sábado, 1 de junho de 2013

Professor José Walter Bautista Vidal veio a falecer, grande perda para o Brasil


"José Walter Bautista Vidal, engenheiro com pós-graduação em física; professor das Universidades Federais da Bahia e de Brasília e Estadual de Campinas; ocupou várias funções de comando em governos estadual e federal; foi primeiro Secretário de Estado de Ciências e Tecnologia do Brasil (governos Ernesto Geisel e José Sarney), na Bahia, aos 34 anos; chefiou por três vezes a Secretaria de Tecnologia Industrial, a partir de Severo Gomes como ministro e participou de conselhos nacionais das áreas industrial, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Educação, tendo fundado mais de 30 instituições nesses setores; foi o principal responsável pela implantação do Programa Nacional do Álcool; jornalista, escritor de mais de 12 livros, autor premiado, seu livro De Estado Servil a Nação Soberana recebeu o prêmio Casa Grande e Senzala de Interpretação da Cultura Brasileira 1987/88; é consultor de vários organismos internacionais e coordenou o Núcleo de Estudos Estratégicos da UnB". 

O livro lançado pelo engenheiro Bautista Vidal no seminário "Brasil: civilização suicida" contém argumentos e análises importantíssimos. Nas suas 87 páginas, das quais somente uma leitura dinâmica foi possível nas últimas 48 horas, não encontramos ou acreditamos encontrar, após leitura mais atenta, o cenário da extinção do parlamento e de qualquer outro poder da república. Mas encontramos narrações de cenários de servidão e tristeza.


Em algum momento de 1999 apareceu um manifesto pregando um golpe de estado no país. A parte boa do manifesto era o fato inegável dos seus argumentos cotra o governo, cada um e todos, serem perfeitamente corretos para o leitor engajado na esperança e na luta por um país soberano.
Entretanto, lá pela terceira ou quarta página ocorria o desfecho: a constituição de 1988 dizia que caberiam as classes armadas a defesa da ordem pública caso para tal fossem chamadas por um dos três poderes da república. Como os referidos poderes todos os três - haviam "traído a nação", perderam tal atribuição constitucional e deveriam ser depostos pelas classes armadas. Lógica curtíssima, grossíssima, limitadíssima.
Penso que poucos assinaram o manifesto. Perdi-o de vista. E entre esses poucos estavam irmanados aliás, sem surpresa - em doses crescentes neste final de século, direitistas e esquerdistas autoritários.
O eng. Bautista Vidal na segunda-feira, dia 16/10/2000 , em sua palestra no seminário sobre a crise do setor de energia realizado na Assembléia Legislativa do Estado de S.Paulo, repetiu a dose. Não consigo fazer nenhuma restrição a violência verbal do palestrante. Plagiaria sem restrições a adjetivação da estrutura do caráter dos que tem governado o país, principalmente na última década. Como no manifesto de 1999, os argumentos do palestrante na sua maioria, senão todos eles, são corretos. Ai ocorria o desfecho:antecedido por um recrudescer de pesados adjetivos vinha o desfecho. Como o Congresso era um grande clube de traidores da pátria, deveria ser extinto. O fechamento do Parlamento, sem informar no discurso o que o substituiria, seria a única alternativa para o país. Aconteceram muitas palmas ao final da palestra, contudo tenho absoluta certeza que um bom número dos presentes, no intervalo dos pesados desabafos verbais, até pertinentíssimos, do palestrante, começaram a pensar:
Qual seria a alternativa para o país ao longo de sua história oligárquica prenhe de servidões voluntárias de suas classes dominantes e grupos dirigentes ? Seria o golpe de estado por iluminados fascistizantes e/ou bolchevizantes?
Se pudéssemos convencer a maioria a dar ênfase à luta quotidiana como modo de caminhar, por que optar pelas ditaduras republicanas dos jacobinos florianistas? Ou pelos Estados Novos? Ou pelos vinte anos medíocres da ditadura militar?
Não seriam mais atraentes sem vivas a morte os caminhos da expansão radical, libertária e contínua dos instrumentos e mecanismos populares de controle pela sociedade de todas as ações estatais ? Não seriam mais atraentes os caminhos da busca da substituição da hierarquia de poderes pela hierarquia de autonomias?
Ou os seres vivos da nação continuarão a aplaudir aqueles que, com seus endêmicos hábitos totalitários de pensamento e de ação, continuam a propalar, a cada instante, totalitarismos nunca iluminados?
As idéias de José Walter  Bautista Vidal

soluções nacionais para problemas internacionais:

Entrevista concedida por ele à revista do CREA do Paraná. Vejamos o tom, que fala mais que qualquer adjetivo que se possa pôr aqui. Eis uma aula clássica do que chamamos acima de soluções nacionais para problemas internacionais:

"Por Marcelo Melero
O engenheiro José Walter Bautista Vidal, ex-secretário Nacional de Tecnologia e Ciências nos governos Geisel e José Sarney, critica a atual política de desenvolvimento para a área de energia no Brasil, acusando FHC de traição. Vidal apresenta o quadro de um país sendo desmantelado e perdendo seus patrimônios mineral e estratégico para os EUA. Escritor de vários livros, Vidal anuncia o fim das reservas de petróleo em 50 anos e elege o Brasil como a maior potência econômica para um futuro próximo, detentor do maior potencial energético do planeta. Defende a construção da bomba atômica, o rompimento com o FMI e o resgate da Vale do Rio Doce, mesmo que seja preciso enfrentar os EUA com armas. Acredita que os atentados contra os EUA não foram feitos por Bin Laden, mas pelos próprios americanos para justificar a invasão do Afeganistão.
Revista CREA-PR: Qual a sua visão de energia para o futuro?
Walter Bautista Vidal: Todos os bens que o homem usa, para todos os fins, desde serviços, vêm de dois ramos da natureza: os minerais e os produtos da fotossíntese Quando se fala em bens minerais e produtos da fotossíntese, constata-se logo que o Brasil é a maior potência do planeta nestes dois ramos. Isso aqui é o paraíso, um país riquíssimo. A tabela das Nações Unidas mostra a absoluta carência dos três grandes blocos econômicos: EUA, Japão e União Européia no primeiro ramo, ou seja, nos minerais. Elas carecem de acima de 90% de todos os minerais essenciais. O segundo ramo, que é a fotossíntese (capacidade da planta de captar energia solar e armazenar nos hidratos de carbono, transformando-se em energia química - açúcares, amidos, celulose e óleos vegetais). Tudo vem daí: alimentos, energia renovável, todas as formas de energia. Há apenas três exceções: energias das marés, geotérmica e nuclear. Todas as demais vêm do sol. Então, quais os países que têm grande quantidade de energia solar? São os de continentes tropicais, entre eles está o Brasil. 
Revista CREA-PR: As Forças Armadas Norte Americanas se instalaram também na Colômbia pelo mesmo motivo?
Vidal: Há uma hipótese. Os EUA têm reserva de petróleo em seus territórios para menos de cinco anos. A Alemanha tem zero anos, a França tem zero anos, a Inglaterra está com sua reserva depauperada, que durará apenas alguns poucos anos. Onde existe petróleo ainda é na região do Oriente Médio e ponto final. 
Revista CREA-PR: Essa obsessão pelo petróleo é um indício de que não existem outras alternativas de energia?
Vidal: É claro. Não se vai fazer nenhuma descoberta nova. Os americanos estão fazendo um grande blefe publicando nos jornais e TVs brasileiros de que o hidrogênio seria a solução. O hidrogênio realmente é um combustível, queima e produz calor, mas é muito perigoso, ele explode. Para se tirar o hidrogênio da água é preciso submetê-la a um processo em que se gasta uma forma nobre de energia, que é a energia elétrica, para separar o hidrogênio do oxigênio. Aí se gasta mais energia do que se pode retirar com o processo. Eles estão enganando o mundo com isso. É o jogo do poder. 
Revista CREA-PR: Qual é a saída política para o Brasil nesse processo? 
Vidal: É preciso ter soberania, senão estaremos liquidados. O Brasil é um país que virou casa de tolerância, todo mundo vem aqui e mete a mão. Somos o país mais rico do mundo em recursos naturais e energia, em biodiversidade e em água principalmente, que é absolutamente estratégico. O deserto do Saara, por exemplo, tem muito sol, mas não tem água. Aí não adianta, porque sem a água a fotossíntese não ocorre. A água é que permite a captação e o armazenamento de energia no processo da fotossíntese. O Brasil estaria pré-destinado a ser o grande supridor de energia sólida, líquida e gasosa do planeta, em substituição à era dos combustíveis fósseis que está acabando, porque o petróleo está acabando e o carvão precisa ter seu uso reduzido em 80%. A situação dos EUA é que 82% da sua energia elétrica dependem do carvão mineral. 
Revista CREA-PR: Como fazer então para o Brasil ser soberano, se um pequeno acidente interno quase criou um grande incidente internacional, em algo relativamente insignificante. Ou seja, caso o Brasil venha a adotar uma política de "dizer não", como fica a situação? O Brasil está preparado para isso?
Vidal: Em Cuba, Fidel Castro tem soberania há 50 anos. Se aquela ilhinha consegue segurar a soberania, porque o Brasil, com todo esse território, com toda essa riqueza, não vai conseguir? A Somália pôs para correr o exército americano. As Forças Armadas brasileiras já estão se preparando para defender a Amazônia. Por que os EUA são os EUA? Porque se fecharam. Por que a China é a China? Por que a Rússia...? Porque se fechou. A Alemanha se fechou. Como se vai chegar lá se estamos sempre ocupados? Na Malásia, por exemplo, fecharam as portas e pronto. Aconteceu alguma coisa com a Malásia? Quem foi lá na Malásia? Eles são malucos? 
Revista CREA-PR: Como ficaria o sistema financeiro sem o FMI?
Vidal: Nesse sistema financeiro, do dinheiro falso, em que eles emitem dinheiro em grande quantidade e paga-se juros absurdos?... Se não sairmos desse destino, nosso fim é a morte. O neoliberalismo é um absurdo. Os franceses pagam 4% de juros ao ano, os americanos pagam 5%, o japonês paga zero e o brasileiro paga 100 ou 120% de juros ao ano. Essa é a livre-iniciativa da "raposa e do pintinho". Que história é essa? Isso só é possível porque as grandes empresas não pagam impostos como deveriam pagar. 
Revista CREA-PR: O problema do Brasil são os políticos, então?
Vidal: As oligarquias ou a estrutura de poder externo é que nomeiam os políticos. Acho esse processo eleitoral uma palhaçada. Um drogado é eleito presidente do Brasil (Collor). Por quê? Por que foi apoiado pelo sistema internacional. A hora em que ele começou a botar a cabecinha de fora, derrubaram-no. É preciso dar uma estrutura ao país, é preciso ter uma consciência nacional. Veja a categoria dos engenheiros, imagine 850 mil profissionais conscientes, tomando posição, defendendo o Brasil, pressionando o Congresso. Mudaria tudo. Os militares estão chamuscados, revoltados. Se houver uma liderança séria, tipo Getúlio, como foi a revolução de 30... Foram vários líderes que surgiram, a população estava muito consciente...

São essas as informações que nossa mídia omitiu do brasileiro que vota, por puro desleixo e incapacidade sequer de fazer uma pesquisa na internet. São essas informações que nossa mídia continua omitindo. Nada de novo: o Times londrino, em 1938, acreditou na interpretação do inábil chanceler Chamberlain, e reproduziu, sem nenhuma crítica editorial, as frases dele: "Estive me encontrando com Herr Hitler e por este papel ele nos assegura a paz mundial. Ele é bondoso e quer poupar a mim, então da próxima vez nos encontraremos a meio termo, em algum lugar entre a Grã-Bretanha e Berlim".
Claudio Julio Tognolli : Repórter especial da Rádio Jovem Pan, professor do Unifiam (SP) e da ECA-USP, consultor de jornalismo investigativo da Unesco no Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

FUNAI e CIMI incentivam surge as "FARC" brasileira

O CIMI, Conselho Indigenista Missionário, órgão pago, patrocinado, financiado, mantido pela Igreja Católica Apostólica Romana do Brasil, conseguiu o seu intento. Os indígenas do Brasil formaram as "FARC" brasileiras.
A audiência de conciliação, um dia antes da reintegração: ali os índios foram informados, diante da FUNAI, MPF, CNJ e CIMI, que deveriam sair da fazenda invadida. Todos sabiam!
Mas a FUNAI e Ministério da Justiça continuam mentindo para a Imprensa, para Dilma e para Gleisi Hoffmann. 

Posted: 01 Jun 2013 06:12 AM PDT
Ontem, enquanto se realizava uma reunião no Palácio do Planalto, entre Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho e Luiz Adams, para buscar uma solução para a guerrilha indigenista instalada no país, a FUNAI, a grande responsável pela tragédia, juntamente com o Conselho Indigenista Missionário, emitia uma nota vergonhosa, tentando distorcer os fatos. Vejam o teor da mesma.  

No mesmo momento em que a FUNAI soltava a sua nota mentirosa e enganosa, onde defendia índios criminosos  como se estes fossem as vítimas, o Jornal Nacional mostrava cenas chocantes, entre elas um índio com protetores auriculares, deslocando-se como um profissional, disparando com um rifle contra os policiais. A frase grifada acima, em vermelho, atesta o quanto a FUNAI e seus antropólogos vêm burlando a lei e instalando o caos no campo do Brasil. Veja aqui a matéria do Jornal Nacional, do qual copiamos as imagens abaixo.

Posted: 31 May 2013 01:44 PM PDT
O CIMI, Conselho Indigenista Missionário, órgão pago, patrocinado, financiado, mantido pela Igreja Católica Apostólica Romana do Brasil, conseguiu o seu intento. Os indígenas do Brasil formaram as "FARC" brasileiras. No mesmo modelo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a guerrilha está instalada no campo brasileiro. Ontem, em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, a polícia reintegrou a posse da Fazenda Buriti. Um índio morreu em confronto com a Polícia Federal. 

Atenção! Antes mesmo da invasão, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul já havia se manifestado pela ilegalidade da ocupação, por meio de um interdito proibitório em favor do proprietário rural, desobedecido pelos índios, incitados pelo CIMI. Um dia antes, em reunião mediada, os produtores fizeram uma tentativa de conciliação com os invasores, mas estes simplesmente se recusaram a cumprir a ordem judicial. Diante disso, a Justiça determinou a reintegração de posse, executada pela Polícia Federal. Os índios reagiram e incendiaram a casa do fazendeiro, antes de serem retirados pelas forças policiais.

Quando tudo parecia serenado, hoje os índios voltaram a invadir a mesma fazenda. A Polícia Federal e a Polícia Estadual nada podem fazer, sem uma nova ordem de reintegração de posse. Ao que tudo indica, assim será, indefinidamente. A Justiça tira, os índios voltam. As FARC indígenas estão dominando um pedaço do Brasil, na mais completa desobediência às leis. Em pouco tempo estarão com armas na mão, sequestrando, cobrando pedágios, estabelecendo outra Constituição, como se fossem outro país. As FARC indígenas estão aí. O PT deve estar delirando. 

Mas a FUNAI e Ministério da Justiça continuam mentindo para a Imprensa, para Dilma e para Gleisi Hoffmann. 

O que se lê na imprensa é que a FUNAI e até mesmo o ministro da Justiça lamentam que não tenha havido negociação antes da reintegração de posse da Fazenda Buritis, em Siderópolis, MS, onde um índio morreu em conflito armado com a polícia. Santo Deus! Como podem mentir tanto? A reintegração de posse foi postergada pelo juiz, que concedeu mais 10 dias para as negociações entre as partes. Na véspera da retomada de uma propriedade privada, houve uma audiência conduzida pelo juiz Ronaldo José da Silva, da 1ª Vara Federal em Siderópolis, da qual participaram o proprietário Ricardo Bacha (legítimo proprietário da área desde 1927!) e quatro lideranças terena, com suporte de advogado da Funai. Também participaram um procurador federal e o desembargador Sérgio Fernandes Martins, representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e presidente do Comitê Fundiário Nacional. Ou seja, estavam presentes a FUNAI, o CIMI, o CNJ e o MPF. Como é que não sabiam que haveria reintegração, se ao final a eles foi informado que ela ocorreria?

Durante a audiência, em atitude hostil e de ostensivo desafio à Justiça, os caciques que lideravam a ocupação das fazendas Cambará e Buriti, em Sidrolândia, entregaram carta ao juiz federal Ronaldo José da Silva, informando que não deixariam as propriedades, mesmo que houvesse uma sentença de reintegração de posse favorável aos proprietários. Às portas da sala de audiências, o oficial de justiça Marcello Mendes aguardava o término da reunião para ser enviado ou não para entregar mais um mandado de reintegração de posse. Declarou à imprensa: “Desde o dia 15 já fui entregar quatro pedidos”. Novamente a pergunta: como é que a FUNAI não estava informada, se o seu advogado estava na audiência?

Como não houve acordo entre fazendeiros e os terena,  a Justiça determinou a reintegração de posse imediata da fazenda Buriti, ocupada pelos índios  desde a madrugada do último dia 15. .O delegado Alcídio de Souza Araujo informou que a reintegração só seria cumprida após a intimação oficial da Justiça. E lá se foi o oficial de Justiça Marcello Mendes entregar a quinta intimação. Mas a FUNAI e o Ministro da Justiça insistem que não sabiam. E a Presidente da República continua sendo enganada e sem tomar a única decisão que pode impedir mais mortes no campo: suspender imediatamente as demarcações até o que o STF julgue o caso e determine como elas devem ser feitas. A dúvida que fica é: está mal informada ou mal intencionada? Os próximos dias dirão.

créditos:

"IBIN" <coimbra@ibin.com.br

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Governo está Privatizando todo o Patrimônio Brasileiro

O GOVERNO  DO PT PRIVATIZA, UTILIZANDO A PALAVRA LEILÃO 
LEILÃO É INCONSTITUCIONAL


Brasileiros,  
O sistema financeiro internacional ainda se encontra abarrotado de derivativos e outros papéis sem lastro - tratados pela grande mídia como “ativos tóxicos”. Grande parte desses papéis foi transferida para “bad Banks”2 em várias partes do mundo, à espera de serem trocados por “ativos reais”, principalmente em processos de privatizações. Assim funcionam as privatizações: são uma forma de reciclar o acúmulo de papéis “podres” e transferir as riquezas públicas para o setor financeiro privado.
Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida afirma:
Algo está muito errado. Não há congruência entre nossas riquezas e nossa realidade social. Não há coerência entre o discurso ostentoso e a liquidação do patrimônio nacional.
Dizem que temos reservas internacionais bilionárias, mas não divulgam o custo dessas reservas para o país, o dano às contas públicas e ao crescimento acelerado da dívida pública brasileira que paga os juros mais elevados do mundo.
É para pagar a dívida pública e preservar este modelo de “Estado Mínimo” para o Social – e “Estado Máximo” para o Capital - que as riquezas nacionais continuam sendo privatizadas
Dizem que temos batido recordes com exportações, mas não divulgam que lá de fora, valorizam os preços da chamadas “commodities” e o que fazemos: aceleramos a exploração dos nossos recursos naturais e os exportamos às toneladas. Mas quem ganha já não é o país, pois as minas, as siderúrgicas e o agrobusiness já foram privatizados há muito tempo.
Outra grande falácia é de que o Brasil está tão bem que a crise financeira que abalou as economias dos países mais ricos do Norte – Estados Unidos e Europa – pouco afetou o país. A grande mídia não divulga, mas a raiz da atual crise “da Dívida” que abala as economias do Norte está na CRISE DO SETOR FINANCEIRO.
A dívida brasileira já supera os R$3 trilhões. A grande mídia não divulga esse número, mas o mesmo está respaldado em dados oficiais.
Em meio a insistente ataques da grande mídia à "corrupção" de autoridades dos três poderes institucionais, uma verdadeira corrupção institucional está ocorrendo no campo financeiro e patrimonial do país, destacando-se:
PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
PRIVATIZAÇÃO DE JAZIDAS DE PETRÓLEO, INCLUSIVE DO PRÉ-SAL
PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS MAIS MOVIMENTADOS DO PAÍS
PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS 
PRIVATIZAÇÃO DOS PORTOS
PRIVATIZAÇÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
PRIVATIZAÇÃO DE FLORESTAS
PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, e muitos outros serviços essenciais,
PREVIDÊNCIA É SINÔNIMO DE SEGURANÇA. COMO COLOCAR A PREVIDÊNCIA EM APLICAÇÕES DE RISCO? Qual o sentido dessa medida antissocial? A Previdência Social tem sido alvo de ferrenhos ataques por parte do setor financeiro nacional e internacional: o objetivo evidente, como alertou Osvaldo Coggiola, em seu artigo "A Falência Mundial dos Fundos de Pensão": é apropriar-se dos recursos que ainda são destinados à Seguridade Social para destiná-los aos encargos da dívida pública.
As diversas auditorias cidadãs em andamento no Brasil e no exterior, bem como a auditoria oficial equatoriana (2007/2008) e a CPI da Dívida no Brasil (2009-2010) têm demonstrado que o único beneficiário do processo de endividamento público tem sido o setor financeiro. No Brasil, o privilégio da dívida absorve quase a metade dos recursos do orçamento federal, o que explica o fabuloso lucro auferido pelos bancos aqui instalados, enquanto faltam recursos para as necessidades sociais básicas, tornando nosso país um dos mais injustos do mundo.    http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/02/privataria-do-pt_8.html

Solicito das autoridades competentes ação, e um basta, ao flagelo em que as autoridades governamentais estão expondo a sociedade brasileira.


Sou cidadã brasileira, paulistana,

Marilda Oliveira

oliveira.marilda@terra.com.br

CC: OAB, MPF

terça-feira, 28 de maio de 2013

O MODELO PETUCANO


Adriano Benayon *
28.05.2013
Dívida
01. No geral, a Constituição de 1988 não sustentou os  interesses nacionais. A eleição dos constituintes foi muito influenciada pela grande mídia e pelo dinheiro de: concentradores, transnacionais, entidades e fundações estrangeiras.  Depois, o entreguismo foi radicalizado por Emendas patrocinadas por Collor, FHC e governos petistas.
02. Não bastasse  isso,  a “Carta Magna”  foi adulterada com a inserção fraudulenta de  dispositivos  jamais votados na Constituinte.

03. Entre as fraudes avulta este acréscimo no art. 166, inciso II, § 3º: excluídas as  [despesas] que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o DF”.

04. O § 3º do inciso II do art. 166 estabelece restrições à inclusão de despesas no orçamento, e o termo “excluídas”, privilegia as que constam das três alíneas. A “a” e a “c” entraram como bois de piranha, para não chamar a atenção sobre o serviço da dívida.

05. Devido a esse dispositivo ilegítimo e nulo, a União  já gastou,  desde 1988,   mais de R$ 10 trilhões com  a dívida, jamais auditada, pois nunca se realizou a  auditoria determinada no Ato das Disposições Transitórias da Constituição. Ou seja: só são cumpridas as normas  contrárias ou indiferentes aos interesses nacionais.

06. Resumindo: depois de  terem sido pagos mais de R$ 10 trilhõesa dívida pública - que em 1988   somava  R$ 300 bilhões (atualizados monetariamente) - ascendeu a mais de R$ 3 trilhões em 2012, devido principalmente àcapitalização de juros a taxas absurdas

07. A cifra  de 1988 abrange as  dívidas  do Tesouro, BACEN, Estados e municípios:  a pública interna e a externa, incluída nesta a do setor privado estatizada por ordem dos bancos credores, FMI, Banco Mundial e demais instrumentos da oligarquia financeira anglo-americana.

08.  Se computarmos – como é recomendável, dado que a subserviência  continua - a dívida externa bruta,  de US$ 441,8 bilhões (R$ 880 bilhões), o total alcança R$ 4 trilhões.

Petróleo e minérios
09.   Nos artigos mais recentes, apontei que o governo federal está acelerando a entrega a transnacionais estrangeiras de blocos de petróleo avaliados em trilhões de dólares, em troca de nada, além de levar a Petrobrás a adquirir proporcionalmente menos campos que em leilões anteriores.

10. Embora tenha sido a única estatal estratégica não privatizada pelo tsunami legislativo e administrativo iniciado por Collor e completado por FHC, a Petrobrás teve a  maioria de suas ações preferenciais vendida em bolsas, inclusive a de Nova York.

11. A estatal foi prejudicada pela Lei 9.478 /1977,  vários dispositivos da qual deveriam ter sido declarados inconstitucionais, se o Judiciário não se mostrasse alheio aos interesses nacionais, como ocorreu também nas privatizações. 

12. A  lei da desestatização e demais do pacote das  “reformas” ditadas por Washington (1990),  a  liquidação de estatais, como o Loide e a Interbrás, a Lei de Propriedade Industrial e a Lei Kandir são  alguns dos indicadores de que o modelo infra-colonial foi inaugurado em 1989 com a primeira eleição direta à presidência, sob a “Constituição cidadã”, com direito a fraudes eleitorais.

13. A vigência da Lei Kandir constitui crime continuado, sem o qual a exportação de minérios poderia prover receita fiscal equivalente a 32% do valor dessa exportação.  Sua revogação ajudaria em muito a economia, pois não só o  petróleo, mas outros minérios, como o de ferro,  têm tido  participação crescente nas exportações, com  quantidades assombrosas extraídas de nosso subsolo.

14. Que dizer de minerais estratégicos, como o quartzo e o nióbio, cujas reais quantidades exportadas são escamoteadas, e que são insumos de produtos finais com valor de 50 a 200 vezes o da matéria-prima?

15. Os cidadãos escorchados pelos impostos seriam aliviados, se as receitas do ICMS, Confins etc. não estivessem sendo doadas a grupos concentradores, e se fossem poupadas despesas como as do serviço da dívida.

Concessões
16. O governo de Dilma Roussef embarca pesadamente nas  “concessões”, forma velada de privatização.

17. Configura-se, pois, um modelo infra-colonial petucano, caracterizado por submissão aos interesses da oligarquia  estrangeira,  maior que a do modelo dependente instalado a partir de 1954.  Esse, subsidiou a entrada do capital estrangeiro e submeteu-se às  dependências tecnológica e financeira, embora tenha mantido instituições públicas e estatais e criado  novas,  até  a casa ruir com a bancarrota da dívida externa nos anos 80.

18. Durante o modelo dependente, as empresas privadas de capital nacional foram esmagadas ou absorvidas pelas transnacionais, processo que se intensificou no após 1988, restando pouquíssimos  grupos concentradores, associados ao capital estrangeiro, e cuja data de validade como nacionais não se afigura muito distante.

19. A MP, há pouco aprovada, põe fim aos portos públicos, a ser controlados por armadores estrangeiros, e possibilita a prestação de serviço público por empresas privadas sem licitação, em contratos eternos. Ademais, os problemas logísticos estão mais nas ferrovias do que nos portos. O  governo programa “investimentos” de R$ 54 bilhões.

20. As concessões abrangem também os aeroportos, 23 mil km. de rodovias, mais de 10 mil km. de ferrovias, e  projetos em várias áreas, inclusive a pletora de bilionários estádios de futebol, superfaturados.

21. Centenas de bilhões de reais serão bancados pelo Tesouro, cujo serviço de dívida já absorve quase metade das despesas da União, conforme dados da Câmara Federal, assinalados por Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida: R$ 753 bilhões em 2012.

22. No ano passado, os aportes do Tesouro aos bancos oficiais fizeram aumentar o estoque da dívida em R$ 66 bilhões. O  BNDES deverá financiar 80% dos investimentos das concessões, propiciadores do enriquecimento, sem riscos, de concessionários e empreiteiras.  

23. O engenheiro Luiz Cordioli lembra que o BNDES oferece dez anos de carência e juros de 4% aa, e o Tesouro paga 12% aa. em seus títulos, possibilitando aos aquinhoados -  além dos ganhos com a exploração da concessão -   rendimentos de 8% aa., se aplicarem em papeis públicos a quantia emprestada pelo BNDES.

24. Se empreendimento não for rentável, o concessionário  não pagará a dívida, e o prejuízo fica para o Tesouro, que terá de arranjar os recursos para os juros e para a liquidação dos títulos da dívida pública, emitindo moeda e títulos ou, ainda, elevando impostos e contribuições.

25. O governo planeja propiciar empréstimos sindicalizados de bancos privados, que subsidiará (a bolsa-banqueiro, da qual os bancos estatais estão fora), inclusive liberando mais depósitos compulsórios.

26. Capitalizará a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), para a qual convergirão  recursos dos  fundos setoriais, e usará o  Fundo Garantidor do Comércio Exterior (R$ 14 bilhões).

27. Alternativamente,  dará garantias através de bancos públicos e emitirá debêntures de infraestrutura. Espera recursos próprios dos concessionários, de 20% do valor dos projetos.

28. O governo parece, ademais, disposto, a obsequiar os concessionários com benefícios adicionais.  Nas  ferrovias: 1) serão desoneradas dos custos de manutenção, segurança e outros, nos trechos que abandonaram e nos onde mantêm tráfego reduzido; 2) serão transferidos para  a União passivos patrimoniais, ambientais, cíveis, tributários e trabalhistas, ao custo de  muitas dezenas de bilhões de reais; 3) as concessionárias concentrarão as locomotivas e vagões arrendados nos trajetos de maior lucratividade. 

29. As maiores são: América Latina Logística (ALL), MRS Logística, Vale, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA, controlada pela Vale) e Transnordestina, da CSN. Das mais lucrativas, como a MRS, o governo pretende comprar a capacidade de transporte da malha, realizar melhorias e revendê-la. Alega que fará acelerar investimentos e suscitar concorrência.

30. Entretanto, não faz sentido indenizar, por bilhões de reais, detentores de concessões a expirar em menos de 15 anos. Indaga-se: por que os concessionários não fizeram as melhorias?  Quanto arrecadaram sem as ter realizado?

31. As concessionárias vão livrar-se da obrigação de investir e terão direito ao uso parcial das linhas vendidas aos novos licitantes, a quem caberá substituir os trilhos e dormentes deteriorados.

32. Quanto aos aeroportos, as concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram entregues em  leilões ganhos por empresas estrangeiras de menor experiência.
33. Assim, para Galeão e Confins, o secretário do Tesouro manifestara-se em favor da participação majoritária da INFRAERO, mas isso não prosperou, por desagradar investidores europeus. Isso sintetiza a subordinação de Dilma ao capital estrangeiro  e sinaliza o rumo das concessões, que abrangem, além dos grandes aeroportos, a aviação regional, com 270 aeroportos e R$ 7,3 bilhões previstos.

34. Nota o engenheiro Roldão Simas: “O Galeão é um aeroporto moderno e ocioso, e não requer ampliações: está esvaziado, pois muitos voos internacionais foram transferidos para São Paulo, e muitos domésticos para o Santos Dumont.”

Conclusão
Diante de tudo isso, não há como refugiar-se no terreno técnico,  ignorando que o  impasse está no sistema político. Nada há a esperar de novas eleições presidenciais, nem vale perder tempo discutindo candidatos. O povo terá de exigir outros caminhos.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Brasil paga juros de uma Dívida Pública que não existe

BRASILEIROS,



Em 1931 o presidente Getúlio Vargas determinou a realização de uma auditoria da dívida externa brasileira, depois de constatar que apenas 40% dos contratos estavam documentados. Não havia contabilidade regular, nem controle das remessas efetuadas ao exterior. Essa auditoria possibilitou a redução tanto do montante como do fluxo de pagamentos, permitindo a destinação de recursos para o início do processo de industrialização nacional, bem como para a implantação de direitos sociais. 

De 1970 até 1994. O principal credor não era o FMI, mas, sim, os bancos privados internacionais. Então essa dívida da década de 1970 é a origem. Foi ela que deu margem a toda sequência de renegociações. Em 1983, por exemplo, essas dívidas foram transferidas para o Banco Central. Foi uma ilegalidade, pois como um agente financeiro nacional, ele não poderia ser, ao mesmo tempo, devedor. Isso foi uma exigência dos bancos privados. Em 1994, a dívida se transformou em bônus. Ela deixou de ser contratual e passou a se transformar em títulos, saindo do Banco Central para ficar a cargo do Tesouro Nacional.O Banco Central editou a Circular 2868/99, por meio da qual criou a taxa Selic e, desde então tem utilizado como instrumento de controle da inflação forçando sua elevação toda vez que a expectativa de alta de preços ameaça superar as metas estabelecidas. Tal medida tem servido para elevar continuamente as já altíssimas taxas de juros, impactando no crescimento acelerado da dívida pública, além de prejudicar a distribuição de recursos para todas as áreas do orçamento e impedir investimentos na economia real. Hoje, a natureza desses R$ 3 trilhões de dívida é em títulos, tanto a externa quanto a interna. Restam pouquíssimos contratos de dívidas diretas e bilaterais com países.

Hoje, o Brasil paga aos detentores de títulos de sua dívida pública as mais elevadas taxas de juros do mundo. Isto inibe nosso desenvolvimento, a geração de empregos e o investimento. Até mesmo diante da atual crise financeira mundial, enquanto drásticas reduções nas taxas de juros são feitas em todo o mundo, o Brasil continua praticando taxas altas, devido à necessidade de “rolar” uma dívida pública que alcança patamares altíssimos e que cresce em ritmo acelerado. 

O BRASIL ESTÁ DESVIANDO SEUS RECURSOS PARA PGTO. DOS JUROS DE UMA DÍVIDA PÚBLICA QUE NÃO EXISTE, E PARA PRATICAREM ESTE DESVIO, FRAUDARAM A CONSTITUIÇÃO DE 1988.  Para confirmar a fraude, leiam Anatomia de uma fraude à Constituição http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac.html

AFINAL, QUE DÍVIDA É ESSA

QUE DITA A POLÍTICA BRASILEIRA

QUE CONSOME ANUALMENTE A METADE DO ORÇAMENTO

QUE RETIRA DIREITOS CONQUISTADOS E CONGELA SALÁRIOS

QUE AMARRA O PAÍS, SACRIFICA O POVO

QUE NÃO PARA DE CRESCER

QUE JÁ ULTRAPASSA A CIFRA DE R$ 3 TRILHÕES ???

É URGENTE AUDITAR A DÍVIDA, COMO EXIGE A CONSTITUIÇÃO

Maria Lucia Fattorelli Auditora aposentada da Receita Federal se dedica, desde 2001 à coordenação do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, foi uma das seis estrangeiras escolhidas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, para realizar uma auditoria da dívida pública do país, em 2007. Com essa atitude, o Equador reduziu em 70% o gasto com a dívida. “Foi uma lição de soberania ao mundo”, defende Maria Lucia.

No Brasil, existe um “sistema da dívida” relata Maria Lucia. “O sistema consiste na usurpação do instrumento de endividamento público. Em vez de ser instrumento que aporta recursos ao Estado, passou a ser um ralo para escoar esses recursos. É esse sistema que influencia o modelo econômico. Quais são as metas econômicas do governo federal? Não são metas de bem estar social. São metas de controlar a inflação e atingir o superávit primário. Se não há recurso para pagar a dívida e atingir o superávit, então o governo corta o orçamento de diversas áreas”, critica. Para maiores esclarecimentos anexo o link do depoimentos de Maria Lucia:  http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/11/ha-um-sistema-da-divida-publica-critica.html


01. Hoje, no Brasil, uma auditoria internacional independente provaria muitas ilegalidades e até crimes de lesa pátria. Como explicar, por exemplo, que se pague 12% ao mês aos investidores enquanto o Banco Central brasileiro aplica suas reservas em bancos estrangeiros, que pagam juros pífios? Como aceitar que o Banco Central acumule prejuízos enquanto encha as burras dos investidores dos papéis podres? Por isso que a tão falada crise não pode ser vista como uma mera crise financeira. Ela é social e ambiental, pois coloca o salvamento dos bancos acima até da vida do planeta.
2. No artigo 166, estabelece que um deputado só pode pedir aumento no orçamento se indicar de onde virão os recursos. Mas se o aumento do orçamento incidir sobre o pagamento do serviço da dívida isso não é necessário. “Isso configura claramente um privilégio e foi aprovado. Está lá, na Constituição”. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes Orçamentárias define que o orçamento deve ser compatível com o superávit, assim como a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os governantes a cortar gastos no social, mas não os dispensa do pagamento da dívida. Ou seja, a dívida sempre em primeiro lugar, pois, se o governante não pagar, vai preso. “Mas ninguém vai preso se as pessoas morrem nas portas dos hospitais, se as crianças não têm escola”.
3. A taxa Selic, a qual boa parte da dívida esteve e está atrelada. Essa taxa sempre é elevada, cada vez que há um suposto perigo para os investidores. Isso significa que quem investe nos papéis da dívida nunca vai perder.
4. Aumentar a taxa Selic não controla a inflação nos preços existentes, porque eles decorrem da privatização. A luz privatizada, a água privatizada, a saúde, etc. O aumento dessa taxa só serve aos que têm papéis da dívida”. Outra conversa furada é a de que o excesso de moeda provoque inflação. “A montanha de dólares que entra no país só acontece porque o próprio governo isenta as empresas multinacionais de imposto. Não é decorrente da circulação de mercadorias reais. É fruto do movimento virtual de papéis”.
 5. A auditora cidadã Fatorelli insiste em dizer que os gestores do Estado são responsáveis sim por essa política que arrocha cada dia mais a vida do povo. Os bancos lucram e o povo é quem paga a conta.
6. Outra coisa que muito pouca gente sabe  - porque a mídia não divulga – é que todo o lucro das empresas estatais é direcionado, por lei, para pagamento da dívida. O mesmo acontece com os recursos que os estados da federação pagam ao governo central. Toda e qualquer privatização que acontece carrega o valor da venda para pagamento da dívida, assim como os recursos que não são utilizados no orçamento também passam para o bolo do pagamento da dívida.
7. Maria Lúcia Fatorelli afirma que essa é uma estratégia de manutenção de poder e acumulação que não mudou sequer um centímetro com o governo de Lula ou Dilma. Os papéis da dívida rendendo 12% ao mês são o melhor negócio que alguém pode ter. Tanto que em 2010 houve um acréscimo de mais 12 bilionários no Brasil e desse número, oito são banqueiros. A lógica do pagamento da dívida garante risco zero aos investidores, que são os mesmos que financiam as campanhas eleitorais e patrocinam a mídia. Assim, tudo está ligado.
 8. “Quem ganha até dois salários mínimos tem uma carga tributária bem maior do que os demais trabalhadores. E os ricos, no geral, são isentos de imposto. Já os empresários são frequentemente presenteados com deduções generosas, inclusive sobre despesas fictícias, que nunca foram feitas, enquanto os trabalhadores não podem deduzir do imposto despesas reais como aluguel, remédios, óculos”.
9. A ilusão de que as contas estão boas também se dá na espalhafatosa decisão de pagar adiantado ao FMI, que trouxe dividendos políticos a Lula, mas acarretou em mais rombos aos cofres públicos, tirando dos gastos sociais para colocar no bolso dos banqueiros. Foi um resgate antecipado de títulos da dívida, feito com ágio de até 70%, para que não houvesse qualquer perda aos investidores.

Sou cidadã brasileira, paulistana,
Marilda Oliveira
​oliveira.marilda@terra.com.br



CC: OAB, MPF,PF,

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"PROPAGANDA ENGANOSA - O FECHAMENTO DAS USINAS NUCLEARES - O ABANDONO DOS PROJETOS NUCLEARES AO REDOR DO MUNDO”.

Aqueles que não estiverem ganhando, ou, estiverem na expectativa de ganhar alguma coisa, em defender a paralisação da utilização da energia nuclear no Brasil - estão perdendo e pagando muito para ver os lobistas e representantes de tais interesses poderosos, se locupletando a custa do que pensam ser - a ausência de saber por falta de informação da população brasileira.
                          

 Profa. Guilhermina Coimbra.*

Tendenciosamente, com um quê de indução ao conhecimento enganoso, reporta-se notícia (“Financial Times Deutschland”) que apesar da Alemanha estar abandonando os projetos de geração de energia nuclear em seu território depois do acidente nuclear de Fukushima, a Alemanha estaria apoiando a construção de uma central nuclear no Brasil. (in “No Brasil, sim”, Caderno de Economia, p. 30, O Globo, 22.9.11).

A respeito da suposta pretensão alemã, apoios são sempre bem-vindos, nada a acrescentar.

A respeito do abandono dos projetos de geração de energia nuclear, em territórios inférteis de minerais nucleares - podemos entender como compreensível o “fechamento” das usinas nucleares.

De fato, a única compreensão possível deriva do conhecimento de que os grandes fornecedores - até então meros Estados-extratores da referida matéria-prima/minerais nucleares - estão reivindicando o direito de beneficiarem os referidos minérios nucleares, com tecnologia própria.

Ou, seja, os grandes fornecedores matéria-prima/minerais nucleares estão reivindicando o direito beneficiarem a matéria-prima, com tecnologia própria (caso do Brasil) nos próprios territórios, fundamentados no direito de autodeterminação dos Estados - reconhecido nas Cartas da ONU e da OEA.

Em assim sendo, vez que não querem pagar o preço justo de tais minerais acrescidos do valor da tecnologia agregada, é bastante inteligente fecharem as referidas usinas nucleares e investirem, cada vez mais, nas energias alternativas dispendiosas e dependentes das intempéries, tais como a energia eólica, solar e outras.

As usinas estão sendo fechadas, porque, os maiores fornecedores de matéria-prima a preço vil, também, são os maiores compradores da mesma matéria-prima beneficiada, com o valor agregado da tecnologia com alto preço. Vai daí que, sem matéria-prima a preço vil e sem conseguir vender o valor agregado de uma tecnologia quase que de domínio público (qualquer físico de inteligência mediana conhece) a solução é mesmo a de fechar as usinas nucleares dependentes. 

Entender o contrário é compactuar e colaborar com interesses contrários aos interesses do Brasil, aceitando a propaganda enganosa de concorrentes desleais no mercado relevante da energia nuclear.

 A propaganda enganosa no relevante mercado da energia nuclear é aquela que insiste em propagar os “perigos” da radioatividade, das usinas nucleares, de Fukushima/Japão e outras inverdades. Os colaboracionistas devem lembrar que Fukushima foi construída com aprovação da AIEA/ONU em local de risco de tsumanis e terremotos. Lembrar que Iroshima e Nagasaki/Japão,  foram reconstruídas imediatamente após receber toneladas de bombas atômicas, sem nenhuma contestação sobre os “perigos” da radioatividade remanescente.

O Governo brasileiro é um governo de juristas, de professores de Direito. Entendem bem dos poderes do administrador público vinculado e discricionário.

O poder do administrador público é vinculado, porque, ao administrador público só é permitido fazer o que estiver expressamente permitido por lei. Se a lei é omissa o administrador público não pode agir. Ao contrário do administrador privado, cujo entendimento é o de que se não é proibido por lei é porque é permitido.

O poder discricionário do administrador público, no exercício da vontade política, tem que ser entendida como poder vinculado à lei para a satisfação do interesse público. Desse modo, sempre vinculado à lei, o administrador público, pode agir de acordo com os seus critérios de oportunidade e conveniência.

Mas, a vontade política do Administrador Público não é o exercício do seu particular critério de conveniência ou oportunidade, para prejudicar interesses legítimos da população, a contribuinte final de todos os investimentos públicos.

In casu, o poder discricionário do Administrador Público, na área da energia nuclear no Brasil - tem que levar em conta a agilização da utilização da energia nuclear no Brasil, segura e sem riscos de contaminação, em atenção aos mais de oitenta anos nos quais, perseverantemente, os técnicos brasileiros vêm trabalhando para dar destino útil e valor agregado aos minerais nucleares que jazem no subsolo do território brasileiro – de modo a não entregá-los a preço vil, até o esgotamento total dessa valiosa riqueza.

Não é, portanto, aceitável a ausência de vontade política prejudicando o desenvolvimento econômico e não poluente da energia nuclear no Brasil.

Somente os que dissimulam esse tipo de conhecimento, ou, o ignoram, é que ainda aceitam e divulgam as “frases-feitas” de ...“que faltou a vontade política”.., ou, que existe ...”ausência de vontade política”.., para justificar, o injustificável.

O crime de responsabilidade política é o crime que só pode ser imputado a quem, detendo o poder de governar, governa mal, causando prejuízos aos administrados.

Poderes ficam mais fracos quando a informação é forte: “argumentos de autoridade” como o do “insolúvel problema dos depósitos dos rejeitos radioativos” - não mais podem ser aceitos: há que se pesquisar os exemplos bem sucedidos, onde quer que se encontrem e executá-los.

Portanto, muito lúcido, responsável e convincente a fala da Sessão de Abertura da ONU, pela Presidenta do Brasil.

A lucidez da Presidenta antecede ao discurso na ONU, diga-se, primeiro, quando a Presidenta reagindo à pressão contra Belo Monte, respondeu com altivez à organizações internacionais (Uma delas, até  se arrependeu e fez um mea culpa.). Idem, na Argentina (país amigo-irmão, que, de vez em quando, tem umas recaídas  de perda de memória, esquecendo-se de que a concorrência tem que ser contra empresas de fora do MERCOSUL, jamais contra o Brasil-Estado-Membro-MERCOSUL-país amigo-irmão da Argentina).

A Presidenta foi responsável, na economia, ao baixar os juros e aumentar o imposto dos importados. Se a opção é empregar e incentivar as indústrias fora, ou, dentro do Brasil – a decisão não pode ser outra: empregar e incentivar as indústrias no Brasil da Presidenta.

Agora no discurso na ONU, se referiu ao Brasil como “o meu País”, em cujo território reside junto com a população brasileira: nacionais e estrangeiros residentes.

A Presidenta foi clara na mensagem à ONU: o Brasil não vai abdicar do seu direito inalienável de exercer o seu direito de autonomia plena (garantido pela Carta da ONU) utilizando, como o programado, a energia nuclear para fins pacíficos. Disse tudo.

A visão de estadista da Presidenta, ou, de raciocínio corretamente geopolítico, ou, de sentimento de integração nacional, há que ser apoiada - e abortadas no nascedouro, as aguardadas ciladas armadas pelos interesses contrariados.

O Brasil inclusivo não-discriminatório aguarda os investidores para lucrar junto na área da energia nuclear.

O Brasil merece respeito.

*Curriculum Lattes; CPDConstitucional/IAB; CPDInternaciona/IAB; Membro/INLA, ABEN; Membro/Conselho/ FIA.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Médicos cubanos ou guerrilheiros com falsos diplomas?


Nos anos sessenta/setenta Fidel Castro treinou e introduziu no Brasil milhares de revolucionários entre eles: Lula, Dilma, Genuíno, Dirceu... que hoje por incrível que pareça, governam o nosso país. Pior ainda,  a incrível Anistia aonde estes corruptos/ entreguistas recebem volumosas fortunas mensalmente às custas do povo que SÓ paga os impostos. Por incrível que pareça   hoje, Cuba/Lula/Fidel/ centralizadores pretendem intoduzir em nosso país 6.000 cubanos médicos(?) para no interior dos estados praticarem (O QUE?) como podemos confiar  se estes não serão ao invés de médicos mensageiros/subversivos para se misturarem ao MST/CUT sob o comando do Foro San Pablo  e demais órgãos  que neste país trabalham atendendo aos centralizadores internacionais, dando por fim as lavouras, os aquíferos, os minerais, a soberania, enfim, o que ainda resta de patrimônio ao povo brasileiro. 

Cuba é um país muito pequeno. 

É no mínimo estranho que haja tantos médicos sobrando, a ponto  de nos serem oferecidos nessa quantidade.

Nada me convence que eles, pelo menos em sua grande maioria  SEJAM REALMENTE MÉDICOS, AINDA QUE APRESENTEM OS MAIS DIFERENTES DIPLOMAS  CUBANOS.

Não existem 6 mil  médicos em Cuba - Falsos diplomas para  Guerrilheiros?

A ação do Estado brasileiro é deficiente, ou  mesmo ausente? Qual a melhor maneira para doutrinar grupos como o MST, por  exemplo, do que infiltrar instrutores de guerrilha em seu meio,  disfarçados de médicos? Ainda que não seja provável que o governo  bolivariano brasileiro um dia quisesse fazê-lo, como fiscalizar a atuação  dessas pessoas e, mesmo que ela se torne francamente indesejável, como  destruir uma rede de pelo menos 6.000 (eles se multiplicam) pontos  estrategicamente distribuída pelas áreas carentes e/ou remotas do país e  já solidamente implantada?

Raciocinem comigo. Qual a melhor maneira de  infiltrar guerrilheiros cubanos em nosso território sem combate, sem  defesa, e em locais onde a ação do Estado brasileiro é deficiente, ou  mesmo ausente? Qual a melhor maneira para doutrinar grupos como o MST, por  exemplo, do que infiltrar instrutores de guerrilha em seu meio,  disfarçados de médicos? Ainda que não seja provável que o governo  bolivariano brasileiro um dia quisesse fazê-lo, como fiscalizar a atuação  dessas pessoas e, mesmo que ela se torne francamente indesejável, como  destruir uma rede de pelo menos 6.000 (eles se multiplicam) pontos  estrategicamente distribuída pelas áreas carentes e/ou remotas do país e  já solidamente implantada?
 

Por amor ao Brasil eu os concito a agir da maneira  que estiver ao alcance de cada um, para fazer abortar essa inciativa do  grupo bolivariano que nos governa. Repassem o mais possível, enviem  e-mails para os CRM´s e para o CFM, mobilizem os médicos que possam ter em  seus círculos de amizade e principalmente na família. Não é necessário  (ainda) pegar em armas. No momento nossa arma é a internet e o boca a  boca.
  Ainda que meus temores sejam indevidos, não há  vantagem nenhuma em aceitar essa horda em nosso país. Não há porque correr  esse risco pois até mesmo os possíveis benefícios não são compensadores.  Isso me parece ser o maior cavalo de Troia da idade moderna

créditos:
 José Gobbo  Ferreira
 <http://www.alertatotal.net/