segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Esteves Colnago assessor de Paulo Guedes, ex-ministro do Planejamento do governo Temer

Paulo Guedes se enfurece por assessor investigado e na lista de denunciados na Operação Greenfield.
A propósito, Guedes também é investigado pela  Operação Greenfield. [7]

Recursos do fundo de pensão desviados por Guedes para  beneficiar o nepotismo familiar. Funcef, Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), além do BNDESPar - braço de investimentos do BNDES.
 ENTENDA:
O apoio de Elizabeth Guedes à transferência pretendida por Bolsonaro escancara o que sempre ficou claro em relação ao grupo que ela representa apoiar publicamente a transferência das universidades, já anunciada por Bolsonaro. Vejam para onde foi parte dos fundos de pensão  em que Paulo Guedes  era o gestor e sua irmã Elizabeth Guedes a coordenadora do esquema "educacional":
01)Um dos negócios suspeitos citados pela Polícia Federal, envolve o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BR Educacional, que tinha participação de Guedes. O fundo captou entre as estatais 400 milhões de reais entre 2009 e 2013 para projetos educacionais.
02)No primeiro ano do negócio, em 2009, 62 milhões de reais foram direcionados para uma única empresa, a HSM Educacional, também controlada por Guedes. A HSM Educacional, por sua vez, usou parte desses recursos para adquirir outra empresa na mesma época, chamada HSM do Brasil, que praticamente só existia no papel.
03)Para comprar a HSM Educacional, voltada para eventos e cursos de educação empresarial, o FIP BR Educacional pagou R$ 55,2 milhões dos quais R$ 4,8 milhões pelo patrimônio e R$ 50,2 milhões (91%) por um suposto valor intangível da empresa, atribuído à marca.
04)Apesar da injeção de recursos, as duas empresas passaram então a registrar prejuízos seguidos. De acordo com as investigações, os maus resultados foram impactados por custos altos com pagamento de palestras e de pessoal. A HSM do Brasil, por exemplo, gastou entre 2009 e 2012 11,9 milhões de reais em remuneração de palestrantes. Na mesma época, Guedes viajava pelo Brasil participando de palestras promovidas pela HSM.
05)A BR Investimentos, por meio do fundo de private equity BR Educacional, anunciou a compra da empresa de educação executiva HSM Brasil. 
06)Criada há 22 anos, a HSM nasceu brasileira e hoje está presente nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, México e Argentina. Agora adquirida pela BR Educacional, a operação brasileira passa a se concentrar  no mercado interno. Mesmo nas mãos de um novo dono, nada deve mudar dentro da HSM Brasil. Além de manter os gestores, o fundo BR Educacional anunciou que pretende continuar com o mesmo modelo de administração. 
07)A maior aposta é o HSM Solutions, um serviço que customiza conteúdo educacional para executivos de acordo com a necessidade de cada empresa. “Não vamos esperar a empresa vir até nossos eventos, vamos levar nosso conteúdo até as empresas”, diz Jonas Gomes, sócio da gestora de recursos Bozano Investimentos junto com Guedes e conselheiro do Impa sócio e diretor de operações da área de private equity da BR Investimentos, empresa a qual pertence o fundo BR Educacional.

Denunciado pela Procuradoria da República no Distrito Federal por participação no rombo de R$ 5,5 bilhões nos principais fundos de pensão do país, Esteves Colnago foi promovido um dia antes da formalização da denúncia, o que teria irritado Paulo Guedes.  Paulo Guedes está revoltado com a denúncia do ex-ministro do Planejamento, Esteves Colnago, um dia após o economista ser nomeado chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia.
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De que vale um Ministro da Educação que não sabe escrever corretamente o português e o ensino ser ministrado à distância usando o nepotismo dentro do governo?

Ministério Público aponta que empresas de Paulo Guedes, cotado para a Fazenda em um eventual governo do ex-capitão, registraram lucros excessivos na captação de recursos de fundos de pensão de estatais.

os procuradores apontaram que Guedes se associou com políticos do (P) MDB e do PT entre 2009 e 2013 que atuavam como gestores de fundos de pensão e da sociedade por ações BNDESPar. Esses gestores são suspeitos de terem facilitado negócios que geraram lucros excessivos para o economista.

A intenção dos negócios, segundo o MPF, seria a de cometer "crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras e emissão e negociação de títulos imobiliários sem lastros ou garantias".

De acordo com a Folha de S.Paulo, Guedes captou  recursos de sete fundos como o Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios), além do BNDESPar — um dos braços do BNDES.
Ainda segundo o jornal, à época dos negócios, a Previ era gerida por Sérgio Rosa, um militante do PT e o Postalis, por Alexej Predtechensky, ligado ao (P) MDB.

Um dos negócios suspeitos citados pelo jornal envolve o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BR Educacional, que tinha participação de Guedes. O fundo captou entre as estatais 400 milhões de reais entre 2009 e 2013 para projetos educacionais.

No primeiro ano do negócio, em 2009, 62 milhões de reais foram direcionados para uma única empresa, a HSM Educacional, também controlada por Guedes. A HSM Educacional, por sua vez, usou parte desses recursos para adquirir outra empresa na mesma época, chamada HSM do Brasil, que praticamente só existia no papel.

Apesar da injeção de recursos, as duas empresas passaram então a registrar prejuízos seguidos. De acordo com as investigações, os maus resultados foram impactados por custos altos com pagamento de palestras e de pessoal. A HSM do Brasil, por exemplo, gastou entre 2009 e 2012 11,9 milhões de reais em remuneração de palestrantes. Na mesma época, Guedes viajava pelo Brasil participando de palestras promovidas pela HSM.

Procurado pela Folha de S.Paulo, Guedes não comentou o caso.

Essa não é a primeira vez que Guedes viu seu nome ligado a um caso de suspeita de fraude. Em setembro, ele foi apontado pela Justiça do Rio de Janeiro como um dos beneficiários de uma fraude que causou prejuízos para a Fapes, fundação responsável pelas aposentadorias de funcionários do BNDES.

Em uma decisão proferida em julho, a Justiça citou Guedes em uma lista de clientes da corretora Dimarco que registraram ganhos atípicos no período em que as fraudes ocorreram.

Cotado para a Fazenda no caso de uma vitória de Bolsonaro, Guedes defende uma agenda ultraliberal de privatizações e reformas tributárias e da Previdência. Ao longo do ano, ele foi apresentado de forma entusiasmada pelo candidato do PSL, que apelidou o economista de seu "posto Ipiranga", uma figura que ele pode consultar sobre todos os assuntos econômicos, tema que Bolsonaro já admitiu não dominar.

No final do ano passado, Guedes chegou a se aproximar de Luciano Huck, mas acabou se associando a Bolsonaro quando o apresentador de TV desistiu de concorrer à Presidência. PhD pela Universidade de Chicago - berço do neoliberalismo econômico -, Guedes também se destacou ao longo da campanha pela controvérsia gerada em torno de comentários sobre uma eventual recriação da CPMF e a adoção de uma alíquota única de Imposto de Renda, que acabaria por beneficiar pessoas mais ricas. 

NOTAS:

2-BR Educacional adquire HSM Brasil de Paulo Guedes e Elizabeth Guedes  https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/01/br-educacional-adquire-hsm-brasil-de.html

3-O apoio de Elizabeth Guedes à transferência na educação pretendida por Bolsonaro escancara o grupo que ela representa.                              https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/01/o-apoio-de-elizabeth-guedes.html

4-O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para apurar supostas fraudes em negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia, Paulo Guedes, com fundos de pensão patrocinados por estatais. Sob relatoria do Ministro Vital Rêgo, o caso tramita na corte, mas ainda não foi discutido em plenário. Entre 2009 e 2013, um dos fundos ligados a Guedes obteve 400 milhões de reais para projetos educacionais. 

5-Auditorias veem ágio sem justificativa em compras de fundos geridos por Guedes

Funcef aponta R$ 385 mi pagos a mais sem fundamentação técnica por aquisição de empresas                                     https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06/auditorias-veem-agio-sem-justificativa-em-compras-de-fundos-geridos-por-guedes.shtml

6-O QUE DIZ A PREVI   PODER360 14.out.2018 (domingo) - 23h13 (A Previ desde a gestão PT de Sérgio Rosa, foi  totalmente conivente com os desfalques, e desvios nos fundos de pensão). Em nota, a Previ afirma que o FIP BR Educacional “foi realizado de acordo com as normas regulatórias vigentes e obedecendo critérios rigorosos“.  A entidade afirma que obteve retorno nominal de 116,99% e retorno acima da meta atuarial em 49,85% com o fundo gerido por Guedes. “A Entidade investiu R$ 32,47 milhões, equivalentes a 9,99% do FIP, e teve uma receita total de R$ 70,45 milhões – ou seja, R$ 37,98 milhões a mais do que investiu”, diz. “Após o encerramento do FIP, em um programa regular de auditoria já estabelecido, foi realizada uma avaliação do investimento pela auditoria interna da Previ, que validou a conformidade das operações“, continuou. O fundo ressaltou que “não coaduna com atos ilegais”. “Caso fique comprovado que o nome da Previ foi utilizado para vantagens indevidas, serão adotadas todas as medidas para reparação de danos“, diz a nota.

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