Em 1834, onerados com um empréstimo português, o Brasil foi transformado em escravo da casa bancaria judaica Rotschild. O Brasil tornava-se independente para ficar subordinado : "deixe-me dirigir a nação que não me importarei com quem redige as Leis". Que a Justiça, as Instituições, os intelectuais do Brasil que não se deixaram contaminar pela corrupção, ajudem o Brasil a exterminar de vez os cleptocratas que tomaram o Brasil de assalto, praticando democídio contra os menos favorecidos.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Levei malas de dinheiro? não! texto mentiroso.
Notícia é apontada como falsa
Advogados de Lula processam a revista IstoÉ e jornalistas
O ex-presidente da República quer indenização de 1 milhão de reais. Ele alega que denúncia da revista é falsa
Nota
“Na condição de advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propusemos hoje (23/02/2017) ação de reparação por danos morais contra a Editora Três Ltda. (em recuperação judicial), Sérgio Pardellas, Germano Oliveira e Davincci Lourenço de Almeida em decorrência da reportagem “Levei mala de dinheiro para Lula”, texto mentiroso e sensacionalista publicado na IstoÉ (edição nº 2462 de 22/2/2017). A ação pede a condenação solidária dos réus ao pagamento de indenização no valor de R$ 1 milhão.
Vejam a matéria, nos preparando para as notícias "falsas" no futuro.
Tudo isso vem desde o governo de FHC: a fazenda Córrego da Ponte, de FHC, entrando na Pontezinha, da Camargo Corrêa, e voltando à Córrego da Ponte. A atração na Pontezinha é uma ampla pista de pouso que costuma receber mais aviões tripulados pela corte do presidente do que jatinhos de uma das maiores empresas do País. "Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente", conta o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região. A pista particular tem 1.300 metros de comprimento e 20 metros de largura, asfaltados numa grande área descampada. Um estacionamento com capacidade para 20 pequenas aeronaves completa o aeródromo.
Ex-sócio de Fernando de Arruda
Botelho, acionista da Camargo Corrêa morto em acidente aéreo há cinco anos,
Davincci Lourenço diz à ISTOÉ que ele foi assassinado e que o crime encobriu um
esquema de corrupção na empresa. O ex-presidente petista, segundo ele, recebeu
propina para facilitar contrato com a Petrobras
Sérgio Pardellas e Germano Oliveira
17.02.17 - 18h00 - Atualizado em 17.02.17 - 19h18
O personagem que estampa a capa desta edição de ISTOÉ
chama-se Davincci Lourenço de Almeida. Entre 2011 e 2012, ele privou da
intimidade da cúpula de uma das maiores empreiteiras do País, a Camargo Corrêa.
Participou de reuniões com a presença do então presidente da construtora,
Dalton Avancini, acompanhou de perto o cotidiano da família no resort da
empresa em Itirapina (SP) e chegou até fixar residência na fazenda da
empreiteira situada no interior paulista. A estreitíssima relação fez com que
Davincci, um químico sem formação superior, fosse destacado por diretores da
Camargo para missões especiais. Em entrevista à ISTOÉ, concedida na última
semana, Davincci Lourenço de Almeida narrou a mais delicada das tarefas as
quais ficou encarregado de assumir em nome de acionistas da Camargo Corrêa: o
transporte de uma mala de dinheiro destinada ao ex-presidente Lula. “Levei uma
mala de dólares para Lula”, afirmou à ISTOÉ. É a primeira vez que uma
testemunha ligada à empreiteira reconhece ter servido de ponte para pagamento
de propina ao ex-presidente.
Ele não soube precisar valores, mas contou que o dinheiro
foi conduzido por ele no início de fevereiro de 2012 do hangar da Camargo
Corrêa em São Carlos (SP) até a sede da Morro Vermelho Táxi Aéreo em Congonhas,
também de propriedade da empreiteira. Segundo o relato, a mala foi entregue por
Davincci nas mãos de um funcionário da Morro Vermelho, William Steinmeyer, o
“Wilinha”, a quem coube efetuar o repasse ao petista. “O dinheiro estava dentro
de um saco, na mala. Deixei o saco com o dinheiro, mas a mala está comigo até
hoje”, disse. Dias depois, acrescentou ele à ISTOÉ, Lula foi ao local buscar a
encomenda, acompanhado por um segurança. “Lula ficou de ajudar fechar um
contrato com a Petrobras. Um negócio de R$ 100 milhões”, disse Davincci de
Almeida. A atmosfera lúdica do desembarque de Lula na Morro Vermelho encorajou
funcionários e até diretores da empresa a posarem para selfies com o
ex-presidente. De acordo com Davincci, depois que o petista saiu com o pacote
de dinheiro, os retratos foram pendurados nas paredes do hangar.
As imagens,
porém, foram retiradas do local preventivamente em setembro de 2015, quando a
Operação Lava Jato já fechava o cerco sobre a empreiteira. Na entrevista à
ISTOÉ, Davincci diz que o transporte dos dólares ao ex-presidente não foi filho
único. Ele também foi escalado para entregar malas forradas de dinheiro a
funcionários da Petrobras. Os pagamentos, segundo ele, tiveram a chancela de
Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa. “O Fernando
me dizia que a “baixinha”, como ele chamava Rosana Camargo, sabia de tudo”,
disse Davincci.
A imersão de Davincci no submundo dos
negócios, não raro, nada republicanos tocados pela Camargo Corrêa foi obra de
Fernando de Arruda Botelho, acionista da empreiteira morto há cinco anos num
desastre aéreo. Em 2011, Davincci havia virado sócio e uma espécie de faz-tudo
de Botelho. A sintonia era tamanha que os dois tocavam de ouvido. Foi Botelho
quem lhe disse que a mala que carregava teria como destino final o ex-presidente
Lula: “A ordem do Fernando Botelho era entregar para o presidente. Ele chamava
de presidente, embora fosse ex”. Numa espécie de empatia à primeira vista, os
dois se aproximaram quando Arruda Botelho se encantou com uma invenção de
Davincci Lourenço de Almeida: um produto revolucionário para limpeza de aviões,
o UV30. O componente proporciona economias fantásticas para o setor aéreo. “Com
apenas cinco litros é possível limpar tão bem um Boeing a ponto de a aeronave
parecer nova em folha. Convencionalmente, para fazer o mesmo serviço, é
necessário mais de 30 mil litros de água”, afirmou Davincci.
Interessado no produto químico inventado por Davincci, o
UV30, Botelho abriu com ele uma empresa de capital aberto, a Demoiselle
Indústria e Comércio de Produtos Sustentáveis Ltda. Na sociedade, as cotas
ficaram distribuídas da seguinte forma: 25% para Fernando de Arruda Botelho,
25% para Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa,
25% para Davincci de Almeida e 25% para Alberto Brunetti, parceiro do químico
desde os primórdios do UV30. Pelo combinado no fio do bigode, o casal Fernando
e Rosana entraria com o dinheiro. Davincci e Alberto, com o produto. Em janeiro
de 2012, a Camargo Corrêa lhe propôs o encerramento da empresa.
Simultaneamente, a construtora, segundo a testemunha, fez um depósito de US$
200 milhões nos Estados Unidos, no Bank of América, em nome da Demoiselle. O
dinheiro tinha por objetivo promover o produto no exterior e fechar parcerias
com a Vale Fertilizantes, Alcoa, CCR, e outras empresas interessadas na
expansão do negócio. A operação intrigou Davincci. Mas o pior ainda estaria por
vir.
Acidente ou assassinato?
As negociatas também foram reveladas em depoimento ao promotor José Carlos
Blat, do Ministério Público de São Paulo, que ouviu Davincci em quatro
oportunidades. Blat encaminhou os depoimentos à força-tarefa da Operação Lava
Jato, em Curitiba. À ISTOÉ, o promotor disse acreditar que a Camargo Corrêa
possa ter usado Davincci como “laranja”. Outro trecho bombástico da denúncia de
Davincci à ISTOÉ, reiterado ao Ministério Público, remonta ao acidente fatal
sofrido pelo empresário Fernando Botelho no dia 13 de abril de 2012, durante um
voo de demonstração, a bordo de um T-28 da Segunda Guerra Mundial, a
empresários africanos, com os quais o acionista da Camargo havia negociado o
UV30 em viagem à África dias antes. Segundo Davincci, Botelho foi assassinado.
O avião, de acordo com ele, foi sabotado numa trama arquitetada pelo brigadeiro da Aeronautica Edgar de Oliveira Júnior, assessor da Camargo e um dos gestores das
propriedades da empreiteira. Conforme o depoimento, convencido de que o
brigadeiro havia lhe dado um aplique, depois de promover uma auditoria interna,
Botelho o demitiu na manhã do acidente durante uma tensa reunião, regada a gritos,
socos na mesa e bate-bocas ferozes, testemunhada por diretores da Camargo. “O
Fernando foi assassinado e o crime tramado pelo brigadeiro Edgar. O avião foi
sabotado”, assegura o químico.
ASSIM, DILMA/LULA DECRETOU INCONSTITUCIONALMENTE NÃO FOSSE REVELADO, O RESULTADO DOS ACIDENTES COM QUEDAS DE AERONAVES, DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. LEI IMPROCEDENTE, QUE PRECISA SER REVOGADA, CANCELADA.
Uma sucessão de estranhos
acontecimentos que cercaram a tragédia chamou a atenção do Ministério Público.
Por exemplo: o caminhão de bombeiros comprado por Botelho exatamente para
atender a eventuais emergências no aeródromo de sua propriedade estava trancado
no hangar. “Tive que jogar meu carro contra a porta para estourar os cadeados.
Peguei o caminhão e fui para o local. Ao chegar lá, as chamas estavam tão altas
que não pude chegar muito perto”, afirmou Davincci. Mas o então sócio de Arruda
Botelho se aproximou o suficiente para conseguir resgatar o GPS, que havia se
descolado da parte externa da aeronave. Porém, o aparelho, essencial para
municiar as investigações com informações sobre o voo, não pôde ser conhecido
pelas autoridades, segundo Davincci, a pedido do brigadeiro Edgar. “Ele tomou o
aparelho das minhas mãos, dizendo que poderia ficar ruim para a família se
entregássemos à investigação, e ainda me obrigou a mentir num primeiro
depoimento à delegacia”. Com a morte de Fernando de Arruda Botelho, o
brigadeiro acabou não tendo seu desligamento da empreiteira oficializado. Já o
ex-sócio, desde então, enfrenta um calvário. “Sofri 11 ameaças de morte”,
contou.
Motivado pelos depoimentos de
Davincci, o caso que havia sido arquivado pela promotora Fernanda Amada Segato
em março de 2013 foi reaberto em setembro do ano passado por ordem da promotora
Fábia Caroline do Nascimento. As novas investigações estão a cargo do delegado
José Francisco Minelli. “Estou na fase da oitiva das testemunhas”, disse à
ISTOÉ o delegado. Dois dos quatro irmãos de Fernando de Arruda Botelho, Eduardo
e José Augusto, suspeitam de que pode ter havido mais do que um acidente. “Vou
ajudar a descobrir a verdade sobre o que aconteceu. Mas um conhecido ligado ao
Exército procurou meu irmão (José Augusto) para dizer que estavam convencidos
que não foi acidente”, disse Eduardo Botelho em mensagem, ao qual ISTOÉ teve
acesso, enviada em janeiro para Davincci.
Irmão de Botelho atesta relato
Por telefone, de sua fazenda em
Itirapina, Eduardo Botelho revelou à reportagem de ISTOÉ comungar dos indícios
apontados pelo ex-sócio do irmão morto em 2012. “O nível de nojeira da equipe
que comandava os negócios do meu irmão era muito grande. Tudo o que aconteceu
naquele dia do acidente aéreo foi estranhíssimo. Meu irmão estava sendo
roubado. Como ele não tinha controle do que acontecia com o avião, ele pode ter
sido sabotado sim. Era fácil sabotar o avião. Ele era da Segunda Guerra. Podem
ter mexido no avião no dia da queda”, disse Eduardo Botelho. “Se ele não
tivesse morrido naquele dia, iria fazer uma limpeza gigantesca nas fazendas da
Camargo”, asseverou o irmão, que rompeu relações com Rosana Camargo, a viúva,
há algum tempo. “Uma máfia cercava meu irmão. Como pode um gerente de fazenda
que ganha R$ 4 mil comprar quatro casas num condomínio fechado em São Carlos?”,
perguntou Eduardo. Sobre Davincci, confirmou que ele e seu irmão eram realmente
muito próximos e que, desde a morte de Fernando de Arruda Botelho, os antigos
sócios dedicam-se a tentar tomar a empresa dele. “Ele (Davinci) morou na minha
casa aqui na fazenda. Meu irmão dizia que eles iriam fazer chover dinheiro com
o produto. Depois que meu irmão morreu, tentaram quebrar a patente, criaram outras
empresas similares à Demoiselle. Tudo para tirá-lo da jogada”, confirmou.
Uma das empresas às quais o irmão do ex-acionista da
Camargo se refere está sediada em São Paulo. No endereço mora Rosana, a
bilionária herdeira da segunda maior construtora do País, que, por meio de seus
advogados, se disse alvo de “crimes de calúnia, difamação e injúria por parte
de Davincci”. “Ele responde a diversas ações judiciais, já tendo sido obrigado
pela Justiça a cessar a divulgação de ameaças”, afirmou o advogado Celso
Vilardi. A Muniz e Advogados Associados, que também representa a Camargo
Corrêa, diz que Edgard de Oliveira Júnior, em razão dos desentendimentos entre
os sócios, deixou espontaneamente a sociedade que mantinha com Davincci. “A
empresa foi dissolvida, liquidada e a patente colocada à disposição”, afirma.
Procurada para confirmar a negociação intermediada por Lula, conforme
depoimento de Davincci, no valor de R$ 100 milhões, a Petrobras não respondeu
até o fechamento desta edição. William Steinmeyer, da Morro Vermelho, confirma
que conhece Davincci (“um cara excêntrico”), mas jura que não recebeu qualquer
encomenda dele.
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ACROBACIAS INTERROMPIDAS Fernando Botelho pilotava seu avião da Segunda Guerra quando bateu num barranco e explodiu
Desde o último mês, a empreiteira se prepara para
incrementar sua delação premiada ao Ministério Público Federal. As novas – e
graves – revelações, trazidas à baila por ISTOÉ, deverão integrar o glossário
de questionamentos aos executivos da empreiteira pelos procuradores da Lava
Jato.
O brigadeiro da reserva Wilson José Romão, que, apenas dez anos depois de abandonar a farda da Aeronáutica, se tornou um dos mais poderosos comerciantes de armas do Brasil. Dono da empresa de assessoria Logitec, diretor da Abimde – o sindicato da indústria bélica – e com relações no Comando da Aeronáutica, Romão tem aproveitado como poucos o boom de investimentos no setor e a ampliação das ambições geopolíticas nacionais,...
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