domingo, 22 de abril de 2012

A falência múltipla dos órgãos públicos


Esse mar de lama pode nos purificar

Os corruptos ajudam-nos a descobrir o país. Há sete anos, Roberto Jefferson nos abriu a cortina do mensalão.
Agora, com a dupla personalidade de Demóstenes Torres, descortinamos rios e florestas e a imensa paisagem de Cachoeira.
Jefferson teve uma importância ideológica. Cachoeira é uma inovação sociológica.
Cachoeira é uma aula magna de ciência politica sobre o Sistema do país. Vamos aprender muito com essa crise. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos, de caras, de palavras que eclodiram diante de nossos olhos nas últimas semanas. Meu Deus, que riqueza, que profusão de cores e ritmos em nossa consciência política! Que fartura de novidades da sordidez social, tão fecunda quanto a beleza de nossas matas, cachoeiras, várzeas e flores.
Roberto Jefferson denunciou os bolchevistas no poder, os corruptos que roubavam por "bons motivos", pelo "bem do povo", na base dos "fins que justificam os meios". E, assim, defenestrou a gangue de netinhos de Lenin que cercavam o Lula, que, com sua imensa sorte, se livrou dos manda-chuvas que o dominavam. Cachoeira é uma alegoria viva do patrimonialismo, a desgraça secular que devasta a História de nosso país. Sarney também seria "didático", mas nada gruda nele, em seu terno de teflon; no entanto, quem estudasse sua vida entenderia o retrato perfeito do atraso brasileiro dos últimos 50 anos.
Cachoeira é a verdade brasileira explícita, é o retrato do adultério permanente entre a coisa pública e privada, aperfeiçoado nos últimos dez anos, graças à maior invenção de Lula: a "ingovernabilidade".
Cachoeira é um acidente que rompeu a lisa aparência da "normalidade" oficial do país. Sempre soubemos que os negócios entre governo e iniciativa privada vêm envenenados pelas eternas malandragens: invenção de despesas inúteis (como as lanchas do Ministério da Pesca), superfaturamento de compras, divisão de propinas, enfrentamento descarado de flagrantes, porque perder a dignidade vale a pena, se a grana for boa, cabeça erguida negando tudo, uns meses de humilhações ignoradas pelo cinismo e pela confiança de que a Justiça cega, surda e muda vai salvá-los. De resto, com a grana na "cumbuca", as feridas cicatrizam logo.
O governo do PT desmoralizou o escândalo, e Cachoeira é o monumento que Lula esculpiu. Lula inventou a ingovernabilidade em seu proveito pessoal. Não foi nem por estratégia política por um fim "maior" - foi só para ele.
Achávamos a corrupção uma exceção, um pecado, mas hoje vemos que o PT transformou a corrupção em uma forma de governo, em um instrumento de trabalho. A corrupção pública e privada é muito mais grave e lesiva que o tráfico de drogas.
Lula teve a esperteza de usar nossa anomalia secular em projeto de governo. Essa foi a realização mais profunda do governo Lula: o escancaramento didático do patrimonialismo burguês e o desenho de um novo e "peronista" patrimonialismo de Estado.
Quando o paladino da moralidade Demóstenes ficou nu, foi uma mão na roda para dezenas de ladrões que moram no Congresso: "Se ele também rouba, vamos usá-lo como um Omo, um sabão em pó para nos lavar, vamos nos esconder atrás dele, vamos expor nosso escândalo por seu comportamento e assim, seremos esquecidos!"
Os maiores assaltantes se horrorizaram, com boquinha de nojo e olhos em alvo: "Meu Deus... como ele pôde fazer isso?"
Usam-no como um oportuno bode expiatório, mas ele é mais um "boi de piranha" tardio, que vai na frente para a boiada se lavar atrás.
Demóstenes foi uma isca. O PT inventou a isca e foi o primeiro a mordê-la. "Ótimo!" - berrou o famoso estalinista Rui Falcão. - "Agora vamos revelar a farsa do mensalão!" -, no mesmo tom em que o assassino iraniano disse que não houve Holocausto. "Não houve o mensalão; foi a mídia que inventou, porque está comprada pela oposição!" Os neototalitários não desistem da repressão à imprensa democrática...
E foi o Lula que estimulou a CPI, mesmo prejudicando o governo de Dilma, que ele usa como faxineira também das performances midiáticas que cometeu em seu governo. Dilma está aborrecida. Ela não concorda que as investigações possam servir para que o Partido se vingue dos meios de comunicação e não quer paralisar o Congresso. Mas Lula não liga. "Ela que se vire..." - ele pensa em seu egoísmo, secretamente até querendo que ela se dane, para ele voltar em 14. Agora, todo mundo está com medo, além da presidente. O PT está receoso - talvez vagamente arrependido. Pode voltar tudo: aloprados, caixas 2 falsas, a volta de Jefferson, Celso Daniel, tantas coisinhas miúdas... A CPI é um poço sem fundo. O PMDB, liderado pelo comandante do atraso Sarney, também está com medo. A velha raposa foi contra, pois sabe que merda não tem bússola e pode espirrar neles. Vejam o pânico de presidir o Conselho de Ética, conselho que tem membros com graves problema na Justiça. Se bem que é maravilhoso o povo saber que Renan, Juca, Humberto Alves, Gim Argello, Collor serão os "catões", os puros defensores da decência... Não é sublime tudo isso? Nunca antes em nossa História alianças tão espúrias tiveram o condão de nos ensinar tanto sobre o Brasil. A cada dia, nos tornamos mais sábios, mais cultos sobre esta grande chácara de oligarquias. E eu estou otimista. Acho que tudo que ocorre vai nos ensinar muito. Há qualquer coisa de novo nesta imundície. O mundo atual demanda um pouco mais de decência política. Cachoeira, Jefferson, Durval Barbosa nos ensinam muito. Estamos progredindo, pois aparece mais a secular engrenagem latrinária que funciona abaixo dos esgotos da pátria. A verdade está nos intestinos da política.
Mas o país é tão frágil, tão dependente de acasos, que vivemos com o suspense do julgamento do mensalão pelo STF.
Se o ministro Ricardo Lewandowski não terminar sua lenta leitura do processo, nada acontecerá, e a Justiça estará desmoralizada para sempre. 
Por: Arnaldo Jabor – O GLOBO 17 Abr 12

O Brasil quer o desenvolvimento nuclear para o benefício da sociedade


o físico nuclear José Goldemberg  Gaúcho de Santo Ângelo, de 82 anos,ganhou notoriedade nacional a partir de meados da década de 70, na esteira da oposição de parte da comunidade científica brasileira ao programa nuclear brasileiro, em especial o Acordo Nuclear com a Alemanha. A militância antinuclear e em favor das fontes energéticas alternativas o levaram a aproximar-se dos círculos da ?Nova Ordem Mundial? 




Para o físico, ao defender o direito nuclear do Irã, Lula deixa a porta aberta para fazer a bomba

 físico José Goldemberg
Fonte: Revista Época

O Brasil aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1998, durante o governo FHC. O tratado tem 189 signatários. Entre as exceções estão Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte – países detentores de arsenais nucleares. Desde 2008, os Estados Unidos pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional do TNP. Mais restritivo, o protocolo obriga os países a abrir quaisquer instalações suspeitas à inspeção. O Irã não aderiu e construiu uma usina secreta, revelada em 2009. O Brasil se recusa a assinar o protocolo e defende o direito do Irã de ter a energia nuclear – oficialmente apenas para fins pacíficos. Para o físico José Goldemberg, uma autoridade internacional em assuntos de energia, essas são evidências, somadas a outras, de que o Brasil busca a posse de armas nucleares.

ENTREVISTA - JOSÉ GOLDEMBERG

QUEM É
Gaúcho de Santo Ângelo, José Goldemberg, de 82 anos, é físico nuclear


O QUE FEZ
Foi reitor da Universidade de São Paulo (1986-1990), ministro da Educação (1991-1992), secretário federal da Ciência e Tecnologia (1990-1991) e do Meio Ambiente (1992)

PRÊMIOS
Prêmio Volvo do Meio Ambiente (2000) e Prêmio Planeta Azul (2008), o “Nobel” do Meio Ambiente

ÉPOCA – Por que o senhor afirma que o governo Lula vê com simpatia a posse da bomba?
José Goldemberg – Motivos não faltam. Eles vão desde o apoio ao programa nuclear do Irã até as declarações de membros do primeiro escalão, como o vice-presidente José Alencar. Ele defende o desenvolvimento de armas atômicas. Parece uma volta aos tempos da ditadura.

ÉPOCA – Qual era a posição dos militares com relação à construção da bomba?
Goldemberg – O governo Geisel fez o acordo nuclear com a Alemanha. Era caríssimo. Previa a construção de oito reatores com grau crescente de nacionalização. Cobria todas as etapas da tecnologia nuclear, incluindo o enriquecimento e o reprocessamento de urânio. Lê-se na ata de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, em 1975, que o projeto era para fins pacíficos, mas seria mantida aberta a opção militar. Do ponto de vista técnico fazia sentido. Para quem domina o ciclo nuclear pacífico, o militar não é tão diferente. Claramente, em 1975, o governo deixou a porta aberta para fazer armas nucleares.

ÉPOCA – O programa não andou.
Goldemberg – A Alemanha iria repassar a tecnologia de supercentrífugas para enriquecer urânio, mas os EUA vetaram. Em troca, os alemães ofereceram outra tecnologia, experimental e duvidosa, a das centrífugas a jato. Aí veio a crise dos anos 1980, tornando o programa nuclear inviável. Das oito usinas, só Angra 1 saiu do papel (em 1984). No governo Sarney, em 1986, revelou-se a existência do poço cavado pelos militares para testes nucleares subterrâneos na Serra do Cachimbo, no Pará. Em 1988, a nova Constituição proibiu o uso da energia nuclear para fins militares. Em 1990, o governo Collor contrariou os militares ao desativar o programa nuclear do Exército e da Força Aérea. A Marinha continuou enriquecendo urânio, nominalmente para fins pacíficos – e sonhando com o submarino nuclear. Em 1998, o governo Fernando Henrique aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear.

ÉPOCA – O que prevê o TNP?
Goldemberg – Foi criado em 1968 para impedir a proliferação de armas nucleares. Sua posse ficou restrita às potências que já as possuíam: EUA, União Soviética, Inglaterra, França e China. O TNP visa o desarmamento nuclear e o uso pacífico da energia nuclear. Até hoje deu certo. Nenhuma bomba foi usada desde 1945. Os americanos cogitaram usar na Guerra da Coreia (1950-1953) e na Indochina, em 1954, para evitar a derrota francesa. A Crise dos Mísseis de 1962 foi o auge da Guerra Fria. Os EUA e a União Soviética tinham 65 mil ogivas. Hoje, EUA e Rússia têm 2 mil cada um.

ÉPOCA – Como é a fiscalização do TNP?
Goldemberg – É feita pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Ela tem acesso às instalações nucleares oficiais dos signatários – não às secretas.

ÉPOCA – Como assim?
Goldemberg – A AIEA só pode fiscalizar instalações oficiais. O TNP não permite à AIEA investigar instalações suspeitas. Os EUA temiam o desenvolvimento de programas nucleares secretos no Iraque, no Irã e na Coreia do Norte. Em 1997, criou-se o Protocolo Adicional do TNP. Ele autoriza inspecionar qualquer instalação passível de uso nuclear – como o reator secreto do Irã, revelado em 2009.

ÉPOCA – O Brasil apoia o direito do Irã de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos. Há relação com o protocolo?
Goldemberg – Claro. Desde 2008, os EUA pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional. O governo se recusa. O Irã de hoje poderá ser o Brasil de amanhã.

ÉPOCA – O secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Guimarães, diz que “foi um erro assinar o TNP” porque a Constituição brasileira já proíbe o uso militar do átomo.
Goldemberg – Ele tem razão. Mas, se um dia algum governo decidir mudar a Constituição, não abrirá nenhum precedente. A Constituição de 1988 é a oitava desde a Independência e acumula 62 emendas. Em comparação, os EUA têm a mesma Constituição desde 1776, só com 27 emendas, e a Inglaterra nem Constituição escrita tem. Quando pressionam Brasília a assinar o protocolo, as potências devem estar olhando com atenção nosso histórico constitucional.


”O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria
intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania”


ÉPOCA – Ter o submarino nuclear na defesa do pré-sal é o argumento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, contra a assinatura do protocolo.
Goldemberg – Não assinar o protocolo pode tornar o Brasil alvo de sanções internacionais, como as impostas ao Irã pelas Nações Unidas (ONU).


ÉPOCA – Nossa economia é muito maior e mais diversificada que a do Irã. Neste cenário, qual sanção teria efeito contra o Brasil?
Goldemberg – A ONU pode congelar os bens e as contas bancárias brasileiras no exterior, paralisar o comércio externo e barrar transferências de tecnologia. Se nossa economia é maior e estamos mais integrados ao mundo, isso nos torna mais vulneráveis às sanções, não menos.

ÉPOCA – O vice-presidente José Alencar disse o seguinte: “Arma nuclear usada como instrumento dissuasório é de grande importância para um país com 15.000 quilômetros de fronteiras e um mar territorial com petróleo na camada pré-sal. Dominamos a tecnologia nuclear. Temos de avançar nisso aí”.
Goldemberg – Alencar pode dizer o que quiser. Ele foi eleito, não é um político nomeado. Mas não concorrerá às eleições. Está doente e no fim da vida. O que me preocupa é ver o ministro da Defesa e o secretário de Assuntos Estratégicos, auxiliares diretos do presidente da República, se manifestarem contra o Protocolo Adicional. Em nenhum momento o presidente veio a público desautorizá-los. O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania. O Brasil quer a bomba.

ÉPOCA – Alencar vê a posse da bomba como uma via de acesso ao assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ele citou o exemplo do Paquistão, um país pobre, mas com assento em vários organismos internacionais.
Goldemberg – Não me parece que passe pela cabeça de alguém de bom-senso ceder ao Paquistão uma vaga no Conselho de Segurança. O Paquistão é uma fonte de preocupação. Está em guerra civil. Suas instituições estão desmoronando e parte do território caiu sob controle da guerrilha islâmica e da rede Al Qaeda. Se o Paquistão deixar de existir, quem será o primeiro a tentar pôr as mãos numa de suas bombas? Osama Bin Laden.

ÉPOCA – Temos gente para fazer a bomba? 
Goldemberg – Sim, muita. A tecnologia não é nova. Havendo vontade governamental e recursos, bastaria alguns anos.

ÉPOCA – Não basta ter a bomba. É preciso meios de lançá-la.
Goldemberg – O governo retomou o projeto de lançador de satélites. Se existisse, poderia levar ogivas.

Créditos: Peter Moon

A REVOLUÇÃO COPERNICANA
Copérnico : Detonando as esferas de Aristóteles

Boas provas...

Internacionalizar todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos

Em  uma Universidade Americana, o ex-Ministro da Educação Cristóvam Buarque foi questionado por estudantes a respeito do que ele pensava sobre a internacionalização da Floresta Amazônica.


Ele deu uma resposta categórica, que de forma muito educada conseguiu humilhar.

Veja abaixo a resposta de Cristóvam Buarque à pergunta do estudante que o indagou o que ele pensava como humanista sobre a internacionalização da floresta amazônica:
  • “De fato como brasileiro, eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tenha importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar este patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, ser manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou país. Não faz muito um milionário Japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disto, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos nas fronteiras dos Estados Unidos. Por isso, eu acho que Nova York, como sede nas Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda humanidade. Assim como Paris, Roma, Veneza, Rio de Janeiro, Brasília, Recife. Cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Defendo a intenção de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando esta, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista… Aceito defender a internacionalização do mundo. Mas enquanto o mundo me tratar como brasileiro nossa !
No seu discurso de abertura em uma conferência sobre desarmamento nuclear em Teerã em 2010, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o uso de armas atômicas "é proibido pelo Islã" e classificou os Estados Unidos de "únicos criminosos nucleares do mundo". 

sábado, 21 de abril de 2012

George Soros judeu sionista ajudou a falir o mundo, agora pede a Nova Ordem Mundial


"O mundo já está suficientemente preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais, seguramente é preferível à autodeterminação nacional.
"O golpe que esses judeus sionistas estão cometendo contra eles próprios e contra as nossas sociedades e nações.

Apesar de algumas pessoas jurarem, até pela alma da própria mãe, que não sabem de nenhum conluio internacional judaico, é uma judia, Hannah Arendt (citada pelo judeu Attali) quem diz:
"Não existe melhor prova desse conceito fantástico de um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschilds, estabelecidos em cinco países de regimes diferentes, poderosos em cada um, em estreitíssimas relações de negócios com pelo menos três desses governos, e sem que guerras e conflitos entre essas nações jamais tenham, nem ao menos por algum momento, abalado aquela firme solidariedade entre banqueiros."
E o que dizer então da prepotência e desfaçatez do banqueiro judeu sionista David Rockfeller?


George Soros judeu sionista ajudou a falir o mundo, agora pede a Nova Ordem Mundial



"O mundo já está suficientemente preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais, seguramente é preferível à autodeterminação nacional.

"O golpe que esses judeus sionistas estão cometendo contra eles próprios e contra as nossas sociedades e nações.
Apesar de algumas pessoas jurarem, até pela alma da própria mãe, que não sabem de nenhum conluio internacional judaico, é uma judia, Hannah Arendt (citada pelo judeu Attali) quem diz:
"Não existe melhor prova desse conceito fantástico de um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschilds, estabelecidos em cinco países de regimes diferentes, poderosos em cada um, em estreitíssimas relações de negócios com pelo menos três desses governos, e sem que guerras e conflitos entre essas nações jamais tenham, nem ao menos por algum momento, abalado aquela firme solidariedade entre banqueiros."
E o que dizer então da prepotência e desfaçatez do banqueiro judeu sionista David Rockfeller?

http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/10/george-soros-judeu-sionista-ajudou.html

190 MILHÕES DE BRASILEIROS PODERÃO SER DESPEJADOS DO BRASIL.


190 milhões de brasileiros poderão ser despejados do Brasil.Cabe aqui ser registrada a espantosa conquista dos inimigos do BRASIL contra o povo brasileiro. Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas causará prejuízos ao Brasil. O ano de 1993 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional dos Povos Indígenas, quando foi elaborada a "Minuta de Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas", considerada bastante satisfatória. As pressões exercidas pelos povos e organizações indígenas, ampliaram a já crescente preocupação de proteção a ser exercida pelo organismo internacional, ONU. Os representantes brasileiros naquela organização ofereceram freqüentes resistências às diversas inserções feitas no texto. A oposição do BRASIL era intensa a tal ponto que passou a liderar o grupo de países opositores às novidades dos direitos indígenas no âmbito internacional fechando a questão por se tratar de assunto interno, sem admissão de mais conversa. A integridade territorial e a soberania dos Estados nacionais estão postas em xeque-mate, os direitos dos povos indígenas estão adquirindo maior importância na ótica jurídica internacional. Em 13 de setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) conferindo proteção internacional para mais de 370 milhões de indígenas do mundo todo. A ONU, amparada nesta decisão, recomenda que as nações do mundo respeitem as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo, estabelecidas no documento que permite autogovernar-se e a livre determinação dos povos. O BRASIL, que fora o tempo todo opositor, votou a favor. Sendo vedadas operações com fins militares, nem para o depósito de resíduos tóxicos – estas mais utilizadas nos países ricos. Reserva Indígena Ianomâmi (RII) e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS) -, representando a última posição para transformação em nações indígenas, se estende até as linhas de fronteira, abundantes em riquezas minerais, que são representadas pelas serras Parimã, Pacaraima e Araí, sendo que nesta se encontram o Monte Roraima (2.875m) e o ponto mais setentrional do BRASIL, Monte Caburaí (1456m). A impossibilidade de instalação de destacamentos militares (PEF – Pelotões Especiais de Fronteira) para guarnecimento da segurança, vigilância e integridade territorial, facilita a invasão, tráfico de drogas e todo o tipo de delito além de proporcionar condições para o desmembramento. Para o médico, pesquisador e escritor, Rui Nogueira, há uma farsa sustentada, como ele próprio denomina, de "rótulo Ianomâmi". O golpe contra o BRASIL. Dessa maneira foram criadas as condições para a desapropriação de terras e despejo de brasileiros, para que as mesmas sejam desmembradas do BRASIL. Tudo debaixo do nariz da população, com participação ativa do governo brasileiro, dos políticos corruptos, do STF (Supremo Tribunal Federal), de órgãos administrativos, do dinheiro dos contribuintes, e da inocência do povo brasileiro. A futura perda de parcela do território brasileiro. E, como um obediente cordeirinho o "Congresso Nacional" mansamente aprovou essa nefasta Convenção, sem esboçar um mínimo repúdio aos artigos que poderão ser evocados para a retirada de um grande naco de terra do BRASIL. Pirara - O Brasil perdeu para a Inglaterra e hoje pertence a Guiana. O Brasil era maior do que nós herdamos. Tínhamos uma saída para o Mar do Caribe por meio dos rios Rupununi e Essequibo. Ainda há tempo para reverter toda essa burrice ou traição. Todos os brasileiros têm que pressionar os congressistas para que votem contra a "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas" que foi aprovada pela ONU. Cada brasileiro tem que remeter mensagem ao seu deputado federal e senador manifestando o repúdio a essa Declaração. Isto não quer dizer que o brasileiro seja contra os silvícolas terem direitos, mas sim, que é a favor de os mesmos não sejam causas de prejuízos irreversíveis ao povo brasileiro e ao BRASIL. A palavra de ordem é < NÃO> à "Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas". 
http://www.raizdavida.com.br/site/portugues/190-milhoes-de-brasileiros-poderao-ser-despejados-do-brasi/
DR. EDVALDO TAVARES

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Investidas contra o programa nuclear brasileiro



Archibaldo Figueira   

"Qual a razão de pressionarem o Brasil para abandonar o uso da a tecnologia do ciclo completo do combustível nuclear, e deixarem de lado a China, a Índia, a Coréia, o Paquistão e Israel, que possuem a tecnologia até da bomba atômica? A bem da verdade, qual a razão de não pressionarem as superpotências e o próprio USA?" Esta é a pergunta que Guilhermina Coimbra, doutora em Direito e Economia, professora na Universidade Federal Rural, presidente do Instituto de Integração das Nações e vice-presidente da Comissão de Ensino Jurídico e Advocacia da Federação Interamericana de Advogados, tem repetido, sem jamais obter resposta, em todos os eventos promovidos sobre o tema através do mundo.

Tão logo as eleições presidenciais no USA reconduziram o armamentismo ao rol das prioridades da política internacional, George W.Bush indicou, com a sutileza de um elefante, que para o Brasil receber do USA alguma atenção terá de ser ultra-condescendente diante da fiscalização da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e outras entidades controladas pelos ianques.

Pouco antes da reeleição ter prolongado a permanência desse criminoso, de periculosidade planetária, na gerência do império, dois dos mais importantes componentes da mídia imperialista, o jornal The New York Times e a revista Science dispararam torpedos contra os avanços dos brasileiros no complexo de Resende, estado do Rio de Janeiro.

Preparando a visita de inspetores da AIEA ao Brasil, aqueles veículos publicaram artigos afirmando, entre outras coisas, que "o programa nuclear brasileiro assusta o planeta"e que o sigilo em torno dele "apenas aumentou as suspeitas sobre a confiabilidade e as intenções do Brasil".

Já no Congresso Internacional de Direito Nuclear, realizado em Budapeste, Hungria, há cerca de três anos, Guilhermina Coimbra observava que a imprensa imperialista jamais exigiu o desarmamento dos fabricantes asiáticos da bomba atômica. Insistem, entretanto, em ignorar "a necessidade de um país como o Brasil ter a sua força para dissuadir eventuais antagonistas".

VENENO CAVALAR

Na Science os pesquisadores Liz Palmer e Gary Milhollin alertam que a fábrica de Resende tem capacidade para produzir até seis ogivas nucleares por ano e, se suas instalações forem ampliadas, em dez anos estará fabricando 63 ogivas anuais.

No The New York Times, o correspondente Larry Rohter (aquele mesmo que chamou Lula de bêbado) alardeia que o Brasil, "desde que começou a observar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, em 1997, tem resistido em permitir pleno acesso a inspetores internacionais a uma fábrica secreta de enriquecimento de urânio, a 160 quilômetros do Rio de Janeiro". Acusa o gerenciamento militar de ter mantido um programa clandestino de armas nucleares, até 1985. Nos dias atuais "Ninguém diz mais, como antes, que o Brasil está engajado na fabricação de uma bomba nuclear, mas a preocupação é de que possa exportar urânio enriquecido, ou a tecnologia, e isso acabe nas mãos de Estados inamistosos ou terroristas. Nos anos 80, o país enviou secretamente para o Iraque urânio e assistência técnica." O jornal suspeita que "a resistência às inspeções esteja ligada à crença brasileira de que há uma conspiração internacional para impedir o Brasil de se tornar uma grande potência e que a Agência Internacional de Energia Atômica, embora imparcial, pretende roubar do Brasil uma valiosa tecnologia secreta".

"A situação tem sido complicada" — destaca o jornal — pelo aparente desejo do Brasil de lidar com o mundo externo."

Após os inspetores terem finalmente obtido acesso parcial à instalação de Resende neste mês, surgiram previsões de que o impasse seria logo contornado. Dispensam-se as profecias porque, afinal, o que os gerentes coloniais não fazem para agradar ao Imperium? Mesmo assim, os especialistas estrangeiros, para dissimular sua ação intervencionista, criam a ima gem de um confronto em torno das inspeções, particularmente em torno da campanha que por várias décadas foi promovida pela Marinha: a construção de um submarino nuclear.

AULA DE LUCIDEZ

Na defesa do programa nuclear, a professora Guilhermina Coimbra observa que nada é mais estratégico na economia de um país do que o seu setor energético — "principalmente energia que gera eletricidade":

— Isto — diz ela —, está mais do que comprovado. É só lembrar o racionamento de energia imposto à população brasileira não faz muito tempo, em atendimento aos ditames do Fundo Monetário Internacional que, por considerar o investimento nas estatais brasileiras da área de energia elemento de déficit público, impediu o progresso nessa área.

E acende a luz para a questão da energia:

— Além do mais, é lógico, óbvio e notório, aquele que detém o poder de gerar, transmitir e distribuir energia tem o controle do país. Não há argumentos convincentes para justificar a privatização de boa parte da geração e toda a distribuição de energia no Brasil.

Recorda que o setor elétrico brasileiro era um modelo de eficiência:

— Lucrativo, gerava uma tecnologia de transmissão a longa distância, única no mundo. Atendia ao mercado com energia barata e limpa, através de um planejamento a longo prazo. Do mesmo modo, não há argumentos que justifiquem o Brasil desprezar nenhuma de suas fontes de energia,muito menos aquela originada dos minérios nucleares.

A jurista destaca que há mais de 50 anos o Brasil trabalha de maneira árdua e coerente para desenvolver um programa que forneça capacidade ótima de energia, independente dos fenômenos naturais.

— Sabido é que o Brasil tem um vasto potencial de minérios nucleares (urânio, tório, berilo, nióbio e outros) — diz a professora analisando as opções brasileiras — Sabido também que somente as reservas de urânio, em quiloca lorias, são 70 vezes superiores ao total das reservas brasileiras de carvão, petróleo e gás natural. Assim, não há uma só razão para o Brasil retardar usos da energia nuclear.

Fato surpreendente, revela a professora, a história da energia nuclear no Brasil iniciou-se ainda antes de 1940 e avançou até que o país, através dos diversos compromissos assumidos pelos seus governantes e suportados pela população de maneira tolerante e estóica, se tornou o maior cliente dos bancos internacionais e do Fundo Monetário Internacional.

O MONOPÓLIO DAS ARMAS

A professora Guilhermina alinha em seguida os marcos da história da energia nuclear no Brasil: — Do começo da Segunda Guerra Mundial até uns 20 anos do seu término, a vida intelectual e política brasileira nessa área foi marcada pela personalidade do almirante Álvaro Alberto que, consciente do nosso potencial de minérios energéticos nucleares, alertou Vargas sobre a necessidade de dar destinação utilitária a esse manancial. Isto permitiu ao Brasil situar-se entre os maiores produtores mundiais de urânio, nióbio e outros minerais energéticos. Álvaro representou o Brasil por duas vezes (1946-1947) no Conselho de Segurança de Energia Atômica da Comissão da Organização das Nações Unidas (ONU), onde iniciou a luta para conseguir acesso do Brasil à tecnologia nuclear. Tomando posição contra o controle internacional dos minerais nucleares e os princípios das compensações específicas, através do qual o Brasil deveria comercializá-los em troca da "transferência" de tecnologia, o almirante Álvaro Alberto, primeiro presidente do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), plantou as raízes da política nuclear brasileira.

Ao surgir a bomba atômica, as potências imperialistas passaram a dificultar o acesso à referida tecnologia e esmerar-se na construção de ideologias e teses geopolíticas que dessem uma aparência lógica, moral e de direito a um querer ilógico, imoral e contrário a todas as regras de Direito Internacional (consuetudinário, Cartas da ONU, da OEA e Direito da Concorrência da OMC, inclusive). Lembrou que, em 1947, em Viena, o Plano Baruch (proposto por Bernard Baruch, o chefe da representação do USA na AIEA/ONU) tentou controlar as reservas mundiais de minerais radioativos. Todos deveriam colocá-las sob a responsabilidade de organizações "internacionais". — O governo brasileiro da época — ressaltou — não concordou com tal proposta. Em 1950, aprovou-se no Brasil lei ordinária criando o monopólio dos minerais nucleares. Três anos depois, o Congresso elaborou e aprovou a Política Nacional de Energia Nuclear. Conversações com cientistas alemães, em 1953, resultaram na compra de três reatores nucleares alemães, para serem utilizados no enriquecimento de urânio no Brasil e na instituição de uma comissão de cientistas e industriais brasileiros e alemães para estudar a possibilidade de se construir uma usina de enriquecimento de urânio no país. Todas as negociações eram sigilosas, mas, quando os três reatores estavam para ser transferidos para o Brasil, foram embargados pela Comissão de Energia Atômica do USA. Em 1955, porém, o presidente Juscelino Kubitschek — após criar o Ministério das Minas e Energia e, subordinada a ele, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) — ordenou o confisco dos três reatores alemães, cuja remessa para o Brasil havia sido embargada pela Comissão de Energia Atômica dos USA. Por esse tempo, a Universidade de São Paulo começou a construir o primeiro reator nuclear brasileiro. Em 1963, o presidente João Goulart anunciou a intenção de construir a primeira usina nuclear no Brasil, mediante joint ventures * com o Canadá e USA.

Com o término da fabricação do primeiro reator brasileiro, na Universidade de São Paulo (USP), criou-se a Companhia de Materiais Nucleares do Brasil. Um ano após o golpe contra-revolucionário de 1964 foi assinado, em Washington, o Acordo de Cooperação Nuclear entre o Brasil e o USA. Esse acordo, lembra Guilhemina Coimbra, gerou dependência tecnológica de equipamentos (reatores) e de urânio enriquecido, principalmente com a instalação de Angra I.

COLÔNIA É COLÔNIA...

O urânio enriquecido só poderia ser adquirido no USA, não teria outra utilização que não a energia elétrica e teria de ser devolvido ao fornecedor da tecnologia, depois de utilizado. Até 1966, dentro do convencionado, nenhum depósito de urânio poderia ser "descoberto", no Brasil. Somente em Poços de Caldas, Minas Gerais, a presença de urânio foi detectada e confirmada — mas, os argumentos contra a exploração "eram os tendenciosos de sempre, objetivando desinformar a população brasileira sobre o seu imenso e inestimável patrimônio de minérios energéticos".

De 67 a 69, foi decidida a construção de mais uma usina nuclear e, em seguida, firmado o Acordo Brasil-Alemanha. O Brasil não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear TNP, mas reconheceu a AIEA. A Índia, a China, o Paquistão e a Coréia do Norte recusaram o TNP considerando-o discriminatório.

Na gerência de Ernesto Geisel (1974 a 1979), foi assinado o Protocolo de Bonn, contratadas empresas nucleares alemãs e criadas as empresas nucleares brasileiras.

A intenção geral do Protocolo de Bonn era a de implementar no Brasil uma capacidade industrial em todas as áreas de propósitos pacíficos da energia nuclear e, ao mesmo tempo, promover a transferência de tecnologia. Mas pelo Protocolo de Bonn, o Brasil deveria suprir a demanda de urânio da Alemanha, enquanto que, em 1983, o Fundo Monetário Internacional (FMI) mandou a gerência do Brasil à época reprogramar o cronograma de construção das suas usinas nucleares.

A comunidade científica foi deixada de fora do Programa Nuclear Brasileiro oficial. Até a Companhia Nuclear de Engenharia de Equipamentos Pesados (Nuclep), uma das empresas nucleares criadas por Geisel foi proibida de ter os seus próprios projetos de engenharia e de comercializá-los. De 1984 a 1986 os cientistas, engenheiros, técnicos — apoiados pela Marinha — continuaram as pesquisas, chegando ao domínio completo do ciclo do combustível nuclear. Com isso a energia nuclear poderia ser usada em inumeráveis atividades, da engenharia à medicina, Em 1987, José Sarney, na gerência do Estado brasileiro, anunciou precipitadamente que os brasileiros estavam aptos a desenvolver a tecnologia nuclear. Nessa época aconteceu algo muito estranho: — A reação não se fez esperar. Aproveitaram-se do "incidente nuclear" de Goiânia para tentar convencer à população brasileira que, se os nossos técnicos não conseguiam administrar uma bomba de Césio-137, seriam incapazes de lidar comercialmente, com a energia nuclear.

A Constituição de 88 estabeleceu o monopólio da pesquisa, da lavra, do enriquecimento, do reprocessamento, da industrialização e do comércio dos minérios e minerais nucleares e seus derivados. Assim, a União não pode contratar empresas privadas para a realização de nenhuma dessas atividades. Mas em 1989 e 1992, o governo brasileiro assinou diversos acordos e tratados internacionais concernentes ao uso da energia nuclear.

Guilhermina Coimbra destaca, entre eles, o Acordo de Salvaguardas Brasil-Alemanha-AIEA "altamente prejudicial aos interesses brasileiros", mas ressalva que não se firmou o pior de todos, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) apesar de anos de terríveis pressões externas.

Quando a política de subjugação nacional voltou, ainda mais desavergonhada, em 1994, o Congresso referendou esse tratado e Fernando Henrique Cardoso o ratificou, frustrando 50 anos de esforços para o desenvolvimento da energia nuclear no Brasil. http://www.anovademocracia.com.br

*Joint-venture —união de risco em que empresas nacionais ou estrangeiras (empresas privadas e públicas) se "associam" a um projeto econômico ou financeiro.

Bases militares americanas


Qual será o propósito... a intenção dos EUA?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Entendam por que a questão indígena tornou-se grave ameaça à soberania nacional OIT 169!



Carlos Newton (TRIBUNA DA IMPRENSA)

A grande imprensa brasileira, como todos sabem, está curvada aos interesses internacionais. Não é um fenômeno atual ou passageiro. Na verdade, a mídia sempre defende os interesses do sistema financeiro e dos grupos econômicos que efetivamente detêm o Poder, pois o barões da mídia oferecem seus serviços a quem possa lhes garantir lucratividade.

É apenas uma questão empresarial. Negócios são negócios, todos sabem. Algumas vezes, os interesses do governo e dos grupos econômicos são os mesmos e até se confundem, como ocorreu nas gestões de Fernando Henrique Cardoso, continuou acontecendo nos mandatos de Lula e também no governo atual de Dilma Rousseff.

Basta analisar o que está acontecendo no que se refere à questão indígena e à Amazônia. Está em curso um movimento da maior importância, que não é noticiado com destaque na imprensa. Não se vê esse assunto em nenhuma manchete de jornal ou em programa de televisão, nem mesmo na imprensa estatal (Agência Brasil), que antigamente se chamava Agência Nacional, ou na TV estatal (Rede Brasil), que antigamente se chamava TVE.

Os jornalistas dessas organizações (Agência Brasil e Rede Brasil) deveriam trabalhar para o Estado, defendendo os interesses nacionais, mas na verdade trabalham apenas para o governo, defendendo apenas os interesses de quem está no Poder, o que é muito diferente.

Em toda a mídia, seja estatal ou privada, raramente se lê alguma matéria relatando que as diferentes tribos indígenas estão exigindo que o Brasil reconheça e obedeça os termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. Não se fala nisso, é um assunto tabu.

O fato é que em 2007 os representantes do Brasil na ONU assinaram esse importante tratado internacional, que declara a independência administrativa, política, econômica e cultural das chamadas nações indígenas, que se tornariam países autônomos, com leis próprias, e nem mesmo as Forças Armadas brasileiras teriam o direito de entrar em seus territórios.
O governo brasileiro assinou e depois se arrependeu, mas já era tarde. Será que os diplomatas não perceberam que estavam concedendo autonomia a 216 nações indígenas, que já detêm mais de 10% do território nacional? É difícil de acreditar, porque durante anos de negociações o Itamaraty sempre repudiou o tratado, que foi assinado pelo Brasil no governo Lula, quando Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores.

O fato de o Brasil ter aceitado sem ressalvas o acordo internacional, que foi rejeitado ou assinado com ressalva por vários países, como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Rússia e Argentina, é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas.

Na época, preocupado com a gravidade da falha da diplomacia brasileira, que assinou o tratado sem ressalvas, estive pessoalmente no Congresso, e foi grande a surpresa dos parlamentares, quando levantei o assunto. No PT, ninguém sabia nada a respeito. Os principais deputados, como João Paulo Cunha e Arlindo Chinaglia, desconheciam inteiramente o assunto.

Procurei então parlamentares da oposição e que se interessam na defesa da Amazônia, como os senadores Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Artur Virgilio (PSDB-AM), também não sabiam de nada. Encontrei no Salão Verde da Câmara o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que diz defender os interesses nacionais, mas também não tinha a menor idéia sobre o que estava acontecendo, acreditem se quiserem.

Escrevi então uma série de reportagens a respeito na Tribuna da Imprensa, inclusive relatando a firme atuação da Maçonaria contra o Tratado da ONU, e a questão passou a ser discutida nos bastidores do Poder, porque nenhum outro grande jornal ousou tocar no assunto.

É incrível, mas são fatos verdadeiros e sem contestação. Os quatro parlamentares citados estão vivos, três deles continuam no Congresso. Apenas Artur Virgilio não foi reeleito.

E acontece que na Câmara e no Senado ninguém sabia nada, porque o importantíssimo assunto foi abafado pela grande imprensa e o governo Lula nem teve coragem de enviar ao Congresso o tratado internacional, que precisa de ratificação do Poder Legislativo.

Como o Tratado da ONU ainda não tinha sido enviado ao Congresso, no ano passado entrei em contato com o gabinete do senador Fernando Collor, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, e mandei uma série de perguntas sobre o assunto, ele nem respondeu.

A presidente Dilma Rousseff também está segurando o tratado na gaveta. Se o governo brasileiro já estivesse cumprindo integralmente os termos da Declaração da ONU, nem estaria em discussão o contrato assinado por índios do Pará, que venderam por US$ 120 milhões os direitos sobre uma área no Estado. O contrato foi firmado com a empresa irlandesa Celestial Green Ventures.

Ao mesmo tempo, não se noticia que as tribos indígenas da chamada Amazônia Legal, que detêm cerca de 25% do território brasileiro de reserva ambiental, onde é proibida atividade econômica, estão mobilizadas para defender a mineração nessas áreas de preservação. E não se trata de um movimento brasileiro, mas de caráter internacional.

Representantes de etnias do Brasil, da Colômbia, do Canadá e do Alasca chegaram a preparar uma "carta declaratória" aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à terra e o apoio à mineração.

"Solicitamos ao Estado brasileiro a aprovação da regulamentação sobre mineração em territórios indígenas, porque entendemos que a atividade legalmente constituída contribui com a erradicação da pobreza", diz o documento.

Se o tratado da ONU for cumprido, as tribos nem precisam reivindicar o direito de mineração em suas respectivas reservas, porque serão países independentes, segundo os incisivos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que está disponível a todos na internet, mas poucos se interessam em ler.

O pior é que, mesmo se o governo brasileiro continuar sem cumprir o mandato, poderá ser obrigado a fazê-lo, porque as tribos indígenas já estão procurando os tribunais internacionais da OEA e da própria ONU, para exigir a "autonomia política, econômica e social" que os diplomatas brasileiros gentilmente lhes concederam.

E agora em junho, na Conferência da ONU sobre Meio Ambiente, a ser realizada no Rio, o principal assunto será a criação do Tribunal Internacional do Meio Ambiente, que terá poderes de sancionar países infratores, como é o caso específico do Brasil. Nossos diplomatas vão adorar. Já podemos ver o Celso Amorim a bater palmas para a ONU.
(e-mail comunicação forma democrática)

Kassab quer doar para Lula terreno patrimônio público sem o conhecimento da sociedade

área próximo a estação da luz os dois terrenos
https://www.youtube.com/watch?v=IoM4yD0DaIc

Senhores Deputados e Vereadores,
ACEITEM E RESPEITEM O BRASIL
O BRASIL MERECE RESPEITO
Pautar em 1ª. Votação doando um terreno público no centro de São Paulo, em lugar estratégico, próximo as maiores Instituições públicas e que pertencem ao povo brasileiro...
·           É REVOLTANTE,
·          É UMA AFRONTA HISTÓRICA...

O PT  EM NOME DO Sr. Lula da Silva reivindica terreno em área de  4,3 mil m2 no centro de São Paulo como doação por 99 anos, quando o projeto deles  mostra que as contra partidas oferecidas  são pífias... Lula conseguiu que Gilberto Kassab então prefeito de São Paulo, lhe doasse o terreno, que o Ministério Público, a Justiça, intervenha impedindo esta ação criminosa. 


Pela proposta, o Instituto Lula ficará responsável pela construção do memorial. A apresentação do projeto é mais  um capítulo na aproximação do prefeito Gilberto Kassab com o PT e o Palácio do Planalto. Desde que Kassab deixou o DEM e criou o PSD, o prefeito tem manifestado apoio à presidente Dilma Rousseff. Os petistas da capital, que fazem oposição a Kassab na Câmara, rejeitam essa aproximação. Enquanto Kassab negocia o apoio do PSD a Fernando Haddad (PT) à sua própria sucessão. 

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi à Câmara Municipal, na abertura dos trabalhos do ano, entregar um projeto de lei que concede, por 99 anos, o direito de uso de duas áreas na cracolândia ao Instituto Lula. Pelo projeto, que precisa de aprovação dos vereadores,  segundo Lula,  sua ONG Instituto Lula construirá no local o Memorial da Democracia, que abrigará o acervo documental do ex-presidente e de seus oito anos de governo à frente do Palácio do Planalto.  Kassab disse que a concessão não tem relação com a aproximação do PSD com o PT. Ele disse que falou diretamente com o ex-presidente, que topou a idéia. O instituto Lula confirma.

A pretensão da doação desta área no valor venal de R$ 20 milhões de reais pelo KASSAB ao LULA   é vergonhosa.

Líderes de oito partidos que apoiam Kassab assinaram uma proposta que destina o terreno a um museu com o mesmo nome, Memorial da Democracia, mas sem vinculação com o Instituto Lula. Kassab em contra-partida apoiaria Haddad à sucedê-lo.
A sociedade brasileira não  é contra a negociação do patrimônio público desde que sejam realizados  para beneficiar a sociedade brasileira.
·         O PT de Lula da Silva não é democrático.
·         O PT de Lula da Silva votou contra a Constituição Federal.
·         O PT de Lula da Silva votou contra o Plano Real.
·         A bolsa família hoje é vergonhosamente barganhada pela Inglaterra.
O PT de Lula da Silva demonstrou claramente durante o seu governo que não é democrático.
A sociedade brasileira não pode ser conivente com a doação de uma área pública no valor  venal de R$ 20 milhões de reais, a uma instituição privada  pertencente ao senhor Lula da Silva, que de acordo com a Revista  Forbes tem hoje  uma fortuna ultrapassando dois bilhões de dólares; -  mediante este fato, o Sr. Lula da Silva  e seu Instituto, mostram que tem recursos para pagar a área pleiteada.
NÃO É POSSÍVEL  ESTA ATITUDE DO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO Sr. KASSAB SEM CONSULTAR A POPULAÇÃO.  DOAR A ÁREA  DO CENTRO DE SÃO PAULO PARA O LULA DA SILVA... SÓ PODE SER UM ENGANO!!
Senhores Deputados e Vereadores,

Solicitamos reverem suas posições na votação desta doação pleiteada pelo prefeito Kassab; - é uma afronta a democracia, afronta aos partidos políticos, afronta ao partido da República, afronta a sociedade brasileira.

Sou cidadã brasileira,
Marilda Oliveira

Cracolândia para o Instituto Lula! Floriano Pesaro fala contra a cessão de área pública


NÃO É POSSÍVEL  ESTA ATITUDE DO KASSAB DE DOAR A ÁREA  DO CENTRO DE SÃO PAULO PARA O LULA SÓ PODE SER UM ENGANO!!
  • aí justifica todo o aparato policial que Kassab mandou executar contra os nóias na cracolândia... tirá-los de circulação para doar a área  ao Lula da Silva instalar o seu Instituto "privado" que de democrático não tem nada...absolutamente anti-democrático. é uma ofensa  ao Estado Democrático de Direito. Lula não é e nunca foi democrático.
  • É UMA AFRONTA HISTÓRICA.
Lula diz que seu Instituto será mantido pelas empresas privadas...
  • “O interessante desta frase do ex-presidente Lula é que os Ministérios atuantes  do atual Governo Federal regressos do anterior , continuam bancando as empresas privadas empreiteiras e mega-empresários com  contratos  fantasmas, fraudulentos e ilícitos, patrocinando as ONGS não gonernamentais e  não participativas, que desviaram e desviam os recursos para outros e  estes fins, como ainda vem acontecendo no ministério DILMA, noticiados diariamente pelos jornais e TV em todo o País".       Incrivel...http://www.escandalodomensalao.com.br/cap13.php
Lula deixou claro na reunião que não pretende trabalhar com recursos públicos. 
  • e barganha a àrea da cracolandia do [..] Kassab?
 - A reforma política, que deveria ser o principal ponto da agenda interna do ex-presidente, foi deixada de lado. A reforma é objeto de pessimismo entre os próprios correligionários de Lula no PT.
 - Do atual governo estão associados o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e  o ministro da Defesa, Celso Amorim. O Instituto Lula sucede o antigo Instituto da Cidadania. De acordo com Luiz Dulci, ex-secretario-Geral da Presidência, Lula deixou claro na reunião que não pretende trabalhar com recursos públicos. 
 - Entre os associados estão o tesoureiro da campanha da petista Dilma Rousseff, o ex-prefeito de Diadema José de Filippi Júnior, que será um dos responsáveis  pela arrecadação de recursos e para dar suporte aos projetos do instituto além de Dulci, Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação), Rui Falcão (presidente do PT) e os deputados federais Arlindo Chinaglia e Devanir Ribeiro, ambos do PT:
  • E  PODE? Participarem do “Instituto Lula” e no mesmo tempo fazerem parte do MINISTÉRIO DILMA, sendo seus salários custeados pelo cidadão brasileiro que envia seus impostos para Brasilia religiosamente, para que eles tomem conta dos interesses da Nação Brasileira?”

Desconhecemos qual é o acordo que Dilma tem com Lula. É obvio que há compromissos entre eles, e o tempo vai nos contar.

Realmente Sr.Lula, os governantes não são transparentes com o cidadão brasileiro portanto, negócios estes,  que o tempo irá nos contar.

LULA E O SEU INSTITUTO...