quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A máfia das drogas tomou conta do Brasil, ‘Ndranghetta , o corredor "ecológico", a rota ao norte

O corredor "ecológico" (calha norte) hoje, projeto de Santos Presidente da Colômbia ligando o Oceano Pacífico ao Atlântico

México: en los 10 últimos años 58 aeronaves han sido descubiertas violando el espacio aéreo. A las 34 naves venezolanas se suman seis aviones que eran de bandera colombiana, y una más proveniente de Panamá. (Gráfico de archivo)
Según el reporte de la Defensa Nacional mexicana, estas aeronaves son utilizadas principalmente para el transporte de drogas provenientes de Sudamérica, principalmente cocaína proveniente de Colombia y metanfetaminas. Varias investigaciones han evidenciado que las rutas de tráfico de drogas operan desde Venezuela a México,e países do Caribe, como o Haiti , a República Dominicana e Porto Rico  reseña el medio mexicano.


Na Itália, o maior golpe recebido pelo narcotráfico partiu da Justiça. As investigações conduzidas durante a Operação Mãos Limpas produziram resultados impressionantes. No entanto, a máfia italiana veio para o Brasil
O grande desafio da Operação Lava Jato da 13ª. Vara de Curitiba com o Dr. Sérgio Moro na liderança será chegar no narcotráfico italiano no Brasil que envolve os políticos corruptos e demais agregados, formando a máfia das Instituições e o Estelionato Empresarial para a lavagem das drogas. A doleira brasileira presa na Espanha revela ligação do dinheiro desviado da Petrobras e outros órgãos do governo petista no financiamento do tráfico de cocaína duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia da máfia italiana ‘Ndranghetta. A ‘Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura. Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína? Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de outros órgãos governamentais, como no Ministério da  Saúde
A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos. Então a máfia ‘Ndrangheta tentou transferir suas operações de embarque da droga para o Amapá, onde mergulhadores enviados da Itália tratavam de afixar a carga ao casco de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.
Resultado de imagem para Rota Solimões é corredor de entrada de drogas no Brasil
Nos últimos cinco anos, mais de 12,5 toneladas de drogas foram apreendidas em Manaus. O Rio Solimões é a principal rota dos narcotraficantes internacionais. Para a SSP-AM, o Amazonas serve como corredor logístico de traficantes internacionais de drogas.
Resultado de imagem para Rota Solimões, percurso entre Tabatinga (AM), na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, até a capital Manaus.
Atentos para o Corredor “ecológico”  ligando Andes Pacífico ao Atlântico favorecendo o transportador das drogas, a Venezuela; para isso Santos Colômbia assinou o falso acordo de paz com as FARC que já está dentro do Brasil.  De acordo com a investigação feita pela polícia, os laboratórios vieram para o Brasil porque as guerrilhas colombianas decidiram aumentar o preço dos “pedágios” — o valor cobrado para dar cobertura aos criminosos. A polícia descobriu o envolvimento de outras 35, entre colombianos, brasileiros, guianenses, um paraguaio e um canadense. E tudo isso sendo protegido, camuflado nos bastidores do governo  para amenizar a reação contra os narcoguerrilheiros, 

Os barões do pó no Brasil são novos-ricos. Há pecuaristas, comerciantes e pequenos empresários que decidiram abandonar delitos fiscais de pouco valor e fazer fortuna a jato.  “Centenas de pilotos se alistaram no tráfico porque tinham experiência com o contrabando de cassiterita e ouro e também porque estavam dispostos a tudo”, A cocaína não se importa com design, o bandido não se importa com novas fórmulas gerenciais (as diferenças continuam a ser resolvidas a bala) e existe um mercado consumidor cativo. Para facilitar, há as autoridades corruptas eo pavor dos colegas não corruptos em denunciá-las. Há um grande grupo de políticos que acoberta o tráfico. É gente que usa o cargo para aprovar projetos de interesse dos bandidos, para pressionar autoridades locais a não investigar os amigos e depois se beneficiar da imunidade parlamentar.
"Dossiê Cartel do Acre", muda tudo o que se sabe a respeito do tráfico de drogas no país. O que sempre se falou é que o Brasil servia apenas de rota de passagem para os traficantes estrangeiros que comandam o negócio da Bolívia, do Peru e da Colômbia. Nunca se admitiu a existência de cartéis brasileiros. Como o Brasil não produz a droga, o grupo investigado no Acre seria responsável pelo fornecimento do produto para São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Estima-se que a operação envolva a distribuição de mais de 80 toneladas por ano e movimente até 150 milhões de reais. Para os padrões do Acre, é uma soma espantosa, três vezes maior do que a arrecadação de impostos do Estado.
   
Por muito tempo, o Brasil apenas servia de corredor para o tráfico de drogas. Era um país que 
a máfia colombiana percorria para fazer o transporte do pó até a Europa ou os Estados Unidos. 
Esse Brasil da rota internacional continua a existir, mas o submundo da cocaína produziu 
uma novidade assustadora. Sem que ninguém se desse conta, o país desenvolveu sua 
primeira geração de narcotraficantes. Brasileiros que trabalhavam para bandidos colombianos
 decidiram montar as próprias máfias para comandar uma fatia do negócio mais rentável do
 planeta. De acordo com a última pesquisa da Organização das Nações Unidas, ONU, o 
comércio mundial de drogas movimenta 400 bilhões de dólares por ano. No Brasil, fala-se em 
cerca de 10 bilhões de dólares. A pasta da coca, cotada a 1 000 dólares o quilo nos locais de 
produção, transformada em cocaína pode ser vendida nas grandes cidades brasileiras a 10 000 
dólares. Nos Estados Unidos, por 40 000. E, no Japão, por 100 000. Nenhum outro negócio, lícito
ou ilícito, dá uma taxa de retorno de até 10 000%.
Resultado de imagem para Rota Solimões é corredor de entrada de drogas no Brasil
“As transformações no tráfico estão ocorrendo muito rapidamente. Precisamos ficar atentos 
para propor outras formas de combater o problema”, diz o general Alberto Cardoso, que tem 
sob sua direção a Secretaria Nacional Antidrogas, Senad. “As novas organizações são 
eficientes porque aliam informações adquiridas em anos de convívio com os colombianos ao 
fato de conhecerem profundamente a realidade brasileira”, (no entanto, esse general Alberto
 Cardoso, permitiu que FHC exonerasse o General Bräuer, para manter o Ministro da Defesa 
aliado ao crime organizado do narcotráfico no Estado do Espirito Santo no poder), diz o 
delegado federal Mauro Spósito, chefe da repressão ao narcotráfico na Região Norte. As 
máfias 100% nacionais montaram uma estrutura fenomenal. Mantêm policiais, juízes e 
políticos em suas folhas de pagamento, possuem um arsenal que chega ao cúmulo de 
contar com mísseis antiaéreos e resolvem seus assuntos naquela base conhecida. Quem 
abrir a boca, morre. Se, apesar da corrupção, são presos, um parente próximo ou um braço 
direito continua a tocar os negócios — de forma que a polícia nunca extermina o mal, apenas 
tira o gângster de circulação.
Resultado de imagem para Rota Solimões é corredor de entrada de drogas no Brasil
De acordo com a Polícia Federal, a facção, criada por Barbosa e Gélson Lima Carnaúba, vulgo 
Mano G, tem o domínio de praticamente todo o sistema prisional do Amazonas, e expandiu 
sua influência nos últimos anos para outros Estados do Norte, como RondôniaRoraima e 
Acre. Atualmente a Família do Norte controla um dos mais importantes corredores de tráfico 
de drogas do país, chamada de Rota Solimões, percurso entre Tabatinga (AM), na região da 
tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, até a capital Manaus. Além de ter o monopólio 
da distribuição de droga no Estado, a facção também atua enviando remessas de cocaína 
para a Europa, principalmente para Portugal.

Assim como o PCC,  e o CV, a Família do Norte também opera de dentro dos  presídios m tribunal do 
crime. Sentenças são proferidas e assassinatos autorizados de dentro das celas. 
Segundo dados de homicídios dolosos (com intenção de matar) da Secretaria de Segurança 
Pública do Amazonas, dos 800 crimes do tipo ocorridos na capital do Estado em 2015, ao menos 
266 teriam sido motivados por acertos de contas do tráfico de drogas com autorização da facção.
Um trecho do estatuto da FDN (Foto: SSP/AM)
O fazendeiro goiano Leonardo Dias é acusado de liderar uma organização que controla 24 
aeronaves empregadas no transporte de drogas. A esquadrilha seria a responsável pelo 
grosso da remessa de cocaína entre a Colômbia e o Suriname. Suspeita-se ainda que o 
grupo fornecia a droga para oito Estados brasileiros. Leonardo Dias controla dezessete 
empresas, entre elas três construtoras de médio porte e uma companhia de táxi aéreo.
Cocaína
O Brasil está na rota principal do tráfico de drogas para os países da África Ocidental,
 por intermédio, principalmente, da ação de grupos organizados liderados por africanos. 
A conclusão está no relatório Crime Organizado Transnacional na África Ocidental, divulgado 
pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) – vinculado à Organização das 
Nações Unidas (ONU). Pelo documento, o tráfico de cocaína é a atividade mais lucrativa.

O surgimento dos barões do pó no Brasil acontece num momento em que o perfil do comércio da 

droga está mudando em todo o mundo.  Na Colômbia, a força dos mega-cartéis acabou após uma 
série de prisões ocorridas em 1996. No México, as máfias vêm sofrendo golpes sucessivos. O 
resultado é que
 os cartéis se dividiram. “O negócio do tráfico trocou as grandes organizações por grupos mais 
enxutos”, Onde havia uma máfia grande, surgiram cinqüenta máfias menores. Individualmente, 
elas têm menos poder. O conjunto, no entanto, continua mais forte do que nunca. O volume de 
cocaína traficada não diminuiu. Ao contrário, aumentou. A rede de distribuição da droga continua 
eficiente, lucrativa e ágil, fazendo a miséria de pobres e ricos.

Uma característica dessa nova época é a incrível agilidade com que as máfias se constroem. 

Preso em outubro, o piloto amazonense Elvis Moreira é apontado como um típico chefão 
emergente. Como a quadrilha dele, a polícia acredita haver uma ou duas dúzias em atividade. 
Durante dez anos, Moreira trabalhou para traficantes colombianos, transportando cerca de 
1 tonelada de cocaína ao ano. Por baixo, no mercado nacional, essa droga pode ter girado 
algo em torno de 400 milhões de dólares — algo como um ano inteiro de lucro do Bradesco, o
 maior banco privado brasileiro. Na condição de empregado, o piloto ganhava em média 
15.000 dólares por viagem. Ao se tornar “empresário”, um ano atrás, Moreira mudou de vida. 
Ganhou um contrato para transportar 2 toneladas de pó e pretendia faturar mais de 2 milhões 
de dólares no negócio. Seu monomotor sofreu uma pane nas primeiras viagens, o contrato foi 
cumprido parcialmente e Moreira recebeu “apenas” 250.000 dólares. Sua frota aérea foi 
incrementada com a chegada de um bimotor Carajás, equipado para voar à noite. Munido de 
um tanque extra e de algumas outras modificações, a aeronave tem autonomia para atravessar 
o Brasil de leste a oeste, sem fazer escalas. Quando o avião foi detido pela polícia, levava a 
bordo metade da carga de 849 quilos de cocaína pura que seria exportada.
Exército, Marinha e Aeronáutica intensificaram ações nas fronteiras da Amazônia Ocidental (Foto: Divulgação/Exército)
Exército, Marinha e Aeronáutica intensificaram ações nas fronteiras (Foto: Divulgação/Exército)
O Comando Militar da Amazônia tem sob responsabilidade 9.762 km de extensão da faixa de fronteira, abrangendo 
o Amazonas e mais três estados brasileiros (Acre, Rondônia e Roraima), que fazem fronteira com cinco 
países: Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.
As quadrilhas são sempre muito numerosas, envolvendo pelo menos cinqüenta pessoas, umas trabalhando 
no tráfico em tempo integral, outras fazendo “bicos”. No caso da quadrilha de Moreira, entre as pessoas que 
faziam bico estavam três comissárias de vôo da empresa aérea colombiana Avianca. Elas eram encarregadas 
de receber dinheiro na Colômbia e levá-lo até Moreira. Costumavam transportar até meio milhão de dólares 
por viagem entre Bogotá e o Rio de Janeiro. O dinheiro era entregue a um intermediário do traficante que se 
hospedava no hotel Sheraton, um dos cinco-estrelas da cidade. Com os dólares na mão, o traficante mantinha 
seu negócio e esquentava as transações. Quando comprou o bimotor, a empresa que o vendeu emitiu uma 
nota com valor equivalente a 25% da transação real em nome de um mecânico que morava na periferia de 
Goiânia. No final de setembro, quando o avião estava pronto para entrar no tráfico, estima-se que os 
preparativos para a operação tenham custado quase 1,5 milhão de reais. Mal comparando, Moreira gastou 
numa única compra de avião o equivalente a 3 meses de faturamento de um morro controlado pelo grupo 
do carioca Fernandinho Beira-Mar, erroneamente apontado como o maior traficante do Brasil.
É impressionante o que a investigação em torno dessas quadrilhas desvenda sobre o nível de organização
 econômica e o poder atingido pelo narcotráfico no Brasil. Em Rondônia, a prisão de uma traficante revelou 
a existência de uma quadrilha com mais de 100 integrantes trabalhando no abastecimento de cocaína 
produzida na Bolívia e vendida em todo o território brasileiro. 

Pesquisa:
Veja de 22/09/1999
Por Alexandre Secco, de Rio Branco
22/10/2016 21h56 - Atualizado em 22/10/2016 21h56
Adneison SeverianoDo G1 AM

Dossiê oficial do governo revela a existência de um cartel de drogas no Brasil
http://veja.abril.com.br/idade/educacao/pesquise/drogas/1627.html
http://veja.abril.com.br/idade/educacao/pesquise/drogas/1627.html
http://www25.senado.leg.br/web/atividade/pronunciamentos/-/p/texto/250530
https://www.ufrgs.br/nerint/folder/artigos/artigo75.pdf
http://www.dgabc.com.br/Noticia/108156/cpi-vai-investigar-ex-governador-do-acre
http://www.militar.com.br/blog36163-PT-E-a-m%C3%A1fia-italiana-no-narcotr%C3%A1fico-internacional/historia-militar#.WotEo66nGM8
https://www.facebook.com/534561033256380/posts/535917136454103


As Forças Armadas brasileiras têm a obrigação constitucional de defender os cidadãos brasileiros

As Forças Armadas brasileiras têm a obrigação constitucional de defender os cidadãos brasileiros que estão sendo vítimas de injustiça explícita, sob ordens que vão claramente contra os interesses nacionais. São os impostos brasileiros que pagam as Forças Armadas e o povo não tem nada a ver com crime que se comete contra elas aviltando os salários de seus componentes. Omitir-se de defender os interesses nacionais e de defender o povo brasileiro, esteja ele onde estiver, é crime! É uma vergonha para a História de instituição que tem a maior confiança dos brasileiros e que tanto fez pelo país jogar seu nome na lama omitindo-se em momento tão sério e tão aviltante para todos nós.


Agentes militares farão 'inspeções em busca de materiais proibidos' nas instalações :
Ontem, Capitães de Mato para expulsão de fazendeiros de suas terras e meganhas cuidando de favelas. 
Hojeagentes penitenciários
Amanhã,  faxineiros lavando latrinas.
"Ronaldo Schlichting"

Foi assim em Roraima quando Lula mandou expulsar o cidadão civil para demarcar ou [..] as terras indígenas, já visando no corredor "ecológico" ligando Andes ao Pacífico, conforme falso acordo de paz de Santos (Colômbia) com as FARC, favorecendo o transportador das drogas Venezuela.
https://www.youtube.com/watch?v=_IZJbaN9d6Q
O Exército, os Chefes Militares, não vem cumprindo o seu exclusivo dever de dizer não, basta, apenas, o Exército Brasileiro passar a cumprir o seu intransferível dever de dizer não.
http://undbrasil.org/?p=54

ADENDO JULHO/2021: Governo Bolsonaro, aonde os militares tomaram conta de todos os ministérios e Instituições, vemos declaradamente quem são os militares dentro do Brasil, atuando dentro do Brasil desde 1889 à serviço deles e dos de fora do Brasil. Os militares dentro do Brasil, mediante as declarações surgidas na CPI da Pandemia Covid-19, mostra quem são os mantenedores da quadrilha do crime organizado que tomou conta do Brasil, quem os protege, quem os mantém ativos dentro do comando no Brasil. É ASSUSTADOR?


http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/artigosematriasrebeccas.htm

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

"Dossiê Cartel narcotráfico do Acre" Brigadeiro Werner Brauer, Ministro da Defesa e Fernando Henrique Cardoso

Saibam porque Fernando Henrique Cardoso tirou a Amazônia da vigilância e cuidados dos militares e nomeou um Civil para comandar o Ministério da Defesa: A liberação do narcotráfico brasileiro.
Foi assim que o ex-ministro da Aeronáutica, o Brigadeiro Werner Brauer, lançou mão deste Direito quando o canalha ex-presidente FHC, nomeou para o recém criado Ministério da Defesa Élcio Álvares um elemento civil ex-governados do Estado do Espírito Santo, desqualificado e  ligado a atividades ilícitas, o narcotráfico no Estado do Espírito Santo, elos financeiros da bandidagem no Espírito Santo, aposta alto que em suas contas vai desvendar a rede criminosa no Estado, quadrilha comandada pelo delegado Cláudio Guerra, que roubava carros no Brasil para trocá-los por cocaína na Bolívia, ligados também à máfia italiana. 
O brigadeiro Werner Brauer corajosamente denunciou o ato, mas, desgraçadamente, foi abandonado por seus pares e por isso exonerado pelo vendilhão da pátria, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, obedecendo conselhos do chefe da Casa Civil o também vendilhão da Pátria pedro Parente[1]

O Acre no Brasil foi o único Estado que o PT  se reelegeu em 2016
A CPI do narcotráfico acontece desde 1999, e  até hoje passaram-se duas décadas não apresentou resultados. Hoje sabemos que os principais envolvidos com o narcotráfico, dirigem os Estados,  a Nação brasileira.
Dos nove estados amazônicos brasileiros, cinco fazem fronteira com algum dos países andinos onde operam organizações do tráfico e outros dois com o Suriname, importante rota do narcotráfico internacional (O estado do Amazonas faz fronteira com a Colômbia e o Peru (além da Venezuela; o estado do Acre é limítrofe com Peru e Bolívia; Rondônia e Mato Grosso se limitam a oeste com a Bolívia e Roraima, ao norte faz fronteira com a Venezuela e Guiana. Os outros estados amazônicos são: Tocantins, Pará (fronteira com o Suriname), Amapá (fronteira com Suriname e Maranhão (zona de transição climática).

"Dossiê Cartel do Acre", muda tudo o que se sabe a respeito do tráfico de drogas no país. O que sempre se falou é que o Brasil servia apenas de rota de passagem para os traficantes estrangeiros que comandam o negócio da Bolívia, do Peru e da Colômbia. Nunca se admitiu a existência de cartéis brasileiros. Como o Brasil não produz a droga, o grupo investigado no Acre seria responsável pelo fornecimento do produto para São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Estima-se que a operação envolva a distribuição de mais de 80 toneladas por ano e movimente até 150 milhões de reais. Para os padrões do Acre, é uma soma espantosa, três vezes maior do que a arrecadação de impostos do Estado.  os membros do cartel do Acre desempenhariam tarefas específicas e hierárquicas, como no organograma de uma empresa. 

Os empresários, políticos e desembargadores formam o nível superior do grupo. Os empresários  os responsáveis pela lavagem do dinheiro, ocultando os lucros do tráfico na contabilidade de suas empresas. Os políticos e juízes do alto escalão formariam uma rede de proteção a fim de garantir a impunidade para todo o grupo. Um deles, o desembargador Jersey Pacheco Nunes, é apontado como sócio de um dos maiores traficantes no Brasil e foi indicado como responsável por mantê-lo fora das grades. Em depoimento, ele negou envolvimento com o tráfico.  
Os cinco empresários apontados pelo relatório têm algumas características em comum, além de manter laços fortes de amizade: a contabilidade de suas empresas apresenta muitos problemas, seu enriquecimento foi repentino e difícil de explicar, e todos já tiveram algum tipo de ligação com traficantes, diz o dossiê da Procuradoria. Juntos, eles controlariam uma frota de dez aviões, duas dezenas de caminhões e pelo menos dez balsas – um tipo de embarcação comum para transporte de carga na Amazônia, capaz de carregar mais de 300 toneladas. 
A CPI do Narcotráfico investiga à duas décadas  a possibilidade de essa frota estar a serviço de uma das principais redes de transporte de drogas na Amazônia. Na capital do Acre, Rio Branco, o empresário Edilberto Pinheiro, por exemplo, é dono do maior frigorífico do Estado e de pelo menos duas fazendas. Há alguns anos, a Polícia Federal prendeu traficantes colombianos que usavam pistas de pouso nas fazendas dele. Depois, a polícia localizou uma pista clandestina ao lado de seu frigorífico. Edilberto Pinheiro nega qualquer envolvimento com traficantes. "Enriqueci trabalhando desde os 14 anos, todos os dias da minha vida", afirmou a um grupo de jornalistas, após prestar depoimento à CPI do Narcotráfico. 
O relator da CPI, deputado Moroni Torgan, não ficou convencido de que a carreira de Pinheiro tenha sido tão bem-sucedida financeiramente graças a excesso de trabalho. 
"Da noite para o dia, ele se transformou de açougueiro em dono do maior frigorífico do Estado", espanta-se Torgan. Outro destacado empresário no Acre, Raimundo Damasceno, era empregado de um pequeno depósito de bebidas em uma cidade de 10.000 habitantes no interior do Estado cinco anos atrás. Hoje tem postos de gasolina, lojas, duas fazendas e é apontado pela Procuradoria da República como dono de aviões e balsas. Há dois anos, seu filho foi seqüestrado e morto por traficantes. "Ninguém consegue explicar como é que se fazem essas fortunas no interior do Acre", diz a deputada estadual Naluh Gouveia (PT), que está pedindo a abertura de uma CPI estadual para investigar o cartel do Acre. A deputada é autora de um dossiê que cita várias das pessoas também apontadas no relatório da Procuradoria como envolvidas com o narcotráfico. Segundo o empresário Raimundo Damasceno, suspeito de lavar dinheiro do tráfico, no seu caso o enriquecimento é fácil de explicar. "Muito trabalho e sucesso nos negócios", afirmou ele em depoimento à CPI.  
O ex-governador Orleir Cameli também aparece citado entre as autoridades que teriam ligação com o cartel. Cameli chama a atenção no grupo por causa da grande quantidade de histórias mal explicadas que o cerca. Ele é acusado de ter usado o governo para proteger traficantes e também de utilizar as próprias empresas para lavar dinheiro. Cameli é um dos maiores empresários do Acre. Sua frota de balsas distribui todo o óleo combustível usado para transporte e produção de energia elétrica no Estado. A Polícia Federal já encontrou cocaína em uma das balsas da família. Quando ainda era governador, envolveu-se na operação de compra de um Boeing 727 em Miami. Dias depois, o aparelho foi apreendido no Brasil carregado de contrabando. Vários depoimentos apontam o ex-governador como amigo e protetor de alguns dos maiores traficantes do Brasil. Além disso, suas empresas apresentam uma série de irregularidades fiscais. "Tudo que dizem é mentira, essas denúncias são de petistas que têm raiva de mim", respondeu Cameli em depoimentos prestados à CPI do Narcotráfico. Romildo Magalhães, seu antecessor no governo do Estado, também é citado como um dos pilares do tráfico. No relatório da Procuradoria, ele é apontado como responsável pela lavagem de dinheiro das drogas.

Em um nível intermediário, ainda de acordo com o relatório da Procuradoria, trabalharia o pessoal que faz a segurança do cartel. O deputado federal Hildebrando Pascoal e sua turma de policiais são apontados como os chefes dessa área. A tarefa do grupo era facilitar o trânsito de traficantes pelo Estado e alistar pessoal para executar o trabalho sujo. O próprio Hildebrando já admitiu que distribuiu centenas de bilhetinhos de salvo-conduto. Alguns deles foram encontrados com traficantes. Aliás, foi esse um dos principais motivos que levaram a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a recomendar, na semana passada, que fosse cassado.

O relatório indica que mais de 100 policiais trabalham para o cartel. Entre os citados, aparecem os nomes de sete oficiais da PM e três delegados. Um deles, Carlos Bayma, já confessou a participação em crimes e outro, o policial militar Alex Fernandes Barros, foi preso acusado de uma dúzia de assassinatos. Ao grupo de policiais é atribuída uma série de mortes violentas que abalaram o Estado entre 1996 e 1997. Depois do assassinato de um dos irmãos do deputado Hildebrando Pascoal, houve uma caçada violenta a pessoas que a família Pascoal considerava suspeitas do crime.
Um jovem de 15 anos foi morto ao ser banhado em ácido. O pai do garoto, Agilson Firmino, teve pernas e braços decepados enquanto ainda estava vivo. Na quinta-feira passada, Irineu José da Silva, ex-funcionário de uma fazenda de Hildebrando Pascoal, disse em depoimento à CPI que viu o deputado dando o tiro de misericórdia em Firmino, após o ritual macabro de decepamento com uma serra elétrica. Até agora surgiu pelo menos uma prova concreta dos homicídios cometidos pelos policiais: uma testemunha secreta levou a polícia a uma cova clandestina que seria usada pelo grupo de Hildebrando Pascoal para enterrar suas vítimas. Lá foram encontradas várias ossadas.

No escalão intermediário da organização também aparece o envolvimento de funcionários públicos e juízes de primeiro grau. Um documento assinado pela Associação de Magistrados do Acre acusa três juízes e um promotor de manter fora do presídio 46 traficantes e homicidas já condenados. Os juízes são apontados como amigos do ex-governador Cameli. Um deles, o juiz Jerônimo Borges Filho, foi chefe de gabinete do governador. É na base que estão os traficantes propriamente ditos. Eles geralmente são bandidos comuns recrutados na periferia de Rio Branco e de Cruzeiro do Sul, segunda cidade do Estado. Um levantamento no Acre indica que 11.000 pessoas estariam ligadas ao tráfico só em Rio Branco. Sua missão é transportar a droga e negociá-la em pequenas quantidades.

    O cartel do Acre foi descoberto quase por acaso. A Procuradoria da República começou a investigar as acusações contra o então obscuro coronel da PM Hildebrando Pascoal. Ele era apontado como líder de um grupo de extermínio. Alguns depoimentos intrigaram os investigadores. As testemunhas falavam de um esquema maior envolvendo políticos e empresários com traficantes. A Procuradoria começou a produzir uma lista de nomes suspeitos a fim de tentar estabelecer ligações entre eles. A partir desse trabalho foi possível montar uma espécie de organograma do cartel. Quando se fala de narcotráfico, o envolvimento de autoridades não é uma surpresa. "Onde existem drogas há muita corrupção e é certo o envolvimento do poder público em alguma esfera", diz o pesquisador Francisco Thoumi, da Universidade de Los Andes, na Colômbia. A investigação em curso é importantíssima porque pela primeira vez no Brasil está sendo possível examinar a interferência dos tubarões das drogas na política e nas empresas. O esquema que está sendo revelado no Acre pode ser a chave para desvendar outras quadrilhas.

A CPI montada em Brasília para investigar o narcotráfico começou a estudar a quebra do sigilo bancário e fiscal de mais de 100 suspeitos indicados pelo relatório da Procuradoria. A partir do cruzamento das informações bancárias de juízes, políticos, policiais e empresários, a Procuradoria da República, a Polícia Federal e a Receita pretendem estabelecer as provas definitivas para incriminar e condenar os membros do cartel brasileiro. "Encontramos muitas provas da existência de um cartel de narcotraficantes 100% nacional, com ramificações na polícia, na política e com apoio de empresários, uma estrutura que segue exatamente o mesmo modelo de funcionamento dos cartéis colombianos", afirma o procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza, que está à frente das investigações. 
"Agora só falta descobrir o caminho do dinheiro. Daqui para a frente ninguém sabe onde e em quem podemos chegar", diz.
O Acre está à espera de uma força-tarefa formada por policiais, procuradores e agentes da Receita Federal para continuar as investigações. A Polícia Federal tem apenas 25 homens para reprimir o tráfico no Estado. A Receita Federal conta com apenas dois auditores e a Procuradoria da República ainda não tem um procurador fixo no Acre. Dois procuradores de Brasília trabalham em esquema de revezamento. Em 1991, uma CPI formada pelo Congresso para apurar o tráfico de drogas acabou em uma lista imensa de suspeitos, mas por falta de uma devassa fiscal e contábil ninguém foi para a cadeia. No ponto em que chegou a investigação do cartel do Acre, só a devassa fiscal e bancária nas contas dos envolvidos vai permitir que se mandem os barões para a cadeia. "Essas pessoas só poderão ser pegas por fraudes fiscais e crimes financeiros. A cocaína não passa pelas mãos dos chefões", diz o superintendente da Polícia Federal no Acre, Glorivan Bernardes de Oliveira.
Pesquisa:
Veja de 22/09/1999
Por Alexandre Secco, de Rio Branco

Dossiê oficial do governo revela a existência de um cartel de drogas no Brasil

http://veja.abril.com.br/idade/educacao/pesquise/drogas/1627.html
[1] http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2017/01/fhc-exonerou-o-general-da-aeronautica.html