quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Putin em seu discurso na ONU, nos remete à época de Stalin

O presidente russo, Vladimir Putin aborda a sessão 70 da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU em segunda-feira, 28 de setembro, 2015.

Porém,  ninguém pode assegurar que algum psicopata que esteja no poder ou que venha a ocupá-lo,  não vá lançar uma bomba atômica.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Almirante Othon preso na Lava Jato chama Nelson Jobim, Dilma e FHC como testemunha

Othon Luiz Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear sob suspeita de receber R$ 4,5 milhões em propinas nas obras de Angra3, chamou Nelson Jobim na ação em que é réu
Jobim preferiu não comentar a prisão do primo. Foto: André Dusek/Estadão
Nelson Jobim. Foto: André Dusek/Estadão
Por Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo
O ex-presidente da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso preventivamente desde 28 de julho na Operação Lava Jato por suspeita de receber propinas de R$ 4,5 milhões nas obras de Angra3, incluiu o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (2004/2006); Nelson Jobim, em seu rol de testemunhas. Jobim foi ministro da Defesa (2007/2011) nos governos Lula e Dilma e ministro da Justiça (1995/1997) no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O almirante, réu em ação penal na Justiça Federal do Paraná, também arrolou o ex-ministro Israel Vargas (Ciência e Tecnologia/1992-1999), governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. A ação penal contra Othon Luiz, formalmente acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço à investigação, tramita sob a guarda do juiz federal Sérgio Moro.
A força-tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato sustenta que o almirante teria recebido R$ 4,5 milhões em propinas nas obras de Angra 3. Os pagamentos, segundo os investigadores, foram realizados por empresas intermediárias para a Aratec Engenharia, controlada por Othon Luiz e por sua filha, Ana Cristina Toniolo, também ré no processo com o executivo Flávio David Barra, presidente da Andrade Gutierrez Energia. Othon Luiz e os outros acusados negam envolvimento no esquema de propinas denunciado pela Procuradoria da República.
Em defesa à denúncia do Ministério Público Federal, os advogados de Othon Luiz sustentaram que o a 13ª Vara Federal é incompetente para processar e julgar a ação, pediram o reconhecimento de impedimento e/ou suspeição de Moro para julgar o processo, afirmaram que a denúncia é inepta ‘na medida em que não descreve todos os elementos do tipo penal’ imputados a Othon, que há falta de justa causa para a ação penal por não estar demonstrado nos autos que os valores depositados na empresa Aratec sejam oriundos de propina.
FatiamentoO Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira, 23, “fatiar” um dos desdobramentos da Lava Jato. A maioria dos ministros entendeu que a investigação não deve ficar somente sob relatoria do ministro Teori Zavascki, responsável pelo caso na Corte, e sob os cuidados do juiz Sérgio Moro, que conduz a operação na primeira instância, em Curitiba.
A decisão abre brecha para que advogados de defesa tentem tirar das mãos de Moro “braços” da Lava Jato que, segundo eles, não têm relação com o núcleo central do esquema originalmente investigado. É o caso das apurações sobre o setor elétrico, por exemplo, que podem deixar de ser conduzidas pela Força Tarefa no Paraná.
A reportagem não localizou o ex-ministro Nelson Jobim e o ex-ministro Israel Vargas.

Negociação para Marinha do Brasil é objeto de escândalo na ITÁLIA

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Imagem de http://www.brasil247.com 
 Nelson Jobim, ex-ministro da defesa e ex-presidente do supremo tribunal federal receberia propina, segundo relatam o jornal italiano Corriere deLLa Sera. O quantitativo pago poderia chegar à 550 milhões de euros, ou o equivalente a R$ 1,4 bilhão de reais. A percentagem seria referente a negociação de 11 fragatas italianas pelo ministério da Defesa, quando o titular do cargo era Nelson Jobim, que caiu após uma série de agressões verbais à presidente Dilma Rousseff e às ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti.
    O ministro italiano de Desenvolvimento Econômico no governo de Silvio Berlusconi, Claudio Scajola, está sendo investigado pelo suposto recebimento de comissões ilegais na mediação da venda de 11 navios militares ao governo brasileiro, informou nesta quarta-feira (24/10) o jornal Corriere della Sera. O pagamento de propina teria sido feito também por representantes dos governos da Índia, Panamá, Indonésia e Rússia. No caso do Brasil, o jornal italiano cita o ex-ministro de Defesa Nelson Jobim.
   As revelações foram feitas por Lorenzo Borgogni, ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Finmecanica, que é controlada pelo Estado italiano, aos juízes de instrução Vincenzo Piscitelli e Henry John Woodcock. Segundo Borgogni, "o canal entre a Itália e o Brasil era o próprio ministro Scajola, já que este, apesar de não ser titular da pasta de Indústria, tinha uma boa relação com o então ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim".
    "Se fechasse a venda dos 11 barcos (cinco fragatas, cinco escoltas e um navio de apoio), por um total de uns 5 bilhões euros, aproximadamente 11% deste valor seria destinado a Scajola e a Jobim, entre outros", publicou o Corriere della Sera.
    O ex-presidente da Finmeccanica Pierfrancesco Guarguaglini, que renunciou ao seu cargo em dezembro de 2011 após a publicação de alguns escândalos vinculados a sua gestão, "estava disposto a pagar uma percentagem máxima de 3% do valor da venda".
    "Esta percentagem seria paga através de um contrato estipulado com uma agência no Brasil e pago a uma pessoa indicada pelo ministro Jobim", revelou Paolo Pozzessere, outro depoente ouvido no inquérito conduzido pelos juízes. Segundo o jornal, a venda dos navios não foi concluída.
    Durante as investigações, depoentes confirmaram que Scajola era muito ligado ao peemedebista gaúcho Nelson Jobim, que ocupou o Ministério da Defesa no governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. As autoridades italianas descobriram que não foi apenas com o Brasil que esses corruptos negociaram e que a comissão paga aos interlocutores era de 11% do valor do negócio. 
     "Nunca chegamos a falar de um tema como esse que na Itália definiram de 'comissão', o projeto ProSuper, que previa a aquisição por parte da Marinha brasileira de uma fragata com a transferência de tecnologia, além de navios de logística e transporte de combustível, foi cancelado", explicou o ex-ministro, em entrevista ao jornal italiano La Stampa.
    "Você acha que se tivesse recebido milhões de euros, eu passaria meus dias entre papeladas e tribunais?", questionou Jobim, que voltou a exercer a profissão de advogado. A única certeza é que não foi assinado "nenhum acordo com a Itália sobre fragatas e que sobre a 'comissão' nunca se falou nada da nossa parte", completou Jobim. Sobre o suposto envolvimento do ex-ministro brasileiro com o ex-ministro italiano Claudio Scajola, Jobim admitiu ter encontrado "duas" vezes com Scajola, e sabia que ele "passeava pelo Rio procurando empreendedores brasileiros nos negócios das fragatas antes que tudo naufragasse".
Na verdade de certa forma as noticias são importantes para que estejamos atentos à futuras negociações envolvendo meios e armamento para as Forças armadas, porém, a compra dos navios não ocorreu. Portanto, as acusações parecem ser parte de uma espécie de intriga entre grupos dentro do governo italiano.
Dados de:

Nelson Jobim em: O escândalo das fragatas

O escândalo das fragatas

O ex-ministro Nelson Jobim é citado em denúncia de propina na Itália
por Redação Carta Capital — publicado 31/10/2012 10h10, última modificação 01/11/2012 14h03e
jobimpost
A transação envolvia Jobim, Lavitola, ligado a Berlusconi, e Scajola, ex-ministro e "intermediário"
por Paolo Manzo
Segundo maior grupo industrial da Itália e um dos maiores fabricantes europeus na área de Defesa, a Finmeccanica acaba de se enredar em um escândalo de corrupção internacional com tentáculos no Brasil e no Panamá. Na manhã da terça-feira 23, Paolo Pozzessere, ex-diretor-comercial do conglomerado, foi preso e levado à cadeia de Poggioreale após uma ordem de captura emitida pelos magistrados do Tribunal de Nápoles, que o acusam de corrupção internacional. No dia seguinte, os principais jornais italianos divulgaram trechos do interrogatório de Lorenzo Borgogni, que no passado respondia pela área de relações institucionais da Finmeccanica. Aos responsáveis pela investigação Borgogni revelou um acerto para o pagamento de propina ao presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, e ao ex-ministro da Defesa brasileiro Nelson Jobim.
A Itália negociava com o Brasil a venda de 11 fragatas e outros materiais bélicos no valor de 5 bilhões de euros, cerca de 13 bilhões de reais. Segundo Borgogni, a propina equivaleria a 550 milhões de euros, ou 1,4 bilhão de reais. Ainda de acordo com o relato, a “comissão” seria dividida entre Jobim e Claudio Scajola, então ministro do Desenvolvimento do governo de Silvio Berlusconi. Metade para cada um. No caso do Panamá, Martinelli receberia, pela compra de seis helicópteros e um sistema de vigilância costeira, 18 milhões de euros.
Scajola, que é investigado pela Justiça italiana, seria a “ponte” entre a Finmeccanica e Jobim. Os dois ex-ministros desmentem com veemência as acusações. “É verdade que encontrei o ministro da Defesa Jobim. Na Itália, havia crise e tentei vender as embarcações. Era meu dever ajudar”, afirmou Scajola, que nega ter recebido dinheiro. “Nunca chegamos a falar de um tema como esse”, afirmou Jobim, entre surpreso e irônico, em entrevista ao jornal italiano La Stampa. “Não sei o que fizeram os italianos. Só sei que o projeto ProSuper, que previa a aquisição por parte da Marinha brasileira de fragatas com a transferência de tecnologia, foi cancelado por questões fiscais. Além disso, os italianos tinham de encontrar um parceiro brasileiro e não conseguiram.” Em resumo, a compra das fragatas não aconteceu. Parte da mídia italiana afirma que o negócio teria sido suspenso não por causa de restrições financeiras do Tesouro brasileiro, mas por causa do mal-estar provocado pela decisão de Lula de não extraditar o terrorista Cesare Battisti.
No meio dessa trama, aparece Valter Lavitola, napolitano considerado “homem de confiança” de Berlusconi e nomeado pelo então primeiro-ministro para representar o governo italiano na América Latina. Pairam muitas suspeitas sobre o modo de atua-ção de Lavitola em sua temporada latina. Suspeitas que o levaram à cadeia e resultam na atual investigação. Jobim afirma tê-lo conhecido durante as negociações das fragatas: “Sim, conheci o Lavitola. Sei que estava no Rio de Janeiro para encontrar empresários antes que tudo naufragasse”. Mas se limitou a fornecer essa informação.
Em 2008, a indicação de Valterino, como é chamado pelos amigos, provocou apreensão na Farnesina, o Itamaraty italiano, pois a fama de Lavitola não deixava dúvidas sobre os problemas que o seu modus operandi poderia causar para a Itália no mundo. “Homem próximo dos serviços secretos comprometidos e da máfia napolitana”, definiria o jornal Il Riformista em 2010. O pai de Lavitola era o psiquiatra de Raffaele Cutolo, chefe da Camorra nos anos 1970, segundo revelou um relatório da CPI italiana sobre a máfia em 14 de dezembro de 1993, à página 73. Depois dos temores dos diplomatas, naturalmente, seguiram-se os fatos. O processo recém-iniciado em -Nápoles é uma das consequências.
O nome de Lavitola apareceu pela primeira vez na mídia brasileira em junho de 2010, por causa de uma festa organizada em São Paulo para comemorar a visita do priápico ex-primeiro-ministro italiano. Moças especializadas na arte do pole dance foram convocadas para enriquecer o clima do convescote, bem ao gosto de Berlusconi, à moda dos sultanatos árabes. Desde então, a dupla Berlusconi-Lavitola enredou-se em uma série de problemas que culminou na renúncia do primeiro, como chefe do governo italiano, e na prisão do segundo, em abril de 2012, depois de sete meses foragido entre o Rio de Janeiro, o Panamá e Buenos Aires.
Na opinião dos magistrados italianos que investigam as idas e vindas de Lavitola na América Latina, muito se descobrirá a respeito de sua passagem pelo Brasil e dos serviços prestados em nome da Finmeccanica. Giuseppe Bono, atual diretor-geral do estaleiro Fincantieri, controlado pela Fintecna, de propriedade do Ministério da Fazenda da Itália, em depoimento em 26 de setembro aos magistrados Vincenzo Piscitelli e Henry John Woodcock, descreve com detalhes a atuação de Lavitola, a sua ingerência no grupo industrial e sua relação íntima com Berlusconi. “Depois que já havia um acordo em nível de governos (italiano e brasileiro sobre as fragatas), Valter Lavitola foi até o Fincantieri e me disse explicitamente que merecia recompensa pelo trabalho feito. De acordo com Lavitola, Berlusconi só interveio graças a ele.”
Bono prossegue: “Eu lhe fiz observar que a intervenção do primeiro-ministro era coisa normal, graças à sua posição institucional e, portanto, não achava que a empresa devesse algo a Lavitola. Também porque ele nunca tinha recebido qualquer autorização para fazer isso”. O diretor do estaleiro contou ainda ter sido chamado, em 2011, a comparecer no Palazzo Grazioli, residência de Berlusconi. “Lavitola tinha me anunciado previamente que Silvio iria me chamar e quando recebi seu telefonema pensei em ir com o nosso advogado. Chegamos lá e fomos recebidos pelos dois (Lavitola e o premier). Berlusconi me disse, na frente de Lavitola, que eu tivesse bem claro na cabeça que Valter era seu agente fiduciário no Brasil. Naquela ocasião, tive a clara sensação de que Berlusconi estivesse pressionado por Lavitola.”

‘Ndrangheta a máfia calabresa mostra as digitais no Brasil

Postado em 23 mar 2014
por : 
Federica, a 'Dama de Branco'
Federica, a ‘Dama de Branco’
A operação Monte Pollino da Polícia Federal apreendeu 1,3 tonelada de coca e 760 mil dólares no dia 20 de março, em São Paulo. A droga seguiria de Santos para a Europa, sob o comando da ‘Ndrangheta (Andrángueta) calabresa, a máfia que deixou as outras pra trás.
No mesmo dia a operação Buongustaio – gastrônomo ou boa vida – da Polícia Financeira italiana apreendeu duas toneladas provenientes do Brasil, Peru, Equador e Colômbia no porto calabrês de Gioia Tauro, em Reggio Calabria. A PF e a polícia italiana trabalharam em cooperação. Uma brasileira foi identificada como a gerente financeira da `Ndrangheta no Brasil.
Uma semana antes, Federica Gagliardi, a dama de branco, foi presa no aeroporto de Roma com 24 quilos de cocaína na bagagem, sem disfarce algum.
Mas não foi por isso que ela ficou famosa como “a dama de branco”.
A fama vem da roupa que ela usava ao acompanhar o ex-eterno-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi em sua viagem ao Canadá, Panamá e Brasil em junho de 2010.
Pelo twitter, o escritor italiano Roberto Saviano – autor de Gomorra e Zero Zero Zero, livros que denunciam a atuação das máfias italianas – perguntou:
“Os traficantes usam muito os voos diplomáticos. Será que ela usou os voos de Berlusconi pra isso?”
Além da insinuante companhia que despertou as atenções na cúpula do G8 em Toronto, Berlusconi veio acompanhado de Valter Lavítola, seu representante extraoficial para a América Latina, ainda que sob os protestos do então ministro da Fazenda Giulio Tremonti. “Quem é esse Lavítola, que se apresenta no Brasil e no Panamá em nome do governo italiano?”, reclamou o ministro ao primeiro-ministro.
Afinal, quem é ele?
Ex-diretor do ex-jornal L’Avanti, do ex-partido socialista italiano, Lavítola é mais famoso por seu envolvimento nos processos de favorecimento à prostituição – inclusive de menores – em que o réu é o próprio Berlusconi.
O PSI, pra quem não lembra, acabou com o governo de Bettino Craxi, que fugiu do país para não ser preso por corrupção, deixando as portas abertas e as cadeiras vazias para seu aliado Silvio Berlusconi, dono de um império de comunicações sempre ajudado por Craxi e vice-versa.
E o que ele fazia no Panamá e no Brasil?
O de sempre. Negócios altamente suspeitos, incluindo, como sempre, prostituição. Mas não só.
Federica Gagliardi estava hospedada no mesmo Hotel Tivoli, na alameda Santos, em São Paulo, onde Lavítola promoveu uma “festa burlesca” com a presença de garotas brasileiras atraídas sob o pretexto de fazer um teste para a Mediaset, de Berlusconi. Nesse momento, porém, ela não foi a estrela da festa, como em Toronto. Recolheu-se a seus aposentos, incomodada apenas pelo megafone de Monica Iozzi, do CQC, que oferecia uma modelo seminua ao “cavaliere” na porta do hotel.
Se não bastasse, estelionato também poderia ser incluído no currículo do intemediário de Berlusconi para o Brasil e o Panamá. Mas seria um menosprezo. A principal acusação que recai sobre ele é a de tentar receber propinas pela venda de armas e fragatas produzidas pelas estatais italianas Finmeccanica e Fincantieri.
Suspeitas essas que se estenderam até ao ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, e seu colega italiano do Desenvolvimento Claudio Scajola, apontados pelo ex-presidente da Finmeccanica Paolo Pozzessere, preso em Nápoles sob a acusação de corrupção internacional.
E o que Lavítola tem a ver com o Brasil e o Panamá?
O presidente do Panamá na época era Ricardo Martinelli, de origem italiana, também acusado de corrupção por Pozzessere. Quando fugiu da Itália para evitar a prisão, acredita-se que tenha sido abrigado lá. Atualmente ambos estão presos na Itália e respondem a vários processos, inclusive um onde Lavítola é acusado por Pozzessere de exigir propinas de 18 milhões de euros por negócios de 180 milhões da Finmeccanica no Panamá.
O amigo de Berlusconi é – ou era – proprietário da Empresa Pesqueira Barra de São João, na Rodovia Amaral Peixoto 117, em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, segundo várias fontes. A sociedade com Neire Cassia Pepe Gomes, segundo o Corriere della Sera, tem sede em Roma. Além do comércio de pescado, o editor empresário nascido em Salerno, no sul da Itália, administra outras quatro empresas, que vão da agricultura local à consultoria internacional, algumas no mesmo endereço do jornal, na Via del Corso, em Roma.
Se a passagem da dama de branco por São Paulo foi discreta, no papel de coadjuvante do espetáculo estrelado Berlusconi e seu chantagista oficial, ela foi uma estrela solitária na recente viagem de retorno de Caracas a Roma.
Desempregada do cargo político no governo da região do Lazio arrumado por seus padrinhos poderosos – Berlusconi e a ex-governadora Renata Polverini – começou a chorar assim que foi presa em flagrante, com a mala recheada de pó branco como seu vestido famoso, e declarou, sem vacilar: “Me ferraram! Não sei quem colocou isso ai!”
Antes fosse só ela. Eles ferraram e continuam ferrando muita gente – incluindo eu e você – ao longo de muito tempo, sem que a gente perceba. A infiltração do crime organizado na política, quando ocorre, não tem limites. Brasil e Itália sofrem dos mesmos males e não por acaso sentem os mesmos sintomas.
É preciso muita certeza da impunidade para desembarcar em Roma vindo de Caracas com 24 quilos de coca dentro da mala com um par de calcinhas e mais nada. Ela tinha, mas se enganou. Os procuradores de justiça italianos trabalham incessantemente, mas as máfias trabalham muito mais, no mundo inteiro. Com cada vez maior poder de corrupção.
Com a derrocada dos cartéis colombianos as máfias italianas e os cartéis mexicanos fizeram um upgrade. A ‘Ndrangheta conseguiu penetrar na Colômbia e realizar seus negócios sem intermediários, graças à sua estrutura familiar de controle dos territórios onde atua. Os traficantes mexicanos tornaram-se mais poderosos do que os produtores colombianos devido à proximidade do mercado consumidor americano.
O receio dos italianos agora é que os mexicanos invadam a Europa também. O Brasil – como a Monte Pollino acabou de demonstrar – já foi invadido pelos calabreses.
O que torna a `Ndrangheta perigosa e poderosa é a sua estrutura ramificada, formada pelas “`ndrinas”, os núcleos familiares. Os laços de sangue contam muito para a `ndrangheta, e por isso ela consegue se infiltrar no mundo inteiro onde haja descendentes de descendentes de calabreses e seus homens de confiança.
Para vencer a concorrência eles não vão exitar em comprar ninguém. Desde mulas da mais alta sociedade até assessores do primeiro escalão de governo. Se possível, até senadores, presidentes ou chanceleres.
Da lado de lá e do lado de cá.
Depois dessa estréia hollywoodiana, a `Ndrangheta vai ser cada vez mais famosa no Brasil.
Estamos ferrados.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTAS

Você já teve a sensação de que há algo de errado no mundo, mas não sabe exatamente o que, nem como e nem por quê? Há algo que lhe incomoda o tempo todo, um sentimento de que a humanidade está indo por um caminho errado e perigoso? Você tem a impressão de que está sendo levado numa direção que vai contra seu instituto natural do que é correto, bom e justo? é fazer com que você tome a pílula vermelha, ou seja, tome a pílula que vai permitir que você perceba que sua visão de mundo tem sido manipulada por uma ampla rede de mentiras, de ideias viciadas e maléficas, cujo objetivo final é a miséria humana e a destruição completa das bases ocidentais. Estas ideias são vendidas como progressistas, “politicamente corretas” e geralmente são acompanhadas de um discurso bonito e cheio de boas intenções, mas que no fundo, são diabólicas, destrutivas e escravizantes.
Por EDSON F. NASCIMENTO - PSIQUIATRA E PSICOTERAPEUTA
ESQUERDOPATAS: 
DEPOIS DE 55 ANOS DE VIDA, ENQUANTO PSIQUIATRA, PAREI PRA REFLETIR SOBRE O PERFIL PSICOLÓGICO DA IMENSA MAIORIA DOS ESQUERDOPATAS.
Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosos, SEM DISCIPLINA e folgados; precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que NÃO SÃO: pensam ser! FINGIR QUE É CULTO, "engajado", e "crítico" rende pontos.
Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.
Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia; mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudam de Curso.
E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses Cursos acima e assemelhados.
Ali, na universidade, encontram todas as FERRAMENTAS: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto; e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, ligam-se à UNE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e CABELOS ENSEBADOS.
Alguns começam a se INFILTRAR NOS SINDICATOS E NAS REUNIÕES DOS SEM-TERRA. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das causas revolucionárias.
Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes.
Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse TIPO DE GENTE. Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou administração como pobres coitados que não tiveram a chance da "ILUMINAÇÃO".
COMO NÃO TRABALHAM e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana.
Aí começa a brotar a INVEJA, o ÓDIO de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários"! Começam uma fase ainda mais ALOPRADA da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e NÃO ACREDITAM NO HOLOCAUSTO JUDEU! Fingem esquecer do episódio do Muro de Berlim e da queda do comunismo na antiga União soviética. Não usam mais desodorante;
e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.
Mas, é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. COMO SÃO INCOMPETENTES pra quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, POR SEREM ARROGANTES o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. QUEREM, no fundo, a coisa que todo esquerdista (ESQUERDOPATA!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: UM EMPREGO PÚBLICO! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! É PRECISO ESTUDAR (argh!).
Por isso, SONHAM com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma TRIBO! Consequentemente, ocuparão, POR INDICAÇÃO, UM CARGO COMISSIONADO EM ALGUMA REPARTIÇÃO QUALQUER , onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do SISTEMA CAPITALITA imundo.
NESSA FASE, mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, SEM DÓ, ENFIARÃO A MÃO – E COM MUITO TESÃO – no dinheiro dos cofres da NAÇÃO!!! Claro, que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores, POSTURA SEM NOÇÃO!

Novelas da TV imbecilizam o povo e  destroem a sociedade. Pensem nisso.

créditos:
Flávio Souza