sexta-feira, 28 de agosto de 2015

OTAN A ENTRADA NA AMÉRICA DO SUL



Por :  Profa. Guilhermina Coimbra

..."O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer"..., in EINSTEIN, Alberto ; 
"...Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."(in Edward Everett Hale,  clérigo e escritor norte-americano, 1823-1909). 
In "A OTAN entra na América do Sul", LOPES Roberto, Pesquisador da USP, Jornalista especializado em assuntos militares, graduado em Gestão e Planejamento de Defesa no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, em Washington, D. C. EUA, cujo texto na íntegra está abaixo -  escreve e lemos atentamente o seguinte:

..."Amparados em um estudo intitulado Shoulder to Shoulder: Forging a Strategic U.S.-EU Partnership (“Ombro a Ombro: Forjando uma Parceria Estratégica Estados Unidos-União Européia”), produzido por um casal de funcionários do governo americano (ex-Secretário-Assistente Adjunto para Assuntos da Aliança Atlântica dentro do Departamento de Estado) e Frances G. Burwell ..." ..."autoridades da Organização do Atlântico Norte (Otan), tentaram arrancar do então ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, um indício que fosse de concordância acerca de uma certa “Iniciativa da Bacia do Atlântico”: o plano de riscar do mapa o conceito básico de divisão entre Atlântico Norte e Atlântico Sul"...A manobra permitiria expandir a influência do pacto militar ocidental pelo formidável corredor de massa líquida – 106,4 milhões de quilômetros quadrados – margeado pela costa oriental do continente americano e pelo litoral ocidental africano – acesso natural aos Oceanos Índico e Pacífico, e ainda à Antártida.
Não deu certo. Firmemente instruído, em Brasília, pelo Ministério das Relações Exteriores – guardião de uma política externa que privilegiava (e ainda privilegia) os contatos Sul-Sul –, Jobim mostrou-se inflexível em negar acolhimento à “Iniciativa da Bacia do Atlântico”. A investida sobre o país-gigante da América do Sul foi um desdobramento da expansão da OTAN pós queda do Muro de Berlim, em 1989..."

..."A OTAN serve-se, para obter seus propósitos expansionistas, da independência e da agilidade do bloco comercial conhecido como Aliança do Pacífico, entidade que reúne Chile, Peru, Colômbia e México, está prestes a filiar mais nove países – Paraguai inclusive –, e mantém um relacionamento muito mais franco com a União Européia do que o protecionista, burocratizado, politizado e confuso Mercosul.

Em Buenos Aires, o notório estreitamento de laços de Chile e Colômbia com a União Européia e a OTAN não é ignorado – e nem as possíveis conseqüências desse processo para o esforço diplomático que os argentinos fazem, objetivando rotular a presença militar britânica nas Falklands (denominação que o arquipélago das Malvinas tem no Reino Unido) como desestabilizadora da paz no Atlântico Sul..."

....."Os militares do Chile estão associados aos argentinos na Força de Paz Binacional Cruz del Sur, colocada à disposição das Nações Unidas em dezembro de 2011, mas esse contingente nunca foi requisitado" ....

Os nossos comentários são "o dever ser".

Perguntas que não querem calar: o fato das Malvinas invadidas não foi suficiente para que já estivessem  se preparando? Ou, será que esperam ser pegos de "surpresa", vale dizer: esperam serem surpreendidos por uma "surpresa" anunciada?
Amigos, "muy amigos",  "friends close friends", direito de defesa à parte, devidamente assegurado o exercício.

Daí porque escrevemos, confirmamos e enfatizamos a sugestão da necessária criação da OTAS: O TRATADO DO ATLÂNTICO SUL.
O TRATADO DO ATLÂNTICO SUL composto de tropas Sul Americanas - é o raciocínio LÓGICO, COERENTE, DE BOM SENSO, NATURAL E INEVITÁVEL!

Não vemos nenhum incoveniente, nem contra-senso, face..." ao reconhecimento do que envolve a América"... do Sul.

Não podemos desfocar: o foco é a América do Sul, onde se situa o Brasil.

No Atlântico Sul os Sul Americanos somente devem admitir a OTAS -  Organização do Tratado do Atlântico Sul - que a "inteligentzia" e os MAREs dos Estados da América do Sul já deveriam, há muito tempo,  ter tido a idéia de estar preparando, face às ameaças veladas etc. etc.

Isto, porque, a Organização do Tratado do AtLântico Norte/OTAN, rechaçada em toda a Europa, está  tentando ameaçar a América do Sul - e já  está no Atlântico Sul.

A OTAN declarou que se ocorrer qualquer conflito entre qualquer país e os EUA eles estarão sempre do lado dos EUA. 

Mas, insistem para que o Brasil se una a eles na defesa do referido Oceano Atlântico.

Quer dizer: a OTAN insiste para que o Brasil apóie a defesa de interesses contrários aos interesses Sul-Americanos,?
A insistência é completamente desprovida de bom senso.

Logo o Brasil, o   maior país da América do Sul; com interesses grandiosos na América do Sul (pesquisem em fontes confiáveis os superavits dos intercâmbios comerciais Brasil-Venezuela, Brasil-Argentina e outros países Sul Amercianos) ; logo o Brasil, signatário da UNASUL; signatário do  MERCOSUL, o qual não é absolutamente ..."protecionista, burocratizado, politizado e confuso", muito pelo contrário; logo o Brasil signatário  do BANSUR, e signatário de uma série de Tratados Interregionais Sul Americanos e do BRICS; logo o Brasil amigo de seus vizinhos-Sul-Americanos,  com enormes interesses na América do Sul? 

Se a proposta indecente não é uma grandessíssima audácia, um fazer pouco da inteligência brasileira, é certamente uma insanidade total.

E, também, ridícula por demais, a pretensão da OTAN, como dizem os brasileiros e os Sul Americanos!.

Inimaginável o Brasil dos brasileiros residentes no  Brasil, apoiando forças contrárias aos interesses de seus vizinhos.

A posição do Governo do Brasil tem que ser firme: JAMAIS OTAN! FORA PROPOSTA INDECENTE DA OTAN! NO OTAN! NEVER INDECENT OTAN PROPOSAL! GO HOME OTAN! JAMÁS OTAN! FUERA PROPUESTA INDECENTE DE LA OTAN!

A rejeição in totum da proposta da OTAN tem que ser feita com todos os argumentos de direito e de fato.

Entre eles o de que, o Brasil é o único país-Continente, do qual as empresas internacionais e multinacionais, retiram em paz, os maiores lucros de seus investimentos! 
E todas elas tem suas filiais nos demais Estados Sul Americanos, trocam experiências, funcionários e fazem grande negócios.

Já imaginaram a fabulosa remessa de lucro dessas empresas não poder voltar para os respectivos países de onde são nacionais, por causa de uma proposta insana como a da OTAN?  Pensem Senhores, "think about  Sirs, piensen Señores"!

O Brasil É AMIGO - podemos, até dizer, o Braqsil é o ÚNICO desinteressado de reivindicções contrárias ao Direito, que eles, os signatários da OTAN ainda conseguem ter. Os demais têm muito, mas, são fortes interesses que os obrigam e ajudam a dissimular o que realmente sentem entre eles: apoiar para dividirem entre si, as re-construções do que viciosamente costumam destruír, no mundo que se permite ser destruído.

Os brasileiros estão  atentos. Não adianta fazerem as politiquinhas ridículas com os indígenas nem com os favelados, não!

Está todo mundo de olho! Até as donas de casa, estudantes de primeiro e segundo graus (não têm Mestrados nem Doutorados, não!)  quando provocados, demonstram pensar mais do que se imagina.

E pensam, ridicularizando:..."decidiram re-descobrir o Brasil, através  da cooptação dos indígenas, dos moradores nas favelas, da indústria cinematográfica e televisiva", de cantores, atores e outros. Verdade, também, que todos aceitaram, inteligente e espertamente os  re-descobrimentos.

Mas, não se iludam.

Lembrem-se dos exemplos históricos, no  qual paísinho desarmado, botou para correr..., etc. etc... paisão super armado, com enorme poder dissuasório - apesar da “politiquinha”da distribuição de tantos chocolates e benesses àqueles pretendiam conquistar.

Melhor não repetir os erros históricos!

Melhor parar, enquanto é tempo, com esta marcha insana, insensata e ridícula - que somente os obcecados por invasões, por se apropriarem ridiculamente de territórios alheios e etc., etcs., insistem em investir, esforçando-se em não ver!

Copiar o que sempre deu certo não é desdouro, é prova de  inteligência e modo de manter a soberania sobre o território alvo de ambição desmesurada: o território brasileiro.

O cúmulo da desfaçatez foi a ameaça velada contida na participação  de general estrangeiro, representando  a OTAN, em Seminário de Defesa internacional, realizada em um Hotel, no Rio  de Janeiro, promovido por uma instituição brasileira de relações internacionais.

Disse o general da OTAN:..."de qualquer modo e em qualquer circunstância, a OTAN estará sempre apoiando os EUA...".

Que apóiem mas não se queixem das reações.
O problema dos Governos Sul americanos é impedir a qualquer custo que sequer tentem transformar a América do Sul em um Oriente Médio, um Egito, uma Síria, um Afeganistão. e outros mais - destruídos pelos Estados signatários da OTAN - e re-construídos pelos mesmos, a peso de ouro. 

Esta tem sido uma nova infeliz e ridícula forma "descoberta"  pelos concorrentes desleais e invasores de territórios alheios para burlar os princípios administrativos da contratação pública (publicidade, eficiência, legalidade, moralidade, licitação pública etc., etc., e etc., etc.).

Chegam nos países alvos, destroem tudo e depois posam de "heróis" (???) "bons mocinhos", como se o restante da humanidade fosse massa acéfala e não percebesse o quanto cobram e recebem pelas re-construções.

Se é ou não com a cobertura da OTAN, não interessa: a todos eles o nosso profundo desprezo, desdém, repulsa!

Repúdio, às campanhas do desarmamento da segurança nacional do Brasil! Repúdio ao incentivo à não reação” e à ignorante campanha do desarme do Brasil desarmado: são incentivos implícitos e explícitos para atrair invasores e na seqüência, todo tipo de sofrimento, miséria, penúria, infortúnios.

Se os de fora do Continente Sul Americano pensam que os Governos e os residentes na América do Sul são massa de manobra que permitem se deixar idiotisar e se conformar com as insanidades que os de fora costumam maquinar - não demonstram grande saber. Esquecem as experiências históricas e insensatas, com raciocínios que não vão além das próprias necessidades: se apossar de territórios alheios ricos de fontes geradoras de energia e motivar pagamentos maiores dos soldos dos respectivos soldados envolvidos na ação de guerra invasora. 

Uma das táticas (ou será estratégia?) para convencer os renitentes em aceitar o inaceitável tem sido justamente mandar "enviados" com a mesma "idelologia", de modo que, desarmando os alvos dos previsíveis ataques dos “ideólogos” – obrigá-los a agir exatamente como querem (não lembram, faz pouco tempo, as gargalhadas incontidas no encontro de dois ex-presidentes de países super desenvolvidos? Coitadinhos: podem rir à vontade, porque as polulações atentas sempre rirão por último.).

Há que se ficar de sobreaviso, atento!

Os brasileiros  conscientemente atentos, não se deixam induzir por grupos de pessoas. Percebem os sofismas por trás da pretensão dos que pregam que o Brasil é "pacífico”, na realidade uma forma de  cooptar interesses ferozmente poderosos de ex adversos do desenvolvimento do Brasil e a de corromper a bandidagem amoral e inconseqüente.  

As campanhas  do desarmamento do Brasil e da população brasileira, assim, como o incentivo a não reação” são incentivos implícitos e explícitos ao banditismo e à desorganização da segurança pública nos Estados-membros da Federação do Brasil.

A paz advém de atitudes pacíficas, mas, poderosamente persuasivas, corajosamente, demonstrados nos exemplos  históricos de como-fazer.  

A paz, que os brasileiros querem para o país no qual residem, é a paz conquistada pelos brasileiros preparados persuasivamente.

Há que se informar a população sobre a necessidade do Estado ter o poder dissuasório, em defesa dos seus dois maiores patrimônios: a vida e o território, onde residem. 

Parar com esta ridícula história de "pacifismo": Estados "pacifistas" são entendidos como aqueles Estados que têm que continuar eternamente em desenvolvimento, explorados como meros extratores de matéria-prima e subordinados aos exploradores. Não é mais o caso do Brasil, nem muito menos  o da América do Sul..

Vide exemplos da África (mutilada pelas granadas fabricadas e lá colocadas de acordo com os interesses dos invasores). Vide o caso doOriente Médio e outros tantos.

Força Governo brasileiro: o Brasil já resistiu antes!

Resista mais um pouquinho sem nenhuma subserviência, de igual para igual, Governo brasileiro!
Não esqueçam que Vs./Governo Brasileiro estão representando o BRASILZÃO, com mais de duzentos milhões de residentes - que pensam, existem e exigem respeito de todos os interlocutores de Vossa Excelências, Governo Brasileiro.

E vivas aos que defenderam e conseguiram defender-se de invasores, exemplos para o Brasil.

Vale lembrar Gonzaguinha ..."O Brasil não tem medo de fumaça e não se entrega, NÃO!”  . 

*Curriculum Lattes.

Lula lobista informal da Odebrecht; produção nacional da nafta é da Braskem e será controlada pela Odebrecht confidenciou aos Castro!

Nota minha: Lula destruiu a Petrobrás  todos os seus componentes e derivados.

01 - A Nafta foi um grande crime praticado pelo Lula que favoreceu  a Braskem controlada pela Odebrecht; fato que destruiu centenas de pequenas e médias empresas no Brasil, provocando falências e desemprego no setor do plástico pelo monopólio que a Braskem do PT de Lula  dilma e Temer, aplicaram no preço do granulado e derivados.

02 - A "venda" da outra parte da nafta Lula destinou para os chineses. Surgiu daí, o boato no Brasil em adquirir o grão da China mais barato que o fabricado no Brasil, sem que os brasileiros soubessem que aquele grão era produzido com a Nafta da Petrobrás. E sem qualquer fiscalização pelos órgãos competentes na Braskem e nas petroquímicas a esta incorporadas, nada foi vistoriado;  se o grão havia sido fabricado aqui mesmo no Brasil pela própria Braskem e não remetido e retornado da China a preço mais baixo.
  
 Documentos secretos mostram como Lula intermediou negócios da venda da Nafta  para a Braskem.

CRIATIVOS Lula em visita a Raúl Castro, em 2014. De uma reunião de Lula com a Odebrecht, saíram ideias para obter novos financiamentos (Foto:  Instituto Lula) 
*******************************

FONTE:

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/08/documentos-secretos-mostram-como-lula-intermediou-negocios-da-odebrecht-em-cuba.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Lula, Bumlai, Grupo Shaim, Celso Daniel, fundos de pensão, bndes, petrobras, operação cala boca, operação lava jato, operação abafa...

O pecuarista José Carlos Bumlai  intermediou  operação para comprar o silêncio do empresário de transportes Ronan Maria Pinto. Segundo Marcos Valério na  CPI do mensalão, Ronan ameaçou envolver o ex-presidente Lula, e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato do então prefeito de Santo André Celso Daniel. o pecuarista José Carlos Marques Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, obteve em outubro de 2004 um empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin. 
- Para a PF, o contrato entre Valério e Ronan teria servido para simular o repasse de metade dos recursos obtidos por Bumlai, com o objetivo de ocultar sua origem. A PF desconfia que o restante do empréstimo, os outros R$ 6 milhões, possa ter sido embolsado por Bumlai, retornado para o grupo Schahin ou ido parar na conta de uma terceira pessoa. Outra opção é que o dinheiro também tenha ido para Ronan, que adquiriu inicialmente 50% do “Diário do Grande ABC”, mas depois comprou os 50% restantes.

*************       "o barba"
jose-carlos-bumlaiUm dos maiores pecuaristas do Estado, José Carlos Bumlai, ganhou direito a tratamento Vip em Brasília.  O próprio presidente Lula mandou distribuir à segurança um cartaz, com direito à foto de diferentes ângulos, para que o amigo tenha acesso livre dentro do Palácio do Planalto. O empresário foi apresentado em 2002 ao ex-presidente Lula pelo ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT.

Dono de mais de 200 mil cabeças de gado, ele é um dos patrocinadores preferenciais de campanhas petistas. Além do ex-governador Zeca do PT, em Campo Grande a vereadora Thaís Helena é uma das agraciadas da família Bumlai. 

O pecuarista tem lugar cativo no comitê de empresários pró-Lula e foi um dos primeiros nomes cotados para assumir um ministério no governo Lula, o de Agricultura.

Durante a campanha, o petista gravou na fazenda do sul-mato-grossense propagandas durante disputa à presidência. Para desvincular a imagem do PT a do MST, Bumlai deu inclusive depoimento de apoio ao petista, direto de uma de suas fazendas, a Santa Inês.

Alguns momentos importantes também tiveram as propriedade dele como cenário. Laerte Demarchi, um dos amigos tradicionais de Lula, inventou o termo "Lulinha Paz e Amor", por exemplo, quando pescava com Bumlai no Pantanal.

Durante o governo Zeca também hospedou governadores em visita ao estado em outra propriedade, a Morro do Azeite. Articulado em diferentes setores, ele mantinha contado com empreiteiras e integrava o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social.

Por ocasião da polêmica sobre usinas no Pantanal, Bumlai foi voz favorável ao projeto apresentado pelo governo Zeca do PT, por ter interesse na exploração do setor.
O empresário chegou a acompanhar Zeca do PT em diferentes reuniões com ministros e diretores de estatais, entre outros temas, para a implantação do pólo gás-quí¬mico binacional Brasil-Bolívia, em Corumbá e Puerto Suárez [1].

 Empresário José Carlos Bumlai sempre negou o empréstimo de R$ 12 milhões
Documento do BC comprova que José Carlos Bumlai contraiu um empréstimo irregular de R$ 12 milhões junto ao banco da construtora Schahin. Em troca, a empreiteira ganhou contratos com a Petrobras. Parte do dinheiro teria sido usada para comprar o silêncio. Relatório inédito do Banco Central anexado a um inquérito da Polícia Federal, obtido com exclusividade por ISTOÉ, revela que o pecuarista José Carlos Marques Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, obteve em outubro de 2004 um empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin. O documento desmonta a versão de Bumlai de que nunca havia contraído financiamento do banco e reforça denúncia do publicitário Marcos Valério feita em 2012.

Naquele ano, em depoimento ao Ministério Público Federal, o operador do mensalão afirmou que o pecuarista intermediou uma operação para comprar o silêncio do empresário de transportes Ronan Maria Pinto. Segundo Valério, Ronan ameaçou envolver o ex-presidente Lula, e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato do então prefeito de Santo André Celso Daniel. Valério tentava um acordo de delação premiada e disse ainda que, como contrapartida ao empréstimo a Bumlai, a Schahin foi recompensada com contratos bilionários de arrendamento de sondas para a Petrobras. Os contratos estão na mira da Operação Lava Jato, que incluiu a Schahin no inquérito aberto para apurar o esquema de pagamento de propina e desvios na Petrobras, conforme antecipou ISTOÉ em sua última edição.

Surge a prova
No documento do BC, datado de 7 de agosto de 2008, Bumlai aparece numa lista de 24 devedores do Banco Schahin beneficiados com empréstimos concedidos de forma irregular, “sem a utilização de critérios consistentes e verificáveis”. Para liberar a bolada, o Banco Schahin burlou normas e incorreu em seis tipos de infrações diferentes. Desconsiderou, por exemplo, a apresentação pelo cliente de dados cadastrais completos e atualizados, não procedeu qualquer análise da capacidade financeira de Bumlai ou mesmo de seus avalistas. Em outras palavras, o empréstimo milionário ao amigo de Lula foi liberado sem as garantias exigidas de qualquer cidadão comum.
As primeiras revelações
Operador do mensalão, Marcos Valério contou ao Ministério Público 
que o empréstimo foi necessário para proteger Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho
Ainda assim, quando Valério revelou a operação, Bumlai poderia ter admitido o empréstimo e alegado outro destino para o dinheiro. Mas preferiu dizer que nunca teve nada a ver com o Banco Schahin. Todos os citados por Valério adotaram a mesma estratégia. Questionado novamente, Bumlai, por meio de seu advogado, negou “qualquer envolvimento com os fatos objeto de depoimento de Marcos Valério”. E o grupo Schahin classificou o caso como “uma rematada mentira que jamais foi comprovada”. Não bastasse a inobservância das regras para a concessão do empréstimo a Bumlai, o Banco Schahin, segundo o documento do Banco Central, maquiou o nível de risco da operação, classificando-a como “B”, quando na verdade era “E”, de acordo com a análise do BC.

O ranking de risco do mercado financeiro obedece a uma escala crescente de nove níveis, começando em AA, praticamente nulo, e depois seguindo de A até H, o pior. Ao classificar o empréstimo com nível de risco inadequado, o Schahin “constituiu provisão insuficiente para fazer face às perdas prováveis”, informou o Banco Central. Além de apontar inúmeras deficiências nos controles internos da área de crédito bancário, o BC ainda determinou um ajuste contábil de R$ 108,7 milhões. Não à toa Bumlai foi escolhido, segundo Marcos Valério, para ser um dos pontas de lança da operação. Pecuarista oriundo da região Centro-Oeste, o empresário foi apresentado ao ex-presidente Lula pelo ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT.

A afinidade foi tanta que uma das fazendas de Bumlai serviu de palco para um dos programas da campanha de Lula em 2002. Com a ascensão de Lula à Presidência, Bumlai passou a desfrutar de acesso livre no Palácio do Planalto. Era recebido sem marcar hora e tornou-se um conselheiro de Lula para o agronegócio. Por indicação do ex-presidente, integrou o chamado Conselhão do governo – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Bumlai arrolou como “garantidores” do empréstimo o filho Maurício de Barros Bumlai e a nora Cristiane Barbosa Dodero Bumlai. Estes, por sua vez, lançaram mão de empresas e terceiros para sustentar a operação, sem contudo demonstrar capacidade financeira para honrar o compromisso.

Nas palavras do então chefe do Departamento Fiscal do BC, Alvir Hoffmann, verificou-se que algumas operações foram “garantidas por avais, tanto de controladores das empresas tomadoras de recursos quanto de terceiros, dos quais não se encontrou a análise da capacidade de honrar eventuais obrigações”. “Dessa forma, a mensuração do nível de segurança oferecido pelas garantias restou prejudicada”, escreveu Hoffmann. No relatório do BC não há registro de que o pecuarista tenha quitado o referido empréstimo ou seus avalistas. Como se sabe, o Banco Schahin, antes de quebrar e ser vendido ao BMG em 2011, notabilizou-se por não reaver deliberadamente seu patrimônio.
O mesmo aconteceu com um depósito de mais de US$ 100 milhões feito numa conta do Banco Clariden na Suíça, montante este que, segundo revelou ISTOÉ na última edição, serviu para alavancar outro empréstimo no Deutsche Bank para a construção dos primeiros navios-sondas que foram arrendados à Petrobras É justamente esse contrato, no valor de US$ 1,2 bilhão, que Marcos Valério disse ter sido entregue ao grupo Schahin como recompensa ao empréstimo a Bumlai naquele momento tão delicado.

Nos últimos dias, a Operação Lava Jato lançou luz sobre essas contratações, uma vez que a Schahin passou a integrar o inquérito sobre os desvios na Petrobras. No depoimento ao MPF, o publicitário mineiro deu os detalhes sobre os negócios do grupo, grafado erroneamente como “Chahin”. Segundo disse aos procuradores, depois que o “caso do mensalão veio à tona”, ele soube que o banco tinha uma construtora chamada Schahin, “que essa construtora comprou umas sondas de petróleo que foram alugadas pela Petrobras, por intermédio do seu diretor Guilherme Estrella, como uma forma de viabilizar o pagamento da dívida”, registra o depoimento ao MPF em 2012.

Depois da operação cala-boca em Santo André, o negócio das sondas avançou. Em agosto de 2006, a Schahin Engenharia, construtora do grupo, fez sua estreia no clube das empreiteiras fornecedoras da Petrobras. A estatal encomendou-lhe duas sondas de perfuração offshore de um lote de seis por um total de US$ 4,8 bilhões. Além da Schahin, ganharam o negócio a Queiroz Galvão, a Odebrecht e a Petroserv. Como nenhuma dessas empresas tinha expertise nem capacidade para a construção das sondas, foram buscar no exterior os fornecedores tradicionais do setor, atuando como agentes intermediários. A Schahin, por exemplo, firmou parceria com a Modec, subsidiária da japonesa Mitsui.
A PF desconfia que o restante do empréstimo, os outros R$ 6 milhões, possa ter sido embolsado pelo próprio Ronan Pinto, que adquiriu o jornal
A PF desconfia que o restante do empréstimo, os outros R$ 6 milhões, possa ter sido
embolsado pelo próprio Ronan Pinto, que adquiriu o jornal Diário do Grande ABC
Até hoje, a Petrobras não explica por que não contratou diretamente os fornecedores. Na ocasião da celebração desses contratos, Estrella era diretor de exploração e produção e foi o arquiteto do modelo de exploração do pré-sal. Ele dizia que os negócios com as empresas nacionais gerariam uma economia de 25% em relação ao mercado internacional, mas não contou que essas mesmas empreiteiras tinham que comprar as sondas no exterior. O que se vê hoje é que a estatal pagou muito mais do que deveria em contratos superfaturados que serviram para o pagamento de propinas a executivos e políticos. Como já foi revelado por ISTOÉ em sua última edição, o grupo Schahin cresceu ainda mais dentro da Petrobras nos anos seguintes, negociando o arrendamento e a operação de mais oito navios-sonda e navios FPSO, sigla para definir embarcação de produção, armazenamento e descarregamento de petróleo e gás.

Questionada, a estatal não revela o valor total dos contratos com a Schahin, mas estima-se que cheguem facilmente aos R$ 15 bilhões. Os pagamentos são feitos em mais de 50 offshores abertas em uma dezena de paraísos fiscais diferentes. Nas contas da PF, existiriam em nome de empresas de fachada do grupo Schahin mais de uma centena de contas bancárias no exterior, que os investigadores suspeitam terem sido usadas para distribuição da propina. Além de offshores, o grupo Schahin mantém empresas de fachada no Brasil. Todas localizadas no mesmo endereço: na Vila Mariana, em São Paulo. Uma delas é a 2S Participações Ltda., que, segundo a PF, seria uma espécie de “empresa espelho” da S2 Participações Ltda., de Marcos Valério. Várias empresas do grupo Schahin são identificadas pelos dois “S”, em referência aos irmãos Salim e Milton Schahin.

No ano passado, a PF apreendeu no escritório de Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef, um contrato de empréstimo no valor de R$ 6 milhões, firmado entre a 2S Participações e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto, o chantagista do caso Celso Daniel. Durante o processo do mensalão, descobriu-se que a 2S serviu de entreposto para repasses de diversas outras empresas, inclusive a corretora Bônbus Banval, de Enivaldo Quadrado, mensaleiro condenado e que está também envolvido na operação Lava Jato. Para a PF, o contrato entre Valério e Ronan teria servido para simular o repasse de metade dos recursos obtidos por Bumlai, com o objetivo de ocultar sua origem. A PF desconfia que o restante do empréstimo, os outros R$ 6 milhões, possa ter sido embolsado por Bumlai, retornado para o grupo Schahin ou ido parar na conta de uma terceira pessoa. Outra opção é que o dinheiro também tenha ido para Ronan, que adquiriu inicialmente 50% do “Diário do Grande ABC”, mas depois comprou os 50% restantes.
Mencionado por Marcos Valério, o ex-ministro José Dirceu, que cumpre prisão domiciliar, sempre negou qualquer envolvimento no episódio do assassinato de Celso Daniel
A força-tarefa da Lava Jato deve requisitar nos próximos dias cópia do inquérito que corre na Superintendência do Distrito Federal. Para delegados que investigam o Petrolão, são cada vez maiores os indícios de que o grupo Schahin integrou o clube de fornecedores da Petrobras que superfaturou contratos e desviou recursos públicos para o pagamento de propina a políticos do PT, PMDB e PP. Em depoimento recente, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa citou a ligação de Bumlai com o PT, além do vínculo estreito do pecuarista com o lobista Fernando Baiano, ligado à cúpula do PMDB. Bumlai, segundo Costa, é quem teria garantido a Baiano o livre trânsito na estatal.

Descobriu-se também que, entre 2010 e 2011, o pecuarista negociou diretamente com a estatal. Foi sócio de uma fornecedora de equipamentos e peças para grandes obras chamada Immbrax, numa parceria com o grupo Bertin. O empresário conta que só se associou à Immbrax para importar equipamentos para uma de suas fazendas. Na delação premiada que serviu de base para a deflagração da nona fase da operação Lava Jato, na semana passada, o ex-gerente de engenharia Pedro Barusco reforçou a versão de que a Schahin participou do esquema de corrupção. Apontou Mario Goes como o operador do grupo e de outras empreiteiras. Segundo Barusco, Goes guardava o dinheiro em seu apartamento em São Conrado, no Rio. E fazia entregas de mochila. Segundo investigações preliminares, Goes seria Mario Frederico de Mendonça Goes, dono da Mago Consultoria, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval e membro do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
Fontes:

pólo gás-quí¬mico binacional Brasil-Bolívia, em Corumbá e Puerto Suárez

Evolução na construção do pólo gás químico Brasil-Bolívia devido o envolvimento de Dilma (Ministra de Minas e Energia), Lula (Presidente)  e o agropecuarista de MS José Carlos Bumlai (interessado no projeto).

14.01.2004 - A ministra Dilma e o governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, vão discutir a construção de um ramal do Gasbol passando pela região Norte do estado até Brasília. O pleito atende, de acordo com o governador e prefeitos da região, a demanda do local pelo insumo. Também estará em pauta a implantação do pólo gasquímico de Corumbá e a expansão do programa de eletrificação de Mato Grosso do Sul. (14.01.2004)[1]

28.01.2004 - A ministra Dilma disse que o Governo boliviano demonstrou interesse no projeto brasileiro de construção conjunta de um pólo gás-químico na fronteira entre os dois países. Dilma esteve sábado na Bolívia para apresentar a proposta ao Governo daquele país. O projeto, que ainda está sendo elaborado pela Petrobras, prevê a produção de GLP, fertilizantes e produtos petroquímicos. "O projeto tem a perfeita adequação aos objetivos bolivianos e brasileiros", afirmou a ministra. Segundo Dilma, a Bolívia possui um papel estratégico na questão energética do Mercosul. "Em qualquer hipótese, a ampliação das nossas relações bilaterais passa por um processo de aproveitamento desses recursos", disse Dilma. De acordo com ela, é necessário estimular uma discussão conjunta sobre o local de instalação do empreendimento - se em território boliviano ou brasileiro e sobre o cronograma de um eventual projeto. (28.01.2004)  [1]

28.01.2004 - O projeto para venda de gás boliviano para a TermoPantanal, a preço mais baixo do que o das térmicas do PPT, ainda não é consenso na diretoria da Petrobras, que pode até vir a se tornar sócia no projeto. José Eduardo Dutra explicou que ainda é necessária a análise jurídica dos contratos para saber se a Petrobras Bolívia (PEB) pode assinar um acordo de fornecimento com a MS Gás independentemente de outros contratos firmados pela Petrobras controladora. (28.01.2004) [1]

19.02.2004 - Dilma Rousseff, adiou para a primeira quinzena de abril a reunião que teria com os governadores do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT e de Goiás, Marconi Perillo, prevista para a última quarta-feira, 18 de fevereiro, em Brasília. Durante a audiência, seria discutido o traçado do gasoduto que vai derivar de Mato Grosso do Sul, passar por Goiás e chegar ao Distrito Federal. Segundo o governo do MS, o comunicado foi feito pela própria ministra ao governador Zeca do PT. Ainda de acordo com o governo do MS, o adiamento da reunião aconteceu em função do encaminhamento das Medidas Provisórias no Congresso, que está mobilizando todos os setores do governo federal envolvidos com a política energética. (19.02.2004) [1]

08.03.2004 - O contrato entre a MS Gás e a Petrobras Bolívia para o fornecimento de gás com preço reduzido será assinado, com a presença da ministra Dilma Rousseff, no dia 11 de março. Os 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia não fazem parte do volume de 30 milhões de metros cúbicos contratado da Bolívia pelo Brasil, nem do contrato de 3,4 milhões assinado pela MS Gás com a estatal. Hoje, o consumo do Mato Grosso do Sul está muito abaixo do valor contratado. O presidente da MS Gás, Maurício Arruda, informa que o montante está em 1,2 milhão de metros cúbicos por dia devido ao nível de operação das térmicas William Arjona, da Tractebel, e Três Lagoas, da Petrobras. (08.03.2004) [1]


09 Julho  de 2004 |  11h17
Brasil/Bolívia: Governos assinam “estratégica” na ares de energia

pólo gás-quí¬mico binacional Brasil-Bolívia, em Corumbá e Puerto Suárez.

15/02/2007
Preço do gás boliviano para o Mato Grosso mais que triplica  

15/02/2007 - 12h13

Brasil vai pagar US$ 100 milhões a mais por ano pelo gás da Bolívia


16/01/2009
Lula quer acelerar polo gás-químico na fronteira de Corumbá 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Presidente LULA manda invadir Roraima secretamente - CHOCANTE



Presidente LULA manda invadir Roraima secretamente - CHOCANTE


Este vídeo mostra quem realmente é o ex-presidente Lula (corrupto).


Nem os índios queriam, mas isso é para entregar as riquezas brasileiras.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lava-Jato, a Espionagem Atômica o Momento Político e o vice almirante Othon Pinheiro da Silva

  • Para que possa gerar energia elétrica, o urânio precisa ser enriquecido, ou seja, concentrado no seu isótopo mais leve (urânio-235). Isso é feito nas diversas ultracentrífugas instaladas em forma de cascatas na Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, da Fábrica de Combustível Nuclear da INB, em Resende/RJ. Nesses equipamentos o gás hexafluoreto de urânio (UF6) é submetido a velocidades extremamente altas, separando os isótopos mais leves (urânio–235) dos mais pesados (urânio–238). Isso faz com que a concentração do isótopo mais leve (urânio-235) passe de 0,7%, como é encontrado na natureza, para até 5%. O urânio-235 é o isótopo físsil, que produz energia ao sofrer fissão (rompimento) nos núcleos dos reatores nucleares.
Não adianta pensar que nos desarmando promoveremos a paz. Ao contrario, os desarmados atraem todas as desgraças inclusive a guerra. Paz só é garantida por quem tem força para a assegurar e ela, na atualidade, só pode ser garantida por que dispõe de um arsenal atômico incluindo os meios de lançamento.
         O nosso País dominou a tecnologia do enriquecimento do urânio no início dos anos 80 à custa de uma bem montada operação de espionagem. Especialistas visitaram instituições científicas e aproveitavam para garimpar informações estratégicas. Conseguiram acesso a informações que foram fundamentais para o projeto nuclear brasileiro. Assim, pudemos concluir, em poucos anos, o processo de transformação do urânio em combustível nuclear. Alguns dos cientistas pagaram com a vida com a  explosão do foguete ainda na plataforma em 2003.
O recurso à espionagem não foi uma opção usada apenas por nós, pois outros países fizeram o mesmo para furar o bloqueio e o método foi fundamental para adquirirmos o domínio da tecnologia do enriquecimento do urânio, sempre obstados pelos Estados Unidos e por outras nações".
         Por ser o cérebro do nosso desenvolvimento nuclear não é de hoje que o vice- almirante Othon Pinheiro da Silva é um incômodo aos EUA, pois ele conseguira criar uma produção mais barata de urânio enriquecido, a tecnologia das centrífugas, muito cobiçada por todas potências e que, por nossa vez, procuramos guardar o segredo. Projetara ainda um submarino nuclear, algo que as grandes potências pressionam para evitar que outras nações obtenham.            
Muitas vezes Othon alertou que o Brasil precisa tomar muito cuidado com a pressão dos Estados Unidos para evitar o nosso desenvolvimento nuclear. Alertava que o Brasil estaria infestado de espiões americanos, atentos a todos os movimentos que o País faz para ser mais independente, pelo interesse norte-americano em evitar que o nosso País seja autônomo em termos de defesa.
         Agora vimos o herói ser preso, acusado de receber propinas no projeto de Angra III, com base em mais uma delação vaga feita por um corrupto. Acusação ridícula, pois se o almirante quisesse, ganharia fortunas só com seu conhecimento impar de assuntos nucleares.    A implantação de um programa nuclear independente, do qual ele foi o autor principal foi um feito técnico-científico heróico que encerra riscos pessoais consideráveis. Responsável que foi pelas maiores conquistas históricas na área da tecnológica nuclear no Brasil. Deve-se a ele também a concepção do programa do submarino nuclear brasileiro e a conquista da independência na tecnologia do ciclo de combustível que conseguiu, reunindo o que melhor havia da inteligência, capacidade laboratorial e industrial no País. É justa a preocupação de que ele possa estar sendo vítima de uma manobra cujo alvo principal não seja ele nem a luta partidária e muito menos a desejo de acabar com a corrupção, mas seja o programa nuclear brasileiro.
         Recorremos outros dados conhecidos: Após duas tentativas de lançamento , cujo fracaço deixou antever sabotagem estrangeira, o esforço de mais de 30 anos, voltado à construção do “ Veículo Lançador de Satélites” chegaria ao fim em 2003, com a terceira e trágica tentativa de lançamento, ceifando, naquele evento, a vida de 21 cientistas brasileiros. Todos sentem que a explosão foi provocada, o difícil é provar. Aos que acompanham os acontecimentos com olhar crítico também resta a suspeita de que o “Legacy” pilotado por dois agentes estrangeiros, estando fora da rota e com o transponder desligado, ao chocar-se com um boing comercial, estava realmente inspecionando o “poço do Cachimbo”, para os EUA. Finalmente, na tentativa de associação com a Ucrânia, o projeto Cyclone Space, acaba de fechar suas portas por exigência norte-americana para que não fosse passada tecnologia aéroespacial para o nosso País e que nenhum componente de tecnologia  estadunidense fosse usado no projeto. Esses fatos objetivos nos colocam poucas alternativas para ingressar no restrito grupo dos países que exploram o espaço e a energia nuclear  ou nos conformamos em ser subdesenvolvidos ou ainda tomamos o freio nos dentes.
      Não seria impossível que entre os corruptos investigados, algum deles negociasse com os EUA um alívio nas investigações sobre corrupção e seus reflexos nas Bolsas em troca de uma acusação que demolisse o nosso programa nuclear. Portanto ,é importante acompanhar os desdobramentos da ação. Toda população pensava que o nosso País sairia depurado com as ações do juiz Moro, mas quem olhar além do horizonte suspeitará que não seja bem assim. Os antecedentes das ações dos Serviços Secretos anglo-americanos só reforçam essa suspeita.
         Naturalmente o Almirante Óthon sairá bem dessas investigações mesmo que sejam usados falsos testemunhos. Sua história de vida por si é uma garantia.
Estáclaro que a delação e as “evidências” são produto de uma  bem urdida trama. É forte a nossa convicção que se trata de uma manobra norte-americana para prejudicar o nosso desenvolvimento nuclear. Entretanto, não está afastada a hipótese de que a manobra seja um expediente do grupo investigado para destruir a credibilidade do Juiz Sergio Moro, induzindo-o a esmiuçar verbas secretas que não podem ser abertas até para a segurança dos que se arriscaram para conseguir o conhecimento negado. Não há dúvida de que isto seria do interesse da organização criminosa que dominou o País, pois destruída a credibilidade da Lava-Jato os facínoras estariam impunes. Talvez seja uma combinação de ambas as hipóteses, ou ao menos um aproveitamento.
         Prestemos atenção sobre a possibilidade de a Operação Lava-Jato ter acesso a segredos do programa nuclear brasileiro até agora preservados. E se isso acontecer, confirmará  as piores suspeitas que já pairam sobre a Lava-Jato, que na digna faina de punir corruptos (menos os políticos), parece feliz em quebrar todas as empresas nacionais e abrir campo para as “multi”. Primeiro, foi a Petrobras e as grandes empreiteiras.  Agora o programa de geração nuclear e a usina hidrelétrica de Belo Monte já anunciada como o próximo alvo.. Em paralelo, a participação da Odebrecht no programa de construção de submarinos nucleares e convencionais da Marinha é colocada na alça de mira. Tudo em meio à paralisia política que tomou conta do governo Dilma, intimidada pelas repercussões das investigações e enquadrada pela ameaça de impeachment.

Gostaríamos de acreditar que os atores envolvidos – Polícia Federal, Ministério Público, STF – estejam imbuídos das melhores intenções e refletindo o sentimento generalizado de indignação da sociedade com corrupção, mas desconfiamos que, em vez de depurado, o nosso País possa se transformar em apenas uma expressão geográfica, sem empresas nem política própria.
         Mesmo o necessário  zelo pela moralização da coisa pública e o cuidado com as contas do governo, sem a devida cautela quanto às repercussões sobre a continuidade de empresas e projetos, pode redundar em dois efeitos potencialmente devastadores: a inviabilização dos mesmos e o eterno subdesenvolvimento.
O Momento político
Dilma cairá ou não cairá? – Certamente cairá, pois nenhum governo, nem um ditatorial baseado na força consegue se manter com mais de 90% de reprovação, e motivo ela deu. Dentro desta perspectiva já teria caído. Por que não caiu ainda?
A resposta é um tanto complexa: Em primeiro lugar pela briga entre os candidatos a sucedê-la e pela fragilidade moral da imagem dos mesmos. Em segundo porque o alvo real não é a disputa política mas o pré-sal e outros recursos naturais. Por último, a fragilização do Governo, se não o fez ceder tudo na visita a Washinton o deixou pronto para ceder o que for exigido na tentativa de se manter mais um pouco, fazendo diminuir a gasolina que alimentava a fogueira. Entretanto, o fogo adquiriu vida propria e combustível não falta. Afogueira ainda se alastrará.
Quando Dilma cair – seja por impeachment, seja por renûncia, haverá nova briga de quadrilhas e a insatisfação popular contiuará. No final, se o País ainda se mantiver  inteiro, conflitos armados obrigarão a intervenção militar, mesmo que eles proprios não o queiram.
E  daí?   - Daí a história continuará

Que o BOM DEUS nos dê sabedoria para que percebamos o que é mais importante!
                                                     Gelio Fregapani

sábado, 15 de agosto de 2015

“PETROBRAS – PLANO ROTHSCHILD”


Os Bancos Rothschild e Merrill Lynch, foram convocados pelo BNDES para coordenar a colocação das ações ordinárias excedentes do controle da Petrobras, no mercado.

“Esta será a maior oferta global da história dos países emergentes”, avaliou o diretor do Rothschild, Osírio Ribeiro.

(Gazeta Mercantil 26/1/2000)

A privatização das estatais inglesas, no governo Thatcher foi feita desse modo, pulverizando a posição acionária do Estado nas Bolsas de Valores, decisão que prejudicou o patrimônio público daquele país, favorecendo a “City” de Londres (grupo de financistas capitaneados pelo Barão Rothschild, que controla a economia mundial a partir de Londres). Na época, a desculpa apresentada para a adoção desse “modelo” privatista foi a suposta socialização das ações das empresas públicas. Esse golpe, possibilitou ao Grupo Rothschild e seus associados, assumir o controle acionário das estatais, comprando, apenas, 17,5% do capital votante.

No decorrer do processo de privatização o governo conservador, após 8 anos, perdeu apoio no Parlamento Inglês, colocando em risco a incursão da “City” sobre as estatais. Para manter Margareth Thatcher no poder e concluir o golpe da privatização inglesa, os financistas provocaram a guerra das Malvinas, com o apoio dos americanos, que incentivaram Galtieri a invadir as ilhas, prometendo-lhe neutralidade. O presidente argentino, objetivando fortalecer-se no poder, invadiu as Malvinas e foi derrotado pela Inglaterra, com o apoio dos EUA. A “vitória” possibilitou mais 4 anos para o governo conservador, que concluiu a desestatização planejada, após 12 anos de governo.

O jornal The Economist, há algum tempo, elogiou Fernando Henrique, afirmando, que em apenas quatro anos de governo, ele teria privatizado mais do que Thatcher em doze. O editorial concluiu, afirmando, que ainda faltaria muita coisa para FHC terminar o “processo”.

O assalto às estatais inglesas não satisfez a ganância do grupo da „City”, que comprou estatais em todo o mundo, na Itália, na França e, principalmente, na América Latina. No Brasil, com o apoio de seus títeres no governo, assumiram o controle da CSN, Vale do Rio Doce, Comgás e de grande parte das telefônicas, através de seus associados, espanhóis e portugueses. Agora, querem apossar-se das outras “jóias da coroa”: Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Objetivando apossar-se da Petrobras e outras estatais, a preço vil, os financistas ingleses programaram a reeleição de FHC e pretendem repetir o golpe da privatização inglesa no Brasil, pulverizando ações com direito a voto, porque o controle acionário de uma empresa vale várias vezes a cotação de bolsa dos lotes normais, que não comprometem o controle. Portanto, QUANTO MAIOR A POSIÇÃO ACIONÁRIA, MAIOR O VALOR DE TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE DA EMPRESA. A União detém 84% do controle da Petrobras. Para que pulveriza-lo a preço de banana??? Está claro que é para favorecer os ingleses!

Seguindo o “Plano Rothschild”, o desmonte da Petrobras começou com a nomeação do “primeiro genro” para a Agência Nacional do Petróleo, o qual indicou o atual presidente da empresa, um francês com passado de terrorista no Brasil, desprezando, inexplicavelmente, os naturais da terra para o cargo.

A Agência Nacional de Petróleo está “coordenando” a entrega da Petrobras na Inglaterra, conforme noticiário abaixo compilado.

“Uma comitiva da ANP estará em Londres, na semana que vem, para apresentar a segunda rodada de licitações para exploração e produção de petróleo no Brasil. A agenda inclui reuniões com a Sociedade Britânica de Geólogos do Petróleo e com representantes de 700 indústrias do setor petrolífero do Reino Unido.”

(Folha de São Paulo – 10-02-2000)

O vultoso negócio da venda “pulverizada” de ações da Petrobras, conduzido pelo Banco Rothschild, maestro oculto das finanças mundiais, à partir da “City” de Londres, é mais um lance para a doação da empresa, e seu real objetivo é baratear o negócio para o comprador, que será o próprio Grupo Rothschild e ou seus testas de ferro, como Soros e outros, menos conhecidos.

A incursão contra a Petrobras atende, perfeitamente, o objetivo estratégico da City, que é ampliar o controle de toda cadeia produtiva de commodities estratégicas. Para manter o domínio da economia mundial, basta ao Grupo Rothschild e seus aliados, puxar ou derrubar as cotações da comoditie petróleo, por exemplo. Como as importantes reservas de petróleo na Amazônia e em outros locais do território brasileiro põem em risco os “projetos” da City, de submissão total do Brasil em razão de suas reservas de minerais estratégicos, o grupo de Londres tudo fará para apossar-se da Petrobras, como já fez com a Vale do Rio Doce. A venda pulverizada do bloco de ações minoritárias é apenas o primeiro passo.

A venda das ações da Petrobras, coordenada pelos próprios interessados na compra, é caso de polícia. Esse crime já foi praticado anteriormente, na doação da Vale do Rio Doce. As financeiras que “modelaram” a privatização, representavam os compradores. É o caso, agora do Banco Rothschild e sua controlada Merrill Lynch, que também participou da tomada da Vale, “modelando” a sua privatização. É importante lembrar, que as “modeladoras” não auditaram a empresa, apenas fizeram consultoria, opinando sobre o seu valor, supostamente, baseado na sua capacidade de gerar recursos no futuro.

No caso da Vale, o governo vendeu o controle da empresa pela cotação de bolsa, para lotes de 1.000 ações, desprezando o patrimônio líquido, o valor da transferência do controle, as concessões de lavra e pesquisa e o potencial estratégico da empresa, que é o nosso principal instrumento para a extração de riquezas minerais. Para pressionar o mercado internacional a importar produtos brasileiros, basta, administrar a produção de minérios, influenciando as cotações da Bolsa de Metais de Londres. Cioso do seu poder, o grupo Rothschild, manipulador das cotações dos metais e outras commodities e que, em razão disso, domina
o sistema financeiro internacional, apoderou-se da Vale com a clara colaboração do governo FHC.

A Petrobras também é o nosso instrumento para extrair o petróleo do subsolo e detém valiosas concessões em lençóis de petróleo. Nessa medida, não há como vender a empresa sem ceder a soberania, porque os compradores são os mesmos concorrentes que há décadas procuram ocultar a existência de óleo em nosso subsolo. Como não deu mais para esconder o potencial petrolífero do país, os concorrentes estrangeiros resolveram “comprar” a Petrobras, barato, com a colaboração de seus “aliados” no governo.

Está claro, que o objetivo do governo FHC é submeter o perfil energético do país aos concorrentes externos. As elétricas já estão sendo vendidas a preços de “ocasião”. Doando a Petrobras, a Nação certamente será tangida, ao bel prazer da pirataria internacional.

Que é feito do capital arrecadado, até agora, com as “privatizações”? Desapareceu em forma de pagamento de juros.

Juros, “data venia”, paga-se com saldo de exportações, com trabalho, não com a doação do patrimônio público. Contudo, sintomaticamente, as exportações brasileiras declinam desde a posse de FHC, cujo governo, ano a ano, acumula “déficits” comerciais, com claro intuito de provocar a crise, para subordinar nossos interesses à ganância da “City”. Os tímidos valores das exportações do governo FHC dão conta disso. Enquanto o México exporta 125 bilhões e a pequena Bélgica 165, o Brasil exporta apenas 46 bilhões. A liberação predatória de importações de supérfluos também demonstra a ação do governo, contrária aos interesses do país. Sequer conta o governo FHC com o fundamental Ministério do Comércio Exterior! Denunciada essa omissão, criou a “Câmara de Comércio Exterior”, que em nada tem contribuído para fomentar as exportações. O Brasil continua exportando empregos e impostos!

Coroando o processo de submissão do país aos interesses da City, FHC multiplicou o endividamento interno e externo, sem nada realizar. Em 1997 tentou doar, por 600 mil reais a mina de NIÓBIO do Pico da Neblina, que está avaliada em UM TRILHÃO DE DÓLARES, golpe traiçoeiro, que não foi adiante porque denunciado a tempo.

Qual a grande obra deste governo? Nenhuma. O que salta aos olhos é o projeto de internacionalização da economia com risco real de perda de soberania. Agravando o caos, dolosamente implantado, o crime organizado permeia os poderes da República, estando embricado nos três níveis de governo. Está claro, que o projeto Brasil de FHC é a quebra da unidade nacional, para ceder o potencial mineral da Amazônia aos reis da City.

A venda pulverizada de ações é o golpe da “desossa” para entrega da Petrobras, ao preço que for imposto pelos compradores e, se possível, com financiamento do BNDES. Tudo isso apoiado pelos caciques do PFL, do PSDB e PMDB.

O “grande negócio”, de 8 ou 9 bilhões de dólares, mencionado pelo diretor do Banco Rothschild no Brasil, na realidade é uma incursão danosa ao patrimônio público, porque na negociação do controle acionário, considerando-se a condição estratégica da Petrobras, as ações que o Ministro Tourinho, quer “pulverizar”, vendidas em bloco, com o controle, valeriam cinco vezes mais. O golpe em andamento visa saquear o Tesouro Nacional em cerca de 30 bilhões de dólares. Portanto, mesmo que a privatização da empresa fosse conveniente, a venda pulverizada de ações seria danosa, em virtude do aviltamento do preço final.

O eleito deve defender o interesse público! A venda da Petrobras, mesmo pelo seu justo valor, certamente não é do interesse da Nação, e deve ser, incondicionalmente, barrada, sob pena da perda irremediável da soberania.

São Paulo, 03 de fevereiro de 2000

GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente