIMÁTICA", geofísicos, meteorologistas, engenheiros e ecologistas contestam o alarmismo dos ecofascistas, e citam estudos que refutam cada uma das asseverações desta turba, e garantem: "os trabalhos referenciados fornecem uma resposta exatamente oposta à do aquecimento global, ou seja, apontam os efeitos benéficos para a biosfera trazidos pelo aumento das temperaturas e dos níveis de CO2."
8 de fevereiro de 2011 
Aos membros da Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA: 
Em resposta a "A Importância da Ciência no tratamento das mudanças climáticas", 
Em 28 de janeiro de 2011, dezoito cientistas enviaram uma carta aos membros da Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA, instando-os a "deitar um renovado olhar sobre as mudanças climáticas". 

O objetivo deles, aparentemente, é denegrir a visão dos cientistas que discordam da afirmação deles segundo a qual o aumento contínuo do ritmo de produção de dióxido de carbono (CO2) pela queima de carvão, gás e petróleo vai provocar uma série de cataclismos ligados às mudanças climáticas. 

Nós, abaixo assinados, em total desacordo com eles gostaríamos aproveitar esta oportunidade para expor brevemente nosso lado da questão. 

Os dezoito alarmistas do clima (assim nos referimos a eles, não pejorativamente, mas simplesmente porque eles se vêem como "soando o alarme" sobre muitas questões climáticas) afirmam que os povos do mundo "precisam se preparar para inundações maciças geradas por tempestades extremas do tipo que está sendo experimentado com freqüência cada vez maior", bem como para os "impactos diretos na saúde provocados pelas ondas de calor" e pelas "doenças infecciosas sensíveis ao clima", além de uma série de outros fenômenos devastadores. 

E eles dizem que "nenhum resultado de pesquisa produziu prova alguma que desafie a compreensão científica global do que está acontecendo com o clima do nosso planeta", compreensão essa que é entendida como sendo o ponto de vista deles sobre o que está acontecendo com o clima da Terra. 

Diante destas declarações, no entanto, nós constituímos uma grande exceção. 

São os dezoito alarmistas os que parecem não ter consciência "do que está acontecendo com o clima do nosso planeta", bem como do vasto acúmulo de pesquisas que fundamenta esse conhecimento. 

Por exemplo, uma longa lista das reivindicações e de outras que os alarmistas do clima fazem freqüentemente pode ser encontrada no site do Centro para o Estudo de Dióxido de Carbono e Mudanças Globais. 

Esse relatório apresenta uma refutação ponto por ponto de todas as reivindicações do "grupo dos dezoito"citando em cada caso investigações científicas peer-reviewed sobre os efeitos reais das alterações climáticas nas várias décadas passadas.
Se o "grupo dos dezoito" invoca a ignorância dessa informação, devido à sua recente postagem, então nós chamamos a atenção para um relatório maior e mais abrangente publicado em 2009: Climate Change Reconsidered: The 2009 Report of the Nongovernmental International Panel on Climate Change (NIPCC). Esse documento foi postado há mais de um ano na sua totalidade emwww.nipccreport.org

Estas são apenas duas coletâneas recentes da investigação científica, entre muitas que poderíamos citar. Será que os 678 estudos científicos referenciados no documento de CO2 Science, ou os milhares de estudos citados no relatório NIPCC, fornecem provas tiradas do mundo real (em oposição aos modelos teóricos de previsões climáticas) para os aumentos forçados nos números sobre o aquecimento global e sobre a gravidade das enchentes em todo o mundo? 

Não

Sobre o número global e a severidade das secas? 

Não

Sobre o número e a gravidade dos furacões e outras tempestades? 

Não

Será que eles fornecem alguma prova tirada do mundo real de que os mares da Terra estão inundando as planícies costeiras em todo o globo?

Não

Um aumento da mortalidade humana? 

Não

extinção de plantas e animais? 

Não

Um declínio da produtividade vegetativa? 

Não

Mais freqüentes e mais mortíferos embranquecimentos dos corais? 

Não

A vida marinha se desintegra em oceanos acidificados? 

Não

Muito pelo contrário, esses relatórios fornecem provas empíricas de que estes fenômenos não estão acontecendo. 

E em muitas destes setores, os trabalhos referenciados no relatório fornecem uma resposta exatamente oposta à do aquecimento global, ou seja, apontam os efeitos benéficos para a biosfera trazidos pelo aumento das temperaturas e dos níveis de CO2. 

À luz da profusão de observações sobre o funcionamento do mundo real, mostrando que o modesto aquecimento da segunda metade do século XX trouxe pouco ou nenhum efeito negativo, e, mais ainda, a evidência crescente dos efeitos positivos, achamos incompreensível que os dezoito alarmistas do clima possam sugerir algo tão distante da verdade quanto a alegação de que nenhuma pesquisa forneceu qualquer prova que desafie o ponto de vista deles sobre o que está acontecendo com o clima da Terra e com a meteorologia. 

Mas não assuma nossa palavra só por causa dela. 

Leia os dois relatórios. 

E, em seguida, forme sua própria opinião sobre o assunto. 

Não se deixe intimidar por falsas alegações de "consenso científico" ou "prova contundente". 

Esses não são argumentos científicos e eles pura e simplesmente não são verdadeiros. 

Como os dezoito alarmistas do clima, nós pedimos ao Sr. que deite um olhar renovado sobre as mudanças climáticas. 

Nós acreditamos que o Sr. perceberá que elas não são a horrenda ameaça ambiental que eles e outros pretendem ser, e que eles exageram constantemente os efeitos negativos do aquecimento global sobre a economia dos EUA, a segurança nacional e a saúde pública, sendo que esses efeitos podem ser catalogados entre pequenos e negligenciáveis.
Assinado por:
Syun-Ichi Akasofu, University of Alaska1
Scott Armstrong, University of Pennsylvania
James Barrante, Southern Connecticut State University1
John Boring, University of Virginia1
Roger Cohen, American Physical Society Fellow
David Douglass, University of Rochester
Don Easterbrook, Western Washington University1
Robert Essenhigh, The Ohio State University1
Neil Frank, Former Director National Hurricane Center
Martin Fricke, Senior Fellow, American Physical Society
Lee Gerhard, University of Kansas1
Ulrich Gerlach, The Ohio State University
Victor Goldschmidt, Purdue University1
Guillermo Gonzalez, Grove City College
Laurence Gould, University of Hartford
Bill Gray, Colorado State University1
Will Happer, Princeton University2
Howard Hayden, University of Connecticut1
Craig Idso, Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change
Sherwood Idso, USDA, U.S. Water Conservation Laboratory1
Richard Keen, University of Colorado1
Doral Kemper, USDA, Agricultural Research Service1
Hugh Kendrick, Office of Nuclear Reactor Programs, DOE1
Edward Krug, University of Illinois1
Richard Lindzen, Massachusetts Institute of Technology2
Anthony Lupo, University of Missouri
Patrick Michaels, Cato Institute
Donald Nielsen, University of California, Davis1
Al Pekarek, St. Cloud State University
John Rhoads, Midwestern State University1
Nicola Scafetta, Duke University
Gary Sharp, Center for Climate/Ocean Resources Study
S. Fred Singer, University of Virginia1
Roy Spencer, University of Alabama
George Taylor, Past President, American Association of State Climatologists
Frank Tipler, Tulane University
James Wanliss, Presbyterian College
Leonard Weinstein, National Institute of Aerospace Senior Research Fellow
Samuel Werner, University of Missouri1
Bruce West, American Physical Society Fellow
Thomas Wolfram, University of Missouri1

1 - Emérito ou aposentado
2 - Membro da National Academy of Sciences
Endossado por:

Rodney Armstrong, Geophysicist
Richard Becherer, University of Connecticut1
E. Calvin Beisner, The Cornwall Alliance for the Stewardship of Creation
Edwin Berry, Certified Consulting Meteorologist
Joseph Bevelacqua, Bevelacqua Resources
Carmen Catanese, American Physical Society Member
Roy Clark, Ventura Photonics
John Coleman, Meteorologist KUSI TV
Darrell Connelly, Geophysicist
Joseph D'Aleo, Certified Consulting Meteorologist
Terry Donze, Geophysicist1
Mike Dubrasich, Western Institute for Study of the Environment
John Dunn, American Council on Science and Health of NYC
Dick Flygare, Engineer
Michael Fox, Nuclear industry/scientist
Gordon Fulks, Gordon Fulks and Associates
Steve Goreham, Climate Science Coalition of America
Ken Haapala, Science & Environmental Policy Project
Martin Hertzberg, Bureau of Mines1
Art Horn, Meteorologist
Keith Idso, Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change
John Kimberly, Geologist
Jay Lehr, The Heartland Institute
Robert Lerine, Industrial and Defense Research and Engineering1
Peter Link, Geologist
James Macdonald, Chief Meteorologist for the Travelers Weather Service1
Roger Matson, Society of Independent Professional Earth Scientists
Tony Pann, Meteorologist WBAL TV
Ned Rasor, Consulting Physicist
James Rogers, Geologist1
Norman Rogers, National Association of Scholars
Rene Rogers, Litton Electron Devices1
Bruce Schwoegler, MySky Communications, Inc.
Thomas Sheahen, Western Technology Incorporated
James Spann, Chief Meteorologist, ABC 33/40 - Birmingham
Andrew Spurlock, Starfire Engineering and Technologies, Inc.
Leighton Steward, PlantsNeedCO2.org
Soames Summerhays, Summerhays Films, Inc.
Charles Touhill, Consulting Environmental Engineer
David Wojick, Climatechangedebate.org
Bob Zybach, Ecologist
Recebido por e-mail: Em 23 de maio de 2012 23:05, Gilberto Vieira de Sousa<gilberto@gibanet.com>:

RIO+20 AS AUTORIDADES DO BRASIL E OS ILUSTRES VISITANTES

Povo Brasileiro, eu, cidadã brasileira, indígnada com as declarações da Ministra do Meio Ambiente Sra. Izabella Mônica Vieira Teixeira, conforme podem verificar no ítem 2  do dirsurso abaixo:


Resista Brasil: Resista mais um pouquinho e você, Brasil, chega lá. O Brasil, amigo e inclusivo, merece respeito.

 DECODIFICANDO: AS AUTORIDADES DO BRASIL E OS ILUSTRES VISITANTES

                              Profa. Guilhermina Coimbra*
Decodificar o significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais; significa tentar esclarecer e fornecer argumentos para a população brasileira devidamente esclarecida mude o curso das políticas que  pretendem para o Brasil.

Tudo indica que o deslumbramento com os visitantes ilustres da Rio+20, vai fazer as Autoridades Brasileiras agirem pior do que fez o Deputado baiano pela UDN Otávio Mangabeira que beija a mão do general e futuro Presidente norte-americano Dwigt Eisenhower na ocasião da sua visita  à Natal. RGN, Brasil. (Na época dizem que causou tremendo mal-estar na população e nas Forças Armadas brasileiras, as quais se sentiram humilhadas até a alma).

As declarações das Autoridades Brasileiras corroborando com o nosso entendimento são:


1- A aceitação pelos Ministros da Secretaria da Presidência (Gilberto Carvalho) e do Meio-Ambiente – de que o Brasil “ ...não tem necessidade de se desenvolver exatamente ao nível de desenvolvimento dos demais Estados desenvolvidos...” (O Globo, final de abril/2012, em “Rio +20”, página dedicada à Conferência) . Com esse “entendimento”, o Brasil pode  parar o seu desenvolvimento tecnológico, porque,  não  tem necessidade de se desenvolver exatamente como todos os demais Estados desenvolvidos;

2- A Ministra do Meio-Ambiente declarou, ...”que o padrão de consumo dos países desenvolvidos não pode ser replicado para todo o planeta”(em O Globo, 11.5.2012, p. 40, Rio +20). A Ministra do Meio Ambiente do Brasil repetiu o pensamento das ONGs que trabalham contra o desenvolvimento dos países eternamente em desenvolvimento. A Ministra do Meio Ambiente do Brasil, repetiu o argumento, daquela ONG que barrou e hidroelétrica na Índia, preferindo ver a população indiana carregando água insalubre e barrenta para beber e morrer, com o argumento de que  (Entrevista no "60 Minutes"). A Ministra do Meio Ambiente do Brasil ao fazer tal declaração, se posicionou, concordando expressamente que o mundo deve continuar dividido  em países subdesenvolvidos-escravos dos Estados desenvolvidos, para que estes possam continuar se desenvolvendo a custa desse sistema escravagista - em vigor desde a Revolução Industrial.

3- A concordância das Autoridades Brasileiras em vender o direito do Brasil se desenvolver utilizando os créditos de carbono a que tem direito. Isto é, vender o direito de desenvolver para que os Estados desenvolvidos continuem se desenvolvendo cada vez mais a custa do subdesenvolvimento do Brasil: uma ignomínia inaceitável para um país como o Brasil;

3- As autoridades brasileiras vão concordar em continuar paralisando o desenvolvimento do Brasil, aceitando fazer com que o Brasil volte a ser um mero país agrário e um reles país extrator de minerais energéticos estratégicos in natura, para continuar locupletando os depósitos dos Estados desenvolvidos (Brasil: celeiro de minerais transformáveis em combustível e celeiro de alimentos do mundo desenvolvido);

4- O Brasil vai continuar fazendo vista grossa para o contrabando do nióbio, o metal precioso e indispensável componente para todos os manufaturados que necessitem de alta tecnologia (denunciado, também, no depoimento de um dos envolvidos no escândalo do “Mensalão”, como o tema que deveria ser “o” objeto de CPI, face à derrama de divisas que se esvai da Caixa do Tesouro Nacional brasileira, as quais são canalizadas diretamente para enriquecer caixas de tesouros alienígenas e os poucos brasileiros conhecedores do mapa da mina);

5- As deslumbradas Autoridades brasileiras pretendem “tranqüilizar“, os ilustres visitantes (todos muito bem-vindos, porque os brasileiros são hospitaleiros, amigos e inclusivos, por tradição) e “acalmando” as autoridades dos Estados interessados em imobilizar o desenvolvimento do Brasil por mais 20 anos, até que os Estados desenvolvidos – fartamente locupletados com tudo o que o Brasil tem de melhor: petróleo, urânio, tório, nióbio e outros minérios energéticos transformáveis em combustíveis – deixem de se importar com o Brasil, tratando as Autoridades brasileiras remanescentes com o humor habitual, porque, entreguistas e colaboracionistas são risíveis, para serem usados e descartados;

6- As Autoridades brasileiras, deslumbradas com os visitantes ilustres, estão preparando-se para tranqüilizá-los, asseverando que as programadas há mais de 30 anos construções das usinas nucleares brasileiras vão ser paralisadas – exatamente como vêm sendo paralisadas com marchas e contra-marchas há mais de 50 anos o programa Nuclear Brasileiro;

7-  As Autoridades Brasileiras deslumbradas com os visitantes importantes estão preparando-se para tranqüilizá-los, assegurando-lhes...”que absolutamente, o Brasil não tem a intenção de se tornar um “Japão na América do Sul”; que fiquem tranqüilos porque o Brasil vai imobilizar todos os empreendimentos à revelia dos contribuintes de fato e de direito do Brasil: empresários, industriais da área de infra-estrutura , da área de alta tecnologia, agros-negócios, pecuaristas, madeireiros e outros; que o Brasil - gigante aceita adormecer pelo tempo que for necessário para que  vossas excelências autoridades estrangeiras cresçam e floresçam – a custa e à revelia dos contribuintes brasileiros – há anos pagando altíssimos tributos, para que vossas  excelências autoridades do mundo desenvolvido, contem sempre com o Brasil submisso às vossas vontades;

8 – As Autoridades brasileiras fascinadas com os eméritos visitantes vão assegurar a todos eles, a paz necessária para que continuem no mercado internacional de bens, serviços, alta tecnologia e outros sem a concorrência do Brasil, porque o Brasil vai renunciar ao direito da concorrência.

Mas, se não for nada disso (e esperamos sinceramente que todas as inaceitáveis pretensões das autoridades brasileiras sejam a tempo corrigidas publicamente, porque o respeito pelo Brasil se conquista com declarações e atuações públicas verdadeiras) então, as declarações são falsas. E falsidade, os ilustres visitantes por não estarem acostumados, não conseguem aceitar muito bem, não.
Mas, a História tem demonstrado a aceitação e o respeito devotado pelos ilustres visitantes, aos governos que jogam limpo: Canadá e Austrália (submetidos à Comunidade Britânica) disseram “não podemos”, “não concordamos”.
Idem, Índia, China, Koréia do Norte e muitos outros. São exemplos de como agir com sinceridade. Dói, mas, passa. Os que sabem dizer simples e sinceramente não, acabam mais do que parceiros, estreitam as amizades e o respeito mútuo.

Resista Brasil: você já resistiu antes. Resista mais um pouquinho e você, Brasil, chega lá. O Brasil, amigo e inclusivo, merece respeito.
  • Curriculum Lattes

    domingo, 20 de maio de 2012

    Lloyd ainda está vivo Resiste até hoje no o espaço que o estrangeiro já ocupou.


    É necessário limitar, contemporaneamente, duas eras bem definidas da Marinha Mercante Brasileira. Antes e depois do Presidente Fernando Collor. Por que antes e depois? Porque até o inicio de 1990, o Brasil tinha a Marinha Mercante com todas as estatais. Havia o Lloyd Brasileiro (LB) com 20 navios; a Frota Nacional de Petroleiros, da Petrobrás, com 60; e a Docenave (navios da Vale do Rio Doce), com 15. Todas elas estatais.
    A Companhia Nacional de Navegação Costeira havia sido desmembrada, incorporada em 1964 ao Lloyd Brasileiro (Decreto-lei no. 67), que operava a navegação de longo curso, inclusive com os quatro navios de passageiros, excelentes, magníficos até então pertencentes à Costeira, que só fazia cabotagem: o navio Ana Nery, o Rosa da Fonseca, o Princesa Leopoldina e o Princesa Izabel. O Lloyd passou, assim, a operar também a cabotagem, com uma grande frota.
    A incorporação de 64 marcou uma tendência que viria a se definir em 1967: o fortalecimento da marinha mercante privada, tirada das costelas das estatais, principalmente do Lloyd, porque as suas linhas, até então privativas, foram distribuídas para meia dúzia de empresas privadas que, na época, não tinham capitais estrangeiros.
    Em 90, início da administração Collor, ocorre um grande golpe desfechado diretamente contra um dos pilares básicos da Marinha Mercante Brasileira, centenária: o Lloyd.
    Os pilares eram precisamente o Lloyd Brasileiro e a Frota Nacional de Petroleiros, que começou em 1952 – duas grandes frotas — e ainda o terceiro pilar, a Vale do Rio Doce; além da periferia constituída por empresas privadas. Tais empresas privadas nasceram da política do governo militar, que queria incentivar o capital privado, apoiado pela forte presença das estatais marítimas.
    Collor Bloqueia Contas Bancárias
    Foi exatamente contra o Lloyd que Collor dirigiu suas baterias. Em março de 1990, o governo perpetrou o bloqueio das contas bancárias do Lloyd que, na véspera, tinha recebido quase cinco milhões de dólares resultantes do pagamento de fretes no exterior. O dinheiro era destinado ao capital de giro e depositado diretamente no seu caixa bancário. Esse valor foi bloqueado, dando início ao grande drama: não havia recursos para pagar salários em dia, o que ocorreu até junho daquele ano.
    Somente em junho começou a romper-se o cerco. Porém, nesse momento, Collor trocou toda a diretoria, substituindo-a por gente de confiança dele. Em setembro, o primeiro navio, um porta-container, o Lloyd Pacífico , era arrestado na Europa pela irrisória quantia de 200 mil dólares. O dinheiro do Lloyd permanecia bloqueado.E o referido navio, apesar de estar carregado de containers e com fretes a receber na descarga, ficou preso por falta de interesse do governo Collor em socorrer o Lloyd. Um mês depois o seu irmão gêmeo, o Lloyd Atlântico, foi arrestado também em razão de dívidas, em Roterdan. Com o arresto dos dois principais navios do Lloyd, tem início um grande escândalo comercial, uma vez que nos seus cem anos de existência, jamais ocorrera situação dessa gravidade. Os navios, daquela linha do norte da Europa, faturavam, em média, de dois a dois milhões e meio de dólares, a cada 55 dias. O faturamento consistia em excelente receita para a empresa, fato este que a tornava altamente rentável e competitiva.. Todos os navios no exterior foram sendo arrestados.
    Em dezembro de 90, toda a frota no exterior, uns treze navios, encontrava-se arrestada. Collor também baixou uma Medida Provisória, num fim-de-semana de 1991, liquidando com o Lloyd. Nessa altura, já havia um movimento fortíssimo de trabalhadores, com seus sindicatos contra essa loucura. A Federação dos trabalhadores conseguiu, no Congresso Nacional, reverter a MP, através de uma emenda que mudava o seu texto. Ao invés de dissolver ou liquidar , seria aberta uma linha de crédito, do Fundo da Marinha Mercante, em favor do Lloyd.
    O empréstimo, em moeda nacional, se desvalorizava, o dólar subia e, com ele, as dívidas. Por mais que a Federação dos trabalhadores solicitasse ao governo o depósito do pagamento das dívidas, numa conta remunerada, ele não atendia. A Comissão, criada para o pagamento das dívidas, levou seis meses para se decidir, causando com isso desvalorização do empréstimo com relação ao dólar. Faltou no final o valor de 14 milhões de dólares para desarrestar o Atlântico e o Pacífico, estranhamente deixados para o final do pagamento, quando deveriam ter sido os primeiros, por serem os mais importantes
    Os Navios Estavam Salvos
    Foi quando o ministro da Marinha na época, almirante Mário César Flores, que desde o início da disputa do Lloyd, teve uma postura digna, patriótica, veio a socorrer o Lloyd, contrariando as fortíssimas correntes que atuavam nos bastidores. Emprestou 8,5 milhões de dólares do Fundo Naval para cobrir as dívidas na Alemanha e na Holanda, evitando que os navios fossem a leilão naqueles países.
    No momento os navios foram salvos. Restava começar uma nova fase: permanecer por um tempo faturando só para pagar aos credores.
    Mas, e o capital de giro? Não havia. Então a Marinha de Guerra continuou o apoio, forneceram alguns combustíveis, alimentos para o pessoal lá fora e comprou as docas do Lloyd e áreas adjacentes. Apurou-se cerca de 20 milhões de cruzeiros novos, resultando num capital de giro. Os trabalhadores se opuseram à venda das docas, por serem elas de grande importância logística para a empresa. Mas foram vencidos pelo governo.
    Aquele período, portanto, foi marcado por uma grande resistência, que perdurou por toda a década de 90 até nossos dias. Ozires Silva, na época ministro da Infra-Estrutura, substituído depois por João Santana, entregou todas as linhas do Lloyd, e até a quota de participação da empresa brasileira nas linhas exteriores, sem qualquer ganho, com favorecimento para a concorrência.
    Durante o ano de 94, três leilões do Lloyd foram realizados na Bolsa de Valores do Rio, sem sucesso, pois não aparecia comprador face à resistência e oposição dos trabalhadores, seus empregados, e também ao interesse de comprar os navios isoladamente, num processo de liquidação. Nesse caso não haveria responsabilidade pelas dívidas e créditos trabalhistas, apesar do preço vil de 26,5 milhões de dólares previsto para a empresa, ao passo que sua frota chegava a 200 milhões de dólares.
    FHC Decreta e José Serra Assina a Liqüidação
    No final do governo Itamar Franco, convencido do erro da privatização, o presidente retirou o Lloyd do programa de desestatização. Mas, em 19 de setembro de 1995, o Ministro do Planejamento e Presidente do Conselho Nacional de Desestatização, José Serra, baixou uma resolução colocando o Lloyd no Plano Nacional de Desestatização, na modalidade de liquidação. Muito pior, portanto, do que fizera o governo Collor. O ministro José Serra nada mais fez do que dar seqüência ao decretado pelo Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
    A fase de liquidação do Lloyd foi a mais cruel para os seus trabalhadores, porque o governo não injetava recursos na empresa, o que fazia paralisar seus navios restantes e não havia receita para o pagamento de salários. Os trabalhadores que fossem voluntários à demissão da empresa recebiam, então, seus salários atrasados na rescisão do contrato. Isto é, praticava-se uma fórmula sórdida de incentivo à demissão e o conseqüente esvaziamento da empresa.
    Diante dessa situação de abandono e ameaça total, por parte do governo, os trabalhadores conseguiram, na Justiça do Trabalho, o usufruto judicial da empresa para fins de pagamento de seus créditos trabalhistas, sem dilapidar ou alienar o seu patrimônio nos leilões aviltantes. Daí que, durante cerca de trinta dias, sob usufruto judicial, a administração dos trabalhadores salvou dois navios: o Rio Coari e o Jaguaribe II. O primeiro encalhado e carregado com 28 mil toneladas de ferro guza, no Rio da Prata, o segundo arrestado na Argentina. Colocamos ambos para navegarem, sob afretamento, e aferimos, assim, fretes para a empresa.
    O governo retomou judicialmente o comando da empresa e deixou esses dois navios abandonados na China, em Xangai e Hong-Kong, durante um ano, com a intenção de vendê-los naquele país, no que foi obstado pela resistência dos trabalhadores que somente voltariam para o Brasil a bordo dos mesmos.
    JK foi o  começo do fim...
    Sob o aspecto da desnacionalização do Lloyd, deve-se considerar que ele, com 113 anos de idade, sempre foi o pilar da Marinha Mercante. O segundo pilar foi a Frota Nacional dos Petroleiros, Fronape. Apesar de ter sido agredido deliberadamente, sacrificado, achincalhado desde 1990, o Lloyd ainda está vivo. Resiste até hoje. Está vivo e é possível criar empregos na área de estaleiros, na área marítima, na área de produção naval e na área de movimento marítimo. Mas apenas de uma forma: é tomando o espaço que o estrangeiro já ocupou.
    Fonte:
    Luciano Ponce Judice

    sábado, 19 de maio de 2012

    Kassab e a máfia dos imóveis


    Investigação do MP revela o envolvimento do prefeito de São Paulo com o esquema de aprovação de licenças para edificações. Para os procuradores, Gilberto Kassab (PSD) sabia das irregularidades há pelo menos quatro anos e pode ter se beneficiado delas

    Alan Rodrigues
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    Há pelo menos uma década, o Ministério Público de São Paulo vem recebendo informações e documentos sobre a existência de uma máfia que atua no setor imobiliário de São Paulo e a ligação dessa organização com funcionários da própria prefeitura da capital. Agora, depois de anos de denúncias, veio a público a suspeita de que um dos líderes dessa possível quadrilha é Hussain Aref Saab, ex-diretor responsável pela aprovação de edificações de médio e grande porte da cidade. Trata-se de um funcionário público que ascendeu na administração municipal pelas mãos do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), e que chegou ao ponto alto da carreira nomeado pelo ex-governador e ex-prefeito José Serra (PSDB). Aref, como é conhecido nos gabinetes paulistanos, foi flagrado depois que a Corregedoria-Geral do Município (CGP) identificou 106 imóveis (apartamentos, casas, terrenos, salas comerciais e vagas de garagem) em seu nome. Um patrimônio de mais de R$ 50 milhões adquiridos nos últimos sete anos.
    img1.jpg
    106 é o número de imóveis que Hussain Aref comprou nos últimos
    sete anos, depois que foi nomeado diretor por José Serra
    Fortalece as suspeitas de corrupção o fato de toda essa riqueza ser amealhada por um funcionário público que vivia com R$ 20 mil mensais – salário e aposentadoria que somam R$ 9.400 e os outros R$ 10.600 creditados das retiradas financeiras de um estacionamento da família, conforme revela sua declaração de renda. 
    Veja também: