Paulo
Guedes se enfurece por assessor investigado e na lista de denunciados na
Operação Greenfield.
A propósito, Guedes também é
investigado pela Operação Greenfield. [7]
Recursos do fundo de
pensão desviados por Guedes para beneficiar o nepotismo familiar. Funcef, Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e
Postalis (Correios), além do BNDESPar - braço de investimentos do BNDES.
O apoio de Elizabeth Guedes à transferência pretendida por
Bolsonaro escancara o que sempre ficou claro em relação ao grupo que ela
representa apoiar
publicamente a transferência das universidades, já anunciada por Bolsonaro.
Vejam para onde foi parte dos fundos de pensão em que Paulo Guedes era o gestor e sua irmã Elizabeth Guedes a
coordenadora do esquema "educacional":
01)Um dos negócios suspeitos citados pela Polícia Federal,
envolve o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BR
Educacional, que tinha participação de Guedes. O fundo captou entre as
estatais 400 milhões de reais entre 2009 e 2013 para projetos educacionais.
02)No primeiro ano do negócio, em 2009, 62 milhões de reais
foram direcionados para uma única empresa, a HSM
Educacional, também controlada por Guedes. A HSM
Educacional, por sua vez, usou parte desses recursos para adquirir outra
empresa na mesma época, chamada HSM do Brasil,
que praticamente só existia no papel.
03)Para comprar a HSM Educacional,
voltada para eventos e cursos de educação empresarial, o FIP BR Educacional pagou R$ 55,2 milhões dos quais R$ 4,8
milhões pelo patrimônio e R$ 50,2 milhões (91%) por um suposto valor intangível
da empresa, atribuído à marca.
04)Apesar da injeção de recursos, as duas empresas passaram
então a registrar prejuízos seguidos. De acordo com as investigações, os maus
resultados foram impactados por custos altos com pagamento de palestras e de
pessoal. A HSM do Brasil, por exemplo, gastou entre 2009 e 2012
11,9 milhões de reais em remuneração de palestrantes. Na mesma época, Guedes viajava pelo Brasil participando de palestras
promovidas pela HSM.
05)A BR Investimentos, por meio
do fundo de private equity BR Educacional,
anunciou a compra da empresa de educação executiva HSM
Brasil.
06)Criada há 22 anos, a HSM
nasceu brasileira e hoje está presente nos Estados Unidos, Espanha, Itália,
Portugal, Alemanha, México e Argentina. Agora adquirida pela BR
Educacional, a operação brasileira passa a se concentrar no mercado
interno. Mesmo nas mãos de um novo dono, nada deve mudar dentro da HSM Brasil. Além de manter os gestores, o fundo BR Educacional anunciou que pretende
continuar com o mesmo modelo de administração.
07)A maior aposta é o HSM Solutions, um serviço que customiza conteúdo
educacional para executivos de acordo com a necessidade de cada empresa. “Não
vamos esperar a empresa vir até nossos eventos, vamos levar nosso
conteúdo até as empresas”, diz Jonas Gomes, sócio da gestora de recursos
Bozano Investimentos junto com Guedes e conselheiro do Impa sócio e
diretor de operações da área de private equity da BR
Investimentos, empresa a qual pertence o fundo BR
Educacional.
Denunciado pela Procuradoria da República no
Distrito Federal por participação no rombo de R$ 5,5 bilhões nos principais
fundos de pensão do país, Esteves Colnago foi promovido um dia antes da
formalização da denúncia, o que teria irritado Paulo Guedes. Paulo Guedes está revoltado com a denúncia do ex-ministro do Planejamento, Esteves Colnago, um dia após o economista ser nomeado chefe da Assessoria
Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia.
De que vale um Ministro da Educação que não sabe escrever corretamente o português e o ensino ser ministrado à distância usando o nepotismo dentro do governo?
Ministério Público aponta que empresas de Paulo Guedes, cotado para a
Fazenda em um eventual governo do ex-capitão, registraram lucros excessivos na
captação de recursos de fundos de pensão de estatais.
os procuradores
apontaram que Guedes se associou com políticos do (P) MDB e do PT entre 2009 e
2013 que atuavam como gestores de fundos de pensão e da sociedade por ações
BNDESPar. Esses gestores são suspeitos de terem facilitado negócios que geraram
lucros excessivos para o economista.
A intenção dos negócios,
segundo o MPF, seria a de cometer "crimes de gestão fraudulenta ou
temerária de instituições financeiras e emissão e negociação de títulos
imobiliários sem lastros ou garantias".
De acordo com a Folha de S.Paulo, Guedes
captou recursos de sete fundos como o Previ (Banco do Brasil),
Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios), além do BNDESPar — um
dos braços do BNDES.
Ainda segundo o jornal, à época dos negócios, a Previ era gerida
por Sérgio Rosa, um militante do PT e o Postalis, por Alexej Predtechensky,
ligado ao (P) MDB.
Um dos negócios
suspeitos citados pelo jornal envolve o Fundo de Investimento em Participações
(FIP) BR Educacional, que tinha participação de Guedes. O fundo captou entre as
estatais 400 milhões de reais entre 2009 e 2013 para projetos educacionais.
No primeiro ano do
negócio, em 2009, 62 milhões de reais foram direcionados para uma única
empresa, a HSM Educacional, também controlada por Guedes. A HSM Educacional,
por sua vez, usou parte desses recursos para adquirir outra empresa na mesma
época, chamada HSM do Brasil, que praticamente só existia no papel.
Apesar da injeção de
recursos, as duas empresas passaram então a registrar prejuízos seguidos. De
acordo com as investigações, os maus resultados foram impactados por custos
altos com pagamento de palestras e de pessoal. A HSM do Brasil, por exemplo,
gastou entre 2009 e 2012 11,9 milhões de reais em remuneração de palestrantes.
Na mesma época, Guedes viajava pelo Brasil participando de palestras promovidas
pela HSM.
Procurado pela Folha
de S.Paulo, Guedes não comentou o caso.
Essa não é a primeira
vez que Guedes viu seu nome ligado a um caso de suspeita de fraude. Em
setembro, ele foi apontado pela Justiça do Rio de Janeiro como um dos
beneficiários de uma fraude que causou prejuízos para a Fapes, fundação
responsável pelas aposentadorias de funcionários do BNDES.
Em uma decisão proferida em julho, a Justiça citou Guedes em uma
lista de clientes da corretora Dimarco que registraram ganhos atípicos no
período em que as fraudes ocorreram.
Cotado para a Fazenda no
caso de uma vitória de Bolsonaro, Guedes defende uma agenda ultraliberal de
privatizações e reformas tributárias e da Previdência. Ao longo do ano, ele foi
apresentado de forma entusiasmada pelo candidato do PSL, que apelidou o economista
de seu "posto Ipiranga", uma figura que ele pode consultar sobre
todos os assuntos econômicos, tema que Bolsonaro já admitiu não dominar.
No final do ano passado,
Guedes chegou a se aproximar de Luciano Huck, mas acabou se associando a
Bolsonaro quando o apresentador de TV desistiu de concorrer à Presidência. PhD
pela Universidade de Chicago - berço do neoliberalismo econômico -, Guedes
também se destacou ao longo da campanha pela controvérsia gerada em torno de
comentários sobre uma eventual recriação da CPMF e a adoção de uma alíquota
única de Imposto de Renda, que acabaria por beneficiar pessoas mais ricas.
NOTAS:
1-https://www.dw.com/pt-br/guru-econ%C3%B4mico-de-bolsonaro-%C3%A9-investigado-por-fraude/a-45835342
2-BR Educacional
adquire HSM Brasil de Paulo Guedes e Elizabeth Guedes https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/01/br-educacional-adquire-hsm-brasil-de.html
3-O apoio de
Elizabeth Guedes à transferência na educação pretendida por Bolsonaro escancara
o grupo que ela representa.
https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/01/o-apoio-de-elizabeth-guedes.html
4-O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para apurar supostas fraudes em
negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia, Paulo Guedes, com fundos de pensão patrocinados por estatais. Sob relatoria do
Ministro Vital Rêgo, o caso tramita na corte, mas ainda não foi discutido em
plenário. Entre 2009 e 2013, um dos fundos ligados a Guedes obteve 400
milhões de reais para projetos educacionais.
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