sexta-feira, 31 de julho de 2020

“Sem corpo, não há crime” O nazismo morreu mesmo?

O corpo do líder nazista jamais foi encontrado. E muita gente jurou tê-lo visto perambulando pelo mundo após a 2ª Guerra Mundial
Por Mariana Nadai - Atualizado em 14 fev 2020, 17h36 - Publicado em 29 jun 2017, 16h01

Como se vê, e necessário é, analisar até os dias de hoje, os nazistas se sentiam em casa em vários lugares da América Latina, nutrindo até mesmo planos para a redenção do Terceiro Reich, além de organizar-se para colaborar com as ditaduras da região e, eventualmente, ganhar dinheiro e poder traficando armas e ensinando os militares a perseguir e torturar seus oponentes. Foi o encontro perfeito entre a mentalidade totalitária dos discípulos 
de Hitler – cujos crimes os credenciavam como eficientes executores do serviço sujo demandado pelos militares da região – com a "obsessão" da falsa luta contra o comunismo. 

Os nazistas queimaram o corpo, para que os restos jamais fossem encontrados. Ou seja, não dá para cravar que ele, Hitler se matou.  Outros nazistas dados como mortos “ressuscitaram” anos depois em Bertioga SP. Foi o caso de Josef Mengele, oficial da SS (a polícia do Estado nazista) e médico no campo de concentração de Auschwitz. O “anjo da morte... Se Mengele estava vivão depois da guerra, por que Hitler não poderia estar?  

O FBI, a polícia federal dos EUA, decidiu investigar uma possível fuga de Hitler após receber cartas de pessoas que acreditaram tê-lo visto vivo. Segundo esses relatos, ele teria   saído da Alemanha em 29 de julho de 1945, viajado em um submarino e chegado são e salvo a um rancho no interior da Argentina.
Em 1948, o jornal colombiano El Tiempo recebeu uma carta dizendo que Hitler estava no país, a pessoa que o ajudou a entrar pela península de La Guajira para se acomodar em uma de suas fazendas, teria sido contatado pelos nazistas ainda durante a guerra para criar um refúgio nazista. 
E no Brasil?
No livro Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte, Simoni Renée Guerreiro Dias diz que Hitler se refugiu em Nossa Senhora do Livramento, cidadezinha em Mato Grosso onde ele teria morrido,  na clandestinidade, em 1984. Uma foto ao lado de uma mulher negra, com quem ele seria casado, é a principal “prova” da permanência do ditador na cidade, onde ele era conhecido como Adolf Leipzig
Para escapar das tropas russas e se alojar em Mato Grosso, Hitler teria contado com uma importante ajuda: o Vaticano. A Igreja teria dado ao Führer um mapa para encontrar um tesouro jesuíta enterrado próximo a Nossa Senhora do Livramento. Para conseguir chegar ao Brasil sem ser descoberto, Hitler teria passado antes por Argentina, Paraguai e Rio Grande do Sul.

Por outro lado…
Soviéticos sumiram com os restos de Hitler .
O Vaticano é uma cidade-Estado soberana que, por decreto, se mantém neutro em assuntos internacionais. Segundo documentos oficiais, o Papa Pio XII conduziu a Igreja Católica entre os anos 1939 e 1958, se absteve de tomar partido na guerra.
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Resultados da pesquisa

Trecho da Web em destaque

Em sua biografia, o historiador britânico John Cornwell chama o pontífice de "papa de Hitler", descrevendo Pio XII como "antissemita", narcisista e determinado a "promover o poder do papado". "Ele foi um peão de Hitler", grifou Cornwell.3 de mar. de 2020
CONSULTORIA Oldimar Cardoso, doutor em didática da história pela USP, e Simoni Renée Guerreiro Dias, pesquisadora e autora de Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte - FONTES El País, FBI, G1 e History 

Balneário Cassino  no Rio Grande do Sul
Entre as muitas histórias do Balneário Cassino esta a suposta passagem ditador Alemão Adolf Hitler, que estão num relatório do FBI, de 9 de junho de 1947.
De acordo com documentos do FBI (O Federal Bureau of Investigation), sugerem que Hitler fugiu para Argentina e teria chegado ao país sul-americano em um submarino e vivido em uma fazenda sob um forte esquema de segurança.
No livro Grey Wolf: The Escape of Adolf Hitler, os autores Gerrard Williams e Simon Dunstan desmentem a versão oficial sobre a morte do ditador nazista. E afirmam no livro que os dois (Adolfo Hitler e Eva Braun), chegaram inclusive a visitar o Brasil, indo à cidade de Casino, em junho de 1947, uma referência à praia de Cassino, no município de Rio Grande (RS), situada a 18 km do centro da cidade e que teria em fevereiro de 1947 presenciado a apresentação da Bailarina russa Tatiana Leskova. Com ajuda de um funcionário da biblioteca rio-grandense localizamos a foto da apresentação da bailarina publicada pelo jornal Gazeta Tarde, de Rio Grande/RS, em fevereiro de 1947, o que coincide com documento do FBI. O Documento do FBI também faz referência que o casal Adolf Hitler e Eva Braun estariam escondidos e vivendo em casa de um amigo de Hitler, um general alemão, na nossa praia do Cassino. Esta casa existe até hoje, fica na rua Oswaldo Cruz, e pertence ao advogado e historiador Guilherme Saliés.
As suspeitas sobre a suposta fuga de Hitler, ficaram mais evidentes com a confirmação que o crânio com perfuração a bala que supostamente pertenceu a Hitler, era de uma mulher, comprovação após exame de DNA.

Com a publicação desses documentos oficiais do FBI, sugere que o líder mais famoso do mundo, na realidade, escapou da Alemanha e viveu uma vida tranquila no sopé da Cordilheira dos Andes, na América do Sul. E, se essa em si notícia não é já totalmente estarrecedora, recentemente surgiu uma foto, que mostra um Hitler idoso, com 95 anos de idade, posando com sua namorada, no Brasil, no ano de 1984.
Fotos:
1 - Bailarina russa Tatiana Leskova, foto publicada pelo jornal Gazeta Tarde, de Rio Grande/RS, em 5 fevereiro de 1947.
2- Casa que existe até hoje, fica na rua Oswaldo Cruz, e pertence ao advogado e historiador Guilherme Saliés, que supostamente teria abrigado o ditador nazista Adolf Hitler.
3 – Fotos do ditador nazista Adolf Hitler.
4 – Foto de documentos do FBI (O Federal Bureau of Investigation), sobre a suposta fuga de a Hitler.
5 – Foto com perfuração a bala do crânio que supostamente pertenceu a Hitler, era de uma mulher.
6 – Foto do Cassino Hotel – atual Hotel Atlântico onde Hitler teria presenciado a apresentação da Bailarina russa Tatiana Leskova.
7- Foto obtida pela brasileira Simoni Renée Guerreiro Dias, autora do livro Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte, de 1984 – mostra um Hitler idoso, com 95 anos de idade, posando com sua namorada, no Brasil, no ano de 1984, na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 quilômetros de Cuiabá (MT).
Grupo Beira Mar, resgatando a Memória Histórica da cidade – Movimento conservacionista 39 anos.
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América Latina, refúgio da escória | Nazistas entre nós

A Argentina permitiu a entrada de ao menos 32 notórios criminosos nazistas – alemães e austríacos – depois da guerra. O historiador americano Uki Goñi fala em até 280 nazistas. A atitude da Argentina em relação ao Terceiro Reich era, portanto, pelo menos ambígua e permitiu que, ao longo da guerra, com participação de gente do governo, fosse preparada a rota de fuga dos nazistas para o país. O pivô dessa aproximação foi Juan Carlos Goyneche, um nacionalista católico que tinha bom trânsito na alta cúpula nazista. Mas o operador do esquema foi Carlos Fuldner, um ex-capitão da SS, argentino filho de imigrantes alemães. Em abril de 1945, documentos falsos já estavam sendo providenciados para salvar a maior parte dos chefes do Terceiro Reich. Eles contavam com a estrutura montada por Fuldner e seus comparsas, auxiliados por sacerdotes da Igreja Católica, tanto no Vaticano quanto na Argentina, e por gente do governo de Perón – com pleno conhecimento e eventual participação do próprio caudilho.
Uma vez no poder, Perón tratou de estreitar os laços com os nazistas. A ideia era criar, a partir da Argentina, um bloco de nações sul-americanas pró-Hitler para fazer um contraponto ao Brasil, então alinhado com os Estados Unidos. Uma mensagem para o GOU (Grupo de Oficiais Unidos, uma organização secreta criada dentro do Exército argentino), atribuída a Perón, em 1943, diz que “a luta de Hitler na paz e na guerra nos servirá de guia”. Não está claro se se tratava de uma confissão de afinidade ideológica com o nazismo ou se Perón, ali, expressava sua admiração, de resto disseminada nas diversas Forças Armadas latino-americanas, pela disciplina e a determinação do Exército alemão, representado naquela ocasião pelos nazistas. E não eram apenas nazistas alemães que estavam encontrando guarida na Argentina. Havia criminosos de guerra de diversas nacionalidades europeias, todos dedicados colaboradores do Terceiro Reich – e todos dispostos a lutar contra as democracias e os comunistas numa Terceira Guerra que eles consideravam iminente. Como se vê, os nazistas se sentiam em casa em vários lugares da América Latina, nutrindo até mesmo planos para a redenção do Terceiro Reich, além de organizar-se para colaborar com as ditaduras da região e, eventualmente, ganhar dinheiro e poder traficando armas e ensinando os militares a perseguir e torturar seus oponentes. Foi o encontro perfeito entre a mentalidade totalitária dos discípulos de Hitler – cujos crimes os credenciavam como eficientes executores do serviço sujo demandado pelos militares da região – com a obsessão da falsa luta contra o comunismo. http://blog.editoracontexto.com.br/america-latina-refugio-da-escoria-nazistas-entre-nos/

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