O Brasil carece de uma rede vibrante de "Think tanks"!!! quem os forma, apoia, e financia a praticar o democídio contra a humanidade?
O BRASIL CARECE de uma rede vibrante de "think tanks"!!! quem os forma, apoia, e financia dentro do Brasil, a praticar o democídio contra a humanidade?
O Ipea dono de grande estrutura, é estatal e está ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o que ajuda a entender a expansão recente. Embora vinculado à PUC-RJ, também o recém-criado Centro de Estudos e Pesquisas dos Brics tem sustentação estatal (da Prefeitura do Rio).
Matias Spektor, ex-pesquisador do Council on Foreign Relations (CFR), o mais influente dos EUA, e hoje coordenador do Centro de Relações Internacionais da FGV, no Rio, faz coro. "A caracterização 'think tank' ainda é muito incipiente no Brasil." Ele elogia o Ipea, que "é do governo, mas faz pesquisa de interesse público e promove o debate", mas cobra mais. "Há poucos 'think tanks'. Isso precisa mudar. Aquilo que acontece no mundo afeta o Brasil cada vez mais, e vice-versa." 31/7/2011 –
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, frisa que o instituto criou há três anos uma divisão de relações internacionais e ampliou seus quadros. Segundo ele, o país "tem tradição muito endogenista e só agora começa a mudar".
Não só o Brasil, aliás. Nas últimas décadas, "FMI e Banco Mundial orientavam [a política externa], mas agora há uma disputa de conhecimento", diz Pochmann, citando os encontros de "think tanks" dos Brics realizados nos últimos dois anos, em Pequim e Brasília, nos quais o Ipea representou o Brasil. O ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, que criou e ainda é a voz mais influente do Cebri, diz que "só com o tempo" os "think tanks" brasileiros terão o peso dos congêneres dos EUA e outros países. Ele lembra que o CFR, por exemplo, foi criado pela "elite da costa leste, preocupada com o papel dos EUA depois da Primeira Guerra", quando o país despontou como "grande potência".
David Fleischer, professor de relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB), ressalta que "os nossos 'think tanks' não cresceram o necessário, acompanhando o tamanho do Brasil". Lembra que, em Washington, "think tanks" como o Inter-American Dialogue produzem "análises diárias" que abastecem a imprensa.
O ex-chanceler Celso Amorim indica que "o grande problema dos 'think tanks' -salvo aqueles que se querem claramente partidários ou de apoio a governos- é o de assegurar um mínimo de independência". o Cebri recebia recursos federais quando foi criado, em 1998, e, "de repente, o governo do PT cortou", diz o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia. Hoje, "é mais ou menos autossuficiente", com apoio de empresas privadas.
A FGV e os centros de universidades têm o suporte de seus braços educacionais, além de acesso a linhas de financiamento nacionais, a saber, CNPq, Capes e Finep, e internacionais, como Carnegie e British Academy. https://www1.folha.uol.com.br/
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