quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Colaboração de avô de Bush com empresas nazistas. Imprensa revela

o mundo foi seriamente enganado em acreditar que os terroristas ascenderam do exterior quando, na verdade, eles nasceram e foram criados em solo americano.

Prescott Bush apertando a mão de Adolf Hitler

25/09/2004 - 10h12 

Londres, 25 set (EFE).- A dinastia Bush se beneficiou da participação do avô do atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em bancos e empresas envolvidas em operações financeiras com a Alemanha nazista, informa hoje, sábado, o jornal "The Guardian".

A publicação britânica assegura ter obtido as provas da denúncia em documentos recém-descobertos nos Arquivo Nacional dos Estados Unidos segundo os quais uma empresa dirigida por Prescott Bush (1895-1972) contribuiu para o esforço bélico do Terceiro Reich.

Tais relações empresariais continuaram até que os ativos da companhia nos Estados Unidos foram confiscados em 1942, de acordo com uma lei americana que proibia qualquer trato comercial com o inimigo.

Mais de 60 anos depois, essa circunstância deu lugar a uma ação por perdas e danos contra a família Bush, aberta por dois ex-trabalhadores escravos do campo de concentração de Auschwitz (Polônia).

A possível relação do avô do atual ocupante da Casa Branca com empresários que financiaram o regime de Hitler foi objeto de diversas informações, nem todas confiáveis, difundidas pela internet.

No entanto, uma série de documentos que deixaram de ser confidenciais em Washington mostram, segundo o "The Guardian", que o patriarca da família, Prescott Bush, continuou colaborando com empresas alemãs depois que os Estados Unidos entraram em guerra com a Alemanha.

Embora nada indique que o avô do atual presidente simpatizasse pessoalmente com a causa nazista, os documentos revelam que a firma para a qual ele trabalhava, a Brown Brothers Harriman (BBH), serviu de base para o industrial alemão Fritz Thyssen, que ajudou a financiar Hitler antes de se tornar inimigo dele alguns anos mais tarde.

Prescott Bush era, além disso, diretor da Union Banking Corporation (UBC), com sede em Nova York, que representava os interesses do magnata do carvão e do aço Thyssen nos Estados Unidos, banco para o qual continuou trabalhando depois da entrada desse país na Segunda Guerra Mundial.

O avô de George W. Bush fazia parte, ao mesmo tempo, do conselho diretor de pelo menos uma das companhias integradas em uma rede multinacional de sociedades mais ou menos fantasmas que permitiam a Thyssen transferir seus ativos entre distintos países.

Um dos pilares dessa rede, a citada UBC, trabalhava exclusivamente para e era propriedade de um banco controlado por Thyssen que tinha sua sede na Holanda.

O "The Guardian" informa também dos vínculos entre Prescott Bush e a companhia Consolidates Silesian Steel Company, do setor do aço, que, durante a guerra, utilizou mão-de-obra escrava procedente de distintos campos de concentração, entre eles o de Auwschwitz.

Essa companhia mudou de proprietário várias vezes nos anos 30, mas diversos documentos liberados no ano passado vinculam Prescott Bush à mesma, apesar de não estar claro se o patriarca e o banco UBS continuavam envolvidos nessa empresa quando, em 1942, as autoridades americanas confiscaram seus ativos.

Dois sobreviventes do Holocausto, Kurt Julius Goldstein, de 87 anos, e Peter Gingold, 85 anos, tentaram iniciar um requerimento perante o Trinunal Internacional de Haia contra o governo dos Estados Unidos e a família Bush. Os dois pedem 40 bilhões de dólares por perdas e danos.

Ambos os sobreviventes argumentaram em apoio a sua causa que o governo dos Estados Unidos estava inteirado do que ocorria no chamado campo da morte de Auschwitz e, portanto, deveria ter bombardeado a ferrovia pela qual chegavam os internos da Hungria e d outros países.

O presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt ordenou seu governo a fazer todo o possível para resgatar os judeus europeus, mas, segundo os advogados de Goldstein e Gingold, se fez caso omisso daquela ordem devido às pressões exercidas por um grupo de importantes companhias americanas, entre elas a citada Brown Brothers Harriman, da qual Prescott Bush era diretor.

A existência de laços entre o avô de George W. Bush e as empresas que colaboraram com Hitler é abordado em três livros de lançamento próxima nos Estados Unidos, cujos autores são a jornalista Eva Schweitzer, o ex-procurador federal e hoje comentarista de TV John Loftus e o também jornalista John Buchanan.

Segundo Loftus, embora não seja possível culpar George W. Bush das atividades de seu avô, o que sim é discutível é a tentativa atribuída à dinastia de encobrir do ocorrido.

1. https://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/09/25/ult1808u22857.jhtm

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Plano do ditador e maçon Mourão para Amazônia é mistura de Golbery, Göring e Borat

Na imagem acima, o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fala à imprensa, após a terceira reunião do colegiado, no Palácio Itamaraty em Brasília.  –  Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.

Tese nazista do ‘espaço vital’, delírios sobre cobiça estrangeira e mentira sobre ONGs adornam Powerpoint constrangedor do 
Conselho da Amazônia.

CLAUDIO ANGELO Especial para Direto da Ciência* Terça-feira, 10 de novembro de 2020, 12h25.

Borat Sagdiyev não faria melhor pela honra da gloriosa nação do Cazaquistão. A apresentação que o vice-presidente Hamilton Mourão enviou para o Ministério da Economia no último dia 3, contendo o plano dos militares do Conselho da Amazônia para “a proteção e o desenvolvimento sustentável” da floresta, tem passagens que lembram as maquinações patrióticas do repórter ficcional criado pelo humorista Sacha Baron Cohen. O powerpoint de 24 slides é uma mistura de desinformação, delírios soberanistas e gafes que o racista Borat bem poderia ter cometido, como classificar povos indígenas como parte da “biodiversidade” amazônica.

Há até mesmo um mapa do Cazaquistão no quinto slide da apresentação, para ilustrar um conceito aparentemente ainda em voga na caserna: o de “espaço vital”, criado na Alemanha no século 19 e popularizado no 20 por figuras como Adolf Hitler e Hermann Göring. Os nazistas alegavam que precisavam de “espaço vital” (Lebensraum) para a pátria alemã, daí a necessidade de expandir as fronteiras do Reich, ocupando a Áustria e a Polônia. Mourão e seus green caps apontam a Amazônia como “espaço vital” para o mundo, decretando que a “sobrevivência do poder hegemônico de países como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos depende de acesso à vasta fronteira internacional de recursos naturais estratégicos”. A China, prosseguem, teria entrado agora nesse jogo, direcionando sua política externa para “regiões ricas em recursos naturais estratégicos”.

O corolário dessa afirmação é que a Amazônia pode ser invadida a qualquer momento – e o Brasil precisa pagar a taxa de proteção aos militares para impedir que isso ocorra. Ou, em miliquês corrente, “assegurar sua soberania pela coordenação e integração de políticas públicas por meio do Cnal [Conselho Nacional da Amazônia Legal]”. Para reforçar esse ponto, o Ministério da Defesa é citado nove vezes na apresentação; o Ibama e o ICMBio, nenhuma. Niiiice!

Velhas teorias conspiratórias

É impossível ler o documento do Conselho da Amazônia e não lembrar as teorias conspiratórias publicadas nos anos 1950 pelo ex-governador do Amazonas Arthur Reis. Num livro que fez a cabeça dos militares da ditadura (e pelo visto continua popular hoje) chamado “A Amazônia e a Cobiça Internacional”, Reis argumenta que a vastidão de terras e de recursos naturais da Amazônia é um chamariz constante às investidas estrangeiras para expropriá-la do Brasil, alegando inclusive que a internacionalização da floresta brasileira seria uma saída para as nações que perderam na descolonização da África e da Ásia manterem seu “poder hegemônico”. Em nome dessa tese, que já era furada na época do golpe de 1964, a ditadura produziu um desastre ambiental em tempo recorde na Amazônia. O fato de essa argumentação aparecer decalcada num documento oficial quase 70 anos depois – e ainda acrescida de um tributo, quero crer involuntário, a Hitler – faz pensar para que nós estamos jogando dinheiro de impostos fora para pagar o salário desses “estrategistas”.

O mundo mudou um bocado desde a Segunda Guerra, amiguinhos. Essa coisa de invadir países para pilhar seus recursos naturais caiu de moda, não sei se vocês perceberam. Nem mesmo o petróleo, que sempre motivou intervenções dos EUA, ainda justifica operações militares depois que os americanos aprenderam a extraí-lo de rochas sedimentares comuns usando o grande recurso estratégico do século 21, aquele que o Brasil não tem: tecnologia. Sobre a China, o oposto se verifica. O governo chinês é o maior detentor do planeta dos minerais estratégicos conhecidos como terras raras, e tem limitado sua exportação, forçando multinacionais de alta tecnologia que queiram utilizá-las a se instalar em solo chinês.

E quais seriam os “recursos estratégicos” que motivariam a invasão da Amazônia? O principal deles, que merece dois slides inteiros de Mourão, é a água doce. Quem se lembra da obsessão de Borat com o potássio, o grande produto de exportação do Cazaquistão fictício dos filmes de Baron Cohen, pode dar uma risadinha aqui. Imagine a Quarta Frota dos EUA desembarcando em Belém do Pará com seus marines armados de fuzis e garrafas Pet para saquear o aquífero Alter do Chão! Evidentemente não é assim que se pilha esse recurso particular: a água é exportada na forma de commodities agrícolas como carne e soja, e o jeito moderno de subtraí-la é adquirir terras agrícolas num outro país. E adivinhem se a bancada ruralista, esteio do governo Bolsonaro, não tenta desde o ano passado emplacar um projeto de lei autorizando a venda de terras no Brasil a estrangeiros?

Os “estrategistas” militares evidentemente ignoram esse detalhe inconveniente de aliados do regime conspirando contra a soberania nacional. Preferem focar sua atenção ao Grande Satã do bolsonarismo, esse “câncer” que o presidente não consegue matar: as ONGs. O powerpoint de Mourão repagina e repete a tese fraudulenta da “máfia verde”, segundo a qual as entidades ambientalistas agiriam em conluio com governos europeus para prejudicar o agronegócio brasileiro. Tivesse ido perguntar em Paris ou em Berlim, o general teria descoberto que o principal garoto-propaganda do agro europeu contra o brasileiro é o desmatamento da Amazônia, incentivado por seu chefe.

‘Ações estratégicas prioritárias’

Aqui Mourão bate continência intelectual a um outro personagem, o general Golbery do Couto e Silva (1911-1987), um dos arquitetos do golpe militar. Como lembra em suas aulas o professor da UFMG Raoni Rajão, Golbery foi o grande tradutor da geopolítica norte-americana no Brasil na década de 1950, tendo implantado por aqui a doutrina de “segurança nacional”, sacramentada em lei em 1967, que recomenda a repressão a “antagonismos internos”.

Foi movido por esse conceito vintage que o regime brasileiro decretou na posse que acabaria “com todo tipo de ativismo”, que Bolsonaro tentou emplacar uma MP para monitorar ONGs através do hoje comunista general Santos Cruz, que Augusto Heleno mandou agentes da Abin à COP25 e que Mourão propôs como objetivo do Conselho da Amazônia “controlar 100% das ONGs” até 2022. Após a notícia ter sido publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o vice correu para negar a própria obra. Mas a apresentação, enviada a Paulo Guedes num documento assinado de próprio punho por ele, traz a perseguição a ONGs explícita em dois momentos: no slide 12, no qual as acusa de apoiar “interesses menos republicanos”, e no slide 17, que lista entre as ações estratégicas prioritárias do Cnal “criar marco regulatório para a atuação das ONGs”.

O que não se descobre em lugar nenhum do powerpoint é qual é o plano de Hamilton Mourão para proteger e desenvolver de forma sustentável a Amazônia, afinal. O conselho faz tábula rasa de tudo o que se realizou na década passada para reduzir o desmatamento. Ignora o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, que combinou fiscalização inteligente com o garrote financeiro aos ilegais e conseguiu cortar em 80% a taxa de devastação entre 2004 e 2012. Não menciona uma vez sequer o monitoramento por satélite do Inpe, ferramenta fundamental para o êxito passado do país contra o crime ambiental – ao contrário, sugere seu fim ao atribuir todo o monitoramento ao Ministério da Defesa. Fala em reativar o Fundo Amazônia, mas não explica se aceitará o modelo de governança do fundo ou se insistirá na pirraça do ministro do Meio Ambiente de alterar a composição de seus comitês para excluir a sociedade civil (o que os países doadores não aceitam). As “ações estratégicas prioritárias” – sem prazos, metas ou meios de implementação – lembram mais um conjunto de palpites coletados num brainstorming do que um plano de governo.

O documento de oito páginas anexo à apresentação e intitulado “matriz de acompanhamento das ações imediatas do Cnal” não se sai muito melhor. Lista 16 ações, entre elas o estabelecimento de “metas realistas de desmatamento e queimadas legais” para o mês passado (ops!), mas mantém silêncio sepulcral sobre repressão a ilícitos, implementação de áreas protegidas e outras medidas de eficácia demonstrada contra o desmatamento. Ao contrário, acena aos criminosos ao prometer para dezembro deste ano a reestruturação, “doutrinária, se for o caso”, do Ibama e do ICMBio.

Hamilton Mourão não tem um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Ele tem um plano de ocupação militar da região, aplicando à maior floresta tropical do mundo, em pleno século 21, o mesmo quadro conceitual que resultou em desastre ambiental, miséria e violência na região em meados do 20. Não é espanto algum que milicos queiram militarizar a região; é o que eles sabem fazer. Espantoso é que a sociedade brasileira assista a tudo isso impassível e que alguns incautos na comunidade internacional ainda achem que dá para manter um diálogo produtivo com essa tropa de cossacos. Como diria Borat, Wawaweewa!

CLAUDIO ANGELO é coordenador de Comunicação do Observatório do Clima e autor de A espiral da morte – como a humanidade alterou a máquina do clima (Companhia das Letras, 2016).

Conselho da Amazônia: holandeses, noruegueses, canadenses, alemães, belgas,... com a farsa da "bioeconomia, biotecnologia" : Guedes e Mourão no Centro!  

https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/02/grupo-de-holandeses-e-noruegueses_12.html

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Entre os medos espalhados por um ecologismo enganador estão os do fim da água doce e os de uma desertificação planetária.

 Mapeados imensos aquíferos de água doce no Saara e em toda África

Posted: 08 Nov 2020 12:30 AM PST

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Entre os medos espalhados por um ecologismo enganador estão os do fim da água doce e os de uma desertificação planetária.

De acordo com a essa montagem demagógica, o mundo, inclusive a Amazônia, estariam a caminho de virar um imenso Saara, por culpa da ‘infausta’ obra do homem!

Descendo, contudo, à realidade, recente mapa geológico elaborado por cientistas britânicos mostra que a África descansa sobre uma “descomunal reserva de água subterrânea” cujos maiores aquíferos ficariam no norte, quer dizer, debaixo do Saara, informou o diário ABC de Madri.

O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.

Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Tal volume equivale a vinte vezes as precipitações anuais em todo o continente africano e é cem vezes maior de tudo o que se conhece na superfície africana.

Alguns poços já podem ser explorados com mínimo investimento, pois a água se encontra a apenas 25 metros de profundidade.

A exceção é a Líbia, onde os aquíferos se encontram a partir de 250 metros. Neles seria necessária uma infraestrutura mais cara e complexa.

Cerca da metade dessas colossais reservas encontram-se na Líbia, na Argélia e no Chade, coincidindo com boa parte do deserto do Saara, explicou Alan MacDonald, o geólogo que liderou a investigação.

“Estas grandes jazidas de água não só poderiam aliviar a situação de mais de 300 milhões de africanos que agora não dispõem de água potável, mas também melhorar a produtividade das plantações”, disse o especialista do instituto científico British Geological Survey.

O trabalho final foi publicado com o título Quantitative maps of groundwater resources in Africa” em “Environmental Research Letters”.
Ver PDF AQUI.

Participaram do trabalho especialistas do University College de Londres e se tratou da primeira investigação de todas as reservas de águas subterrâneas mapeadas do continente.

Os especialistas aproveitaram também os planos hidrológicos elaborados por diversos países e os resultados de 283 estudos regionais prévios.

300 milhões de africanos poderão ter resolvido o problema da água
300 milhões de africanos poderão ter resolvida
a falta de água potável e para irrigação
































No norte da África – a região desértica do continente – os depósitos de água têm uma altura de 75 metros e encontram-se protegidos por camadas rochosas de grande resistência, como o granito.

Esses aquíferos não acumulam água de chuva filtrada através da terra, mas remontam a cerca de 5.000 anos, época em que o Saara era formado por hortos, com numerosos lagos e vegetação de savana.

Os aquíferos do Saara não são os únicos na África. Os geólogos acharam grandes jazidas na costa da Mauritânia, do Senegal, da Gâmbia, em parte da Guiné-Bissau e do Congo, bem como na região partilhada entre Zâmbia, Angola, Namíbia e Botsuana.

No Chifre da África há aquíferos menores, mas em quantidade suficiente para o consumo humano e não seria caro explorá-los por meio de poços. Além do mais, não seria necessário investir no tratamento da água, porque sua qualidade é muito boa”, esclareceu MacDonald.

O especialista observou que embora esses sistemas possam sustentar 300 milhões de pessoas, seria prudente explorá-los com certos limites.

“Na maioria da África as precipitações não são suficientes para recompor os aquíferos, por isso eu recomendaria não tirar uma quantidade de água maior que a recarregada a cada ano pela chuva”, acrescentou.

Trata-se de um conselho de bom senso palmar.


sábado, 7 de novembro de 2020

Consórcio na construção da linha de energia B desde Oriximiná via Jurupari até Macapá, abrangendo todo o Amapá, negociações fraudulentas.

Pergunto? O que tem há ver o Banco BTG Pactual  e a empresa Equatorial Energia que se uniram para comprar os ativos da empresa Isolux? Por que, a Geminy Energy mantiveram o nome fantasia da Isolux Porto Alegre RS (interditada pela Aneel no Brasil?  A Gemini Energy pertence à Starboard Reestructuring Partners,  gestora especializada em "ativos estressados".   A grande dúvida, é  o fato do Banco BTG Pactual (Paulo Guedes) serem especializados em adquirir ativos "estressados".   por que, de repente, 02/11/2020 o governo coloca 4.000 militares à vigiar a fronteira Guiana francesa com o Amapá/Macapá? Que mistério envolve tudo isso? Em 03/11/2020  cidades inteiras no Amapá sem energia, devido o  incêndio que destruiu a subestação de energia em Macapá na noite de terça-feira (3/11)?. 

ENFIM, A ELITE DOMINANTE GANHA SEMPRE. A SOCIEDADE BRASILEIRA JAMAIS FICA SABENDO A VERDADE DOS FATOS, OS GOVERNANTES MENTEM, ENGANAM O POVO. QUEM SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS DA GANÂNCIA DOS GOVERNANTES, É O POVO BRASILEIRO, SOFRIDO, HUMILHADO, DESPRESADO PELAS AUTORIDADES, COMO ESTÁ O POVO DO AMAPÁ AGORA.

Amapá "da Renca" fronteira com a Guiana Francesa e Suriname
Mapa da Linha de Transmissão de Tucuruí.

Usina Hidrelétrica de Tucuruí, de onde parte o projeto

Geminy Energy mantiveram o nome fantasia da Isolux Porto Alegre RS  A Gemini Energy pertence à Starboard Reestructuring Partners,  gestora especializada em "ativos estressados"  quadro de sócios da Gemini: o David Barman Artiles. A empresa é dele TAMBÉM! Contatos: telefone (21) 3077-0077 -Email:fiscal@isoluccorsan.com,br – Quadro de sócios: 1.Ana Claudia Alves Scigliano 10 Diretor  – 2. David Barman Artiles 10 Diretor  –  3. Evandro Cavalcanti 10 Diretor – 4. Angel Javier Casaseca de Prada 10 Diretor. [1]

Relato dos últimos anos da permanência da "Isolux" ou, da "farsa" da sua permanência no Brasil:

Espanhola Isolux Infrastructure investirá R$ 5 bilhões no país até 2014!!! Dona de uma série de obras de linhas de transmissão de energia com atraso de mais de um ano e mergulhada em um processo de recuperação extrajudicial, a companhia espanhola Isolux tenta fechar a venda de seus ativos no Brasil com uma grande companhia de infraestrutura da Espanha, o Grupo Ferrovial. Em 2015, a Isolux assumiu o compromisso de construir 686 quilômetros de linhas de transmissão em cidades do Pará e Rondônia, além de sete subestações de energia. Nada foi feito e, até hoje, a empresa sequer apresentou as "garantias de fiel cumprimento" das obras !!! em contato com o BNDES para tentar preservar as condições de financiamento do contrato original. "A Isolux enfrentou dificuldades em obter garantias de fiel cumprimento no mercado de seguros para o segmento de transmissão, face ao pedido de recuperação judicial do Grupo Abengoa", declarou a empresa à Aneel,  o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, decidiu suspender a Isolux das concorrências em 2017, como punição pelos problemas na construção de linhas de energia que haviam sido objeto de um leilão realizado em 2015.  Na carteira de projetos da Abengoa está o chamado "linhão pré-Belo Monte", projeto de 1.854 quilômetros de extensão, estimado em R$ 1,3 bilhão e que foi vencido no fim de 2012 pela empresa espanhola. A também espanhola, Abengoa abandonou todas obras em andamento no Brasil no final de 2015, quando sua matriz entrou com pedido preliminar de recuperação judicial na Espanha. Em novembro do ano passado, conforme revelou o Estado, a empresa Equatorial Energia e o banco BTG Pactual se uniram para comprar os ativos da empresa. O valor global oferecido pelos ativos, a preços de 2015, era de pouco mais de R$ 1 bilhão. Na época, a Equatorial declarou que "está sempre atenta às oportunidades de mercado" e o BTG Pactual não comentou o assunto. Os ativos seguem nas mãos da Abengoa.   01/02/2019 – Informamos que foi publicada hoje a decisão de fls. 10.449/10458 (clique aqui) que homologou o Plano de Recuperação Judicial do Grupo ISOLUX CORSÁN e concedeu a Recuperação Judicial. A íntegra do PRJ está disponível na abaPeças Processuais”.[2]

André Esteves BTG Pactual atual Paulo Guedes; afinal, a quem pertence o BTG Pactual?
2015 - Esteves, preso em 25 de novembro 2015, é suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. 
2015 - Para estancar a sangria, os sete principais sócios do banco BTG Pactual assumiram o controle no lugar de Esteves e iniciaram uma operação de resgate; os sócios Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Porto Filho, James de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes(irmão de Eduardo Paes prefeito do RJ; e Sérgio Cabral, morou no apartamento de Guilherme Paes, no Leblon, após se separar da Adriana) passam a ser os principais controladores do BTG Pactual.[2]

12/2015 - A Equatorial Energia, que controla distribuidoras no Maranhão e no Pará, informou   que fundos geridos pelo banco BTG Pactual venderam parte de sua participação acionária na companhia.[2]

15/11/2016 - A empresa Equatorial Energia se uniu ao banco BTG Pactual para comprar os ativos que a empresa espanhola Abengoa detém no Brasil. A proposta é formar uma sociedade, na qual a Equatorial seria majoritária e o BTG ficaria com algo entre 40% e 49%.[2]

28/3/2017 - BTG Pactual vê Equatorial Energia 'bem posicionada' para investir [2]

30/06/2020 - A Equatorial (EQTL3) reportou números fortes do primeiro trimestre de 2020, de acordo com analistas do Credit Suisse e do BTG Pactual (BPAC11). [2]


Histórico do consórcio na construção da linha B desde Oriximiná via Jurupari até Macapá: 


CONSTRUÇÃO:  O projeto foi dividido em três segmentos, de construção, operação e manutenção. A empresa espanhola Isolux Corsán ganhou as concessões para os lotes A e B, e um consórcio de Eletronorte, Abengoa e Chesf venceu as disputas para construção do lote C. Uma companhia foi formada para cada concessão. O lote A, com início em Tucuruí e fim em Jurupari operado por LXTE tem 527 quilômetros (327 milhas) de comprimento. O lote B operado por LMTE vai desde Oriximiná via Jurupari até Macapá e possui um total de 713 km (443 milhas) de comprimento. Por fim, o lote C teve início em Oriximiná e fim em Manaus, operado pelo MTE (Manaus Transmissora de Energia), com um comprimento de 586 quilômetros, ou 364 milhas. O custo estimado foi de cerca de R$ 3 bilhões, financiado pelo Banco de la Amazonía[3]Devido à importância ambiental da região amazônica o projeto teve que ser desenvolvido visando um impacto mínimo. Por esta razão, as linhas de transmissão tiveram que ser construídas, sempre que possível, ao lado de rodovias existentes. Em muitas seções altas torres tiveram que ser construídas para transportar as linhas acima das copas das árvores e assim evitar cortes ou derrubada total das mesmas[3].

Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus, mais conhecido como Linhão de Tucuruí[1] é uma linha que leva a energia produzida na Hidrelétrica de Tucuruí à região ao norte do Rio Amazonas, no Brasil. A linha de transmissão atravessa o Rio Amazonas à altura dos municípios paraenses de Porto de Moz e Almeirim. De lá, o ramo oriental leva energia a Macapá, capital do Amapá e o ramo ocidental leva a Manaus, no estado do Amazonas. As torres de apoio à extensão de cada lado do rio Amazonas são quase tão altas quanto a Torre Eiffel, em Paris.

O trajeto entre Manaus e Boa Vista, de pouco mais de 700 Km, foi licitado em 2011 e deveria ter sido entregue em 2015, mas as obras não saíram do papel devido ao impasse da passagem do Linhão no território indígena Waimiri-Atroari, localizado entre os dois estados. O novo prazo previsto para conclusão das obras é 2021.

Durante o projeto e a execução das obras foram observados atrasos na emissão das licenças ambientais e desafios legais, uma vez que a linha cruza território de povos indígenas e eles não tinham sido consultados[2]. Embora tenham sido feitos esforços para evitar danos ambientais, existiu uma controvérsia sobre o impacto da construção e também sobre o corredor de manutenção das torres.

Linhas de transmissão em Tucuruí.

Até recentemente, as áreas do Brasil ao norte do Rio Amazonas, incluindo totalmente os estados do Amapá e Roraima, e partes dos estados do Pará e do Amazonas, não estavam ligados à rede de energia elétrica nacional brasileira[3]. Estas áreas dependiam principalmente da geração de energia térmica subsidiada[3]. A Usina Hidrelétrica de Balbina não fornece mais que 20% da demanda de eletricidade de Manaus.

A Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus foi construída para ligar as comunidades do norte para a rede nacional e para atender ao crescimento da demanda de energia, particularmente na região de Manaus. A energia hidrelétrica da rede poderia substituir a maior parte da geração de energia cara e poluente de petróleo e gás. O projeto proporcionaria energia mais barata, mais limpa e mais confiável além de eliminar o subsídio para geração térmica[3].

Torre às margens do Rio Amazonas

O projeto envolveu a construção de sete linhas de energia de circuito duplo com um comprimento total de cerca de 1.800 quilômetros (1.100 milhas), que liga oito subestações[3]. Sete das subestações foram construídos a partir do zero. A grade usa 3.600 torres de transmissão, com uma extensão média de 500 metros (1.600 pés) entre torres. A extensão do Rio Amazonas no ponto de travessia é de 2,5 quilômetros (1,6 milhas).

O projeto construiu um circuito duplo com uma tensão de 500 kV entre a usina hidrelétrica de Tucuruí e a região de Manaus. Ele é executado através de subestações intermediárias nos municípios de Anapu, Almeirim, Oriximiná e Silves. A linha que liga Amapá à rede nacional possui um circuito duplo de 230 kV, corre a partir da subestação Jurupari em Almeirim as subestações em Laranjal do Jari e Macapá[3]. A Hidrelétrica de Tucuruí tem uma capacidade instalada de 8.370 MW. A capacidade total de transporte das linhas de alta tensão é de 2.400 MW.

Junto com os cabos elétricos, foram adicionados cabos de fibra óptica ao longo das linhas de transmissão para utilização na Internet de banda larga e telefonia[3]. A rede de fibra óptica com várias transportadoras 100 g foi instalado pela TIM Brasil, projetado com 17 vãos ópticos. Os vãos eram o maior tempo possível devido ao custo e dificuldade de manutenção de sites de regeneração.[4]

NOTAS:

1. Busquem o CNPJ da Geminy no:  https://consultacnpj.com/cnpj/gemini-energy-sa-isolux-04726861000617

2. https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/01/em-crise-isolux-busca-vender-ativosnobrasil.html;  

https://br.reuters.com/article/idBRKCN1092FY; 

https://ajwald.com.br/grupo-isolux/;

https://www.jusbrasil.com.br/processos/nome/263167783/isolux-corsan-do-brasil-ltda-em-recuperacao-judicial;

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/btg-e-equatorial-oferecem-r-1-bilh%C3%A3o-por-ativos-da-abengoa-1.427492 ;    

https://www.btgpactualdigital.com/analises/analises-de-acoes/EQTL3 ;

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1713852-andre-esteves-deixa-controle-do-btg-pactual-nas-maos-de-outros-sete-socios.shtml ;  

https://www.moneytimes.com.br/balanco-da-equatorial-supera-estimativas-e-e-elogiado-por-analistas/ ;

https://www.oantagonista.com/brasil/irmao-de-eduardo-paes-e-socio-do-btg/ .

3. https://m.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1716366-fundos-do-btg-pactual-reduzem-participacao-na-equatorial-energia.shtml ;  

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2017/03/28/btg-pactual-ve-equatorial-bem-posicionada-para-investir.ghtmlhttps://www.moneytimes.com.br/balanco-da-equatorial-supera-estimativas-e-e-elogiado-por-analistas/ .

4.  https://pt.wikipedia.org/wiki/Linh%C3%A3o_de_Tucuru%C3%AD