9/9/2014, [*] Peter Koenig, The Vineyard of the SakerTraduzido pelo pessoal da Vila Vudu - Publicado RedeCastorPhoto
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
The Saker Dividir para governaré precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.Resumo da história, o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!A partir do momento em que os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram sua união-coligação e falaram de formar um Banco de Desenvolvimento conjunto (em Durban, África do Sul, dia 27/3/2013), o califato anglo-saxão-sionista só faz trabalhar para dividir o grupo. Os BRICS são quase 45% da população mundial e perto de 30% do PIB global. A “ideia−BRICS” é lançar moeda conjunta alternativa, completamente separada do dólar e da economia norte-americana da ganância.Enquanto isso, vários outros países se integrarão aos BRICS, inclusive Argentina, Venezuela, Irã, Mongólia, Malásia e outros, que reunidos constituirão cerca de 1/3 da produção econômica e metade da população do planeta.Isso dá aos países BRICS um perfil de força que ultrapassa as de EUA e Europa somadas. Só a China já é, não só a maior economia do mundo, como também domina o mercado asiático de cerca de 4,2 bilhões de pessoas, 60% de toda a população somada do mundo e PIB de cerca de US$ 20 trilhões, equivalente a cerca de US$ 25 trilhões, se se compara com o poder de compra da economia baseada do dólar, de cerca de US$ 17 trilhões. A Ásia registrou taxa média de crescimento de quase 8% ao longo dos últimos anos; o mundo “ocidental’”engatinhou em torno de 1%.
BRICS - alguns números Os países BRICS não têm por que temer a interferência dos EUA – dividir para governar – se conseguirem solidificar sua união, com solidariedade – solidariedade política e monetária, além de políticas de comércio comum – e se tiverem vontade política para realmente separar suas economias do dólar, ação é que chave para o sucesso dos BRICS.Sir Obama – aqui também designado como “o califato ocidental” – tem muitas capacidades autodeclaradas. Vive a criar neocalifatos a serviço dele, como o Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIL); na sequência, põe-se a bombardear a própria criatura, fazendo o mundo crer que seriam inimigos, assiste à degola de jornalistas ocidentais e clandestinamente mantém, com dinheiro e armas sua cruzada no Oriente Médio à caça de energia e de dominar o mundo – uma cruzada que o ISIS/ISIL leva avante, em nome do supremo califato na Casa Branca.O califato de Washington também tem seu pequeno exército de ‘nações mártires” que lutam e sofrem por ele, como os 28 membros da União Europeia, liderada (só rindo) por um grupo de sionistas neoliberais submissos a Washington e de pensamento assemelhado, fantoches cristãos−sionistas. Fazem o que Washington diz. A maioria deles sào também membros pro-forma da máquina de guerra comandada pelo Califato da Casa Branca conhecido como Organização do Tratado do Atlântico Norte − OTAN, e macaqueiam os gritos de guerra do Fog(h)−da−Guerra−Rasmussen, o fantoche−em−chefe de Obama para a Europa.
Anders Fogh Rassmussen e Barack Obama Claro, o califato está sempre pronto, com sanções à mão contra os que não se comportem bem, especialmente sanções que ricocheteiam sobre terceiros. As mais recentes sanções contra a Rússia vieram depois de campanha de propaganda de mentiras e invencionices “jornalísticas” que custou um bilhão de dólares, de demonização de Vladimir Putin e da Rússia. Interessante: as “sanções” impostas contra a Rússia pelo guerreiro supremo de Washington – acompanhado na ação sancionatória, subservientemente, pelos servos−asseclas europeus, receberam imediata retaliação dos russos, que bloquearam grande parte dos negócios do agrobusiness com a Europa. E assim aconteceu que fazendeiros europeus lá estão com colheitas inteiras de frutas e legumes apodrecendo – e perdas estimadas em um bilhão de dólares, muitas vezes superiores a perdas que tenha causado à Rússia.Neoliberais são gente de visão curta. São enceguecidos pela ganância, pela ânsia de lucro imediato, pelo sonho de uma “doutrina” de Dominação de Pleno Espectro – o que implica controlar os recursos, o dinheiro e os povos do mundo. Esse, contudo, é o império do califato que está condenado, porque depende de invencionices e mentiras, artes que funcionam por algum tempo com parte das pessoas, mas jamais funcionam todo o tempo para enganar todos. A verdade é que a maré já está virando – e já se começa a ver um fio de luz por trás da escuridão que a monstruosa e assassina máquina de guerra ocidental lançou sobre o planeta.Os principais países europeus vassalos do neocalifato de Washington, Alemanha e França, e alguns dos mais vassalos mais recentes, Polônia, Hungria e República Tcheca, para citar só alguns, já começam a duvidar e a não confiar cegamente na “solução” das sanções. Estão começando a sentir o ardor da volta do chicote sobre o lombo do chicoteador.
A imprensa-empresa anglo-saxônica-sionista O califato anglo−saxão−sionista precisa de conflitos e guerras para sobreviver. Há toda uma cadeia econômica baseada na produção de armas e na destruição. Um mundo em paz seria “o colapso” daquela ordem mundial pró-guerra.Para alcançar seu objetivo, o califato ocidental está usando aquela sabedoria de milhares de anos: dividir para governar. Servindo-se da imprensa−empresa global e de campanha multibilionária de propaganda e disseminação de mentira, Obama e seus lambe−botas europeus primeiro confundem os povos, em todos os países e continentes, distorcem o bom−senso, na sequência implantam cunhas entre eles, entre aliados, entre vizinhos, entre culturas comuns, entre famílias – e convertem amigos em inimigos.Não esqueçam: o dólar é dinheiro inventado, que já não vale o papel em que é impresso. É produzido à vontade e já é chamado de “alívio quantitativo” (?!) [orig. Quantitative Easing (QE)], expressão selecionada cuidadosamente justamente porque nada significa, um eufemismo usado para designar uma dívida que os tesouros nacionais acumulam como se fossem reservas monetárias, em todo o planeta.O mesmo acontece com o financiamento da máquina de guerra eterna. Imprimir dinheiro à vontade passou a ser o passatempo que justifica todas as guerras e morticínios para conquistar os recursos físicos e humanos do planeta. O processo prosseguirá enquanto o resto do mundo permitir que prossiga. Mas já é fenômeno que começa a fenecer. Há 10, 15 anos, cerca de 90% das reservas mundiais eram denominadas em dólares norte-americanos. Hoje, essa porcentagem já encolheu para cerca de 60%.
Um BANCO para os BRICS Dividir para governar é precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.Acusa-se o Brasil de corrupção e nepotismo, e a economia brasileira é “alertada” contra o risco “mortal” de uma suposta dívida privada que já chegaria a 80% do PIB. Mas as campanhas de difamação “jornalística” não explicam que, graças ao aumento da dívida privada, o PIB do Brasil cresceu cerca de 30% na última década. Ninguém explica que a dívida externa do Brasil mantém na proporção de menos de 47% do PIB; nos EUA essa proporção é de quase 101,5%; na Alemanha, de 82%.Resumo da história, é que o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!Imagine um concurso real, baseado em resultados econômicos, entre o califato ocidental governado por Washington, e os BRICS. Com um PIB de cerca de 30% de tudo que o mundo produz, com mais da metade da população do planeta, os BRICS mantêm a proporção entre o PIB e a dívida, em média, abaixo de 45% (estimativas de 2014): Brasil, 56,8%; Rússia, 13,4%; Índia, 67,7%; China, 22,4%), África do Sul, 46,1%. EUA, com 101,5% nessa relação, e a Eurozona com 92,6%, perdem, longe.
Presidenta Dilma Rousseff É claro que os BRICS nada têm a temer do califato ocidental – e de qualquer sempre provável chuva de sanções. Mas – e essa é a questão chave – o império sionista−anglo−saxão controla o atual sistema monetário ocidental. O FED, Wall Street, o Banco Central Europeu e o FMI, extensão do Tesouro dos EUA e do FED, assim como o Banco de Compensações Internacionais [orig. Bank for International Settlements (BIS)], o banco central dos bancos centrais, principal manipulador privado do ouro e das moedas nacionais – mantêm as economias ocidentais como reféns. Esse império sionista−anglo−saxão financia a máquina de guerra de EUA/OTAN.O sistema financeiro ocidental controlado pelo império sionista−anglo−saxão tem o mesmo objetivo que a “doutrina” da Dominação de Pleno Espectro, como Obama, supremo califa e assassino−em−chefe, que atualmente presta serviços à oligarquia da indústria de armas e da indústria bancária.É, portanto, mais que boa hora para os BRICS fazerem realmente acontecer sua prometida moeda alternativa, completamente separada do dólar e do sistema de lavagem de dinheiro montado em Wall Street. A viabilidade econômica desse sistema alternativo é entre 2 e 3 vezes superior à do dólar norte-americano.Mas pode ser necessária uma medida intermediária, para deter o bulldozer ocidental. Rússia e China e vários outros países já concordaram em negociar em suas respectivas moedas e, em particular, em negociar gás e petróleo em dinheiro não−dólar, medida que reduzirá consideravelmente a demanda pela moeda dos EUA, reduzindo, é claro, a viabilidade do dólar como moeda de reserva. Rússia e China preparam-se para lançar moeda comum, uma cesta de moedas às quais se podem acrescentar outras, de outros países que desejem livrar-se dos caninos mortais do califato monetário ocidental.
A reunião da OTAN em Newport, Gales
gerou protestos por toda a EuropaDias 3 e 4 de setembro de 2014, a OTAN, braço militar do califato ocidental, reuniu-se em Gales, Reino Unido, para discutir sua raison d’être. A própria OTAN admite que foi a mais importante reunião desde o colapso da URSS. Participaram 60 chefes de estado, incluídos os 28 países membros da OTAN. Como se esperava, a “aliança ocidental” dedicou-se a demonizar a Rússia – país chave dos BRICS – com mentiras e sandices de tal ordem que não encontram rival na história da farsa “jornalística” mundial. O relatório final da reunião, é uma fiada de acusações sem qualquer fundamento, só provocações – semelhantes às que Fog(h) da Guerra Rasmussen vive a macaquear – e que a Rússia sequer se deu o trabalho de desmentir. As declarações da OTAN sucumbem sob o peso das próprias mentiras.É claro, depois de 65 anos de existência e desastres por todo o mundo, a OTAN precisa de nova identidade, de uma nova Guerra Fria, ou, melhor de tudo, nova guerra diretamente contra a Rússia – pela “segurança” da Europa. Assim sendo, o califa Obama, no que, esperemos, será um de seus últimos e mais desavergonhados movimentos, está pedindo que os europeus “mexam-se” e aceitem doar pelo menos 2% dos respectivos PIB para manter a OTAN; e que aprovem legislação que permita que o complexo industrial militar meta mais armas nas bases da OTAN na Europa. É o mesmo que dizer que Obama está expondo a Europa a ataques militares da defesa russa; mais uma vez, o califato anglo−sionista norte−americano está expondo os povos europeus na linha de fogo. Líderes [só rindo] europeus, fingem que aí não haveria perigo algum para seus cidadãos.Mas... há esperança. Como Pepe Escobar escreveu em “OTAN ataca”:(...) o negócio realmente sério nesse mês de setembro (2014, o que realmente interessa, não é a OTAN. É a reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai. Aguardem as proverbiais agitações de placas tectônicas na próxima reunião da OCX – mudanças de tão longo alcance quanto as que se viram quando o império Otomano fracassou às portas de Viena em 1683.Por iniciativa de Rússia e China, naquela reunião da OCX a Índia, o Paquistão, o Irã e a Mongólia, serão convidados a tornarem-se membros permanentes. Mais uma vez, estão traçadas as linhas de combate.
Organização de Cooperação de Xangai A reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai pode bem vir a ser o primeiro passo na direção de uma nova ordem mundial — não a notória Ordem Mundial de “mão única” proclamada pelo califato do império sionista−anglo−norte−americano— mas uma nova direção−guia para o mundo, bem afastada do sistema financeiro e monetário da usura e da negociata, bem distante do objetivo de Washington de Dominação de Pleno Espectro — na direção de um novo mundo de estados livres, soberanos.Peter Koenig is an economist and former World Bank staff. He worked extensively around the world in the fields of environment and water resources. He writes regularly for Global Research, ICH, the Voice of Russia, now Ria Novosti, and other internet sites. He is the author of Implosion – An Economic Thriller about War, Environmental Destruction and Corporate Greed – fiction based on facts and on 30 years of World Bank experience around the globe.
Em 1834, onerados com um empréstimo português, o Brasil foi transformado em escravo da casa bancaria judaica Rotschild. O Brasil tornava-se independente para ficar subordinado : "deixe-me dirigir a nação que não me importarei com quem redige as Leis". Que a Justiça, as Instituições, os intelectuais do Brasil que não se deixaram contaminar pela corrupção, ajudem o Brasil a exterminar de vez os cleptocratas que tomaram o Brasil de assalto, praticando democídio contra os menos favorecidos.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
“The Zionist−Anglo−Saxon caliphate vs the BRICS”
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
FORA TOMADORES DE EMPRÉSTIMOS EM NOME DO BRASIL. SORRY, SORRY, PORQUE DO BRASIL NÃO ABRIMOS MÃO, JAMAIS!
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Os militares prometeram limpar o País, conseguiram foi censurar notícias sobre a roubalheiras, quanto menos democrático um regime, mais o combate à corrupção se confunde com perseguição.
NA
ÉPOCA DA DITADURA NÃO TINHA CORRUPÇÃO" quanto menos democrático um regime,
mais o combate à corrupção se confunde com perseguição.
Os
militares prometeram limpar o País. O que conseguiram fazer foi censurar
notícias sobre a roubalheiras. o AI-5 deu à CGI os dentes que faltavam. Agora,
o presidente podia confiscar bens de quem enriquecesse ilicitamente. O
resultado foi pífio. De 1968 a 1973, a CGI produziu 1.153 processos. Desses, mais de mil foram arquivados. Das 58 propostas
de confisco, 41 foram alvo de decreto presidencial. O problema não era apenas a
falta de eficiência da CGI, mas também sua seletividade. Aos amigos, o
silêncio. Foram arquivadas sem investigação denúncias contra os então governadores
José Sarney (MA) e Antônio Carlos Magalhães (BA). Já aos inimigos, a lei. No
processo contra Brizola, a CGI escrutinou suas declarações de bens desde 1959,
quebrou seu sigilo bancário, verificou seus imóveis – e não encontrou nada de
errado. Ou seja, quanto menos democrático um regime, mais o combate à corrupção
se confunde com perseguição.
O plano de Ernesto Geisel e Golbery era coordenar uma rede de militares conspiradores, os atores do golpe foram nacionais, claro, não significa ignorar a simpatia com que os americanos viam os conspiradores.
Em vez
de jogar fora a Constituição de 1946, a ditadura inventou uma jabuticaba
jurídica: o Ato Institucional, que fazia a chamada “revolução vitoriosa” caber
no ordenamento jurídico anterior.
A Aliança para o Progresso beneficiou governadores estaduais que aceitavam a conspiração dos militares. Eles bancaram projetos de desenvolvimento em Estados governados por opositores do governo civil, acenaram apoio a qualquer golpe que derrubasse “esquerdistas”, financiaram o complexo Ipês-Ibad, mantiveram um intercâmbio militar e prepararam uma megaoperação de apoio ao golpe militar, produzia propaganda anticomunista no rádio, na TV, no cinema e na imprensa. Também distribuía livros para oficiais e projetava filmes doutrinadores em quartéis, bases, escolas e navios. Só em 1963, foram realizadas 1.706 projeções. Às vésperas do Dia da Independência, o deputado Márcio Moreira Alves (MDB) bradava na Câmara um discurso instando a desobediência civil. A imprensa ignorou a fala. Passadas mais de duas semanas, militares distribuíram o discurso pelos quartéis, afirmando que as Forças Armadas vinham sendo humilhadas e enxovalhadas pelo Congresso. O procurador-geral da República entrou com um pedido para cassar o mandato de Moreira Alves. O pedido do governo militar foi derrotado. “Alguém começou a cantar o hino nacional e todos fizeram o mesmo. Os deputados congratulavam-se mutuamente por sua coragem. A reação militar, porém, já viria na noite seguinte, em 13 de dezembro de 1968, com o AI-5. O Congresso ficou fechado até outubro de 1969.
Até a década de 1960, as obras da Odebrecht mal ultrapassavam os limites da Bahia. Com o protecionismo de Costa e Silva, começou a dar saltos. Primeiro, construiu o prédio-sede da Petrobras, no Rio. Os contatos governamentais na estatal abriram portas para novos projetos, como o aeroporto do Galeão e a usina nuclear de Angra. Assim, de 19ª empreiteira de maior faturamento, em 1971, pulou para a 3ª em 1973, e nunca mais deixou o top 10. Outra beneficiada foi a Andrade Gutierrez, que saltou do 11º para o 4º lugar de 1971 para 1972. Empreiteiras menos amigas da ditadura tinham futuro menos brilhante
Em 1968 O Tratado atômico Costa e Silva recusa-se a assinar o TNP. O tratado dividiu o mundo em dois: as potências nucleares, que não se comprometiam a se desarmar, e o resto, que só teria acesso (a mentira) das tecnologias pacíficas se renunciassem a esse tipo de arma. Em 1975 O Acordo nuclear. Depois de os EUA suspenderem o fornecimento de urânio enriquecido, o Brasil assinou com a Alemanha um acordo nuclear que transferia tecnologia, mesmo sem assinar o TNP.
Em 1975 Antissionismo. Na ONU, o Brasil defendeu a soberania do povo palestino e a retirada de Israel dos territórios ocupados. Também votou pela condenação do sionismo como “uma forma de racismo”.
Guerrilheiros combatiam a ditadura. Mas queriam a ditadura do proletariado no seu lugar os grupos armados eram pequenos, desunidos e vulneráveis seria um exagero dizer que essas dezenas de pequenos grupos desunidos representava uma ameaça ao regime.
Durante a ditadura, a violência urbana cresceu sem parar, e a taxa de homicídio atingiu o nível de epidemia. “A figura do bandido, em oposição à do trabalhador, tornou-se ameaçadora a ponto de seu extermínio ser desejado ou tolerado”, afirma Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP. O homicídio tornou-se um método de limpeza e controle social, e o homicida, um herói em defesa da comunidade.
Vejam a matéria completa e assustadora em:
https://super.abril.com.br/especiais/21-mitos-sobre-a-ditadura-militar/
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
OAB enterro nota de falecimento chega ao MEC
ENTERRO DA OAB - MEC
“Alto COMANDO MILITAR” apoiaria LUCIANO HUCK ou BOLSONARO para presidente do Brasil? o CLUBE MILITAR no Rio de Janeiro a partir das eleições de 2018 pode ser presidido pelo General Hamilton Mourão
Recebemos desde as primeiras horas da manhã dessa quarta-feira (18/10) vários questionamentos sobre suposto apoio do que o site ANTAGONISTA chama de Alto Comando MILITAR para a candidatura de Luciano Huck, que seria pré-candidato ao cargo de Presidente da República.
A princípio, como órgãos de assessoramento superior existe ALTO COMANDO no Exército e Força Aérea. Na Marinha existe o ALMIRANTADO. E mesmo que algo unisse todos esses oficiais de quatro estrelas na ativa, seria temerário acreditar que eles de alguma forma expressariam publicamente seu apoio a qualquer candidato. Isso só pode passar pela cabeça de quem nunca freqüentou um quartel.
Quem não é militar talvez desconheça, mas é terminantemente proibido impor qualquer tipo de posicionamento político dentro dos quartéis. A coisa é tão séria que automóveis de militares que usam estacionamentos dentro de organizações militares não podem conter adesivos de candidatos ou partidos políticos e militares dentro das OMs não podem transitar a paisano com camisas contendo propaganda de candidatos.
Do portão para fora é outra história, cada um opta pelo político que desejar. Mas ninguém pode falar em nome da força e muito menos impor isso a subordinados.
Se isso repentinamente fosse mudado haveria quebra de hierarquia e mais do que isso, correr-se-ia o risco de gerar divisão dentro das FORÇAS ARMADAS. Se isso não aconteceu em períodos do passado recente, quando tentou-se atacar as bases filosóficas de nossas instituições, não é agora que vai acontecer. Os militares brasileiros são unânimes em várias posições e aqui destacamos uma delas: desde as graduações mais baixas aos altos postos, há um grande esforço em estar alerta e estanque ao assédio e tentativas de introduzir “filosofias” estranhas dentro dos quartéis.
Luciano HUCK, BOLSONARO ou NINGUÉM
Luciano HUCK foi condecorado em 2013 pela FAB, recebeu a medalha do Mérito Aeronáutico das mãos de Justini Saito. Em abril passado Huck foi condecorado pelo Exército, recebeu a Ordem do Mérito Militar. Mas, isso em hipótese alguma significa que as Forças Armadas o enxergam como melhor candidato para presidir nosso país.
A Revista Sociedade Militar conversou com alguns militares. Um deles apontou a recente conversa de Raul Jungmann com HUCK como possível “espoleta” dessa boataria e esclarece que “Raul Jungmann ter conversado com HUCK não tem nenhuma implicação para as Forças Armadas que, aliás, não se alinham com posicionamentos políticos de quem quer que seja que chefie o Ministério da Defesa”.
Ao que parece Luciano HUCK responde a demandas advindas de dois grupos, classe política e sociedade. Para a classe política, que tenta desesperadamente encontrar alguém com boa reputação, desvinculado da roubalheira e que evite o chamado fantasma Bolsonaro, Huck pode ser a solução perfeita. Já para a sociedade o jovem “global” se apresenta como aquele que pode ocupar a “vaga” que tem surgido em várias democracias por todo o planeta, dada a decepção com a classe política, a do candidato “não-político”, desligado da hierarquia partidária e de todos aqueles que tem surrupiado o povo ao longo de décadas.
Quanto à instituições como clubes e associações de militares, que agregam oficiais e praças da ativa e reserva, estas não têm vínculo de obediência para com as FA e são livres para expressar seus posicionamentos políticos. Como aconteceu nas últimas eleições presidenciais, quando o Clube Militar se posicionou veementemente contra Dilma Roussef e mencionou Aécio Neves como o candidato “menos pior”.
Acredita-se que o CLUBE MILITAR no Rio de Janeiro a partir das eleições de 2018 pode ser presidido pelo General Hamilton Mourão, que deve ser transferido para a reserva no primeiro trimestre do próximo ano.
Não se sabe qual será a linha assumida por Mourão se assumir a cadeira citada. Mas, se seguir a tendência atual é bem possível que o clube se posicione a favor de JAIR BOLSONARO para presidente da república e outros militares para cargos no legislativo federal e estadual. Vários militares do alto escalão têm incentivado a candidatura de militares no próximo ano (Veja texto do General José Mauro Moreira Cupertino).
Outro fator que pode reforçar esse apoio a Bolsonaro é o fato de ter mencionado de forma reiterada que vários cargos do primeiro escalão em seu governo devem ser ocupados por militares, incluindo o de Ministro da Defesa. Mas, estamos ainda em 2017 e muita coisa deve acontecer no campo político. Portanto, qualquer afirmação sobre comportamento de clubes / associações de militares seria um risco.