segunda-feira, 7 de março de 2016

O golpe permanente; Dívidas públicas


Adriano Benayon *- 24.02.2016
O golpe permanente; Dívidas públicas
Os processos de desnacionalização da
economia, de desindustrialização e de desestruturação do Brasil, de
subdesenvolvimento foram desencadeados desde o golpe de
Estado de agosto de 1954, ficando o País destituído de verdadeira
autonomia, à corrupção proveniente de fontes estrangeiras, no interesse do
sistema financeiro e dos cartéis transnacionais, mais que à gerada internamente,
sobressaído, cada vez mais, a corrupção sistêmica, por parte de fontes
estrangeiras, valendo-se, pois, da Quinta Coluna, ampliada e desenvolvida
dentro do País ao longo dos últimos 62 anos; desnacionalização da economia, a
desindustrialização e a desestruturação - resultantes do modelo econômico
finanças do País, formando dívidas públicas imensas, empobrecimento, mediante a
implantado  - produziram, entre outros efeitos perversos, minar as
decretação de juros, correção monetária e outras taxas exorbitantes, cuja
teve seu saldo multiplicado mais de 25 vezes, somente após a edição do Plano
capitalização as fez crescer exponencialmente. A dívida pública interna
Real (1994), cujos mentores fraudulentamente o proclamaram como estabilizador
da economia e da moeda, e eliminador da correção monetária. Explica  por que,
em todos  os governos, nocômputo geral, prevalecido os interesses dos que saqueiam
a economia do Brasil sobre os dos residentes e por que as potências imperiais, que lideram
esse diversas sucessões presidenciais ocorridas desde 1967, incluídas as ilhas e o
saqueio, não precisaram recorrer a ameaças de intervenção armada explícita nas
desinformação possível a serviço do império, inclusive distorções semânticas
Mar do Caribe, considerado um lago norte-americano, do ponto de vista real.
Não só na grande mídia brasileira - que pratica, sem cerimônia, toda
outros, apóia sistematicamente a deformação das consciências, ocultando-lhes a
das palavras – também o grosso da mídia dos países ocidentais e Japão, entre
realidade dos fatos e inculcando-lhes preconceitos e ideologias facilitadores
da aceitação do governo mundial.  Dr. Adriano Benayon PH.D em economia.
Tenho assinalado que os processos de desnacionalização da economia, de desindustrialização e de desestruturação do Brasil  foram desencadeados desde o golpe de Estado de agosto de 1954.

2. A corrupção na política e em instituições públicas e privadas, que viabilizou esse golpe, tornou-se uma constante ao longo de nossa história, desde então, ficando o País destituído de verdadeira autonomia.

3. Refiro-me à corrupção proveniente de fontes estrangeiras, no interesse do sistema financeiro e dos carteis transnacionais, mais que à gerada internamente, da qual se faz grande alarde, como instrumento de mais intervenções contrárias aos interesses nacionais.

4. Em todas as intervenções políticas sofridas pelo País, desde 1954, tem estado subjacente, a ameaça de intervenção armada estrangeira, muitas vezes velada, salvo no próprio golpe de 1954 e no de março de 1964.

5. Ela faz parte do leque de instrumentos intervencionistas, em que tem sobressaído, cada vez mais, a corrupção sistêmica, por parte de fontes estrangeiras, valendo-se, pois, da Quinta Coluna, ampliada e desenvolvida dentro do País ao longo dos últimos 62 anos.

6. A desnacionalização da economia, a desindustrialização e a desestruturação - resultantes do modelo econômico implantado  - produziram, entre outros efeitos perversos, minar as finanças do País, formando dívidas públicas imensas.

7. A seguir, transformaram essas dívidas em fonte adicional de empobrecimento, mediante a decretação de juros, correção monetária e outras taxas exorbitantes, cuja capitalização as fez crescer exponencialmente.

8. De fato,  a dívida pública interna teve seu saldo multiplicado mais de 25 vezes, somente após a edição do Plano Real (1994), cujos mentores fraudulentamente o proclamaram como estabilizador da economia e da moeda, e eliminador da correção monetária.

9. A dimensão dessa mentira criminosa pode ser avaliada, compulsando a taxa SELIC acumulada no ano seguinte ao Plano Real (1995): 53% aa. Em 1994, já ultrapassara 12%.

10. Isso ilustra a cumulatividade do processo do processo de subdesenvolvimento, já que o enfraquecimento financeiro decorrente do serviço da dívida pública se soma ao proveniente das demais mazelas geradas pelo modelo econômico: déficits externos colossais advindos da desnacionalização da economia, superfaturamento escandaloso dos bens vendidos no Brasil pelas empresas e carteis transnacionais, inclusive os das ex-estatais privatizadas, infraestrutura inadequada e geradora de custos altos.

11. Tem feito parte dessa cascata de consequências deletérias do modelo implantado desde 1954, debilitar as Forças Armadas, abaixar a qualidade cultural, o grau de identificação das pessoas com a Nação, o nível da educação em todos os graus, e causar o êxodo, por falta de oportunidades de trabalho, de residentes qualificados.
12. Tudo isso concorre para explicar por que, em todos  os governos, tenham, no cômputo geral, prevalecido os interesses dos que saqueiam a economia do Brasil sobre os dos residentes.

13. Explica também por que as potências imperiais, que lideram esse saqueio, não precisaram recorrer a ameaças de intervenção armada explícita nas diversas sucessões presidenciais ocorridas desde 1967.

14. Há que ter presente que essas potências não costumam abster-se de tal tipo de intervenção, quando o julgam necessário, mesmo fora do Continente Americano, incluídas as ilhas e o Mar do Caribe, considerado um lago norte-americano, do ponto de vista real.

15. Atualmente, desde a participação da aviação e de mísseis da Rússia para deter a devastação da Síria (repetindo as do Iraque e Líbia, para citar só as mais recentes), o quadro do poder mundial pode estar tendo modificação após a situação de 1990 em diante, quando o império anglo-americano se viu de mãos livres para invadir direta ou indiretamente qualquer nação cuja liderança estivesse deixando de cumprir integralmente os ditames imperiais.

16. Notável é que, não só na grande mídia brasileira - que pratica, sem cerimônia, toda desinformação possível a serviço do império, inclusive distorções semânticas das palavras – também o grosso da mídia dos países ocidentais e Japão, entre outros, apoia sistematicamente a deformação das consciências, ocultando-lhes a realidade dos fatos e inculcando-lhes preconceitos e ideologias facilitadores da aceitação do governo mundial.

17. Exemplo impressionante disso é a cobertura da intervenção militar por meio de mercenários e terroristas, patrocinada pelos EUA e seus satélites da OTAN e regionais, por parte do jornal francês Le Monde.

18. Esse diário - que foi um dos mais acatados, mercê da qualidade e independência dos jornalistas, proprietários dele – foi recebendo participações de capital de grupos financeiros, até estes passarem a ditar a linha editorial.
19. Assim, o Le Monde refere-se como  “guerra civil”,  à brutal intervenção armada estrangeira na Síria -  comandada pelo governo dos EUA, que resolveu proclamar que o presidente da Síria, Assad, tem de sair, e pronto.  E só fala dos mercenários, terroristas e degoladores do ISIS (Estado Islâmico), como os “rebeldes”, como se fosse cidadãos locais em conflito com o respectivo governo.
DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA E INTERNA
Adriano Benayon – 01.03.2016
I – O que é a dívida?
O povo brasileiro sofre demais, em função da dívida pública, cujo estoque passou de 4 trilhões de reais (em dezembro de 2015, R$ 3,94 trilhões) e envolve despesa no orçamento federal, próxima a 1 trilhão de reais = 42% do total do orçamento.
2. Essa despesa equivale a 1/5 (um quinto ou 20%) do PIB,  muito superior ao total dos investimentos públicos e privados realizados no País (14% do PIB). Se fosse eliminada, o Brasil poderia investir na  economia e na infraestrutura econômica e social, percentual de 34% do PIB. Certamente, mais que isso, pois, antes não investia tão pouco como atualmente.  
3. Essa dívida formou-se basicamente pela capitalização dos juros absurdamente altos que o cartel dos bancos exige do Banco Central para adquirir títulos do Tesouro: taxa SELIC mais margem, em torno de 3% aa., o que eleva a atual taxa efetiva para mais de 17% aa.
4. Assim,  a dívida interna cresceu 30 vezes, de 1994 para cá.  1994 foi o ano do Plano Real, um conjunto de fraudes,  entre as quais a de o “governo” de então proclamar que a moeda estava estabilizada e que dever-se-ia acabar com a correção monetária.
5.  Em seguida, em 1995, as taxas SELIC, decretadas pelo Banco Central desse “governo” acumularam 53%.  A dívida interna de R$ 136 bilhões em dezembro de 1994, chegou agora a R$ 4 trilhões.
6. A dívida externa voltou a subir e retornou a patamar muito alto (US$ 545,4 bilhões em dezembro de 2015), devido aos enormes déficits de transações correntes com o exterior, que acumularam US$ 337,9, de dezembro de 2010 ao final de 2015.
7. Além disso, o saldo dos investimentos diretos estrangeiros, US$ 1 trilhão, mais os investimentos estrangeiros em carteira, cerca de US$ 700 bilhões, elevam o passivo externo bruto a mais de US$ 2,2 trilhões (equivalente a R$ 8 trilhões, o dobro da dívida interna.)
8. A esse passivo externo ainda haveria que adicionar boa parte da dívida interna, detida por estrangeiros e brasileiros residentes no exterior. Diante disso, as reservas brasileiras (US$ 356,35 bilhões) e os investimentos brasileiros no exterior, cerca de US$ 400 bilhões (difíceis de retornar, em situações de crise) não significam situação  confortável.
II – De onde vem a dívida pública brasileira?
9. Se não identificarmos as causas das dívidas que nos estão sugando, de nada adiantaria acabar com elas, mesmo um milagre as  extinguisse. Por que? Porque não se removendo as causas, se estaria formando, em pouco tempo,  nova dívida tendente a crescer exponencialmente, como aconteceu com a atual.
10. A dívida externa foi a primeira a surgir e a gerar crises tremendas no País, agravadas por arrochos violentos sob a direção do FMI.
11. Houve muitas dessas crises, desde o ponto de viragem para o subdesenvolvimento, decorrente da deposição do presidente Vargas, em 1954. A primeira, ao final do mandato de J. Kubitschek,  1960/61.
12. Essa, como as seguintes recorrentes, resultou da desnacionalização da economia, com a entrega aos carteis transnacionais dos mercados industriais do País, desde janeiro de 1955. Então, foram baixadas as Instruções da SUMOC, que propiciaram subsídios inacreditáveis, para esses carteis, donos de grandes empresas em grande número de países se apoderarem de nosso mercado industrial.
13. Esse crime contra o Brasil foi cometido pelo governo egresso do golpe de 1954, por militares pró-EUA e políticos da UDN.  São raríssimos  os economistas que atribuem importância, a tais modificações na política industrial e de capitais estrangeiros, aplicadas com entusiasmo e ampliadas, por JK, enganosamente tido por desenvolvimentista.
14. Ele adotou o falso conceito da CEPAL (Comissão para a América Latina das Nações Unidas), segundo o qual o importante era industrializar-se, sem se importar com quem controla o capital e  a tecnologia das indústrias.
15. Resultado: sob JK e sob os governos militares, o País teve altas taxas de crescimento do PIB, por algum tempo, mas crescia errado. Por isso, o Brasil pagou caro demais: décadas perdidas, desde a dos anos 80. A dívida externa subiu de menos de US$ 1 bilhão em 1954, para US$ 90 bilhões em 1982.
16. Os falsos desenvolvimentistas jactaram-se da industrialização, mas mentiam, ou ignoravam que o Brasil se industrializava na primeira metade do Século XX, sem aporte significativo de investimentos diretos estrangeiros.
17. O modelo de “desenvolvimento dependente” é uma contradição em termos, uma impossibilidade. Promovendo e subsidiando os “investimentos”  estrangeiros, causou fabulosos déficits externos, cujo financiamento, juntamente com os empréstimos públicos para apoiar esses “investimentos”, fez a dívida externa crescer exponencialmente.
18. A contradição foi defendida por FHC, no péssimo livro Dependência e Desenvolvimento na América Latina (coautoria com  Enzo Faletto).
19. Por essas e outras provas de ser inimigo dos interesses nacionais, FHC foi conduzido pelo império anglo-americano à presidência da República, a fim de aprofundar o desastre da economia brasileira, com as privatizações, dando continuidade ao pacotão de leis antinacionais que Collor fez o Congresso aprovar em menos de dois meses.
20. Diziam promover a industrialização e garantiram que o País se desindustrializasse, consequência natural da desnacionalização da economia, em razão de: a) empobrecimento do Brasil com os arrochos acarretados pelas crises de dívida externa; b) praticarem os   carteis transnacionais preços absurdos (múltiplos de mais de 3 do real custo de produção) e  transferirem os lucros para as matrizes, através de vários mecanismos; c) concentrarem nas matrizes a produção dos componentes de maior valor agregado e conteúdo tecnológico.
21. O resultado é a desindustrialização, não apenas por ter o produto industrial caído a menos de 10% do PIB, mas por ser constituído, cada vez mais, por bens intensivos de recursos naturais e  decrescente conteúdo tecnológico.
22. São tendências terríveis e que se manifestam também em termos do emprego, que decai tanto quantitativamente como do ponto de vista da qualificação. 
* - Adriano Benayon é doutor em Economia, pela Universidade de Hamburgo, Alemanha; autor de Globalização versus Desenvolvimento.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Jesuíta Francisco, MST, Instituto Pólis, Brot für Welt Berlin, e os conselhos populares

O povo não se dá conta, hoje 28/02/1016 acontece em SP o encontro do Instituto Pólis dos "conselhos populares"[1.1], a grande mídia não divulga, o Instituto Pólis uma ONG (Organização Não Governamental) [2] de atuação nacional e internacional, “transformações de mente” usando como temas o “racismo, gaysismo, moradia, pobreza, cultura,”etc, quando o governo autoritário, destina apenas 3,4% do PIB para a educação, 3,91% para a saúde,... e 42,2% para a dívida pública (que dívida é esta? à serviço de quem???). Enquanto o decreto autoritário 8243 da Dilma  que sacramenta a ditadura do proletariado, que transformando mentes pelas instituições, adormece no Senado. 
n/d

O Instituto Pólis ONG fundada em 1987  apóia diretamente os movimentos populares. Em 1991, dispôs-se a introduzir a questão urbana na Rio 92 e propôs a criação de uma conferência específica sobre as cidades. O documento "Por Cidades, Vilas e Povoados, Justos, Democráticos e Sustentáveis", elaborado na Conferência da Sociedade Civil sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, coordenada pelo Instituto durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento  ONU(ECO-92). O Instituto Polis é também responsável pela edição brasileira do jornal Le Monde diplomatique. O jornal Le Monde diplomatique Brasil é uma iniciativa conjunta do Instituto Paulo Freire (IPF) e do Instituto Pólis. 
Futebol, Educação e Solidariedade, propõe projeto idealizado pelo Papa Francisco.
Coordenador Geral I.Pólis: Nelson Saule Júnior -  Scholas projeto idealizado pelo Papa Francisco.
Brot für die Welt - Pão Fundação para o Mundo  Caroline Michaelis-Straße 1  10115 Berlin
Pão Fundação para o Mundo  - Banco de Igreja e Diakonie eG - KD-Bank 
BIC GENODED1DKD IBAN DE16 3506 0190 1567 4100 10
O Instituto Pólis apoio de Brot für die Welt Berlin;  aderiu ao acordo da fundação Scholas Occurrentes (Papa Francisco). Assinado pelo historiador Célio Turino(ex-militante do PC do B/Rede) e pelo Papa Francisco, o convênio firma uma cooperação entre a Scholas e a rede Cultura Viva Comunitária Portaria do Ministério da Cultura (MinC) de nº 118 2013[1]. Fundada em 2013 pelo Papa, a organização internacional busca estabelecer uma integração social e "alcançar" a paz entre os povos. O MST também faz parte da inclusão!!!
“Nós marxistas com o Papa para parar o diabo”
Il Fatto Quotidiano, Roma, 3.11.2014 [2]    
Francisco autorizou o MST  à avançar!

O Instituto Pólis também participa da ABONG [1]

Papa Francisco e Célio Turino(ex-militante do PC do B/Rede)

A partir da atuação em escolas e comunidades educativas públicas e privadas, o projeto procura provocar uma mudança de paradigmas na educação por meio da arte, do esporte e da tecnologia.

A rede Cultura Viva Comunitária integra 17 países e mescla arte, cultura e comunicação popular em experiências culturais comunitárias, em âmbito nacional e continental. A rede tem como proposta incidir sobre políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento cultural na América Latina e expandir a experiência dos pontos de cultura, contribuindo para o diálogo intercultural entre várias países.
n/d
Assim como a Scholas Occurrentes, a Cultura Viva Comunitária compreende a importância da arte na cultura como dimensão educativa, capaz de provocar profundas transformações na sociedade tanto em âmbitos econômicos, políticos e sociais quanto vinculadas à natureza.

Para o poeta e coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis, Hamilton Faria, a adesão do Instituto ao convênio dialoga com a história de contribuições do Pólis para o desenvolvimento humano, a cultura de paz e o reencantamento do mundo. Para Faria, é necessário construirmos a missão de multiplicar pelo mundo Pontos de Encontro, para que a cultura de paz se propague pelo planeta.

No dia 19 de fevereiro, cerca de 200 pessoas reuniram-se com o coordenador do convênio, Célio Turino, no Teatro Commune para uma conversa sobre as primeiras impressões do acordo e a declaração de intenções de pessoas e entidades da sociedade civil – ONGs, associações comunitárias, artistas, professores e personalidades em geral.

n/d
O Vaticano serviu como um cúmplice para a cartilha de Alinsky do Partido Democrata. Se Antonio Gramsci pode ser mencionado como o idealizador de uma estratégia, Alinsky é como se fosse um gerente. Gramsci como o estrategista, Alinsky como um elaborador de táticas para se alcançar a estratégia. Ademais, Alinsky não se distancia em momento algum da estratégia gramsciana. Na verdade, ensina a implementá-la.: O vice do Papa, Cardeal Oscar Maradiaga Rodriguez, coordenou pródigas boas-vindas para a delegação do PICO composta por radicais do Black Lives Matter (financiado por Soros), um pastor da Comissão Ferguson, (financiada por Soros), e SEIU união de organizadores do partido democrático. Aparentemente, as questões de justiça social radical dominaram a extensa discussão na Santa Sé.

Juntas, as organizações pretendem trabalhar na criação de ações que construam um novo paradigma educativo, tendo como foco a Arte. O acordo tem como propósito envolver atores sociais que contribuam para a integração da sociedade global e, também, busca delinear caminhos que combinem crescimento econômico, progresso técnico e desenvolvimento social integral[6].
A QUEM SERVE O VATICANO?
n/d
 Proeminentes cardeais da Cúria dedicam três dias para a agenda de George Soros, auto declarado ateu, o promotor global mais virulento do aborto, da eutanásia, de caos fabricados, e da Nova Ordem Mundial.
Fontes:
[1] Instituto Pólis -O Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania foi criado e regulamentado em  maio de 2005 pelo Ministério da Cultura. Surgiu para estimular e fortalecer no país redes de criação e gestão cultural, tendo como base os Pontos de Cultura.
Em 2013, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria do Ministério da Cultura (MinC) de nº 118, reformulando o Programa Cultura Viva. O Pólis também participa da ABONG – Associação Brasileira das Organizações não Governamentais, tendo integrado sua direção em várias gestões; teve participação ativa na estruturação do CONSEA – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e do Conselho Nacional de Cidades, indicando conselheiros, e também representou o segmento das entidades não-governamentais no Conselho Nacional de Assistência Social. Participou da reorganização do Conselho Municipal de Cultura, representando a sociedade civil no conselho e na primeira Conferência Municipal de Cultura. http://polis.org.br/institucional/#page_historico
[1.1]Quem tem medo dos conselhos populares’27’?
Carta maior, Fundação Perseu Abreu, Gilson Dipp, Tarso Genro, Friedrich-Ebert-Stiftung [7] (FES). Resgatando as dimensões daquilo que Henri Lefevbre denominou o ‹direito à cidade›. Sua referência, com as devidas ressalvas históricas, é a Comuna de Paris, de 1871. Nela, Lefebvre enxerga o símbolo da reapropriação do espaço urbano, materializado na marcha festiva dos excluídos em direção ao centro da capital. Em 2008, num seminário em Brasília organizado pelo Instituto Polis e pelo INESC, sobre a “Sociedade Civil e as novas institucionalidades democráticas na América Latina: Eles citaram os Conselhos Nacionais, como o CONSEA. Uma prova cabal desta persistência conservadora tem se revelado na posição de verdadeiro pânico diante do decreto 8.243/2014, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS). A grande mídia e seus funcionários ideológicos abriram furiosas baterias contra o decreto.  Afinal, lembrava Gramsci. “Uma geração que ignora, desvaloriza e apequena a geração que a precedeu, que não consegue reconhecer a sua grandeza e o seu significado histórico e necessário, é uma geração que se mostra mesquinha, que não tem confiança em si mesma, ainda que assuma pose de gladiador e exiba mania de grandeza”.
[2]Instituto Pólis; Consocial; Conversas de rua o Direito à Cidade Local: Avenida Paulista (esquina com a Alameda Campinas), São Paulo/SP Data: Domingo, 28 de fevereiro, das 10h às 13h. o direito ao trabalho em condições equitativas e satisfatórias; de fundar e afiliar-se a sindicatos; de acesso à seguridade social e à saúde pública; de alimentação, vestuário e moradia adequados; de acesso à água potável, à energia elétrica, ao transporte e outros serviços sociais; a uma educação pública de qualidade; à cultura e à informação; à participação política e ao acesso à justiça; ao reconhecimento do direito de organização, reunião e manifestação; à segurança pública e à convivência pacífica. Inclui o respeito às minorias e à pluralidade étnica, racial, sexual e cultural, e o respeito aos migrantes. http://consocial.com.br/20160228polis.asp
[3]Consocial: Apresentação do Fórum de Transparência, Participação e Controle Social. Tudo começou com a motivação da sociedade civil pressionando o ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva para que realiza-se a 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social - 1ªConsocial. (conselhos populares) E em 8.12.10, o Decreto presidencial era assinado, convocando para a 1ªConsocial. http://consocial.com.br/apresentacao.asp
[4]Sistema Nacional de Participação Social não afronta prerrogativas
Por Gilson Dipp - Vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal. Fonte: Revista Consultor Jurídico, 11 de julho de 2014, 16:03h
[5]Nelson Saule Jr., o coordenador da área de Direito à Cidade do Instituto Pólis,  para falar sobre as características das manifestações de junho de 2013 e os temas que a Plataforma Urbana propõe para a Reforma Política. Publicado em 30 de jul de 2013. http://polis.org.br/videos/manifestacoes-e-reforma-politica-com-nelson-saule-junior/
[7]Bem-vindo à Fundação Friedrich Ebert no Brasil!
Promover a democracia e o desenvolvimento, contribuir para a paz e a segurança, criar uma globalização solidária - essas são as diretrizes fundamentais que norteiam o trabalho realizado pela Fundação Friedrich Ebert (FES) no plano internacional. A Fundação acompanha de forma ativa a formação e consolidação de estruturas da sociedade civil e do Estado com projetos em mais de 100 países, apoiando a democracia e a justiça social, sindicatos livres e fortes bem como a defesa dos direitos humanos e a igualdade étnico-racial e de gênero.

Junto com nossas organizações parceiras, entre outras o PT (Partido dos Trabalhadores), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), inúmeras organizações da sociedade civil, instâncias governamentais e instituições científicas, estamos há mais de 30 anos atuando a partir de São Paulo como FES Brasil, ocupando-nos de múltiplas questões: política internacional, o estado e a sociedade, as relações trabalhistas/sindicais e a inclusão social http://www.fes.org.br/

sábado, 27 de fevereiro de 2016

O Brasil futuro paraíso dos narcotraficantes, estão derrubando a força pública. FARC; o Exército foi paralisado, pois aceitou ser paralisado.


Atentos ao perigo no Brasil. Foi aprovado, o PL que institui a criminalização do terrorismo no Brasil. Convenientemente (para o governo) foram excluídas da lei os soit disant movimentos sociais – MST, MSLT, MTST, VIA CAMPESINA, LCPC, CUT etc – exatamente os que constituem o braço forte do terrorismo seletivo no Brasil e que atuam sob o comando do FSP – Foro de São Paulo – vis a vis a bolivarianização do Brasil. As invasões de terras e prédios públicos, o bloqueio de estradas, a ameaça de por o “exército do MST ”, comandado pelo terrorista João Pedro Stedile, nas ruas, em caso de impeachment a presidente Dilma, não constituem, pela nova lei, atos de terrorismo.

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 23/02/2015 o Projeto de Lei Complementar 276/02, que autoriza o ministro da Defesa e os chefes das Forças Armadas a autorizar o trânsito e a permanência temporária de força estrangeiras no país.Lembrem-se que a Venezuela assessorada por Cuba, criaram um exercito de guerrilheiros que ja chega a 500.000 soldados, e pretendem chegar a 1 milhão.

O Brasil segue a passos largos para se tornar no paraíso dos narcotraficantes. Até os carteis mexicanos - de longe os mais violentos - já operam em território nacional. As Forças Militares e de Polícia da Colômbia foram o muro de contenção, durante mais de 50 anos, que salvou o país da derrubada. As FARC mostraram que podiam amarrar o Exército, Isso sai do palanque de Havana. Acreditávamos que o desmonte do Exército da Colômbia seria feito por decreto e durante o futuro “pós-conflito”. Errado. Essa destruição já está em marcha e de maneira subversiva. 
O Exército foi paralisado, pois aceitou ser paralisado. A explicação oficial é cínica: as FARC iam fazer um ato de “pedagogia de paz” e “enganaram” E agora!
Resultado de imagem para FARC
O que revelam os incidentes de El Conejo
Eduardo Mackenzie

Exército da Colômbia e as FARC
Em 18 de fevereiro passado, o Exército da Colômbia perdeu uma batalha contra as FARC. Entraram massivamente com ajuda interna e externa no município de Fonseca (Guajira) e realizaram, durante várias horas, um barulhento ato de propaganda armada e de intimidação. Não mataram nem seqüestraram ninguém, parece, mas humilharam e aterrorizaram o país. O Exército da Colômbia durante essa obscura jornada não moveu um dedo para impedir esse atropelo.
O Exército foi paralisado, pois aceitou ser paralisado. Hoje seus chefes devem estar envergonhados com o espetáculo miserável que deixaram a população civil de Fonseca e de El Conejo totalmente à mercê de esquadras de narco-terroristas armados até os dentes.
Ninguém no governo quis dizer quem deu a ordem de abandonar os cidadãos e de deixar entrar 200 ou 300 guerrilheiros armados e uniformizados em La Guajira. É a primeira vez que isto ocorre na Colômbia. Um novo record do presidente Santos. Nem ele, nem seu ministro da Defesa, tão loquaz em outras ocasiões, nem os altos comandos do Exército e da Polícia, explicaram o que aconteceu em 18 de fevereiro. Algum dia terão que fazê-lo. Enquanto isso, todos eles atraíram as reprovações indignadas, porém impotentes, dos colombianos. A explicação oficial é cínica: as FARC iam fazer um ato de “pedagogia de paz” e “enganaram” Santos. Estamos pois ante um governo idiota, dirigido por um idiota. Mas não. Santos é um homem inteligente. Alguns o descrevem como maquiavélico. Sua responsabilidade no ocorrido nesse dia e nas conseqüências que isso terá para o país é total.
Escrevo estas linhas com grande amargura. O Exército e, em geral, a força pública, são as instituições mais respeitadas do país. A nação as admira por sua trajetória heroica, por seus enormes sacrifícios e por seus triunfos em um combate complicado e de grande fôlego que os soviéticos impuseram à Colômbia desde o começo da Guerra Fria. Esse prestígio foi manchado pelos que ordenaram e aceitaram a paralisia de 18 de fevereiro.
Os altos comandos irão querer lavar as mãos, dirão que haviam recebido ordens e que elas se cumprem cegamente. Tal explicação não satisfaz a ninguém. Os militares estão aí para cumprir ordens de seus superiores quando elas são legais e legítimas. O militar é um cidadão. Em serviço ativo cumpre as ordens e se cala mas não deixa de pensar. Eles devem desobedecer quando a ordem é manifestamente ilegal. Deixar milhares de colombianos sem proteção ante a chegada de 300 bandidos armados com fuzis e granadas não é criminoso?
Que garantia esses comandos tinham de que os guerrilheiros não matariam, sem seqüestrariam, nem extorquiriam durante sua incursão inesperada em Fonseca? Nenhuma. As hostes das FARC, chegadas ao local em caminhonetas venezuelanas, não mataram nem seqüestraram ninguém (podemos estar equivocados). Porém, agrediram sim violentamente o país com essa exibição de força e com suas arengas guerreiristas. Havia gente em uniforme e outros disfarçados de civis. Entre estes havia sapos (informantes) que tomavam nota da atitude das pessoas ante os disparates que os oradores vociferavam no palanque para passar-lhes a fatura em outro dia, quando não haja câmeras de televisão.
Acreditávamos que o desmonte do Exército da Colômbia seria feito por decreto e durante o futuro “pós-conflito”. Errado. Essa destruição já está em marcha e de maneira subversiva. É agora. Já mesmo. O ocorrido em 18 de fevereiro é o elo de uma cadeia de atos desse alcance. Isso sai do palanque de Havana. O laboratório clandestino em que se converteu a mesa, guia o desmonte da força pública colombiana pela via indireta, pois ela é o maior obstáculo ao triunfo castrista: ela venceu várias vezes as guerrilhas comunistas mais perigosas do continente. Por isso querem desmantelá-la e desde há quatro anos estão nisso. Em 18 de fevereiro essa conjura passou a uma fase mais agressiva: as Forças Armadas foram amarradas e ridicularizadas sem que elas pudessem se defender. Qual será o próximo passo?
Todos os atores que discutem em Havana estão comprometidos no que aconteceu em Fonseca-El Conejo : os chefes farianos e, Santos, De la Calle, Jaramillo, Villegas, Noruega, Cuba e a Cruz Vermelha Internacional, campeã da duplicidade.
As Forças Militares e de Polícia da Colômbia foram o muro de contenção, durante mais de 50 anos, que salvou o país da derrubada. Por isso querem colapsá-las: não mediante uma sucessão de combates e batalhas, senão pela via assimétrica da derrubada de seus resortes psicológicos, morais, legais e constitucionais.
Esse jogo vem de longe. Santos acatou a ordem de Hugo Chávez de não aceitar uma colaboração americana nas bases militares colombianas. Todos sabemos o que veio depois: o desmonte da Justiça Penal Militar, a onda de remoções, acusações e condenações aberrantes contra centenas de militares de altos graus, o desmantelamento da inteligência civil e militar, a massiva propaganda de que a paz estava acima da justiça e da democracia, o envio do general Mora Rangel à Havana, as visitas protegidas dos “negociadores” das FARC aos acampamentos de Timochenko, a libertação de presos desse bando, a assinatura de uns acordos pasmosos favoráveis unicamente às FARC, etc.
Assim, mediante uma sábia combinação de mentiras, demagogia, utopismo e propaganda armada, estão derrubando a força pública, a qual aparece hoje sem chefatura, sem objetivos e sem perspicácia. Em 18 de fevereiro as FARC mostraram que podiam amarrar o Exército em um setor-chave de nossas fronteiras. O que acontecerá da próxima vez? Chegarão com a Guarda venezuelana?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Banco BTG Pactual atingido por escândalos deixa de cumprir seus investimentos na China

O bilionário brasileiro Andre Esteves foi preso em novembro por supostamente conspirar para impedir uma investigação [...] sobre corrupção na gigante estatal de petróleo Petrobas. (Ponto focal / Grupo India Today / Getty Images)
O bilionário brasileiro Andre Esteves foi preso em novembro por supostamente conspirar para impedir uma [...]
Como o escândalo bancário brasileiro afeta a China? De maneiras que não são amplamente compreendidas.
De acordo com um ex-executivo sênior do banco de investimento BTG O Pactual, o fundo soberano da China, desempenhou um papel fundamental na preparação para a listagem pública do banco em 2012, que levou a recompensas tão ricas para seus parceiros. O BTG hoje está no centro de uma sonda abrangente que agita os círculos brasileiros de elite.
Apesar de um mercado moribundo de IPO na época, o fundador bilionário do BTG, Andre Esteves, conseguiu projetar um salto cinco vezes maior no valor do banco para US $ 14,5 bilhões em apenas três anos. Chegou a ser um símbolo do crescente poder econômico do Brasil, pronto para competir com gigantes globais como o Goldman Sachs.
Pelo menos essa foi a percepção de pessoas de fora, e é por isso que a prisão de Esteves por obstrução da justiça no final de novembro foi um choque para muitos - mas certamente não para todos.
"A arrogância era do tipo que eu nunca tinha visto na minha vida antes, que alimentava egos e testava a todos. Isso foi o que os colocou em apuros", diz Zeljko Ivic.
Zeljko Ivic, ex-diretor administrativo do BTG Pactual na Ásia. (Michael Perini)
De Hong Kong, Ivic trabalhou para o BTG como diretor-gerente da Ásia de 2010 a 2013. Recrutado com visões de vincular o apetite da China por commodities aos recursos aparentemente sem limites do Brasil, ele foi um participante importante para garantir os investimentos do BTG da China Investment Corp. (CIC) , um dos maiores fundos soberanos do mundo e corretora emblemática Citic Securities .
Avançando para agora, no entanto, e aos 48 anos, ele se considera uma das vítimas do BTG. Ele tem processos judiciais em Hong Kong, datados de 2013, pendentes contra seu ex-empregador, alegando que ele não foi adequadamente demitido ou pago. A entidade brasileira ficou impressionada com a investigação criminal de suborno / corrupção que envolveu Esteves junto com vários funcionários públicos - sua capitalização de mercado caiu 50%. À medida que seu próprio caso passa pelo sistema jurídico, Ivic forneceu informações para FORBES ASIA sobre os laços do BTG com a China.
Esteves e parceiros em 2010 estavam tentando vender uma participação de 19% do BTG por meio de uma colocação privada a alguns dos maiores e mais respeitados investidores do mundo - um grupo de fundos soberanos, fundos de pensão e investidores privados. Dois eram da Ásia, CIC e GIC de Cingapura .
"Você sabe como a China funciona. Você não entra pela porta da frente com uma apresentação em espiral, com suas credenciais, dizendo: 'Olhe para nós!' Você não chegará a lugar algum ", diz Ivic.
Com 20 anos de experiência em serviços bancários na Ásia, Ivic foi recrutado por John Huw Gwili Jenkins, atual vice-presidente do BTG, para se juntar ao que estava sendo descrito como o "Goldman dos trópicos".
Originalmente da Croácia, Ivic cresceu na Alemanha antes de estudar nos EUA e conseguir um emprego em Wall Street. Ele se mudou para a Ásia enquanto trabalhava para o Lehman Bros. em 1996. Em passagens posteriores com Jardine Fleming, ABN AMRO e BNP Paribas ele construiu uma extensa rede de contatos na região que lhe permitiu chegar aos tomadores de decisão, incluindo os da CIC.
Dirigida por Lou Jiwei , atual ministro das Finanças da China, a CIC se comprometeu a investir US $ 300 milhões em uma participação de 3,1% no BTG. A colocação privada, anunciada em dezembro de 2010, também incluiria não apenas o fundo de Cingapura, mas também a empresa de investimentos JC Flowers ; Plano de Pensão para Professores de Ontário ; Interesses da família de lorde Rothschild; EXOR , a empresa de investimentos controlada pela família italiana Agnelli e a Inversiones Bahia, holding da família Motta do Panamá.
A colocação privada do BTG foi a base para seu IPO. Após o investimento da CIC, a Citic Securities assinou a listagem com uma participação no valor de US $ 150 milhões. A corretora, controlada pelo conglomerado estadual Citic Group, queria uma parceria com o tropical Goldman para promover uma expansão desejada fora do mercado chinês.
Embora Esteves, Jenkins e outros executivos do BTG ainda estivessem falando sobre suas ambições globais após o IPO, há pouco a mostrar.
Ivic diz que viu o BTG tendo o dever de desenvolver seu relacionamento com a CIC, alavancando o nome do fundo soberano no Brasil. Mas a atividade mútua quase não deu em nada. O fundo soberano chinês ainda está investido, mas não quer falar sobre isso.
O BTG alegou em seu prospecto de IPO que estava trabalhando com o Citic "para desenvolver conjuntamente uma série de iniciativas de negócios, inclusive co-assessorando clientes que buscam executar transações envolvendo empresas chinesas e latino-americanas". Mas a realidade é esmagadora.
Nos quatro anos desde o IPO do BTG, o banco atuou como consultor em apenas dois acordos de fusões e aquisições para apenas uma empresa chinesa, de acordo com a Dealogic. A empresa de dados disse que a China Three Gorges Corp. foi aconselhada pelo BTG quando adquiriu ativos da Energias de Portugal SA em 2014 e Triunfo Participações e Investimentos SA em 2015.
Por seu turno, o Citic foi o corredor comum de livros com Fretado padrão para os chamados títulos de dim sum do BTG em 2013, quando levantou 1 bilhão de yuans (US $ 160 milhões).
Isso tudo foi uma decepção? O Citic não responde.
"Desde a minha partida, as promessas originais do BTG de projetar acordos de referência entre a China e o Brasil no campo de recursos, para saciar a sede da China por tudo, de minérios a grãos, ficaram aquém dessas expectativas", diz Ivic. E ele diz que essas perspectivas azedaram muito antes do mercado de commodities afundar.
Ele conta ainda como China Construction Bank (CCB), um dos quatro maiores do país e um campo de cultivo para altos funcionários do governo, estava trabalhando com o BTG para adquirir os ativos brasileiros do banco alemão WestLB, mas o acordo fracassou. Em vez disso, o banco foi aconselhado por Morgan Stanley MS +0% na aquisição do Banco Industrial e Comercial do Brasil por mais de US $ 700 milhões. O CCB não comentará.
O último relatório anual do BTG não divide as receitas da Ásia ou da China, mas indica prioridades estratégicas por níveis de pessoal. O banco disse que emprega 1.737 pessoas no Brasil, 297 nos EUA, 268 no Reino Unido, mas apenas 32 na China e 13 em Hong Kong. Seus negócios em Xangai estão focados em commodities.
Se o distanciamento do BTG de seus investidores chineses fosse insatisfatório, eles deveriam ter desconfiado da filiação da empresa. O BTG de hoje surgiu das cinzas de UBS Pactual, o braço latino-americano do megabank suíço UBS, quando a crise financeira começou a se desenrolar. O UBS comprou o Pactual em 2006, colocando um dos principais acionistas da adquirida, Esteves, no comando. Ele e outros parceiros partiriam em julho de 2008 para formar o BTG, que em um ano adquiriu o UBS Pactual.
O chefe de Ivic, Jenkins, ingressou no BTG após um intervalo, ou "licença de jardinagem", após seu breve mandato como executivo-chefe do Banco de Investimentos do UBS. O banco suíço foi o banco mais atingido pela Europa na crise, com baixas contábeis de quase US $ 50 bilhões em 2009. A unidade que Jenkins supervisionou tomou a decisão desastrosa de acumular reservas de obrigações garantidas por dívida até 2007, que seriam responsabilizadas pela maioria do UBS 'perdas subprime em um relatório preparado posteriormente pelo banco. À medida que a escala de perdas do UBS se tornou aparente, Jenkins foi uma das primeiras a sair. Mas novas oportunidades aguardavam com seu ex-colega Esteves. Depois de trabalhar para o BTG como consultor por um ano, Jenkins tornou-se sócio em março de 2010. Logo ele estava recrutando a Ivic para o BTG.
John Huw Gwili Jenkins, vice-presidente do BTG. (Ricardo Borges / Folhapress)
Tendo garantido o investimento da CIC, Ivic diz que lhe disseram que seria recompensado com uma parte do valor que ele criou - 2% dos fundos captados é uma média da indústria. Mas ele diz que, em vez disso, recebeu seu salário base até receber uma notificação em 2013 de que seu trabalho não existia mais. Ele saiu em 31 de agosto.
"Eu nunca esperava que eles tentassem me demitir. Depois de tudo o que fiz, era inconcebível", diz ele. Desde então, ele mantém contato com os contatos do setor financeiro.
Questionado se o BTG não cumpriu seus investimentos na China, um porta-voz do banco se recusou a comentar. Sobre o processo de Ivic contra ele, o banco disse: "Ele é um ex-funcionário insatisfeito. A reivindicação é totalmente sem mérito, e o BTG Pactual se defenderá vigorosamente".
O BTG tentou impedir Ivic de mais comunicações com os repórteres, dificultando alguns esclarecimentos sobre seu caso.
Por meio de seus advogados, Esteves negou todas as irregularidades, mas não comentou os processos de China e Ivic. O vice-presidente Jenkins não os abordará nem responderá às críticas de seus dias no UBS.
Ivic está buscando cerca de US $ 20 milhões, de acordo com seu advogado, como indenização pelo valor das colocações e pela parceria que ele diz ter sido prometida. Ele está confiante em ganhar? O autor gesticula para seu advogado Robert Tibbo, que também trabalhou com o contratante da agência de inteligência americana Edward Snowden em seus esforços para evitar a detecção e extradição de Hong Kong para os EUA por acusações de espionagem.
Ivic diz: "Se ele pode assumir o governo dos EUA, acho que ele pode administrar um banco como o BTG".