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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A religião cristã toma emprestado a concepção de mundo grega




As mulheres em seu devenir pessoal e o de seu pensamento, mostram um importante grau de coincidência. A  mulher é forte suficiente para carregar o peso do mundo nas suas costas e mesmo assim sorrir, e mesmo assim ser feliz. As mulheres que são mães especialmente têm esse poder da força interior, uma força que não vem da razão e sim do amor real. Muitas mulheres depois de enfrentarem verdadeiros pesadelos, desafios e sofrimentos imensuráveis se perguntam…como passei por tudo isso? Ao contrário muitos homens que, fracos, tentam parecer forte assumindo essa postura externamente, assumindo um poder que não lhes pertence, que não é legitimo e por isso muitas vezes precisam da força, principalmente os movidos pelo grave amor, e isso porque a mulher é menos tolerante que o homem, imagine o contrário?

O homem, no sentido dado pelos gregos antigos, só é capaz de tornar-se homem quando se distancia da “vida activa” e se aproxima da vida reflexiva, contemplativa. É justamente nessa visão de mundo grega que os escravos não são considerados homens. O escravo ao ocupar a maior parte de seu tempo em tarefas que visam somente à sobrevivência de si e de outros, é destituído do conceito grego de homem, mas por outro lado ele não deixa de ser humano. Portanto, dentro dessa lógica só é homem aquele que tem tempo para pensar, refletir, contemplar. Nietzsche afirma em seu “Humano, demasiado humano” que, aquele que não reserva, pelo menos, ¾ do dia para si é um escravo. A base disso encontramos em  Sócrates: se é apenas para comer, dormir, fazer sexo, que o homem existe, então, ele não é homem, é um animal. Pois assim era visto o escravo: um animal. Um animal necessário para à formação de “homens”. É muito importante salientar que a escravidão da Grécia antiga é bem diferente da escravidão dos tempos modernos. Pois, na era moderna a escravidão é um meio de baratear a mão-de-obra, e assim, conseguir maior lucro. Na antiguidade a escravidão é um meio de permitir que alguns, por exemplos,  os filósofos, tivessem o controle do corpo, das necessidades biológicas; a temperança. Para os gregos, a escravidão, do ponto de vista de quem se beneficia dela, - os próprios filósofos da época - salva o homem de sua própria animalidade, e não lhe prende às tarefas pragmáticas. A dignidade humana só é conquistada através da vida contemplativa, reflexiva: uma vida sem compromisso com fins pragmáticos.
A religião cristã toma emprestado a concepção de mundo grega, e vulgariza a dignidade humana. Agora qualquer indivíduo pode, e deve viver, uma vida contemplativa. Enquanto na Grécia antiga a vida contemplativa era destinada aos filósofos, no cristianismo ela é destinada a todos. Essa é única forma que o cristianismo encontra para convencer os homens a rezar. (Hannah Arendt)

vida contemplativa?: 
Silas Malafaia  Pastor da Assembléia de Deus, que mantém um blog em que ofende e chama homossexuais de    abominações.
Cada um deve viver da forma que deseja, mas sem influencia das outras pessoas e ela deve descobrir por si só a sua homosexualidade ou bisexualidade, de forma a poder responder pelas suas escolhas depois.
Por exemplo, se você tem algo contra alguns homosexuais, é porque tem um ladinho seu enrustido, jamais? porque?  por exemplo detesta exibicionismo. E se detesta exibicionismo, é porque tem uma vontade danada de se exibir.

Guilherme de Pádua -  também [é pastor]! Com todo respeito aos fiéis iludidos, parece que se tornou final de carreira para psicopatas assassinos, virar pastor!”, declarou Glória Perez que finalizou. “Bem que Jesus podia voltar a Terra e expulsar de novo, a chicotadas, esses vendilhões do templo!”.  Daniela Perez tinha 22 anos quando foi assassinada por Guilherme de Pádua e sua mulher na época, Paula Nogueira Thomaz, no dia 28 de dezembro de 1992. Daniela foi morta com 18 golpes de tesoura.

O cardeal Bertone era o segundo na hierarquia da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), quando dirigida pelo então cardeal Joseph Ratzinger, hoje papa Bento XVI.
Bertone foi diretamente acusado de  acobertar o caso do padre pedófilo Lawrence Murphy.
O padre Murphy, pedófilo confesso, abusou sexualmente de 200 crianças da John’s Schol do estado americano de Wisconsin, de 
1954 a 1974. Murphy jamais havia  revelado remorsos por seus atos. Portanto, era um pedófilo assumido
.


“Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor. Alguém a iniciou e dela é o sujeito, na dupla acepção da palavra, mas ninguém é seu autor.”Hannah Arendt