sábado, 8 de dezembro de 2018

Chile, Guerra da Tríplice Aliança, o Acordo de Cartagena (Pacto Andino), Canal Beagle, Base militar chinesa na vizinha Patagônia venezuelana,...

A Base Militar chinesa instalada na Patagônia Argentina em segredo, quando a Argentina comunista de Cristina Kirchne precisava desesperadamente de investimentos. "Pequim transformou a dinâmica da região, das agendas de seus líderes e empreendedores à estrutura de suas economias, o teor de sua política e até a dinâmica de segurança" O pesadelo chines e a penetração econômica chinesa na América Latina e Caribe, é a Rainha da jogada.
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Canal Beagle

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Golpes na Bolívia, no Chile e no Uruguai

O abandono, por parte do Brasil, da doutrina das “fronteiras ideológicas” como justificativa para intervenção em outros países – que a Argentina também havia passado a defender – não significou que o governo militar toleraria normalmente o estabelecimento de um governo de esquerda, revolucionário, em países vizinhos; sobretudo naqueles situados dentro da região da bacia do Prata, onde seus interesses se concentravam mais. Sob um regime autoritário, que executava uma política interna de segurança e repressão de todo movimento de impugnação, o Brasil tenderia, inquestionavelmente, a exportar a contrarrevolução, intervindo, manu militari, ou por qualquer outro meio, mais além de suas fronteiras.
No começo da década de 1970, a repres­são interna, que foi intensificada no Brasil pelo governo militar contra toda e qualquer oposição, projetou-se em nível internacional sobre todos os outros países da América do Sul, sob a forma de intervenções mais ou menos encobertas, sem apelo à justificativa doutrinária das fronteiras ideológicas. A Bolívia, onde a convocação de Assembleia Popular, no final de 1970, pareceu aos militares brasileiros uma tentativa de formação de um soviet, foi o primeiro país a sofrer outro golpe, respaldado pelo Brasil, que proporcionou dinheiro, armas, aviões, todo apoio logístico necessário, inclusive mercenários. Poucos meses depois, em dezembro de 1971, o Uruguai, uma vez mais, esteve igualmente diante da iminência de sofrer intervenção militar do Brasil com a execução da Operação Trinta Horas (tempo necessário para a ocupação de todo o país). E, quando os militares finalmente deram o golpe de Estado, em 1973, ultimando o processo de implantação da ditadura, o Brasil, que havia influenciado direta ou indiretamente para que isso acontecesse, enviou ao Exército do Uruguai centenas de carros, enquanto a Argentina fornecia gasolina e outros combustíveis. Na mesma época, o Brasil colaborou com os Estados Unidos na preparação do golpe militar contra o governo constitucional do Chile, cujo presidente, Salvador Allende, tentava a implantação do socialismo por via democrática.
Depois do golpe militar no Chile, os serviços de inteligência do Chile, da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai, com o conhecimento e a assistência da CIA, passaram a cooperar entre si, e, em 1975, instituíram a Operação Condor, nome dado ao acordo para o empreendimento de ações conjuntas com o objetivo de coordenar a repressão e eliminar os adversários dos regimes ditatoriais existentes nos países do Cone Sul. Mas a base de ação da Operação Condor consistia em formar equipes especiais nos países-membros, a fim de que viajassem por todo o mundo e executassem sanções que incluíam assassinatos contra terroristas presumidos ou quem apoiasse suas organizações, ou seja, contra adversários políticos dos regimes militares no Cone Sul.
NOTA: Desde o século XIX, quando estava sob um regime monárquico, o Brasil sempre considerou os países latinos da América do Norte dentro da área de influência dos Estados Unidos e nunca aspirou a ter qualquer interferência sobre eles. E, do mesmo modo que a “secular rivalidade” com a Argentina, a “tradicional amizade” do Brasil com os Estados Unidos constitui, em larga medida, um estereótipo ideo­lógico, manipulado, no mais das vezes, com o objetivo de influenciar sua política exterior e pautar, conforme determinados interesses, as relações internacionais dentro do hemisfério.

O Brasil não ganhou quase nada com a vitória na guerra contra o Paraguai, que, arruinado, nem sequer pôde pagar uma cota da dívida do conflito. Já unificado e centralizado como estado-império, com soberania sobre quase 8 milhões de kme uma população de 11 milhões de habitantes, assegurou para si apenas a abertura do rio Paraguai, necessária à navegação para o abastecimento e a defesa da província (hoje estado) de Mato Grosso e a anexação da área em litígio entre o rio Uruguai e a serra de Maracajú, rica em horticultura, mas sem efeitos econômicos imediatos. Essa guerra, no entanto, custou-lhe sacrifícios que desequilibraram suas finanças durante um quarto de século. A fim de financiar uma longa campanha contra o marechal Francisco Solano López, ditador do Paraguai, o governo imperial teve de gastar 600 mil contos de réis, entre 1865 e 1870, tomando da Casa Rothschild, em 1865, um empréstimo da ordem de 6,963 bilhões de libras e emitindo, até 1870, cerca de 459 contos de réis. O serviço da dívida externa do Brasil passou, desde então, a consumir mais de 60% – em escala crescente – do saldo que sua balança comercial começou a apresentar, a partir de 1861, com o incremento das exportações de café aos Estados Unidos.
Além de comprometer assim as finanças do Brasil, a Guerra da Tríplice Aliança também contribuiu para liquidar o sistema bancário brasileiro, o mais adiantado e o único relativamente autônomo da América Latina, ao prejudicar os negócios da Casa Mauá com o Uruguai. Vinculado às empresas Carruthers e McGregor da Grã-Bretanha, esse banco, propriedade de Irineu Evangelista de Souza, o visconde de Mauá, representava uma espécie de embrião nacional do capitalismo financeiro, orientando seus avultados investimentos no esforço da industrialização, não só no Brasil, com a criação de diversas empresas (fundição e estaleiro de Ponta de Areia, ferrovias, fábrica de tecidos, curtumes etc.), como também no Uruguai, onde tinha investimentos importantes (frigorífico, telégrafo, companhia de gás) e agências em Salto, Paysandú, Mercedes e Cerro; e na Argentina, onde também instalara agências em Buenos Aires, Rosário e Galeguaychú. 

Ao lutar, por causa da São Paulo Railway, contra a Casa Rothschild, o Banco Mauá não sobreviveu à grande depressão de 1874 e, um ano depois, pediu moratória ao Banco do Brasil. A quebra do Banco Mauá, decretada três anos depois, fez com que o Brasil, sem condições sequer de ocupar economicamente o Paraguai e mantê-lo em sua órbita de influência, perdesse a hegemonia na bacia do Prata.

A Guerra das Malvinas

Durante a segunda metade da década de 1970, além da contínua violação dos direitos humanos – o que levou os Estados Unidos, sob a presidência de Jimmy Carter, a suspender o suprimento de armamentos – e do litígio com a Grã-Bretanha em torno da soberania sobre as ilhas Malvinas – ao mesmo tempo em que enfrentava a ameaça de guerra com o Chile por causa do canal de Beagle – a Argentina, sob a ditadura militar, manteve relações extremamente tensas com o Brasil, que havia se associado ao Paraguai para a construção da represa de Itaipu. Tal situação levou-a, em 1979, a solucionar suas divergências sobre a construção das represas de Corpus e Itaipu, solução que veio dos próprios militares argentinos e brasileiros, que trataram de estabelecer diretamente o diálogo, mediante ações diplomáticas paralelas às chancelarias, a fim de aliviar a crise na bacia do Prata. Em 1979, foi firmado o Acordo Tripartite entre Argentina, Brasil e Paraguai.
O Brasil, naquele momento, já havia celebrado o Tratado de Cooperação Amazônica (1978), que envolvia um esforço comum de integração física com Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Suriname Guiana, e já estava em processo de transição para a democracia. Mas a Argentina, em meio a uma forte depressão econômica, também estava submersa em uma grave crise política, com o desgaste popular da ditadura, desmoralizada por escândalos e acossada pelos espectros dos mortos e desaparecidos, cujas mães reavivavam todos os dias a resistência da sociedade civil na Praça de Maio. No final de 1981, a junta militar, por motivos aparentemente obscuros, solicitou ao general Roberto Viola que renunciasse, e, como ele se negou a fazê-lo, destituiu-o da presidência, alçando em seu lugar o general Leopoldo F. Galtieri, cuja ascensão foi articulada pelo general americano Vernon Walters com forte respaldo de Jeanne Kirkpatrick, embaixadora frente à ONU, e Roger Fontaine, do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos, sob a administração de Ronald Reagan, do Partido Republicano, realizavam manobras para impedir que o Brasil, cuja presença se consolidava na África ocidental – especialmente em Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde – e contribuía para sustentar regimes de esquerda, em tácita aliança com a União Soviética e Cuba, ampliasse e fortalecesse sua posição estratégica no Atlântico sul, mediante um acerto com a Argentina, que tendeu a se aprofundar ainda mais em 1981. O general Galtieri fechou, então, a limitada abertura política iniciada por Viola, restabeleceu as diretrizes ortodoxas e neoliberais na economia, prometeu um alinhamento incondicional com os Estados Unidos, assim como reativou a proposta, inspirada pelo Departamento de Estado, de estabelecer um pacto político-militar no Atlântico sul, que incluía a África do Sul.
Ao mesmo tempo, a Argentina começou a cooperar estreitamente com a política do presidente Reagan na América Central, para onde enviou assessores de contrainsurgência e agentes de seus serviços de inteligência com experiência em guerra suja, a fim de treinar as tropas de El Salvador no combate às guerrilhas da Frente de Liberação Nacional Farabundo Martí (FMLN) e participar em operações secretas contra o regime sandinista da Nicarágua. E, dessa íntima colaboração, a junta militar deduziu que a administração de Washington estaria também interessada em uma solução favorável à Argentina no litígio sobre as Malvinas, dado que, em tais circunstâncias, a Grã-Bretanha não poderia admitir que os Estados Unidos instalassem naquele arquipélago uma base militar, que funcionaria como uma chave para o Atlântico sul, permitindo a fiscalização do transporte de petróleo originário do Oriente e bloqueando qualquer pretensão que o Brasil pudesse ter em relação à Antártida. Não resta dúvida de que os Estados Unidos, por meio de alguns elementos vinculados a Reagan, induziram a junta militar de Buenos Aires a acreditar que prestariam assistência à Argentina na reivindicação das Malvinas e que a Grã-Bretanha se limitaria a protestos verbais. Com essa expectativa, o general Galtieri sentiu-se autorizado a ordenar a invasão do arquipélago, reacendendo militarmente uma causa quase sagrada para o povo da Argentina, de modo a criar um inimigo externo e promover a coesão nacional, diluindo as pressões domésticas.
O Brasil reiterou sua antiga posição em defesa do direito da Argentina sobre as ilhas Malvinas, assumiu a representação de seus interesses em Londres e tentou evitar que a Grã-Bretanha empreendesse ataques a seu território continental. Apenas por discordar da ação armada como meio para resolver o litígio, o Brasil manteve uma posição de neutralidade, mas uma neutralidade imperfeita, isto é, favorável, na prática, à Argentina, à qual proporcionou inclusive aviões de patrulha e reconhecimento – BEM 111, fabricados pela Embraer –, pilotados, sigilosamente, por oficiais da Força Aérea Brasileira. Essa participação direta e indireta só não alcançou maior proporção, com o abastecimento também de rojões do Sistema Balístico Ar-Terra (SBAT-70) de 2,75 polegadas, tanques e outros apetrechos bélicos, porque o conflito terminou rapidamente com a vitória da Grã-Bretanha, que despachou sua esquadra para o Atlântico sul e contou com a solidariedade material e política dos Estados Unidos. A Argentina foi derrotada em apenas 85 dias, e a ditadura não teve condições de manter-se. Após um breve governo militar de transição, o de Reynaldo Bignone, foi restaurado o regime democrático.

O Mercosul

O fato de a ditadura argentina ter sido derrotada ao mesmo tempo que o regime autoritário no Brasil se diluía em lenta e gradual transição para uma democracia criou condições para que os dois países voltassem a considerar a necessidade de uma integração econômica, tentada várias vezes, inclusive pelo presidente Juan Domingo Perón, que em 1949 propôs ao presidente Getúlio Vargas a formação de uma união aduaneira entre Argentina, Brasil e Chile.
Os presidentes João Batista Figueiredo, do Brasil, e Rafael Videla, da Argentina, haviam iniciado um processo de entendimento, continuado pelo presidente Roberto Viola e interrompido pelo general Galtieri, que se alinhou aos Estados Unidos e empreendeu a aventura das Malvinas. Mas após a restauração da democracia, os presidentes Raúl Alfonsín (1983-1989), da Argentina, e José Sarney (1985-1990), do Brasil, decidiram, em 1986, integrar os dois países em um mercado comum, aberto a outras nações da região. O mercado comum foi estabelecido em 29 de novembro de 1988 pelo tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, por meio do qual os dois países se comprometeram a formar um espaço econômico comum, em um prazo de dez anos. Os presidentes Carlos Menem (1989-1995 e 1995-1990) e Fernando Collor de Melo (1990-1992) decidiram reduzir o prazo para cinco anos, ou seja, para 31 de dezembro de 1994, adaptando os objetivos do tratado de 1988 às políticas de abertura econômica e reforma alfandegária, de modo a acelerar o ritmo de liberalização comercial nos dois países. O processo de integração, até então mais ou menos dirigido por meio de protocolos setoriais, assumiu o caráter livre-cambista, de abertura geral, sem proteção setorial e sem comércio administrado (salvo o automotivo), ainda que com exceções. Uruguai e Paraguai se uniram então à Argentina e ao Brasil na celebração do Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991, que determinou a eliminação dos impostos e demais restrições ao comércio e o estabelecimento de uma tarifa comum, no máximo até 31 de dezembro de 1994.
O projeto Mercosul não era formar uma simples área de livre-comércio, mas constituir o cerne de um futuro mercado comum, e, durante o governo do presidente Itamar Franco (1992-1995), o chanceler Celso Amorim deu início às negociações para armar uma rede de acordos de livre-comércio com os estados da Comunidade Andina das Nações (CAN) e criar, em dez anos, a Área de Livre-Comércio da América do Sul (ALCSA). Esse projeto desenvolveu e ampliou a iniciativa amazônica que o Brasil havia lançado em 1992, depois da celebração do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte – North American Free Trade Agreement (NAFTA) – pelos Estados Unidos, Canadá e México. E, provavelmente, o seu anúncio, feito pelo presidente Itamar Franco (1992-1995) em outubro de 1993, concorreu entre outros fatores para que o presidente Bill Clinton (1993-1996 e 1997-2001) buscasse revitalizar o Enterprise for the Americas Initiative, que lançado pelo presidente George Bush (1989-1993) em 1990, até então não havia tido um desenvolvimento mais amplo, e também que propusesse aos chefes de governo das repúblicas americanas, no final de 1994, a formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA); esta, com efeito, uma ampliação do NAFTA que abarcaria todo o hemisfério.
Reunião dos chefes de Estado do MERCOSUL e associados, na cidade do Paraná, na Argentina, em dezembro de 2014 (Luis Astudillo/Cancillería del Ecuador)

Alca versus Mercosul

A questão ALCA/Mercosul converteu-se no nervo central da rivalidade entre Brasil e Estados Unidos, por envolver profundas contradições, nas quais interesses econômicos, políticos e estratégicos se entrelaçam. O estabelecimento da área de livre-comércio na América do Sul, tendo como núcleo o Mercosul, não convinha aos Estados Unidos. Mas, por outro lado, a ALCA não interessava ao Brasil, que não podia permitir, como fez a Argentina, que seu parque industrial se desmantelasse e se convertesse em ferro-velho e, sob uma nova e devastadora redução de tarifas, suportar crescentes saldos negativos em sua balança comercial. O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, um dos encarregados das negociações dos acordos de integração Brasil-Argentina, em 1986-1987, quando era ainda conselheiro da Divisão Econômica do Itamaraty, denunciou a ALCA como parte da estratégia de manutenção da hegemonia política e econômica dos Estados Unidos, “que realizaria seu desígnio histórico de incorporação subordinada da América Latina a seu território econômico e a sua área de influência político-militar”, e insistiu em que o governo brasileiro deveria abandonar os entendimentos para a sua implementação.
A crise que acometeu o Brasil, a Argentina e todos os outros países da região no final dos anos 1990 afetou a consolidação do Mercosul. Essa crise não começou com a execução do programa neoliberal do Consenso de Washington, mas era preexistente. Porém, as condições econômicas, sociais e políticas, que nos anos 60 e 70 haviam gerado os movimentos de insurgência, agravaram-se ao final de uma década de políticas neoliberais, executadas por governos eleitos democraticamente. A dívida externa continuou sendo um problema em toda a América Latina. O Brasil sempre teve consciência das perdas que poderia sofrer com a implantação da ALCA, daí sua resistência, apesar de continuar com as negociações.

América do Sul e não Latina

Em virtude da preocupação de grande parte do empresariado brasileiro com os riscos que a proposta americana apresentava e com as crescentes dificuldades, dentro do Mercosul, deflagradas pela desvalorização do real, a moeda brasileira, em 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso tratou então de enfatizar o conceito de América do Sul, embutido no projeto da ALCSA, e promoveu em Brasília uma reunião de chefes de Estado da região, realizada em 1 e 2 de setembro de 2000.
A ampliação do comércio com os países da América do Sul implicava uma série de projetos para a integração regional, sobretudo no que está relacionado com as interconexões energéticas e rodoviárias. Fernando Henrique Cardoso, evidenciando o seu objetivo político, ressaltou que
a vocação da América do Sul era a de ser um espaço integrado, um mercado ampliado pela redução ou eliminação das dificuldades e obstáculos para o comércio e pelo aperfeiçoamento das conexões físicas nos transportes e comunicações.
O caráter estratégico da Cúpula de Brasília foi acentuado por Fernando Henrique Cardoso ao dizer que era
o momento de reafirmação da identidade própria da América do Sul como região onde a democracia e a paz abrem a perspectiva de uma integração cada vez mais intensa entre países que convivem em um mesmo espaço de vizinhança.
E a integração política passava, necessariamente, pela perspectiva de integração do espaço econômico da América do Sul, mediante o entendimento entre “o Mercosul ampliado e a Comunidade Andina (CAN), com uma aproximação crescente da Guiana e do Suriname”.
Esse objetivo político da integração econômica da América do Sul foi explicitado ainda mais quando Fernando Henrique Cardoso, em 2001, declarou que o “Mercosul é mais que um mercado; o Mercosul é, para o Brasil, um destino”, precisando que a ALCA é “uma opção” à qual se poderá aderir ou não. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, apoiou-o em suas críticas à ALCA e compareceu à reunião da Cúpula do Mercosul, realizada em Assunção, entre 21 e 22 de junho, quando, ao formalizar o pedido para o ingresso da Venezuela no Mercosul, afirmou também que a ALCA era opção; o Mercosul, nosso destino. Henry Kissinger, em Washington, percebeu que o Mercosul se inclinava a representar as mesmas tendências manifestadas na União Europeia, que buscava definir uma identidade política europeia não apenas distinta da dos Estados Unidos, como em manifesta oposição ao país.
A segunda reunião de presidentes da América do Sul se realizou em Guayaquil, Equador, entre 26 e 27 de julho de 2002, quando foi aprovado o Consenso de Guayaquil sobre Integração, Segurança e Infraestrutura para o Desenvolvimento, manifestando o propósito de construir “um futuro de convivência fecunda e pacífica, de permanente cooperação” e declarando a “América do Sul como Zona de Paz e Cooperação”.
Reunião do Conselho de Ministros de Relações Exteriores do Sistema de Integração Centroamericana (SICA), correspondente à XLIII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo desse organismo regional em Punta Cana, na República Dominicana (Presidencia República Dominicana)

A política exterior de Lula

A chegada de Luiz Inácio Lula da Silva e do PT ao governo constituiu a mudança mais significativa no cenário político não só no Brasil, como em toda a América do Sul, onde nenhum partido reconhecidamente de esquerda havia ganhado as eleições em nível nacional desde o golpe militar que destruiu o governo socialista do Chile, presidido por Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973. Esse acontecimento representou um desafio para a política exterior dos EUA dentro de seu próprio hemisfério, ameaçado pela instabilidade política e por severa crise econômica, social e financeira, que afetava a todos os países, após uma década de livre mercado e políticas neoliberais aplicadas por governos de centro ou centro-direita democraticamente eleitos.
O presidente Lula da Silva, desde o início de seu governo, em 2003, demonstrou que a política exterior do Brasil trataria de robustecer a aliança estratégica com a Venezuela e de aprofundar os vínculos com a Argentina, seu principal sócio no Mercosul, e que a integração da América do Sul era a sua prioridade número um. Compreendeu que a base econômica, e não a exclusivamente política, deveria ancorar a liderança do Brasil na América do Sul e que isso exigia o aumento dos intercâmbios comerciais, em um contexto regional mais equilibrado. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenhou um importante papel ao dar densidade a essa política. Foi aberta uma linha de crédito para financiar a venda de máquinas, componentes e peças fabricadas no Mercosul – em especial na Argentina – ao mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que se previa dar tratamento semelhante aos produtos nacionais e aos financiamentos de bens finais de capital fabricados na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. O BNDES também aprovou um crédito de US$ 200 milhões para a ampliação de um gasoduto para a Argentina, assim como para a construção e montagem dos tubos em um trecho de 508,85 km para expandir a capacidade de transporte de gás natural da Companhia de Empreendimentos de Energia (CIESA), ligada à filial da Petrobras (Petrobras Energia SA, ex-Pérez Companc) através dos gasodutos General San Martín e Neuba II, e ampliar a oferta de gás natural e eletricidade na região da Grande Buenos Aires.
Entretanto, o presidente Lula não pretendia promover, seguramente, uma política de confronto com os EUA, país com o qual o Brasil tinha de manter boas relações e bom entendimento. Isso ele disse e o deixou demonstrado. Em 2002, logo após sua visita a Buenos Aires, onde reafirmou que a aliança com a Argentina era prioritária para o Brasil, viajou a Washington, onde foi recebido com honras de chefe de Estado antes mesmo de ser investido nessa função. A reunião com o presidente George W. Bush superou as expectativas, apesar de os dois representarem tendências políticas e ideológicas opostas. E Lula, depois de sua conversa na Casa Branca, disse que regressaria ao Brasil com a tranquilidade de que pode “contar com o presidente Bush como um aliado”.
A recepção que o presidente Bush deu a Lula da Silva indicou uma mudança em sua postura. Mas as relações entre o Brasil e os EUA não seriam muito cômodas. A dificuldade de um entendimento sobre diversos pontos foi maior do que durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Os interesses, objetivos econômicos, co­merciais e políticos dos dois países eram contraditórios. E, apesar de haver moderado o radicalismo, Lula modificou as políticas neoliberais executadas pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e manifestou sua discordância com as políticas de Washington, relacionadas com a formação da ALCA, o bloqueio a Cuba, a operação na Colômbia, o golpe na Venezuela, o cerco econômico e financeiro à Argentina ou a ação militar unilateral contra o Iraque.
Com cerca de 10% do comércio da região e respondendo por cerca de dois terços, dentro do Mercosul, o Brasil era, apesar da grande assimetria, o único país no sul do hemisfério ocidental em condições de rivalizar com os Estados Unidos, devido à sua extensão territorial, sua massa demográfica, seu parque industrial diversificado, o maior do denominado Terceiro Mundo, o volume do PIB e sua posição estratégica na sub-região, por ter fronteiras com todos os países, exceto Chile e Equador, e sua posição frente à costa ocidental da África. Daí não ter aceitado as cláusulas que os Estados Unidos tentavam impor, como a abertura das compras estatais, a retirada das empresas americanas da jurisdição dos tribunais nacionais e propriedade intelectual. A resistência do Brasil e da Argentina, juntamente com os demais países do Mercosul, terminou por abortar o projeto da ALCA.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Cientistas de Harvard iniciam experiência para bloquear o sol financiado por Bill Gates

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE.

Com financiamento em parte do co-fundador da Microsoft Bill Gates, a equipe de Harvard começará a responder às perguntas restantes já na primavera de 2019. Os lunáticos estão no comando do Asilo: o escurecimento do sol poderia salvar a Terra? Bill Gates quer espalhar milhões de toneladas de poeira na estratosfera para impedir o aquecimento global ... mas os críticos temem que isso possa desencadear uma calamidade. E aconteceu, a pandemia provocada pela poeira tóxica Bill Gates.



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Um grupo de cientistas de Harvard planeja combater a mudança climática por meio da geoengenharia, bloqueando o sol. O conceito de refletir artificialmente a luz solar já existe há décadas, mas esta será a primeira tentativa real de controlar a temperatura da Terra por meio da engenharia solar.

O projeto, denominado Stratospheric Controlled Perturbation Experiment (SCoPEx), vai gastar US $ 3 milhões para testar seus modelos, lançando um balão dirigível no sudoeste dos EUA a 20 quilômetros da estratosfera. Assim que o balão estiver no lugar, ele liberará pequenas partículas de carbonato de cálcio. Existem planos para começar o lançamento já na primavera de 2019.

A base desse experimento é o estudo dos efeitos de grandes erupções vulcânicas na temperatura do planeta. Em 1991, o Monte Pinatubo nas Filipinas entrou em erupção espetacular, liberando 20 milhões de toneladas de dióxido de enxofre na estratosfera. O dióxido de enxofre criou um cobertor ao redor da estratosfera da Terra, resfriando todo o planeta em 0,5 ° C por cerca de um ano e meio.

Os primeiros dois métodos são ativamente discutidos e implementados em vários graus. O recente compromisso dos membros do G20 ( com os Estados Unidos como único rejeitor ) ao Acordo de Paris atuará para solucionar a origem do problema, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. A sucção de CO2 da atmosfera e seu bloqueio na crosta terrestre, chamada de sequestro de CO2, foi implementada e implantada. Por exemplo, a Royal Dutch Shell  construiu grandes instalações de sequestro de carbono com os governos canadense e australiano.

O terceiro método, bloquear a luz solar, é controverso na comunidade científica há décadas. A controvérsia reside na incapacidade de compreender totalmente as consequências de bloquear parcialmente a luz solar. Uma redução na temperatura global é bem compreendida e esperada, no entanto, permanecem questões em torno do impacto desse método nos padrões de precipitação, no ozônio e na produtividade das culturas em todo o mundo.

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É exatamente por isso que a equipe de pesquisa de Harvard pretende pulverizar minúsculas partículas de giz (carbonato de cálcio) na estratosfera em um experimento controlado. Os modelos de computador só podem prever os impactos dessa técnica de geoengenharia, é hora de um teste no mundo real. Com financiamento em parte do co-fundador da Microsoft Bill Gates, a equipe de Harvard começará a responder às perguntas restantes já na primavera de 2019.

Embora os potenciais efeitos negativos não sejam totalmente caracterizados, a capacidade de controlar a temperatura da Terra pulverizando pequenas partículas na estratosfera é uma solução atraente em grande parte devido ao seu custo. O recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estimou que a liberação contínua de partículas na estratosfera poderia compensar  1,5 ° C de aquecimento em US $ 1 bilhão a US $ 10 bilhões por ano .

Ao comparar esses custos com a redução global do uso de combustível fóssil ou sequestro de carbono, o método se torna muito atraente. Assim, cientistas, agências governamentais e financiadores independentes desta tecnologia devem equilibrar o baixo custo e a eficácia deste método com os riscos potenciais para as safras globais, condições climáticas e secas. Em última análise, a única maneira de caracterizar totalmente os riscos é conduzir experimentos do mundo real, exatamente quando a equipe de Harvard está embarcando.

https://www.forbes.com/sites/trevornace/2018/12/05/harvard-scientists-begin-experiment-to-block-out-the-sun/?sh=6498ef4240c2

Cientistas de Harvard iniciam experiência para bloquear o sol financiado por Bill Gates

https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/12/cientistas-de-harvard-iniciam.html


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Helio Beltrão Filho, Paulo Guedes e os Institutos austro-libertarianismo "liberal" no Brasil

A plataforma “liberal” de David Koch grande contribuidor das campanhas de think tanks conservadores e libertarianos desde 1980, deverá soar muito familiar a muitos dos leitores:
- Fim da saúde pública;
- Fim da educação pública e do Estado de Bem Estar;
- Fim da seguridade social e das políticas assistenciais;
- Fim do salário mínimo e das leis trabalhistas;
- Fim de todos os impostos e total anistia à sonegação;
- Fim de todas as leis de proteção ao consumidor e ao meio ambiente;
- Desregulação total do setores de energia, transportes aéreo e terrestre, farmacêutico e alimentício;
- Desregulação total do setor de seguros;
- Privatização da água, das ferrovias, rodovias e hidrovias;
- Fim de todas as restrições ao financiamento campanhas políticas e à propaganda eleitoral;         
 
Os mais ricos  a  cada dia mais ricos,  e, os mais pobres a cada dia mais pobres.


Ela deve soar ainda mais familiar àqueles que se declaram “liberais” hoje no Brasil.

O austro-libertarianismo - uma estrela-do-mar?!?

monopolização?! única verdade?! tomar o poder?!
Hélio Beltrão foi investment banker do Banco Garantia, que fez a fortuna do Jorge Paulo Lemann “AMBEV”, que ele vendeu para o Credit Suisse. Ele é sócio-herdeiro do Grupo Ultra, o mesmo Grupo Ultra que apoiou financeira e logisticamente, com os caminhões da Ultra-Gas, o  regime militar e mais tarde a Operação Bandeirante (Oban). Na época o presidente do Grupo era o Henning Boilensen, que fazia o fundraising na FIESP para o regime militar. Em troca, o governo lhe pagava adiantado aquilo que ele comprava e fornecia a prazo. Ou seja, ganhava com o giro negativo. Beltrãozinho é irmão da Maria Beltrão – escrachada apresentadora da GloboNews. Eles estão todos juntos: Beltrãozinho e Globo.
Seu pai Helio Beltrão foi ministro durante a ditadura., o rapaz gosta de falar em nome da “liberdade” discursando sempre fora do Brasil e para platéia que dá risada do Brasil, por que será?. Por que os milionários brasileiros possuem ligações com estranhas ONGs nos Estados Unidos?
Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos  na platéia pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho  continua: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”, e toda menção entreguista que ele faz do Brasil, a platéia continua  com gargalhadas sobre o Brasil. (entreguista, lesa-pátria).
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Standard Bank Group, maior banco da África do Sul
No IMB Instituto Mises Brasil em Porto Alegre,  o professor Ubiratan Iorio, disse: "nunca antes na história desse país houve um evento tão libertário quanto este", (libertário ou, entreguista) se referia ao primeiro seminário de economia austríaca, realizado pelo evento esse que contou com vários patrocinadores, entre eles o Standard Bank e o Instituto Ling.  Porém, quando consideramos que logo após o seminário deu-se início ao Fórum da Liberdade, 
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=659
Resultado de imagem para o brasão do Instituto Mises BrasilResultado de imagem para Quem foi Helio Beltrão
O portal que se chama Instituto Millenium. É um senhor portal. Perdão, ele não se assume de direita. Mas nem precisava se assumir. O flerte com a direita é explícito. Basta conhecer a lista dos institutos associados, OSCIPs ou ONGs criados depois do Millenium –  Todos formam jovens obedientes ao sistema "Liberal" das lições abaixo.  Movimento Endireita Brasil, Mises Brasil, Instituto Ling, Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto de Estudos Empresariais… o Millenium é um portal de artigos e notícias (texto e vídeo) fornecidos por seus 450 colaboradores e especialistas. Você leu certo: 450. Ives Gandra Martins, Nelson Motta, Marcelo Madureira, José Padilha, Josué Gomes da Silva, Claudia Costin, Bolívar Lamounier, Reinaldo Azevedo, Eurípedes Alcântara, Roberto da Matta, Pedro Malan, Carlos Vereza, Luiz Felipe D’Ávila, Carlos Alberto Sardenberg, Demetrio Magnoli e Marco Antonio Villa, entre muitos outros.

Millenium é um instituto sediado no Rio de Janeiro, que promove fóruns, simpósios e colóquios sobre os temas que mais lhe são gratos: a forma de diminuir o tamanho do Estado brasileiro e como preservar a liberdade de expressão que, segundo seus líderes, está ameaçada.
O interessante é que, quando a liberdade de expressão não foi apenas ameaçada, mas suprimida nos tempos da ditadura militar, esses mesmos paladinos da democracia não foram vistos nas trincheiras da liberdade de expressão. Muito ao contrário.
E assim disse o General Mourão em platéia de empresários no Rio Grande do Sul, acabaremos com o 13. Salário, os empresários não devem arcar com este custo e o Ministério do Trabalho será encerrado, agregado. Foram esses os ensinamentos na Escola Superior de Guerra pelo ilustre professor  Amaury de Souza membro do Instituto Millenium  atuando junto com com Paulo Guedes e Helio Beltrão? E quando o povo acordar para a realidade opressora  os Senhores Generais aplicarão a  terceira lição do Instituto Liberal, o intervencionismo em cima da população?

General Mourão, o "Liberal" Amaury de Souza, o guerreiro General Cordeiro de Farias


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EU SINTO MUITO, perguntava uns aos outros, aonde estão os Ph.D do Brasil, jamais poderíamos  imaginar que ressurgiriam os Ph.D filhos, que mais sofisticados, e atuando em terras não brasileira, herdaram  trazendo  para dentro do território nacional, a herança maldita dos Ph.D genitores que expropriaram, entregaram o Brasil  a nacionais entreguistas e não nacionalistas, estrangeiros residentes, e não residentes no Brasil.
Notas:

ULTRA(gás) no leilão da Copene R$ 1 Bi do BNDES para Helio Beltrão em 1999 governo FHC

Liberais, libertários e conservadores, uni-vos: Hélio Beltrão, Misses, Millenium &, estão defendendo , e unicamente, o dinheiro deles.

General Mourão, o "Liberal da (ESG)" Amaury de Souza, o guerreiro General Cordeiro de Farias

Esperamos que o General Mourão  com sua palestra no Rio Grande do Sul perante os empresários milionários entre eles aqueles que não recolhe impostos e a Justiça Gaúcha deixa esses impostos prescreverem, como no caso das empresas dos irmãos Ling do RGS que apresentou Guedes a Bolsonaro,[1] que o General Mourão não tenha se iludido ou se deixado influenciar pelo professor da ESG Amaury de Souza do RGS (im memoriam)  sócio fundador e palestrante do Instituto Millenium com suas doutrinas “liberais”, seguida também pelo Instituto Misses tendo como presidentes Hélio Beltrão Filho, Paulo Guedes, entre outros, com suas idéias "neuroliberais" que favorece apenas os mais ricos, declarando que os encargos trabalhistas são o maior peso nas costa do empregador, 13 salário,  e do adicional de 1/3 sobre as férias contestando, se o empregado trabalha doze meses, porque pagar 13 meses, uma  mistura de declarações nebulosas, mostrando claramente que Bolsonaro não tem um programa claro de governo e se tem, é intervencionista, privatista, dinheirista, para a sociedade. QUE, infelizmente, Amaury de Souza, foi agraciado pela ESG  com a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias
https://www.youtube.com/watch?v=sNgDKdoosPI
Quando o povo acordar para a realidade opressora,  os Senhores Generais aplicarão a 3. Terceira Lição - O Intervencionismo  do Instituto Liberal, o intervencionismo em cima da população?[2]

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=WzwmlFrlZsA
  • Amaury de Souza (in memoriam) Professor Emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), Amaury de Souza formou-se em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou doutorado em Ciência Política pelo Massachusetts Institute of Technology. O cientista político é sócio-diretor das empresas de consultoria Techne e MCM Consultores Associados. Publicou o livro “O Futuro da Democracia: Cenários Político-Institucionais até 2022”, em co-autoria com Bolívar Lamounier. Em 1999, recebeu a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias pela Escola Superior de Guerra (ESG).
  • Presidente do Instituto Milleniun até set de 2012, quando não resistiu a um câncer do pâncreas, aos 69 anos, o cientista político Amaury de Souza tem, em seu pomposo e elogiado currículo, como professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), o que leva a crer que ele e os militares dividiam, no mínimo, as mesmas convicções.  Tanto é verdade, que, em 1999, ele recebeu da Escola Superior de Guerra a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias. Que serviços terá ele prestado à ditadura? Não foram pequenos, caso fossem não seria tão grande a honraria. Sua barba bem comportada jamais compareceu a algum protesto, nos anos 1960 e 1970, contra a censura à imprensa. De 2005 para cá – enquanto vivo, claro – à frente do Instituto Millenium, Amaury de Souza organizou colóquios, simpósios e fóruns a dar com pau. Um deles, denominado Democracia e Liberdade de Expressão. Bolívar Lamounier também aparece como colaborador e especialista do Instituto Millenium. Eu jamais o identificaria com o pensamento de direita. Mas ele é parceiro de Amaury de Souza no livro A Classe Média Brasileira: Ambições, Valores e Projetos. 

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Osvaldo Cordeiro de Farias nasceu em Jaguarão (RS) no dia 16 de agosto de 1901, cidadão brasileiro, combatente no Brasil e na Itália com bravura, expulsou do Rio Grande os navios nazistas e os alemães que o integrava  ancorados para tomar o território nacional brasileiro, entre outras bravuras, com ajuda do governo paulista de Ademar de Barros e outros, conseguiu combater o comunismo trazido por Goulart pleiteando ocupar a presidência da República.  Faleceu em setembro de 1981; em junho de 1983 foi instituída a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias e seu diploma, tem por finalidade premiar integrantes da Escola Superior de Guerra(ESG) pelos relevantes  serviços e organizações militares e instituições civis, nacionais ou estrangeiras. 
Que o General Mourão siga o exemplo do seu patriota gaúcho Cordeiro de Farias em lutar pelo Brasil, lutar pelos interesses da sociedade brasileira e não pelos interesses de empresários nacionais entreguistas e estrangeiros que no Brasil representados por laranjas ditos "liberais", que não recolhem devidamente os impostos, são prescritos perante a justiça que “fica” cega, omissa.

NOTAS:


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Agenda liberal para vender o Brasil. O posto "Beltrão" Ipiranga junto a Bolsonaro,

Sou apartidária, não sou de direita ou esquerda. Sou contra qualquer coisa que prejudique os cidadãos. Por isso, posto aqui um texto expondo o que está ocorrendo paralelamente ao que temos visto no cenário político brasileiro.
Sempre fui a favor do impeachment, mas me dá nojo ver os políticos safados que votaram SIM e Institutos financiadores acharem que são santos, é bom que saibamos quem está por trás de vários desses movimentos. NÃO ESTOU DEFENDENDO NENHUM PARTIDO OU POLÍTICO CORRUPTO, 
o texto expõe os interesses na continuidade da crise brasileira. [3]

https://www.youtube.com/watch?v=dYb0zADzRog

O posto Ipiranga é uma das empresas do Grupo Ultra (Ultra-Par) de Hélio Beltrão:

O que faz um liberal doar 330.000 para uma presidente esquerdista? Pergunta no Posto Ipiranga!
Helio Beltrão, além de querer  o Estado apenas para si, é formado em engenharia na  Politécnica-USP, uma universidade pública. Brasil parece ser o país da piada pronta, pois o presidente do Instituto Mises Brasil, think Tank que difunde a tendência econômica mais radical do liberalismo, defende a privatização do ensino público.  Pode parecer piada, mas é exatamente esta a mentalidade da elite brasileira: pobre só serve para pagar impostos, pois se crescer na vida, não haverá disposição para aceitar um salário de fome.
Caro colega, quando alguns destes indivíduos falarem em redução de impostos, tenha a certeza de que eles estão defendendo , e unicamente, o dinheiro deles.
O Sr. Helio Beltrão espalha aos 4 cantos a eficiência do livre mercado ao mesmo tempo em que atua em um setor no qual não há concorrentes ( pois depende de uma concessão pública para distribuir gasolina no posto Ipiranga e explorar gás natural). Pelo contrário, é parceiro e sócio do Governo que ajudou a financiar.
E para continuar sem concorrentes, basta financiar quem está no poder. 

Segundo o fundador do Instituto Millenium,Hélio Beltrão ligado a Paulo Guedes, a pobreza está ”diminuindo” no Brasil.
Nada mais fora da realidade. 
A cada dia que se passa, alguns liberais decepcionam dada a incoerência entre os valores que dizem defender e o que realmente fazem em prol de seus interesses. Apregoam a defesa de um mercado sem regulações do Governo, com menos impostos sobre os negócios e  exortam as liberdades individuais dos homens. Mas quando conseguem privilégios dos Governos, como empréstimos no BNDES ou parcerias com empresas estatais, estes se esqueçam de que  recursos por eles utilizados nada mais são do que os impostos pagos por terceiros. É o caso do  empresário Helio Beltrão, dono da Ultra Gaz, que doou aproximadamente 5 milhões para a campanha da Dilma Rousseff,  mas aparentemente promove um modelo de gestão de governo que é o oposto do praticado pelo PT. Como em política o cão não morde a mão que o alimenta, empresários não fazem doações, mas investimentos em siglas , para poder receber em trocas favores em defesa de seus negócios. No setor de energia é necessário obter uma concessão pública para explorar os recursos naturais, como petróleo e gás natural. Porém, seus contatos com o Governo não são recentes.

Em 1999, o grupo ULTRA foi agraciado com um empréstimo de 1 bilhão de reais (veja no link abaixo 2). O que soa estranho é que Beltrão preside e financia uma instituição- O Mises Brasil- que promove um discurso anti-Estado e anti-Governo. Se diz contra a intervenção do Estado na economia e defende que todos os serviços públicos devem ser privatizados, sob a alegação de que quem utiliza saúde e educação está sendo sustentado por quem paga imposto ( como se pobre não pagasse nada), daí o Governo que presta serviço público estaria praticando ”injustiça social” por tirar dinheiro do bolso de quem  trabalha para quem não nada possui . Nada mais infame e irreal. Mas abrir mão do BNDES é algo que está fora de cogitação. Defende descaradamente redução de impostos, mas não larga os impostos dos outros. Helio Beltrão é sócio das empresas estatais Banco do Brasil, BNDES e Petrobrás na Braskem, empresa da qual detém 20% das ações, pois ser sócio de empresas estatais é sinônimo de risco zero e lucro 100% garantido.

ULTRA no leilão da Copene R$ 1 Bi do BNDES para Helio Beltrão


A REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA FOI INAUGURADA NO DIA 07 DE SETEMBRO DE 1937, NA CIDADE DO RIO GRANDE (RS), DANDO INÍCIO AO PROCESSO DE REFINO DE PETRÓLEO NO PAÍS E ORIGINANDO ASSIM AS EMPRESAS DE PETRÓLEO IPIRANGA.

Ipiranga S/A. - Companhia Brasileira de Petróleo, a atual Refinaria de Petróleo Riograndense S/A.
  • Filho do ministro da Desburocratização no governo de João Baptista Figueiredo (1979 a 1985), o economista Helio Beltrão é um liberal convicto que continua carregando a bandeira um dia empunhada pelo pai, de quem herdou também o nome. Membro do conselho de administração do Grupo Ultra (controlador de Ipiranga, Texaco e Ultragaz) e presidente do Instituto Mises Brasil (em homenagem ao grande defensor da liberdade econômica Ludwig von Mises)

Ipiranga na Lava Jato

a negociação ter sido fechada num domingo,vazou a operação. Graças a esse vazamento, foi registrada uma oscilação positiva de 4,10% nos papéis da Ipiranga, enquanto o Ibovepa, maior indicador da Bolsa Valores de São Paulo, registrava queda de 1,27% no encerramento do pregão na sexta-feira , alguém (individual ou em grupo) ganhou muito dinheiro com a compra antecipada de ações do Grupo Ipiranga. A Lava Jato quer chegar em responsável o valor que a Petrobras pagou na negociação do controle da Ipiranga, a preços do final do exercício fiscal de 2013, equivalia ao prejuízo, de US$ 1,250 bilhão, com a compra da Refinaria Pasadena, nos EUA.

Liberais, libertários e conservadores, uni-vos: Hélio Beltrão, Misses, Millenium &, estão defendendo , e unicamente, o dinheiro deles.

Grupo Ultra:    http://www.wikiwand.com/pt/Grupo_Ultra

Ultrapar:    https://istoe.com.br/tag/ultrapar/

O Ultra é a quarta maior empresa do Brasil, com receita líquida de R$ 75,6 bilhões em 2015,
A compra do grupo Ipiranga pela Petrobras, Braskem e grupo Ultra, de US$ 4 bilhões, consiste no maior negócio (SUSPEITO)  já realizado no país. 
o grupo Ultra, a Petrobras e a Braskem deverão fazer uma Oferta Pública de compra de ações das empresas do grupo Ipiranga, na Bovespa. A operação, segundo analistas, é vantajosa para os minoritários donos de ações ordinárias, mas poderá ser prejudicial aos preferencialistas .
O presidente da Federação das Indústria do Rio (Firjan) Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, integrante de uma das cinco famílias até então acionistas da Ipiranga, disse, que a oferta do grupo formado pela Petrobras, Ultra e Braskem pela companhia foi "irrecusável" 
O grupo Ipiranga é o segundo maior distribuidor de combustíveis do país, atrás apenas da BR Distribuidora, e tem atuação também em refino, exploração de petróleo e gás e no setor petroquímico.
Para evitar uma forte concentração da Petrobras no setor de distribuição de combustíveis e eventuais problemas no Conselho de Administração de Defesa da Concorrência, a  (ULTRA)Ultrapar (empresa de participações do grupo) ficará com os negócios de combustíveis e lubrificantes nas regiões Sul e Sudeste e manterá a marca Ipiranga. A Petrobras ficará com as operações nesses segmentos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Com o acordo, a Ultrapar, atualmente maior distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP) do Brasil, se transformará na segunda maior companhia de distribuição de combustíveis do Brasil, detendo participação de 15% do mercado.
Em conferência com analistas de mercado, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, diz que a empresa e seus sócios não têm objetivo de investir na expansão da capacidade de produção da Refinaria Ipiranga.

Em oito décadas de história, a Riograndense nunca vendeu tanto

Com um lucro de 27 milhões de dólares, a refinaria gaúcha obteve um retorno de 40% sobre o patrimônio em 2016, o melhor índice do setor


Grupo Ultra está se apropriando da Liquigás

O Conselho de Administração da Petrobrás aprovou a venda de sua subsidiária, a Liquigás, distribuidora de gás de GLP (o gás de botijão) para a Ultragaz, controlada pelo Grupo Ultrapar, em associação com o Banco Itaú, por R$ 2,8 bilhões. A operação ainda pode ser anulada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com a aquisição, o Grupo Ultra, dono dos postos Ipiranga, conquistará 45% do mercado nacional. Hoje a Ultragaz tem 23,5%. Na Bahia, a Ultragaz chegara a 60% do mercado e em São Paulo, 57%.

Um dos maiores golpes contra o povo brasileiro
feita praticamente sem publicidade, com somente empresas ligadas ao oligopólio do setor envolvidas no processo, com o banco Itaú conduzindo a negociação, sendo o próprio Itaú sócio do Grupo Ultra, A aquisição da Liquigás pelo Grupo Ultra é praticamente uma doação para o maior oligopólio do Brasil. Até mesmo a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP – ASMIRG-BR, entidade nacional dos revendedores de GLP, denuncia que este acordo leva “a concentração extremamente elevada desse mercado, no qual apenas cinco empresas[1] detêm cerca de 90% do mercado nacional de GLP”.
Segundo a revista “Isto É Dinheiro”, Beltrão, Peri Ygel (dono do Grupo Ultra), e Paulo Cunha, executivo recrutado nos anos 1960 na Petrobrás, souberam aproveitar o excelente relacionamento do Ultra com o regime militar e sobretudo com um dos seus principais líderes, o general Ernesto Geisel. À frente da Petrobrás, o futuro presidente da República desenhou o que ficou conhecido como sistema tripartite e, com ele, deu a partida no setor petroquímico brasileiro. Tratava-se de reunir uma estatal (a Petrobrás), uma companhia estrangeira, responsável pela transferência de tecnologia, e um grupo nacional, que assumiria a gestão. O Grupo Ultra encaixava-se nessa última classificação.
Em novembro de 2010, o Ultra/Ipiranga adquiriu a DNP, distribuidora de combustíveis nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Piauí, Acre, Pará e Mato Grosso, o que ampliou ainda mais a expansão geográfica da Ipiranga.
Atualmente, a Ipiranga também opera em seus postos mais de mil lojas de conveniência e mais de 700 unidades Jet Oil, que oferecem serviços automotivos especializados.

Grupo Ultra degrada o ambiente e não paga indenizações
Notas: