Sob a hegemonia dos EUA, cuja superioridade militar é esmagadora, países como o Reino Unido, a França, a Alemanha, o Japão e outros aliados menores (Itália, Espanha, Canadá, Austrália, etc) tornaram-se cúmplices de uma estratégia de dominação planetária. Invocando pretextos falsos como a existência de armas de extermínio massivo ou a luta contra a fantasmática Al Qaeda, os EUA invadiram, vandalizaram e ocuparam o Iraque e o Afeganistão e as suas forças armadas praticaram ali crimes contra humanidade que somente encontram precedente no Reich nazi.
A gula imperial é insaciável. A cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU, transformado em instrumento dessa estratégia, o sistema de dominação que utiliza o FMI, o Banco Mundial e a OMC como instrumentos da política do grande capital.
No âmbito dessa escalada, ignorada pelos media internacionais, aviões da USAF, a partir da sofisticada base instalada em Djibuti, bombardeiam periodicamente a Somália e o Iémen, para – segundo afirma Washington – "combater movimentos tribais aliados da Al Qaeda".
O comportamento dos EUA traz à memória o do Reich nazi. Primeiro foi a anexação da Áustria; depois Munique e a posterior destruição da Checoslováquia; finalmente a exigência da entrega de Dantzig, a invasão da Polónia, a guerra mundial.
Não pretendo estabelecer analogias. Mas o desprezo pelos povos e pelo seu direito à independência é o mesmo, tal como o cinismo e a hipocrisia do discurso.
Primeiro foi o Afeganistão, depois o Iraque, em seguida a Líbia, agora foi o Uganda. Nos intervalos, Israel, com o apoio de Washington, invadiu o Líbano e promoveu o massacre de Gaza. Acorde brasileiros... virão para a América do Sul...
A Síria está na linha de mira. O Irão é, na aparência, o grande "inimigo da democracia ocidental" a derrotar. Mas o inimigo real é a China. No seu discurso sobre o Estado da União, Obama não escondeu que na estratégia americana as prioridades se deslocaram do Médio Oriente para a Ásia Oriental.
Não pretendo estabelecer analogias. Mas o desprezo pelos povos e pelo seu direito à independência é o mesmo, tal como o cinismo e a hipocrisia do discurso.
Primeiro foi o Afeganistão, depois o Iraque, em seguida a Líbia, agora foi o Uganda. Nos intervalos, Israel, com o apoio de Washington, invadiu o Líbano e promoveu o massacre de Gaza. Acorde brasileiros... virão para a América do Sul...
A Síria está na linha de mira. O Irão é, na aparência, o grande "inimigo da democracia ocidental" a derrotar. Mas o inimigo real é a China. No seu discurso sobre o Estado da União, Obama não escondeu que na estratégia americana as prioridades se deslocaram do Médio Oriente para a Ásia Oriental.
Hillary Clinton foi mais longe no final de Fevereiro. Ao qualificar o governo da China como "ilegítimo" (sic) assumiu uma posição desafiadora. James Petras viu nela uma "declaração de guerra" a prazo.
A gula imperial é insaciável. A cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU, transformado em instrumento dessa estratégia,
A satanização de líderes transformados em verdugos dos seus povos tornou-se rotina nessas campanhas. Aconteceu isso com Khadaffi.
O dirigente líbio, que há dois anos era recebido com abraços por Sarkozy, Cameron, Berlusconi e Obama passou, de repente, a ser qualificado de monstro e acusado de crimes contra a humanidade.
Para se apoderarem do petróleo e do gás do país os novos cruzados do Ocidente fabricaram uma rebelião em Benghasi e fizeram aprovar pelo Conselho de Segurança da ONU uma Resolução sobre a "exclusão aérea" – com a cumplicidade, após vacilações, da Rússia e da China resolução aliás logo desrespeitada quando começaram a explodir bombas e mísseis em Tripoli.
Para se apoderarem do petróleo e do gás do país os novos cruzados do Ocidente fabricaram uma rebelião em Benghasi e fizeram aprovar pelo Conselho de Segurança da ONU uma Resolução sobre a "exclusão aérea" – com a cumplicidade, após vacilações, da Rússia e da China resolução aliás logo desrespeitada quando começaram a explodir bombas e mísseis em Tripoli.
A NATO funcionou como instrumento de uma agressão definida pela ONU como "intervenção humanitária". Expulsar a China da África foi um dos objetivos dessa agressão, concluída com o assassínio de Muamar Khadaffi.
Mais de 35 mil chineses, técnicos e trabalhadores, foram retirados da Líbia, onde trabalhavam.
A China tinha ali, como noutros países do Continente, importantes investimentos. Cabe lembrar que Angola é actualmente o segundo fornecedor de petróleo africano à China. A criação de um exército permanente dos EUA na África foi preparada com anos de antecedência. A recente intervenção militar no Uganda, anunciada por Obama com o pretexto de combater uma minúscula seita religiosa subitamente qualificada de "terrorista", foi uma etapa desse ambicioso projecto. O presidente norte-americano já informou, entretanto, que os EUA enviarão tropas para "combater o terrorismo" no Congo, Sudão do Sul e República Centro Africana, se os governos desses países pedirem "ajuda".
A China tinha ali, como noutros países do Continente, importantes investimentos. Cabe lembrar que Angola é actualmente o segundo fornecedor de petróleo africano à China. A criação de um exército permanente dos EUA na África foi preparada com anos de antecedência. A recente intervenção militar no Uganda, anunciada por Obama com o pretexto de combater uma minúscula seita religiosa subitamente qualificada de "terrorista", foi uma etapa desse ambicioso projecto. O presidente norte-americano já informou, entretanto, que os EUA enviarão tropas para "combater o terrorismo" no Congo, Sudão do Sul e República Centro Africana, se os governos desses países pedirem "ajuda".
No âmbito dessa escalada, ignorada pelos media internacionais, aviões da USAF, a partir da sofisticada base instalada em Djibuti, bombardeiam periodicamente a Somália e o Iémen, para – segundo afirma Washington – "combater movimentos tribais aliados da Al Qaeda".
IRÃO E CHINA . Qual será a próxima vitima do sistema de poder hegemonizado pelos EUA? A recusa da "nova ordem mundial" que o imperialismo pretende impor assumiu nos últimos anos proporções planetárias. A criação do Partido da Esquerda Europeia contribuiu para aumentar a confusão. Vivemos um tempo de pesadelo, com os inimigos do povo novamente encastelados no poder. O horizonte apresenta-se sombrio.
O choque com a engrenagem trituradora do capital. A alternativa é entre Socialismo ou Barbárie. E o socialismo vencerá! SERÁ! (Rodrigues) Putin na Rússia deu um salto nas privatizações da educação e do sistema de saúde, transformando escolas, universidades e hospitais em “agentes de mercado”. Sob o seu governo, ditaram-se novas legislações sobre a água e os bosques, estabelecendo caráter de propriedade privada a bosques, lagos e rios. http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2010/08/o-depoimento-do-brasileiro-negro-de.html