terça-feira, 1 de maio de 2018

Um resfriamento global, com mais invernos rigorosos e má distribuição de chuvas, é esperado nos próximos 20 anos, em vez do aquecimento global antropogênico

Ao longo de décadas, o professor Luiz Carlos Baldicero Molion construiu a fama de maior autoridade brasileira em matéria de clima.
Prof. Molion denuncia manobras políticas que manipulam a ciência climática
É um prêmio  à árdua e benemérita tarefa por ele empreendida denunciando as fraudes do catastrofismo ambientalista.

Em diversas ocasiões tivemos a oportunidade de reproduzir seus artigos ponderados e altamente científicos.

No momento em que os ativistas verde-vermelhos "queimam seus últimos cartuchos" do exagero ambientalista, julgamos oportuno trazer mais uma vez um de seus clarividentes artigos originalmente publicado na “Folha de S.Paulo”, e que temos o gosto de reproduzir a continuação.

O fato de ter sido publicado há quase seis anos e ter ganho atualidade é mais um argumento em favor do acerto das posições do ilustre meteorologista que honra a ciência brasileira.
Mudanças climáticas e governança global

Um resfriamento global, com mais invernos rigorosos e má distribuição de chuvas, é esperado nos próximos 20 anos, em vez do aquecimento global antropogênico (AGA) alardeado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). 

O AGA é uma hipótese sem base científica sólida. As suas projeções do clima, feitas com modelos matemáticos, são meros exercícios acadêmicos, inúteis quanto ao planejamento do desenvolvimento global. 

Seu pilar básico é a intensificação do efeito estufa pelas ações humanas emissoras de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), por meio da queima de combustíveis fósseis e de florestas tropicais, das atividades agrícolas e da pecuária ruminante. 

Porém, o efeito estufa jamais foi comprovado, nem sequer é mencionado nos textos de física. Ao contrário, há mais de cem anos o físico Robert W. Wood demonstrou que seu conceito é falso. 

As temperaturas já estiveram mais altas, com concentrações de CO2 inferiores às atuais. 

Por exemplo, entre 1925 e 1946, o Ártico em particular registrou aumento de 4°C com CO2 inferior a 300 ppmv (partes por milhão em volume). Hoje, a concentração é de 390 ppmv. 
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, maior autoridade brasileira sobre clima
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, maior autoridade brasileira sobre clima
Após a Segunda Guerra, quando as emissões aumentaram significativamente, a temperatura global diminuiu até a metade dos anos 1970. 

Ou seja, é obvio que o CO2 não controla o clima global. Reduzir as emissões, a um custo enorme para a sociedade, não terá impacto no clima. 

Como mais de 80% da matriz energética global dependem de combustíveis fósseis, reduzir emissões significa reduzir a geração de energia e condenar países subdesenvolvidos à pobreza eterna, aumentando as desigualdades sociais no planeta. 

Essa foi, em essência, a mensagem central da carta aberta entregue à presidenta Dilma Rousseff antes da Rio+20 e assinada por 18 cientistas brasileiros, inclusive eu.Veja a carta na íntegra CLIQUE AQUI

A trama do AGA não é novidade e seguiu a mesma receita da suposta destruição da camada de ozônio (O3) pelos clorofluorcarbonos (CFC) nos anos 1970 e 1980. 

Criaram a hipótese que moléculas de CFC, cinco a sete vezes mais pesadas que o ar, subiam a mais de 40 km de altitude, onde ocorre a formação de O3. 
O 'buraco de ozônio' foi tido como problema pela literatura pseudocientífica,  quando ele é um problema inexistente
O 'buraco de ozônio' foi tido como problema pela literatura pseudocientífica,
quando ele é um problema inexistente
Cada átomo de cloro liberado destruiria milhares de moléculas de O3, reduzindo a sua concentração e permitindo a maior entrada de radiação ultravioleta na Terra, o que aumentaria os casos de câncer de pele e eliminaria milhares de espécies de seres vivos. 

Reuniões com cientistas, inclusive de países subdesenvolvidos, foram feitas para dar um caráter pseudocientífico ao problema inexistente, foi criado o Painel de Tendência de Ozônio no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e foi elaborado o Protocolo de Montreal (1987), assinado pelos países subdesenvolvidos sob ameaças de sanções econômicas. 

O Brasil também assinou, para ter sua dívida externa renovada. 

Em 1995, os autores das equações químicas que alegadamente destruíam o O3 receberam o Nobel de Química. 
Verdadeiro objetivo: governo mundial que escravize os países
Verdadeiro objetivo: governo mundial que escravize os países
Porém, em 2007, cientistas do Jet Propulsion Laboratory da NASA demonstraram que as suas equações não ocorrem nas condições da estratosfera antártica e que não são a causa da destruição do ozônio. 

O AGA seguiu os mesmos passos, com reuniões científicas, a criação do IPCC, o Protocolo de Kyoto e o Nobel (da Paz?) para o IPCC e Al Gore. 

Essas foram duas tentativas de se estabelecer uma governança global. 

Qual será o próximo passo? A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas da Biodiversidade e Serviços (IPBES)?
LUIZ CARLOS BALDICERO MOLION, 65, doutor em meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA), é professor da Universidade Federal de Alagoas
https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2018/04/prof-molion-denuncia-manobras-politicas.html
créditos: Thomas Renathus Fendel.

sábado, 28 de abril de 2018

Liga Anti-Difamação de B'nai B'rith utulisa como defensiva o "Comunismo Mundial"

  • Deixo bem claro, que o judeu verdadeiro é um povo bom, honesto, amoroso, o judeu verdadeiro que respeita o Torah, não se envolve com as atividades dos sionistas, não permitem formar Estados dentro dos Estados, não aceitam os genocídios praticados pelos sionistas, o judeu verdadeiro não aceita as guerras pelo poder, pela ganância, os sionistas não são judeus verdadeiros e se passam por eles para desmoralizar os judeus verdadeiros.                          
  • https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/02/por-que-os-judeus-insistem-em-defender.html
“Antigamente eram os judeus que morriam de fome nos guetos cercados pelos nazistas. Agora são os palestinos em um gueto de Gaza cercados pelos judeus!” […] “Israel nunca seria criado se fosse para ser somente “a jewish homeland”. Israel intenciona ser a capital do Mundo Cabalista do Império Rothschild.”
“Esta é a clássica tática sionista: matar, roubar e levar tudo.”
Mais de 78.000 britânicos já assinaram uma petição para prender o primeiro-ministro de Israel pelos crimes de guerra contra os palestinos. Esta petição foi colocada a 7 de agosto e 2015 no site do governo britânico.(Por que a justiça não o julga?)
Israel é a fonte primária do anti-semitismo no mundo e joga com a segurança de todos os judeus. Se auto-proclamando um “Estado judeu”, mas agindo como um Estado pária, Israel expõe todos os judeus à revolta e vingança.
O assassinato dos ativistas pela paz em Gaza proporcionou mais evidências que a meta atual do sionismo não é proteger os judeus do anti-semitismo, mas sim criar anti-semitismo.
O propósito é tornar os judeus um população pária entre as nações, sem qualquer opção a não ser seguir os ditames sionistas.
Eventualmente, eles serão sacrificados pelos propósitos sionistas, como foram no holocausto. Isto porque o sionismo é uma sociedade secreta maçônica (illuminati, cabalístico, satanista) que intenciona erigir uma Nova Ordem Mundial totalitária. A maioria dos judeus não tem qualquer papel nisso, exceto serem sacrificados novamente por uma causa que eles desconhecem.
Os sionistas estão retirando dos israelitas e judeus sua legitimidade moral, pois assim eles podem ser liquidados novamente sem qualquer escrúpulo. Com suas ações, Israel joga com a segurança dos judeus por toda parte.
Israel nunca seria criado se fosse para ser somente “a jewish homeland”. Israel intenciona ser a capital do Mundo Cabalista do Império Rothschild.
Eu culpo os sionistas por sua colaboração com os nazistas. Eu culpo o sionismo por ter evitado o resgate dos judeus europeus. Eu culpo os sionistas por cessarem a ajuda aos guetos. Eu culpo os sionistas por reunirem e enviarem os judeus aos campos de concentração. Eu culpo os sionistas por sabotarem a resistência judaica.
Israel não foi criado como resultado do holocausto. Foi uma outra tacada. Os nazistas foram levados ao poder para em parte forçar os judeus a se mudarem para Israel, para os Rothschild e Illuminati.
É claro que a patética mídia controlada do ocidente toma as dores dos sionistas.
A maioria dos judeus é decente, boas pessoas. Eles acreditam na ordem moral, não na nova ordem mundial.
Sionistas não são judeus. Já é tempo de mais judeus pronunciarem isso.
Henry Makow, Ph.D. henrymakow.com, 31/05/2010.
http://inacreditavel.com.br/wp/sionistas-preparam-os-judeus-para-um-holocausto/
Resultado de imagem para Anti-Defamation League (ADL) de B'nai B'rith

Liga de Anti-Difamação da ADL dos Artigos de Notícias B'nai B'rith

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Inscrições para peregrinação aos Lugares Sagrados estão abertas

ABAIXO, A CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA EM HAIFA ISRAEL E A ONU LIGADOS COM OS SIONISTAS.
Brasileiros podem se inscrever até 31 de março 
Vista dos Terraços do Santuário do Báb
 O próximo grupo de peregrinação de brasileiros à Terra Santa está programado para o período de 7 a 15 de julho de 2013. Bahá'ís e seus familiares diretos que não tenham realizado peregrinação nos últimos cinco anos podem participar dos grupos nacionais. Ao todo, 35 pessoas visitarão os locais sagrados da Fé Bahá'í, em Haifa, Akká e Bahjí, a noroeste de Israel. Ainda restam 16 vagas.


Segundo carta da Casa Universal de Justiça, órgão máximo da Fé Bahá'í, de 2001, os peregrinos são uma amostra representativa daqueles que Bahá’u'lláh - Fundador da Fé Bahá'í - levantou para ajudá-Lo. Housseyn Shayani, responsável pelo próximo grupo de peregrinos, lembra a importância da peregrinação para os seguidores da Fé. “Para os bahá'ís é um ato sagrado e de devoção. Tem caráter espiritual e íntimo. É visto como uma obrigação espiritual de todo bahá’í que tem capacidade de realizar a viagem”.

Para auxiliar na formação dos grupos nacionais, a Assembleia Espiritual Nacional criou o Desk Nacional de Peregrinação. Shayani explica que o pacote para os peregrinos brasileiros foi pensado para facilitar a viagem à Terra Santa e inclui itens como transporte e alimentação, além de pagamento facilitado. “No momento de confirmação, o peregrino receberá do Centro Mundial Bahá'í uma carta nominal com toda a programação”. Para mais informações envie uma mensagem para desk_peregrinacao_brasil@bahai.org.br.



Lugares Sagrados

O Arco bahá’í foi construído ao redor do Santuário do Báb, onde estão depositados Seus restos mortais, e obedecem as orientações de Bahá’u’lláh, descritas na Epístola do Carmelo. Dentre os monumentos estão: a sede da Casa Universal de Justiça, o Centro Internacional de Ensino, os Arquivos Internacionais e o Centro de Estudos de Textos Sagrados, além dos Terraços do Santuário do Báb. O prédio da Biblioteca Internacional Bahá'í, que ainda será construído, completará o projeto original do Arco.

A visita também inclui a cidade de Bahjí, a 30km de Haifa, onde repousam os restos mortais de Bahá’u’lláh, a mansão de Mazra’íh, onde Bahá'u'lláh permaneceu em prisão domiciliar entre 1877 e 1879, e o Jardim do Ridván, 
local onde Bahá'u'lláh comtemplava a natureza, após deixar o confinamento na cidade prisão de Akká.

Brasil nos Consensos, nos Diálogos, foi deixado no Emparedamento pelos lesa pátrias.


“O governo FHC conduziu o Brasil a uma “dependência subalterna”, de forma deliberada, isto é, fez a inserção subordinada da economia brasileira ao capital internacional, obstando por muitos anos vindouros qualquer possibilidade de um desenvolvimento independente do País. Os principais colaboradores nomeados para o seu primeiro período de governo integravam o grupo partícipe de reunião em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo “Institute for International Economics”, patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e pelo Governo norte-americano. Nesta, realizou-se estudo de diagnóstico enfocando o Brasil, elaborado por Eliana Cardoso entreguista fiel a FHC e ao FMI, e Daniel Dantas, o afilhado de Mangabeira Unger professor da Harvard de Rockfeller e o seu maldito "umbrella deal", submetendo os minérios brasileiros aos,.. No mesmo instituto foram estabelecidas as bases teóricas do Consenso de Washington.”, que  foi praticado por todos os demais presidentes, e  levou o Brasil ao fracasso, a dependência,

"O GRANADEIRO EMPAREDADO" 

General Marco Antonio Felicio da Silva (*) 

Em 15 de janeiro de 2001, o Embaixador M. Pio Correa, exemplo de uma classe de diplomatas que rareia na atualidade, publicou artigo intitulado “O Granadeiro Emparedado”. É a história de um soldado de Napoleão, encontrado no meio de grossa parede de um solar português, século e meio após a ocorrência do fato. Narra que o soldado, durante a invasão de Portugal pelos franceses, em 1807, introduzira-se no solar para roubar, prática comum nos exércitos napoleônicos. Descoberto, foi morto pelos moradores, em face do ódio que devotavam aos invasores estrangeiros. ‘Para evitar represálias, esconderam o corpo em grossa parede. E, com profunda sabedoria, arremata: “É esse precisamente o destino que certos círculos políticos, e não dos menos influentes, parecem esforçar-se por dar às Forças Armadas (FA) do Brasil: emparedá-las, encapsulá-las, reduzi-las à imobilidade e ao silêncio, separá-las do corpo da cidadania nacional, privá-las do respeito e da consideração de que, através da História, sempre gozaram da parte dos governos e do povo. 

“O propósito óbvio é o de negar às FA qualquer presença, muito menos influência, na vida institucional da Nação.” Tal propósito, planejado, obedecendo interesses internacionalistas, foi incrementado durante os últimos 20 anos, principalmente no governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso(FHC) e, para os desavisados, tem tido continuidade no governo Lula, embora, de quando em vez, promessas jamais cumpridas, antagonizadas pela realidade vivida pelas FA: parcos recursos e deficiências de toda ordem. Como exemplo, a falta de investimentos em novos sistemas de armas e a drástica redução de efetivos militares, neste ano de 2009. Desde 1967, parcela da obra literária de FHC, extensa e confusa, sugere o desenvolvimento do Brasil e de outros países latino-americanos sob a dependência da macroeconomia norte-americana (Teoria da Dependência). 

Embora considerado por seus pares socialista-marxista, FHC, no seu auto-exílio no Chile, foi admitido na CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), órgão da ONU, recebendo alto salário em cargo de nível diplomático. Tinha direito a privilégios: isenção de impostos, vida abastada, bela casa em bairro nobre e carro Mercedes Benz com motorista. No retorno do seu auto-exílio, em 1978, desembarcou no Brasil com verba de 180 mil dólares, destinada ao CEBRAP, doada pela Fundação FORD. 

O Diálogo Interamericano (DI), seminário a que FHC compareceu, e cuja ata de fundação subscreveu no início da década de 80 (1982), juntamente com LUIZ IGNÁCIO LULA da SILVA (pasmem!), é ONG ligada a órgão do Congresso dos EUA, o Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW), sendo suas verdadeiras finalidades estatutárias desconhecidas. FHC ocupa, hoje, alta posição na direção do DI. 

O governo FHC conduziu o Brasil a uma “dependência subalterna”, de forma deliberada, isto é, fez a inserção subordinada da economia brasileira ao capital internacional, obstando por muitos anos vindouros qualquer possibilidade de um desenvolvimento independente do País. Os principais colaboradores nomeados para o seu primeiro período de governo integravam o grupo partícipe de reunião em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo "Institute for International Economics", patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e pelo Governo norte-americano. Nesta, realizou-se estudo de diagnóstico enfocando o Brasil, elaborado por Eliana Cardoso e Daniel Dantas. No mesmo instituto foram estabelecidas as bases teóricas do Consenso de Washington. 

Dois anos depois de sua posse na Presidência, FHC teve a sua campanha à reeleição lançada numa reunião do FMI, em Washington, por dois de seus colaboradores: Pedro Malan, ministro da Fazenda e Antônio Kandir, ministro do Planejamento. Desde a sua criação, o DI atuou, difundindo teses como as da globalização, da soberania limitada (ou relativa), do direito de ingerência e da interdependência entre as Nações. 

O DI também se dedicou a conscientização de líderes e a outras ações político/ diplomáticas, visando a redução drástica dos efetivos e orçamentos das FA latino-americanas, objetivando enfraquecê-las, porém justificando com a obtenção de maiores recursos para assistência social e para o desenvolvimento. Exerceu pressões para a modificação da destinação constitucional dessas FA, afastando-as das funções de Defesa e tornando-as atuantes contra o terrorismo, narcotráfico, defesa ambiental e nas ações de defesa civil. 

Pressionou a criação de ministérios da Defesa e de quadros civis para colocar tais órgãos sob o poder civil, enquadrando os comandos militares. Buscou como meta o rebaixamento do “status” social e político dos militares, afastando os ministros militares, considerados nacionalistas, da cúpula das decisões nacionais, retirando a influência dos mesmos sobre os presidentes dos países respectivos. 

Defendeu o Direito de Ingerência para o restabelecimento da democracia, nas graves violações dos direitos humanos, crimes ambientais, desastres ecológicos e para o combate do terrorismo e do narcotráfico. Essas nefastas ações, apoiadas, e algumas delas aqui concretizadas nas últimas duas décadas, por brasileiros com poder de mando, como FHC e Lula, estão “justificadas” no livro, referendado pelo governo norte-americano e publicado, em 1990, pela editora Lexington Books, intitulado "The Military and Democracy: The Future of Civil-Military Relations in Latin), editado por Louis W. Goodman, Johanna S..R. Mendelson, e Juan Rial, todos eles membros do DI. 

O DI e FHC não podem esconder que seguiram as ordens do governo dos EUA, pois, em 1995, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa William Perry declarou ao "O Globo" (06-05-95) “que o seu governo quer que as Forças Armadas de cada país passem a ser lideradas por um Ministro de Defesa que seja civil. A liderança civil do sistema de defesa fortalece tanto a democracia quanto as próprias Forças Armadas. Nós vamos incentivar isso, assim como a idéia de que haja uma transparência cada vez maior no intercâmbio de informações militares entre as três Américas". 

Em junho de 1999, FHC mostrou claramente a sua subordinação, criando, por inconstitucional Medida Provisória, o Ministério da Defesa, sob direção civil. Os ministros militares, de então, aceitaram a extinção, embora ilegal, de seus ministérios. FHC, nos seus governos, ainda, diminuiu fortemente os orçamentos militares, restringiu aumentos de vencimentos, sucateou as FA, cortou verbas para alimentação, diminuiu efetivos, escasseou recursos para pesquisas militares, paralisou o Programa Calha Norte, assinou o tratado de não-proliferação Nuclear, paralisou o desenvolvimento do submarino nuclear, assinou o vergonhoso acordo 505 e o acordo para o não desenvolvimento de mísseis, afastou as FA do centro das decisões nacionais e privatizou áreas estratégicas para a Defesa. O conjunto da sua obra, sem dúvida, é crime de lesa-Pátria por servir a interesses estrangeiros, prejudicando a Nação. 

Ouvimos notícias de que China domina a tecnologia da bomba de nêutrons, que lançou seu satélite tripulado, que seus submarinos atômicos com lançadores de artefatos nucleares singram os mares do planeta ou que a Índia tem FA nuclearizadas e vai lançar ao mar, dentro de 10 dias, seu primeiro submarino atômico, incluso com lançadores de artefatos nucleares. Esses fatos não representam apenas poder militar e capacidade de dissuasão. Significam muito mais do que isso: o domínio de tecnologias de ponta que geram múltiplos benefícios e riquezas para os povos desses países. 

Então, nos perguntamos: por qual razão estamos tão atrasados em relação a países com graves problemas internos, quando não os temos com a mesma complexidade e intensidade? A resposta, configurando triste diferença para o que aqui ocorre, encontramos nas palavras de um Ministro das Relações Exteriores da Índia: “Temos uma grave responsabilidade para com o nosso País e para com o nosso Povo. Num mundo pleno de conflitos, desejamos a paz e, sobretudo, a independência para atingirmos os objetivos, em função da Nação, a que o Estado se propõe. Ademais, a capacitação nuclear, civil e militar, confere ao nosso País um outro status perante o mundo e as grandes potências." 

Que grande lição para os nossos desavergonhados governantes!!! 


(*) O general Marco Antonio Felicio da Silva é articulista do jornal Inconfidência, Belo Horizonte, MG. 

Acesse http://www.grupoinconfidencia.com.br/principal.php 
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=10598&cat=Ensaios&vinda=S