segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

AS VERBAS PÚBLICAS RECEBIDAS DA UNIÃO E DEVOLVIDAS PELOS ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    Profa. Guilhermina Coimbra.*
 
Vale observar, as inúmeras e enormes quantidade de verbas - recebidas da União,  pelos Estados, Municípios, diversos Ministérios, Secretarias e outros - que foram  devolvidas  por não terem sido utilizadas.
 
As referidas verbas deveriam ter sido aplicadas, até o último centavo, porque é para isso  que os contribuintes brasileiros de fato e de direito pagam os  tributos. 
Distribuição de renda não é tirar do rico para dar para o pobre: distribuição de rendas é aplicar as verbas recebidas da União, até o último centavo nos diversos setores carentes dos Estados e Municípios.
 
Em uma das reportagens anteriores sobre as devoluções das quais se trata, disseram que..."ficaram com medo e devolveram".
 
Não aplicaram a verbas públicas por medo? 
 
Se foi por medo que os Estados e Municípios não aplicaram as verbas públicas recebidas da União para a Segurança Pública (Ler em O GLOBO, de hoje, 2ª-feira, 13.1.2013, 1ª página, in "DINHEIRO DA SEGURANÇA FICA SEM USO") só pode ter sido o medo dos feitores aos quais se subordinam os que detem por dever de ofício o  dever de aplicar as verbas das quais se trata.
 
Feitores incumbidos da tarefa de não assegurar a Segurança Pública, de modo a torná-la tão incontrolável a ponto de instalar ou, o estado  de sítio, ou, o estado de defesa, ou, a intervenção federal, ou, a solicitação de ajuda de tropas estrangeiras "de paz" (?) seguida da permissão para que forças estrangeiras transitem e permaneçam temporariamente no território brasileiro, com a conseqüente intervenção nas empresas públicas, a requisição de bens e etc., etc..
 
E se foi por medo   que as Secretarias dos Estados e Municípios (Saúde, Educação, Transportes e outras) não aplicaram as verbas públicas recebidas da União, só pode ter sido o medo dos feitores - incumbidos de não permitir que se desenvolva nenhuma área de interesse da população brasileira e de estancar as remessas para as áreas carentes de cada um dos Ministérios, Secretarias e outros - aos quais se subordinam os que detem por dever de ofício o  dever de aplicar as referidas verbas.
 
Observa-se e conclui-se, também, que o Brasil continuará a retardar o seu desenvolvimento pleno - econômico e social - se os eleitores elegerem, nas próximas eleições, candidatos submetidos aos compromissos impostos  pelos concorrentes comerciais do Brasil como condição sine qua non da concessão dos patrocinios  das respectivas campanhas eleitorais. 
 
Os brasileiros atentos se recusm a se deixar escravisar por estes feitores a serviço de interesses de fora do Brasil.
 
Interessa observar que, como o compromisso de não permitir o desenvolvimento brasileiro tem sido a condição
sine qua non, para a concessão dos patrocínios, os que pretendem se eleger nas próximas eleições têm utilizado em suas campanhas, diversas formas de plataformas eleitorais e, ou "teses", para justificar o injustificável, a seguir, decodificadas:
 
desenvolvimento sustentávelquer dizer desenvolvimento que possa ser suportável pelos concorrentes do Brasil - por não concorrer com produtos e serviços/tecnologia prestados pelas empresas nacionais de países de onde são nacionais os patrocinadores das campanhas eleitorais no Brasil; 
 
- e desenvolvimento com sustentabilidade, de modo a tornar o Brasil dependente ad infinitum  de produtos, serviços e tecnologia não-brasileira, tornando o Brasil, ad infinitum,  mercado cativo de bens e serviços a serem fornecidos pelos patrocinadores das referidas campanhas, etc., etc..
 
As hipóteses e sub-hipóteses são todas fáceis de observar, pesquisar, comprovar e concluir.
 
O Brasil não é nenhum dos países com os quais estão acostumados a "ajudar a manter a paz" (?). O Brasil não se deixa destruir para depois ser re-construído - a peso de ouro, pago pelos contribuintes que se deixaram destruir e re-construir.
 
Os brasileiros estão atentos.
 
O Brasil merece respeito.
 
*Curiculum Lattes

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Três mil médicos cubanos fogem da Venezuela

No último ano por volta de três mil cubanos, na sua maioria médicos, fugiram para os Estados Unidos abandonando suas escravizadoras funções em planos sociais da Venezuela, informou“El Universal”, o maior quotidiano de Caracas. 

Segundo o jornal, o fato em si não é tão novo, mas o número é impressionante: 60% a mais em relação a 2012.

No território americano já havia por volta de cinco mil médicos e enfermeiras cubanas que fugiram do mundo todo. Porém, no dia 1º de dezembro a cifra atingiu o patamar de oito mil. 98% deles chegou proveniente da Venezuela.

Os dados foram revelados pelo Dr. Julio César Alfonso, presidente de Solidariedade sem Fronteiras (SSF), ONG com sede em Miami que auxilia os médicos cubanos que fogem dos despóticos planos sociais que Havana vende como “economia de serviços” no mundo todo.

Na Venezuela se encontra o maior contingente de profissionais da saúde cubanos trabalhando em regime escravo em virtude de convenio de cooperação entre Caracas e Havana de 2003.

Médicos cubanos num posto de saúde, Guarenas, Venezuela
“Em 2012 havia cinco mil profissionais da saúde refugiados nos EUA, mas o número disparou em 2013, atingindo oito mil, 98% dos quais fugiram da Venezuela porque as condições estão cada vez piores nesse país”, observou Alfonso.

“A maioria dos cubanos saiu por causa dos baixos ordenados que recebe, o pagamento não é feito em tempo, aumento a carga de serviço nos módulos do Plano chavista Barrio Adentro no país todo, e muitos denunciam um sistema de escravidão moderno”, disse o diretor de SSF.

“Os médicos recebem por volta de 300 dólares diretamente, porém a Venezuela entrega ao Estado cubano, em média, 6.000 dólares por cada um deles, quer dizer eles recebem menos do 10% do ordenado nominal”, apontou Alfonso.
Dr. Júlio César Alfonso, 
diretor de Solidariedade sem Fronteiras
Esses profissionais da medicina, assim como qualquer cubano que executa uma missão no exterior, podem pedir um visto aos EUA pelo programa Parole para Profesionales Médicos Cubanos (CMPP, siglas em inglês).
O Dr. Alfonso explica a médicos cubanos nos EUA, 
como obter a revalidação do diploma
Obtido o visto, em sua maior parte os médicos vão para a Colômbia e não regressam mais. Também o Brasil está se convertendo num trampolim para a liberdade.

Os médicos são obrigados a apresentar registros inflacionados de número de pacientes atendidos. As cifras são adulteradas falsificando RG, nomes ou doenças. 

“Isto é suficiente para Cuba apresentar relatórios positivos ao Estado venezuelano”, explicou Alfonso.

Não demorará em sabermos quantos fugiram do Brasil e as circunstancias dos “serviços” prestados e o dinheiro pago à ditadura castrista.

Posted: 05 Jan 2014 11:30 PM PST
O que está acontecendo na América Latina?

NO BRASIL...
Embuste no mais médicos

ESCÂNDALO: MAIS MÉDICOS USADO PARA SUPERFATURAMENTO DE DESPESA (JÁ SABÍAMOS). POUSADA DE 234 REAIS SAI POR 1.750 NO MAIS MÉDICOS, 734% A MAIS.

Desde o início este BLOG sustentou a tese de que além da questão midiática imediata do Mais Médicos, havia uma segunda intenção, esta sim a que ensejaria todo o esforço hercúleo de certos representantes em defender e avançar o programa.
Estou falando da óbvia tentação que gera um programa que abre as portas dos cofres públicos para despesas monumentais em Saúde sob o carimbo da "emergência", ou seja, dispensando licitações.
Denunciamos aqui que médicos estrangeiros estão sendo colocados em hotéis de primeira linha, o que contradiz o discurso de simplicidade vendido junto com esse programa. Enquanto médicos brasileiros são tratados como lixo, cubanos são hospedados em pousadas paradisíacas em Manguinhos-ES ou em Hotéis de Luxo em Foz do Iguaçu ou Hotéis de várias estrelas em Brasília.
Vejam o caso de Foz do Iguaçú. A imagem abaixo mostra verba de emergência para hospedar estrangeiros do Mais Médicos em Hotel de Luxo de Foz do Iguaçu em apartamento duplo por 60 dias ("sessenta diárias") ao preço de R$ 1.750,00 reais a diária, ou 105.000,00 reais por 60 dias (diárias).
Uma visita ao site do hotel em http://www.hotelbellaitalia.com.br/tarifas-hotel-bella-italia-em-foz-do-iguacu.php mostra que a tarifa mais cara é 533 reais para apartamento suíte na alta temporada. O apartamento duplo custa 234 reais agora e 278 reais na alta temporada.
O preço pago pela Prefeitura de Foz do Iguaçu para hospedar os estrangeiros do Mais Médicos é 734% superior ao preço de tabela do hotel. Alguém acredita que de fato o hotel vai receber toda esta quantia?
Um caminhão de dinheiro tem sido despejado pela União em Cuba para trazer esses médicos. O valor pago à OPAS já é objeto de contestação pelo TCU conforme matéria de hoje da FSP. Mais um caminhão de dinheiro está sendo torrado pelas prefeituras, que alegam não ter médicos JUSTAMENTE por não terem dinheiro (?) para pagar os salários dos nacionais.
Alguém duvida que o Mais Médicos está virando o Mensalão 2.0, ou seja, uma outra forma de financiar campanhas? Então, cabe ao governo responder porque estamos vendo tanto dinheiro gasto de maneira tão irregular.
"Joao Gabriel Felippe" <joaogabriel.felippe@>  
Data:hoje 11:30

sábado, 4 de janeiro de 2014

Urna Eletrônica Brasileira. Recadastramento biométrico.


http://www.youtube.com/watch?v=_DQONk4disU#t=0
Porém, de acordo com o CMind, “o TSE omite do público em geral que a biometria usada na urna NÃO IMPEDE algumas fraudes envolvendo identificação, como a Fraude do Mesário (quando o mesário libera a urna para alguém votar por um eleitor ausente)“. Neste caso, um mesário mal intencionado poderia alegar erro na identificação biométrica (ou falso negativo) e liberar a urna para voto. (conforme citado no vídeo acima). Assista-o antes que seja censurado ;-)

O Recadastramento
De acordo com o TSE, o recadastramento biométrico é obrigatório a todos os eleitores, inclusive para aqueles cujo voto é facultativo, ou seja, para os analfabetos e para os quem têm 16 e 17 anos ou mais de 70 anos e que desejem votar.
O eleitor que não se recadastrar terá o título cancelado e poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrições, além de ter dificuldades para nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial eobtenção de certidão de quitação eleitoral, entre outros.
Chupa TSE!
- Lembram-se do Art. 5° da Lei Nº 12.034, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009, ou Lei do Voto Impresso (que institui o voto impresso a partir de 2014) e que o TSE (através de seu irmão siamês STF) “conseguiu” 
suspender cancelar? (conforme citado aqui)
- pois é… esta mesma lei (que está 
suspensa cancelada) impede que o TSE utilize a identificação do eleitor através de sua Biometria (mas eles não contam isso para ninguém, e continuam empurrando esse cadastramento biométrico no “reto” do povo).
SUSPENSO 
Art. 5o  Fica criado, a partir das eleições de 2014, inclusive, o voto impresso conferido pelo eleitor, garantido o total sigilo do voto e observadas as seguintes regras:
[...] 
§ 5o  É permitido o uso de identificação do eleitor por sua biometria ou pela digitação do seu nome ou número de eleitor, desde que a máquina de identificar não tenha nenhuma conexão com a urna eletrônica.
Portanto, apesar do “TSE possuir a autoridade para promover um recadastramento obrigatório, não existe lei em vigor que o autorize a coagir o eleitor a fornecer dados biométricos para poder votar. Foram os próprios juízes do TSE no STF que declararam inconstitucional e suspenderam este recurso!” (fonte: CMind)
- Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro ;-)
Ou seja, o TSE pode até obrigá-lo a comparecer ao recadastramento, mas não pode obrigá-lo a colocar os seus dedos na máquina de biometria ou a tirar sua foto em alta resolução. Ao invés disto, vc pode simplesmente apresentar uma Petição ao Juíz Eleitoral para que seja dispensado de fornecer seus dados biométricos (veja mais detalhes a seguir)
A lei do recadastramento permite, ao TSE, apenas colher 1 (uma) impressão digital no caso de eleitor analfabeto.


Movimento de Obediência Civil
O Recadastramento Eleitoral Biométrico Não Tem Base Legal! Assista ao vídeo a seguir e entenda um pouco mais sobre o este Movimento de Obediência Civil
http://www.youtube.com/watch?v=oK9brTVmaC0#t=0


Solicitação de Dispensa
CMind sugere que o eleitor apresente uma Petição ao Juiz Eleitoral para que seja dispensado de fornecer seus dados biométricos ao comparecer para o recadastramento, sem que venha a ser por isso impedido de votar.
Para isto:
  1. Identifique a Zona Eleitoral onde você está inscrito e as datas do recadastramento.
  2. Baixe o modelo da Petição, clique aqui.
  3. Complete a petição com seus dados pessoais e com os dados da Zona Eleitoral.
  4. Protocole a petição na Zona Eleitoral e aguarde a resposta do Juiz.
  5. Caso obtenha alguma resposta, envie um email para: recadastramento@votoseguro.com 
Para mais informações consulte a página sobre o “Movimento de Obediência Civil“, no endereço a seguir: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/recadastramento.htm ou através do CMind, no endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/CMind
Qual será a próxima mágica do TSE? (atualizado em 02/01/2014)
A Lei do Voto Impresso está cancelada, ou seja, o TSE está sem a lei que lhes permite exigir a biometria do eleitor.
Mas será que eles vão dar um “jeitinho” (ou melhor, um golpe) e conseguirão ressuscitar apenas um pedaço do §5 que diz que eles poderiam usar a biometria?
Se fizerem isso, será uma manipulação descarada e sem vergonha!
Aguardem as cenas do próximo capítulo!

Postado por: Otário A. Anonymous 4 de novembro de 2013 74 Comentários

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

árvore genealógica da esquerda


“Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola”.

“Somente isso pode explicar a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda, que admiram o socialismo,
mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar: “Bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês”.

"O PT é o partido
dos trabalhadores que não trabalham,
dos estudantes que não estudam
e dos intelectuais que não pensam".


Roberto Campos, grande economista, foi embaixador, ministro, senador e deputado
Enviada em: quinta-feira, 19 de dezembro de 2013 16:37
Assunto: FW: Definição Genial de Roberto Campos

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cientistas Descobrem Ponto Crítico Para o Contágio de Ideias



"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas comprometidas e preocupadas possa mudar o mundo. Certamente, é a única coisa que alguma vez o fez." ~ Margaret Mead

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar,DIVULGAR, fazer pensar, incomodar os agentes da "Stazi" silenciosa.

Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.
TODOS OS PAIS QUE NÃO CONCORDAM COM OS LIVROS DIDÁTICOS APRESENTADOS AOS SEUS FILHOS, DEVEM QUEIMÁ-LOS. QUE FAÇAM UMA FOGUEIRA COM ESSES LIVROS PARA QUE SEJAM DEFINITIVAMENTE ELIMINADOS...
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.
Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.

A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar.
Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valorização do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos, não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.
Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por consequência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.
Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo..
São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm.
Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia",obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade". Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem?João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.
O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista.
Tristes são as consequências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.
Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar,DIVULGAR, fazer pensar, incomodar os agentes da "Stazi" silenciosa.
É  o que faço.
Não há silêncio que resista ao barulho!
Diego Casagrande é jornalista em Porto Alegre 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

PT representado pelo Foro de São Paulo tem a obrigação de assumir que é um partido comunista



Passou da hora de se chamar as coisas pelo nome. De dar nomes aos bois. Nos últimos dez anos, o PT se disfarçou de partido democrático. Como gato, deixa o rabo de fora. Não é. Nunca foi.O documento que orientará o debate sobre suas posições pragmáticas é a prova inconteste de que é, sim, um partido stalinista.  

Hoje, ser stalinista é ─ no mundo civilizado ─ uma pesada acusação. Por aqui, um orgulho para os lulopetistas(01).

No ano de 1990, depois da queda do Muro de Berlin e da derrocada da URSS, Fidel Castro e Lula da Silva criaram - para dar continuidade ao fogo subversivo da antiga Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS) - o famigerado Foro de São Paulo, cujo objetivo era, e continua sendo, por meio de maquinações maquiavélicas, tomar de bandeja a democracia representativa para impor o regime socialista no espaço continental.
De início, contando com a participação de 48 organizações comunistas, entre elas, partidos socialistas, movimentos sindicais, alianças e frentes revolucionárias, em pouco tempo, graças aos milhões de dólares levantados pelo narcotráfico das FARC, o FSP transformou-se numa Internacional Comunista poderosa, reunindo mais de 350 associações partidárias, trabalhando dia e noite para restabelecer na "América Latina aquilo que foi perdido no Leste Europeu" - ou seja: o Controle Vermelho totalitário, ainda que disfarçado sob o falso manto da "democracia participativa".
Com efeito, seguindo os preceitos anualmente administrados pelos integrantes do Foro de São Paulo, todos comprometidos com a transição rápida para o socialismo, o Brasil apresenta hoje os mais alarmantes índices de violência, corrupção e degradação social.
Em matéria de criminalidade em massa, somos campeões olímpicos: segundo dados estatísticos oficiais nada menos de 54 mil pessoas morrem anualmente no país pelas vias da violência, vítimas de assassinatos, seqüestros, "balas perdidas" etc. - 70% das quais sem a menor punição.
Por sua vez, o roubo puro e simples, o desvio de verbas nas repartições públicas e nas estatais, os gastos faraônicos com propaganda enganosa, o desperdício com as milionárias mordomias palacianas, as concessões e os subsídios concedidos aos grupelhos privilegiados e amigos do Rei travestidos de empresários, transformaram-se em atividades estáveis e de grande status social, num país que se afigura a cada dia mais instável, absurdo e vil.
No tocante à condição social, o panorama não poderia ser mais degradante: no mundo rural, por exemplo, o MST, braço armado do PT (idealizado pela igreja apóstata da Pastoral da Terra), invade, mata, rouba, incendeia e destrói plantações, tudo - mas tudo mesmo - sob os olhares complacentes dos poderes constituídos e o amparo financeiro (legal e ilegal) do próprio governo - vale dizer, do bolso do contribuinte.
No mundo urbano, por outro lado, o tecido social apodrece literalmente, entregue (royalty, aqui, para o mulato Lima Barreto) à esbórnia e à dissolução. Acossada pelo Ogro Antropofágico de Lula, escravizada durante cinco meses do ano para sustentar o ente insaciável, a sociedade pulula desnorteada na busca da sobrevivência a todo custo, atrás da grana fácil ou suada e da ascensão social que leva, sem remorso, ao consumo pelo consumo ou, quando não, ao crime.
Neste torvelinho desagregador, notoriamente decadente, sexo, droga, rock and roll, mistificação religiosa, arte engajada e lazer alienante, entre outros ingredientes (satanicamente manipuladas pelos meios de comunicação), formam o grosso caldo cultural propositadamente administrado para o entorpecimento da massa sem rumo(02).

01 - Por: Reynaldo Rocha de BH- EYNALDO ROCHA -  http://andradejrjor.blogspot.com.br/
e-mail:solano : Enviada em: domingo, 15 de dezembro de 2013 13:17
02 - ESCRITO POR IPOJUCA PONTES | 07 JULHO 2010  -ARTIGOS - ELEIÇÕES 2010     http://www.midiasemmascara.org

sábado, 14 de dezembro de 2013

Pirâmides da Bósnia foram construídas há 25.000 anos superando as do Egito

O nome Pirâmides vem dos antigos gregos significa fogo no centro.

Há mais de 12.350 anos, a Pirâmide da Bósnia a mais antiga do planeta. Os livros de História devem ser mudados.
Existe algo escondido nas pirâmides da Bósnia? Onde estão os diagramas? Porque ocultam? Porque escondem sua origem? Porque plantaram nelas vegetação para camuflarem da humanidade?

Sob o sítio arqueológico de Visoko, na Bósnia, estão localizadas as maiores e mais antigas pirâmides do mundo, superando até mesmo as do Egito. São conhecidas três delas: a do Sol (220 m), da Lua (190m) e do Dragão (90m), que formam um triângulo equilátero perfeito.

O complexo de pirâmides possui algumas semelhanças com as do México e Peru, e acredita-se que foram as primeiras a serem construídas no mundo, já que algumas datações realizadas recentemente sugerem que as obras tenham cerca de 25.000 anos de idade. Os pesquisadores não sabem que as construiu, já que não existem registros de civilizações europeias que construíram pirâmides, tampouco se tem notícia de alguma civilização avançada que tenha vivido nessa época.
Datação em carbono da Pirâmide da Bósnia
Esta datação de carbono coloca as pirâmides da Bósnia 20 mil anos antes das civilizações sumérias e babilônicas.

Quando as pirâmides foram descobertas em 2005 (até então acreditava-se que eram simples morros), os pesquisadores puderam datar somente a cobertura vegetal delas (cerca de 12.000 anos). Através do recolhimento de material orgânico da maior das pirâmides, os arqueólogos Brett Ricarrdo,  Bisconti Niccoloe e Semir Osmanagich puderam realizar a datação da pirâmide em si.
Sob elas, existem túneis e passagens, além de rampas de pedra, que estão sendo vagarosamente exploradas. Ainda não foi descoberta nenhuma entrada para as pirâmides.
Pirâmide da Bósnia
As pirâmides foram muito pouco exploradas até agora. Sabe-se que ela foram construídas com blocos de concreto resistentes e quase totalmente impermeáveis. O fato delas estarem totalmente encobertas pela vegetação dificulta os trabalhados de exploração.

Fonte: http://misteriosdomundo.com/as-piramides-ocultas-da-bosnia#ixzz2nV6TbiVO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O golpe que priorizou pagamento de R$ 10 tri em juros: Adriano Benayon

As fontes da divida pública
1. Este artigo desenvolve pontos que abordei no Seminário Internacional O Sistema da Dívida na Conjuntura Nacional Internacional, realizado em Brasília, de 11 a 13.11.2013.
2. Esse evento focou questões fundamentais, como as absurdas taxas de juros que a União impõe a estados e municípios como credora deles, exações semelhantes às que ela  paga ao sistema financeiro, liderado pela oligarquia financeira anglo-americana.
3. Também revelou provas existentes no Brasil e em auditorias levadas a efeito no Equador, na Argentina e na Islândia, reveladoras de que o grosso das dívidas originais não está documentado, e de que elas se multiplicaram através da  capitalização de juros, taxas e comissões injustificados.
4. Não obstante, até hoje, o Congresso Nacional não cumpriu a determinação do  art.  26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CF de 1988: efetuar a auditoria da dívida pública.
5.  Apresentei no telão documentos do Arquivo da Constituinte que comprovam ter sido introduzido, por meio de fraude, no art. 166, § 3º, inciso II, da Constituição de 1988, o dispositivo que privilegia as despesas de juros e amortizações da dívida no Orçamento da União.
6. Dito dispositivo não foi jamais discutido nos trabalhos da Constituinte, mas entrou, de contrabando, depois de o texto constitucional ter sido aprovado, sem ele, pelo Plenário, no 1º  Turno. Isso permitiu que as despesas com o serviço da dívida somassem – de 1988 ao presente — a colossal quantia de R$ 10 trilhões em preços atualizados.
7. Essa causa da ruína da União, estados e municípios resulta, por sua vez, de duas  outras fontes de sugação dos recursos do país: 1) a entrega do mercado brasileiro às transnacionais; 2) a dependência financeira e tecnológica nos  investimentos na infraestrutura e nas indústrias básicas.
8. Essas duas fontes primordiais começaram a implantar-se com o golpe de Estado de agosto de 1954, regido pelos serviços secretos anglo-americanos. Elas causam os déficits nas transações correntes com o exterior e acarretam a desindustrialização e o empobrecimento do país, juntamente com o serviço da dívida pública delas derivado.
9.  A entrega do  mercado às transnacionais  causou danos irreversíveis ao país, e o teria feito mesmo que tivesse havido contrapartidas. Mas foi ainda pior: o governo, além do mercado, outorgou-lhes subsídios e vantagens de tal monta que os prejuízos foram ainda mais profundos e avassaladores.
10. As benesses ao capital estrangeiro deram-se a partir da Instrução 113 da SUMOC (janeiro de 1955), que autorizou a CACEX (Carteira de Comércio Exterior) a emitir licenças de importação para equipamentos usados,  sem cobertura cambial, permitindo, também,  que o valor a eles atribuído pelas transnacionais fosse registrado como investimento estrangeiro em moeda.
11. Isso implicou suprimir a promissora indústria brasileira, que progredira desde o início do século XX, porquanto deu às empresas estrangeiras vantagem competitiva insuperável, proporcionando-lhes produzir no Brasil com custo zero de capital e de tecnologia.
12. De fato, as transnacionais puderam trazer máquinas e  equipamentos usados, amortizados com as vendas nos países de origem e em outros mercados de grandes dimensões, enquanto as indústrias nacionais teriam de pagar pela importação de bens de capital e por tecnologia, ou investir por longos anos  para produzir seus próprios bens de capital.
13.  Além de doar o mercado brasileiro às transnacionais, através da licença para trazer seus bens de capital usados, de valor real zero, e contabilizá-lo por centenas de milhões dólares —  base para transferir capital e lucros para o exterior –, o governo militar-udenista (1954-55)  agraciou as transnacionais com a diferença entre a taxa de câmbio livre e a taxa preferencial.
14. A livre era mais que o dobro da preferencial. 1)  as transnacionais declaravam o valor que quisessem, em moeda estrangeira, dos bens de capital importados; 2) convertiam-no à taxa livre; 3) ao transferir capital, “despesas” e lucros para o exterior, a conversão era à taxa preferencial.
15.  Esse triplo favorecimento e mais os ganhos comerciais das transnacionais com suas importações, mediante sobrepreços – também altíssimos após o início da produção local –,  permitiu às transnacionais transferir fabulosos ganhos para suas matrizes no exterior.
16. Absurdamente, o Brasil entregou o que não deveria entregar por preço algum e, além disso, em vez de cobrar, pagou para entregar.
17.  JK foi entreguista tão radical, que não só manteve os indecentes favorecimentos ao capital estrangeiro, mas reforçou-os a ponto de ser aberta linha de crédito oficial para financiar as montadoras estrangeiras. Esse benefício foi negado à empresa brasileira Romi, de Santa Bárbara do Oeste (SP), que produziu 3.000 unidades da Romisetta, automóvel de um só banco, de 1956 a 1959.
18. Além disso, JK criou grupos executivos setoriais, como o GEIA, da indústria automobilística, para facilitar os procedimentos de entrada em funcionamento das montadoras estrangeiras, e baixou a lei 3.244, de 14.08.1957, e o Decreto 42.820, de 16.12.1957, proporcionando mais vantagens cambiais aos “investidores” estrangeiros.
19. Não admira que, ao final do quinquênio de JK, o Brasil sofresse  sua primeira crise de contas externas desde o início dos anos 30. Vargas havia, em 1943, reduzido a dívida externa do país a quase nada.
20. As transferências das transnacionais são o principal fator dos elevados déficits nas transações correntes com o exterior (US$ 80 bilhões nos últimos doze meses), que colocam o Brasil no limiar de mais uma crise.
21. Sobre os escandalosos sobrepreços, escreveu o senador Vasconcelos Torres (1920/1982), p. 94 do  livro Automóveis de Ouro para um Povo Descalço (1977):
“No exercício de 1962 foi registrado, no balanço  consolidado das onze empresas produtoras de veículos automóveis e caminhões, lucro de 65% em relação ao capital social, constituído  por máquinas usadas, e aumentado posteriormente, com incorporações de reservas e reavaliação dos ativos”.
22. Na. p. 95 desse livro, há tabela referente aos balanços de 1963, comparativa de preços de venda da fábrica à distribuidora com os preços de venda do distribuidor ao público, para quatro montadoras, entre elas a Volkswagen:  “o preço nas distribuidoras era mais de três vezes o preço na fábrica”, e os donos desta eram os mesmos daquelas ou tinham participação naquelas.
23. Desde o final dos anos 60, as transnacionais foram cumuladas por Delfim Neto com colossais subsídios à exportação, como isenções de IPI e ICM, nas importações de seus bens de capital e insumos, e créditos fiscais.  Daí ao final dos anos 70, a dívida externa do país teve o crescimento mais rápido de toda sua história.
24. No livro “Globalização versus Desenvolvimento”, elenco quinze mecanismos através dos quais as transnacionais transferem recursos para suas matrizes, desde  superfaturamento de importações e subfaturamento de exportações aos pagamentos à matriz por “serviços” superfaturados e fictícios, afora a remessa oficial de lucros.
25. A  entrega do mercado às transnacionais é a principal, mas não a única fonte das transferências de recursos, causa dos déficits de conta corrente com o exterior e, por conseguinte, da dívida externa, a qual deu origem à hoje enorme dívida interna.
26.  Esses déficits e dívidas derivam também da realização, sob dependência tecnológica, dos investimentos públicos na infraestrutura e indústrias básicas, como a siderurgia, em pacotes fechados, caixas pretas, usinas clés-en-main ou turnkey.
27. Em lugar de proporcionar espaço a pequenas e médias empresas de capital nacional, com capacidade de evolução tecnológica (engenharia e bens de capital), os governos pós-1954 privilegiaram grandes projetos, reservando assim o mercado para carteis transnacionais.
28. Ademais, esses governos subordinaram sua política financeira aos bancos privados —  pois  o Tesouro não emite a moeda nem comanda o crédito através de bancos públicos. Assim, o subdesenvolvimento tecnológico  foi agravado devido à carência financeira decorrente da própria política, que levou a buscar financiamento externo, liderado pelos bancos internacionais multilaterais (Banco Mundial e BID).
29.  Confiada a essas instituições —  dominadas pelas potências imperiais — a direção das concorrências para as obras públicas, foram favorecidos os carteis transnacionais produtores dos equipamentos e demais bens de capital. Além disso, participavam do financiamento os bancos oficiais de exportação daquelas potências, bem como seus bancos comerciais privados.
30. Assim, ao contrário dos países que progrediram, a política econômica do Brasil não deu chances às empresas nacionais de desenvolverem tecnologia e de ganhar dimensão.
31. Nos países onde houve desenvolvimento real, as compras governamentais foram fundamentais para o surgimento de empresas  de capital nacional dotadas de tecnologias competitivas.
32. Isso ocorreu no Brasil graças à Petrobras, mas está decaindo com a quebra do monopólio estatal do petróleo. Houve também nas telecomunicações e no setor elétrico, mas acabou com as privatizações. Funcionou também em indústrias ligadas à área militar, a qual foi, depois, enfraquecida por cortes no investimento público e pela desnacionalização.
33. O financiamento dos bancos públicos fortaleceu o capital nacional naqueles países, inclusive os de desenvolvimento recente, como Coreia do Sul, Taiwan e China. Enquanto isso, no Brasil, o BNDES e os demais bancos estatais, há muito, deixaram de priorizar as empresas nacionais e oferecem empréstimos favorecidos a empresas transnacionais.
34.  As instituições brasileiras desmoronaram a partir da crise da dívida de 1982, e esta decorreu: 1) da entrega do mercado  às transnacionais, que se assenhorearam da produção industrial no país, inclusive bens de capital; 2) de os investimentos públicos terem utilizado equipamento importado e/ou produzido localmente por empresas estrangeiras em grau muito maior que o desejável, devido à incapacidade de oferta adequada por empresas de capital nacional.
35. A dependência tecnológica foi agravada em função da entrega do mercado às transnacionais. Além disso: a) as empresas nacionais foram asfixiadas pelas políticas restritivas aos investimentos públicos e ao crédito —  tornado proibitivo sob o governo de 1964 a 1966; b) o governo recorreu, em grau crescente, aos empréstimos e financiamentos estrangeiros, em face do crescimento da própria dívida. Esse recurso era, de início, desnecessário, pois o Estado poderia emitir moeda e crédito.
36. Apesar de os choques do petróleo terem contribuído para a explosão da dívida externa nos anos 70 – pois o Brasil era importador líquido –, isso não foi fator decisivo. Não o foi tampouco a brutal elevação dos juros nos EUA em agosto de 1979, quando, de resto, a situação das contas externas brasileiras já se mostrava insustentável.
37. Outros países com ainda maior coeficiente de importação de petróleo — como Alemanha, Itália, França, Japão, Coreia —  não caíram, em 1982, na mesma situação de Brasil, Argentina e México, caracterizados pelo modelo dependente e pela ocupação de setores estratégicos de suas economias pelos investimentos estrangeiros diretos.
38. Desde 1982, o governo pôs-se de joelhos diante dos bancos comerciais e dos governos das potências hegemônicas, a pretexto da crise da dívida externa, oficializando a submissão ao FMI e Banco Mundial e aos planos dos banqueiros (Baker e Brady — 1983-1987).
39. Assim, a desnacionalização e a primitivização tecnológica, consequências  das políticas adotadas desde o final de 1954, tornaram-se ainda mais intensas. A condição colonial ficou evidente na Constituição de 1988, não só através do dispositivo fraudulentamente inserido no art. 166 (Vide § 5 acima) para privilegiar as despesas com o serviço da dívida, mas também de outras normas, como o art. 164.
40. Esse determina que a competência da União para emitir moeda seja exercida exclusivamente pelo Banco Central (BACEN),  e o  proíbe de conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. Dispõe, ademais, que os saldos de caixa da União serão depositados no BACEN.
41. Ora, o Tesouro, que deveria ser o emissor da moeda e financiar parte dos investimentos públicos desse modo, não pode fazê-lo. Portanto, a Constituição força o Tesouro a endividar-se, emitindo títulos públicos. Com isso, assegura lucros absurdos aos bancos privados, os quais recebem recursos do BACEN, a baixo custo, e os aplicam em títulos do Tesouro, que pagam juros elevadíssimos.
42.  Esses juros são fixados pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), controlado pelo BACEN, um feudo dos bancos privados.  Essa é mais uma fonte de enriquecimento sem causa, como a decorrente do privilégio de criar dinheiro do nada, fazendo empréstimos em múltiplo dos depósitos.
43. Banco é uma concessão que o Estado só deveria dar à mãe dele, a sociedade: é uma concessão que só tem sentido se for estatal e exercer suas funções em prol da sociedade. No Brasil esta não poderia estar sendo mais traída, pois aqui são praticadas taxas de juros altíssimas sem qualquer razão, afora a mistificação.
44. Chegou-se a taxas básicas para títulos públicos acima de 40%, inclusive após o Plano Real, falsamente apresentado como saneador da inflação. E, de resto, para reduzir a inflação, faz mais sentido baixar que elevar as taxas de juros.
45. A taxa de 2% aa. capitalizada mensalmente por 30 anos não faz dobrar um saldo devedor. A de 15% faz que o saldo seja multiplicado por 66,3.
46. O Brasil já estava subjugado em 1988 e depois o opróbrio intensificou-se a cada eleição. Veio a liquidação de estatais estratégicas; a lei da desestatização; os planos “anti-inflacionários”, repressores da economia produtiva; dezenas de emendas constitucionais contrárias ao país, como a que acabou com qualquer possibilidade de distinção entre empresa de capital nacional e empresa de capital estrangeiro.
47. Mais: as infinitamente danosas privatizações; abertura das importações, sem contrapartida; isenção de impostos e contribuições à exportação de produtos primários; adoção do estatuto da OMC e da lei de propriedade industrial, que afunda o país no apartheid tecnológico;  lei 9.478/1997: entrega do petróleo às transnacionais; lei de “responsabilidade” fiscal: prioridade absoluta aos gastos com a dívida pública;  demissão do Estado com a criação das agências e as concessões; parcerias público-privadas: o Estado dá dinheiro, financia e garante lucro sem risco aos concentradores privados;  intensificação dos subsídios e privilégios aos “investimentos” diretos estrangeiros.
48. Em resumo, aumenta-se a dose das políticas de desnacionalização da economia, causadoras originárias da dívida pública. A desnacionalização gera mais dívida, e esta aprofunda o rombo.
49. Fixam-se taxas de juros altíssimas sobre o montante enorme dessa dívida. Desse modo, mesmo sugando  os contribuintes, com tributos, o Estado não consegue receitas suficientes para pagar a conta dos juros.
50. Isso demonstra que essas taxas não têm outro sentido senão acarretar o crescimento sustentado da dívida, por meio da capitalização de juros.  Desnecessário reiterar o quanto tais políticas são destrutivas.
51. Além de escorchada pela carga tributária, a  sociedade o é adicionalmente pelos preços dos produtos fornecidos por oligopólios e carteis transnacionais.
52. Ela sofre, pois, de múltiplos ataques que corroem a renda disponível dos cidadãos: 1) os preços abusivos dos produtos que se usa ou consome; 2) impostos e contribuições fiscais acima da capacidade contributiva; 3) crescente insuficiência dos investimentos públicos, decorrente de quase metade das despesas serem torradas com o improdutivo serviço da dívida; 4) bem como de desonerações fiscais e subsídios em favor do sistema financeiro e dos concentradores em geral.
53. Desgastam ainda mais a renda social e a  qualidade de vida das pessoas: 1) a lastimável condição das infraestruturas, especialmente a de transportes e a de energia; 2) a baixa e decadente qualidade da educação e da saúde, inclusive saneamento e prevenção; 3) a carência de empregos, inclusive dos de produtividade elevada e bem remunerados.
*Adriano Benayon é doutor em Economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento