quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Padilha em São Paulo, Dilma, Lula, Fidel, e os "médicos" cubanos do Foro de São Paulo, FORA!

As tramas de  Lula, Dilma,  Fidel Chaves, criando MPs para rejeitar os médicos brasileiros e contratar os médicos cubanos:

01) Em julho de 1990 Lula, Fidel Castro, Farc... fundam secretamente o Foro que por incrível, batizaram de São Paulo com objetivo: regime autoritário comunista na América do Sul, Brasil, devido a extinção da URSS em 1991, Fidel precisava de outro patrocinador para Cuba escolheu o Brasil de Lula, Dilma, Zé Dirceu...
02) Em 1999, Fidel Castro fundou a ELAM, uma escola para a produção de médicos em larga escala commodity cubana(03).
03)  Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer "as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde", obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo.
04)  Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência.
05) Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais.
06)  Em 2013, o Foro de São Paulo fundado por Lula e Fidel Castro em 1990, veio então socorrer Havana numa versão “progressista” do tráfico de escravos em medicina.
O Foro de São Paulo, que, como todos já sabem, é a organização supranacional criada por Fidel Castro, Lula,Farc,... em 1990 secretamente, para promover o socialismo na América Latina(01).

CARTA DE FIDEL CASTRO A HUGO CHÁVEZ AI ELE DIZ TUDO! COMUNISTA!
ORIENTA COMO COMPRAR A TODOS INCLUSIVE A FARSA MAIS MÉDICOS

COORDENADORA DA OPAS NO BRASIL, VIVIAN CHAVEZ PEREZ É AGENTE DE CUBA E ESTÁ  NO BRASIL EM PORTO ALEGRE, PARA VIGIAR OS ESCRAVOS PARA DISFARÇAR, SE APRESENTA COMO MÉDICA.

Resultado de imagem para coordenadora da OPAS no Brasil, viviam Chaves Perez
PADILHA! Fale a verdade para os paulistas e paulistanos quem é Vivian Isabel Cháves Pérez que você mantém no Brasil para escravizar os médicos cubanos. Fale para o Brasil, já que você escondendo a verdade, pretende se candidatar a governador de São Paulo. Sabe Padilha, os paulistas e paulistanos não gostam de mentira, se você continuar mentindo vai se dar mal.


O governo do Distrito Federal está demonstrando o que o PT fará em São Paulo e ou em qualquer um dos Estados da federação em que esses comunistas se instalarem. Imaginem uma corporação do tamanho da de São Paulo, com um efetivo equivalente a muitos exércitos no mundo dominados para a sua destruição por uma caterva dessa natureza.

O PT, através da desculpa mentirosa do "Mais Médicos," está infiltrando atualmente 4.000 agentes cubanos do G-2 (serviço secreto cubano) e Alexandre Padilha, ministro da Saúde, já sinaliza com a importação de mais 13.000 novos "médicos" para reforçar sua tropa de quase 2 milhões de "soldados" dos movimentos sociais, que serão comandados por essa tropa de elite cubana para assim tomarem o poder pela força no Brasil. O solapamento das Polícias
Militares, como foi feito na Venezuela onde 80.000 cubanos ditam as regras e as ordens, será o seu objetivo final, pois os estrategistas do PT sabem que uma tropa de mais de 500 mil policiais militares em armas no Brasil inteiro não será fácil vencer. 

Os petistas apressarão os planos, caso se sintam ameaçados de perderem a eleição ano que vem. Ou as lideranças militares se convencem disso ou estarão fadadas a serem pegas de calças nas mãos entregando de graça, sem luta o Brasil aos bandidos de Fidel Castro. Vejam o que está acontecendo na Venezuela onde o efetivo das milícias
bolivarianas já superam em número as forças regulares. Por lá já são 500 mil milicianos. O ditador Nicolás Maduro já disse que pretende armar e treinar mais 500 milicianos para totalizar 1 milhão de homens e mulheres armados dentro da Venezuela. 

O Brasil, cujo povo idiota dorme de touca e só pensa na Copa do Mundo de 2014, será a bola da vez. Imaginem 17.000 cubanos liderando as massas revolucionárias do MST e coligados contra polícias às volta com PCC, PV e demais facções coligadas ao PT em sua luta final.
Não será uma luta justa. Os policiais seguem regras legais; eles seguem as suas próprias regras!

Cuba é a menina dos olhos do socialismo no continente e a manutenção daquilo que os bajuladores de Fidel chamam de “conquistas da Revolução” é uma das prioridades estratégicas do Foro de São Paulo. Com o colapso da URSS, Cuba teve que procurar outras formas de financiar sua ditadura. Sem indústria, sem agricultura, sem capacidade técnica para explorar recursos naturais, Havana fez da exportação de agentes de saúde a sua principal fonte de renda. Em 1999, Fidel fundou a ELAM, uma escola para a produção de médicos em larga escala, cuja primeira turma recebeu nada menos que 1900 alunos, um exército que seria negociado com os governos membros do Foro numa versão “progressista” do tráfico de escravos.
Os médicos formados pela ELAM se viram impedidos de trabalhar em muitos países devido à sua péssima qualificação, o que prejudicava a circulação da maior commodity cubana. O Foro de São Paulo veio então socorrer Havana, determinando, durante seu XII Encontro, que os partidos membros fizessem “esfuerzos y gestiones en sus respectivos países para lograr homologar o revalidar los títulos con el objetivo de reinsertar nuestros jóvenes en nuestros pueblos”.
No Brasil, o PT tem feitos esses esfuerzos pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer "as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde", obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente.(Silvio Grimaldo de Camargo é sociólogo e editor).
Pode! João Marcelo Goulart, neto de João Goulart 24 anos, gradua-se este ano na Escola Latino-americana de Medicina de Havana, onde ingressou em 2007 por indicação do PDT, sem vestibular, é claro. E por incrível que pareça foi ele com autorização da Dilma, quem indicou o perito "cubano" para a exumação do corpo do seu avô Jango. Está mais do que certo que esta perícia será de cartas marcadas e pré traçada pelo governo petista. É o que devemos esperar do PDT.

E TEM MAIS.. João Marcelo Goulart  formado "médico" em Cuba, vai integrar o programa mais médicos do Governo Federal na Baixada fluminense!

Este fato mostra que João Goulart "Jango" era realmente comunista, fato que levou os militares intervirem contra o seu governo no Brasil em 1964, impondo o regime militar para conter o avanço do comunismo. Pobre povo brasileiro, não sabiam que Fidel não desistiria do Brasil e continuou dando aulas de comunismo a outros impatriotas alienados que por desgraça chegaram ao Poder. Até quando?

DILMA! EXUMA TAMBÉM CELSO DANIEL E INVESTIGUE QUAIS OS PETISTA QUE O 
LIQUIDARAM...
Segundo dados levantados pela jornalista Graça Salgueiro,  Raúl Castro arrecada nada menos que US$ 6 bilhões anuais com o envio de médicos ao exterior. Calcula-se que o Brasil enviará centenas de milhões de dólares aos cofres cubanos com a importação dos médicos. O dinheiro que poderia ser investido no sistema público de saúde brasileiro está financiando uma ditadura comunista administrada pelo Foro de São Paulo de Lula e Fidel Castro..
A GRANDE FARSA DA MEDICINA CUBANA

O mensalão não é nada perto desse golpe que estão realizando. Olha o que temos:
PRESTE MUITA ATENÇÃO! GOLPE DE MESTRE
Publicado no site TERRA.
A Dilma trazendo 10.000 cubanos. Vai pagar R$10.000 por cubano por mês, totalizando R$100.000.000,00/mês.  Faltam 13 meses para a eleição, daqui até lá serão R$1.300.000.000,00 (Um BILHÃO e trezentos MILHÕES de reais), mas os 'médicos' não receberão esse dinheiro, e sim o governo cubano.  Se metade dessa dinheirama voltar aos cofres (caixa dois, claro!) do PT, Cuba ainda fica com uma bolada e a campanha da Dilma está paga. Acho que veremos a maior campanha presidencial da história desse país!
 Lembro que isto já aconteceu na  eleição de Lula de 2002. Os dólares, chegaram ao Brasil num avião da  Venezuela, acondicionados em caixas de bebida, andaram por Brasília e  Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula em São Paulo.. Os  recursos clandestinos do PT vieram de Cuba, a ilha-estado onde o dinheiro é escasso até para colocar água potável nas escolas.
Em Brasília o dinheiro ficou sob os cuidados de um cubano que servira como diplomata. De Brasília, o dinheiro foi levado para Campinas, a bordo de um avião Sêneca, acondicionado em três caixas de bebida, sendo duas caixas de uísque Johnnie Walker e uma terceira caixa de rum cubano, o Havana Club. Quem levou o dinheiro foi um economista e ex-auxiliar de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto. Em Campinas, o dinheiro foi apanhado no Aeroporto de Viracopos por outro ex-auxiliar de Palocci. De Viracopos, o carro foi para São Paulo, para deixar as caixas no comitê de Lula na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista, aos cuidados do então tesoureiro Delúbio Soares.
Confirmem na internet, onde há mais detalhes.. Este escândalo, já esquecido (e que pode estar se repetindo) foi amplamente divulgado na época.

O salário de um médico cubano, em Cuba, é de aproximadamente R$60,00 (sessenta reais), no entanto, o Governo do PT está pagando a Ditadura de Cuba para receber mão-de-obra em condições análogas à escravidão, É como se este país tivesse vendido laranjas. Charutos. Rum. Ou qualquer commodities. A única coisa que o trabalhador  médico recebe é uma ajuda de custo para tão somente sobreviver no país pois, em condição análoga à escravidão, este médico cubano receberá alojamento e comida das prefeituras municipais. Trabalhará, basicamente, por cama, comida, longe de seus entes queridos, e sem nenhum direito trabalhista. Cuba repete o mesmo esquema executado em outros países e desloca equipe de agentes para vigiar os escravos traficados para o Brasil. Por que a equipe não é brasileira? Óbvio, estes agentes são os "capitães do mato" que vem vigiar os "escravos" traficados pelo Brasil.  A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) estabeleceu um grupo para monitorar, avaliar e apoiar tecnicamente o programa federal Mais Médicos. A equipe terá a participação de 22 médicos cubanos especialistas na área, que ficarão sediados no Brasil. "Eles têm como principal atribuição apoiar tecnicamente e ajudar na coordenação do programa Mais Médicos. Trabalharão de maneira conjunta com equipe de gestão do programa da OPAS/OMS e com autoridades federais, estaduais e municipais", diz a Opas, em nota publicada em seu site.  Oito assessores ficarão baseados em Brasília; o restante será distribuído para os Estados com maior número de médicos selecionados pelo programa federal. o PT está jogando no lixo o Decreto nº 5.948, de 26 de Outubro de 2006. O trabalhador estrangeiro tem, no Brasil, os mesmos direitos de um trabalhador brasileiro aí, reside a corrupção petista/cubana.




A mídia é a responsável por não divulgar e denunciar o Foro de São Paulo, políticos, empresários e jornalistas preferiram ignorá-lo, acreditando que o bicho era manso. Mas o bicho era bravo e agora cresceu formidavelmente; já não sabemos se ainda é possível derrotá-lo.
ATENÇÃO! É NECESSÁRIO TODOS OS BRASILEIROS SABEREM AS INTENÇÕES DO PT, LULA,  E FIDEL CASTRO COM O FORO DE SÃO PAULO... LEVAR O BRASIL AO REGIME TOTALITÁRIO DE CUBA.. "Os esquerdistas, lógico, negam este fato, pois eles ainda não compreenderam que o Socialismo não passa de um plano totalitário de governo. É por isso que eles fazem questão de criticar os “capitalistas” "
 DITADORES
O problema de Saúde no Brasil, será resolvido com ação de gestão do Governo Federal  na Infra-Estrutura das cidades, construindo mais hospitais, ao invés de estádios de futebol, no controle da Dengue, na moradia digna para a população tirando-os dos becos sem higiene, no controle das drogas, tirando a juventude que está perdida nas ruas, oferecendo-lhes apoio e tratamento para a recuperação, trabalho,exigindo que o povo que recebem o salário família trabalhem,tenham ocupação, não, que ocioso  fiquem aguardando o dinheiro todo o mês, acreditando apenas em milagres, sem contribuir em nada para o desenvolvimento do país. VAMOS PADILHA, ANALISE, RACIOCINE, QUE A SOLUÇÃO PARA A SAÚDE NO BRASIL NÃO SÃO OS MÉDICOS, E SIM A SAÚDE DO POVO BRASILEIRO QUE SE DIRIGEM PARA AMBULATÓRIOS E HOSPITAIS AONDE FALTA TUDO: DESDE O ESPARADRAPO, ANESTESISTA, LUVAS, HIGIENE, OU APARELHAGEM DAS MAIS SIMPLES. COMO ATENDER A POPULAÇÃO?  OS MÉDICOS CHEGAM PARA AS CIRURGIAS E FICAM DE BRAÇOS CRUZADOS SEM CONDIÇÃO DE A REALIZAR? TOTAL ABANDONO! LEMBRE PADILHA, SÓ O DESVIO DO ERÁRIO PRATICADO PELO MENSALÃO, REMESSAS SECRETAS PARA CUBA, ONGS, Ministérios do PT, PODERIA TER COLOCADO A SAÚDE DO POVO BRASILEIRO NOS MOLDES DA NORMALIDADE.
E O POVO SABE PADILHA, QUE O PT ESTÁ OBEDIENTE AO MOVIMENTO FABIANO, MOVIMENTO EURASIANO,GLOBALISTAS SIONISTAS ISRAELENSES, FORO DE SÃO PAULO LULA,FIDEL,FARC..., VOCÊS NÃO ESTÃO NEM AÍ PARA OS INTERESSES DO POVO BRASILEIRO (02).
Dilma, deixa eu te falar uma coisa!


ADENDO EM 14/02/2014:
10 de fevereiro de 2014 | 14h 32 LÍGIA FORMENTI - Agência Estado
O Programa Mais Médicos registra um novo caso de deserção. O médico cubano Ortelio Jaime Guerra abandonou há pelo menos uma semana a cidade paulista de Pariquera-Açu, onde prestava atendimento. Em mensagem postada em rede social nesta segunda-feira, 10, o médico informa que estaria agora nos Estados Unidos. No texto, afirma não ter comunicado os amigos a partida por "questões de segurança".
O secretário de Saúde de Pariquera-Açu, Willian Rodrigo Virgínio de Souza, confirmou a saída de Ortelio, mas não quis entrar em detalhes sobre a data do ocorrido. Questionado, o Ministério da Saúde também informou que Ortelio era intercambista, mas não detalhou as condições em que ele saiu do programa nem revelou seu paradeiro. Na semana passada, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, havia dito que já foram registradas desistências de cubanos do Mais Médicos. Mas todos teriam retornado para aquele país. Ortelio ingressou no programa em dezembro de 2013. Na sua mensagem de despedida, postada na rede social, ele agradece pessoas próximas com quem trabalhou e pede desculpas pelo português. "Nao tivei muito tempo pra perfeccionarlo", diz.
Este é o segundo caso de saída de intercambistas cubanos do Mais Médicos em menos de uma semana. Na terça-feira passada, 4, a cubana Ramona Matos Rodrigues pediu abrigo na liderança do DEM depois de fugir da cidade de Pacajá, no Pará, onde prestava assistência à população. Ramona afirmou que a decisão foi tomada depois de obter conhecimento de que o Ministério da Saúde repassa mensalmente para os médicos que atuam no programa o equivalente a R$ 10 mil. Recrutada por meio de um convênio firmado entre Organização Pan-Americana (Opas) e Cuba, Ramona disse receber o equivalente a US$ 400.
QUE VERGONHA DILMA ROUSSEFF! 
Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto...
Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão.
Por que comprei?
Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves.
Você sabe o que é puxadinho?
Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira?
Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria?
Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida (não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção.
Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido.
Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...
Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...
Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltado com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você.
Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...
Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital?
Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador?
De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI?
A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições.
Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada!
E você sabe bem disso.
Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo...
As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas...
Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento!
O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha! 
Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.


QUER UM CONSELHO DILMA!
Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês!
Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou!
Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo! 

E tudo isso, para transformar a América do Sul em um quintal do comunismo, junto com a Venezuela, Bolívia e outras nações. Estaríamos diante de um chavismo sem Chávez.

Fontes:
01 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2013/11/foro-de-sao-paulo-comunista-fundado.html
02 - http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2013/11/sociedade-fabiana-nom-o-fabianismo-no.html 

03 - Os convênios a Cuba do sionista Rockfeller:  https://www.facebook.com/DRCLAS.CubanStudiesProgram.HarvardUniversity
04 - http://unidosxlahispanidad.blogspot.com.br)
- Antônio Carlos Mariz de Oliveira, “O Estado de S. Paulo”, 2-9-13. 
- Helio Dias Viana, “Folha de S. Paulo”, 3-9-13.
-  Rodrigo Constantino, “Folha de S. Paulo”, 3-9-13.
-  Antônio Carlos Mariz de Oliveira, “O Estado de S. Paulo”, 3-9-13.
-  Antônio Carlos Mariz de Oliveira, “O Estado de S. Paulo”, 2-9-13.  
-  “O Estado de S. Paulo”, 27-8-13
05http://www.elobservador.com.uy/noticia/232064/fortuna-de-fidel-castro-supera-la-de-algunas-realezas/?fb_action_ids=791600944186606&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map
=%5B351041184981895%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D


- O PT  QUEIMOU A BANDEIRA BRASILEIRA EDIFICANDO A CUBANA E PICHOU OS NOSSOS MONUMENTOS.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quem paga a dívida pública é a sociedade e o maior beneficiário do endividamento público é o sistema financeiro

Maria Fattorelli diz que é preciso rever política a monetária para garantir a distribuição de renda
DE JANEIRO A NOVEMBRO DESSE ANO, OS BRASILEIROS JÁ PAGARAM MAIS DE R$ 600 BILHÕES, SÓ DE JUROS.  A PREVISÃO, NO ORÇAMENTO DE 2014, É A DE QUE A CONTA DE JUROS ULTRAPASSE OS R$ 1,2 TRILHÃO.  A CONTA DE GASTOS COM SALÁRIOS DE SERVIDORES FICA PERTO DOS R$ 200 BILHÕES.  É CLARO QUE NÃO SÃO OS GASTOS CORRENTES OS CULPADOS PELO DÉFICIT.  MAS, SIM, OS JUROS.  POR QUE O ASSUNTO NÃO DOMINA A NAÇÃO?  PORQUE, CLARO, A MÍDIA CONSERVADORA, NO BOLSO DOS BANQUEIROS, NÃO DEIXA O ASSUNTO FLUIR.  MAS AS RESISTÊNCIAS SOCIAIS SE AVOLUMAM. A palavra de ordem foi lançada, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em audiência eletrizante, que se estendeu noite adentro: FRENTE PARLAMENTAR PARA AUDITORIA DA DÍVIDA.  Empolgou geral. Hoje e amanhã grande debate sobre o assunto rola na Universidade de Brasília.  Debatedores nacionais e internacionais chegaram à capital.  Todos estão sob orientação de uma mulher de fibra excepcional: Maria Lúcia Fattorelli, profissional da Receita Federal, que se rebelou contra a exploração financeira imposta pelos banqueiros ao povo brasileiro, mobilizando seus pares em defesa da auditoria da dívida, movimento que vai ganhando, aceleradamente, a Federação. Ela tem empreendido uma cruzada internacionalista sobre o assunto, depois que participou, no Equador, do debate levantado pelo presidente Rafael Correa, que desembocou em auditoria da dívida.  No final, concluídos os trabalhos, o sistema financeiro teve que dar desconto de 70% no total das dívidas, se comprometendo a não realizar nenhuma cobrança adicional, visto que o endividamento estava simplesmente engordado por regras voltadas a roubar do povo as suas energias financeiras. A crise financeira global está facilitando a globalização das discussões em torno da questão candente: não dá para pagar o que os banqueiros cobram, porque nessa cobrança embute roubo descarado, juros sobre juros, que o próprio Supremo Tribunal Federal, no Brasil, já considerou ILEGAL, condenando a prática do ANA-TOCISMO, coisa que a grande mídia não discute de jeito nenhum. Pela primeira vez na história, como lembra o consultor legislativo do Senado, médico e advogado marxista Ubiramar Lopes, a dívida se transforma numa matriz global em torno da qual os trabalhadores tendem a se unir para uma luta comum contra a exploração capitalista financeira.  Essa, diz, foi previsão que Trotski fez nos anos que precederam a segunda guerra mundial, cujos motivos se assentam, justamente, nas bancarrotas monetárias europeias, impulsionadoras, como disse Lênin, do movimento socialista internacional.  O que se viu ontem, no Senado, e o que se verá, hoje e amanhã, na UnB, é um ensaio geral de mobilização global, envolvendo gente de todos os continentes, para essa nova batalha da humanidade que os trabalhadores têm pela frente, rumo ao socialismo.
E JANEIRO A NOVEMBRO DESSE ANO, OS BRASILEIROS JÁ PAGARAM MAIS DE R$ 600 BILHÕES, SÓ DE JUROS. A PREVISÃO, NO ORÇAMENTO DE 2014, ESTIMADO EM r$ 4 TRILHÕES(+ OU -) É A DE QUE A CONTA DE JUROS ULTRAPASSE OS R$ 1,2 TRILHÃO; SANGRIA ABSURDA. 
A CONTA DE GASTOS COM SALÁRIOS DE SERVIDORES FICA PERTO DOS R$ 200 BILHÕES.
É CLARO QUE NÃO SÃO OS GASTOS CORRENTES OS CULPADOS PELO DÉFICIT.
MAS, SIM, OS JUROS; DIZER QUE JUROS COMBATEM INFLAÇÃO É ESCÂNDALO; O PAÍS ESTÁ DOMINADO PELA MENTIRA E DETURPAÇÃO COMPLETAS.
POR QUE O ASSUNTO NÃO DOMINA A NAÇÃO?
PORQUE, CLARO, A MÍDIA CONSERVADORA, NO BOLSO DOS BANQUEIROS, NÃO DEIXA O ASSUNTO FLUIR. MAS AS RESISTÊNCIAS SOCIAIS SE AVOLUMAM E TÊM QUE DESEMBOCAR NAS RUAS.
http://independenciasulamericana.com.br/2013/11/frente-parlamentar-de-auditoria-da-divida/
Quem arca com o peso da dívida pública é a sociedade e o maior beneficiário do endividamento público é o sistema financeiro. A afirmação foi feita pela coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, em audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na noite desta segunda-feira (11).
Participando activamente en el Seminario Internacional "SISTEMA DE LA DEUDA en la Coyuntura Nacional e Internacional organizado por la Auditoría Ciudadana de la Deuda de Brasil coordinado por María Lucía. — comMaria Lucia Fattorelli em UnB - Universidade de Brasília.

Oriana Suárez, coordenadora da Latinidadd - Peru, chama atenção ao fato de muitas dívidas contraídas pelo setor privado serem apropriadas pelo setor público, sobretudo em momentos de crise.
Assita ao vivo: http://twitcam.livestream.com/fm1xq
#AuditoriaDaDividaJa

Cláudio Lamachia - Representante da OAB Nacional "A luta pela auditoria é uma luta da OAB!" O movimento não para de crescer!!

O DIA em que o SENADO FEDERAL  escutou a Auditoria Cidadã da Dívida!!!!

Com a palavra agora Julio Gambina (Argentina): "Não são os povos do norte que estão melhores, não são os povos do sul que estão melhores: quem estão melhores são as grandes multinacionais.
William Gaviria (Colômbia) fala sobre a situação da dívida pública na Colômbia.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

“Impérios são mais perigosos quando declinam” Guerras secretas, papéis podres sem lastro,..

Brasil precisa preparar-se para defender Pré-sal

  • Adendo: jan/2022, vemos hoje, o governo militar brasileiro, assim como aconteceu com os governos anteriores, obedientes ao comitê neoliberal, que mantém "constitucionalmente" o Brasil uma Pátria Grande e escancarada, aceitar os intereses dos globalistas nacionais e internacionais, privatizando os bens estratégicos para o Brasil. Somando ao entreguismo, os que comandam o Brasil, se beneficiam dos eventos, para praticar o estelionato empresarial após privatização, utilizando criminosamente os recursos financeiros do Banco Fomento brasileiro BNDES. 

Cientista político prevê que hegemonia dos EUA ainda durará décadas e alerta: Brasil precisa preparar-se para defender Pré-sal

Moniz Bandeira:  31 DE OUTUBRO DE 2013



Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
Em 2005, o cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira apontou em seu livro Formação do Império Americano as práticas de espionagem exercidas pelas agências de inteligência dos Estados Unidos. Uma prática que, segundo ele, já tem aproximadamente meio século de existência. Desde os fins dos anos 60, diz Moniz Bandeira, a coleta de inteligência econômica e informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico de outros países, adversos e aliados, tornou-se uma prioridade do trabalho dessas agências.
Em seu novo livro, “A Segunda Guerra Fria – Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos – Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e Oriente Médio” (Civilização Brasileira), Moniz Bandeira defende a tese de que os Estados Unidos continuam a implementar a estratégia da full spectrum dominance (dominação de espectro total) contra a presença da Rússia e da China naquelas regiões. “As revoltas da Primavera Árabe”, afirma o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que assina o prefácio do livro, “não foram nem espontâneas e ainda muito menos democráticas, mas que nelas tiveram papel fundamental os Estados Unidos, na promoção da agitação e da subversão, por meio do envio de armas e de pessoal, direta ou indiretamente, através do Qatar e da Arábia Saudita”,
Nesta nova obra, Moniz Bandeira aprofunda e atualiza as questões apresentadas em “Formação do Império Americano”. “Em face das revoltas ocorridas na África do Norte e no Oriente Médio a partir de 2010, julguei necessário expandir e atualizar o estudo. Tratei de fazê-lo, entre e março e novembro de 2012”, afirma o autor. É neste contexto que o cientista político analisa as recentes denúncias de espionagem praticadas pelos EUA em vários países, inclusive o Brasil.
A definição do Brasil como alvo de espionagem também não é de hoje. Em entrevista à Carta Maior, Moniz Bandeira assinala que a Agência Nacional de Segurança (NSA) interveio na concorrência para a montagem do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), pelo Brasil, e assegurou a vitória da Raytheon, a companhia encarregada da manutenção e serviços de engenharia da estação de interceptação de satélites do sistema Echelon. Na entrevista, o cientista político conta um pouco da história desse esquema de espionagem que, para ele, está a serviço de um projeto de poder imperial de proporções planetárias.
Moniz Bandeira defende que o Brasil, especialmente a partir da descoberta das reservas de petróleo do pré-sal, deve se preparar para defender seus interesses contra esse projeto imperial. “As ameaças existem, conquanto possam parecer remotas. Mas o Direito Internacional só é respeitado quando uma nação tem capacidade de retaliar”, afirma.
O seu livro “Formação do Império Americano” já tratava, em 2005, do tema da espionagem praticada por agências de inteligência dos Estados Unidos. Qual o paralelo que pode ser traçado entre a situação daquele período e as revelações que vêm sendo feitas hoje?
Moniz Bandeira: Sim, em “Formação do Império Americano”, cuja primeira edição foi lançada em 2005, mostrei, com fundamento em diversas fontes e nas revelações pelo professor visitante da Universidade de Berkeley (Califórnia), James Bamford, que o sistema de espionagem, estabelecido pela National Security Agency (NSA), começou a funcionar há mais de meio século. O objetivo inicial era captar mensagens e comunicações diplomáticas entre os governos estrangeiros, informações que pudessem afetar a segurança nacional dos Estados Unidos e dar assistência às atividades da CIA.
Com o desenvolvimento da tecnologia eletrônica, esse sistema passou a ser usado para interceptar comunicações internacionais via satélite, tais como telefonemas, faxes, mensagens através da Internet. Os equipamentos estão instalados em Elmendorf (Alaska), Yakima (Estado de Washington), Sugar Grove (Virginia ocidental), Porto Rico e Guam (Oceano Pacífico), bem como nas embaixadas, bases aéreas militares e navios dos Estados Unidos.
A diferença com a situação atual consiste na sua comprovação, com os documentos revelados por Edward Snowden, através do notável jornalista Gleen Greenwald, que mostram que a espionagem é feita em larga escala, com a maior amplitude.
Desde os fins dos anos 60, porém, a coleta de inteligência econômica e informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico de outros países, adversos e aliados,  tornou-se mais e mais um dos principais objetivos da COMINT (communications inteligence), operado pela NSA), dos Estados Unidos, e pelo Government Communications Headquarters (GCHQ), da Grã-Bretanha, que em 1948 haviam firmado um pacto secreto, conhecido como UKUSA (UK-USA) – Signals Intelligence (SIGINT). Esses dois países formaram um pool – conhecido como UKUSA – para interceptação de mensagens da União Soviética e demais países do Bloco Socialista, a primeira grande aliança de serviços de inteligência e à qual aderiram, posteriormente, agências de outros países, tais como  Communications Security Establishment (CSE), do Canadá, Defense Security Directorate (DSD), da Austrália e do General Communications Security Bureau (GCSB), da Nova Zelândia. Essa rede de espionagem, chamada de Five Eyes e conhecida também como ECHELON -  só se tornou publicamente conhecida, em março de 1999, quando o governo da Austrália nela integrou o Defence Signals Directorate (DSD),  sua organização de  SIGINT.
Qual sua avaliação a respeito da reação (ou da falta de) da União Europeia diante das denúncias de espionagem?
Moniz Bandeira: Os serviços de inteligência da União Europeia sempre colaboraram, intimamente, com a CIA e demais órgãos dos Estados Unidos. Os governos da Alemanha, França, Espanha, Itália e outros evidentemente sabiam da existência do ECHELON e deviam intuir que o ECHELON – os Five Eyes – trabalhasse também para as corporações industriais. As informações do ECHELON, sobretudo a partir do governo do presidente Bill Clinton, eram canalizadas para o Trade Promotion Co-ordinating Committee (TPCC), uma agência inter-governamental criada em 1992 pelo Export Enhancement Act e dirigida pelo Departamento de Comércio, com o objetivo de unificar e coordenar as atividades de exportação e financiamento do dos Estados Unidos. Corporações, como Lockheed, Boeing, Loral, TRW, e Raytheon, empenhadas no desenvolvimento de tecnologia, receberam comumente importantes informações comerciais, obtidas da Alemanha, França e outros países através do ECHELON.
O presidente Clinton recorreu amplamente aos serviços da NSA para espionar os concorrentes e promover os interesses das corporações americanas. Em 1993, pediu à CIA que espionasse os fabricantes japoneses, que projetavam a fabricação de automóveis com zero-emissão de gás, e transmitiu a informação para  a Ford, General Motors e Chrysler. Também ordenou que a NSA e o FBI, em 1993, espionassem  a conferência da Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC), Seattle, onde aparelhos foram instalados secretamente em todos os quartos do hotel, visando a  obter informação relacionada com negócios para a construção no Vietnã, da hidroelétrica Yaly. As informações foram passadas para os contribuintes de alto nível do Partido Democrata. E, em 1994, a NSA não só interceptou faxes e chamadas telefônicas entre o consórcio europeus Airbus e o governo da Arábia Saudita,  permitindo ao governo americano intervir  em favor da Boeing Co, como interveio na concorrência para a montagem do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), pelo Brasil, e assegurou a vitória da Raytheon, a companhia encarregada da manutenção e serviços de engenharia da estação de interceptação de satélites do sistema  ECHELON, em  Sugar Grove.
Um dos temas centrais de seus últimos trabalhos é a configuração do Império Americano. Qual é a particularidade desse Império Americano hoje? Trata-se de um Império no sentido tradicional do termo ou de um novo tipo?
Moniz Bandeira: Todos os impérios têm particularidades, que são determinadas pelo desenvolvimento das forças produtivas. Assim, não obstante a estabilidade das palavras, o conceito deve evoluir conforme a realidade que ele trata de representar. O império, na atualidade, tem outras características, as características do ultra-imperialismo, o cartel das potências industriais, sob a hegemonia dos Estados Unidos, que configuram a única potência capaz de executar uma política de poder, com o objetivo estratégico de assegurar fontes de energia e de matérias primas, bem como os investimentos e mercados de suas grandes corporações, mediante a manutenção de bases militares, nas mais diversas regiões do mundo, nas quais avança seus interesses, através da mídia, ações encobertas dos serviços de inteligência, lobbies, corrupção, pressões econômicas diretas ou indiretas, por meio de organizações internacionais, como Banco Mundial, FMI, onde detém posição majoritária. As guerras, para o consumo dos armamentos e aquecimento da economia, foram transferidas para a periferia do sistema capitalista.
É óbvio, portanto, que o Império Americano é diferente do Império Romano e do Império Britânico. Ainda que informal, isto é, não declarado, os Estados Unidos constituem um império. São a única potência, com bases militares em todas as regiões do mundo e cujas Forças Armadas não têm como finalidade a defesa das fronteiras nacionais, mas a intervenção em outros países. Desde sua fundação, em 1776, os Estados Unidos estiveram at war 214 em seus 236 anos do calendário de sua existência, até dezembro de 2012. Somente em 21 anos não promoveram qualquer guerra. E, atualmente, o governo do presidente Barack Obama promove guerras secretas em mais de 129 países. O Império Americano (e, em larga medida, as potências industriais da Europa) necessita de guerras para manter sua economia em funcionamento, evitar o colapso da indústria bélica e de sua cadeia produtiva, bem como evitar o aumento do número de desempregados e a bancarrota de muitos Estados americanos, como a Califórnia, cuja receita depende da produção de armamentos.
Ademais do incomparável poderio militar, os Estados Unidos também detém o monopólio da moeda de reserva internacional, o dólar, que somente Washington pode determinar a emissão e com a emissão de papéis podres e postos em circulação, sem lastro, financiar seus déficits orçamentários e a dívida pública. Trata-se de um “privilégio exorbitante”, conforme o general Charles de Gaulle definiu esse unipolar global currency system, que permite aos Estados Unidos a supremacia sobre o sistema financeiro internacional.
Qual a perspectiva de longo prazo desse império? 
Moniz Bandeira: Os Estados Unidos, como demonstrei nesse meu novo “A Segunda Guerra Fria”, lançado pela editora Civilização Brasileira, estão empenhados em consolidar uma ordem global, um império planetário, sob sua hegemonia e da Grã-Bretanha, conforme preconizara o geopolítico Nicholas J. Spykman, tendo os países da União Européia e outros como vassalos. O próprio presidente Obama  reafirmou, perante o Parlamento britânico, em Westminster (maio de 2011) que a “special relationship” dos dois países (Estados Unidos e Grã-Bretanha), sua ação e liderança eram indispensáveis à causa da dignidade humana, e os ideais e o caráter de seus povos tornavam “the United States and the United Kingdom indispensable to this moment in history”. Entremente, o processo de globalização econômica e política, fomentado pelo sistema financeiro internacional e pelas grandes corporações multinacionais, estava a debilitar cada vez mais o poder dos Estados nacionais, levando-os a perder a soberania sobre suas próprias questões econômicas e sociais, bem como de ordem jurídica.
O Project for the New American Century, dos neo-conservadores  e executado pelo ex-presidente George W. Bush inseriu os Estados Unidos em um estado de guerra permanente, uma guerra infinita e indefinida, contra um inimigo assimétrico, sem esquadras e sem força aérea, com o objetivo de implantar a full spectrum dominance, isto é, o domínio completo da terra, mar, ar e ciberespaço pelos Estados Unidos, que se arrogaram à condição de única potência verdadeiramente soberana sobre a Terra, de  “indispensable nation” e “exceptional”.
O presidente Barack Obama  endossou-o, tal como explicitado na Joint Vision 2010 e ratificado pela Joint Vision 2020, do Estado Maior-Conjunto, sob a chefia do general de exército Henry Shelton. E o NSA é um dos intrumentos para implantar a full spectrum dominance, uma vez que monitorar as comunicações de todos os governantes tanto aliados quanto rivais é essencial para seus propósitos. Informação é poder
Qual o contraponto possível a esse império no ambiente geopolítico atual?
Moniz Bandeira: Quando em 2006 recebi o Troféu Juca Pato, eleito pela União Brasileira de Escritores “Intelectual do ano 2005″, por causa do meu livro “Formação do Império Americano”, pronunciei um discurso, no qual previ que, se o declínio do Império Romano durou muitos séculos, o declínio do Império Americano provavelmente levará provavelmente algumas décadas. O desenvolvimento das ferramentas eletrônicas, da tecnologia digital, imprimiu velocidade ao tempo, e a sua queda será tão vertiginosa, dramática e violenta quanto sua ascensão. Contudo, não será destruído militarmente por nenhuma outra potência. Essa perspectiva não há. O Império Americano esbarrondará sob o peso de suas próprias contradições econômicas, de suas dívidas, pois não poderá indefinidamente emitir dólares sem lastros para comprar petróleo e todas as mercadorias das quais depende, e depender do financiamento de outros países, que compram os bonus do Tesouro americano, para financiar seu consumo, que excede a produção, e financiar suas guerras.
É com isto que a China conta. Ela é o maior credor dos Estados Unidos, com reservas de cerca US$ 3,5 trilhões, das quais apenas US$ 1,145 trilhão estavam investidos em U.S. Treasuries. E o  ex-primeiro-ministro Wen Jiabao  previu o “primeiro estágio do socialismo para dentro de 100 anos”, ao afirmar que o Partido Comunista persistiria executando as reformas e inovação a fim de assegurar o vigor e vitalidade e assegurar o socialismo com as características chinesas, pois “sem a sustentação e pleno desemvolvimento das forças produtivas, seria impossível alcançar a equidade e justiça social, requesitos essenciais do socialismo.”
Na sua opinião, o que um país como o Brasil pode fazer para enfrentar esse cenário?
Moniz Bandeira: O ministro-plenipotenciário do Brasil em Washington, Sérgio Teixeira de Macedo, escreveu, em 1849, que não acreditava que houvesse “um só país civilizado onde a idéia de provocações e de guerras seja tão popular como nos Estados Unidos”. Conforme percebeu, a “democracia”, orgulhosa do seu desenvolvimento, só pensava em conquista, intervenção e guerra estrangeira, e preparava, de um lado, a anexação de toda a América do Norte e, do outro, uma política de influência sobre a América do Sul, que se confundia com suserania.
O embaixador do Brasil em Washington, Domício da Gama, comentou, em 1912, que o povo americano, formado com o concurso de tantos povos, se julgava diferente de todos eles e superior a eles. E acrescentou que “o duro egoísmo individual ampliou-se às proporções do que se poderia chamar de egoísmo nacional”. Assim os Estados Unidos sempre tenderam e tendem a não aceitar normas ou limitações jurídicas internacionais, o Direito Internacional, não obstante o trabalho de Woodrow Wilson para formar a Liga das Nações e de Franklin D. Roosevelt para constituir a ONU. E o Brasil, desde 1849, esteve a enfrentar a ameaça dos Estados Unidos que pretendiam assenhorear-se da Amazônia.
Agora, a situação é diferente, mas, como adverti diversas vezes, uma potência, tecnologicamente superior, é muito mais perigosa quando está em declínio, a perder sua hegemonia e a querer conservá-la, do que quando expandia seu império. Com as descobertas das jazidas pré-sal, o Brasil entrou no mapa geopolítico do petróleo. As ameaças existem, conquanto possam parecer remotas. Mas o Direito Internacional só é respeitado quando uma nação tem capacidade de retaliar. O Brasil, portanto, deve estar preparado para enfrentar, no mar e em terra, e no ciberespaço, os desafios que se configuram, lembrando a máxima “se queres a paz prepara-te para a guerra” (Si vis pacem,para bellum).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ABIN - JK - Sfici - Lula - "questão da pobreza" Foro de São Paulo - LCP

General Golbery do Couto e Silva:
padrinho do "mito" serviço secreto
 
"Criei um monstro".

No auge da Guera Fria,  a criação do Sfici, pelo presidente Juscelino Kubitschek, foi, na verdade, uma imposição dos Estados Unidos, transmitida pelo então secretário de Estado, John Foster Dulles. Uma comitiva brasileira chegou a viajar aos EUA para aprender, com o FBI e a CIA, técnicas de caça aos comunistas. (Um dos integrantes da comitiva era o jovem capitão Rubens Bayma Denys, que mais tarde se tornaria general e ministro de Estado nos governo José Sarney e Itamar Franco.) Um agente da CIA, Alfred Pease, que acompanhou a comitiva brasileira durante todo o tempo, foi posteriormente deslocado para o Rio de Janeiro, onde passou a dar plantão no Sfici. Ou seja, cooperação não é o substantivo mais apropriado para retratar a relação existente, no final de década de 1950, entre o serviço secreto brasileiro e o governo dos Estados Unidos. Subserviência talvez seja mais adequado.
A cartilha da Abin se perde de vez quando trata de temas relacionados à ditadura. Para início de conversa, o golpe militar, que inaugurou 21 anos de trevas no país, é descrito da seguinte maneira: "O Brasil, no início da década de 1960, apresentou um cenário interno bastante conturbado, gerando manifestações de segmentos da sociedade. O quadro evoluiu para uma intervenção militar no processo político nacional em 1964". O discurso é empolado, mas só serve mesmo para enrolar. "Intervenção militar" é golpe, e ponto final. E golpe militar em regimes democráticos - é preciso que se diga isso com todas as letras - nunca é a evolução de um quadro, mas sim interrupção. Sorte nossa que a cartilha da Abin não é adotada nas aulas de História.
A agência também pisa em ovos ao falar do seu antecessor, o famigerado SNI. A cartilha diz, por exemplo, que o Serviço Nacional de Informações operava com base num "ordenamento jurídico" próprio, criado "em face das exigências conjunturais". Errado! O que aconteceu de fato foi que, na tentativa de justificar o injustificável, os governos militares baixaram inúmeras normas e diretrizes para o SNI. Era como se o crime passasse a ser legal. Com base nesse "ordenamento jurídico", o SNI vigiou e perseguiu os adversários do regime e forneceu suporte aos órgãos da repressão, responsáveis pela tortura de milhares de pessoas e pelo assassinato de pelo menos 380 brasileiros. A cartilha também oculta que o fundador do SNI, general Golbery do Couto e Silva, rejeitou a própria cria, na década de 1980, dizendo a célebre frase, à la doutor Victor Frankenstein: "Criei um monstro".
O fim da ditadura e a redefinição dos rumos do SNI também receberam tintas amenas na cartilha da Abin. O enquadramento do serviço secreto às normas do Estado Democrático de Direito foi chamado de "depuração do organismo" com o objetivo de eliminar "de suas funções as possíveis tarefas que extrapolassem sua efetiva competência". Trocando em miúdos: o serviço secreto deixava de ditar quem ia morrer, quem seria torturado, quem seria perseguido e quem deveria deixar o país.
Ao narrar a mudança de sigla no serviço secreto, em 1999, quando o órgão passou a se chamar Abin, a cartilha também não conta toda a verdade. "Com o fim da Guerra Fria, houve um novo redirecionamento de interesses no cenário político e econômico mundial. Mudaram os inimigos e os alvos a serem alcançados", diz o texto. Que a Guerra Fria acabou, não restam dúvidas. Mas daí a dizer que mudaram os inimigos do serviço secreto já é exagero.
Diferentemente do que fazem seus congêneres de países democráticos (como a CIA nos EUA, o MI-6 na Inglaterra, o BnD na Alemanha e a DGSE na França, que só têm autorização para agir no exterior), a Abin atua dentro do território nacional, bisbilhotando a vida de cidadãos brasileiros. O foco no chamado "inimigo interno" pouco mudou. Para a Abin, os movimentos sociais continuam sendo vistos como uma ameaça em potencial ao país, um alvo a ser vigiado e combatido, independentemente se atuam dentro ou fora da lei.
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O Brasil tem guerrilha, e a ABIN tem conhecimento,
 mas as autoridades nada fazem, 
permitindo que o movimento cresça. (01)
Essa visão ficou expressa na resolução final do 1º Encontro Técnico dos Serviços de Inteligência dos Países da América do Sul, patrocinado pela Abin, em outubro de 2003, ou seja, já no décimo mês do governo Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, o serviço secreto brasileiro combinava, com seus parceiros, vigiar os movimentos que tratavam da "questão da pobreza'', por temer que eles pudessem "representar ameaças, preocupações ou desafios a interesses estratégicos dos países da América do Sul". Quer dizer, enquanto Lula inaugurava seu governo apresentando-se, no Brasil e no exterior, como líder do combate à pobreza, seu serviço secreto espionava aqueles que trabalhavam com a questão.

Depois de quase 1.700 dias no poder, Lula finalmente deu sinais de que ele também não estava gostando dos rumos do serviço secreto. O presidente demitiu o fantástico entendido em segurança Buzanelli pelos jornais e colocou em seu lugar o delegado Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da Polícia Federal, responsável pelas grandes operações que nos últimos anos abateram poderosos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Com a escolha de um servidor público exemplar e, sobretudo, estranho aos quadros da Abin, Lula acena com o desejo de mudanças. Resta saber se Lacerda conseguirá domar o serviço secreto. E se o presidente de fato fará as modificações necessárias no desenho institucional da Abin, como tirar a agência do campo interno para deixá-la voltada exclusivamente para o campo externo, o que demandaria mudanças na legislação.

as mulheres e crianças vestem seus capuzes
 e assumem a linha de frente. (03)
O agricultor Paulo Roberto Garcia. Aos 28 anos, ele tombou com os disparos de revólver calibre 38 na nuca. Dez horas depois do crime, o corpo de Garcia ainda permanecia no local, estirado nos braços de sua mãe, Maria Tereza de Jesus, à espera da polícia. Era o caçula de seus três filhos. Um mês depois do assassinato, o delegado da Polícia Civil de Rondônia que investiga o caso, Iramar Gonçalves, concluiu: “Ele foi assassinado pelos guerrilheiros da LCP. “A sigla a que o delegado se refere, com estranha naturalidade, quer dizer Liga dos Camponeses Pobres, uma organização radical de extrema esquerda que adotou a luta armada como estratégia para chegar ao poder no País através da “violência revolucionária”. Paulo Roberto foi a mais recente vítima da LCP, que, sob a omissão das autoridades federais e o silêncio do resto do Brasil, se instalou há oito anos na região e, a cada hora, se mostra mais violenta. Apenas em 2007, as operações do grupo produziram 22 vítimas – 18 camponeses ou fazendeiros e quatro guerrilheiros. Amplamente conhecidos em Rondônia, os integrantes da LCP controlam hoje 500 mil hectares. Estão repartidos em 13 bases que se estendem de Jaru, no centro do Estado, às cercanias da capital Porto Velho, se alongando até a fronteira com a Bolívia, região onde eles acabaram de abrir uma estrada. O propósito dos guerrilheiros seria usá-la como rota de fuga, mas, enquanto não são incomodados nem pela Polícia Federal nem pelo Exército, a trilha clandestina está sendo chamada de transcocaineira – por ela, segundo a polícia local, passam drogas, contrabando e as armas da guerrilha.
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ÁREA PROIBIDA
A nenhuma dessas colônias o poder público tem acesso. Sob o manto da “revolução agrária”, a LCP empunha as bandeiras do combate à burguesia, ao imperialismo e ao latifúndio, enquanto seus militantes assaltam, torturam, matam e aterrorizam cidades e zonas rurais nessas profundezas do Brasil. Encapuzados, armados com metralhadoras, pistolas, granadas e fuzis AR-15, FAL e AK-47 de uso exclusivo das Forças Armadas, eles já somam quase nove vezes mais combatentes que os 60 militantes do PCdoB que se embrenharam na Floresta Amazônica no início dos anos 70 na lendária Guerrilha do Araguaia. “A Colômbia é aqui”, diz o delegado Gonçalves, numa referência às Farc.(01)


Lula removeu Paulo Lacerda  da Policia Federal para a  Abin, que minou a investigação Sathiagraha que envolvia os crimes de colarinho branco, o banqueiro  preso pela polícia federal Daniel Dantas com possível envolvimento com o filho do Lula na formação da quadrilha da Operadora Oi e Brasil Telecom. E não deu outra! Lula exonerou Paulo Lacerda da ABIN enviando-o como adido para Portugal. ( Terreno livre para o Foro de São Paulo de Lula, Fidel Castro, FARC...(04)

01 - “A tática utilizada pela LCP para as emboscadas é certeira”, admite um dos militares, mantido preso por sete horas. “Como são estradas de terras, no meio da floresta, eles derrubam árvores, que fecham o caminho. Quando as pessoas descem do carro para retirar a tora, são rendidas”, diz E. S., militar da Polícia Ambiental, que recorre ao anonimato para se proteger. “Essa guerra é um câncer que está se espalhando pelo Estado”, alerta Nascimento.
Assim como consta nos panfletos da Liga, os guerrilheiros postam homens em bases nos morros com binóculos e rojão para anunciar a “invasão” de sua área por “forças inimigas”. Depois de sermos monitorados de perto por grupos de motoqueiros, durante os 38 quilômetros que
levamos uma hora e meia para percorrer no território dominado pela LCP, ouvimos uma saraivada de rojões anunciando nossa presença.
Estávamos próximos a uma base. O alerta serve também para que os homens armados se infiltrem na mata ocupando as barricadas montadas com grandes árvores nas cercanias dos acampamentos.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Bolívia, o próximo Afeganistão?

O país andino tornou-se um centro do crime organizado e um porto seguro para terroristas

Lula fez também o BNDES dar dinheiro ao Hugo Chávez da Venezuela. Nós tambem nunca mais veremos esse dinheiro…
Lula mandou o BNDES dar dinheiro a Evo Morales da Bolívia, que todos sabem que é um narcotraficante, e que por sua vez roubou a nossa Petrobras (que havia investido mais de 1 bilhão de dólares do dinheiro dos brasileiros naquele país). Evo Morales deu a nossa Petrobras que está na Bolívia de presente a Hugo Chávez e ainda subiu o preço do gás vendido a nós brasileiros.
Lula fez isso em uma reunião a portas fechadas que os dois tiveram com o cubano Fidel Castro. Evo Morales, Hugo Chávez e Fidel Castro colocaram a nação brasileira de joelhos, e Lula com o Chanceler Celso Amorim, ainda disseram que eles tem o direito de fazer isso!
Peru e Bolívia. Os dois maiores produtores de cocaína do mundo. Grande parte da droga vendida nas cidades brasileiras é produzida no país vizinho, e entra pelo estado do Acre [1].
Corumbá MT tornou-se também, em uma terra sem-lei, onde os criminosos do narcotráfico mantêm pelo menos 300 bocas de fumo, segundo a polícia. Uma região que também é cercada por aeroportos miniaturas, que servem, em grande parte, para escoar a produção da droga. Em Corumbá, o preço da cocaína, descreve o Le Monde, também é atraente se comparado à Europa [4]. 


Em 2011, mais da metade da cocaína apreendida no Brasil (54%) e 38% da confiscada no Peru tiveram origem na Bolívia, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas de 2013 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Acima, coca cultivada nos Yungas de La Paz é armazenada em galpão. (Jorge Quispe para Infosurhoy.com)
Maior parte das folhas de coca produzidas na Bolívia é vendida no mercado legal da Villa Fátima, em La Paz, administrado pela Associação de Produtores de Coca dos Yungas de La Paz (ADEPCOCA). (Jorge Quispe para Infosurhoy.com)
A miséria é o principal fator que leva tanto brasileiros como bolivianos que vivem em áreas fronteiriças a participarem do tráfico de drogas. Alguns trabalham diretamente nos esquemas enquanto muitos ganham a vida dando auxílio a quem pratica esse ilícito, como taxistas que ganham em dobro para apresentar compradores e fornecedores de cocaína instalados na fronteira. Outro grande problema social é a utilização de correios humanos ou “mulas” transportam a droga pela fronteira. Mulheres grávidas e crianças também usadas nos esquemas de tráfico internacional. A imprensa divulgou até mesmo a impressionante história do cadáver de um menino boliviano de 4 anos que foi aberto e recheado de cocaína a ser entregue no Brasil [5]
Bolívia > Afeganistão
Nos anos que se seguiram à brutal ocupação soviética, que durou dez anos, o Afeganistão se transformou numa incubadora do crime organizado, da radicalização política e do fundamentalismo religioso, um lugar tão propício que Osama bin Laden instalou lá suas operações.
Agora, algo parecido pode estar ocorrendo na Bolívia. O governo é um defensor dos produtores de cocaína. A presença iraniana está crescendo. E relatos que chegam do país sugerem que extremistas africanos também estão se juntando à luta.
O presidente boliviano, Evo Morales, que também é o presidente eleito da confederação de produtores de coca, e seu vice-presidente, Álvaro García Linera, um ex-militante do Exército Guerrilheiro Túpac Katari, começaram a construir um narco-Estado repressivo quando chegaram ao poder em 2006.
O primeiro passo foi a criação de uma cultura do medo. Vários grupos de intelectuais, tecnocratas e ex-funcionários do governo foram hostilizados e muitos fugiram. 
Morales tem transformado a Bolívia num centro internacional do crime organizado e num refúgio seguro para os terroristas. A agência para o controle de drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) foi expulsa do país. Dados da ONU mostram que a produção de cocaína aumentou na Bolívia desde 2006 e há relatos não confirmados de que delinquentes mexicanos, russos e colombianos têm viajado ao país para conquistar uma parte do negócio. O mesmo ocorre com os militantes que querem arrecadar fundos e operar no Hemisfério Ocidental.
A conexão com Teerã não é segredo algum. O Irã é membro sem direito a voto da ALBA (Aliança Bolivariana das Américas). Os membros com direito a voto são Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela.
A Bolívia é terreno fértil.
 
O Irã pode estar usando sua rede boliviana para contrabandear minerais estratégicos como o tântalo (que é usado no revestimento de mísseis), Humire disse ao Congresso americano. Pode, inclusive, estar contrabandeado pessoas. Informações não confirmadas, mas vindas de fontes confiáveis, descrevem altos funcionários ordenando a emissão de documentos de identidade e passaportes para numerosos jovens "turcos", uma maneira informal de descrever pessoas do Oriente Médio na América Latina. Uma testemunha disse a uma de minhas fontes na Bolívia (que pediu para ficar no anonimato por motivos de segurança), que os estrangeiros eram iranianos, mas não eram diplomatas.

“Jaci Paraná é um Velho Oeste” Terra sem lei: prostituição, drogas e violência na maior obra do PAC – 2 vilarejo fica a 140 quilômetros da fronteira com a Bolívia, Jaci, Porto Velho [3 eee, 6].

Fontes: