sábado, 20 de fevereiro de 2016

Resistências à islamização da Europa



 
Gregorio Vivanco Lopes  
 
 

A torrencial onda de migrantes que avassala a Europa, provenientes da Síria, do Iraque e de outros países muçulmanos, está produzindo um descontentamento formidável nas populações dos países do Velho Continente.
Migrações sempre as houve em todas as épocas, mas para que os migrantes possam ser bem recebidos e instalados nos países que abordam, é preciso que isso se faça dentro de certas regras de proporcionalidade, adequação ao ambiente, bom convívio etc. Caso contrário, elas são vistas antes como invasões do que como migrações.
Acontece que nas atabalhoadas migrações atualmente em curso na Europa — mais de um milhão de pessoas chegaram por mar em 2015 — essas características têm estado ausentes.
Trata-se de modo geral de muçulmanos, que não têm apresentado qualquer desejo ou boa vontade de adaptar-se aos hábitos e costumes europeus, muito menos ao cristianismo. Pelo contrário, frequentemente arrogantes, exigem que se instaurem e preservem as práticas islâmicas nas escolas, nos hospitais e por toda parte, inclusive pedindo a construção imediata de mesquitas para seu culto. E até que se removam dos locais que frequentam a cruz e outros sinais cristãos, para não se sentirem “ofendidos”.
Fecham-se sobre si mesmos, formando uma espécie de guetos, dos quais, quando saem para a vida da cidade — farmácias, supermercados, lojas etc. — apresentam-se de modo ostentatório e causando mal-estar.
Nem mesmo certas autoridades europeias, religiosas e civis, que se esforçam em impor a suas populações a aceitação dessa situação anômala, estão conseguindo êxito. A tentativa de fazer deglutir a migração está provocando, pelo contrário, reações um pouco por toda a Europa.
Donde os grandes movimentos de protesto ocorridos em diversos países, como também o crescimento dos partidos que se opõem a essa migração descontrolada, alguns simplesmente de direita, que pregam a ordem contra o caos, e outros até, infelizmente, de tendência nazifascista.
A reportagem do “Daily Express”
Tal panorama foi objeto de uma extensa reportagem publicada no “Daily Express”, de Londres, em 26 de dezembro último, sob o título: Mapeamento: chocante marcha da extrema-direita em toda a Europa atinge seu auge, pelo receio da migração. A reportagem é pormenorizada, com abundância de dados concretos e ilustrada com mapas e fotos.
“Ativistas anti-imigração têm desfrutado de enormes ganhos nas eleições deste ano, enquanto milhares tomaram as ruas para protestar contra o enorme afluxo de migrantes e refugiados”, diz a reportagem. Os partidos anti-imigração “invadiram o centro da política europeia, com os eleitores rebelando-se contra anos de governos predominantemente socialistas”. Seguem exemplos de sucesso de partidos anti-imigração.
·        França: O avanço do Front National, que obteve a maioria dos votos nas últimas eleições.
·        Áustria: O Partido da Liberdade (FPO) teve grande avanço nas eleições locais, duplicando a sua percentagem de votos para mais de 30%, garantindo 18 lugares na Câmara Alta.
·        Dinamarca: O Partido Popular (DF) foi tão bem-sucedido nas últimas eleições, que agora tem a chave do equilíbrio de poder e poderia derrubar o governo de coalizão dinamarquês. Ele terminou em segundo lugar nas eleições gerais de junho, após garantir 21% dos votos e 37 cadeiras no Parlamento.
·        Finlândia: Conhecido como o “True Finns”, o partido conseguiu uma ascensão meteórica e agora é um fator importante no governo de coalizão da Finlândia.
·        AlemanhaAlternative für Deutschland (AfD) defende em sua campanha: Asilo requer limites. Cartão vermelho para Merkel. Duplicou o apoio recebido desde setembro. Realizou um dos seus maiores comícios em Dresden no mês de outubro, com 20.000 pessoas.
·        Grécia: A última eleição sublinhou a crescente popularidade dos Golden Dawn (Aurora Dourada), que alcançou o terceiro lugar.
·        Hungria: O direitista populista Viktor Orban construiu uma enorme cerca de 110 milhas ao longo da fronteira com a Sérvia, para impedir as migrações. Apesar disso, necessitou ainda coligar-se com um partido de extrema-direita para governar.
·        Itália: O partido Liga Norte garantiu seu melhor resultado em eleições regionais e venceu nas regiões do Vêneto com uma proporção esmagadora de 50% dos votos. Ele acusa o Papa Francisco de trair os cristãos, promovendo o diálogo com os muçulmanos.
·        Holanda: O Partido para a Liberdade (PVV) aumentou para níveis recordes este ano, abrindo uma vantagem nas pesquisas de 18 pontos sobre todos os seus rivais.
·        SuéciaSwedish Democrats (SD) tem recebido um aumento no apoio popular em oito pesquisas de opinião distintas deste ano, que o coloca como o maior partido do país.
·        Suíça: O partido Suíço Popular (SVP) garantiu seu melhor resultado na eleição de outubro, obtendo 29,4% dos votos.
Episódio simbólico
Um episódio digno de nota deu–se em Ajaccio, capital da ilha da Córsega (administração francesa), tendo sido fartamente divulgado pela imprensa francesa.
Na véspera de Natal, alguns jovens encapuzados, tidos como muçulmanos, forjaram um incêndio para atrair os bombeiros a uma emboscada. Quando estes chegaram, atacaram-nos com barras de ferro, paus e pedras, tentando inclusive apoderar-se do carro de combate ao fogo. Resultado: dois bombeiros e um policial saíram muito feridos.
A população da cidade passou da solidariedade aos bombeiros à indignação e aos atos. Invadiu o bairro muçulmano, denominadoJardim do Imperador, num verdadeiro desejo de vingança. Uma sala de orações dos muçulmanos e um restaurante kébab foram vandalizados e saqueados. Aos gritos de “Voltem para casa...”, os manifestantes lembravam que, em janeiro de 2014, nesse mesmo bairro, a bandeira francesa fora queimada numa escola e substituída por uma do Marrocos.
Durante quatro dias os manifestantes cercaram o bairro, sem levar em consideração a interdição decretada pelas autoridades locais. O prefeito de Ajaccio disse existir na ilha, como no continente, o temor de que se trata de “uma tentativa de colonização do Ocidente cristão por um Islã de combate”.
*        *        *
Numa situação como a atual, não adianta a ONU e algumas autoridades religiosas ficarem batendo na tecla de “direitos humanos”, combate à “islamofobia” e outros jargões do gênero. As populações europeias estão se sentindo por demais assediadas e constrangidas dentro de seu próprio território e em sua vida cotidiana para lhes dar ouvidos.
Além disso, aqueles que pensam com mais descortino, e tendo em vista horizontes mais amplos, já avaliam o risco de que uma migração descontrolada venha a desvirtuar os valores ocidentais e cristãos que formaram aquele continente. Tais valores, embora hoje decadentes, ainda constituem o cerne da civilização europeia, regada pelo precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e herdeira de Carlos Magno, de São Luís IX e de São Fernando de Castela. Uma Europa arabizada e islamizada perderia completamente a identidade consigo mesma. É o que muitos sentem e não aceitam.
(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
http://www.abim.inf.br/ 
 

FRANCISCO–KIRILL: PREOCUPANTES DIMENSÕES POLÍTICAS

8 de fevereiro de 2016                                                        Gonzalo Guimaraens - Destaque Internacional (*)

Francisco e Kirill
O anunciado encontro em Havana entre o Papa Francisco e o Patriarca ortodoxo de Moscou Kirill, que será realizado na próxima sexta-feira (12 de fevereiro), possui importantes dimensões religiosas, que os especialistas estão se encarregando de comentar; ao mesmo tempo, o tal encontro contém dimensões políticas também importantes. Esquematicamente, seguem enumerados alguns exemplos preocupantes sob o ponto de vista político.
Francisco e Kirill1.  Francisco retorna à Cuba comunista apenas cinco meses depois de sua visita à ilha-prisão, realizada em setembro de 2015 [foto com Raul Castro]. Visita marcada por gestos, ditos e omissões que favoreceram o regime e o fortaleceu politicamente. Do ponto de vista da causa da liberdade em Cuba, e considerados seus reflexos políticos e diplomáticos, o resultado daquela recente viagem foi simplesmente lamentável e deixou um sabor amargo: o regime foi revigorado e a repressão aumentou.
2.  O fato de terem escolhido Cuba comunista como o lugar do encontro Francisco–Kirill, contribui para prestigiar os tiranos de Havana como anfitriões e mediadores supostamente confiáveis. Segundo notícia da AFP do Vaticano, reproduzida por vários meios de comunicação, o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, havia destacado em contexto elogioso esse papel de mediador e de anfitrião do ditador Castro. Não foi em vão que o ditador declarou sentir-se “honrado” com a perspectiva do próximo encontro entre os dois líderes religiosos em Havana. Por outro lado, do ponto de vista político e publicitário, o referido encontro possui um efeito maquiador da cara e das garras do regime comuno-castrista. É o que, de modo semelhante, ocorre com a utilização publicitária que o regime cubano faz a respeito dos diálogos do governo colombiano com os narco-guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), também em Havana — na própria bocarra do lobo: eles contribuem para limar suas presas, como se o regime castrista fosse um anfitrião confiável.
Francisco e Kirill3.  Kirill tem um lamentável passado colaboracionista com o regime soviético. Quando em 2009 foi eleito patriarca de Moscou, o diário italiano “Il Giornale”, em detalhada reportagem, revelou que tanto Kirill como o seu antecessor tinham sido agentes da KGB. No artigo se acrescentou que o novo patriarca era inclusive conhecido em ambientes da KGB como o agente Mikhailov. Dois meses antes de sua eleição, em outubro de 2008, Kirill visitou Havana, onde teceu elogios ao ditador Fidel Castro [foto com Kirill] e este retribuiu afirmando que o visitante era um grande aliado da Cuba comunista na luta contra o chamado imperialismo.
4.  Kirill, juntamente com seu passado pró-comunista, tem um presente não menos lamentável de apoio ao ditador Putin [na foto abaixo Kirill cumprimenta Putin]. Por exemplo, o patriarca ortodoxo é um dos principais responsáveis ​​pelo fato de que os católicos russos são considerados como cidadãos de segunda classe, e vivam em virtual catacumba política e psicológica.
Francisco e Kirill
5.  O patriarca Kirill, em conjunto com os líderes ortodoxos russos, detesta especialmente os católicos ucranianos, que nos assuntos políticos continuam maioritariamente tomando posições anticomunistas. Quando em 2014 o parlamento ucraniano destituiu o presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych, Putin invadiu a Crimeia e ameaçou invadir a Ucrânia. Kirill não chegou a justificar diretamente uma invasão, mas, sim, fê-lo indiretamente responsabilizando os católicos ucranianos — conhecidos “católicos uniatas” — pela perda de poder político que os dirigentes ucranianos pró-russos estavam tendo.
6.  Em resumo, pode-se afirmar que o próximo diálogo de Francisco com Kirill, do ponto de vista da causa da liberdade, poderá afetar especialmente a situação interna na Cuba comunista, favorecendo uma vez mais a ditadura; e, na Ucrânia, poderá debilitar a posição dos ucranianos que tiveram a coragem de romper com o regime soviético, enfrentando politicamente o autoritário regime putinista e não se deixando enganar pelo braço religioso do Kremlin, atualmente constituído por seguidores de Kirill [na foto abaixo com Raul Castro].
Francisco e Kirill7.  No atual contexto de Cuba, Rússia, China, Venezuela e Bolívia, a promoção de um diálogo entre lobos e chacais poderá suscitar os mais dolorosos problemas de consciência em muitos dos seus habitantes. Com efeito, o diálogo com lobos, transposto ao plano político, poderá pressionar e até mesmo desanimar aqueles que atualmente, de modo pacífico, resistem heroicamente por fidelidade a seus princípios anticomunistas, a esse diálogo fraudulento.

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(*) Notas de “Destaque Internacional” — uma visão “politicamente incorreta” feita a partir da América do Sul. Documento de trabalho (Domingo, 7 de fevereiro de 2016). Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos, pode ser divulgado livremente.http://www.abim.inf.br/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Exército nas ruas! A nação espera, Senhores Comandantes,

Adendo 2018:
E AGORA SENHORES COMANDANTES? O GOVERNO CORRUPTO CONVOCOU OS SENHORES PARA AS RUAS COMBATER OS MOSQUITOS, E HOJE, OS MOSQUITOS ESTÁ TRANSMITINDO A FEBRE AMARELA, A QUEM ATRIBUIR A CULPA PELA FALTA DE PROVIDÊNCIAS NA IMUNIZAÇÃO DA POPULAÇÃO? HOJE, O EXÉRCITO ESTÁ NOS MORROS DO RIO DE JANEIRO COMBATENDO O NARCO TRÁFICO COMO JÁ ACONTECEU TEMPOS ATRÁS E TUDO PERMANECEU COMO ANTES, O QUE DEVEMOS ESPERAR? FICAMOS ADMIRADOS QUE OS SENHORES COMANDANTES ACEITEM ESSAS TAREFAS SEM TOTAL AUTONOMIA SEM DIZER NÃO, A NAÇÃO ESPERA, SENHORES COMANDANTES, QUE ALÉM DOS MILITARES CUMPRIREM A TAREFA DE COMBATER O NARCOTRÁFICO NOS MORROS DO RJ, QUE CUMPRAM (SE POSSÍVEL,) O JURAMENTO DE DEFENDEREM A SOBERANIA DO BRASIL.
Sobre a mensagem do Comandante da MB, que copiamos abaixo dos comentários:
É do conhecimento dos verdadeiros brasileiros o trabalho das Forças Armadas de atendimento às populações em regiões longínquas do país, onde há o crônico descaso do poder público. Isso é incontestável.  São insuperáveis na prestação de socorro aos indígenas, aos ribeirinhos, no transporte aéreo de alimentos, medicamentos e pacientes para hospitais.
Mas contestamos as palavras do Senhor Comandante da Marinha.
A Zika é uma consequência não da proliferação do Aedes Aegypti, mas da falta de programa de governo da comandante em chefe que, preocupada com a manutenção do poder a todo custo, pôs o erário a seu dispor, não investindo em Educação que daria condições à população de adquirir noções de higiene indispensáveis à saúde individual e coletiva. Não investiu em saneamento de áreas e regiões, oferecendo à população condições melhores de vida. Permitiu a entrada de estrangeiros sem vacinação e passaporte, fazendo-nos retroceder ao Brasil da velha colônia.
Mais do que o mosquito Aedes, Senhor Comandante, o que pôs o Brasil nas manchetes internacionais foi a desmoralização do país pela Varejeira do Planalto, esta sim, merecedora das atenções dos duzentos mil militares, merecedora das atenções do três Comandantes, que deveriam manter a visão fiel dos fatos, sem seguir a linha das  ocas declarações dos ministros desta República falida.  
Mesmo porque, Senhor Comandante, essa senhora aplicou a teoria do gênero no próprio Aedes, travestindo o mosquito em “mosquita”, porque na cabeça destemperada e de escassa inteligência da presidente, é a “mosquita” que dá as crias. Desconhece que o masculino se refere à palavra e não ao sexo (para ela “gênero”) do inseto. O inseto é macho ou fêmea.
Fica assim facilitado, Comandante, o trabalho dos militares, que só têm de exterminar “aquelas” que estiverem de saia e lacinho nas antenas.
Ficamos admirados de que os Comandantes, sigam, conformadamente, a cabeça microcefálica dessa mulher.
A nação espera, Senhor Comandante, não que os militares cumpram a tarefa de matar mosquitos, mas que cumpram o juramento de defenderem a soberania do Brasil, se necessário for.
Profa. Aileda de Mattos Oliveira
 
Ao longo dos últimos dias, e em especial ontem, vi no WhatsApp, uma série de críticas à participação da MB na Campanha contra a Zika. Acho que merecem uma explicação sobre o que estamos fazendo.
A Zika ainda é muito desconhecida, mas tudo indica que uma das suas piores consequências é a microcefalia. Isso afeta e muito a grande parcela de nossa população que está na idade e em condições de engravidar, ai incluída a família naval e os nossos próprios filhos (somos todos avós em potencial) e tenho certeza que muitos estão enfrentando essa preocupação dentro de casa .
Em paralelo, está havendo enorme repercussão internacional sobre o assunto. Estive semana passada na Índia em uma reunião de Comandantes de Marinha e esse tema foi recorrente nas conversas. A perplexidade é geral e o problema está afetando muitos países.
Até agora, só há uma única providência conhecida para evitar a doença: acabar com o mosquito transmissor.
Essa tarefa é hercúlea, superando a capacidade de qualquer organização ou instituição existente no país. É preciso a participação de TODA a população. O mosquito nasce até em tampa de refrigerante que acumule água. 
Ai é que entram as FFAA. Como as instituições de maior credibilidade no País, e pela sua grande capacidade de organização e mobilização, elas foram chamadas a participar da campanha, ajudando a população a enfrentar corretamente e com alguma chance de sucesso o problema relacionado à eliminação do mosquito transmissor. Não vamos substituir os garis nem seremos os mata-mosquitos até porque essa ação exigiria não 220.000 militares, mas 20 milhões. Nosso papel é o de orientar, basicamente com ações educativas, a correta maneira de eliminar ou evitar o aparecimento de criatórios.
Não havia como fugir dessa tarefa que fomos chamados a desempenhar, e a MB mais uma vez cumprirá o que dela espera a nação.

A CORRUPÇÃO É ESCOLHA INDIVIDUAL

 Profa. Guilhermina Coimbra*

...”No meio de um povo geralmente corrupto a liberdade não pode durar muito”. ... (Edmund Burke)
A definição original da palavra “corrupção” inclui os conceitos de ser degradante, decadente, ou perverso. Impossível um país ser classificado como “corrupto” se as pessoas (pelo menos algumas) que nele vivem não forem também corruptas.

A corrupção exige uma ação individual, tanto para fazer com que ela exista como para acabar com ela.

Tanto a corrupção percebida como a corrupção real afetam todos os indivíduos e empresas. É necessário haver vontade política e uma forte recusa, em  envolver-se na corrupção.
Há que se recusar a justificar e desculpar a corrupção como parte da cultura nacional do Brasil.
Se é uma cultura, é cultura internacionalizada, cultivada e reprovada em todos os Estados desenvolvidos do mundo.
Sem chance de erro, os  maiores corruptores são os originais de Estados desenvolvidos, acostumados a conseguir enriquecer pessoalmente e às respectivas caixas de seu tesouros nacionais - à  custa de corruptos nacionais dos Estados em desenvolvimento nos quais têm interesses.
Corromper e se deixar corromper porque esta é a praxe, não justificam  corruptor e corrupto. Não pagar suborno e não conseguir objetivos honestos deve ser denunciado, 
A corrupção não deve ser desculpada.
A corrupção contribui diretamente para o subdesenvolvimento eterno de países de eterno em desenvolvimento, Brasil, entre eles. A corrupção não pode ser entendida e nem aceita como causa da pobreza.
Vontade política e medidas a partir do Governo, ou ação individual, idealmente,  devem ocorrer em conjunto.
Na ausência de vontade política, individualmente é possível:
- denunciar e protestar face a um pedido de suborno;
- não  comunicar a corrupção de forma confidencial;
- a corrupção é tema de interesse de direito público e privado;
- denunciar e agir.

A corrupção atenta contra diversos direitos, entre eles:
- o direito da concorrência comercial nacional e internacional;
- o direito de desenvolvimento do país;
- a Caixa do Tesouro Nacional  - a que distribui a renda entre os setores carentes do Brasil: Saúde, Educação, Infra-estrutura (rodovias, transportes e outros);
- o direito do consumidor;
- diversificados direitos.
A corrupção atenta principalmente contra todos os direitos públicos dos contribuintes de direito e de fato de onde é nacional o  corrupto, vez que -  por força de péssimas circunstâncias, entre elas, a corrupção, temas de direito privado estão se transformando, cada vez mais, em temas prioritariamente de interesse do direito público.
*Curriculum Lattes, Pesquisadora/Parecerista/SIAPE-CNPq, FGV/Revista de Direito Administrativo, Revista Direito à Sustentabilidade/UNIOESTE, Foz do Iguaçu.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Coronel Plazas Vega na retomada do Palácio de Justiça da Colômbia

Cel Plazas
O Coronel Plazas Vega – como é conhecido na Colômbia – foi quem, no dia 6 de novembro de 1985, comandou as tropas do Exército na retomada do Palácio de Justiça da Colômbia, situado no coração de Bogotá e invadido por terroristas do M-19, os quais pretendiam dar um golpe de Estado comunista.

A operação durou 72 horas e tornou-se tema de documentários – na sua maioria faltos de objetividade, pois que produzidos pela esquerda. Após assassinarem friamente magistrados, funcionários e pessoas do público, os terroristas, desesperados com a fulminante ação militar, atearam fogo ao edifício, deixando um saldo final de 98 mortos, inclusive deles próprios. Contudo, a grande maioria dos que se encontravam no edifício foi resgatada pela operação militar.

A opinião pública de tal modo compreendeu a transcendência daquela intervenção que, numa verdadeira apoteose conduziu triunfalmente em cortejo o Coronel Plazas por vários quilômetros, do Palácio de Justiça até a Escola de Cavalaria da qual ele era comandante.

Posteriormente, o Coronel Plazas chefiou com grande eficiência a luta da Colômbia contra o narcotráfico.
Mas, transcorridos 22 anos dos acontecimentos do Palácio de Justiça, “descobriu-se” que ele havia sido responsável pelo desaparecimento de uma ou duas pessoas fora do campo de combate, num local próximo ao Palácio, para onde eram conduzidos os suspeitos de participação no atentado terrorista.

Apesar de provar a sua inocência, mostrando que se tratava de uma montagem com testemunhas falsas, o Coronel Plazas foi condenado a 30 anos de prisão, dos quais cumpriu oito. Para inculpá-lo, esgrimiram ainda contra ele a doutrina do “domínio do fato”, por ser o comandante da operação. Contudo, o próprio autor dessa doutrina, o grande jurista alemão Claus Roxin, esteve pessoalmente na Colômbia e, após detida análise da denúncia, atestou que sua doutrina não tinha qualquer aplicação ao que fora imputado ao Coronel Plazas.

Finalmente, no dia 17 de dezembro último, a Corte Suprema da Colômbia reconheceu a inocência do Coronel Plazas e ordenou a sua imediata libertação.

O Coronel Plazas Vega estará entre nós, no próximo dia 03 de março, no Club Homs. V. não pode perder esta oportunidade.

Instituto Plinio Corrêa de Oliveira tem a honra de convidá-lo e a seus amigos e familiares para a conferência a ser pronunciada às 19,30 horas do próximo dia 3 de março no Clube Homs (Av. Paulista, no. 735) pelo Coronel Luis Alfonso Plazas Vega, herói da resistência na Colômbia ao comunismo e ao narcoterrorismo. Ela será precedida de uma exposição sobre a atual situação daquele país, a cargo do Sr. Eugenio Trujillo Villegas, diretor de Acción Familia.
Como sempre a participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória.
Clique no link abaixo e faça sua inscrição: http://celplazas.ipco.org.br
Esperamos encontra-lo nesta data no Club Homs.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A ignorância a respeito das estratégias globalistas



ESCRITO POR DAVID AMATO 14 FEVEREIRO 2016 GLOBALISMO
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Se você quer fazer oposição, e não brincar de, aprenda a primeira e última regra do jogo: não há negociação com essa gente.
A ONU e o Diálogo Interamericano, através de sua cria, o Foro de São Paulo, enfim, conseguiram bater a meta de criar as Forças Sul-Americanas de Defesa.
O nome pomposo soa forte, mas a verdade é que ele engloba o sucateamento e subserviência das Forças Armadas à entidades supranacionais, além do extermínio das polícias antes de absorvê-las, desmilitarizando-as e sindicalizando-as.
Reflexo disso são nossos militares distribuindo panfletos contra o engodo montado em torno do Zika, além dos policiais, que também são militares, sendo abatidos como moscas por bandidos que possuem verdadeiros arsenais de guerra.
Tudo documentado. Tudo premeditado. Tudo consolidado. Que zica.
Me surpreende ver gente instruída acreditando e replicando tudo que é desinformação a respeito do nazismo. E não, esta postagem não é mais uma defesa relativista de mais uma lepra vermelha que assolou a humanidade, mas é preciso ir além da superfície, principalmente os favelados mentais que adoram dizer que "nazismo é de extrema-direita".
Se você sabe quem são as figuras que compõem o establishment; se está ciente de que a mídia é controlada por um cartel cujos proprietários não enchem os dedos de duas mãos; que o mercado editorial e os espaços acadêmicos estão repletos de falsificações históricas, como é que você confia em tudo que é disseminado pelo império controlado por essa gente?
Hitler foi uma criatura que se voltou contra seus criadores. E não fez isso por bondade, e sim porque tinha seu próprio projeto de poder. O milagre econômico do nacional-socialismo se deu graças ao financiamento que transformou a Alemanha Nazista em um cavalo de guerra, vindo da mesma turma que bancou incontáveis guerras e revoluções mundo afora.
Hitler sabia, mesmo que parcialmente, dos planos da turma, entre eles o de usar o nazismo como motor unificador da Europa; sabia, também, dos planos de promover o vira-latismo cultural via estratégia estabelecida por Kalergi, tendo buscado a "raça ariana" como contramedida, esta também alimentada por inspirações ocultistas (Hitler era obcecado por esoterismo).
Não por acaso, Kalergi era um supremacista branco e paga-pau de sionistas, e suas ideias foram financiadas por Louis de Rothschild, que ficou maravilhado com o que hoje conhecemos como União Europeia, pois viu no Movimento Pan-Europeu uma possibilidade formidável de ampliar o poder do clã ao qual pertencia.
Hitler passou a combater os judeus não só porque neles encontrou um bode expiatório, mas também porque foi inspirado no anti-semitismo de Karl Marx e na estratégia de aniquilar um dos braços globalistas, na época representado por Kalergi e seus financiadores, a maioria convertida ao judaísmo por puro oportunismo, visto que sacanearam outros judeus, e que possuíam uma visão talmudista de mundo.
Também não foi por acaso que a cúpula nazista prendeu o barão Louis, motivo pelo qual os Rothschild e suas crias dinásticas detonam culturalmente o nazismo até hoje, mas não fazem o mesmo com o comunismo, que assim como o nazismo foi e é utilizado como ferramenta de dominação mundial.
Ou vocês não sabem que entre os maiores interessados e financiadores das revoluções vermelhas estavam os banqueiros de Wall Street? Que a família Warburg, que se meteu até no Levante Bolchevique, também fez as conexões entre Kalergi e os Rothschild? Que sem os Rothschild os Rockefellers sequer existiriam? Que sem estes, não haveria Diálogo Interamericano e consequentemente Foro de São Paulo? Pois agora sabe, e tudo está conectado.
Sendo assim, entendam que os pais e financiadores do nazismo foram os mesmos pais e financiadores do comunismo, para não dizer do fascismo e outros ismos que levam idiotas a se digladiarem, escolhendo uma das inúmeras falsas oposições.
Essa turma é suficientemente esperta para garantir que seus estepes ocupem imediatamente a posição dos pneus furados, e exemplo atual disso são os movimentos de rua e pseudo-intelectuais lambendo a sola de organizações globalistas e seus partidos políticos.
Se você quer fazer oposição, e não brincar de, aprenda a primeira e última regra do jogo: não há negociação com essa gente.
Se tem coisa que me irrita é ver gente discorrendo sobre como os "governantes" não manjam nada sobre a Curva de Laffer, sobre a Teoria da Captura, sobre o Cálculo Econômico sob o Socialismo e o escambau.
Meus filhos, os governantes são marionetes de organizações que financiam e financiaram, entre outras coisas e pessoas, figuras como Ludwig Von Mises, ou vocês não sabiam que a Fundação Rockefeller bancou um cargo patrocinado para que o ícone da Escola Austríaca pudesse trabalhar na National Bureau of Economic Research? Isso para não citar os verdadeiros objetivos e frutos do Volker Fund e outros mais.
Isso não invalida a obra de Mises, pelo contrário: ele foi um gênio em sua área. Ocorre que há muito que os detentores dos reais poderes usam o poderio econômico do qual são possuidores para bancar capital humano e inovação vindos das mais privilegiadas mentes do planeta, não só a fim de compreender como também estabelecer e controlar as teses e antíteses mundo afora.
Para piorar, vários economistas liberais e libertários prestaram prestimosos serviços à turma de Richard Coudenhove-Kalergi, o desgraçado responsável pelo Plano Kalergi, que instituiu a destruição cultural dos povos europeus através de engenharias hoje visíveis para qualquer um: multiculturalismo, politicamente correto, Cloward-Piven e tantas outras.
No fim, não são eles que não manjam nada: são vocês que não compreendem bulhufas de dialética e guerra cultural, disseminando artiguinhos inócuos e gabando-se de estratégias que beiram o vexame.
Também não foi por acaso que a cúpula nazista prendeu o barão Louis, motivo pelo qual os Rothschild e suas crias dinásticas detonam culturalmente o nazismo até hoje, mas não fazem o mesmo com o comunismo, que assim como o nazismo foi e é utilizado como ferramenta de dominação mundial.
Ou vocês não sabem que entre os maiores interessados e financiadores das revoluções vermelhas estavam os banqueiros de Wall Street? Que a família Warburg, que se meteu até no Levante Bolchevique, também fez as conexões entre Kalergi e os Rothschild? Que sem os Rothschild os Rockefellers sequer existiriam? Que sem estes, não haveria Diálogo Interamericano e consequentemente Foro de São Paulo? Pois agora sabe, e tudo está conectado.
Sendo assim, entendam que os pais e financiadores do nazismo foram os mesmos pais e financiadores do comunismo, para não dizer do fascismo e outros ismos que levam idiotas a se digladiarem, escolhendo uma das inúmeras falsas oposições.
Essa turma é suficientemente esperta para garantir que seus estepes ocupem imediatamente a posição dos pneus furados, e exemplo atual disso são os movimentos de rua e pseudo-intelectuais lambendo a sola de organizações globalistas e seus partidos políticos.
Se você quer fazer oposição, e não brincar de, aprenda a primeira e última regra do jogo: não há negociação com essa gente.
Se tem coisa que me irrita é ver gente discorrendo sobre como os "governantes" não manjam nada sobre a Curva de Laffer, sobre a Teoria da Captura, sobre o Cálculo Econômico sob o Socialismo e o escambau.
Meus filhos, os governantes são marionetes de organizações que financiam e financiaram, entre outras coisas e pessoas, figuras como Ludwig Von Mises, ou vocês não sabiam que a Fundação Rockefeller bancou um cargo patrocinado para que o ícone da Escola Austríaca pudesse trabalhar na National Bureau of Economic Research? Isso para não citar os verdadeiros objetivos e frutos do Volker Fund e outros mais.
Isso não invalida a obra de Mises, pelo contrário: ele foi um gênio em sua área. Ocorre que há muito que os detentores dos reais poderes usam o poderio econômico do qual são possuidores para bancar capital humano e inovação vindos das mais privilegiadas mentes do planeta, não só a fim de compreender como também estabelecer e controlar as teses e antíteses mundo afora.
Para piorar, vários economistas liberais e libertários prestaram prestimosos serviços à turma de Richard Coudenhove-Kalergi, o desgraçado responsável pelo Plano Kalergi, que instituiu a destruição cultural dos povos europeus através de engenharias hoje visíveis para qualquer um: multiculturalismo, politicamente correto, Cloward-Piven e tantas outras.
No fim, não são eles que não manjam nada: são vocês que não compreendem bulhufas de dialética e guerra cultural, disseminando artiguinhos inócuos e gabando-se de estratégias que beiram o vexame.
O Pretinho Básico, um programa chinelão que endossa toda a agenda novo-ordista, teve uma de suas últimas edições paralisada dias atrás porque grupos narcotraficantes rivais estavam trocando tiros de AK-47 no morro Santa Tereza, em Porto Alegre.
Ironicamente, alguns dos que lá trabalham e que defendem a agenda superprafrentex que dissemina a cultura do crime, das drogas e do desarmamento civil, se borraram nas calças. O episódio pode ser ouvido aqui: http://goo.gl/4G4bRB
Esses grupos não usam nem 1% das armas que possuem porque o acúmulo de arsenal de guerra ainda é utilizado como método de dissuasão, ou seja, para que os rivais não invadam os lucrativos pontos comerciais do tráfico, comandados através de expansão e domínio territorial.
Não é de hoje que eu afirmo - porque li os documentos - que o Brasil vai ser um alvo cada vez maior de guerra química e terrorismo urbano, até que o país colapse; até que os brasileiros se matem entre si e que cada bovino que habite este continental pasto ache tudo isso muito normal.
No mais, Porto Alegre já é um caso de intervenção militar, e não do lixo pretoriano da Força Nacional. Mas o Exército está mais preocupado em foder com a vida dos caçadores, atiradores e colecionadores de armas, e deveria passar, juntamente com os habitantes da cidade, por um ritual de exorcismo que os livrasse da frouxidão e da subserviência à organização criminosa que tomou conta da América Latina.
Enquanto as armas de fogo não voltarem em abundância e em grossos calibres para as mãos da população civil, com regulamentações iguais as da década de 90, onde a própria polícia facilitava os trâmites burocráticos e vagabundo pensava duas vezes antes de esculachar com os alheios, nós continuaremos com a maior taxa de homicídios do mundo.
Não tenho dúvidas que o Brasil é possuidor do maior rebanho de gado existente.
Estudos revelam um monte de baboseiras.

A ÁGUA: OURO AZUL

AS TRANSNACIONAIS E O ROUBO ORGANIZADO DA ÁGUA

Por :  Profa. Guilhermina Coimbra
A solução de todos os problemas referentes à água, no Brasil, é de exclusiva responsabilidade do Governo.
É urgente e premente que haja uma política de Estado para a água. O problema da água envolve todo o país e é de responsabilidade estrita dos Governos, nas três esferas de Poder da Federação: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Estão surgindo perguntas merecedoras de respostas diretas fundamentadas no Direito.
A quem pertence a água?
Se a água é privatizada, como os carentes de recurso poderão adquiri-la?
Quem deve ser o melhor curador deste líqüido vital?
Estão roubando água do Brasil?
É de se esperar que tais questões sejam respondidas por quem melhor esclarecido – por dever de ofício – do que nós, os contribuintes brasileiros de todos os investimentos.

Segundo estudos científicos a água doce disponível é menos de 1% -um por cento - de toda a água existente na Terra. O  restante é água do mar, do gelo dos Pólos Norte/Sul, ou, água estocada no subsolo, ou, água renovável originada da chuva.
O consumo mundial da água dobra a cada 20 anos na mesma proporção em que as fontes diminuem.

Os signatários do Tratado sobre a Água – entre os quais se incluem os indígenas - se comprometem, além do mais, a administrar as reservas de água doce da Terra como patrimônio público.
Os referidos signatários reconhecem o Direito e o dever soberanos dos Estados de supervisionar  as próprias reservas de água doce e a determinar como pretendem administrar e compartilhar.

Toda a atenção é preciso  ao ciclo hidrológico, porque o ciclo hidrológico é vital. E toda a atenção é mais do  que preciso de modo a não se permitir que se privatize ou se comercie a água, exatamente do modo como atualmente a água é comercializada.

A produção agrícola requer 60% a 75% da água utilizada pelos seres humanos. É importante legislar sobre a água para evitar a desertificação.

A deflorestação, a destruição da umidade, o uso de pesticidas e de fungicidas, mais o aquecimento global, forçarão os contribuintes brasileiros de fato e de direito a pagarem um alto preço pela a água, se não houver uma política Estatal a respeito.

A população brasileira cresce em ordem geométrica e um terço ou mais da população poderá carecer totalmente de água.
Vergonhosa a carência de água sofrida  pelos brasileiros mostrada pela TV (domingo, 14.02.2016, TV Globo, Fantástico).

Há que se ter e obedecer a um parâmetro mínimo de entendimento sobre a água, no qual fiquem claramente estabelecidas, como  verdades absolutas:

- que o valor intrínseco da água doce que existe no  Brasil é anterior à sua utilidade e ao seu
valor comercial, razão pela qual, as instituições políticas, comerciais e sociais devem respeitá-lo e salvaguardá-lo;

- que  as águas doces do Brasil pertencem ao Brasil e a todas as espécies existentes no território do Brasil, razão pela qual não deve ser tratada como mercadoria privada que se compra, se vende e se comercia, visando o lucro;

-que em seu conjunto, as reservas de água doce brasileiras representam legado comum, um patrimônio público nacional brasileiro e como tal se torna um direito humano fundamental e desse modo, uma responsabilidade brasileira coletiva.

É urgente a mobilização da população que vive no e do campo, camponeses, fazendeiros, empresários, estudantes, trabalhadores de diversificadas áreas, educadores, profissionais liberais e o Estado.
Em termos de mobilização da população brasileira, podemos garantir que esta será considerada, verdadeiramente, uma mobilização de interesse vital da população brasileira.

A população brasileira tem que estar alerta, porque, as reservas de águas doces disponíveis no  Brasil ou estão sendo contaminadas, ou desviadas ou reduzidas  tão rapidamente, que milhares de seres humanos brasileiros e de outras espécies no Brasil se encontram carente e privadas da água necessária para viverem.

O Governo brasileiro Federal, Estadual, Municipal – independente de ideologias, Partido Político, simpatias e antipatias pessoais - tem a obrigação de ofício de se preocuparem em proteger os valiosos legados de água doce do Brasil.

O entendimento ao  redor do mundo é no sentido de que as reservas de água doce da  Terra constituem um bem comum global a ser cuidado e protegido pelas populações e Governos de todos os níveis dos Estados onde tais fontes se encontram.
O  entendimento global é o de que a água não deve ser privatizada, comercializada, vendida ou exportada com finalidade comercial – razão pela qual deve ser excluída de todos os acordos comerciais internacionais e bilaterais atuais e futuros, assim, como, também, deve ser excluída dos acordos de investimentos.

No Tratado sobre a Água, os signatários reconhecem o direito soberano de cada Estado supervisionar  as próprias reservas de água doce e a determinar com deverão ser administradas e compartidas. As Cartas da ONU e da OEA também reconhecem e asseguram o direito  de autonomia dos Estados sobre a administração de seus respectivos bens.

O referido Tratado exalta a todos os Governos do mundo  a por imediatamente as mãos á obra e a declarar que no seu território as águas são um bem público e promover vigorosas estruturas regulamentadoras que as protejam.

Assim, justamente porque as reservas brasileiras  de água doce são bem comum dos residentes no Brasil, nenhuma instituição, governo, indivíduo ou empresa nacional, internacional ou, multinacional pode retirar e vender água doce do Brasil.

É o entendimento.

* Curriculum Lattes, Pesquisadora CNPq, FAPERJ, SIAPE, FGV-RJ.