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Quantos de nossos MILITARES conseguem perceber que as verbas gigantescas para a implantação da nova e discutível estratégia nacional de defesa (em minúscula mesmo) só sairão efetivamente do papel com a rapidez executiva que seria urgente desde já, tão somente quando absolutamente todos – vou repetir: TODOS – os postos de comando e de importância estratégica dentro das FFAA estiverem sob as mãos de confiáveis e fiéis petistas (não declaradamente, é óbvio, se militares forem, pelo menos enquanto isso for proibido). (2)
Quantos de nossos militares já chegaram à brilhante conclusão de que o PT neocomunista e seus aliados já possuem a hegemonia (poder sobre todas as instituições) e a única militância significativamente ativa dentro do país e que, jamais, em tempo algum, comunistas saíram do poder e/ou abdicaram de hegemonia conquistada por causa de meros resultados eleitorais? Quantos deles passaram a ignorar que, historicamente, comunista só larga o poder, e principalmente a hegemonia conquistada, à força? Mesmo porque, caso isso acontecesse, assim, normalmente, como se revezam democraticamente os partidos no poder, a corja toda iria entulhar os presídios do país!
Quantos de nossos militares sabem que o povo brasileiro tem profunda rejeição ao comunismo e que pagam suas FFAA para que lhe defenda de uma desgraça como essa? Quantos deles sabem que não possuem o direito de se fingirem de mortos, de desentendidos, de bancarem os avestruzes? E quantos deles realmente acham (se nunca tiverem lido um livro sequer sobre qualquer que tenha sido a revolução comunista vitoriosa) que, mais cedo ou mais tarde, acabarão todos ou mortos, ou relegados à miséria, ou ao exílio ou ainda matando e oprimindo seus próprios compatriotas, assim que a corja revolucionária realmente se apossar completamente do país? Quantos dos filhos e dos netos destes militares que hoje se comportam como portadores de ‘deficiência visual e neuronal’ serão cidadãos miseráveis, sem perspectivas de futuros grandiosos, escravos de uma vida de liberdades cerceadas?
Alguém, por acaso, e incluam-se aqui os próprios militares, já teve a oportunidade de ler o Vade-Mecum de Cerimonial Militar do Exército - Valores, Deveres e Ética Militares (VM 10), que foi aprovado pelaComissão De Cerimonial Militar da Secretaria Geral do Exército, em sua 1ª Edição e publicada pela Portaria Nº 156, de 23 de Abril de 2002?
"Vade-Mecum", palavra de origem latina que significa "anda comigo" ou "vem comigo", é, de forma geral, a reunião, num documento, de preceitos e de regras que devem ser seguidos por membros de determinado grupo. É como um manual do ususário que orienta os indivíduos a como proceder no dia-a-dia no trato com os membros de sua comunidade e a como realizar determinadas tarefas. Assim como o EB, a FAB e a MB também têm os seus. Muitas instituições e muitos profissionais também têm os seus manuais de conduta, todos, com certeza, com conteúdos semelhantes. Por isso, basta que se tome um destes como exemplo para que possa fazer paralelo com os vários segmentos sociais e profissionais.
Segundo o Vade-Mecum do EB, sua finalidade seria ressaltar “as principais idéias-força referentes aos valores, deveres e ética militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das virtudes militares”. O documento foi elaborado com base na Constituição da República, no Estatuto dos Militares (E1-80), na Missão do Exército (SIPLEX – 1), no Regulamento Disciplinar do Exército (R4) e na Liderança Militar (IP 20-10).Morram de rir... Está escrito no Vade-Mecum que a Secretaria Geral do Exército, como órgão de assessoramento do Comandante do Exército, sentiu a necessidade de elaborar este documento porque “Valores, Deveres e Ética Militares são os fatores mais relevantes na avaliação das propostas deconcessão das honrarias ede medalhas e os grandes motivadores das solenidades cívico-militares”.... Vamos ver... Estariam, então, incluídos nesta categoria figuras como Franklin Martins, Dilma Rousseff, tantas outras figuras de reputação ‘ilibada’ e, mais recentemente o advogado petista (mais um deles) e condenado pela Justiça (3), em dois processos, nomeado, sob intensos protestos da sociedade, através da imprensa, para o Superior Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli?(CLIQUE NA FIGURA AO LADO PARA LER A PEQUENA E ILIBADA BIOGRAFIA DE TOFFOLI)
"A farda não é uma veste, que se despe com facilidade e até com indiferença, mas uma outra pele, que adere à própria alma, irreversivelmente para sempre", exalta o Vade-Mecum, ressaltando ainda que as “Instituições Militares possuem referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que são o patriotismo, o civismo, a fé na missão do Exército, o amor à profissão, o espírito de corpo e o aprimoramento técnico-profissional”, enfatizando que “a eficiência, a eficácia e mesmo a sobrevivência das Forças Armadas decorrem de um fervoroso culto a tais valores”.
Em relação ao patriotismo, evoca-se o amor à pátria e a defesa de sua soberania, de sua integridade territorial, de sua unidade nacional e da paz social. O civismo manda cultuar os Símbolos Nacionais, os valores e tradições históricas, a História-Pátria - em especial a militar -, os heróis nacionais e os chefes militares do passado, participando das solenidades cívico-militares, comemorando as datas históricas, cultuando patronos e heróis, preservando a memória militar. Além disso, os militares devem constituir um importante fator para a disseminação do civismo no seio da sociedade brasileira.
É para rir ou para chorar? É isso que temos visto por parte de nossas FFAA? Ou já estamos na fase em que o Vade-Mecum também já pode ser rasgado, como tem sido a Constituição nos últimos anos?
Sobre ter fé na missão do Exército infere-se defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperar com o desenvolvimento nacional e com a defesa civil. "O Exército do presente é o mesmo povo em armas do passado: o braço forte que garante a soberania, a mão amiga que ampara nos momentos difíceis."
Sinto muito, mas, com certeza, o EB de hoje e os militares em geral não são, nem de longe, os mesmos de ontem. Não adianta mais tentar ‘tampar o sol com a peneira’, SIMPLESMENTE PORQUE A GENTE É O QUE DEMONSTRA SER, NO DIA A DIA, ATRAVÉS DE NOSSOS ATOS... E NOSSOS MILITARES, COM DESTACADAS EXCEÇÕES, TÊM SIDO OMISSOS E COVARDES, QUANDO NÃO, CONIVENTES COM VERDADEIROS CRIMES E ATENTADOS À DEMOCRACIA QUE VÊM SENDO COMETIDOS NO PAÍS, PRINCIPALMENTE NOS ÚLTIMOS OITO ANOS...
Amor à profissão e espírito de corpo autoexplicativos e dispensam maiores comentários quanto aos seus significados, embora até mesmo nestes quesitos as tropas estejam deixando a desejar, haja visto o que aconteceu com o soldado do caso do morro da Providência – deixado às feras – e o cada vez mais crescente êxodo precoce de oficiais militares para o setor privado, sem falar no aumento significativo de profissionais simplesmente ‘carreiristas’, pouco interessados no progresso de seus subalternos e da Instituição. Quanto ao aprimoramento técnico-profissional, não cabem aqui comentários – o sucateamento e a dispensa de militares por falta de comida nos quartéis são fatos que dispensam maiores explicações (e ‘vira e mexe’, isso acontece; depois acaba; depois recomeça e assim por diante).
"Por mais que evoluam a arte da guerra, a tecnologia das armas e a sofisticação dos equipamentos, a eficácia de um exército dependerá, cada vez mais, de seus recursos humanos. Soldados adestrados, motivados e bem liderados continuarão sendo o fator decisivo para a vitória."
De modo que, ‘pelo andar da carruagem’, consideremo-nos todos perdidos e abandonados se viermos a precisar de nossas FFAA para banir a corja corrupto-comunista do país, atacando a partir de dentro ou de fora do país.
“Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos morais e jurídicos que ligam o militar à Pátria e à Instituição. EXISTE O DEVERMORAL, QUE É VOLUNTARIAMENTE ASSUMIDO – MESMO QUE HAJA OU NÃO IMPOSIÇÃO LEGAL – e o dever jurídico que é o imposto por leis, regulamentos, etc.”... “O MILITAR DEVE DEDICAR-SE INTEIRAMENTE AOSERVIÇO DA PÁTRIA, DEFENDENDO SUA HONRA, SUA INTEGRIDADE E SUAS INSTITUIÇÕES, PRINCIPALMENTE PRIORIZANDO O INTERESSE DA PÁTRIA SOBRE OS INTERESSES PESSOAIS OU DE GRUPOS SOCIAIS e mostrando esses sentimentos em todas as situações, inclusive em demonstrações permanentes de respeito aos símbolos nacionais, que são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional”.
Este trecho acima citado deve ter sido introduzido por engano noVade-Mecum, pois sua antítese tem DEMONSTRADO, ao menos publicamente, ser a prática dentro das FFAA.
“DISCIPLINA E RESPEITO À HIERARQUIA CONSTITUEM A BASE INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS. A disciplina deve ser consciente e não imposta. A hierarquia, traduzida como a ordenação da autoridade em diferentes níveis”, está “alicerçada no culto à lealdade, à confiança e ao respeito entre chefes e subordinados, na compreensão recíproca de seus direitos e deveres e na liderança em todos os níveis. A DISCIPLINA E A HIERARQUIA SÃO O ALICERCE DO RIGOROSO CUMPRIMENTO DOS DEVERES E ORDENS, QUE SIGNIFICA HONRAR O JURAMENTO DECUMPRIR RIGOROSAMENTE AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO”.
Devemos todos concordar que o trecho acima deva estar impresso, emoldurado e colocado sobre as mesas de quase todas as autoridades militares do país. RESPEITO À DISCIPLINA E À HIERARQUIA VIRARAM DESCULPA PARA TUDO. Tudo pode ser vilipendiado em nome das duas. E os que reagem são rapidamente punidos: “pegue sua honra, seu senso de dever e seus brios e saia daqui! Seu atrevido anticomunistopetista de uma figa! Imagine, desafiar as decisões de ‘noço’ líder, de seus confiabilíssimosministros e de nosso ilibado Congresso?” Isso para não falar do corporativismo, em nome do qual vale tudo: mentir, tripudiar, fingir que não se viu nada. Eu conheço vítimas desse tipo de corporativismo. Conheço quem foi vítima disto na ESG – sei do que estou falando. Vi o corporativismo e o temor ao governo petista superarem a prática do correto e do que era justo e decente.
E isso torna o trecho abaixo praticamente um ENXERTO DE FICÇÃO CIENTÍFICA no Vade-Mecum.
“A ética militar é o conjunto de regras ou padrões que levam o militar a agir de acordo com o sentimento do dever, da honra pessoal, do brio militar e do decoro da classe. O sentimento do dever refere-se ao exercício, com autoridade e eficiência, das funções que lhe couberem em decorrência do cargo. A honra pessoal refere-se à conduta como pessoa. O brio está relacionado à honra pessoal e é o esforço do militar para pautar sua conduta como a de um profissional correto, em serviço ou fora dele. Odecoro da classe refere-se aos valores morais e sociais do EB e à sua imagem ante a sociedade. Representa o conceito social dos militares”.
Dispensa comentários...
Antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que o termo ‘nacionalista’ provoca-me prevenção por causa de sua carga intrínseca de xenofobia, de ‘os fins justificam os meios’, de irracionalidade e de autoritarismo. Basta dizer que Hitler, Mao-Tse-Tung, Lenin, Hugo Chavez e Ahmadinejad sejam claros exemplares de nacionalistas. Eu prefiro estar apenas entre os patriotas, que colocam a segurança e o bem estar do povo em primeiro lugar. Sou apenas uma guerreira (como descrito num dos parágrafos acima, em vermelho).
Definida minha posição, volto ao artigo de Antônio Ribas Paiva (em azul),A MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS que começa dizendo que, em 19 de abril de 1648, “irmanaram-se ricos e pobres, brancos, índios e negros na defesa do solo pátrio”... “A Nação Brasileira, instituindo o seu Exército a partir de Guararapes, uniu-se em batalha para expulsar o invasor estrangeiro”. Desde então, até os dias de hoje, o país teve sete Constituições, mas o Exército Brasileiro tem tido a mesma “PÉTREA MISSÃO INSTITUCIONAL: DEFENDER A SOBERANIA NACIONAL CONTRA OS INIMIGOS INTERNOS E EXTERNOS E, INCLUSIVE SALVAR A NAÇÃO DE SI MESMA SE CONDUZIDA AO CAOS, POR DEMAGOGOS OU CONTROLADORES EXTERNOS, OU SE FOR TRAÍDA PELO GOVERNO, COMO OCORRE NO BRASIL”.
Segundo a análise de Ribas Paiva, “o Exército e demais Forças Armadas, pela sua origem e destinação”, não poderiam “ser embargados no cumprimento da sua MISSÃO INSTITUCIONAL por nenhuma legislação posterior à sua instituição, como consta no art. 142 da Constituição Federal e no art.1º da Lei Complementar 69/91, que, mesmo remotamente, dificultem ou impeçam a consecução dos seus objetivos”.
Para Ribas Paiva, “Nação é a cristalização da vontade de um povo, que habita determinado território. Quando esse povo institui seus exércitos, com poder suficiente para garantir-lhe a Soberania, institui o país”... “Portanto, as Forças Armadas são a Primeira Instituição de uma Nação, sendo a Segunda Instituição o próprio país”... “Somente depois de garantir a soberania é que a NAÇÃO pode elaborar a sua Carta Política (constituição), estabelecendo a Forma do Estado, o Regime e o Sistema Políticos”.
De modo que o autor conclui que “A MISSÃO CONSTITUCIONAL do Exército É SUBALTERNA à sua MISSÃO INSTITUCIONAL, pois a norma constitucional tem origem em momentos “histórico-políticos, influenciáveis por formadores de opinião, pela mídia, em um determinado período e, por isso, não tem o poder de limitar ou de disciplinar a MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS, que É ATÁVICA, PÉTREA E FUNDAMENTAL, PARA GARANTIR A SEGURANÇA INTERNA E EXTERNA E, PRINCIPALMENTE, GARANTIR O BRASIL COMO UNIDADE POLÍTICA INDEPENDENTE”.
E continua... “É cristalino que A SOBERANIA E, PORTANTO, A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DO PAÍS, DEPENDE DA CAPACIDADE OPERACIONAL, DE SUAS FORÇAS ARMADAS, para CUMPRIR A MISSÃO INSTITUCIONAL. Dever, que se for negligenciado, de nada valerão a Constituição e o Regramento legal, vigentes. O LIMITE ENTRE A TOLERÂNCIA E A AÇÃO, NO QUE DIZ RESPEITO AO CUMPRIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS, É A PROTEÇÃO INCONDICIONAL DOS OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES: SOBERANIA, INTEGRIDADE DO PATRIMÔNIO NACIONAL, PROGRESSO, PAZ SOCIAL, DEMOCRACIA E INTEGRAÇÃO NACIONAL.SEMPRE QUE QUALQUER DESSES OBJETIVOS ESTIVER EM PERIGO, IMPÕE-SE A INTERVENÇÃO IMEDIATA DAS FORÇAS ARMADAS,INDEPENDENTEMENTE DE CONVOCAÇÃO POR PARTE DE QUEM QUER QUE SEJA, SOB PENA DE PREVARICAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE”... “As armas e os destinos nacionais estão depositados com o ‘guardião da bandeira’, que detém a força para a preservação da nacionalidade. Tudo o mais, é mera concessão do Poder Armado, que tudo pode, na consecução dos seus DEVERES INSTITUCIONAIS”.
“É por isso, que os inimigos da Pátria (INTERNOS E EXTERNOS) vêm tentando, por todos os meios, reduzir o poder das Forças Armadas, ora atribuindo-lhes missão diversa da institucional, ora tentando limitar a sua ação, por norma constitucional e, de já há algum tempo, reduzindo,criminosa e traiçoeiramente, os orçamentos militares, com o claro intuito de inviabilizar a Missão Institucional das Forças Armadas. AQUELES, QUE REDUZEM OS RECURSOS E OS MEIOS DAS FORÇAS ARMADAS, SUBMETENDO-AS À MÍNGUA, SÃO AGENTES CONSCIENTES DE CONTROLADOR EXTERNO E ESTÃO TRAINDO E FRAGILIZANDO OS OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES”. E todos aqueles que, fardados, se omitem e aceitam passivamente estas condições também e mais ainda...
Portanto, IMPÕEM-SE ÀS FFAA O USO DE SEU PODER INSTITUCIONAL, porque, segundo a análise de Ribas Paiva, “NENHUMA RAZÃO ECONÔMICA, POLÍTICA, IDEOLÓGICA OU ADMINISTRATIVA, PODE JUSTIFICAR A DETERIORAÇÃO DO PODER DE INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS. ESSA É A VONTADE DA NAÇÃO, QUE NÃO PODE SER DESVIRTUADA POR INTERESSES MENORES. DESATENDÊ-LA É TRAIR A PÁTRIA”... “O CUMPRIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS É INEGOCIÁVEL E FUNDAMENTAL PARA A EXISTÊNCIA DO BRASIL, COMO UNIDADE POLÍTICA INDEPENDENTE”... “porque a NAÇÃO vive hoje e deve forjar a sua história a cada dia. A Missão Institucional das Forças Armadas é garantir a obra realizada!”
Estaria, então, sob essa análise, respondida a questão que lá em cima elaborei em A QUESTÃO É A SEGUINTE?
São milhares já os artigos que tratam deste assunto e que demonstram o desespero de um povo que vê sua nação ser diluída sem que haja nenhum movimento sequer das FFAA para lhe transmitir um mínimo de confiança de que venham a agir caso seja necessário. Sem dúvida, a nação confia nas FFAA para lhes prestar ajuda humanitária e salvamento depois de desastres naturais; para construir estradas; para levar mantimentos e um mínimo de atendimento médico aos lugares mais longínquos da nação. O povo reconhece isso. Imagina que nelas também o nível de corrupção seja bem menor do que o das outras instituições.
MAS, SERÁ QUE A NAÇÃO AINDA CONFIA NAS FFAA PARA LHE DEFENDER DE ATAQUES INTERNOS E EXTERNOS?
Será que quem espeta medalha no peito de Dilma Rousseff, de Franklin Martins, de Dona Marisa e de tantos outros personagens de reputação publicamente duvidosa (e pior: sem considerar o significado de cada uma dessas condecorações), seria capaz de lutar contra movimentos (sociais) terroristas, contra criminosos que aterrorizam as grandes cidades e até contra guerrilheiros, como os que vivem em Rondônia, por exemplo, já denunciados pela revista Veja, há mais de 2 anos – praticamente TODOS eles, direta ou indiretamente, financiados pelo próprio governo, cujo chefe é o mesmo comandante em chefe das FFAA? Será que se pode confiar naqueles que se vendem por cargos, por ascensão na carreira, por diárias e por ajudas de custo? Pode-se confiar em covardes omissos ou em coniventes interesseiros?
A seguir, a lista de algumas das mais comentadas desmoralizações públicas das FFAA...
- Inclassificável: O general Albuquerque, hoje chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e quando ainda era chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteleigência), escondeu dos brasileiros, antes das eleições de 2002, o fato de que havia denúncia naquele órgão sobre doação por parte da guerrilha colombiana, as FARC, de R$ 5 milhões, para o partido de Lula, o PT, para ajudar a financiar a campanha presidencial. O general, quando o tema veio a público, já depois das eleições – que foram vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva – disse não ter tornado pública a grave informação, de indiscutível interesse nacional, para não prejudicar a eleição de Lula. Ficou por isso mesmo. O crime de omissão de dever institucional ficou impune. O mérito garantiu salários gordos e cargos importantes no governo Lula ao general Albuquerque. Ele trabalhou ou trabalha pelo Brasil?
1) No motim dos militares controladores de tráfego aéreo, no auge da crise aérea que tomou conta do noticiário (logo após o acidente com um avião da GOL que deixou 154 pessoas mortas), o Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, foi publicamente desautorizado e desmoralizado pelo Pres. Da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que mandou retirar a ordem de prisão que Saito havia dado aos mesmos e enviou sindicalistas para negociar com os rebelados. A investigação sobre o acidente foi truncada e manipulada. Jamais saberemos a verdade.
2) Recentemente, a Aeronáutica elaborou um estudo apontando um tipo de avião caça a ser adquirido pela Força Aérea. Pois o presidente Lula disse que a escolha seria política e, do alto de sua vastíssima experiência profissional em pilotar caças, declarou que compraria os Rafale. Ponto final. Quem discutiu foi mandado embora para casa ou para bem longe. O ministro Nelson Jobim manteve encontro que pretenderia ser secreto com o dono da fábrica dos Rafale (ver figura – clique para ampliar).
Resultado? Em abril deste ano, Jobim disse que o relatório técnico que seria entregue ao presidente Lula apontaria o caça francês Rafale como o mais interessante para o Brasil, porque seria o que mais corresponderia à Estratégia de Defesa Nacional, mesmo depois de constatar que a proposta final não corresponderia ao prometido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que baixaria em 10% o preço dos caças - o preço total ficou reduzido em apenas 1,8%. Faltaria apenas, para a decisão final, o parecer da Comissão de Defesa Nacional sobre o relatório. Segundo Jobim, o relatório do Comando da Aeronáutica informaria que, pelos aspectos técnicos, todas as três propostas satisfariam, mas que o Rafale seria o que mais atenderia a Estratégia Nacional de Defesa.
TODOS SABEMOS, PORÉM, QUE O RELATÓRIO FOI MODIFICADO, A MANDO DO GOVERNO. A AERONÁUTICA COLOCARA OS RAFALE COMO A ÚLTIMA DAS OPÇÕES. Em carta ao senador Álvaro Dias, divulgada pelo blog do Senador, o Capitão Reformado do Exército, que se identificou com as iniciais ACM, ressaltou (em rosa) que “Foi salientado pela FAB, como uma vantagem importante da oferta sueca, o fato de ser a única proposta que contemplaria um produto passível de ser desenvolvido em parceria com a indústria brasileira e a própria FAB, produzindo um avião mais moderno do que o já existente, redundando num produto made in Brasil/Suécia”... E mais... “Se o governo não pretendia atender as recomendações da FAB, por que expô-la ao ridículo? Além de não desautorizá-la perante o mundo, poderia, também, tê-la poupado desse trabalho de análise árduo e oneroso, que resultou num relatório de 30.000 páginas. Essa falta de tato e de respeito, com uma das instituições motivo de orgulho nacional, fere os sentimentos não só dos militares, mas de todo o povo brasileiro”.
Além disso, como bem divulgou Jorge Serrão, no seu blog Alerta Total (emmarrom): “A torcida do Flamengo sabe que os tais Rafale só foram vendidos para as Forças Armadas da própria França. A torcida do Corinthians também tem conhecimento de que o preço e a manutenção dos caças franceses são bem mais altos que os do Gripen NG da Saab (Suécia). Pouco importa se dois Rafale da Marinha francesa tenham caído, recentemente, no Mar Mediterrâneo. A Força Aérea Brasileira que se dane”. (via The Passira News - http://dois-em-cena.blogspot.com/2009/07/o-quase-secreto-jantar-frances-de-jobim.html).
Citando novamente a carta do Capitão Reformado do Exército (ACM) ao senador Álvaro Dias, pelo verdadeiro “relatório da FAB e pelas manifestações da Embraer o melhor negócio para o Brasil seria o avião Gripen NG da sueca SAAB”... “Diferenças absurdas de valores chamam a atenção da população brasileira”... Com o valor de um Rafale, além de ser possível comprar 2 Gripen NG, o custo de manutenção é US$ 20 mil por hora/vôo, um dispêndio 5 vezes maior do que o com o avião sueco, consume US$ 4 mil por hora/vôo... “Levando-se em conta que serão 120 aviões com o tempo de vida presumido de 30 anos, será simplesmente uma sangria nas economias do país por três décadas. O americano F-18 Super Hornet da Boeing foi classificado em segundo lugar principalmente por ter apresentado o 2º valor por aparelho, bem como o 2º custo de manutenção e ainda, pela falta de uma manifestação clara sobre a transferência total de tecnologia - item prioritário para as pretensões do Brasil”... “Impor a Embraer, uma instituição privada, a fabricação de um avião que nunca foi vendido a nenhum país, justamente por ser extremamente caro e de tecnologia em vias de superação, pode afetar o equilíbrio desta que é uma empresa de ponta do nosso país e de fundamental interesse para nossa economia, tolhendo-a de ampliar nossos horizontes econômicos com possíveis participações em futuras licitações e negociações deste tipo de aeronave internacionalmente”...
Sabe-se, hoje, que, sem a compra dos jatos pelo Brasil, os Rafale estarão fora de circulação e serão um retumbante fracasso comercial.
E mais, e mais e mais...
3) Em 2007, o General Santa Rosa ocupava, em Brasília, o cargo de Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais (SPEAI), de onde saiu para assumir o posto de comandante militar da Amazônia, tendo sido substituído pelo General José Benedito de Barros Moreira (aquele que levou Stédile, líder nacional do MST, para dar palestra na ESG). Por volta de abril de 2008, se não me engano, Santa Rosa teria sido mais rapidamente afastado do pró-ativo cargo, por ter-se oposto à política indigenista e ao livre trânsito de organizações não governamentais (ONGs) estrangeiras na região, em especial na que estava reservada à demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol. Foi para um cargo burocrático de chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército, em Brasília. Recentemente acabou sendo exonerado do cargo pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, por causa de uma nota que mandara a um amigo em particular, via e-mail, e que vazara para a toda a internet, na qual chamava a “Comissão da Verdade” (PNDH3) de “Comissão da Calúnia”, dizendo que seria composta “dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.” (nota na íntegra: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/comissao-da-verdade-e-comissao-da-calunia-diz-general-do-alto-comando/).
Pergunta-se: a comissão seria composta de maneira justa e adequada? Não. O que estes fanáticos frustrados derrotados têm dito a respeito do Contragolpe de 64 e dos governos militares não têm sido, em sua maior parte, grandes mentiras? Sim. Portanto, o General estava a dizer alguma inverdade? Não. Nelson Jobim não teria ameaçado pedir demissão do cargo de ministro da defesa caso a tal ‘comissão’ viesse a funcionar e, portanto, a mexer no que já está acordado na Lei da Anistia? Sim. Então, por que destituir Santa Rosa do cargo que exercia?
Bem disse (em verde) o escritor Heitor de Paola, em seu artigo ‘EMBRIÃO DO MINISTÉRIO DA VERDADE?’, que “A Comissão da Verdade e Reconciliação criada pelo governo já é uma fraude completa pelo próprio nome”... Que... ”é o oposto de sua função”... Ou seja... ”a de falsificar a história e acirrar os ânimos”... E que... ”Deveria ser denominada Comissão da Mentira e da Vingança”... Como tem acontecido... “na Argentina, no Uruguai e no Chile”... Onde... ”Motoneros, Tupamaros e Miristas”, cujos... ”próprios crimes permanecem ocultos e serão enterrados de vez”... “travestem-se de investigadores, promotores, juízes e jurados”... “que aprovam e executam sentenças vingativas contra aqueles que os venceram no passado”... Que ficam à mercê de... ”uma defesa intimidada pela truculência revolucionária e de uma justiça pífia”.“A tática jurídica é simples: os crimes dos revolucionários já prescreveram, mas os dos agentes do Estado são imprescritíveis na medida em que são crimes contra os direitos humanos cometidos por responsáveis pelo Estado. Seguem à risca o conceito de ‘direitos humanos’ emanado de Stalin, o verdadeiro criador do termo”.
4) O famoso General Augusto Heleno, tão admirado por tantos brasileiros, por ter trazido ao público a posição das FFAA contra a política indigenista do governo e a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol em área contínua, teve sua punição postergada – uma sábia decisão estratégico-preventiva deste governo, aliás. Seu nome, que por méritos, estaria como primeira opção do governo na sucessão do comando do Exército, teria sido simplesmente retirado da lista. Ou seja, nem General das FFAA pode agir ou falar, ainda que seja para levar a verdade aos brasileiros, sobre graves fatos que envolvam os interesses do Brasil e/ou das FFAA – cumprindo nada mais do que sua obrigação para com aquele a quem realmente serve e que lhe paga o salário para que assim proceda: o povo brasileiro. Se falar, é punido, seja qual for o nome que queiram dar para o que com ele venha a acontecer.
Estes são apenas alguns dos exemplos do que acontece com quem abre a boca em desacordo com o governo. E isso ocorre em completamente TODOS os órgãos públicos, sejam eles militares ou civis. Tem até empresas público-privadas ou privadas nas quais isso também já é um fato. Portanto, é óbvio que somente os que se mantiverem calados e obedientes – para cumprir qualquer tipo de ordem que lhes venha a ser dada, seja ela honesta ou não, ética ou não, etc. – ou aqueles que forem filiados ao PT ou a partidos que lhe forem aliados acabarão por ocupar, dentro de pouquíssimo tempo, os postos de comando, de direção, de gerência e assim por diante, em todas as instituições públicas, PP, privadas e, pelo visto, militares. O que ainda falta é terminar de ocupar.
Mas, como em todo socialismo que se preze, são sempre dois pesos e duas medidas para lidar com situações semelhantes, de acordo com o grau de afinidade que os envolvidos tenham ou não com o Partidão, com anomenklatura. Um exemplo é o blog de um capitão do EB, o senhor Luis Fernando (há vários do tipo). Não é que não haja nenhuma verdade no blog nem coisas que devessem ser mais bem esclarecidas pelo próprio EB, mas é que o capitão se mostra verdadeiramente engajado na política, fazendo campanhas e trabalhos de base (leia-se pregando filosofiapetisto-socialista dentro de unidades militares – ‘mobilizando’, como ele mesmo diz várias vezes no blog), partidariamente petistas e, quase sempre, criticando regras, procedimentos e o oficialato do EB. O capitão alega que não está a cometer nenhuma infração militar, porque a Carta Magna, que estaria acima da legislação militar, garante-lhe o direito constitucional de livremente se expressar.
Então, quer dizer que SOMENTE os militares ‘petistas’ têm o direito constitucional de se expressar, incluindo o de ‘analisar’ entrevistas concedidas por generais, como o capitão L. Fernando o fez sobre entrevista concedida pelo general Santa Rosa ao jornal Folha de São Paulo, ainda em maio deste ano (http://capitaofernando.blogspot.com/2010/05/comentarios-sobre-trechos-da-entrevista.html), tendo podido chamá-lo de ‘mentiroso’, que foi o que fez várias vezes, implícita ou explicitamente, aproveitando para sempre destacar trechos em que o general se posicionava ‘contra’ Marina Silva e ‘contra’ José Serra – dando a entender que, por eliminação, Lula seria “o cara” (Se sair do ar, podem verificar aqui -http://rascunhosderebecca.blogspot.com/2010/05/capitao-comenta-entrevista-de-santa.html).
O Capitão petista pode falar e fazer. Age livremente, sem ameaça de punição. Os generais sem partido não podem nada e, quando agem ou falam, são mais do que ameaçados: são punidos.
5) Para que se tenha uma ideia de quão confiável seja o atual governo, no dia 10 de maio de 2010, a coluna do jornalista Claudio Humberto publicou a nota“Governo Lula violou sigilo fiscal de generais” (em azul claro)(http://www.claudiohumberto.com.br/principal/imprimir.php?i=233164&t=J: O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (cujo Ministro Chefe é o general da reserva Jorge Armando Felix – nota introduzida por mim) fez a Receita Federal quebrar o sigilo fiscal de seis oficiais do Exército (três generais da ativa) que criticaram o governo Lula ou seriam indicados a cargos. “NADA CONSTA”, informou a Receita sobre todos eles. A ordem do GSI chegou ao Ministério da Fazenda pelo sistema “Note”, de comunicação entre ministros, às 15h37 de 18 de janeiro. O pedido foi enviado à Receita às 13h08 de 23 de janeiro. Procurados pela coluna, GSI, Receita e Fazenda recusaram-se a comentar a informação.
As vítimas foram o general Maynard Santa Rosa, que era o chefe de Pessoal do Exército e fez críticas à “Comissão da Verdade”; o general Raymundo Cerqueira Filho, hoje no Superior Tribunal Militar, e criticou a presença de gays na tropa; o general Francisco Albuquerque, ex-comandante do Exército no atual governo; o general Marius Luiz Carvalho Teixeira Neto, atual comandante Logístico do Exército. Além dos generais, dois coronéis também foram alvos do GSI: Cid Canuzzo Ferreira, morto em dezembro durante um assalto no Rio, e Carlos Alberto Brilhante Ustra, autor do livro "A Verdade Sufocada", que vem sendo perseguido incessantemente pela esquerda revolucionária revanchista, sob acusação de suposta tortura a presos políticos.
Hoje, depois do escândalo de violação por parte da Receita de vários sigilos fiscais, principalmente do de membros da chamada ‘oposição’, como do de José Serra, candidato à presidência do Brasil agora em 2010 pelo PSDB, e do de sua filha, bem como também do de seu genro, por exemplo, sabemos que é perfeitamente possível que a quebra de sigilo fiscal dos militares tenha realmente acontecido.
Sobre o ocorrido, o GRUPO GUARARAPES divulgou um DOCUMENTO DO COMANDO DO EXÉRCITO Nº 134 -2010, no qual o comandante do EB, General-de-Exército ENZO MARTINS PERI, emitiu resposta para NOTA DIVULGADA NA INTERNET SOBRE VIOLAÇÃO DE SIGILO FISCAL DE OFICIAIS DO EXÉRCITO (em Laranja): “A propósito da Nota divulgada na Internet, na data de hoje (10 Mai 2010), no site WWW.claudiohumberto.com.br, versando sobre a violação do sigilo fiscal de oficiais do Exército, em decorrência de ordem do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, este Comandante recebeu o Of Nº 387/2010/GSIPR-CH, de 10 Mai 2010, informando que “a matéria carece de total fundamento” e que “não há qualquer ligação com fatos pretéritos ou presentes”.
Acompanhando a divulgação do documento, o GUARARAPES complementa que “Conhece a inteireza do caráter do general Enzo. Ele jamais irá aceitar uma mentira ou dizer uma mentira. Quem o conhece sabe que ele serve ao exército e à pátria. Não iria jamais admitir uma humilhação aos seus subordinados. É assim que o grupo GUARARAPES pensa. Caso não seja esta a verdade o Brasil se encontra no fim. O general Enzo é um general de quatro estrelas, portanto, é um símbolo da verdade”.
Eu tenho o Grupo Guararapes no mais alto conceito e sou testemunha do excelente trabalho que tem feito pela internet, levando ao público informações, verdades que lhe são ocultadas, artigos corajosos e tantas outras coisas boas. Porém – e não me traz felicidade nenhuma dizer isso -, em não conhecendo pessoalmente o general Enzo, como a maioria dos brasileiros, formo opinião sobre o mesmo baseada naquilo que ele faz publicamente, como comandante do EB. Portanto, infelizmente, não consigo enxergá-lo como quem sirva apenas ao EB e à Pátria.
Na minha singela opinião, ele já admitiu humilhação aos seus subordinados quando concordou com transferências e exonerações de colegas subordinados por simplesmente terem se posicionado a favor da verdade e da Pátria, diante deste governo. Humilhou seus subordinados ao jogar às feras o tenente que, por falta de opção (e pela covardia do capitão ao qual estava subordinado) acabou cometendo erro grave diante do desafio mortal a que se viu exposto no Morro da Providência (e não acredito que o general Enzo não soubesse disso) – local, aliás, onde jamais deveria ter pisado uniformizado e ‘servindo à Pátria’. Humilhou e continua humilhando seus subordinados ao espetar medalhas de mérito militar em peitos de terroristas, de assassinos, de ladrões e de insignificantes ‘amebas’. Finalmente, ninguém é símbolo de verdade pelos trajes que usa no trabalho ou pelas medalhas e estrelas que possua. As pessoas são símbolos de verdade por seu caráter, pelo que pensam e pelo que fazem.
Também não posso deixar aqui de sair em defesa do jornalista Claudio Humberto. Já mantivemos contato, através de contatos. Nunca me decepcionei. Não o conheço pessoalmente e praticamente nada sei sobre sua vida pessoal, mas, tenho a obrigação de testemunhar, em seu favor, que tem feito um excelente trabalho na divulgação de informações, agradem estas ou não ao governo. Ele tem demonstrado competência e principalmente CORAGEM no desempenho de seu trabalho. De modo que, publicamente, eu confesso que teria mais motivos para acreditar no jornalista, do que na chefia do GSI e do que no comando do EB.
Aliás, especialmente sobre o caso do EB no morro da Providência, leiam os artigos TRAGÉDIA DO MORRO DA PROVIDÊNCIA REVELA O CAOS,DESCULPAS HIPÓCRITAS e principalmente EB NA PROVIDÊNCIA: TUDO MUITO PREVISÍVEL PARA TANTAS SURPRESAS, para ver a situação em que vivia o tenente Vinícius – o que poderia explicar (mas talvez não justificasse, se a questão não for olhada sob o ponto de vista de legítima defesa sua, de sua família e do próprio EB) muito sobre a atitude tomada pelo mesmo em relação aos criminosos entregues a outros criminosos de morro rival. Humilhado, arrasado e execrado publicamente, depois de cometer atitude impensada, diante do desespero de se ver numa situação, muito provavelmente, de ‘vida ou morte’, o tenente acabou com sua carreira, prejudicou sua vida e sua consciência. Antes tivesse agido como alguns de seus companheiros de farda o fizeram, simplesmente tendo abandonado seus postos no Morro da Providência. O que aconteceu com eles? Leiam os senhores mesmos no parágrafo abaixo:
A publicação de 18 de maio de 2010, no site do Superior Tribunal Militar, decide sobre a absolvição de nove praças do EB que simplesmente abandonaram seus postos durante a operação no Morro da Providência, no julgamento do PROCESSO N° 0000029-25.2008.7.01.0301 (57/08-4) DA 3ª AUDITORIA MILITAR DA 1ª CJM. O ministério público militar havia acusado os nove de terem abandonado seus postos, em 19 de janeiro de 2008, durante a operação cimento social. Porém, a defesa (mais especificamente a de um dos acusados) conseguiu convencer o juiz auditor, os quatro oficiais do exército membros do conselho e o promotor militar presentes, de que a tal missão ‘social’ não era de caráter militar e que não obedecia às exigências constitucionais para a sua realização, caracterizando-se, portanto, como verdadeira operação de uso ilegal do exército, com finalidade política. Foram, assim, absolvidos, por unanimidade, os soldados Alan Silva da Motta, Allan Maximo Mendonça, Cristiano Valdevino Silva, Evandro Pinheiro Ponciano Diniz, Joelson Silva, Marcio Teixeira da Silva, Rodrigo Diniz da Silva Rafael, Valdek Bruno da Costa e o 3° Sgt. Tiago Paes Ximenes.
Deixo as reflexões para os leitores...
Voltemos, então, aos mais e mais fatos que já colocam o placar revanchistas/entreguistas 1000 x 0 Forças Armadas (ou 0,5; 1 ou 2, talvez)...
6) Entre as propostas que compõem o Programa Nacional de Direitos Humanos, por exemplo, está a que prevê a criação de uma lei para proibir que prédios públicos recebam nomes de "pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade", ou seja, atos de repressão da ditadura militar, e para mudar os nomes de locais que já fazem tal homenagem. De acordo com o plano, o governo também pretende revogar leis remanescentes do período militar "que sejam contrárias à garantia dos Direitos Humanos ou tenham dado sustentação a graves violações", embora não detalhadas (assim fica melhor para eles que poderão enquadrar o que quiserem como tal). Ah! Mas só isso não basta. O governo também quer estimular uma linha de financiamento para criação de centros de memória sobre a repressão política. Isso é brincadeira, não é não? Mais financiamento para mais divulgação de mentiras, cometimento de injustiças e pura e simples falsificação da História?!
Mais outra paulada...
7) Já em maio do ano passado, o coordenador do Programa Brasil Sem Homofobia, Eduardo Santarelo, defendeu a implementação de todas as 137 medidas previstas no Plano Nacional de Promoção da Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), que foi lançado pelo ministro Paulo Vannuchi, numa solenidade no Itamaraty. Dentre as medidas está a que prevê a revogação do artigo que proíbe a pederastia nas Forças Armadas. Parece que, para as coisas funcionarem bem, as FFAA terão que prover suas unidades com alojamentos e banheiros com mais duas opções, além das conhecidas 'feminino' (= 'feminino-hetero') e 'masculino' (= 'masculino-hetero): 'feminio-homo' e 'masculino-homo'. Não se trata de dar uma passada num banheiro público qualquer, mas de conviver em grupo freqüentando ambientes comuns, durante períodos relativamente prolongados.
Essa abaixo já é contra todos os brasileiros, contra nossa História, uma agressão à nossa Nação e à sua soberania...
8) Através da lei nº 12.157, de 23 de dezembro de 2009 (clique na figura ao lado para ampliar), fica modificada a lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971 (clique na figura mais abaixo para conferir a modificação), que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, e dá outras providências. Atualmente, à revelia de quaisquer consultas à população, termos que suportar a humilhante classificação de cidadão latino-americano, em nossos novos passaportes que colocam em destaque a designação “MERCOSUL”, em detrimento do nome do Brasil e do símbolo das armas da República, como se fôssemos todos um único e harmonioso povo, que falasse a mesma língua, e que tivessemos origens, cultura e colonizações em comum.Agora, dentro em breve, graças a esta lei nº 12.157, os socialistas internacionalistas que nos governam, em todos os Poderes, obrigarão todos os brasileiros (novamente à sua revelia) a terem que suportar, engolir, reverenciar, hastear e, no caso dos militares, prestar continência e talvez até lealdade à bandeira do MERCOSUL, reinando esvoaçante ao lado e à mesma altura da nossa Bandeira Brasileira. Isso não será opcional – ambas terão que ser hasteadas todos os dias, nos locais onde já haja a obrigação de fazê-lo com a Bandeira Brasileira, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL. Tudo armado para aprovar esta transnacionalidade ofensiva, aos 23 de dezembro de 2009 – véspera da noite em que o Brasil inteiro, tirando folga de ler e de ouvir noticiários sobre escândalos, vexames e atrocidades desse governo, se preparava para festejar nada menos do que o Natal.
E tomem mais...
9) O governo federal lança a campanha "Memórias Reveladas" - um investimento de R$ 3,5 milhões em propaganda ideológica comandada pelo secretário executivo da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da Republica, Ottoni Fernandes Junior, para ‘mobilizar’ a sociedade na busca de informações sobre 140 desaparecidos políticos, entre 1964 e 1985, cujos corpos até hoje não foram encontrados. São três filmes, com 1 minuto e 30 segundos cada um, com atrizes como Fernanda Montenegro e Glória Pires, que interpretarão desaparecidas clamando pela busca da ‘verdade’. O plano de mídia inclui peças de internet, cartazes e quatro anúncios impressos: "Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça". No site da campanha, pode ser visto um filme de 5 minutos com imagens de 140 desaparecidos políticos. Ottoni adverte que não existe uma pretensão revanchista na campanha.
Ah, está bem...
Cabe mais...
10) Comentário de Mara Montezuma Assaf (em azul): “A campanha de ideólogos marxistas contra a vitória do Brasil sobre o Paraguai no XIX é praticada inclusive nos livros e bancos escolares”... “Omitem que Francisco Solano Lopes pretendia se apossar de parte do território brasileiro afim de que o Paraguai tivesse um porto marítimo na costa atlântica. Na visão dos tais ideólogos, D. Pedro II deveria ter entregado solo brasileiro de forma pacífica e “cordeiral” ao governante paraguaio”... “Foi Lopes que - qual um alucinado para não se render - convocou até a população infantil para pegar em armas. Ele sim foi autor do genocídio de seu próprio povo”... “Agora, cogita-se a devolução ao país vizinho de um canhão, troféu da Guerra do Paraguai”... praticamente obrigando “o Brasil a admitir culpas que não lhe cabem”... “É a desconstrução histórica de uma página que só nos honra”.
Então, falando do quintal do petismo em que se transformou nosso país, pergunto: é isso o que queremos para o Brasil? Que força seria capaz de colocar um ponto final nisso? Que força seria capaz de desaparelhar nossas instituições e nossas empresas?
Os empresários? E depois, como é que iriam fazer com o inferno que passariam a enfrentar em relação a todo e qualquer tipo de fiscalização ou em relação a obter documentos e licenças urgentes que dependessem de despachos dos governos?
O povo nas ruas, em passeatas? E os ataques daqueles que degolam com foices seus opositores (atacam até policiais; quanto mais gente desarmada)? E os ataques dos que o podem fuzilar com seus AR-15 e seus AK-47? Quem pode testemunhar sobre povo honesto e desarmado nas ruas pedindo liberdade, eleições honestas e fim de governo são os venezuelanos, os bolivianos e os iranianos. Foram covardemente massacrados, por milícias armadas, por PMs e até por suas próprias FFAA.
Falar em protesto de povo nas ruas nos remete a Roraima? Naquele estado, muitos foram covardemente expulsos de terras que possuíam e ocupavam, algumas nas mesmas famílias há mais de 100 anos. Reagiram de todas as formas, às vezes até com violência. O que puderam fazer contra homens da PF armados, sob as ordens do governo? O que puderam fazer contra um superior tribunal federal cuja maioria dos componentes simplesmente desconsiderou as palavras de toda uma população, de comandantes militares e de analistas que pediram pela não aprovação da Reserva Raposa/Serra do Sol de forma contínua e junto à imensa fronteira? Nada! Uma nação inteira assistiu a covardia do Estado para com a população de Roraima. Ninguém ousou desafiar a natureza da legalidade, ainda que injusta tenha se revelado plenamente. Sem poder de fato (força física concreta para se impor) não se garante justiça nem legalidade e nem mesmo reação ao uso indevido e destorcido das mesmas. Não há evidência mais concreta disso do que o que vimos ocorrer em Roraima - que foi a reencenação de episódios da história do fascismo; só que no Brasil.
Volto a perguntar: é isso o que queremos para o Brasil? Que força seria capaz de colocar um ponto final nisso, de desaparelhar nossas instituições e nossas empresas e, ainda, de libertar nosso povo, por exemplo, da submissão a um PNDH3 – projeto que nítida e definitivamente passa a legitimar a ditadura perfeita no país (*)?
"... DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, CUJA HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES DEFENDEREI COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA". Com estas palavras, “que fazem parte do final do sagrado juramento à Bandeira que todo cidadão brasileiro faz ao ser incorporado às Forças Armadas”, é que se inicia um Manifesto à Nação Brasileira, assinadopela Associação Nacional dos Militares das Forças Armadas, pelo Grupo Marinheiros, pelo Grupo Atitude Nacional, pelo Grupo Anhanguera, pelo Grupo Emboabas e pelo Grupo Guararapes. Em resumo, diz o manifesto que “O Brasil pede socorro aos patriotas”... “Em nome da democracia, da lei, da ordem e da manutenção das nossas Instituições, devemos agir e não calar, em atitude de omissão e covardia. Não temos permissão para nos acomodar. Por juramento, somos obrigados a tomar uma atitude”... “Brasileiros, o quadro é grave. A honra da Pátria, sua integridade e suas instituições estão definitivamente ameaçadas”... “Assim como, por vocação”... “Não podemos, por obediência a princípios, ficar de braços cruzados diante da violação destes mesmos princípios por aqueles que também deveriam defendê-los!”...
11) Outro problema é o projeto de reestruturação do Ministério da Defesa, entregue recentemente a Lula por Nelson Jobim, que abre as portas da Defesa para mais de 647 cargos civis "de confiança" do ministro - os chamados DAS -, todos nomeáveis, sem concurso, e substituíveis por atos de cada ministro que venha a ocupar a pasta da defesa. Só a título de informação, hoje, o MD já conta com 931 cargos DAS. É óbvio que os setores militares precisam – e isso sempre ocorreu – de técnicos e de estudiosos de formação civil, mas cuja grande maioria não é dispensada de ter que prestar concurso, justamente porque não se tratam de funções meramente transitórias, nas quais os profissionais devam ser substituídos a cada mudança de governo.
Resumo aqui, trechos do artigo “A Brigada de “Operações Burocráticas”, do Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira:
'Enquanto isso, as FFAA vão minguando'... O EB, por exemplo, que já recebeu 80 mil recrutas por ano, hoje, dos 1.300.000 jovens que se apresentam, só consegue admitir uns 40 mil. “A caserna, independentemente do grau hierárquico de seus integrantes, despertava naqueles jovens padrões de excelência de reconhecida valia para a sua formação e vivência”. As FFAA ficam, então, “com menos tropas, menos recursos, menos manobras, menos profissionalismo, menor capacidade de atuação” etc. Ou seja, enquanto o MD se infla, “pois, mesmo que ao segmento militar faltem recursos mínimos para uma sobrevivência decente, certamente, o MD os terá para pagar os vencimentos da sua “Brigada de Burocratas””. “Empolgados com a pusilanimidade percebida”pela mais do que já publicamente demonstrada “subserviência das autoridades militares”, o “magnânimo molusco” e sua trupe “seguem em frente - o céu é o limite”. “A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos” (jornalista Alexandre Garcia).
Em artigo publicado no Alerta Total (Estratégia Nacional de Defesa... É mesmo? ), em março deste ano, o General de Exército Paulo Cesar de Castro enfatiza outra modificação pretendida por Jobim (ou por este governo, como queiram) com a criação de uma coisa chamada de Estado-Maior Conjunto (sic) das Forças Armadas. Explica o General (em marrom) que “A doutrina militar brasileira”... “Contempla dois conceitos distintos: conjunto e combinado”... “A distinção prende-se a haver unidade de comando, como no caso de operações combinadas e de comandos combinados; e a de não haver comando único, mas coordenação de ações”... “Mas nossos amadores optaram por traduzir diretamente do Inglês o modelo que os extasiou”... “O que os levou a criar algo esdrúxulo, o Estado-Maior Conjunto (sic) das Forças Armadas”... Continua: “Afinal, o que o tal Estado-Maior fará que o atual Estado-Maior de Defesa não possa fazer?...A proposta é a de que “ao futuro chefe do estado maior conjunto subordinar-se-ão três outros oficiais-generais de quatro estrelas!”... “O dito Estado-Maior Conjunto (sic) é tentativa de copiar um modelo alienígena, com o objetivo não explícito de diminuir o poder dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”... “Para terminar, lembro a todos: PROFISSIONAIS NÃO SE IMPROVISAM!”... “Então, por que não nomear um almirante de esquadra ou um general de exército ou um tenente brigadeiro para ser o Ministro da Defesa? Ah, eles não confiam? Por quê? E nós, confiamos? Por quê? Somos obrigados a confiar? Por quê? Até quando?”
Eu já havia feito, há muito tempo, uma análise sobre a estratégia (NACIONAL?) de defesa, mais de Mangabeira Unger do que de Jobim - dois analfabetos em Defesa. Fiz muitas críticas e isso antes da divulgação da pretenção de inchar o MD de favorecidos político-partidários. (Clique nas duas figuras, primeiro à esquerda, depois à direita, e leia os proféticos artigos). O pouco que havia na tal da estratégia (NACIONAL?) de defesa que pudesse ser considerado como realista, aplicável e sensato, já havia sempre existido dentro das organizações militares, cujo profissionalismo e eficiência, antes do início do processo revanchista dos últimos 25 anos, eram indiscutíveis.
Uma análise que merece ser lida é a do General Marco Antonio Felicio da Silva: “Estratégia Nacional de Defesa: INCONSTITUCIONAL, IDEOLÓGICA E INCOERENTE”. Faço um resumo (em azul): “A criação do MD e sua entrega a civis nada acrescentou às FA, senão problemas e a transformação do MD em moeda de troca política”... “Após estudar o conteúdo” da END... “Pode-se pintar um retrato de uma elite, que se apossou do governo deste País e que vem usando de todos os meios”, incluindo o de óbvias“falsas promessas, para desprestigiar, desmoralizar e enfraquecer as FA”, afastando-as,“cada vez mais, da cúpula governamental” e “minimizando seu poder de influência” nos“destinos da Nação... A END estabelece que o MD passe a exercer, na plenitude, todos os poderes de direção das FA, tendo em vista a subordinação das mesmas ao poder político constitucional e a garantia da integridade da Nação (página 5, item 7)...Fingem desconhecer que subordinação ao Presidente da República já exista e... A História do Brasil, na qual” sempre foi “extremamente relevante a ação das FA... Na manutenção da unidade nacional e da integridade do País”... As quais... “Jamais colocaram em risco”...
Em entrevista, Mangabeira Unger, inadvertidamente, CONFESSA... “Que ‘o atual estado em que se encontram as FA, de completo sucateamento... E de afastamento do centro das decisões nacionais, é fruto da desconfiança da esquerda... Que vem governando o País nas duas últimas décadas... Para com elas’... Insinuado que as FA não foram dignas da confiança da Nação... E escondendo que esta mesma esquerda... Coloca a revanche e o ressentimento acima dos interesses e da segurança nacionais”... Assim a END... “Além de ser inconstitucional... É também DEMAGÓGICA E INCOERENTE” (E DE VIÉS IDEOLÓGICO)... “Quando remete à sociedade o que deve ser decisão de especialistas de mais alto nível... Quando, à página 2, item 3, afirma que ‘Disposição para mudar é o que a Nação está a exigir agora de seus marinheiros, soldados e aviadores... Não se’tratando ’apenas de financiar e equipar as FA’, mas ‘de transformá-las, para melhor defenderem o Brasil’... Quando, utilizando-se de linguagem marxista, ao referir-se ao Serviço Militar Obrigatório, afirma que ‘umnúmero cada vez maior de candidatos às escolas militares provenham da classe trabalhadora’...
Incoerentemente, com o que diz “à página 29, item 3... Que os recrutas serão escolhidos de forma a que se representem ‘todas as classes sociais e regiões do País’... E com o que diz “à página 3, ao tratar da natureza e âmbito da END”, quando “afirma que ‘o Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual a nação possa encontrar-se acima das classes sociais’... É mister enfatizar que as FA sempre recrutaram seus futuros soldados, graduados e oficiais sem levar em conta qualquer viés ideológico, sem privilegiar cor ou situação financeira, mas sim a aptidão física e moral, a vocação, o mérito e a capacidade intelectual... É surpreendente saber que a END não tem uma peça orçamentária respectiva... Como se planeja algo se não se sabe a quantidade de recursos disponíveis, mesmo que escalonados ao longo dos anos? Aliás, a redução do efetivo a recrutar neste ano e recursos escassos bem demonstram a grande vontade do governo em investir nas FA... A END prevê ações estratégicas de médio e longo prazos. Qual a razão da inexistência de objetivos de curto prazo para consolidar a implantação e implementação do reequipamento e modernização das FA?... Entretanto, o advogado Jobim... Já negocia no Congresso, segundo o noticiário, a alteração da lei 97/99 que dispõe sob as normas gerais para organização, preparo e emprego das FA, o que inclui as modificações no MD, afastando, ainda mais, os respectivos Comandantes das Forças do núcleo das decisões de governo”...
Outra análise que também deve ser lida é a do General de Exército Paulo Cesar de Castro (em roxo), tendo sido parte dela já mencionada acima.Mais didático, ele começa explicando que “Pode-se afirmar que uma estratégia nacional de defesa consistiria em como aplicar o poder nacional para a consecução dos objetivos nacionais de defesa, estabelecidos em outro documento de Estado, prévio à própria estratégia, a política nacional de defesa. É óbvio que estes conhecimentos são de pleno domínio dos formuladores estratégicos”... “Trabalhos nesta área profissional não são tarefas para amadores”... “A página eletrônica do Ministério da Defesa permite ao pesquisador acessar a Política de Defesa Nacional, aprovada em 30 de junho de 2004, por meio do Decreto nº 5484, assinado pelo mesmíssimo Presidente da República que assinou a Estratégia Nacional (sic) de Defesa, em 2008”... Ressalte-se que “A Política de Defesa Nacional, vigente à época em que se formulou a END”, ainda continua vigente... “Lá estão os Objetivos da Defesa Nacional”... “Lá está o que se deseja alcançar com a Estratégia de Defesa Nacional”...
“Procurei, na Estratégia Nacional de Defesa, a concepção de emprego do Poder Nacional para conquistar os Objetivos Nacionais de Defesa. A pesquisa e a leitura fizeram-me listar algumas dúvidas. Pergunto-me, quais as ações estratégicas que caberão ao(s): 1. Ministério das Relações Exteriores? Como a diplomacia atuará em cada Hipótese de Emprego? 2. Ministério das Comunicações?; 3. Ministério dos Transportes?; 4. Ministério da Justiça? Como a Polícia Federal será empregada?; 5. Ministério da Agricultura?; 6. Ministério da Saúde?; 7. Ministério da Fazenda?; 8. Gabinete de Segurança Institucional?; 9. Governos dos Estados e do Distrito Federal? Suas Forças Auxiliares serão empregadas? Como?;”
“Lamentavelmente, nada encontrei. A conclusão não poderia ser outra, este documento não é uma Estratégia Nacional de Defesa! Então, já que o documento de 2008 não é Estratégia Nacional de Defesa, resta-lhe ser Estratégia de Defesa Nacional”... “Voltei-me para aquela que não é Estratégia Nacional, com esperança e quase com a certeza de que estaria lendo”, então, ou pelo menos, “a Estratégia de Defesa Nacional. Li, reli, tornei a ler, pedi para que outros lessem e, incrível, não encontrei qualquer menção à Política de Defesa Nacional em vigor!”... “Pode isto? Pois é, pode”... “A Exposição de Motivos Interministerial nº 00437/MD/SAE-PR”... “dirige-se ao Presidente da República dizendo que “O PLANO É FOCADO EM AÇÕES ESTRATÉGICAS DE MÉDIO E LONGO PRAZO E OBJETIVA MODERNIZAR A ESTRUTURA NACIONAL DE DEFESA”...Então, “não é uma Estratégia, é um Plano!”... “Plano com maiúscula”... “Então é Estratégia ou é Plano?”
“Chegamos então a este ponto: a Estratégia Nacional (sic) de Defesa não é o que seu título leva a crer”... E “se for a Estratégia de Defesa Nacional, não atende e nem decorre da Política de Defesa Nacional vigente. Ela é chamada, por seus formuladores de Plano. Incrível, não é mesmo?” “A Estratégia Nacional (sic) de Defesa ignorou totalmente a Política de Defesa Nacional, o que a afasta de se apresentar como genuína Estratégia de Defesa Nacional”...
“Em THE UTILITY OF FORCE, o General Rupert Smith afirma claramente que sem dinheiro não há estratégia. Esta verdade cristalina levou os profissionais das armas, no Brasil, a vibrarem com a assinatura da Estratégia Nacional (sic) de Defesa. Enfim, o Governo Federal irá alocar recursos para que possamos atender à destinação constitucional das Forças Armadas”... Mas “o que fez o laborioso Governo Federal? No orçamento de 2009 nada consignou para implementar sua própria Estratégia Nacional (sic) de Defesa”... “Argumentam os otimistas que o orçamento 2009 já estava pronto antes da aprovação da Estratégia”... “Ficou nisto? Não!”... “O Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, signatário da Estratégia e da Lei Orçamentária, contingenciou os orçamentos das Forças Armadas. E o fez a tal ponto que levou o Comandante do Exército a planejar o licenciamento antecipado dos recrutas e a reduzir, também antecipadamente, o expediente de sua Força... “Felizmente”... “no final do ano”... “o respeitável Senhor descontingenciou o orçamento e foi possível ao Exército comer e trabalhar. Que magnanimidade!”... “Mas os crentes tiveram outra frustração, o orçamento de 2010. Esse sim? Nada! E como é que fica a tal Estratégia (sic)? Mera carta de intenções? Não é assim, “meu”, diriam meus camaradas paulistas, é em longo prazo!”...
Resta de minha parte acrescentar a respeito da Política de Defesa Nacional o que, poderá levar alguns leitores a crises de gargalhadas, ou de choro, ou ainda a uma seguida da outra.
- Primeiro, cito dois dos Objetivos da Defesa Nacional:
I - a garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade territorial; e
III - a contribuição para a preservação da coesão e unidade nacionais.
Pergunta-se: incitar a divisão do povo entre pobres e ricos, entre negros, índios e brancos (mulatos e caboclos estão definitivamente eliminados); entre proprietários e não proprietários seriam propósitos de coesão e de unidade nacionais? Dividir o território entre centenas de milhares de hectares para uso exclusivo de índios, ou de quilombolas, de ONGs, ou, propositadamente ou não, de territórios nos quais somente pessoas autorizadas pelo crime organizado fortemente armado podem circular seriam propósitos de garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade territorial?
Abaixo, mais um alerta sobre soberania:
Autor: Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense
25/10/2010
O ex-ministro Delfim Netto voltou a falar, em fins de setembro último, no Perfil Econômico, da ação do Estado chinês, que comprou, na Amazônia, recursos naturais do Brasil - propriedades agrícolas, minas de ferro, de cobre ou manganês -, sob o disfarce de empresas estatais.
Segundo o ex-ministro, a China pretende crescer 9% ao ano, após os 11% de crescimento nas três últimas décadas. Mas, como não tem terra cultivável, ela só alcançará esse objetivo se comprar outra China. O país não tem água abundante, disponibilidade energética, nem matéria-prima e está longe de ter autonomia alimentar.
O normal, diz Delfim, seria as empresas chinesas comprarem no mercado o que precisam. O Estado chinês adotou a estratégia de comprar diretamente recursos num país soberano e ser o proprietário deles.
Então - prossegue Delfim - o próprio crescimento chinês faz explodir os preços dessas matérias-primas. Como proprietária de minas no Brasil, ela exportará o minério pelo preço que lhe convém. Teremos de introduzir sistema de preço mínimo para exportação do minério. Mas, se fizermos isso, o governo chinês reclamará: não é possível o Brasil tributar um governo soberano.
É inadmissível um Estado soberano comprar os recursos naturais do Brasil, que pertencem à sociedade brasileira, não a nenhum governo de plantão. Se quiserem comprar minérios, que uma empresa privada se instale aqui, extraia e exporte minérios. O inadmissível é o Estado chinês, disfarçado em estatal, comprar mina de ferro ou de cobre e enormes terras para produzir soja. Nada de pegar minério aqui, enviá-lo a uma indústria de bens de capital lá, a preços políticos, em vantagem sobre qualquer economia.
Tão grave quanto isso foi a jactância de Lula, segundo a qual "nunca os banqueiros ganharam mais no Brasil" do que em seu governo.
Delfim vê desnacionalizar-se a Amazônia, sob Lula, um anti-Artur Bernardes (digam-lhe quem foi) e teme o Estado chinês, não os chineses. Não se quer expulsá-los, mas uma Amazônia em segurança e nossa, mais nada. É o que se pede a quem eleger-se presidente dia 31, eleitores.
- Segundo, no item que trata sobre as DIRETRIZES da PDN, que se refere às políticas e ações definidas pelos diversos setores do Estado brasileiro para alcançar a consecução dos objetivos da Defesa Nacional, algumas das seguintes diretrizes estratégicas deveriam ser observadas:
II - dispor de meios militares com capacidade de salvaguardar as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
VII - garantir recursos suficientes e contínuos que proporcionem condições efetivas de preparo e emprego das Forças Armadas e demais órgãos envolvidos na Defesa Nacional, em consonância com a estatura político-estratégica do País;
XII - aperfeiçoar os dispositivos e procedimentos de segurança que reduzam a vulnerabilidade dos sistemas relacionados à Defesa Nacional contra ataques cibernéticos e, se for o caso, permitam seu pronto restabelecimento;
XIII - fortalecer a infra-estrutura de valor estratégico para a Defesa Nacional, prioritariamente a de transporte, energia e comunicações; e
XV - implementar ações para desenvolver e integrar a região amazônica, com apoio da sociedade, visando, em especial, ao desenvolvimento e à vivificação da faixa de fronteira.
Pergunta-se: As diretrizes acima são o quê? Uma piada? Um deboche? Ou fazem parte de um plano fictício que talvez comece a ser preparado para execução daqui a uns 30 anos? 40 anos?
Mas, há dois enxertos no capítulo sobre ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS da PDN que acabam, suponho que por pura distração, servindo de argumentos que justificassem sérias arguições jurídicas sobre as ações do atual governo:
O primeiro deles é o item 6.21 que diz claramente que “É prioritário assegurar a previsibilidade na alocação de recursos, em quantidade suficiente, para permitir o preparo adequado das Forças Armadas”. Isto está sendo cumprido?
O outro está no item 6.16, que reforça NITIDAMENTE a preponderância da MISSÃO INSTITUCIONAL das FFAA sobre a CONSTITUCIONAL: “Com base na Constituição Federal e em prol da Defesa Nacional, as Forças Armadas poderão ser empregadas contra ameaças internas, visando à preservação do exercício da soberania do Estado e à indissolubilidade da unidade federativa”.
ALGUMA DÚVIDA? ESTÁ NO VADE-MECUM DO EB, ESTÁ DESCRITO NA MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FFAA, ESTÁ ESCRITO NA CONSTITUIÇÃO E ESTÁ EXPLÍCITO NA POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL PARA O QUE EXATAMENTE SÃO PAGOS OS MILITARES DO BRASIL, PELO POVO BRASILEIRO: PARA QUE O DEFENDA DE INIMIGOS EXTERNOS E INTERNOS, GARANTINDO SOBERANIA, INTEGRIDADE TERRITORIAL, UNIDADE NACIONAL, PAZ SOCIAL E CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO (no que está implícito: DENTRO DO REGIME DEMOCRÁTICO E DO PLENO E JUSTO FUNCIONAMENTO DO ESTADO DE DIREITO, COM NÍTIDA E LEGÍTIMA AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES EXECUTIVO, JURÍDICO E LEGISLATIVO).
Qual é a dúvida? Estão precisando de desenhistas? De Interpretadores de Texto?
Vamos, então, a algumas ‘pistas’, ‘se toquem’, ‘não têm vergonha, não?’ Lançadas às centenas na mídia...
Ernesto Caruso, em artigo de outubro do ano passado - GENERAIS DO JANGO (em laranja) é um bom exemplo:
“O MILITAR NÃO JURA FIDELIDADE AOS HOMENS NO GOVERNO, MAS À PÁTRIA; SE COMPROMETE EM SOLENE JURAMENTO A DEFENDÊ-LA, COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA. A CONTINÊNCIA À BANDEIRA NACIONAL CONSUBSTANCIA ESSE RESPEITO AO SÍMBOLO, MAS É IMPESSOAL QUANDO SE PRESTA À AUTORIDADE, CIVIL OU MILITAR, QUE OBRIGATORIAMENTE DEVE ESTAR NO MESMO CONTEXTO DE DEFESA DA CONCEPÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO, NASCIDO DA CONJUNÇÃO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA, GESTADO AO LONGO DE MAIS DE 500 ANOS DE HISTÓRIA, PARIDO COM SACRIFÍCIO E PORTADOR DA VERDADEIRA E PRIMEIRA CERTIDÃO DE NASCIMENTO, DEFINIDO POR SUAS PRIMORDIAIS CARACTERÍSTICAS”...
“Dever do militar como parte integrante da sociedade, una indivisível - abominada a expressão sociedade civil organizada, como se na resultante do Poder Nacional, não existisse a componente fardada”...
“Obviamente, confunde, no militar, a lealdade às pessoas, com concordância ou discordância aos atos postos em prática pela autoridade.CARGOS MILITARES TÊM QUE SER OCUPADOS POR MILITARES, SEM QUE ISSO SIGNIFIQUE, POR UM LADO, SUBSERVIÊNCIA, PREVALÊNCIA DOS INTERESSES PESSOAIS, PRÊMIOS DE CONSOLAÇÃO, ACOMODAÇÃO, OMISSÃO, FRAQUEZA, OU POR OUTRO, RESPALDO, AFINAMENTO COM AS POSTURAS DE GOVERNO E COPARTICIPAÇÃO NOS RISCOS. Ter percepção sobre os desvios de conduta no macro e no micro, aceitar ou reagir, gerando uma pequena crise, pela saída, esclarecendo as razões, ou uma crise à altura do desvio constitucional”...
“Legitimidade no poder não é só ser eleito, como tem dito Lula na questão de Honduras do afastamento de Zelaya, como exigência do Estado de Direito, que em si, será democrático se for mantida a independência dos Poderes. Aprender com o passado, tomar decisões no presente de acordo com a sua consciência e ser bem lembrado no futuro, sem pretender que a unanimidade lhe seja fiel”.
Vai mais um recado...
Percival A Costa, um cidadão que costuma deixar comentários sobre artigos relacionados aos absurdos cometidos pelos dois últimos governos do Brasil – FHC e Lula – recentemente deixou mais um:
“Duvido que exista um único militar dentro do oficialato que não soubesse - e desde FHC! - que as FFAA fatalmente chegariam a esta condição de completa castração... se não houvesse uma reação firme do Alto Comando. Na tática de cozinhar sapo em fogo brando, aplicada ao Exército, à Marinha e à Força Aérea, cada vez que se elevava um grau de temperatura era anunciado claramente: “Milicos, vamos pô-los de joelhos”. E a cada vez que aceitaram a humilhação, estava manifesta a evidente traição à Pátria. A pá de cal estará caindo apenas sobre os honrados que não serão misericordiosamente enterrados: antes, prefere-se que, bem vivos, assistam à transformação das Forças Armadas em mílícia partidária, que trocará o 7 de setembro pelo 10 de fevereiro, funesta data de criação do PT, quando, orgulhosamente sapos verde-oliva , ou em uniformes brancos desbotados, ou em macacões de vôo despedaçados, desfilarão a flâmula da estrela vermelha aos vibrantes acordes da Internacional Comunista”... “Braço forte que jurou defender o povo à custa de suas vidas! Ainda há tempo! Não têm munição? Usem baionetas! Não mais têm gume? Usem os punhos! Manietados? Ataquem com os dentes! Pelo menos cuspam nessa corja! Mas, pelo amor de DEUS, façam alguma coisa”... “Porra! se for preciso morrer, morram de pé, como Homens!”
Segue abaixo (em azulão), mais uma pista, mais uma dica...
Em março de 2009, o cidadão L. Valentin respondeu em carta aberta ao Coronel Ustra à convocação que este fizera às pessoas, com a boa intenção de “chacoalhar os acomodados”, para que comparecessem a palestras e a atos comemorativos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964. Em primeiro lugar, o Sr. Valentin deu seu testemunho do que já havia feito:
“Gastei sola de sapato, gasolina e dinheiro que não tinha para tentar formar uma organização para combater esses vampiros que destroem o Brasil. Bati de porta em porta! Falei com conhecidos que zombaram de mim. Fui até empresários que me deram com a porta na cara”... “eu AGI, FUI A CAMPO, dentro e acima de minhas possibilidades. A razão de meu insucesso é que sou um anônimo, um “João ninguém”... “Um reles e comum cidadão, que mal tem com que viver”.
E continua: “Passeatas e eventos públicos como esses, são afrontas ao governo terrorista que está aí - e o brasileiro manhoso sabe que terrorista é vingativo e faz suas próprias leis –, que vai marcar as pessoas que participarem. Se você é funcionário público, se ferra; se trabalha em uma grande ou pequena empresa, sabe que nelas seu emprego não vale nada diante de uma ameaça de devassa feita pela PF ou pelo Ministério Público. Então fica desestimulado de (silogismo para COAGIDO A NÃO) participar”.
Agora vem a parte importante, porque revela o que uma enorme parcela da população brasileira JÁ PENSA E SENTE: “Porém (o brasileiro), PODERIA ATÉ CRIAR CORAGEM, SE AS FFAA SINALIZASSEM QUE NÃO ESTÃO VERMELHAS. O coronel fala em apoiar as FFAA. Apoiar, coronel? Apoiar quem? Quem permite que um pedaço rico da nação seja desmembrado de seu território? Quem elogia a END, como o ministro da Marinha? Quem permite ser achincalhado a todo o momento por um ministro civil de má índole? Quem permite que um estatuto destruidor lhe estilhace o poder, a harmonia e a união?”
“É dever do cidadão civil patriota lutar por sua pátria, quando o CONTINGENTE MILITAR, criado e mantido por ele, já começou a luta e precisa de reforço. Dever patriótico não é dever obrigatório de fato. É um dever moral. Dever obrigatório de fato é inerente à função e OS MILITARES SÃO PAGOS PARA DEFENDER COM ARMAS A PÁTRIA, EM CASO DE AMEAÇA À INTEGRIDADE NACIONAL, O MAIS EMINENTE DOS PERIGOS”... “O DEVER DE FATO, AQUELE PELO QUAL SE É PAGO, EXIGE-SE QUE SEJA CUMPRIDO. UMA INSTITUIÇÃO QUE NÃO DEFENDE OS SEUS – o coronel sabe muito bem da defesa que tem obtido dela, na perseguição que sofre dos terroristas - E QUE NÃO CUMPRE COM O SEU DEVER DE FATO VAI PROTEGER, DE QUE MANEIRA, OS CIVIS QUE FOREM AFRONTAR O TERRORISMO?”... “Essa é a prática, caro coronel. É a realidade. Enquanto nossa passeata anda, os ministros militares assinam a END”.
“Enquanto o coronel chama os civis para a luta – reduzida a uma simples caminhada - os soldadinhos da força nacional e da PF estão arrombando os portões dos arrozeiros de Roraima para expulsá-los de suas legítimas terras produtivas, com violência, na chibata, na ponta de baionetas. Enquanto o coronel repreende os civis, querendo que, desarmados, tenham a mesma força que as legiões, o MST mata, queima, destrói, invade, cria escolas terroristas e se apodera de milhões do dinheiro público repassado pelo governo desonesto”.
“CARO CORONEL, ESTOU DO LADO DO EXÉRCITO DE CAXIAS. ESTOU DE SEU LADO”... “Somente acho que”... “NÃO SÃO OS CIVIS QUEM TÊM QUE DAR O PRIMEIRO PASSO. ELES NÃO TÊM PODER PARA ISSO. NÃO TÊM MOTIVAÇÃO. NÃO TÊM SEGURANÇA”... “A voz é minha única arma. Vou continuar cobrando para que aqueles que são pagos com meu imposto, não fujam de sua obrigação. PROTEGER A NAÇÃO DO ESFACELAMENTO NÃO É HEROÍSMO OU AÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE PATRIOTISMO E DE CIVISMO. PARA OS MILITARES É SIMPLES TRABALHO DE ROTINA. E acho que não estou querendo demais”.
“O POVO MANHOSO, NÃO RECLAMA, FICA CALADO, OBEDECE, MAS NÃO DEIXA DE PERCEBER O ESTADO DAS COISAS. ELE VÊ OS SINAIS E SABE QUE AS FFAA ESTÃO ESCARLATES E DOUTRINADAS PELO OUTRO LADO. PARA QUE AFRONTÁ-LAS, COM PASSEATAS DE DERROTADOS? SERÁ QUE O POVO É O COVARDE NESSA HISTÓRIA?”... “SE AS FFAA PRECISAM DO POVO, PRIMEIRO MOSTREM A ELE SUA COR, SUAS AÇÕES E NECESSIDADES. MOSTREM QUE A BANDEIRA DO BRASIL FOI MANCHADA E DESONRADA E QUE PRECISAM DE AJUDA”... “O POVO SEMPRE RESPALDOU AS AÇÕES DE SUAS FFAA. O POVO CONTINUA ACREDITANDO NELAS, AGUARDANDO UMA AÇÃO. ESSA É A ORDEM NATURAL. O coronel... Está “tentando invertê-la, querendo que, primeiramente, o ‘hipo-suficiente’ povo aja, para, depois, ser coadjuvado pela ‘hiper-suficiente’ FFAA”.
Mas o que é isso minha gente? Chamar certo tipo de militar nacionalista (na verdade gente que pensa como eu os chama de nacionalisteiros) de comunista? De petista? De melancia? Onde é que nós estamos? Qualificar certo tipo de militar de gente que troca liberdade e bem do povo por possuir poder bélico, de preferência nuclear, a qualquer preço? Não são todos os militares guardiões da nossa Constituição democrática em sua essência – aquela que garante liberdade de ir e vir, de expressão, de religião a escolher, enfim, da vigência do estado de direito? Não, não e não. Tem mais: há ainda os que odeiem os ricos, os inteligentes, os mais capazes, os que tenham iniciativa e tino comercial e pessoas que achem que haja gente boa e bem intencionada em qualquer lugar do planeta – ou seja, os antixenófabos. Só existem militares honestos e democratas? É claro que não. O meio militar é tão eclético politicamente falando quanto qualquer outro. Aliás, deve ser o mais eclático dos meios, já que tem representantes de todas as partes do país e de todas as classes sociais.
É só dar uma olhada na História do Brasil, lendo outra parte do já acima citado artigo de Ernesto Caruso - Generais do Jango (a seguir, em azul), que relata uma entrevista de Raul Riff (em laranja), analisando, por exemplo, como este próprio disse “alguns aspectos e procedimentos da cúpula militar no entorno do dia 31 de março de 1964”. Resumindo o que diz o artigo, dispensarei as aspas que não considere essenciais:
De 18/10/63 até 31/03/64 estava na Chefia do Gabinete Militar o Gen Bda Argemiro de Assis Brasil, que planejava colocar oficiais generais que fossem ideologicamente afinados com o presidente Jango nos principais cargos. Em 30 de março de 1964, houve a reunião no Automóvel Clube do Brasil do presidente Jango com os sargentos. Observando a entrevista de Raul Riff, cita Caruso, “pairou dúvida quanto à ida de Jango ao evento”... Enquanto Jango se arrumava para ir à reunião no Automóvel Clube, estavam com ele Tancredo (Neves), o general Assis Brasil e Riff. De saída, Jango virou-se para os três e perguntou: "O que é que vocês acham? Vou ou não ao comício?”... "Tancredo foi contra: ... É uma coisa que não agrada à hierarquia militar”. Assis Brasil... “Que como militar tinha uma opinião que pesava muito”, disse: "... Acho que não pode deixar de ir, porque seria uma falta de consideração, de atenção com os sargentos que promoveram essa reunião". Por fim, opinou Ryff: ..."Estou de acordo com o Tancredo. Acho que não é oportuno"...
Mas, como todos sabemos, ele acabou comparecendo ao evento. No dia 25 de março de 1964, era ministro da Marinha o Almirante Sylvio B. Motta (15/06/63 a 27/03/64), quando ocorreu uma reunião de marinheiros no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, em prol de uma associação de classe, de reivindicações, de apoio às reformas de base, etc.... Motta emitiu ordem de prisão dos infratores e a execução das mesmas por parte dos fuzileiros navais, mas, cujo efetivo acabou aderindo aos ‘rebelados’ - tudo apoiado pelo Alte Cândido Aragão, que, afinado com Jango, forçou o pedido de demissão de Motta, logo substituído pelo Alte Paulo Mário da Cunha Rodrigues (27/03/64 a 31/03/64). Em 13 de março de 1964, estavam presentes no comício da Central do Brasil, o Gen Ex Jair Dantas Ribeiro, do Ministério da Guerra (15/06/63 a 31/03/64), o Brigadeiro Anysio Botelho, do Ministério da Aeronáutica (15/06/63 a 31/03/64) e o ministro da Marinha, que ainda era o Alte Sylvio Motta. Lá, ouviram-se discursos inflamados a favor de Jango, de Guerra civil, de fechamento do Congresso e de plebiscito. Havia faixas empunhadas pelos manifestantes: "Jango em 65 - Presidente da República: Trabalhadores querem armas para defender o seu governo". "Sexta Feira, 13, mas não é de agosto", "Brizola 65 - Solução do povo", "Jango - Abaixo com os latifúndios e os trustes", "Jango - Defenderemos as reformas à bala"... “As Ligas Camponesas, ESPÚRIAS COMO O MST DE HOJE, invadiam propriedades e barbarizavam”... ”Oficiais e sargentos foram designados para representar suas organizações. Aproximadamente 2.500 soldados da Polícia do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais guarneciam o dispositivo”... “Acomodação, liberdade aos presos, manifesto de repúdio pelo Clube Naval; ALMIRANTES E OFICIAIS CONTRA A ANARQUIA REINANTE, DEMONSTRANDO A INSATISFAÇÃO, DANDO A LIÇÃO, REFUTANDO A INDISCIPLINA, que era incentivada ostensivamente. DIFERENTE DE HOJE, CAMUFLADA PELO VIÉS IDEOLÓGICO DE JUÍZES, EXARANDO SENTENÇAS NÃO COMPATÍVEIS COM AS ATIVIDADES MILITARES EM TEMPO DE PAZ, COMO PREPARAÇÃO, POR SEREM PRÓPRIAS E ADEQUADAS AOS MOMENTOS DE GUERRA”... Jacob Gorender, em A SOCIEDADE CINDIDA, diz o seguinte: “O que chamamos de golpe militar teve inequívoco e poderoso apoio social. Funcionou como contra-revolução preventiva.”
Para quem ainda estiver com dificuldades... Pistas mais atuais...
Mais recentemente, fomos alertados pelo grande Félix Maier e por Graça Salgueiro, do Blog Notalatina, sobre a matéria de LUCAS FERRAZ, para a Folha Online (13/04/2010) (em vinho)(http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u720075.shtml),chamando atenção para a ASSOCIAÇÃO DEMOCRÁTICA E NACIONALISTA DE MILITARES, sediada no RJ, que havia protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal) uma petição para que houvesse mudança de entendimento da Lei de Anistia a fim de que crimes de torturas ocorridos na ditadura (1964-85) não fossem perdoados: "anistia não pode significar que atos de terror cometidos pelo Estado através de seus agentes e que ensejaram verdadeiros crimes contra a humanidade não possam ser revistos". O texto é assinado pelo major brigadeiro Rui Moreira Lima, militar que integrou a FEB (Força Expedicionária Brasileira), atuando na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), e para o qual, juntamente com outros militares da associação que também não apoiaram o golpe de 1964, "Não se pode justificar o Estado Democrático de Direito atual sob o esquecimento e negação da violação de direitos perpetrada pelo regime militar. Não há acordo, pacificação, reconciliação, perdão e/ou reconstrução se a uma das partes é vedada o conhecimento do que efetivamente se passou e quem foram os responsáveis".
O fundador da Associação Democrática e Nacionalista de Militares foi Hélio Castro Alves Anísio, um coronel-aviador COMUNISTA, cuja morte, em 2007, foi sentidamente lamentada, em nota pública, por ninguém menos que Roberto Freire, que, entre outras coisas, cita orgulhosamente parte da biografia do piloto: “Ingressou no PCB durante a campanha do “petróleo é nosso”, na qual teve grande atuação. INTEGROU A ORGANIZAÇÃO DE BASE DOS MILITARES COMUNISTAS DAS FORÇAS ARMADAS, EM RIGOROSA CLANDESTINIDADE, DURANTE DEZENAS DE ANOS. Foi ajudante-de-ordem do presidente interino Nereu Ramos, entre novembro de 1955 e janeiro de 1956, sendo cassado pelo regime militar de 1964, logo na primeira turma, quando retornava da Europa”... “FOI UM DOS MILITANTES MAIS ATIVOS E DISCIPLINADOS DO PCB/PPS, SENDO UM DOS SEUS DIRIGENTES NACIONAIS DESDE 1992, ATRAINDO AMIZADES E O RESPEITO DE SEUS COMPANHEIROS, DE FARDA E DE PARTIDO”...(matéria completa: http://portal.pps.org.br/portal/showData/74791 ou, se preferir, clique na figura ao lado).
Mais outro exemplo bem atual...
A figura ao lado (que foi rediagramada por mim para melhor caber e ser vista pelo público – clique para aumentar), mostra, por exemplo, o blog do já acima mencionado capitão do EB, o senhor Luis Fernando, que, como já disse, mostra-se nitidamente engajado na política, partidariamente petista e, quase sempre, criticando regras, procedimentos e o oficialato do EB. Por exemplo, numa análise sobre entrevista concedida pelo general Santa Rosa ao jornal Folha de São Paulo, em maio deste chamou-o, implícita e explicitamente, de ‘mentiroso’ (Se sair do ar, podem verificar aqui - http://rascunhosderebecca.blogspot.com/2010/05/capitao-comenta-entrevista-de-santa.html).
Depois desta crítica à entrevista, mais embaixo, após a última publicação daquele dia, que era sobre a não divulgação à imprensa a respeito de um soldado que havia cometido suicídio em horário de vigília noturna, havia 3 comentários. Todos contra o capitão. O primeiro, não me recordo de quem era. O segundo era de Felix Maier, um admirado articulista (eu recebi este comentário, mas, infelizmente o perdi – se o tivesse, publicá-lo-ia). O terceiro era o meu, que segue abaixo (em verde) (Observação: a página do capitão, que ele chama de espaço democrático, teve todos os três comentários retirados do ar, como se jamais estivessem por lá estado):
“Senhor Fernando,
Não lhe dirijo a palavra mencionando o título de Capitão do EB, simplesmente porque, para mim, pessoas com o seu posicionamento político-ideológico e sua ignorância em História, não deveriam poder vestir uma farda do EB - principalmente pelo que consta no Vade-Mecum do EB. Não divulgaram a carta do soldado porque ela deve estar dirigida a seus familiares e deve permanecer na esfera da privacidade - já pensou nisso? Trata-se de um ato de respeito ao morto e a seus familiares. Pode ter sido também o suicídio por decepção com o EB, por nele existirem pessoas como o senhor, por exemplo, que desmerecem, como tanto outros, as FFAA, ao se colocarem ao lado de figuras que simplesmente sempre desejaram fazer deste país um continente comunista, que deixaram as FFAA chegarem ao estado de sucateamento em que hoje se encontram e que mantiveram os salários de seus integrantes em níveis injustamente baixos - principalmente os dos soldados, como o desta criatura, pela qual todos devemos orar, que cometeu o suicídio pelo senhor mencionado. Como Capitão, o senhor deveria deixar à família a responsabilidade de divulgar ou não o fato e se preocupar, isso sim, com as razões que possam ter levado um ser humano tão novo a tirar a própria vida - e se, e somente se, elas tivessem alguma relação com o trabalho que exercia dentro do EB, tentasse fazer alguma coisa para que novos e tristes episódios como estes pudessem, quem sabe, não mais se repetir.
Um abraço”
(Obs: a identificação de quem enviava o comentário aparecia, separadamente, acima do mesmo)
De modo que, depois dos exemplos acima relatados, não restam muitas dúvidas de que sempre existiram e de que ainda existam, sim, militares que concordem com ideologias comunistas. Nunca foram, entretanto, maioria. Talvez, hoje, também ainda não o sejam. A verdade, porém, que poucos brasileiros teriam coragem de admitir, é que, sem o empenho desses profissionais em cumprir com seus deveres institucionais não resta nenhuma esperança de que possamos viver num país governado por representantes que realmente espelhem os anseios brasileiros e que se empenhem verdadeiramente em colocar este país no patamar de desenvolvimento que faça jus a seu potencial.
Na realidade, se estes profissionais estivessem cumprindo com seus deveres, como muitos de outras áreas o estão, cada um da maneira que consegue, com amor ao país e à liberdade, não estaríamos, hoje, indo às urnas, daqui a três dias, para escolher entre dois candidatos de esquerda e que não representam, de maneira nenhuma, os anseios nacionais, nem tampouco espelhem o perfil cultural, religioso e psicossocial da maioria dos brasileiros. O fenômeno, diga-se, não é privilégio do Brasil. Quem acompanha o andar da implantação da Nova Ordem Mundial sabe perfeitamente disso. Entretanto, há lugares em que o processo é dificultado e outros nos quais as coisas correm mais facilmente. Por aqui, o processo corre extremamente facilitado.
Diante da situação em que nos encontramos, é nosso dever irmos às urnas, no próximo domingo, com a missão de fazermos a nossa parte, como cidadãos, para retardar o processo de internacionalização do Brasil e o de engessamento permanente da capacidade de desenvolvimento de nosso povo. Se não temos governantes e nem FFAA que nos defendam e que nos representem com dignidade, vamos tentar suplantar o entrave da insegurança de nosso sistema de votação eletrônica e mostrar ao mundo que a maioria de nós tem potencial para reagir, sim - o que nos falta são meios e oportunidades. Infelizmente, ainda teremos que escolher entre o abominável e o ruim. Mostremos os compromissos assinados pelo ruim (ler logo abaixo). Mostremos que optamos por ganhar tempo escolhendo o ruim. Mostremos rejeição total ao abominável.
COMUNICADO Nº 213 – DEPUTADO JAIR BOLSONARO
Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2010.
Prezado(a) Senhor(a),
No próximo domingo, dia 31, será realizado o 2º turno das eleições presidenciais, oportunidade em que se definirá o Chefe de Governo para os próximos 4 anos, cargo de suma importância para o País, regido por regime presidencialista.
Domingo passado (24/10), conversei com o candidato José Serra, durante a caminhada no calçadão de Copacabana/RJ, tendo o mesmo me confirmado seu compromisso com os militares das Forças Armadas, nos termos de sua "CARTA AOS MILITARES", já divulgada na internet e cujo acesso disponibilizo neste Comunicado.
Desta forma, confirmo publicamente meu apoio e voto em José Serra, no 2º turno das Eleições em 31/out, pelos seguintes motivos:
1. Compromisso do candidato em manter nosso regime previdenciário;
2. Sua posição contrária ao PNDH-3, proposto pelo governo do PT, por prever, dentre outras impropriedades, os seguintes absurdos:
- fim da propriedade privada;
- retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas;
- revisão unilateral da Lei de Anistia;
- censura à imprensa;
- permissão de adoção de crianças por casais homossexuais.
Vale ressaltar que integrantes do PT, com intuito de perpetuação no poder com votos de beneficiários de programas assistencialistas, desejam a implantação de previdência universal e imposto de renda progressivo, nivelando todos por baixo, sem considerar o mérito individual nem estimular a busca de melhor situação sócio-econômica pelo esforço, estudo, competência e dedicação.
Cordialmente,
JAIR BOLSONARO -DEPUTADO FEDERAL / RJ -www.bolsonaro.com.br
"CARTA AOS MILITARES" -http://www.bolsonaro.com.br/jair/comunicado/2010/comunicado-213-carta-serra-45.htm
Nossa opinião, em plenário, sobre a candidata do PT. Assista e repasse. - http://www.bolsonaro.com.br/jair/videos/disc-14-2010.htm
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(2) Segundo o disposto no artigo 142, inciso V, da Constituição Federal, “o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos”. Confirma isso a Lei dos Partidos Políticos (Lei Orgânica n.º 2/2003 de 22 de Agosto) - A Assembléia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, a lei orgânica seguinte:CAPÍTULO I (Princípios fundamentais) - Artigo 22.º, Restrições, Item 1 - Não podem requerer a inscrição nem estar filiados em partidos políticos: a) Os militares ou agentes militarizados dos quadros permanentes em serviço efetivo; b) Os agentes dos serviços ou das forças de segurança em serviço efetivo. Entretanto, pode candidatar-se sob condições especiais (entenda:http://www.paranaeleitoral.gov.br/artigo_impresso.php?cod_texto=168)
(3) http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ - ATENÇÃO: SENTENÇA QUE CONDENA TOFFOLI NÃO FOI ANULADA, NÃO!!! (segunda-feira, 21 de setembro de 2009). Sobre a sentença que condenou Toffoli, escrevem dois leitores, que sabem do que falam e estão absolutamente certos: Eduardo: De onde tiraram que a condenação de Toffoli foi anulada? Está no Conjur o teor da decisão - o juiz simplesmente recebeu o recurso de apelação “no duplo efeito” (dentre eles o efeito suspensivo, comum a quase todos os recursos). Ou seja, a decisão continua existindo e com validade jurídica; somente seus efeitos estão suspensos até ser apreciado o recurso, como ocorre em 99% dos casos.
Flávio Rezende Vieira: o Toffoli apenas recorreu da sentença e o juiz não anulou a condenação, como interessa à imprensa petista divulgar, mas simplesmente recebeu o recurso no duplo efeito, como ocorre com a grande maioria dos recursos no Brasil. É efeito legal previsto no art. 518 do Código de Processo Civil para o recurso de apelação. Tão comum é que, na hipótese de o juiz não declarar expressamente os efeitos em que o recebe, entende-se tê-lo recebido em ambos os efeitos, isto é, suspensivo e devolutivo. É fato processual do dia-a-dia forense em todas as épocas.
Por Rebecca Santoro