sábado, 30 de junho de 2018

Acontecerá futuramente uma guerra da China/Eurásia contra a América Latina pela reconquista de territórios!

Me refiro a América Latina que maquiada vem a ser hoje a meu ver, a extensão da extinta União Soviética.
A invasão chinesa no Brasil
Sob o comando de governantes inescrupulosos, corruptos, que não tem a menor visão e responsabilidade sobre soberania, planejamento e futuro, sob a regência do Foro brasileiro, HOJE, a China comunista sob a regência do Foro chinês  está “comprando, adquirindo,”  imensa extensão de terras no Brasil, propriedades, cidades inteiras, indústrias,...; futuramente,sob qualquer contestação brasileira, poderão entrar em guerra contra o Brasil ou, a sua aniquilação como território soberano, com incorporação, fragmentação do Brasil como aconteceu com a União Soviética; ATENTOS BRASILEIROS! Os governantes brasileiros lesa-pátria estão a olhos vistos, de forma transparente, vergonhosa, se curvando, se redimindo aos chineses,  não foi por pouco que transferiram a extinta União Soviética para a América Latina sob o comando do Foro do Brasil e do Foro Chines, financiados pela cabala luciferiana do mal.

A China procura ativamente afastar os Estados Unidos do Extremo Oriente mediante a intimidação, do mesmo modo que a Alemanha se empenhou em aterrorizar a Grã-Bretanha antes da Primeira guerra Mundial, a liderança chinesa vê o mundo de modo muito semelhante ao do kaiser Guilherme II há um século [...]. Os dirigentes chineses se irritam com as restrições que sofrem e procuram modificar as regras do sistema internacional antes que estes os modifique". (01) "As lideranças chinesas sempre se queixavam da "diplomacia dos canhões" dos Estados Unidos e convidaram a Rússia, a França e outros países a se unirem para resistir ao "hegemonismo" norte-americano.(02)  Além disso, "nos pronunciamentos do governo, em reportagens, livros e entrevistas publicados pela imprensa estatal chinesa, os Estados Unidos são agora rotineiramente apresentados como Inimigo Número Um".(03)

O Perigo Amarelo  se aliou ao  Perigo Vermelho
Embora nas primeiras décadas de 1800 já houvessem obras escritas que se referiam à invasão mongol da Europa no século XIII como “o maior Perigo Amarelo na Idade Média” (CHEN, 2012, p. 6-7), a origem do termo em sua conotação atual é traçada ao Imperador Guilherme II da Alemanha (WING-FAI, 2014), que, numa carta de 1895 endereçada ao czar Nicolau II da Rússia, responsabiliza o czar de “cultivar o continente asiático e defender a Europa das incursões da Grande Raça Amarela” (PALMER, 2009, p. 31).
Guilherme II, assim como outros líderes e seus conselheiros de nações ocidentais, instrumentaliza o medo do Perigo Amarelo – isto é, a tomada do controle hegemônico por nações asiáticas, vistas como inassimiláveis e retrógradas em relação ao Ocidente, e a consequente subversão de ideais tradicionais, como o liberalismo individualista, o cristianismo, etc., que fundamentam a vida ocidental –, criando uma ameaça no imaginário da população e transformando-a num slogan que justifica suas políticas imperialistas no Leste Asiático, especialmente na China (CHEN, 2012, p. 5-6).
A fala de Guilherme II é uma referência primeiramente ao fim da primeira Guerra Sino-Japonesa (1894—1895), na qual o Japão tirou a China de seu lugar milenar como principal potência na Ásia, causando uma mudança no equilíbrio de poderes do mundo. (CHEN, 2012, p. 40-41).
Logo depois da rendição do Japão em 1945, surge um novo terror. Em 1949, acontece a Revolução Comunista Chinesa com a ajuda da União Soviética e Mao Tse-tung proclama a República Popular da China. A tensão política da Guerra Fria (1947—1991) e o medo do comunismo fazem não apenas com que a China volte ao centro das atenções como o Perigo Amarelo, mas também com que a URSS seja vista como um império não-europeu, às vezes até mesmo oriental (LYMAN, 2000, p. 711). Em outras palavras, a Rússia, cuja derrota pelo Japão em 1905 clamava a urgência de uma aliança da raça branca contra o Perigo Amarelo, perdeu sua branquitude quando antagônica à hegemonia do Ocidente.

Além da retomada da narrativa da possível dominação econômica, agora a China coloca em risco a democracia ocidental, posando como o “Perigo Vermelho” (TCHEN, 2010, p. 271). 

Para entender o que está acontecendo hoje no mundo em que vivemos, é necessário que  a humanidade entenda, porque os comunistas no Brasil, Venezuela, e outros países que aderiram o regime soviético de Stalim, Lenin, falam tanto em destruir os Estados Unidos, dando tempo para a China comunista agir livremente.
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Infelizmente, a ignorância do Kaiser Guilherme II se equiparou a ignorância dos líderes chineses ( 04)
Em 1914, o Império Alemão era a mais poderosa e bem-sucedida nação europeia. Em 1914 ainda mantinham serviçais obrigados a usar fraques e perucas, jantares de 12 pratos eram servidos com naturalidade, considerando a guerra um instrumento eficaz e necessário de política nacional. Para eles, a guerra não era um fenômeno terrível. Formavam a sociedade mais avançada do ponto de vista tecnológico, industrial, econômico e cultural. A produtividade germânica era maior que no Reino Unido, na Rússia, na França.  No entanto, o Kaiser Guilherme II cometeu muitas tolices. O sonho dos alemães era expandir cada vez mais seus domínios, a Alemanha merece mais responsabilidade que qualquer outra nação. A Alemanha tinha a capacidade de evitar que o conflito se espalhasse, os generais e o Kaiser, acreditavam que a guerra aconteceria cedo ou tarde – e preferiam que fosse cedo, enquanto tinham um poder econômico inigualável. Para derrotar os alemães na Segunda Guerra Mundial, os Aliados tiveram de se juntar à União Soviética. Em 1939, Stálin matou mais pessoas que Hitler, se o Império Alemão tivesse vencido, e o Kaiser tivesse triunfado, a liberdade e a democracia estariam ameaçadas. É estranho que o mundo JAMAIS PERDOOU  Hitler pelo que ele fez, mas, PERDOARAM o Kaiser Guilherme II?”. O Kaiser governava a Alemanha em 1914 e decidiu quem lideraria o país, que generais comandariam o Exército e de que forma o império deveria se comportar no conflito.
Existe o paralelo entre a China de hoje e o Império Alemão antes até 1914. A Alemanha era a grande potência ascendente. Os alemães cometeram a besteira de acreditar que o melhor meio de conseguir o domínio que almejavam era militar. Se mantivessem seu crescimento industrial e tecnológico, teriam sido invencíveis. Hoje,  a China comete erros similares. As latentes ambições militares chinesas começam a aflorar. Se os líderes chineses caírem na tolice da militarização e entrarem em guerra, seja com Taiwan ou com o Japão, entorno, cometerão um erro parecido com o dos alemães. “Por ignorância, os chineses acham que  tem direito àqueles territórios”.  Pergunto?  “Em face do extraordinário crescimento econômico chinês, é preciso se perguntar se vale a pena ir à guerra por um punhado de ilhas estúpidas”.[04] 
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A passagem do regime chines nos últimos sessenta anos, em resumo

O sucesso da revolução russa de 1917 está estreitamente ligado ao desastre militar do regime czarista na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O fracasso do czar Nicolau II serviu de estímulo para a eclosão da revolução em Petrogrado, então capital do império, e Moscou. No dia 25 de outubro, os bolcheviques ("maioria" em russo), partido radical liderado por Lenin e por Trotski, derrubam o governo que momentaneamente substituía o regime do czar e implantam o governo dos operários e camponeses. Segue-se uma terrível guerra civil entre os Vermelhos (como os bolcheviques eram chamados) e os Brancos (os generais do antigo regime que se rebelaram contra Lenin) que se estende por todo o território russo de 1918 até 1920.
Este período foi chamado de Comunismo de Guerra, pois foram aplicadas medidas econômicas e punitivas extremas, drásticas. As colheitas dos camponeses eram simplesmente confiscadas.
O regime soviético
Lenin assume o seu regime como Ditadura do Proletariado, suprimindo a liberdade partidária e de imprensa. Proclama-se o regime como uma república dos sovietes, isto é, o regime dos conselhos de operários e camponeses, mas que na realidade é inteiramente controlado pelos comunistas (nova designação adotada pelos bolcheviques para marcar posição frente aos partidos socialistas europeus que eram mais moderados).
Este período inicial encerra-se com a morte de Lenin, em janeiro de 1924. No seu lugar assume o poder uma tróica: o triunvirato composto por Stalin, Zinoviev e Kamenev, do qual Trotski é excluído. Stalin, com o posto de secretário-geral, gradativamente usurpa o poder e afasta os demais do controle do partido e da máquina estatal.
O novo projeto denominou-se de "Socialismo num só país", que se opunha a tese da "Revolução permanente" defendida por Leon Trotski, seu maior rival e a quem ele terminou por expulsar da URSS em 1929. Nos anos trinta "a revolução de cima", conduzida por Stalin com mão-de-ferro, ampliará o programa da coletivização do campo, introduzindo os colcozes (fazendas coletivas) e os solfcozes (fazendas estatais), ao mesmo tempo em que inaugura os Planos Qüinqüenais que visavam à industrialização acelerada da URSS.
Por meio da planificação econômica centralizada, controlada pelo Gosplan, o Ministério do Planejamento soviético, a URSS pretendia alcançar o desenvolvimento das grandes nações ocidentais. Durante esse processo, Stalin, por meio do Grande Terror (1936-1938), mistura de perseguições políticas com julgamentos dos acusados de traição, elimina a maior parte dos antigos companheiros de partido comunista, fuzilando-os ou enviando-os para a rede dos campos de trabalho forçado (Gulag).
A peculiaridade da Revolução Chinesa (1927 - 1949)
A Revolução Chinesa não resultou de uma abrupta e intempestiva insurreição de massas, como ocorreu na tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789, na França absolutista, nem de um surpreendente golpe de estado como aquele que foi dado pelos bolcheviques quando a guarda vermelha proletária e os marinheiros rebelados assaltaram o Palácio de Inverno em São Petersburgo, na Rússia czarista, em 25 de outubro de 1917. A ascensão dos revolucionários conduzidos por Mao Tse-Tung foi o resultado final da mais longa guerra civil do nosso século, entre nacionalistas, liderados pelo general Chiang Kai-shek, e os comunistas.
Esse conflito, iniciado em 1927 em algumas cidades do sul da China, culminou em uma guerra generalizada 20 anos depois, na qual milhões de homens participaram.
Os períodos da guerra civil na China
Tal guerra civil pode ser classificada em três grandes períodos: o primeiro deles vai de 1927 a 1930, quando a estratégia do Partido Comunista chinês orientava-se para o assalto e a ocupação de grandes cidades como Xangai, Cantão (Gengzhou) e Changsha, onde seus seguidores haviam sido derrotados e expulsos, tendo seus quadros urbanos praticamente exterminados pelo exército nacionalista.
Em 14 de fevereiro de 1950, o Tratado de Amizade, Aliança e Assistência Mútua Sino-Soviético aproximava as duas potências comunistas, Mao Tse-tung e Stalin. Com o final da Segunda Guerra Mundial e da posterior guerra civil entre os comunistas e os nacionalistas Kuomintang liderados por Chiang Kai-shek, a China estava economicamente no fundo do poço e ainda sentia-se ameaçada pelos Estados Unidos.
A saída foi procurar a ajuda do irmão comunista. Mas Stalin relutava em conceder ajuda, temendo provocar os americanos. Ele só mudou de opinião depois de perceber que os Estados Unidos não iriam intervir.  
Em 1945,  Stalim  havia havia assinado um acordo com o partido nacionalista Kuomintang, em que assegurou antigos privilégios russos na Manchúria, nordeste da China: uma base para a Marinha, um porto livre e a participação numa linha ferroviária.
Stalin sabia que não iria conseguir mais impor ao agora irmão comunista concessões colonialistas como essas. Na verdade, Stalin sempre apoiou o partido Kuomintang, e isso desde a década de 1920. Ele chegou a obrigar os comunistas a colaborar com os nacionalistas. "E, durante a Segunda Guerra Mundial, Stalim mais uma vez obrigou os comunistas chineses a lutar ao lado do Kuomintang contra o Japão, mas as armas foram quase todas parar nas mãos dos nacionalistas. Os dois, Mao e Stalin, eram representantes dos interesses históricos dos seus países e não se diferenciavam em essência dos antigos líderes dessas nações"
Em 1959, duas atitudes da URSS irritaram ainda mais os dirigentes chineses. A primeira envolveu a recusa do Estado soviético em fornecer ajuda à China para desenvolver armamentos nucleares. A segunda derivou do apoio da à Índia numa questão envolvendo um litígio fronteiriço com a China. Esses fatores geraram muita desconfiança dentro da China e fez com que os dirigentes chineses se afastassem da URSS
Em 1960, a tensão entre a China e a URSS alcançou o clímax. Os soviéticos interromperam o auxílio técnico, financeiro e militar. Os chineses tiveram de contar com seus próprios recursos a fim de seguir na construção do socialismo....
Em 1960, a União Soviética chamou de volta todos os especialista que tinha na China.
Em 1969, uma disputa fronteiriça foi resolvida com o emprego de armas.
Mas a década anterior, de 1950, marcara o auge das relações entre a China e a União Soviética. Quinze mil chineses estudaram entre os soviéticos, 747 filmes soviéticos foram exibidos na China. Nunca antes um país exercera tanta influência cultural e técnica sobre a China.
Em 1963 a China estava descontente com a política da União Soviética de cooperação com o Ocidente. De acordo com uma declaração pública expressada pelo governo chinês em 14 de junho de 1963, uma política muito mais agressiva e militante se fazia necessária a fim de espraiar em todo o mundo a revolução comunista. Não poderia haver “coexistência pacífica” com as forces do capitalismo e a declaração repreende os russos por tentar alcançar um entendimento diplomático com o Ocidente, em especial com os Estados Unidos.  A “coexistência pacífica” entre as nações comunistas e as capitalistas é essencial numa era atômica e a declaração soviética afirmava a União Soviética com todas as letras que "Nós sinceramente desejamos o desarmamento." A declaração soviética referiu-se também à Crise dos mísseis em Cuba de outubro de 1962, em que a União Soviética ajudou no estabelecimento de bases de mísseis nucleares em território cubano. Sob pressão dos Estados Unidos as bases foram retiradas, os chineses acharam que, a União Soviética capitulou (se redimiu) diante dos Estados Unidos.
Essa não era a opinião de Moscou. As bases de mísseis haviam sido implantadas em Cuba para deter uma possível invasão pelos Estados Unidos; as bases foram retiradas a fim de evitar uma Guerra nuclear absolutamente desnecessária. Este era um tipo de “cálculo responsável”, respondeu a China a União Soviética, fundamental nas relações internacionais modernas. os chineses criticaram a doutrina de coexistência pacífica, por ela ter levado a URSS a se aproximar das potências capitalistas ocidentais, em particular dos Estados Unidos, estreitando as relações diplomáticas e abandonando a política de enfrentamento....
O Grande Salto tinha como premissa a mobilização de todos os recursos humanos da China, em particular da massa camponesa, que constituía cerca de 80% da população, a fim de acelerar o desenvolvimento econômico e a igualdade entre todos num curto período de tempo. Ironicamente, porém, o Grande Salto foi um desastre completo, que levou à desorganização da economia chinesa e ao aumento da fome no campo, acarretando a morte de milhões de camponeses.
A obsessão para atingir metas de produção, porém, levou os dirigentes chineses a dispensarem o conhecimento técnico e o planejamento antecipado, precipitando o surgimento de problemas insolúveis para o país. As minas de carvão que se proliferaram por todo o país arruinaram os campos férteis; o cultivo irregular de determinados grãos e alimentos ocasionaram o cansaço do solo; a construção de represas sem o devido planejamento e estudo técnico arruinou os solos, tornando-os imprestáveis para o cultivo; as máquinas agrícolas careciam de peças de reposição, entre inúmeros outros problemas  O fracasso do Grande Salto abriu caminho para uma autocrítica por parte de Mao Tsé-Tung e o surgimento de uma dissidência dentro do PCCh. Com apoio de partidários influentes, Liu Shao-chi e Deng Xiaoping assumem a condução dos assuntos internos. Mao Tsé-Tung tem seus poderes diminuídos, mas ainda assim mantém controle sobre o Exército Popular de Libertação. A tentativa de Mao Tsé-Tung de retomar  seus poderes resultou na Revolução Cultural (1966-1975.
No início dos anos 60, as relações da China com a Índia e a ex-aliada URSS se deterioraram ainda mais. Nessa mesma conjuntura, Mao e seus aliados lançaram um programa de educação política objetivando converter todos os soldados do poderoso ELP em comunistas fiéis e obedientes ao PCCh.
Para atingir esses objetivos, Mao Tsé-Tung decidiu aplicar ao conjunto da sociedade chinesa um vasto programa de educação política, seguindo o modelo aplicado ao ELP
Revolução Cultural
Revolução Cultural começou oficialmente no outono de 1965. Com apoio do ELP, Mao e seus seguidores coordenaram um amplo expurgo que atingiu todas as esferas da vida social, política e econômica. Membros do PCCh  burocratas, políticos, militares e cidadãos comuns foram atingidos por uma onda repressiva.
A esposa de Mao, Jiang Qing, se transformou na figura dominante nas artes. Chamada de ditadora cultural, Qing exerceu domínio absoluto e determinou o que podia ser escrito, pintado, editado, cantado e exibido nos teatros e cinemas. Muitos cursos universitários foram fechados, professores e diversos profissionais ligados à produção artística perderam seus cargos e foram banidos para o campo
Os alvos principais da doutrinação política que permeava a Revolução Cultural foram os jovens, em particular os estudantes de nível médio e universitário
Os jovens foram dispensados das aulas e o Estado providenciou alimento, transporte e alojamento para que percorressem o país, de cidade em cidade, como aguerridos militantes de esquerda
Durante a Guerra Fria, Cuba e China apoiaram a União Soviética. 
A declaração soviética de 15 de julho de 1963, era a primeira nítida indicação pública de que a União Soviética e a China estavam profundamente divididas quanto ao futuro do comunismo. Nos anos 1970, os Estados Unidos deu início a uma reaproximação com a China comunista a fim de ganhar força em suas negociações com a União Soviética. 
Para se adaptar ao mundo globalizado, o PC chinês precisou adotar o modelo econômico capitalista. As reformas começaram em 1978. Em três décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu numa média anual de 10%, tirando 400 milhões de pessoas da pobreza
O "milagre" chinês transformou um país agrário e analfabeto na atual segunda maior potência econômica do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Na política, o governo mantém o controle total sobre a vida dos chineses. Não tolera oposição, reprime com violência e morte os dissidentes e censura a imprensa e a internet. O país vivencia uma das maiores ondas de repressão dos últimos anos, tendo como alvo os ativistas pró-democracia (inspirados pelas revoltas no mundo árabe), tibetanos e outras minorias étnicas.  Hoje, o partido gasta mais com segurança interna, na censura e repressão ao povo, do que com a própria segurança externa.  O regime ditatorial é o ponto fraco no domínio do partido, que sofre críticas de países ocidentais. Apesar disso, conta com o apoio de grande parte da população, beneficiada pelos avanços na área econômica, muitos se suicidam pelo regime austero em que vivem. O PC chinês foi fundado em 1921, numa reunião clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes (hoje possui 80,2 milhões de filiados, segundo dados oficiais. Entre os delegados presentes no primeiro encontro estava o líder revolucionário Mao Tsé-tung. O líder é cultuado até hoje na China.
Notas, Pesquisa:
[01] Waldron,A.How Not to Deal with china, Commentary, março de 1977; KAGAN,R
[02] What China Knows That We Don't. The Weekly Standard, 20 de janeiro de 1997
[03] POMFRET,J.U.S. Now  "Threat' in China's Eyes. Washington Post, 15 de novembro de 2000. p.I..
[04] historiador e jornalista britânico Sir Max Hastings
[04]https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/china-comunista-3-o-livro-vermelho-de-mao-e-a-revolucao-cultural.htm
[05]https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/china-partido-comunista-faz-90-anos-sustentado-pelo-capitalismo.htm
[06]http://omhso.blogspot.com/2015/01/kaiser-guilherme-ii-o-ultimo-imperador.html - Guilherme II
[07]https://outracoluna.wordpress.com/2017/03/26/a-origem-do-perigo-amarelo-orientalismo-colonialismo-e-a-hegemonia-euro-americana/

quinta-feira, 28 de junho de 2018

China comunista pretendia dominar o Brasil

Tudo o que a MÍDIA escondeu na visita do vice presidente dos Estados Unidos Mickey Pence no Brasil, a Invasão Chinesa, venda de território nacional brasileiro para chineses, construção da ferrovia chinesa para transportar nossos minérios até os navios, importação de defensivos agrícolas cancerígenos chineses para o Brasil, proteção à Venezuela sanguinária, opressora com seu povo que fornecerá petróleo para a China via Canal aberto na Nicarágua, e o Brasil fornecendo os minérios,.... À muito tempo que a China planeja invadir o Brasil. O Foro de São Paulo e o Foro Chines capitaneado pela cabala do mal, controlam tudo, mantendo o povo absolutamente oprimido.
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Dinastia Qing 1644-1911 e o ouro que ficou em poder dos khazares

“… Um esforço secreto em andamento para remover o controle  da máfia khazariana do sistema financeiro mundial, A visita de Trump à Coreia do Norte ficou claro que os khazares ganharam esse controle usando ilegalmente o ouro real roubado da Ásia da  Dinastia Qing (1644-1911). Os legítimos proprietários estão reivindicando o ouro de volta,  o BIS e outros bancos centrais foram notificados".
Esse ouro foi utilizado pelo G7 agora G6 inclusive, foi usado para construção do Estado de Israel. Em julho de 2018 termina o prazo para que a cabala devolva o ouro.

A Imperatriz Viúva Tseu-Hi ou Cixi, foi uma poderosa e carismática mulher que governou a China da Dinastia Qing durante 47 anos, de 1861 até à sua morte em 1908, sendo o último governante imperial verdadeiro. Apesar de não ter um mandato formal por ser uma mulher, ela eliminou os regentes indicados pelo marido e deu um golpe de Estado e enfrentou revoltas populares, guerras contra potências imperialistas estrangeiras e grupos conservadores que desejavam impedir a modernização da China. Até o fim da sua vida, ela garantiu a sobrevivência da dinastia Manchu e indicou seu sucessor, Pu Yi que foi coroado aos dois anos de idade e que seria o último imperador.

Vamos rever a história de como foi destruída a dinastia Qing:

Desgastada e desmoralizada por sucessivas concessões e derrotas sofridas durante o século XIX e começos do XX, frente às potências colonialistas europeias e o Japão, a Dinastia Manchu dos Qing, que então governava a China Imperial, praticamente não ofereceu resistência quando foi golpeada por um levante civil e militar iniciado em outubro de 1911, em Wuchang, no interior do país.

A Dinastia Qing (1644-1912), que ocupava a Cidade Proibida de Pequim - foi o triste e vergonhoso resultado da Revolta dos Boxers, acontecimento dramático que ocorrera na capital no ano de 1900.
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A Revolta dos Boxers foi uma rebelião anticolonialista promovida por lutadores de artes marciais do Movimento Yihetuan, uma seita ultranacionalista denominada de 'boxers' pelas autoridades ocidentais, que se insurgiram à revelia do governo. Começaram por atacar as missões religiosas cristãs e matando chineses convertidos. Indignados com os privilégios que os estrangeiros gozavam em solo chinês, entre eles o direito de extraterritorialidade (que colocava um inglês, um francês, um russo ou um alemão fora do alcance da lei local), tomaram Pequim submetendo ao sítio por quase dois meses o Bairro das Embaixadas de Pequim (Dongjiaominxiang), um verdadeiro enclave colonialista no coração da China, 

'Ajam como os hunos'
A resposta das oito potências europeias e dos Estados Unidos ao golpe foi devastadora. O imperador alemão Guilherme II recomendou às tropas que partiam para o Oriente que agissem 'como os hunos', que arrasassem tudo o que vissem pela frente. Aos alemães, além da esquadra inglesa, juntaram-se ainda os exércitos de inúmeras outras nações (britânicos, australianos, franceses, japoneses, russos, austríacos, norte-americanos e italianos) que, formando a coligação dos Oito Países, num total de 49 mil soldados, fizeram uma marcha implacável sobre a capital da China ocupando-a em 14 de agosto.(a cabala no comando que ficou com o ouro dos Qing)
Soldados da Aliança dos Oito para derrotar os Boxers em 1900. Em 14 anos, eles disputariam entre si a supremacia na primeira guerra mundial da história da humanidade.

A coligação, devido a sua superioridade tecnológica, rapidamente deu fim aos boxers. Para que a vexação dos chineses fosse ainda maior, depois de saquearem a metrópole, os invasores transformaram a Cidade Proibida, morada histórica dos imperadores, num grande quartel.Além de arrancarem mais concessões (econômicas, comerciais e territoriais) da Imperatriz Cixi, a coligação dos Oito Países exigiu uma pesada indenização pelos gastos que tiveram ao invadir o país e obrigaram as autoridades chinesas a elas mesmas executarem os líderes da rebelião nativista. Quem deveria ficar com as mãos manchadas de sangue dos patriotas eram os carrascos da monarquia manchú e não os europeus vitoriosos.

Punição aos derrotados
No dia 7 de setembro de 1901, a monarquia Qing assinou um protocolo - denominado como Protocolo dos Boxers - com os representantes das potências colonialistas (incluindo além das já citadas, a Bélgica, Espanha e a Holanda), pelo qual a China assumia:

1) indenizá-las com 450 milhões de liang de prata ao longo dos 39 anos seguintes, sobre o qual acrescentava uma taxa de 4% o que no final iria perfazer um total de 980 milhões (equivalente a U$ 333 milhões, valor este que se transformariam no final em U$ 700 milhões, na cotação da época)
2) o Bairro das Legações Estrangeiras ficaria vedado aos chineses e os estrangeiros poderiam trazer suas tropas para nele acamparem caso fosse novamente necessário. Comprometeu-se ainda em desmantelar a fortaleza de Dagu e aceitar que soldados colonialistas ocupassem pontos estratégicos da estrada-de-ferro que ligava Pequim ao porto de Shanhaiguan.  
Com o Protocolo dos Boxers, a monarquia Qing apenas confirmava uma histórica política de sujeição aos interesses estrangeiros que vinha dos tempos da primeira Guerra do Ópio (1839) e que se ampliara no transcorrer do século XIX com uma série de favores e vantagens dadas aos estrangeiros que fizeram do país 'a colônia de todas as colônias', segundo o líder patriota Sun Yat-sen, ou ainda 'um melão enfatiado'.
Sem esquecer-se de mencionar a exigência dos anglo-franceses em fazer com que, após a Segunda Guerra do Ópio (1860), o governo chinês fosse obrigado a liberar o consumo da droga. O historiador Jonathan D. Spence calculou que ao redor de 1900 havia 40 milhões de usuários de ópio, sendo que 15 milhões deles já eram dados como casos perdidos, totalmente dominados pelo vício.
Certamente que na entrada do novo século a China tinha o maior mercado de entorpecentes do mundo. Parte considerável do povo buscava no ópio um sonolento consolo para suportar as sucessivas desgraças nacionais. O que não deixa de ser impressionante é como a monarquia manchu conseguiu manter-se no poder por tanto tempo ainda. Talvez fosse simplesmente o peso da inércia de um regime milenar que teimava em sobreviver apesar de tudo em meio a uma sociedade profundamente conservadora. Afinal, desde 221 a.C. os chineses eram governados por um só trono, isto é, há mais de dois mil anos.

https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/a-republica-chinesa-de-1911-o-fim-da-dinastia-manchu-dos-qing,2008d2c5286da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-boxers/
http://omhso.blogspot.com/2015/01/kaiser-guilherme-ii-o-ultimo-imperador.html

terça-feira, 26 de junho de 2018

Snopes.com tenta desbravar ligação entre a usina geotérmica e o vulcão do Havaí: "Fracking geotérmico" ou "Enhanced Geothermal System"

Em 22 de junho, o Snopes.com divulgou um artigo , desmentindo qualquer conexão entre as atividades de perfuração no empreendimento geotérmico Puna e o recente fluxo de lava que devastou grande parte da região inferior de Puna, na Grande Ilha do Havaí. Em sua alegada "checagem de fatos", Snopes se referiu à minha pesquisa publicada em dois artigos sobre Exopolitics.org onde eu discuti o empreendimento geotérmico de Puna e como as atividades conduzidas lá levaram a terremotos, enfraqueceram a geologia subjacente e foram um fator contribuinte para o fluxos de lava massivos recentes.
Desde que meus dois artigos foram publicados em 15 de maio e 27 de maio , o fluxo de lava se estendeu até a área da baía de Kapoho, destruindo mais de 500 casas, enchendo a baía e agora ameaçando áreas adjacentes na Puna inferior. A destruição de casas causada pelo fluxo maciço de lava cresceu rapidamente e ultrapassou um limiar crítico da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) .
Kapoho Bay como estava sendo invadida pelo fluxo de lava vulcânica
A FEMA transferiu recursos significativos para a área para ajudar aqueles que perderam casas, foram forçados a se mudar para abrigos financiados pelo governo e / ou buscar assistência financeira para cobrir as perdas.
Um número crescente de pessoas começou a questionar se o desastre foi desencadeado de alguma forma por atividades conduzidas no empreendimento geotérmico Puna, na medida em que os checadores de fatos do Snopes decidiram que era uma questão importante a ser resolvida.
Snopes começou seu artigo desafiando a alegação de que uma forma de fraturamento (também conhecida como fraturamento hidráulico) estava ocorrendo no empreendimento geotérmico de Puna, como evidenciado pelos terremotos ocorridos lá. É coragem afirmado que fracking, a injecção de líquidos altamente pressionados para fracturar rochas subterrâneas, a fim de extrair óleo e gás, não estava a ocorrer na puna geotérmica Venture:
As reivindicações apresentadas por YourNewsWire e Exopolitics sofrem de várias falhas factuais, científicas e lógicas, mas a principal delas é o fato de que o fracking - um processo utilizado por empresas petrolíferas em busca de combustíveis fósseis - não ocorre em nenhum lugar do Havaí . nenhuma reserva de petróleo para fraturar.
Para contornar isso, o Exoplanet [Exopolitics] afirma que os processos empregados no PGV são essencialmente  idênticos ao fracking, porque a usina geotérmica opera de uma maneira que requer a reinjeção de um líquido no solo.
Snopes cita a Hawaii Electric , que era a principal cliente da Puna Geothermal Venture (PGV), para explicar o processo de perfuração que estava sendo usado:
O PGV é uma usina de conversão de energia geotérmica que traz vapor e líquido quente através de poços subterrâneos. O líquido quente (salmoura) não é usado para eletricidade neste momento. O vapor é direcionado para um gerador de turbina que produz eletricidade.
O vapor de escape desta turbina é usado para vaporizar (aquecer) um fluido de trabalho orgânico, que aciona uma segunda turbina, gerando eletricidade adicional. O vapor condensado do trocador de calor de fluido orgânico é reinjetado no solo através de poços de reinjeção junto com a salmoura.
O ponto principal da Snopes é que, como os líquidos altamente pressurizados são reinjetadospara estabilizar a geologia subjacente, mantendo um equilíbrio entre os diferentes elementos, isso é muito diferente do fracking, que injeta líquidos pressurizados com o objetivo principal de desestabilizar ou fraturando rochas subjacentes.
Embora esses objetivos pareçam muito diferentes em um nível prima facie , o que Snopes deixou de apontar é que rochas que são atingidas por líquidos pressurizados para gerar calor podem ser facilmente fraturadas como um subproduto do processo, resultando em algo não muito diferente. para fracking definitivo.
Por essa e outras razões, vários especialistas apontaram as semelhanças entre produção de fracking e energia geotérmica e os perigos de ambos:
A premissa básica do fracking tende a ser a mesma em todos os setores que o utilizam. Na verdade, o processo é tão semelhante que uma nova tendência está se desenvolvendo, na qual as empresas geotérmicas buscam minimizar seus custos iniciais, incluindo os custos de perfuração, usando poços que foram abandonados pelas empresas de petróleo e gás. Embora os poços abandonados possam não ter mais recursos de petróleo e gás, eles podem gerar a água quente e o vapor exigidos pelas usinas geotérmicas.
"Fracking geotérmico" ou "Enhanced Geothermal System"
Em distinguir entre fracking e produção de energia geotérmica, Snopes além disso ignorado um estudo da Duke University , citados no meu artigo 15 mai , que mostrou que o líquido injectado foi re-ser bombeado para áreas que mostraram uma “densidade alta fractura”:
A região de alta densidade de fratura também é consistente com as áreas de maior produção de fluido no PGV…. Os registros de produção são de propriedade da empresa matriz PGV, Ormat, portanto, tabelas e diagramas não estão incluídos na dissertação. No entanto, é indicado que poços que penetram na área onde calculamos a maior densidade de fraturas têm maior fluxo de fluido do que em qualquer outra parte da locação da PGV. [pp. 55-56]
A conclusão que pode ser tirada do estudo da Duke University é que a equivalência funcional de fracking, que pode ser descrita como “sistema geotérmico aprimorado” ou “fracking geotérmico”, estava ocorrendo no empreendimento geotérmico Puna através da reinjeção de fluidos pressurizados. nos poços e nas rochas subterrâneas que mostravam “alta densidade de fraturas”.
Embora isso pareça ser uma disputa técnica e semântica com Snopes sobre as diferenças entre os efeitos da injeção e reinjeção de líquidos pressurizados profundamente na geologia de uma área com a finalidade de frear rochas ou gerar vapor a partir de rochas aquecidas, a questão principal aqui está se tal atividade causa terremotos. Se assim for, a próxima pergunta é se os terremotos resultantes enfraquecem ou fracionam a geologia subjacente de maneiras que podem facilitar os fluxos de lava vulcânica, como estamos testemunhando atualmente em Puna.
Estas são questões que a Snopes não quis reconhecer, pois o famoso “verificador de fatos” continuou afirmando que a atividade do terremoto não foi resultado das atividades da Venture Geotérmica Puna (PGV), mas foi resultado de processos geológicos naturais ocorrendo na região. East Rift Zone.
Existem terremotos na área do PGV? Certamente. Há terremotos em toda a Ilha Grande, vulcanicamente ativa . É chocante que houvesse terremotos focados na região (extremamente geral) do PGV? De maneira nenhuma - lembre-se que a localização do PGV foi selecionada devido à sua proximidade a um sistema de falha grave, permitindo assim que a água flua através do solo e entre em contato com a região vulcanicamente aquecida abaixo.
Você não pode usar a localização do PGV (intencionalmente colocado em uma área onde os terremotos são comuns e os fluxos de lava provavelmente ) como evidência de que causou terremotos e fluxos de lava. Não é assim que isso funciona.
O problema aqui é que Snopes também não conseguiu entender a literatura científica que foi citada, que afirmou muito claramente que a atividade do terremoto perto de Puna Geothermal Venture foi correlacionada com a injeção de líquidos no fundo do solo.
Eu forneci um gráfico (veja abaixo) com um link para sua fonte que mostrava a clara correlação entre a injeção de fluido no PGV com atividade sísmica. Snopes ignorou o gráfico que foi baseado em dados fornecidos pelo Sistema Nacional Sísmico Avançado e pela Agência de Proteção Ambiental em um estudo de 100 meses examinando a injeção de líquido no PGV de janeiro de 2005 a junho de 2013, e sua correlação com a atividade sísmica:
Uma análise longitudinal ano a ano reflete uma tendência que correlaciona as taxas de injeção de fluidos no PGV com a atividade sísmica no PGV. Embora essa correlação não possa ser igualada a cada dia, mês a mês, é evidente que a tendência de ano a ano segue o mesmo padrão e, quando comparada nos últimos 100 meses, há uma correlação na tendência. 
Quanto à correlação entre a injeção (ou re-injeção como Snopes deseja enfatizar) de fluidos altamente pressurizados em poços de PGV, o estudo mostrou inequivocamente como isso se correlacionava com a atividade sísmica em quatro poços:
Existem quatro poços no PGV que injetam fluido de alta pressão na crosta terrestre. Destes quatro poços, o que injetou mais fluido é o “KS-13”, com 58% do total de injeção de fluido no PGV desde Jan-2010. O gráfico… reflete a correlação entre o poço KS-13 e terremotos no PGV desde 2010 em uma visão geográfica mais ampla [ver gráfico abaixo].
Além disso, o estudo de 2010 da Duke University encontrou uma correlação entre as atividades geotérmicas no PGV e os terremotos que criaram uma possível ligação:
No campo geotérmico da Puna, o padrão dominante de sismicidade alinha-se paralelamente à Zona do Rifte do Baixo Leste do Kilauea. A maioria dos terremotos ocorre a 2-3 km de profundidade, possivelmente associada à atividade na usina de produção geotérmica.
Embora o estudo de Duke tenha sido cauteloso ao levantar uma possível conexão entre terremotos e atividade na usina geotérmica, ele legitimou tal ligação como uma hipótese científica razoável baseada nas correlações encontradas na atividade sísmica local e na injeção de líquidos ocorrida no PGV.
Note que isso é muito diferente do que Snopes fez, afirmando com ousadia nenhuma ligação entre terremotos em Puna e atividades no PGV. Essencialmente, Snopes ignorou dados científicos que encontraram correlações significativas entre o que o PGV estava fazendo com a reinjeção de líquidos pressurizados no interior da Terra e atividade sísmica. 
Snopes criou um argumento de homem de palha focando exclusivamente na ideia de que minha pesquisa afirmava que as técnicas de fracking usadas pela indústria do petróleo estavam ocorrendo no PGV. Como apontado anteriormente, existem semelhanças importantes entre as técnicas usadas pelas indústrias de petróleo e geotérmica, embora a intenção possa ser muito diferente.
Mais importante, Snopes ignorou meu argumento principal de que o PGV era responsável por gerar terremotos através de suas práticas de injeção de líquido nas profundezas da região subterrânea da East Rift Zone.
Independentemente de descrevermos tais práticas como “geotérmica aprimorada”, “fracking geotérmico” ou apenas reinjeção de líquidos previamente extraídos do interior da Terra junto com a água (como Snopes enfatiza), o ponto principal é que a atividade do PGV estava causando terremotos em a Zona Leste do Rift.
Múltiplos estudos científicos mostram que pequenos terremotos causados ​​pela atividade geotérmica podem desencadear terremotos maiores. De acordo com um geólogo questionado pela Scientific American sobre técnicas de perfuração profunda usadas por projetos geotérmicos:
A questão mais importante é quão grande é uma fratura - o tamanho de um terremoto que estão gerando. Se eles cruzarem uma fratura existente e estiverem prontos, podem provocar um terremoto maior.
Um artigo da Popular Science elaborou os danos que poderiam surgir de terremotos desencadeados por atividades geotérmicas:
Os geólogos sempre esperam que a etapa de infusão de água crie alguma atividade sísmica, mas, como o fiasco suíço provou, os tremores podem causar danos reais. As fraturas induzidas por perfuração podem interagir com os sistemas sísmicos existentes ... para produzir terremotos. "O tamanho e o número de terremotos dependem de quanto fluido você bombeia e com que velocidade", diz Colin Williams, cientista da equipe de risco de terremotos da US Geological Survey. 
Em conclusão, a tentativa do artigo Snopes de desfazer evidências de que o PGV está de alguma forma ligado ou sendo responsável pela atividade do terremoto na East Rift Zone, não consegue ser persuasivo. Extensas pesquisas científicas mostram como a atividade sísmica gerada pelas práticas geotérmicas pode desencadear grandes terremotos, e como isso pode afetar significativamente a geologia local, que na Zona Leste do Rift incluiria a estimulação dos fluxos de lava e o impacto do Sistema de Falha de Hilina.
Snopes conclui : “alegações de que evidências científicas confiáveis ​​ligam a erupção da Puna de 2018 ao fracking - uma prática que não é, mesmo por qualquer definição tangencialmente relacionada, ocorrendo na grande ilha do Havaí - são falsas” é muito enganosa. Ele ignora as semelhanças entre fraturamento e perfuração geotérmica aprimorada quando se trata da injeção de líquidos altamente pressurizados em estruturas rochosas subterrâneas profundas.
Além disso, o Snopes está distraindo os leitores da questão chave das atividades do PGV que levam a terremotos, o que por sua vez facilitou as erupções vulcânicas e os fluxos de lava devastadores.
Dada a correlação demonstrada entre os terremotos na região da Puna e as atividades do PGV, então é justo concluir que o PGV contribuiu diretamente em algum grau para o atual surto de fluxo de lava que devastou a região inferior de Puna, no Havaí.
Pesquisas e investigações adicionais são necessárias para determinar a extensão da responsabilidade da Venture Geotérmica Puna pelo fluxo de lava que impacta a Puna inferior, suas responsabilidades legais e uma suposta conspiração mais profunda para desestabilizar o sistema de falhas de Hilina.
© Michael E. Salla, Ph.D. Aviso de direitos autorais
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