quinta-feira, 10 de maio de 2012

VOCÊ É BRANCO? Que azar, hein? O negócio tá ficando preto...




Se Vc fosse Afrodescendente, Indio ou Homosexual teria mais direitos...  
   Ives Gandra da Silva Martins*

Hoje, tenho eu a impressão de que o "
cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem
 Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! 
Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior
 e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios que,
 pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado.
Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios,
uruguaios, que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional,
 enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.
 Nessa exegese equ ivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos "quilombolas",
 que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada,também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram
 do ex-Presidente Lula e da Presidente Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências (algo que um cidadão comum jamais conseguiria!)

Os 
invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse "privilégio", porque cumpre a lei.

Desertores,
 assaltantes de bancos e assassinos que, no passado participaram da guerrilha,
garantem a seus descendentes
 polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações,
 que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado,
 cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
 
*Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.
Recebido por e-mail - Enviada em: quinta-feira, 10 de maio de 2012 12:39
Para: undisclosed-recipients:

Os Jogos Olímpicos da especulação


Escrito por Manuel Neves - MAS - Portugal
Com sede em Londres a partir de 27 de julho, o evento já não pode ser descrito pelo mote mais alto, mais rápido, mais forte. O lema é apenas um: mais dinheiro.
 
Em 2004, um documentário da BBC com o sugestivo nome “Buying the Games” (Comprando os Jogos) mostrava como a conquista dos Jogos Olímpicos para uma cidade deixou de ser uma festa, mas sim uma luta sem tréguas por um negócio de milhões pagos pelos contribuintes e dos quais beneficiam as elites. O documentário mostrava como os membros do Comitê Olímpico Internacional eram subornáveis e exibia o presidente da Câmara de Paris, Bertrand Delanoë, a acusar Tony Blair de quebrar as regras propostas.
 
Por que brigam tanto as elites pelos Jogos?
 
Segurança tem medalha
 
Para se ter ideia da super operação de segurança preparada para Londres em 2012 basta fixar o seguinte facto: vai ser a maior mobilização de segurança e de militares no Reino Unido… desde a II Guerra Mundial! Estarão mais militares em Londres de 27 de Julho a 12 de Agosto do que neste momento no Afeganistão!
 
Durante os Jogos que, supostamente, celebrariam a paz e a união entre os povos, Londres terá um sistema de mísseis a “patrulhar” os céus e vários caças sobrevoarão o Tamisa. Além disso, milhares de agentes do FBI e dezenas de cães patrulharão a Aldeia Olímpica, onde os ídolos estarão protegidos do povo, numa cidade só para si, pelo módico custo de 80 milhões de libras, e isolada por um muro que dá choques de 5000 volts.
 
Os Jogos serão ainda um grande teste para afinar a repressão a manifestações do estilo “occupy”. Ou seja, durante os Jogos, está legitimado pela lei (o London Olympic Games Act 2006) o uso da força repressiva não só para quem tente manifestar-se, mas também para quem tente vender merchandising que não esteja ligado aos patrocinadores principais. Londres estará ainda mais carregada de câmaras, sistemas de identificação e todo o tipo de tecnologia de segurança. O Grande Irmão estará de olho em nós.
 
O custo de tudo isto será obsceno. Apesar da maré de despedimentos, privatizações e ataques à escola pública por parte do governo britânico, estima-se o custo com segurança dos Jogos em cerca de 553 milhões de libras.
 
E a quem serve isto? À indústria de armamento e segurança, que espalha uma mensagem de terror e medo, de forma a poder vender os seus "brinquedos". Como exemplo, Leo Gleser, presidente da ISDS, companhia fundada por ex-agentes da Mossad [serviço secreto israelense]e que ganhou cerca de 200 milhões de libras em contratos de segurança nos Jogos de Atenas, fala-nos de “tsunamis de violência” que ameaçam a sociedade ocidental desde o 11 de Setembro. É a “war on terror” de Bush outra vez.
 
Maratona de roubo
 
A organização dos Jogos é uma oportunidade enorme para negócios, mas com consequências quase sempre nefastas para a população. Nos Jogos de Pequim, em 2008, foram despejadas das suas casas cerca de um milhão e meio de pessoas. É a tentativa de criar zonas de e para as elites, marginalizando todo o resto da população. Em Londres, serão criadas estradas exclusivas para as comitivas olímpicas e a segurança. Turistas ricos também poderão usufruir das mesmas a troco da módica quantia de 20.000 libras.
Já aos ingleses, que pagam tudo isso com os seus impostos, com o dinheiro roubado aos seus salários e às suas pensões, essas estradas serão vedadas e terão que se contentar em passar mais horas no trânsito.
 
Mas a especulação na construção não para por aqui. As 1400 casas construídas na Aldeia Olímpica já têm dono: a família real do Qatar comprou-as por 557 milhões de libras. Num contexto de ataques aos direitos dos povos na Europa, os Jogos Olímpicos de Londres acabam por ser mais um insulto dos governos burgueses às suas populações.
 
Fonte: Jornal Ruptura no. 123, maio/2012  - Sáb, 05 de Maio de 2012 22:55

terça-feira, 8 de maio de 2012

¡Piratas! - Somália - Triste


VOCÊ SABE O QUE É PIRATARIA?

E GENOCÍDIO?
DEPOPULAÇÃO?
4º REICH?
E ESCRAVAGISMO?
AINDA PENSA QUE A ONU OU O SEU GOVERNO REPRESENTAM E CUIDAM DE VOCÊ?
VOCÊ CONHECE A SOMÁLIA?
AINDA PENSA QUE É LIVRE E ISTO É MUITO LONGE, E VOCÊ NÃO TEM NADA COM ISSO?
NÃO SE SENTE MAIS UM SER HUMANO E PREFERE FICAR ASSISTINDO TELEVISÃO, FAUSTÃO E NOVELAS?

APRENDA AQUI UM POUCO SOBRE TODAS ESTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS, FAÇA ISSO...
 Clicar no link abaixo:



http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a#.T6nIRpoz864.blogger

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Aquecimento Global é terrorismo climático

https://www.youtube.com/watch?v=48IVo0fzc_4

"A FARSA" do Aquecimento Global 
Dr. Prof. Ricardo Augusto Felicio  da USP
O poder do Mito: Na ideologia do aquecimento global para influenciar as pessoas. Aqueles que sabem controlar os mitos sabem controlar as mentes das pessoas.
O planeta não é vivo. Vivo somos nós humanos.
Internacionalização: O que é meu é meu, o que é seu é nosso.
De quem é o IPCC? É DA ONU.........
CRÉDITOS DE CARBONO É UM MERCADO DE FUMAÇA >>>>>ISTO NÃO EXISTE. E o pior, quem estabelece o preço são os países desenvolvidos.
A ciência foi criada para sobrepujar a natureza e racionalizar o universo.
O clima é circular.
O gelo derrete e congela novamente.
O nível do mar continua no mesmo lugar.
Para derreter o gelo da antártica deve ter no mundo todo 50 graus de calor. 
Enfim...
Nada é do Brasil, enviamos minérios já lavados para a China. Em  troca a  China nos envia trilhos de trem. Será que é para a construção das ferrovias como pretende o Sr. Lermann/AMBEV que representa no Brasil a Harvard do Rockfeller...  É ridículo...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A família Lobão está fazendo o pé de meia as custas de eleitores impensantes que ainda votam sem entender para que serve uma eleição

 Isto é uma vergonha! Nice Lobão e o pote de ouro de uma eleição
lance: a borboleta de ouro no pescoço!!!!!!!!
ouro ??????
E para quem acredita que o Brasil é realmente uma democracia, eu digo que isto aqui não passa de uma capitania hereditária, mambembe daquelas bem furrecas e caras .
O povão vai votar, mas permanecem no poder sempre os mesmos e seus herdeiros.
A [.] da foto, que mais parece um [.] , é a deputada Nice Lobão. Nada mais do que a mulher do senador e sinistro Edson Lobão e mãe do Senador lobão filho.
A [.] piloto de provas de vassoura tirou nada menos do que 82 licenças médicas só no ano de 2011, e dos 101 dias de trabalhos na câmara ela apareceu em 19.
Mesmo licenciada e afastada ela continua recebendo seus vencimentos em média de R$ 100.000,00 ao mês e mais R$ 470.000,00 em verbas diversas.
Uma baba de 1.670.000,00 para quem trabalhou efetivamente 19 dias em 2011. Ou (+-) R$ 88.000,00 por dia trabalhado.
A família Lobão está fazendo o pé de meia as custas de eleitores burros que ainda votam sem entender para que serve uma eleição. E a imoralidade, a farra do dinheiro público, e a bandalheira continuam correndo soltas no país do futebol.
Da maneira que vai o Brasil não aguenta o repuxo sem quebrar a banca, o que se desvia, se rouba se superfatura, e o que se paga em salários exorbitantes para político vagabundo fazer de conta que trabalha é uma imoralidade. E com a situação econômica mundial a pocilga não segura o rojão.
Recebido por e-mail:
Marilene Accurso
De: maria do carmo bandeira <bandeira3@hotmail.com>
----- Mensagem encaminhada -----Date: Wed, 2 May 2012 15:28:00 -0300

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tecnologia, Desenvolvimento e Ilusões

"Dos 25 navios da Marinha de Guerra do Brasil apenas 14 estão em condições de navegar, e dos seus23 aviões apenas um tem condições de levantar voo. Enquanto isso, a Rússia, a Índia e a China são potências nucleares, detentoras de tecnologia militar de altíssimo nível..."

 Adriano Benayon * - 02.05.2012

No momento em que surgem novos avanços na nanotecnologia e na criação de materiais, como o grafeno, é fundamental compreender a interação da tecnologia com o desenvolvimento econômico e social.

2. Indispensável afastar ilusões, pois não há algo de que se fale tanto e de que se entenda tão pouco como essa interação. Mesmo os  que trabalham em  inovar com produtos e processos não têm, na maioria, a percepção de como um país se desenvolve através da  tecnologia.

3. Na teoria econômica, ela é vista como progresso técnico e elemento externo à função de produção, na qual entram os fatores: recursos naturais, trabalho e capital (conjunto de máquinas, instrumentos e materiais utilizados na produção).

4. Alguns autores assinalam o papel da tecnologia como fator organizativo, que determina a composição e a proporção dos fatores de produção.

5. Os que exercem poder sobre o capital, privado ou  público, escolhem a tecnologia a ser adotada.  Para isso, baseiam-se, de um lado, no que os técnicos criam e, de outro, nas estratégias de mercado e/ou nos objetivos da política econômica. Os criadores de tecnologias as desenvolvem em função de suas ideias e do que lhes é demandado por parte dos que comandam o capital.

6. Fator invisível, mas concreto, da produção, a tecnologia decorre do trabalho, pois é gente que a produz: engenheiros, técnicos, artesãos (como nos primeiros séculos da industrialização) ou operários.

7. Por outro lado, tendo valor - e muito, do ponto de vista do mercado e em termos monetários - a tecnologia é quase sempre apropriada pelos detentores do capital, podendo a mais-valia ser especialmente elevada.

8. De resto, o ordenamento jurídico da propriedade industrial está no Acordo TRIPS (Trade Related Intellectual Property Rights) da Organização Mundial do Comércio (OMC), aprovado no Brasil, no final de 1994.

9. Esse acordo protege, muito mais que os direitos dos inventores, as corporações transnacionais. É instrumento da oligarquia para aprofundar o apartheid tecnológico, impedindo a absorção de tecnologia por países e  empresas de menor desenvolvimento.

10. A lesão ao desenvolvimento tecnológico do País foi reforçada com a Lei de Propriedade Industrial, 9.279/1996, enviesada em favor das empresas transnacionais, que controlam os mercados no Brasil.

11. Essas legislações inserem-se no salto qualitativo do crescimento da concentração do poder sob o império anglo-americano, em seguida ao desmantelamento da União Soviética. Foi assim radicalizada a apropriação da tecnologia pelos concentradores transnacionais do poder econômico.

12 Se, antes de 1990, já prevalecia o comando do capitalismo – por definição, concentrador – sobre os benefícios e os rendimentos monetários advindos da tecnologia, esta passou, desde então, a ser cada vez mais amplamente expropriada do Estado, dos empresários médios e pequenos, bem como dos técnicos e demais trabalhadores.

13. Tal como os demais bens suscetíveis de serem públicos, ou de - embora privados - beneficiarem o conjunto da sociedade, a tecnologia vem sendo objeto da privatização concentradora.

14. E o que  isso tem a ver com a desindustrialização do Brasil, com o baixo percentual de empregos de qualidade, com as infra-estruturas econômica e social mal construídas e deterioradas? E com o enorme déficit nas transações correntes com o exterior, o qual não arrefece nem com a redução da demanda, como foi em 2011?

15. Ora,  o Brasil, após agosto de 1954, foi sendo inviabilizado em termos de desenvolvimento econômico e social, ao ter continuadamente subsidiado a ocupação do mercado por empresas transnacionais. Com esse tipo de ocupação, não se desenvolvem tecnologias nacionais, pois raras são as as empresas de capital nacional que subsistem no mercado.

16. Aí reside um ponto-chave: tecnologia capaz de alavancar o desenvolvimento só cresce dentro de empresas em competição nos mercados. Entretanto, domina, na opinião comum, a falsa  concepção de que o Brasil está atrasado tecnologicamente porque investe pouco em educação, ciência, pesquisa básica e tecnologia. 

17. É verdade que investe relativamente pouco. Mas o grave mesmo é que, desse pouco, quase nada resulta em proveito da economia do País. Por que? Porque não há empresas nacionais evoluindo com progressos tecnológicos próprios. Elas simplesmente ficaram sem chance de permanecer no mercado ou de nele entrar, salvo em raros e passageiros nichos, logo apropriados pelos concentradores, principalmente transnacionais.

18. Poderíamos comparar a tecnologia aos nutrientes e adubos de uma planta, que seria a empresa produtiva. Ora, se a planta não é nossa, de pouco nos serve alimentá-la.

19. As transnacionais têm seus centros tecnológicos, em geral nas matrizes, e utilizam nas subsidiárias daqui a tecnologia já paga no exterior durante anos de vendas, o que lhes permite custo real zero no Brasil. Não têm, pois, interesse em investir nem em adquirir alguma aqui desenvolvida.

20. Se alguma lhes interessar, quase nada pagarão por ela, porque, controlando o mercado em sistema de oligopólio, impõem os preços e as condições, na qualidade de únicas compradoras. O que fizeram muito foi adquirir empresas nacionais apertadas pela política econômica, que as oprime em favor das ETNs.

21. Esta é a síntese da questão, como expus e documentei no meu livro “Globalização versus Desenvolvimento: Não existe país que se tenha desenvolvido, havendo entregado seu mercado a empresas comandadas por capitais estrangeiros.

22. Portanto, o conceito de “transferência de tecnologia” no Brasil só tem sentido na direção inversa àquela em que costumam falar dele: de brasileiros para as transnacionais dos países ditos desenvolvidos, ao contrário do que acontece(u) nos países realmente em desenvolvimento.

23. Agradeço ao Prof. Weber de Figueiredo, da UFRJ, por me ter transmitido  um exemplo típico da ilusão “desenvolvimentista” fomentada  por JK:  a eliminação de mais um projeto de indústria nacional, a Romisetta.

24.  Figueiredo assim resumiu informações de Fernando Campanholo sobre esse veículo  produzido pela Romi, empresa brasileira de Santa Bárbara do Oeste (SP), de 1956 a 1959:

O governo JK abriu linha de financiamento subsidiado destinado às multinacionais de automóveis que se estavam instalando no Brasil. A nacional Romi também pleiteou o financiamento, deixando os burocratas embaraçados, pois o financiamento fora pensado apenas para as multinacionais. Mas uma solução engenhosa foi encontrada. O governo baixou uma portaria definindo que automóvel é o veículo que tem dois bancos, o dianteiro e o traseiro! E, assim, a brasileira Romi foi jogada para escanteio, ficando fora do financiamento oficial, falindo a sua linha automotiva.”

25. A Romisetta era um carro leve, de um só banco. Mas o importante é começar a produzir para o mercado, o primeiro passo para evoluir em tecnologia. Não importa não ser de primeira linha.

26. O Fusca da VW chegou a mais de 50% do mercado, dominou-o por mais de vinte anos e pouco evoluiu. Fora desenvolvido nos anos 1930, e a VW ganhou o incrível subsídio, dado às multinacionais,  em 1954,  de registrar como investimento em moeda, o equipamento e tecnologia de produção, então mais do que amortizados. Portanto, custo zero para o capital e a tecnologia. Além disso, com JK, mais subsídios, como o financiamento oficial.

27. Campanholo conclui: “A fabricação de 3.000 unidades no Brasil no período de 1956 até 1961, principalmente comparados às 22.543 Isettas-BMW fabricadas somente em 1956 pela Alemanha, fica como triste lembrança de quanto nós estamos suscetíveis e passivos aos mandos e desmandos do capital estrangeiro. Até hoje.”

28. Resultado: as transnacionais, que ficaram com o mercado brasileiro de graça, continuam recebendo subsídios e remetendo centenas de bilhões de dólares para o exterior, a diversos títulos. Isso significa descapitalizar o País.

29. O Brasil foi programado pelo império anglo-americano para ser uma área de exploração de recursos naturais, em condição semelhante à maioria dos países africanos, submetidos ao mesmo tipo de intervenção. Além disso, em base de lucros provenientes também da indústria, controlada pelas transnacionais.

30. Foram elementos-chave da estratégia para que esse programa tenha sido realizado a pleno contento das potências imperiais e associadas: 1) a intervenção política e militar diretamente junto aos governos brasileiros; 2) a intervenção do dinheiro e da corrupção nas eleições, no sistema formalmente democrático; 3) o genocídio cultural; 4) o fomento da crença em que a entrada do capital estrangeiro favorece o desenvolvimento, complementa a poupança nacional, e em outras falácias.

31. Os entreguistas, culminando com os mega-entreguistas Collor e FHC, radicalizaram  a aplicação dessa fé bizarra e fatal. Foram muito além da simples abertura ao comércio: fizeram o Estado brasileiro subsidiar os investimentos diretos estrangeiros, de forma inacreditável, e discriminar contra o capital nacional.

32.  O Brasil não deixará de ser um país saqueado e enganado pela conversa fiada, enquanto não se reverter, de modo cabal, tudo isso e a mentalidade subjacente.

33. Eis algumas consequências para um país que participa do BRICs e pleiteia assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, só para ser enrolado pela potência dominante:

"Dos 25 navios da Marinha de Guerra do Brasil apenas 14 estão em condições de navegar, e dos seus 23 aviões apenas um tem condições de levantar voo. Enquanto isso, a Rússia, a Índia e a China são potências nucleares, detentoras de tecnologia militar de altíssimo nível..."

"Não produzimos sequer uma calculadora de bolso, pois falta-nos até fábrica de chips – somos meros montadores de aparelhos eletrônicos."


*  - Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” abenayon.df@gmail.com

segunda-feira, 30 de abril de 2012

TRUQUES DO TEATRO TERRORISTA O Comitê Internacional da Cruz Vermelha


OS BLOGGERS SE TORNARAM um componente crítico para a defesa do mundo livre na atual guerra. Durante a campanha do Hezbolláh no Líbano, os bloggers esquadrinharam a cobertura da guerra de uma maneira nunca feita antes. O seu trabalho expôs o segredo sujo do Oriente Médio, que a mídia vem escondendo há tantos anos. A mídia global e a comunidade internacionald e ONGs, que afirmam ser observadores neutros, estão, em realidade, conspirando com organizações terroristas.

A blogosfera, e em particular Little Green Footballs, Powerline, Zombietime, Michelle Malkin e EU Referendum, expuseram inexoravelmente a encenação sistemática de eventos de notícias, fabricação de ataques contra pessoal de assistência e a falsificação de imagens fotográficas pelo Hezbolláh, com o auxílio ativo de organizações internacionais e da mídia global.  

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, na sua condição internacionalmente obrigatória  como uma organização protegida, é particularmente culpada. A blogosfera - e especificamente os websites de EU Referendum e Zombietime - mostraram que funcionários da Cruz Vermelha em Tiro e Kana, fabricaram, do início ao fim, uma história de ataque aéreo israelense contra ambulâncias da Cruz Vermelha em Kana, em 23 de julho. Em um documento detalhadamente documento, "Como a Mídia legitimou um Embuste Anti-Israel e mudou o Curso de uma Guerra", Zombietime mostrou como funcionários da Cruz Vermelha pegaram uma velha ambulância enferrujada e alegaram que a Força Aérea de Israel a atacara com um míssil que fez um buraco diretamente através do meio da cruz vermelha no teto da ambulância.

A alegação da Cruz Vermelha foi noticiada com fato por organizações de notícias "dignas de crédito" como a Associated Press, revista Time, a BBCV, ITV, The New York Times, The Guardian, The Age, MSNBC, The Los Angeles Times e o Boston Globe. Tanto a , Anistia Internacional como Human Rights Watch publicaram relatos do ataque como provas dos "crimes de guerra"  de Israel no Líbano.

Zombietime provou claramente, por um simples exame das fotografias da ambulância tiradas, que o buraco na cruz não era o resultado de um ataque de míssil, mas sim obra do fabricante da ambulância. Era o buraco para ventilação. As marcas de pequenas cavidades no teto eram o resultado de velhice e apodrecimento. Não havia ocorrido incêndio na ambulância. Não houve ataque. Foi uma fabricação complete, forjada pelos funcionários da Cruz Vermelha que gozam de status protegido, porque a sua organização jurou se manter neutra nesta e em todas as guerras.

UMA SEMANA depois, como relata EU Referendu em uma investigação semelhantemente detalhada do tão condenado bombardeio de Kana, pela Força Aérea Israelense, em 30 de julho (que realmente ocorreu a uma milha ao norte de Kana, na aldeia de Khuraybah), funcionários da Cruz Vermelha participaram ativamente na encenação de um happening de mídia, pervertido, em que cadáveres de crianças mortas foram exibidas repetidamente durante horas e horas, diante das equipes de cämera que aguardavam.

Em vez de exigir que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha prestasse contas do fato de que está claramente em falta com o seu compromisso obrigatório à neutralidade, e de preferência a atacar a Cruz Vermelha Libanesa por sua colaboração ativa com o Hezbolláh, a mídia internacional  atacou os bloggers. Faz-se pouco caso deles como sendo "apoiadores de Israel"  e "extremistas de direita" . O objetivo desse pouco caso é convencer os cidadãos "que pensam de maneira correta" que não deveriam ter nada a ver com esses defensores da verdade e da decência humana. 

A medida que passam os dias, os governos, sistemas jurídicos formais e informais, e a mídia das sociedades livres se mostram cada vez menos capazes de lidar com as operações de informações conduzidas contra suas sociedades por forças subversivas buscando sua destruição.

A medida que passam os dias, torna-se claro que a responsabilidade de proteger nossas nações e sociedades da desintegração interna passou para as mãos de indivíduos, muitas vezes trabalhando sozinho, que se recusam a aceitar a degradação das suas sociedades e assim lutam com as ferramentas inovadoras da liberdade para protegerem o nosso modo de vida. A vigilância de apenas um punhado de bloggers nos trouxe o conhecimento da corrupção da nossa mídia e da rede global de ONGs nos quais passamos a confiar para nos contarem a verdade "objetiva".

São os cidadãos do mundo livre, que valorizam a nossa liberdade, que devem reconhecer essa corrupção, aplaudir os bloggers e juntar-se a eles na recusa de permitir que essas instituições corruptas anuviam o nosso compromisso com a liberdade.http://www.firs.org.br/