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terça-feira, 31 de julho de 2012

Resfriamento Global. Mudanças Climáticas, Camada de Ozônio, e Governança Global

"Quando você olha os livros didáticos, diz lá que o nível do mar vai subir... Isto está errado! 
 O que nós estamos fazendo? Educação ou lavagem cerebral?", questiona Molion.
Luiz Carlos Baldicero Molion*

Um resfriamento global, com invernos rigorosos mais frequentes e má distribuição de chuvas, é esperado nos próximos 20 anos, em vez do aquecimento global antropogênico (AGA) alardeado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O AGA não passa de uma hipótese sem base científica sólida e suas projeções do clima futuro, feitas com modelos matemáticos, são meros exercícios acadêmicos, inúteis quanto ao planejamento do desenvolvimento global. Seu pilar básico é a intensificação do efeito-estufa pelas ações humanas emissoras de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) por meio da queima de combustíveis fósseis e de florestas tropicais, das atividades agrícolas e pecuária ruminante.  Porém, o efeito-estufa jamais foi comprovado e sequer é mencionado nos textos de Física. Ao contrário, há mais de 100 anos, o físico Robert W. Wood demonstrou que seu conceito é falso.
As temperaturas já estiveram mais altas, com concentrações de CO2 inferiores às atuais. Por exemplo, entre 1925 e 1946, o Ártico, em particular, registrou aumento de 4°C com CO2 inferior a 300 ppmv (atualmente 390 ppmv). Após a Segunda Guerra, quando as emissões aumentaram significativamente, o clima global resfriou até metade dos anos 1970.Ou seja, é obvio que o CO2 não controla o clima global e reduzir suas emissões, a um custo enorme para a sociedade, não terá impacto algum no clima. Como mais de 80% da matriz energética global dependem dos combustíveis fósseis, reduzir emissões significa reduzir a geração de energia elétrica e condenar países subdesenvolvidos à pobreza eterna, aumentando as desigualdades sociais no planeta. Esta foi, em essência, a mensagem central da carta aberta entregue à Presidenta Dilma Rousseff antes da Conferência Rio+20, assinada por 18 cientistas brasileiros, entre os quais este autor.
A trama do AGA não é novidade e seguiu a mesma receita da suposta destruição da camada de ozônio (O3) pelos clorofluorcarbonos (CFC) nos anos 1970 e 1980. Criaram a hipótese que moléculas de CFC, 5 a 7 vezes mais pesadas que o ar, subiam a 40-50km de altitude, onde ocorre a formação de O3, e cada átomo de cloro liberado destruiria milhares de moléculas de O3, reduzindo sua concentração e permitindo maior entrada de radiação ultravioleta na Terra, o que aumentaria os casos de câncer de pele e eliminaria milhares de espécies de seres vivos. Reuniões com cientistas, inclusive de países subdesenvolvidos, foram feitas para dar um caráter pseudocientífico ao problema inexistente, foi criado o Painel de Tendência de Ozônio no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), composto de representantes de governos, e elaborado o Protocolo de Montreal em 1987, que foi assinado pelos países subdesenvolvidos sob ameaças de sanções econômicas caso não o fizessem. O Brasil também assinou para ter sua dívida externa renovada. Em 1995, os autores das equações químicas,que, alegadamente, destruíam o O3, receberam o Nobel de Química. Porém, em 2007, cientistas do Jet PropulsionLaboratory da NASA demonstraram que suas equações não ocorrem nas condições da estratosfera antártica e que não sãoa causa da destruição do ozônio.O AGA seguiu os mesmos passos, com as reuniões científicas, a criação do IPCC, o Protocolo de Kyoto e o Nobel (da Paz?) para o IPCC e Al Gore. Essas foram duas tentativas de se estabelecer uma governança global. Qual será o próximo passo?  A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas da Biodiversidade e Serviços (IPBES)?
Luiz Carlos Baldicero Molion é Físico pela USP, PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, EUA e Professor Associado da UFAL, Maceió, AL.
folha de S.Paulo, dia 31/07, Seção Opinião p. A 3
Méritos: Professor Fendel