sábado, 6 de novembro de 2021

Vale do Rio Doce levou ao Rio Doce-MG a tragédia, a perda de vidas, a destruição da natureza, o Rio condenado a não ser mais doce

A ganância do homem nunca teve limite. Em busca do lucro vale tudo: matar, mentir, manipular, e sabe-se lá o que mais. Sempre foi assim na história da humanidade e hoje não é diferente. Portugal enriqueceu mais do que nunca, mas para se proteger dos inimigos teve que fazer aliança com a poderosa Inglaterra. Enquanto Portugal gastava como se não houvesse amanhã, a Inglaterra realizava a Revolução Industrial financiada com o nosso ouro. Uma das sócias da assassina Samarco é uma empresa inglesa BHP Billiton (Anglo-Australiana), a outra metade pertence à Vale (Vale do Rio Doce) que se tornou Vale S.A. com “laranjas desconhecidos como acionistas principais.

5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão da Vale do Rio Doce em Mariana (MG), completa seis(6) anos: sem julgamento ou recuperação ambiental o mar de lama devastou o Rio Doce, os responsáveis pela tragédia não foram julgados, em 2019, o crime de homicídio foi retirado do processo.

25 de janeiro de 2019, um “mar de rejeitos” vindo da barragem de Córrego do Feijão, da Vale do Rio Doce em Brumadinho, O rompimento da barragem da Vale matou 270 pessoas. Até hoje ninguém foi preso ou nem julgado.

05 de novembro de 2021,  o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu o cabo de uma torre de distribuição da empresa em Caratinga, no Vale do Rio Doce-MG,  o avião “rasgou” fios de alta tensão ligados a uma torre próxima ao local. A topografia do aeroporto de Caratinga, cercado de morros, não é considerada ideal.

A topografia do aeroporto de Caratinga, cercado de morros, não é considerada ideal. Os pilotos de aeronave fazem um cálculo “visual” ao pousar em um aeroporto desconhecido: O cálculo é o chamado de “1:3” (veja no gráfico abaixo): se falta uma milha para chegar à pista, é preciso estar a 300 pés de distância do solo; 2 milhas 600 pés; 2,6 milhas, como foi o caso do local do acidente com Marília Mendonça, seriam 780 pés. Porém, no local do acidente, os fios estavam a aproximadamente 300 pés de altura. Ou seja, o avião voava consideravelmente abaixo da “rampa”. Resta às investigações descobrirem o que pode ter causado o voo abaixo do ideal.





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