quarta-feira, 21 de março de 2018

Barão Rothschild, Mario Garnero, e a Família Monteiro Aranha do RJ

Nota: Analisem a conquista das famílias que no Brasil chegaram com o conhecimento, tradição, e o poder que utilizaram para manipular governos, sob orientação dos banqueiros sionistas internacionais, para serem financiados com o erário brasileiro; -  enriqueceram, entregando, doando o Brasil; para que isso fosse possível, nomearam os business "CEOs"  estrangeiros para administrar  os bens surrupiados, e os laranjas brasileiros para os representar como Mário Garneiro, Eliezer Batista da Silva o líder e eterno dono da Vale que morreu na Alemanha, não no Brasil.
Mário Garnero, testa de ferro do 
Barão Rothschild no Brasil (?!)
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Ana Maria Monteiro de Carvalho do Grupo Monteiro Aranha, casada com Mario Garnero fundador da Basilinvest  testa de ferro do Barão Rothschild no Brasil 
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business "CEO" do Grupo Monteiro Aranha
Baby Monteiro de Carvalho, ao centro, Sergio Alberto Monteiro de Carvalho, Olavo Egydio Monteiro de Carvalho, Rui D'Espiney Patrício, Alberto Pinheiro Xavier, Ricrdo Abecassis Espírito Santo Silva, Eliezer Batista da Silva, Celi Elisabete Julia Monteiro de Carvalho, Rômulo Mello Dias e Astrid Monteiro de Cavalho.

Olavo Monteiro de Carvalho, presidente do Grupo Monteiro Aranha que Graças a Delfim Neto Ministro da Fazenda na ditadura militar,  ganhou parte da divisão do Jari de Ludwig na Amazônia sem pagar nada para o financiador Banco do Brasil, o povo brasileiro que pagou a conta  entre outros 26 membros que paparam parte do Pará AM[2]; - O grupo Monteiro Aranha, é ligado ao ex-presidente Collor de Mello por laços familiares, é sogro do primeiro casamento do ex-presidente Collor de Mello; Sócio do Banco Icatu junto com Daniel Dantas e Eike Batista (olho de Eliezer Batista)    - o grupo é acionista da Klabin detém participação societária de 6,90%; -  do grupo Ultra ou Ultrapar (Hélio Beltrão! o posto Ipiranga do Bolsonaro) uma companhia brasileira que atua nos setores de distribuição de combustíveis, por meio da Ipiranga e da Ultragaz; - combustíveis Ale; - rede de farmácias Big Bem; - em 2011 deixou de ser acionista  da Cisper  vidros em que o patriarca fundou em 1919; - A Ultrapar Participações S.A. é um dos mais sólidos grupos brasileiros, reúne empresas com posição de destaque em seus segmentos de atuação: Ultragaz, líder brasileira do mercado de Gás Liquefeito do Petróleo (GLP), com 24% de market share; Oxiteno, a maior produtora de óxido de eteno e seus principais derivados na América do Sul e uma importante produtora de especialidades químicas no Brasil; e a Ultracargo, líder no fornecimento de soluções integradas para transporte rodoviário, armazenagem e serviços de manuseio para granéis especiais. Em 2007 a Ultrapar adquiriu os negócios de distribuição de combustíveis e lubrificantes do Grupo Ipiranga nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e o ex-presidente da Embraer, Frederico Curado, será o novo presidente CEO da Ultrapar, dona de negócios como os postos Ipiranga, a Ultragaz e a Extrafarma; -  MAPISA I S.A., uma parceria entre Monteiro Aranha e um investidor estrangeiro; -  40% em parceria com a Cyrela Empreendimentos imobiliários; - parceria com a Alphaville Urbanismo S.A. ...Olavo Monteiro de Carvalho, como presidente do Conselho da Rio Negócios, é, em última instância, o responsável pelo “pepinódromo” que se tornou a Rio Negócios. A agência está dando um calote no mercado de R$ 1,7 milhão. Só à Associação Comercial do Rio deve R$ 500 mil em aluguéis atrasados. Fora dessa conta estão os passivos trabalhistas, com várias rescisões feitas sem o pagamento dos compromissos fiscais correspondentes. Político nenhum do Rio de Janeiro viu ou denunciou.[6]

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OLAVO MONTEIRO DE CARVALHO COLOCA Á VENDA SUA MANSÃO EM SANTA TERESA Sotheby´s International Realty[1] resolveu viver em sua fazenda em Três Rios (RJ).

Desde que nasceu, Olavo Egydio Monteiro de Carvalho tem reunidas, na vista da janela de casa, as duas maiores joias da paisagem carioca: o Pão de Açúcar e o Corcovado. São 2.558 acres está com o preço de U$ 9.160,865 de dólares e o equivalente á 30 milhões de reais. Sua militância pelo Rio em 2005, quando assumiu a Associação Comercial do Rio (ACRJ) pelas mãos do falecido supermercadista Arthur Sendas.  

BLOG WILLIAM XAVIER: 2010

Mesmo fora da ACRJ, ele continuou atuando como conselheiro do governador Sérgio Cabral (PMDB) e do prefeito Eduardo Paes (PMDB),(por que tambérm não foi preso?) articulando encontros deles com empresários dispostos a palpitar na política para melhorar o ambiente de negócios da cidade. "A conquista do Cristo e da Olimpíada de 2016 teve a mão, o coração, o corpo e a visão do Olavo", lembra Cabral. "É sofisticado, carioca e tem uma qualidade extraordinária: é vascaíno como eu."

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Mario Bernardo Garnero(filho) com o megainvestidor George Soros e o empresário paulista Eliot Cohen.  Garnero hospedado no Mercer Hotel, que fica no Soho. Quem também mora  lá é o bilionário inglês Nathaniel Rothschild, amigo da família, que esteve recentemente no Brasil - Mario Bernardo Garnero com sua mãe Ana Maria Monteiro de Carvalho

Garnero em Paris: projetos bilionários fechados às margens do Sena, com vista para o Museu do Louvre
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Rothschild, de 39 anos, conhecido como Nat por amigos, recentemente adicionou outra joia à sua coroa de domicílios. No Rio de Janeiro, ele agora possui uma propriedade à beira-mar espetacularmente situada, uma casa de vidro construída em uma colina exuberante na década de 1980 por Claudio Bernardes, um dos arquitetos modernos mais estimados do Brasil[3].
Folhapress
O presidente da Brasilinvest, Mário Garnero, e o filho, o empresário Álvaro Garnero:
seu pai, Mario Garnero é fundador do grupo Brasilinvest, e o avô materno, Joaquim Monteiro de Carvalho, foi o responsável por trazer ao país empresas como a Volkswagen, a Peugeot e a Moët & Chandon. Aos 17 anos, Garnero foi morar nos Estados Unidos para estudar inglês. O plano era ficar seis meses, mas ele acabou ficando 15 anos. Lá casou, teve um filho (hoje com 14 anos) e tocou a parte imobiliária da Brasilinvest. De volta ao Brasil, já separado, passou a ser figura fácil em colunas sociais.

2002[4]
Tomada um: Movimentam-se pelos salões mais exclusivos do Hotel Meurice, em Paris, o crème de la crème das finanças e negócios globais. Não são ainda nem oito horas da nublada manhã, na última terça-feira 16, e Mário Garnero, o anfitrião, já ouve o farfalhar de vozes dos convidados. Estão lá, por exemplo, Nathaniel Rothschild ? o herdeiro da Casa inglesa dos Rothschild ? e seu monumental fundo Atticus Capital, de US$ 1,6 bilhão; o italiano Leonardo Ferragamo, presidente do Pallazzo Feroni e da grife que leva seu sobrenome; o sheik Salman Bin Khalifa Al-Khalifa, que produz 6,5 milhões de barris de petróleo ? mais de três Petrobras ? com a sua Bahrain Petroleum Company; o russo Oleg Deripaska, controlador de 15% da produção mundial de alumínio, e o mitológico executivo Jack Welch, ex-presidente da GE. A dinastia Tang trouxe seu representante maior, o principal empresário de Hong Kong, o chinês David Tang, que leva a alcunha de ?Imperador da Seda?, cujas lojas se espalham por vários continentes ? só encontrando adversário à altura na americana Bergdorf-Goodman, de Nova York. Carlo De Benedetti, o lendário homem da Olivetti, William Cohen, ex-secretário de Defesa americano, Julio Mario Santo Domingo, conhecido como o ?Dono da Colômbia? com suas 185 empresas e um fundo de US$ 2 bilhões para gastar em países emergentes, também se fazem presentes. É um encontro tão inusitado como inequívoco na sua demonstração de poder.

Encontro no Meurice: na mesa quadrada dos trabalhos, quase uma ONU empresarial; Bush (Abaixo) discursa na abertura do evento que reuniu um time de US$ 100 bilhões
Os sobrenomes se multiplicam a cada contato. Todos ali são figuras quase mitológicas do mundo empresarial e estão presentes à ocasião por um motivo específico: integram ? a maioria ? o novo Conselho Internacional do Brasilinvest, o banco de negócios do brasileiro Mário Garnero, que está completando 25 anos de operação, com US$ 2 bilhões de investimentos já realizados e outro US$ 1 bilhão na ponta da agulha para ser lançado. Garnero passeia por esse grand monde do poder como quem atravessa o próprio viveiro de plantas raras, cultivadas à exaustão com a sua inesgotável capacidade de influenciar pessoas e multiplicar relações de amizade.
Tomada dois: Garnero também não perde tempo para fazer negócios. No elegante Salon des Tuileries, com a sua atmosfera renascentista, reúne a nata de bilionários em torno de uma mesa quadrada, para que cada um apresente a sua organização e fale dos seus interesses ? de fazer mais dinheiro, é claro!, se possível com o Brasil. Numa conta preliminar, o Brasilinvest estima que estão ali sentados mais de US$ 15 bilhões em patrimônio e US$ 100 bilhões em faturamento. É uma espécie de ONU empresarial, tamanha a diversidade de países representados e o volume de recursos envolvidos. O italiano Sergio Cragnotti, aquele que controla a indústria de molhos Círio e a Bombril ? às voltas com uma multa de US$ 62 milhões da CVM ? revela que quer comprar a participação dos sócios brasileiros na fabricante de palhas de aço, uma transação que deve girar em torno de US$ 200 milhões, muito provavelmente com a intermediação do Brasilinvest. O sheik do petróleo Bin Khalifa é sério candidato à aquisição de aviões Tucano, da Embraer, para a conflituosa Região do Golfo. O francês Marc Pietri, dono da Constructa, que administra mais de US$ 3 bilhões em empreendimentos imobiliários, comunicou que inaugura em parceria com Garnero, no próximo dia 20 de maio, na Flórida, um shopping e um complexo imobiliário, o Mary Brickell Village ? coisa de US$ 110 milhões ?, que tem ainda como sócio Emerson Fittipaldi. Garotos, simples garotos, como o inglês Nathaniel (34 anos), o colombiano Julio (35 anos) e o russo Oleg (35 anos), com seus sapatos New & Lingwood, de US$ 1.400, gravatas Hermés, ternos Armani ou Ferragamo, falam de bilhões como se estivessem tratando de trocados. Os dois primeiros fazem parte de uma estirpe que já acumulava em caixa US$ 1 bilhão antes mesmo de completarem a maioridade. Ganhe agora! É o lema dessa turma. Esses rebentos do mercado livre, verdadeiros legatários de George Soros, Mark Mobius e Warren Buffett; esses herdeiros de sobrenomes que dominam a economia globalizada, encantaram-se com a febre de hedge funds e estão fazendo fortunas nos mercados emergentes, e também nas ondas da Europa e EUA. Garnero aponta que ali, unicamente naquele dia, o Banco registrou pelo menos 150 oportunidades concretas de negócios. Um sucesso medido em cifras. Marcos Azambuja, embaixador brasileiro em Paris, presente à abertura dos trabalhos, ficou boquiaberto com as potencialidades. Derramou-se em elogios a Garnero. O encontro foi um grande campo de provas da mais recente ambição do Brasilinvest: colocar o País como ator importante no jogo do comércio multilateral.
Tomada três: George Bush, o pai, e Mário Garnero chegam ao edifício dos Pietri, no Seiviéme, região nobre de Paris. É noite de segunda-feira 15, e o Lincoln Continental da embaixada americana estaciona pontualmente às 21h30, cercado por uma entourage de seguranças. Nesta temporada, como tout le monde sabe, não é bom abusar da sorte com terroristas, mesmo em jantares informais nos discretos apartamentos da Seiviéme. Garnero, na condição de co-anfitrião com o marselhês Marc Pietri, ainda à porta, lança um olhar exploratório ao hall, repleto de convivas que vão fazer negócios no dia seguinte. O trajeto está iluminado por grupos de minúsculas arandelas, com cúpulas de cristal, de cada lado. As paredes são forradas de uma reluzente seda verde francesa, a seda emoldurada por frisos dourados e os frisos emoldurados por corda. E o brilho da douração e da seda verde francesa torna todos os rostos ainda mais resplandecentes e potencializa o ruído de vozes excitantes. Bush, levado pelo braço por Garnero, examina os presentes e, decerto, imediatamente percebe um padrão: são todos ? ou quase ? bilionários. Logo, Bush e Garnero encontram-se na sala de estar do apartamento ? ou salão, pois obviamente é uma peça destinada a recepções, já que a família Pietri mora numa propriedade secular nos arredores de Paris. A imensa sala, com lareira e paredes revestidas de tecido acolchoado em cores quentes, tem janelas que se abrem para o Trocadero e a Torre Eiffel. Suas cortinas de pregas fartas cobrem parte da luminosidade exterior e alguns abajures de cúpulas douradas fornecem toda luz, de modo que a atmosfera desse planetinha gloriosamente atulhado de endinheirados está mergulhada em sombras profundas e suaves claridades. Não há um único sinal do século XX na decoração e os convivas zunem de puro êxtase. Bush e Garnero alcançam a sala de jantar dos Pietri, em um triunfo de visões gastronômicas e aromas da nouvelle cuisine. O banquete está posto entre candelabros de prata, tigelas de cristal Baccarat e talheres cinzelados, tão maciços que pesam nos dedos. Eis que Bush e Garnero resolvem tomar o rumo da cozinha e, suprema surpresa, começam a comer canard com as mãos ? isso mesmo, o pato foi devorado até os ossos numa suprema informalidade pela dupla de amigos. Definitivamente, Garnero está íntimo do poder.
A fórmula. Os três momentos, distantes poucas horas entre si, nos dias 15 e 16 últimos, retratam com um poder revelador o status internacional de um brasileiro. Status esse que se mantém desde a origem do grupo Brasilinvest ? constituído a partir de um evento semelhante, nos anos 70, na histórica cidade de Salzburgo, berço de Mozart, na Áustria ?, quando ele reuniu 80 empresários de 16 países 

(gente do calibre de Gianni Agnelli, da Fiat, e Jacques Solvay, do império químico belga de mesmo sobrenome) que viraram seus parceiros na empreitada. O que traduz a fórmula Garnero de sucesso é a sua reconhecida habilidade para abrir portas impensáveis, em lances de ousadia e generosas camadas de persistência. É o rei do networking, com boas relações por onde anda. Ele mesmo costuma dizer que seu maior patrimônio é sua agenda de telefones ? uma agenda que, antes de Salzburgo, contava com 250 telefones internacionais, pulou para dois mil e hoje conta com dez mil, segundo seus próprios cálculos. Goste-se ou não dele, o fato é que ninguém fica indiferente a Garnero. Talvez porque ele consiga trazer à mesa engenhosas oportunidades de negócios com seu savoir-faire, talvez porque ofereça soluções aparentemente simples para transações complexas, ou talvez ainda porque exerça um magnetismo no mercado raro entre seus pares ? capaz de colocar no papel os velados e muitas vezes inconfessáveis desejos de parceria de algumas empresas e garimpar fontes de recursos para viabilizá-las.
Na sua biografia de magnata dos bons contatos, Garnero já coleciona façanhas importantes. Trouxe para o Brasil o primeiro computador através da empresa Labo. Com a japonesa NEC, de telecomunicações, colocou no mercado o primeiro celular. Na presidência da Anfavea ? a associação dos fabricantes de automóveis ?, foi um dos responsáveis pelo lançamento do primeiro carro a álcool. Está no momento produzindo negócios como poucos. Em junho próximo, numa parceria meio a meio com o maior grupo petrolífero do mundo, a americana Pennzoil, de Houston (Texas), começa a vender e, numa segunda fase, a produzir no Brasil 28 marcas de lubrificantes para uso automotivo e industrial e 35 produtos aditivos. Garnero também acaba de acertar a construção de um gigantesco complexo imobiliário em São Paulo, no bairro da Lapa. O conjunto terá 24 torres ? oito de escritórios e o restante com 1,7 mil apartamentos ?, cada uma delas com 20 andares, além de um centro de convenções e auditório, em 256 mil metros quadrados. O monumental projeto deve render R$ 800 milhões na venda de unidades e tem como parceiros preferenciais os mesmos que no passado montaram a engenharia financeira para conceber a torre paulista SP Tower ? que seria o mais alto prédio do mundo e acabou não saindo do papel por pendengas políticas. À época da torre, desenhada pelo mesmo escritório do World Trade Center, uma reportagem na CNN definiu assim o recuo na idéia: ?O caos político fez o Brasil perder um investimento de US$ 1,6 bilhão?. Garnero lamenta o fim das negociações, mas diz que a experiência rendeu ao Brasilinvest um conhecimento dessas estruturas, das exigências técnicas, que poucos grupos detêm em seu portfólio. ?Ninguém hoje entende mais de prédio alto na América Latina que nós, porque mergulhamos no know-how de como colocar esses gigantes de pé?, diz. É de posse dessa expertise que o time de Garnero angariou propostas até fora do País. Além do Mary Brickell Village Shopping, o Brasilinvest concluiu um condomínio, o Ocean Steps (empreitada de US$ 80 milhões) em Miami. Agora deve dar partida à segunda fase que será um centro de entretenimento nos moldes do Coconut Grove.
Tacadas. Na carteira de tacadas do empresário estão ainda uma parceria com a inglesa Rolls Royce, fabricante de turbinas, para erguer três usinas termelétricas no Brasil a partir deste ano (negócio de US$ 100 milhões) e um megaprojeto em Campinas, onde mora, com resort, universidade e loteamentos de luxo, num total de US$ 250 milhões. A pilotagem dessas empreitadas do Brasilinvest, como sempre, é feita em parcerias de peso. Com a Dijion, por exemplo, desenvolve um projeto de fibras ópticas para atrair clientes de telecomunicações. A canadense Bombardier fechou com Garnero acordo para trazer ao País os trens rápidos, numa eventual concorrência pública. Com os alemães do BBB montou um fundo de eurobonds que já movimenta US$ 70 milhões.
Toda essa diversidade de atuação brota de situações muitas vezes inesperadas. Na manhã da segunda-feira 15, em sua suíte no Meurice ? hotel que já abrigou da espiã Mata Hari ao surrealista pintor Salvador Dali, o ?palácio de soberanos, presidentes e imperadores, arqueduques e sultãos?, como descreve a carta local, e onde a diária alcança os US$ 3 mil ? Garnero está sentado numa poltrona de ornamentos dourados da sala (porque dourados são todos os apetrechos locais), janelões abertos para o Louvre, quando o telefone toca, em meio a conversa com a reportagem da DINHEIRO. Do outro lado, investidores interessados numa empreitada hoteleira no Brasil. A pergunta é inevitável: ? Garnero, você tem algum projeto no ramo???Tempos atrás, tentei comprar este hotel aqui, o Meurice, junto com o Grupo Marriott. Chegamos a fazer gestões. Custava US$ 35 milhões. Mas a reforma iria custar outros US$ 70 milhões. Era caro.?
A conversa prossegue com Garnero revelando que já está em entendimentos para tentar adquirir ?O Serrador?, no Rio de Janeiro, ao lado da rede hoteleira Accor. O passo seguinte, alega, é um fundo imobiliário que deve gerir seus investimentos no ramo. Naquela manhã, vive-se os momentos que antecedem a rodada de encontros multilaterais da criação do novo conselho do Brasilinvest e Garnero transmite a nítida impressão de estar muito à vontade nesse papel de regente de negócios. De uma maneira ou de outra, para além do lucro das empreitadas, numa ação típica de diplomacia empresarial, Garnero está colocando o Brasil no palco principal de transações do comércio globalizado. O business no caso de Garnero é um objetivo que não se esgota em si. Ele almeja a inserção comercial do mercado nacional. Como presidente do Fórum das Américas, uma ONG que criou e conta com o apoio de Bush pai, Garnero está firmemente mergulhado no propósito de atrair capitais para o País. Organiza freqüentemente encontros que promovem essa política. Há alguns anos, reuniu seu amigo o príncipe Rainier, dirigentes do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt, além de empresários de calibre de toda a América para discutir a integração hemisférica, na aprazível riviera de Mônaco.
Suas articulações rumo a um mercado comum têm dado um sentido prático aos acertos políticos que cercam o assunto. Como ferrenho defensor da Alca, a área de livre comércio das Américas, Garnero busca agora catalisar a discussão para a iniciativa privada. Ele acha surpreendente que países como o Brasil ? ?que deveria ter exportações de US$ 110 bilhões para fazer frente ao seu PIB? ? estejam entre os raros que mantêm déficit na balança com os EUA e, mesmo assim, resista a uma aproximação. ?Este é um mercado fantástico e o Brasil não pode ficar fora dele. Quem já está lá, como o México, só tem indicadores positivos a mostrar?, afirma. É fato que a Alca abriria uma avenida de oportunidades para bancos com o perfil do Brasilinvest, mas quem conhece o trabalho de Garnero sabe que ele tenta se mover tomado muito mais por uma missão messiânica de embaixador informal. Fez costuras sofisticadas no passado para trazer ao Brasil presidentes americanos como Ronald Reagan, Gerald Ford e o próprio Bush, para eventos que estreitaram os laços entre os dois países. Cultivou amizades com Henry Kissinger, Bob Kennedy e David Rockefeller no intuito de vender a imagem Brasil. ?Não podemos esperar que apenas o Itamaraty faça esse trabalho?, diz.
No encontro de Paris, sob uma temperatura de cinco graus, podia se ver Garnero nessa ação mista de diplomata-empresário. No discurso de recepção, citou Montesquieu ? ?O doce comércio deve substituir a guerra como principal forma de relações internacionais? ? para saudar o ?dream team? do Conselho, como ele definiu seus parceiros ? que, além dos presentes, incluía o ex-secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Alejandro Orfila, Domingo Alzugaray, do Grupo de Comunicação Três, e Albin Chalandon, ex-ministro da Justiça da França. Para formar o Conselho, a equipe do Brasilinvest trabalhou por seis meses numa corrida de contatos. Desta vez, Garnero recorreu com maior ênfase à segunda geração do grupo: os três filhos ? Mário Bernardo, vice-presidente de marketing, Fernando Garnero, vice-presidente financeiro e Álvaro Garnero, vice-presidente de novos negócios ? além de Marcos Troyjo, vice-presidente corporativo, que cuidaram diretamente dos convites. Juntos atuaram como D?artagnan e os Três Mosqueteiros em aventuras de relações públicas, da Rússia à China, EUA e Europa. Principalmente Mário Bernardo e Troyjo ? este recrutado diretamente dos quadros do Itamaraty, onde atuava como membro da delegação brasileira no Conselho de Segurança da ONU, em Nova York ? repetiram a fórmula Garnero de pegar o telefone, marcar cada reunião e firmar as tratativas.
Pelo resultado, demonstram ter herdado o talento do patriarca do Grupo para compor vistosos mosaicos empresariais. Quem lançar uma lupa sobre o plantel de parceiros do novo Conselho Brasilinvest, vislumbrará a capacidade dessa turma para gerar fortunas. O russo Oleg, por exemplo, recentemente comprou por US$ 80 milhões uma antiga fábrica soviética de carros. Exatos dois meses depois, repassou a mesma fábrica à japonesa Toyota por US$ 200 milhões. Em 60 dias havia lucrado US$ 120 milhões. Devido a sua hegemonia no ramo dos metais, é mais conhecido como o ?Antônio Ermírio? da Rússia. Leonardo Ferragamo ? ?o homem mais rico de Florença? ?, não satisfeito com o império de moda, que lhe gerou um patrimônio de US$ 1,5 bilhão, está entrando agora na área de hotéis. Abriu nove deles na Itália e é forte candidato a participar das empreitadas de Garnero no mesmo campo. Carlo de Benedetti, depois de ter repassado a Olivetti, construiu um grupo financeiro e de comunicação que fatura mais de US$ 1 bilhão ao ano. O chinês Tang também já diversificou para imóveis e reina absoluto no mercado imobiliário de Hong Kong.
São incontáveis as façanhas, mas eles parecem querer sempre mais e enxergam no brasileiro Garnero um player à altura. Reservam para ele reconhecimento pelo seu trabalho. ?Garnero é uma referência para quem quer fazer negócios, no Brasil e no mundo?, diz Ferragamo. ?É o maior embaixador que o Brasil podia ter?, aponta Hermínio Blanco, ex-ministro da Indústria e Comércio do México. ?O Mário é um grande estrategista, com muito conhecimento da economia mundial e apresenta seu País com grande credibilidade?, reforça Sergio Cragnotti, da Círio e BomBril. Para o ex-secretário de Defesa americano, William Cohen, ?Mário Garnero tem sido vital ao conduzir todos juntos para o estabelecimento de relações pessoais?. Segundo Conhen, o Conselho do Brasilinvest tem uma missão especial: ?Precisamos estar sempre em contato uns com os outros, pois essa associação de amigos, de parceiros comerciais, pode trabalhar pela globalização e pelas mudanças no mundo?. Ninguém, no entanto, na coleção de epítetos sobre Garnero, foi mais afetivo que George Bush. Indagado pela reportagem de DINHEIRO sobre como definiria o empresário, o ex-presidente foi direto: ?Mário é um amigo! E os amigos da família Bush são para sempre.?
Garnero, no passado recente, quando George Walker Bush (o filho) tomou posse nos EUA, fez uso dessa relação fraterna para aproximar FHC e o novo presidente americano. No dia seguinte à confirmação da vitória, ligou para Bush pai e pediu a intermediação para uma audiência. Numa pescaria na Flórida com a Condoleezza Rice, assessora direta do filho, Bush acertou o encontro de FHC e fechou com Garnero uma agenda que incluiria os seguintes temas: 1) o fast-track, 2) o plano de combate ao tráfico na Colômbia, 3) os problemas na Venezuela e em Cuba, 4) a resolução da ONU para o pagamento de atrasados no Conselho de Segurança. Um almoço entre FHC e Bush estava confirmado. Semanas depois, Celso Lafer tomou posse como ministro das Relações Exteriores e na Argentina disse que a Alca só poderia sair em 2006. Os EUA queriam antecipar para 2003. Com o desentendimento, o almoço foi cancelado. FHC fez uma rápida passagem por Washington que mal deu tempo para as fotos. As relações Brasil/EUA, desde então, esfriaram. Com o mesmo prestígio que experimenta junto aos Bush, Garnero aproximou-se de outro ex-presidente, Gerald Ford. Hoje, ele é o único brasileiro a integrar o fechadíssimo clube de Beaver Creek, um fórum mundial organizado anualmente por Ford, que conta com nomes como Dick Cheney (vice-presidente dos EUA), Alan Greenspan (do FED) e Lawrence Lindsey (economista-chefe da Casa Branca), além de outros 20 participantes da economia privada mundial. Projeção semelhante levou Garnero a ser convidado por Koffi Annan a abrir uma representação privada da ONU no Brasil. Nessa condição de dirigente da ONU-Brasil, Garnero conseguiu um feito surpreendente: indicou, e trabalhou pela vitória, do nome de José Gregori ? então secretário de Direitos Humanos, depois ministro ? para o Prêmio dos Direitos Humanos, espécie de Nobel concedido a cada cinco anos, que nunca havia sido vencido por um latino-americano. ?Entupimos a ONU com cartas de recomendação de várias ONGs e de entidades como a Fiesp e CNBB. Valeu a pena?, orgulha-se Garnero.
Ousadia. É de ações como essa que vem à tona outra faceta reveladora de sua personalidade: Garnero acredita em todos os lances. Foi assim que bateu à porta de Bob Kennedy, sem apoio diplomático, e conseguiu convencê-lo a vir ao País para uma convenção. Do mesmo modo, ainda estudante de Direito, nos idos de 1961, numa lendária ousadia, fantasiou-se de garçom e aproximou-se do ex-presidente JK, com quem veio a trabalhar depois em campanhas políticas. Do alto de sua experiência, acha que o País pode ter a mesma sorte de bons resultados: ?O Brasil quando se articula pode conseguir o que quiser?, diz. No campo empresarial, ele faz o que chama de pré-investimento: é capaz de pegar um avião e atravessar continentes para conhecer alguém, sem que isso necessariamente renda dividendos. ?Boas relações você tem não para pedir algo, mas para que o sujeito atenda ao seu telefone?, ensina. Pessoalmente, ele nunca deixa uma ligação sem retorno, parte vital da estratégia do Brasilinvest, cujo singelo funcionamento baseia-se em três vigas mestras: engenharia de negócios, captação de investidores e formação de uma rede de relações multilaterais. Assim, Mário Garnero fez a globalização quando ela ainda não passava de um nome feio. Desde então, seu tempo pessoal esteve sempre à frente do seu tempo histórico.

NOTAS:
[1]http://www.zeronaldo.com/2017/olavo-monteiro-de-carvalho-coloca-a-venda-sua-mansao-em-santa-teresa/
[2]http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2012/02/projeto-jari.html
[3]https://www.architecturaldigest.com/story/look-inside-a-spectacular-beachfront-bachelor-pad-in-rio-de-janeiro
[4]https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20020501/mario-garnero-brasileiro-alta-roda-dos-negocios-mundiais/21048  - Dez/2016
[5] https://homemculto.com/tag/mario-garnero/

terça-feira, 20 de março de 2018

A velha guerrilha marxista colombiana FARC rejeitada nas eleições na Colômbia

SALVE POVO COLOMBIANO!
o enganador “processo de paz” cozinhado entre Havana, Vaticano e o Washington de Obama. 
Os apoios vaticanos aos "acordos de paz" não adiantaram de nada
porque o povo colombiano não engoliu o iníquo embuste
Os apoios vaticanos aos "acordos de paz" não adiantaram de nada porque o povo colombiano não engoliu o iníquo embuste

A velha guerrilha marxista colombiana FARC conservou a sua sigla, mas mudou o nome para Força Alternativa Revolucionária do Comum.

Este partido recolhe as vantagens desproporcionadas que lhe concederam arbitrariamente os “acordos de paz” assinados pelo governo do presidente Santos com o apoio das diplomacias cubana e vaticana.

Porém, o novo e espúrio partido anunciou suspendeu a campanha eleitoral, iniciada em função das próximas eleições legislativas colombianas de 11 de março e presidenciais de 27 de maio. 

Os ex-guerrilheiros pré-candidatos ao Congresso e o pré-candidato à Presidência, Rodrigo “Timochenko” Londoño, haviam lançado sua campanha em 27 de janeiro de 2018.

Mas os resultados foram decepcionantes: nos comícios compareceu um público muito mais reduzido do que o esperado.

Eles também tentaram fazer uma caravana pelo interior do país. Mas foram acolhidos com gritos de “assassinos”, acusações muito verdadeiras e muito preocupantes para lobos disfarçados de ovelhas, informou a “Folha de S.Paulo”. 

Mas não ficou por ali. Eles foram alvos de ameaças pessoais, de queimas de bandeiras partidárias com a rosa e a estrela marxista, a mesma que foi projetada na catedral da capital de Bogotá no período do lançamento.

Em outras localidades, a população montou barricadas para impedir a passagem dos atuais “ex-guerrilheiros”. 

Em Armenia, cidade natal de Timochenko, ele e seus ativistas foram atacados violentamente e obrigados a sair correndo no carro blindado, que acabou danificado.

O repúdio de grande parte da população colombiana aos famigerados “acordos de paz” foi percebido ao vivo por Imelda Daza, pré-candidata da “ex-guerrilha” à vice-presidência.
A saúde do chefe guerrilheiro Timochenko 
não resistiu ao repúdio popular.
A saúde do chefe guerrilheiro Timochenko não resistiu ao repúdio popular.
Ela disse que a suspensão da campanha será mantida até que o governo garanta a segurança dos subversivos, que por arte da magia dos “acordos de paz” estão convertidos em tenros cordeiros democráticos.

Imelda queixou-se de que no ambiente atual sua agrupação não consegue apresentar suas propostas à sociedade, pois não pode sequer fazer comícios dignos desse nome.

Os “acordos de paz” deram ajuda monetária para que o partido das FARC pudesse fazer campanha e tivesse garantida a segurança dos “ex-guerrilheiros” pré-candidatos. 

Os acordos, bem patrocinados por Cuba e pelo Vaticano, também lhes garantem dez postos (cinco na Câmara dos Deputados e cinco no Senado), ainda que as FARC não consigam obtê-los pelas urnas.

Dinheiro oficial, cumplicidades diplomáticas, cobertura policial, nada adiantou. O povo colombiano não quer saber desses personagens, que ele tem em conta de delinquentes marxistas mascarados.

Daza alega que as manifestações populares são orquestradas por partidos ou grupos conservadores, um método fácil para desqualificar e tirar do páreo os que não pensam como as FARC.

O pré-candidato à Presidência, senador Iván Duque, negou a patranha e disse que as FARC deveriam aprender com as expressões de rejeição pública do povo colombiano.

Soa estranho que as FARC não tivessem percebido antes a inviabilidade de sua aventura partidária. Porém, o estardalhaço midiático nacional e internacional em favor dos acordos parece tê-las ensurdecido e tirado o senso da realidade. 

As pesquisas eleitorais, que também na Colômbia acostumam ser enviesadas para a esquerda, apresentavam um horizonte negro para os “subversivos” com pele de “democratas”. 

Seu principal líder, Timochenko, conseguia apenas 1% das intenções de voto.
Demagogia não adiantou e Timochenko desistiu gravemente doente. FARC só ganhou cadeiras cativas muito 'democráticas'.
Demagogia não adiantou e Timochenko desistiu gravemente doente.
FARC só ganhou cadeiras cativas muito 'democráticas'.
A divisão estourou nas FARC. Alguns quiseram fazer uma campanha por todo o território nacional. Mas outros quiseram se restringir às regiões onde ainda é quente a lembrança das crueldades da guerrilha e a população atemorizada votaria por ela.

Nos centros urbanos – como a capital Bogotá, ou em regiões onde houve mais combates, como Antioquia e Valle del Cauca – a rejeição é maior.

Essa distribuição geográfica da recusa patenteia que a Colômbia está longe de estar anestesiada. A propaganda maciça dos púlpitos e de muitos bispos, além do próprio Papa Francisco, do governo e do macrocapitalismo publicitário, serviu de muito pouco.

Timochenko acabou sofrendo grave crise de saúde e desistiu da candidatura. Seu partido só ganhou as cadeiras cativas pelo “acordo de paz”, sem obter apoio popular minimamente apresentável. 

“Para a esquerda, foi uma catástrofe histórica”, disse o analista Yeann Basset, diretor do Observatório de Processos Eleitorais da Universidade de Rosario à agência France Press. 

E de fato o foi para todos aqueles que acompanharam e apoiaram o enganador “processo de paz” cozinhado entre Havana, Vaticano e o Washington de Obama.
 https://esta-acontecendo.blogspot.com.br/2018/03/partido-das-farc-interrompeu-campanha.html

segunda-feira, 19 de março de 2018

Maçonaria Servindo a Quem?



A maçonaria que criou o Brasil é analfabeta desde o século XIX. Eis a razão do debacle(ruína) cultural do pais.  . Grande Loja Unida da Inglaterra[1].

Façam bom proveito das mensagens de ICONOGRAFIA. E lembrem-se: 
AS IMAGENS FALAM. Fiquem atentos!
A "ESTRELA FLAMEJANTE" DA MAÇONARIA NOS SÍMBOLOS: DA MAÇONARIA, DA REPÚBLICA DO BRASIL E MEDALHAS RUSSAS.  E vivas ao Brasil Republicano!!!
logo governo Michel Temer Maçon
muito em breve o povo Portuguêz verá que foram as associações secretas, auxiliadas pela marinha e pelo exército, é claro, quem os livrou para sempre da maldita monarchia! Hurra! pela Carbonaria! Viva a Marinha! Viva o Exército!
A imagem pode conter: texto
Iconografia "Revolucionária" I 
MAÇONARIA CARBONÁRIA E A REFUNDAÇÃO DO BRASIL
Disponibilizo algumas imagens para que se constate as propagandas das linhas da nova DIREITA que está "surgindo" no Brasil.
A maçonaria que criou o Brasil é analfabeta desde o século XIX. Eis a razão do debacle(ruína) cultural do pais.
Iconografia "Revolucionária" II
GRANDE ORIENTE PIAUÍ- RITO BRASILEIRO
Detalhe da imagem: uma COROA IMPERIAL com o Esquadro e o Compasso. O uso de COROA IMPERIAL é uma "novidade recente" no Brasil.


A coroa imperial refere-se aos Bragança... Exato Dom Antonio. Sua Alteza
Iconografia "Revolucionária" VII
BANDEIRA DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE
A maçonaria que criou o Brasil é analfabeta desde o século XIX. Eis a razão do debacle(ruína) cultural do pais. (VEJAM DA MAÇONARIA "olho que tudo vê" E as duas COLUNAS Joaquim e Boaz.)
Iconografia "Revolucionária" V
GIUSEPPE GARIBALDI- MAÇON CARBONÁRIO
Por: http://www.triplov.com/carbonaria/walmir_battu/garibaldi/garibaldi.htm
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, barba e texto
Iconografia "Revolucionária" IV
MAÇONARIA CRISTÃ
A imagem pode conter: 1 pessoa
Iconografia Revolucionária XII
VICTÓRIA DA LEGITIMIDADE- A TRAIÇÃO DA CASA DE BRAGANÇA NA PESSOA D. PEDRO I
Esta imagem é gravíssima e, ao mesmo tempo, auto-explicativa.
1) A VICTÓRIA (imagem do falso Anjo da Maçonaria) pisa cínica e brutalmente sobre um ANJO caído ao solo. Esse ANJO é a ENTIDADE PROTETORA DE PORTUGAL E DO BRASIL: O ANJO CUSTÓDIO DO REINO;
2) Coroa Imperial do Brasil, sobre o escudo com a Carta Constitucional;
3) Nesta altura, e neste contexto, o uso do símbolo católico da Providência Divina (olho dentro do Triângulo da Santíssima Trindade) indica a mão maçónica;
4) Mulher vestida com degraus (imitação da imagem da Filosofia de Cesare Ripa), barrete frígio e outros símbolos maçónicos.
Legenda do quadro: "De S. M. F. A Senhora D. Maria 2ª, e da Carta Constitucional por obra de S. M. I. o Senhor D. Pedro Duque de Bragança. Vê-se no centro do quadro a Victoria que debaixo de seus pés esmaga a cabeça do Despotismo, (que usurpava e oprimia Portugal inteiro), ao mesmo passo que em uma das mãos levanta o Augusto Nome da Rainha, e na outra a carta Constitucional. A um dos lados descobre-se o Amor da Pátria, calcando as armas dos Tiranos, e coroando a Inocência liberta das prisões, com as coroas, que lhe apresenta o Amor da Virtude. Do outro lado a Liberdade guia as Ciências, e as Belas Artes, a Portugal, de que foram banidas pela Facção usurpadora [o sublinhado é conforme o original], N. B. Este Desenho foi aprontado na pedra pelo autor quando as briosas Tropas Portuguesas em 1828 levantaram o grito de Fidelidade a S. M. F. e à Carta Constitucional, e havendo-o conservado com tanto risco, e perigo, o fez agora estampar, para oferecê-lo aos Amantes da Liberdade, e defensores dos Direitos da Senhora D. Maria Segunda. (Lisboa OffR. Lithog. 26 de Julho de 1833)"

sexta-feira, 16 de março de 2018

DESMONTE IRRESPONSÁVEL DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO AFASTA O BRASIL DO MERCADO GLOBAL

Todos têm acompanhado as notícias sobre o programa de privatização da Eletrobrás, uma empresa holding com várias subsidiárias, entre elas a Eletronuclear, que lida com o urânio.

Como a sua exploração é monopólio da União, para que a Eletrobras seja privatizada, é preciso que a Eletronuclear se desvincule dela. E esse modelo de como ficará a empresa não está claro. Fim do monopólio do urânio atende a interesses externos.

O TEMA É DE INTERESSE PORQUE MOVIMENTA UMA FORTUNA GERADA PELOS CONTRIBUINTES – DE DIREITO E DE FATO – DO BRASIL.

ENCAREÇO E AGRADEÇO, REPASSAREM AS INFORMAÇÕES ABAIXO: TODAS SÃO DE INTERESSE DOS RESIDENTES NO BRASIL.

Resultado de imagem para Eletrobrás, uma empresa holding
Urânio
Por : * Profa.  Guilhermina Coimbra
O Brasil – junto com os Estados Unidos e a Rússia é parte do seleto grupo de Nações que possui em seu território minérios nucleares, geradores de energia e domina o ciclo do combustível nuclear, de modo auto-suficiente - para a geração de energia elétrica.
Os demais países ou têm a tecnologia que transforma a matéria-prima/minérios nucleares in natura em energia ou, tem a matéria-prima: não têm ambas - minérios nucleares e tecnologia - juntas.
Além do Brasil, EUA e Rússia, somente mais oito Estados nacionais completaram o ciclo tecnológico do enriquecimento do urânio – mas todos eles dependem da importação do minério.
Entretanto, toda a atenção é preciso para não deixar de ordenar ao representante do Brasil na Organização das Nações Unidas/ONU, Nova York, para não deixar de estar presente no plenário da ONU protestando e fazendo valer o direito do Brasil de dar solução de continuidade ao Programa Nuclear Brasileiro.
É inconcebível, a luz da razão e do direito, aceitar que em breve, os contribuintes de direito e de fato, sejam obrigados a enfrentar as conseqüências de uma crise de financiamento, gerada há cerca de três anos – e assistam ao completo abandono do Programa Nuclear Brasileiro gerador da energia elétrica econômica e segura.
A energia nuclear, no momento, abastece a Região Sudeste, mas, é prevista e inteligentemente pensada para abastecer onde se fizer necessária em qualquer parte do território do Brasil, porque é energia limpa, segura e portátil.
O desmonte e a perda de todos os árduos investimentos suportados pelos contribuintes brasileiros - a custa de diversificadas áreas carente, sacrificadas em benefício do Programa Nuclear Brasileiro - só interessa aos países centrais.
“...O Brasil, há seis anos, era reconhecido internacionalmente. Hoje, não mais, por culpa da paralisia dos investimentos no setor nuclear".---, afirma professor de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ.
É verdadeira malversação de dinheiro público.

A Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) explica:

 ...”A situação financeira da ELETRONUCLEAR é crítica devido à falta de renovação do seu empréstimo junto ao BNDES para a construção da usina de Angra 3, O Banco está exigindo que a empresa assuma encargos da ordem de R$ 30 milhões por mês antes de a própria usina gerar receita, comprometendo o fluxo de caixa da ELETRONUCLEAR e o pagamento a fornecedores....”
Uma verdadeira “varredura” judicial, através da Polícia Federal nos ganhos – no Brasil e no exterior - daqueles que fazem exigências, pressionando a ELETRONUCLEAR dentro do BNDES – é entendida como necessária.
Parar de brincar com dinheiro público – sofrido e suado – dos residentes no Brasil é mais do que preciso.
Há tempos, o Governo brasileiro vem sendo alertado pela a Associação Brasileira de Engenheiros Nuclear/ABEN que a paralisação das obras de Angra 3, com o conseqüente risco da referida usina não entrar em operação, poderá agravar a crise do setor elétrico brasileiro.
A usina poderia agregar quase 1.500 MW à oferta de energia num momento em que se registram baixos níveis de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas.
O Brasil tem a sétima maior reserva de urânio do mundo, com potencial para ser o primeiro desse ranking.
Com minério de sobra – mas todos esgotáveis, razão pela qual não se deve nem cogitar de exportá-los - o país fez, a partir do fim da década de 1970, um notável esforço tecnológico de enriquecimento do urânio, por meio de centrífugas, que surpreendeu o mundo, em um projeto coordenado pela Marinha, com a parceria das universidades e dos institutos de pesquisa.
O Brasil passou a dominar essa tecnologia sensível e anunciou, na metade da década de 1980, a sua capacidade de enriquecer urânio", frisa.
Portanto, o Brasil tem matéria-prima e tecnologia para galgar a posição de player no mercado global, segundo o pesquisador. São mais de 400 usinas nucleares no mundo com necessidade de manutenção e abastecimento de urânio.
O Brasil ainda não faz parte, mas, tem que ocupar o seu lugar – de direito e de fato - nesse ‘mercado que movimenta mais de U$ 20 bilhões, restrito a cerca de cinco países, e que envolve o fornecimento de componentes e de matéria-prima para as usinas. Só que o Brasil ainda não entrou neste mercado global e nem querem que entre".
Ex-presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), empresa que exerce o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, defende a venda do minério enriquecido, ou seja, com valor agregado, e não do urânio in natura.
Além das vantagens econômicas que pode proporcionar ao Brasil, o programa nuclear tem outro viés, relacionado à defesa do Estado e da soberania nacional.
O submarino nuclear tem uma importância geopolítica estratégica, já que o país tem uma costa extensa, onde há petróleo e minerais valiosos que podem ser explorados.
"Essa extensão de mar ao longo da costa é uma área a ser defendida. O submarino nuclear é uma peça estratégica dentro do arranjo de defesa do território, já que permanece mais tempo submerso e não pode ser detectado por satélites ou sonares dos navios", explica.
Para evitar confusões, professor da Coppe/UFRJ lembra que o Brasil é o único país do mundo que tem um artigo na Constituição que proíbe o uso da energia nuclear para fins militares.
Portanto, o submarino é movido a propulsão nuclear, não é uma arma nuclear.
Além do submarino nuclear – que deverá ficar pronto em 2029, com atraso de quatro anos devido à falta de recursos –, o Programa prevê a construção de mais quatro submarinos convencionais, devendo o primeiro deles ser lançado no início do ano que vem.
Assim os residentes no Brasil cientes do tesouro inestimável que se encontra no território brasileiro – minérios nucleares - estão atentos.
Aguardam a construção das usinas nucleares – geradoras de energia limpa e segura no Brasil - onde quer que se fizerem úteis e necessárias, independentemente da vontade de fora do Brasil conluiada com amigos dentro do Brasil.
O Brasil merece respeito.
* Currículo Lattes.
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2018/02/retiram-o-brasil-do-clube-nuclear.html

mbl



quinta-feira, 15 de março de 2018

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva responde ao Professor Villa

General Rocha Paiva dá uma verdadeira aula a respeito de nossas Forças Armadas, em resposta a artigo do historiador Marco Antônio Villa. 
 
Caros amigos e amigas,

Em 13 do corrente o Prof. Marco Antônio Villa escreveu um artigo que mostra seu desconhecimento sobre o espírito de nossas FA, de seus militares e chefes e de sua participação na História da Pátria.
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RESPOSTA AO PROF VILLA
O BRASIL QUER É A VOLTA DO QUE O TENENTISMO SONHOU E REPRESENTOU
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
O professor Marco Antonio Villa, por desconhecer o que são os militares e as Forças Armadas, cometeu erros de avaliação ao escrever um artigo publicado em O Globo, em 13 de março do corrente. O professor considera haver uma movimentação militar pela volta do Tenentismo, escrevendo que o “Estamento militar quer se recolocar na política. Tenta construir projeto intervencionista”.
Abaixo, aproveitando o texto do professor Villa, faço algumas considerações (em azul) a respeito do que ele escreveu.
O GLOBO – 13/MAR/18
O tenentismoquervoltar
Marco Antonio Villa*
Em outubro de 1891, Joaquim Nabuco, em carta enviada ao amigo Aníbal Falcão, escreveu: “Já lhe respondi que se quisesse entrar novamente em política, primeiro assentaria praça (é um pouco tarde, não lhe parece?) por estar certo de que o melhor governo que a República pudesse dar ao país seria incapaz de receber direção que não partisse dos próprios quartéis. Vocês, republicanos, substituíram a monarquia pelo militarismo sabendo o que faziam, e estão convencidos de que a mudança foi um bem. Eu […] pensei sempre que seria mais fácil embarcar uma família do que licenciar um exército.”
Comentários: Entre 1891 e 1894, a República e mesmo a unidade nacional estavam em situação de risco, com a Revolta da Armada e a Revolução Federalista no Sul do Brasil. Impunha-se uma liderança firme e foi graças a Floriano Peixoto e ao Exército que o regime se consolidou. Floriano passou o governo a um civil – Prudente de Morais – em 1894, com o país pacificado e as Forças Armadas (FA)cumprindo suas missões normais.
Até 1889, os militares tinham papel pouco relevante na cena nacional. O militarismo era um mal platino. A sucessão de golpes de Estado, típica da região, era inexistente no Brasil. No Segundo Reinado (1840-1889), a maioria dos ministros do Exército e da Marinha foi civil. As atribuições das Forças Armadas estavam determinadas nos artigos 145 a 150 da Constituição. A obediência ao Poder Executivo era clara: “a força militar é essencialmente obediente; jamais se poderá reunir sem que lhe seja ordenado pela autoridade legítima.” (artigo 147)
Comentários: Uma nação do tamanho e complexidade do Brasil não concretizaria sua unidade política da noite para o dia após a independência. Havia lideranças de províncias que pretendiam exercer o poder em um nível que comprometeria a unidade política do país e poderia fragmentá-lo, como aconteceu no restante da América do Sul. Essas lideranças, para firmar seu poder local e em face do pequeno efetivo do Exército de Linha, constituíram Guardas Nacionais que, em alguns casos desafiaram o poder imperial em revoltas que colocavam em risco a unidade do Brasil. As FA, cumprindo exatamente sua missão constitucional e fieis ao poder central, venceram várias revoltas internas e foram artífices da unidade nacional. Além disso, mantiveram a integridade do territóriono longo período de lutas externas na Bacia do Prata. Por outro lado, na política, vários chefes militares desempenhavam cargos no legislativo nacional ou nas provinciais. Entre tantos, destaco osGenerais Osorio e Caxias, ambos senadores, tendo o segundo exercido a chefia do gabinete de ministros do Imperador e sido o único varão do Império a receber o título de duque, só suplantado pelo príncipe e o rei na nobreza das monarquias. Ora esse papel, aqui resumido apenas aos feitos mais notáveis, não é, em absoluto, “um papel pouco relevante na vida nacional”, nem mesmo na vida política. Essarelevância não se refletiu no desenvolvimento de um poder militar compatível com a grandeza do país, mas este mal até hoje não foi superado, particularmente por ter o Brasil vivido, até a recém escalada da globalização, distante e pouco envolvido no eixo dos conflitos entre as potências mundiais.
As Forças Armadas foram arrastadas à política, agindo corporativamente, quando da Questão Militar. Os liberais foram os principais agentes naquele processo. Estimularam a desobediência castrense acreditando que, dessa forma, enfraqueceriam seus adversários, os conservadores. Ironicamente, em novembro de 1889, foram derrubados — e com eles, a monarquia — por um golpe militar.
Comentários:Segundo Rattenbach, “Enlos países latino-americanos, lainestabilidad política no se debe a laintervenciónfrecuente de los militares, sino al revés, estosinterfieren em la política interna precisamente a causa de esainestabilidad”[1].
Se as FA fossem corporativas, como o professor explicaria os militares estarem sempre nos níveis medianos e inferiores das classes sociais e o poder militar brasileiro ser, historicamente, inferior à estatura estratégica e às necessidades de defesa e dissuasão do Brasil? Além disso, não se pode simplificar a participação dos militares no movimento republicano apenas ao episódio da Questão Militar. O movimento cresceu em todo o país, atingindo fortes lideranças e segmentos formadores de opinião, particularmente, depois da Guerra do Paraguai. O estamento militar não foi, não é e nunca será um corpo ausente nos momentos decisivos da Pátria, pois é a Instituição sobre a qual repousa a sobrevivência nacional e os militares amam seu país. A monarquia, após tomar importantes medidas, por muitos historiadores julgadas precipitadas, foi perdendo apoio de seus pilares nos campos político, econômico, religioso e, também, no militar. O professor simplificou, irrefletidamente, a adesão de muitos militares como sendo arrastados pelos liberais, passando a ideia de que não teriamopinião própria.
A entrada dos militares na política foi nociva ao país e às Forças Armadas. Na maioria dos estados — antigas províncias — a República foi proclamada pelas guarnições militares. O entusiasmo pela política foi tão grande que para a Assembleia Constituinte, escolhida em setembro de 1890, foram eleitos 54 constituintes militares: 40 deputados e 14 senadores. Desde então, tiveram papel permanente na política, participando ativamente dos embates eleitorais e agindo como uma corporação que estaria acima das instituições, como uma espécie de reserva moral da nação, um caricato Poder Moderador.
Comentários:Quanto à participação político-partidária da Instituição e de militares da ativa, isso jamais deveria acontecer em qualquer país. No Império, isso só acontecia com relação a militares individualmente, portanto, não foi consequência da República. Se militares foram votados é por que tinham a confiança de grande parte dos eleitores, algo que persiste até hoje. A participação de militares da ativa na política partidária continuou na república até ser vetada, quando ficou claro ser inapropriada. Por outro lado, no tocante à grande estratégia (ou política nacional), apartidária, prescindir da presença de altos chefes militares nos escalões de decisão é algo de países primários  e com lideranças sem visão.
Ora professor, procuremos, também, na incapacidade e/ou desinteresse das lideranças civis de governarem segundo princípios eficazes de gestão, dos legítimos interesses nacionais e sociais, de ideais patrióticos e com integridade moral, as causas de a própria população recorrer aos militares quando aquelas lideranças tornam o futuro uma promessa de caos. 
A participação das FA em revoltas na República era fruto de instituições fracas; do poder econômico e político de lideranças locais e nacionaisser orientado para interesses fisiológicos e patrimonialistas; da dificuldade da presença do Estado ou de sua presença ilegítima para manter a preeminência dessas lideranças em todo o território; da educação precária do cidadão; da imaturidade política da nação; e, após 1935 e em algumas crises, da incompatibilidade das FA com ideologias radicais ainda hoje atuantes e com força política. 
As FA, após a consolidação da República e até a deposição do ditador Vargas em 1945, nunca se revoltaram contra o poder legalmente constituído. Havia crises político-militares com a participação de militares e de parte das tropas, mas a Instituição esteve sempre do lado da legalidade. Reitero o que disse acima. Se as FA fossem corporativas, como o professor explicaria os militares estarem nos níveis medianos e inferiores das classes sociais e o poder militar brasileiro ser, historicamente, inferior à estatura estratégica e às necessidades de defesa e dissuasão do Brasil.
Nos anos 1920, o militarismo renasceu como elemento renovador da política. O tenentismo serviu como receptáculo reunindo a insatisfação militar da jovem oficialidade com os rumos do país. Tinha apoio civil. Mas, na sua essência, desprezavam a política e os “casacas”, forma depreciativa como se referiam à elite dirigente. O salvacionismo levou às rebeliões de 1922, 1924 e à Coluna Prestes. E, em 1930, chegou ao poder sob direção — ironia da história — de um civil. Tomaram e expandiram o aparelho de Estado. Determinaram os rumos do país tanto nos momentos democráticos, como nos autoritários. Basta recordar que durante o populismo (1945-1964), nas quatro eleições presidenciais, sempre houve candidatos militares. Mesmo assim — ou apesar disso — estiveram presentes nas conspirações e golpes ocorridos no período, como na pressão contra a posse de Getúlio Vargas, em 1951, na crise de agosto de 1954, nos dois golpes de Estado de novembro de 1955, nas revoltas de Jacareacanga e Aragarças no governo Juscelino Kubitschek, na crise da renúncia de Jânio Quadros, em agosto de 1961, e, finalmente na derrubada de João Goulart, em abril de 1964.
Comentários:Não foi o militarismo que inspirou os Tenentes e sim a mudança da elite política dominante,a substituição do modelo agrário, para permitir que a Revolução Industrial chegasse de fato ao Brasil e a moralização do processo eleitoral. Estas propostas não eram de perfil militarista. Quanto ao desprezo pela política e pelos “casacas”, qual a diferença dos dias de hoje? Quanto à participação no aparelho do Estado, ainda bem que aconteceu. Afinal, foi exatamente no período de Vargas a Figueiredo que o Brasil se ombreou ao Japão como os países que mais cresceram no século passado. E isso se deu, principalmente, no regime militar, quando aconteceu o maior desenvolvimento nacional. Qual o problema em haver candidatos miliares? Seria preconceito? Se eles estiveram presentes em conspirações e golpes, é por que sem eles esses eventos seriam surreais.
Reitero ainda que a participação das FA em revoltas na República era fruto de instituições fracas; do poder econômico e político de lideranças locais e nacionais, aliadas em torno de interesses fisiológicos e patrimonialistas; da dificuldade da presença do Estado ou de sua presença para manter a preeminência dessas lideranças em todo o território; da educação precária do cidadão; da imaturidade política da nação; e, após 1935 e em algumas crises, da incompatibilidade das FA com ideologias radicais. 
De 1964 a 1985, o militarismo nunca foi tão dominante. Determinou o rumo do país, inclusive do processo de transição para o regime civil. Centenas de militares ocuparam postos na estrutura estatal. As polêmicas castrenses ocuparam o espaço da política. Tudo era definido de acordo com os interesses das Forças Armadas. Os cidadãos eram meros espectadores, pois havia brasileiros mais iguais que outros. Isto foi absolutamente nocivo ao aperfeiçoamento profissional das três armas e — por mais paradoxal que seja — à segurança nacional, tão propalada pelos generais-presidentes.
Comentários:O professor confunde civismo e patriotismo com militarismo, como se não fossem valores nacionais, mas apenas castrenses. Não foi o militarismo que determinou os rumos do país, inclusive por que o lema dos governos militares era “Desenvolvimento e Segurança” e não ao contrário. Havia era planejamento estratégico e continuidade entre governos. O fato de militares ocuparem postos na estrutura estatal foi determinante para a implantação da infraestrutura de transporte, de telecomunicações e de outras áreas, inclusive educação. Dizer que tudo era definido de acordo com os interesses das FA é típico de quem tem preconceitocontra elas, basta lembrar o que foi dito antes sobre a posição social dos militares e o poder militar do país. O país só não sucumbiu ao segundo choque do petróleo, com o consequente aumento exponencial dos juros internacionais e suas consequências e, assim, pôde entrar em boas condições na globalização graças à base industrial, à infraestrutura energética e à de telecomunicações, ao avançado agronegócio e a tantas outrasboas heranças do regime militar.
O problema da debilidade militar do Brasil não é a presença de chefes militares no núcleodecisório do Estado. É, sim, a falta de visão estratégica das lideranças políticas e dos segmentos formadores de opinião e isso é histórico. O Brasil foi surpreendido na Guerra do Paraguai, na 2ª Guerra Mundial, na atual “guerra ao crime organizado” e será em qualquer conflito futuro. Por incapacidade de perceberem ameaças potenciais, a sociedade, os formadores de opinião e as lideranças políticas e empresariais não se dispõem a disponibilizar recursos no montante necessário à defesa nacional como as FA pleiteiam. É como a lei de mercado: a capacidade de visão é curta e pensa que existe uma “grande oferta de segurança no mercado das relações internacionais”. Assim, por quê investir em defesa? Só que existem ameaças potenciais, cujos fatores e atores são plenamente perceptíveis, particularmente, na Amazônia. Defesa não se improvisa!
Os governos civis não conseguiram colocar os militares nas funções constitucionais e muito menos elaborar uma doutrina que definisse claramente o papel das Forças Armadas. Também — forçoso reconhecer — as lideranças castrenses não souberam produzir propostas que pudessem ser debatidas pela sociedade destacando, por exemplo, a importância de um país com as dimensões do Brasil ter um orçamento militar adequado. Ficaram na defensiva tentando legitimar os atos dos anos 1964-1985. Perderam tempo. Este não era o principal embate. Optaram pelo discurso, ao invés da ação.
Comentários: Quem ler a Constituição Federal, as Leis Complementares, a Política Nacional de Defesa e a Estratégia Nacional de Defesa vai ver que o papel das FA está claramente definido. Pode-se discordar de algum ponto, mas isso é uma questão de opinião. A doutrina é elaborada e discutida nos regulamentos militares e está em constante evolução. Reitero aqui o que foi dito antes. Por não verem ameaças potenciais, a sociedade, os formadores de opinião e as lideranças políticas e empresariais não se dispõem a disponibilizar recursos em montantes necessários à defesa nacional. É como a lei de mercado: a capacidade de visão curta é de que existe uma “grande oferta de segurança no mercado das relações internacionais”. Assim, por quê investir em defesa? Fica difícil convencer a nação, mas concordo que há estratégias para isso e poderia haver uma ação efetiva nesse sentido.
Agora, ainda sem clareza do que fazer, o estamento militar quer se recolocar na política. Tenta construir um projeto intervencionista. Não sabe de onde partir, nem como fazer. Buscar no guarda-roupa da história a roupagem tenentista vai transformar a ação das Forças Armadas numa comédia pastelão. As sucessivas declarações políticas de altos oficiais violam o regulamento disciplinar das três forças. E não passam de respostas desesperadas, símbolos da esterilidade corporativa.
Comentários:O professor Villa considera que “sucessivas declarações políticas de altos oficiais violam o regulamento disciplinar das três forças”. Não sabe que os militares da reserva estão amparados por lei a se manifestarem sobre qualquer assunto de interesse público sem nenhuma restrição dos regulamentos militares.
Aos da ativa, o Regulamento Disciplinar e o Estatuto dos Militares proíbem a manifestação pública sobre temas políticos. Quando um alto chefe militar se manifesta sobre temas dessa natureza, o caso é avaliado pelo Comandante do Exército, à luz do Regulamento Disciplinar, mencionado pelo professor, o qual preconizaem seu Art. 16 que: “O julgamento da transgressão deve ser precedido de análise que considere: I - a pessoa do transgressor; II - as causas que a determinaram; III - a natureza dos fatos ou atos que a envolveram; e IV - as consequências que dela possam advir”.O Art. 24. diz que: “As punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são, em ordem de gravidade crescente: advertência; impedimento disciplinar; repreensão; detenção disciplinar; prisão disciplinar; e o licenciamento e a exclusão a bem da disciplina.Dessa avaliação do Comandante do Exército, um chefe militar com altos serviços prestados à Instituição e ao Brasil poderá ser apenas advertido verbalmente, sem publicação do ato, ou mesmo não ser punido.
Quanto ao “projeto intervencionista militar”, aí o professor Villa fez um voo estratosférico. Além disso não existir, não são os militares que querem se meter na política e sim a população que, em grande parte, quer a sua participação. Isso ocorre por que as lideranças civis se mostraram incompetentes para conduzir a democracia no Brasil e, em 25 anos, afundaram o país em um caos político, econômico, moral e social. Quem viveu no regime militar e não tem ranço ideológico reconhece que o a país era muito melhor e havia esperança no futuro.
Quantas vezes será necessário o Comandante do Exército dizer que a Instituição pautará sua conduta pela Estabilidade, Legalidade e Legitimidade. Professor Villa. Só há uma situação em que as FA tomariam a iniciativa de intervir: em um caso de caos político-social, com ameaça de guerra civil e falência da autoridade dos três Poderes da União (anomia). A intervenção seria para restabelecer os Poderes Constitucionais e não para implantar um novo regime militar. Essa situação é algo improvável, pois pelo menos um dos Poderes ainda acionaria as FA e aí não seria intervenção e sim emprego constitucional. Para isso acontecer, vai ter que estar correndo sangue nas ruas. Portanto, antes desse momento, é bom que cada um cumpra o seu dever, particularmente os três Poderes da União.
As grandes potências não alijam os militares do núcleo decisório do Estado, como fizeram os governos do PSDB e do PT. As consequências estamos vendo agora, pois faltou a autoridade funcional e moral das FA nas decisões mais sensíveis, para CONTRIBUIR e NÃO PARA CONDUZIR os destinos do Brasil nesses últimos 25 anos.
O professor Villa deveria buscar conhecer melhor as FA, seus Comandos e Estabelecimentos de Ensino, haja vista a responsabilidade que tem como formador de opinião.
Pior será se os militares forem seduzidos pelas novas vivandeiras que rondam os quartéis. São os oportunistas de sempre. Para as Forças Armadas, quanto mais distantes da política partidária, melhor. Mais ainda do atual processo eleitoral para a Presidência da República. Desenterrar o modelo do soldado-cidadão, que serviu para justificar o golpe militar republicano e as diversas intervenções ao longo do século XX, conduzirá o país e as Forças Armadas a uma grave crise política e institucional. A advertência de Joaquim Nabuco está de pé. Não foi ouvida em 1889. Espero que seja ouvida agora.
Marco Antonio Villa é historiador
Comentários: Essa ideia de vivandeiras rondando quarteis é algo de um passado distante. O professor confunde crises político-militares com intervenções militares. Toda crise política, que tenha graves consequências na paz social e desague em escalada de violência incontrolável pelos órgãos de segurança pública, acaba levando à atuação das FA, que, na maioria das vezes, esteve com a legalidade ou se pautou pela legitimidade.
De 1922 a 1964, houve cerca de duas dezenas de crises institucionais onde chefes militares, envolvidos na política partidária, arrastavam consigo parte da tropa num Brasil ainda imaturo para a democracia. Havendo ou não honestidade de propósitos, ficavam prejudicados: o compromisso militar, que deve ser exclusivo para com a nação; a dedicação, que deve ser integral à missão constitucional; e os princípios de hierarquia e disciplina, comprometendo a coesão nas FA e a própria unidade nacional. O regime de 1964 afastou as FA e os militares da ativa da política partidária e criou condições para o fortalecimento das instituições. As crises políticas não tiveram mais o envolvimento militar e, hoje, são resolvidas nos foros apropriados. Os generais presidentes reconheciam a excepcionalidade do regime e manifestavam o objetivo de retorno à normalidade democrática, o que se cumpriu com a revogação do AI-5, a anistia e a abertura política após a derrota da luta armada e a aceitação pelos ex-guerrilheiros das regras do jogo democrático.
O regime militar, em seus 20 anos, foi quem garantiu e criou condições para fortalecer a democracia, que a esquerda conseguiu enfraquecer e ameaçar em 25 anos.


[1] RATTENBACH, Benjamin. El Sistema Social-Militar enlaSociedad Moderna. Buenos Aires: Editora Pleamar, 1972. P.117)
por e-mail: Soriano